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Anamnese:
Padrões e mecanismos de dor abdominal.
A dor visceral tende a ser insidiosa, não tão bem localizada, e apontada como
cólica, queimação ou dor persistente. Associa-se frequentemente a fenômenos
gerais como sudorese, palidez, náuseas e vômitos.
A dor teve início de forma gradual ou súbita? Quando começou? Há quanto tempo persiste? Qual é o seu padrão
em um período de 24 h? Em semanas ou meses? Trata-se de uma doença aguda ou crônica e recorrente? “Onde a
dor começa?” “Ela se irradia ou se espalha para outro lugar?” “Como é a dor?” Se o paciente tiver dificuldade em
descrever a dor, tente um sistema de múltipla escolha, do tipo: “Ela é vaga e imprecisa, em queimação, em corrosão,
ou de que tipo…?”Peça ao paciente para avaliar a intensidade da dor em uma escala de 1 a 10.
Ao sondar os fatores que exacerbam ou aliviam a dor, preste atenção especial a toda e qualquer associação a
refeições, consumo de bebidas alcoólicas, medicamentos (incluindo ácido acetilsalicílico e fármacos similares, além
de fármacos de venda livre), estresse, posição do corpo e uso de antiácidos. Pergunte se a indigestão ou o
desconforto estão relacionados com o esforço físico e se são aliviados pelo repouso.
Alteração da função intestinal. A função intestinal precisa, com frequência, ser avaliada.
Inicie com perguntas abertas: “Como anda seu intestino?” “Com que frequência defeca?”
“Notou alguma mudança no seu ritmo intestinal?” A variação do normal é bem ampla. Os
parâmetros atuais sugerem que o mínimo pode ser de apenas duas defecações por
semana.
Vômitos e dor indicam
Diarreia e constipação intestinal. obstrução do intestino
delgado. Odor fecaloide
Pergunte sobre a duração. A diarreia aguda dura até 2 semanas. A diarreia crônica é ocorre na obstrução do
definida como persistente durante 4 semanas ou mais intestino delgado ou na
Indague sobre as características da diarreia, incluindo volume, frequência e consistência. fístula gastrocólica.
As fezes são gordurosas ou oleosas? Espumosas? Com odor fétido? Flutuam na superfície
da água do vaso sanitário em função de gases em excesso?
Urinário:
As perguntas gerais sobre a história urinária incluem: “Você sente dificuldade para
urinar?” “Com que frequência você urina?” “Precisa levantar à noite para urinar? Com
que frequência?” “Qual é o volume de urina eliminado durante a noite?” “Sente dor ou
ardência?” “Alguma vez já teve dificuldade em chegar a tempo no banheiro?” “Já houve
extravasamento de urina? “Já urinou de forma involuntária?” “Percebe quando a bexiga
está cheia e quando a micção ocorre”?
AUSCULTA
PERCURSSÃO
PALPAÇÃO
A palpação deve ser iniciada com a pessoa em decúbito dorsal, tocando o abdome suavemente, para avaliar
sensibilidade dolorosa. Iniciar pelo quadrante inferior direito, seguindo para os demais, em sentido horário,
concluindo na região umbilical. Realizar a palpação superficial e a profunda, com atenção especial para fígado e
baço.
A palpação superficial vai até cerca de 2 cm de profundidade. (Sempre perguntar o lugar da dor)
Sensibilidade
Resistência
Continuidade da parede
Hérnias
Pulsações
Reflexo cutâneo abdominal superficial
Palpação Profunda
Massas palpáveis, alterações de sensibilidade
Fígado:
Lemos Torres:
A pessoa encontra-se em decúbito dorsal, e o avaliador deve colocar sua mão esquerda,
espalmada, sob a região lombar direita, enquanto a direita fica sob a parede anterior do
abdome, paralela e lateral ao reto abdominal.
A mão esquerda elevará o fígado anteriormente, empurrando-o para cima, enquanto a
direita procura palpar a borda inferior. Se o fígado for palpável, a borda hepática normal é
macia, bem delimitada e regular, com superfície lisa.
Manobra de Mathieu
baço:
Manobra de Mathieu
RIM
Sinal de Giordano
Coloque a mão espalmada sobre o ângulo costovertebral e, a seguir, desfeche um golpe
com a superfície ulnar de seu punho. Use apenas força suficiente para produzir
abalo/vibração perceptível, porém indolor.
Dor à compressão ou à punhopercussão sugere pielonefrite, mas também pode ter uma
causa musculoesquelética. calculose renal ou lombalgia mecânica aguda.