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Brazil as the biggest world beef exporter: the contribution of genetic improvement
Abstract – Brazil has conquered the position as the world’s greatest beef exporter due to
improvements in genetics and management, taking advantage of setbacks in competitor
countries. Consolidation of these markets and gaining new markets will depend upon the
ability of the Brazilian beef industry to improve its productive efficiency and product
quality. Breeding programs should therefore focus on feed efficiency, sexual precocity and
carcass quality traits. We present results of on-farm research with Nelore cattle showing a
positive correlation between subcutaneous fat and sexual precocity, and no correlation
between residual feed intake (a feed efficiency trait) and carcass traits. These results, along
with currently available technologies, indicate that the Brazilian cattle herd will undergo
rapid genetic progress in the next few years, contributing to keeping Brazil at the forefront
of global beef trade.
Introdução
A bovinocultura brasileira tem demostrado nos últimos anos o seu grau de
evolução, mostrando o profissionalismo e a eficiência de produção, que trazem resultados
que nos surpreendem a cada dia. A vocação pecuária com a rápida assimilação de novas
tecnologias contribuiram para que o Brasil se tornasse o maior exportador mundial de
carne bovina. O Brasil foi responsável pela exportação de 2.420 mil toleladas em
equivalente carcaça em 2007, representando mais de 50% do volume mundial e resultando
em 4.552 milhões de dólares que trouxeram ótimos resultados à nossa balança comercial.
No período de 2000 a 2007 tivemos um crescimento de 579% nas exportações de carne
bovina, com um crescimento de 126% do rebanho no mesmo período (CNPC, 2008).
Alguns acontecimentos como a seca na Austrália, febre aftosa na Inglaterra e BSE
nos Estados Unidos foram fatores que também contribuiram para este cenário. Neste
período tivemos a modernização das nossas indústrias, redes de comercialização
ampliadas, com mais de 200 países compradores de carne bovina brasileira (ABIEC,
2008). O maior gargalo na ampliação dos mercados de exportação estão relcionados à
sanidade animal: ratreabilidade e controle de doenças como a febre aftosa. Além disto,
atualmente a indústria brasileira vem sinalizando a necessidade de melhorarmos a
qualidade dos animais abatidos e a uniformidade de nosso produto. O desenvolvimento e a
transferência de tecnologias aplicadas ao produtor, podem trazer ao Brasil um cenário com
maiores possibilidades de agregar valor ao nosso produto e alavancar ainda mais a nossa
balança comercial.
A chave do sucesso futuro da pecuária brasileira resume-se em uma palavra:
eficiência. Eficiência de produção se consegue em logística, processamento,
armazenamento e comercialização. É indiscutível a melhora do manejo de nossos rebanhos
e dos recursos utilizados na nutrição animal. Sabemos desta contribuição, mas também da
importância do componente genético na eficiência de produção e na excelência da
qualidade da carne brasileira. Acreditamos na mudança do foco de nossa seleção, onde
ainda temos uma valorização predominante do desempenho animal; para uma seleção
objetivando a a melhoria das características de carcaça, a precocidade sexual, e a eficiência
nutricional. A melhora da qualidade de nosso produto se obtém com a redução de idade ao
abate e melhor acabamento.
Progresso recente
Hoje o criador conta com muitas ferramentas e informações para orientar uma
seleção quantitativa. Estas incluem as DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie), seleção
massal, modelos para simulação de acasalamentos, marcadores genéticos e etc.. Alguns
projetos pecuários já adotam as características de precocidade sexual e características de
carcaça como critérios de seleção e já começam a usufruir destes resultados. Durante os
últimos anos, aplicando a avaliação por ultra-sonografia em tempo real, já tivemos a
avaliação de carcaça de 12.402 animais que através da matriz de parentesco geraram
informações genéticas (DEPs) para 764.474 animais das raças Nelore, Guzerá e Brahman
(Lôbo et al., 2008). Neste mesmo período também tivemos a avaliação para Probabilidade
de Prenhez Precoce (DEP 3P) para 10.742 animais, gerando avaliações genéticas para uma
população de 768.484 animais da raça Nelore (Lobo et al., 2008).
2008
6.0
Espessura de Gordura Média, mm
5.5
5.0
4.5
5.43mm
4.0
4.17mm
3.5
3.0
Novilhas Novilhas
Gestantes (85) Negativas (270)
100%
90%
80%
Probabilidade de Prenhez, %
70%
60%
50%
89%
40% 77%
65%
30%
53%
20% 41%
29%
10% 17%
5%
0%
3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura de Gordura, mm
Figura 3. Relação entre o consumo de matéria seca observado e predito pelo peso
e o ganho de peso.
Conclusões
Referências Bibliográficas
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