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A informação no direito civil não pode ser incompleta, falsa ou ausente;

todavia, essa informação, em determinadas espécies contratuais, não precisa ser


esmiuçada a ponto de inviabilizar o negócio jurídico, haja vista que as partes têm
direitos e deveres em maiores condições de igualdade. Ademais, a omissão de uma
informação, por si só, não se confunde com uma conduta ilícita ou desleal, entretanto, o
dever de informação será exigido quando o determinarem a boa-fé e as exigências
correntes no meio jurídico. No direito civil, embora a teoria contratual tenha se
modernizado para lidar com a hipercomplexidade, continua sendo, com raras exceções,
um domínio da autodeterminação e da igualdade entre as partes. Haja vista a previsão
dos possíveis desdobramentos do contrato a ser celebrado ou já celebrado, de modo que
não há que se falar no desequilíbrio entre a parte que conhece a informação em
detrimento da parte que não conhece a informação. Concomitantemente, o limite da
informação reside na própria lógica do mercado em especial quando a informação foi
adquirida onerosamente, de maneira que entregá-la à contraparte pode significar
prejuízo. Ressalvados alguns contratos em espécie, a informação, no direito civil, não
assume a mesma extensão que no direito do consumidor. Neste caso, está em jogo o
interesse de vulneráveis, a informação confere uma liberdade de escolha mais
consciente ao consumidor, protegendo-lhe, como polo mais frágil da relação contratual, 
em seu direito básico à informação. Existe, portanto, uma diferença entre o dever de
informar expresso no contrato e o dever de informar previsto em lei. Tal distinção evita
que o intérprete se equivoque ao diferenciar a obrigação de informar expressamente
estabelecida pelas partes daquela obrigação de informar decorrente da boa-fé objetiva e
não prevista no contrato derivada do artigo 422 do Código Civil de 2002. A boa-fé
sempre foi analisada sob o prisma subjetivo, entendida como a ignorância de vícios que
inquinam determinada relação jurídica. A aplicação do princípio da boa-fé objetiva, que
se apresenta não só durante a vigência do contrato, mas também nas fases pré e pós-
contratuais. A boa-fé objetiva veda o comportamento contraditório ou lesivo das partes
contratantes, exigindo das partes lealdade positivamente em prol do cumprimento do
contrato, cujas obrigações não mais se exaurem em decorrência do término do vínculo
negocial.
Sim. O contrato é caracterizado pela temporalidade, possui um ciclo de existência, ele
irá nascer do acordo de vontade das partes, percorrerá o caminho acordado para sua
realização e terminará no cumprimento das prestações acordadas, o contrato, como
qualquer negócio jurídico, possui um ciclo de existência: nasce do mútuo
consentimento, sofre as vicissitudes de sua carreira jurídica e termina normalmente com
o cumprimento das prestações. A extinção do contrato pode ocorrer na execução da
prestação e o credor atesta o seu cumprimento, como também pode ter sua extinção
antes do seu cumprimento, caracterizada por motivos anteriores a sua celebração ou no
decorrer do seu cumprimento, como também pela morte de uma das partes celebrantes.
A extinção dá-se, em regra, pela execução, seja instantânea, diferida ou continuada. O
cumprimento da prestação libera o devedor e satisfaz o credor. Este é o meio normal de
extinção do contrato. Encontramos no Código Civil, entre os art. 472 a 480, a tratativa
sobre a extinção do contrato, elucidando sobre o seu distrato e resolução.

Sim. O contrato é caracterizado pela temporalidade, possui um ciclo de existência, ele


irá nascer do acordo de vontade das partes, percorrerá o caminho acordado para sua
realização e terminará no cumprimento das prestações acordadas, o contrato, como
qualquer negócio jurídico, possui um ciclo de existência: nasce do mútuo
consentimento, sofre as vicissitudes de sua carreira jurídica e termina normalmente com
o cumprimento das prestações. A extinção do contrato pode ocorrer na execução da
prestação e o credor atesta o seu cumprimento, como também pode ter sua extinção
antes do seu cumprimento, caracterizada por motivos anteriores a sua celebração ou no
decorrer do seu cumprimento, como também pela morte de uma das partes celebrantes.
A extinção dá-se, em regra, pela execução, seja instantânea, diferida ou continuada. O
cumprimento da prestação libera o devedor e satisfaz o credor. Este é o meio normal de
extinção do contrato. Encontramos no CC entre os art. 472 a 480, a tratativa sobre a
extinção do contrato, elucidando sobre o seu distrato e resolução.

A parte ré (Bianca Andrade) diante da situação específica em face da relação


contratual e sua previsão, perfez o exame quanto ao equilíbrio do contrato,
como se dá na resolução legal; uma vez verificada a hipótese prevista no
contrato. A parte autora (Rede Globo) diante da resolução, tendo plena e total
ciência sobre a negociação, permitiu a participação no final do BBB 20,
posteriormente, opta pelo pleito de uma ação para eventual reparação. Para
todos os efeitos o contrato está resolvido, houve informação quanto à
negociação e a parte ré, desde então, dispensada de qualquer prestação. As
obrigações ainda são consideradas relações estanques, separadas, ademais, a
situação não resultou em prejuízos a parte autora.

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