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Olá!
Você está na unidade Penas em Espécie. Conheça aqui as penas em espécie existentes no ordenamento jurídico
penal brasileiro. Vamos tratar da pena privativa de liberdade, da pena restritiva de direitos e da pena de multa.
Confira, ainda, sobre como funcionam a execução de cada uma das penas, como é feita a dosimetria das penas
pela autoridade judicial, bem como detalhes e limites interessantes ao cumprimento das penas no Brasil.
Bons estudos!
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1. Penas em Espécies
As penas são um tipo de sanção penal, imposta pelo Estado, como uma maneira de punir o condenado,
retribuindo-lhe pelo mal feito por ele à ordem social, e de prevenir que outros e posteriores crimes possam ser
cometidos eventualmente por ele. As sanções penais são subdivididas em penas ou medidas de segurança.
No caso das penas, conforme art. 32, CP, elas são gênero das seguintes espécies:
multa
Assista aí
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1.1 Pena Privativa de Liberdade
As penas privativas de liberdade são subdivididas em reclusão ou detenção. De acordo com o art. 33, CP, a
pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. Já a pena de detenção será
cumprida em regime semi-aberto ou aberto, salvo se houver necessidade de transferência do preso para o
regime fechado. No quadro a seguir podemos analisar melhor as maiores diferenças entre as duas modalidades
#PraCegoVer: A imagem mostra um quadro com as penas privativas de liberdade e as diferenças entre reclusão
e detenção.
Os Regimes Prisionais de uma pena privativa de liberdade, como visto, são separados em:
Regime fechado
Regime semiaberto
Regime Aberto
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Extrai-se do art.33, §2o, CP, que três são os critérios decisivos para a fixação do regime inicial de cumprimento
circunstâncias judiciais (art. 33, §3 c/c art. 59, CP). O quadro a seguir representa com bastante fidelidade as
Importa lembrar que, nos termos do art. 63, CP, a reincidência ocorre quando o agente comete novo crime,
depois de transitar em julgado a sentença que o tenha condenado por crime anterior. Em caso de cometimento
de contravenção, a tabela a seguir ilustra qual a situação em que se configura o fenômeno da reincidência. A ver:
Figura 3 - Reincidência
Fonte: BRASIL, 1988 (Adaptado).
#PraCegoVer: A imagem mostra um quadro do que é considerado reincidência conforme as leis brasileiras.
Havendo concurso de crimes, a escolha do regime inicial de cumprimento da PPL se dará pelo somatório de
todas as penas.
Nos termos do art. 33, §4o, CP, o condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de
regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do
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Fique de olho
O Juiz pode, ainda, fixar um regime prisional mais severo do que a lei determina. É o caso da
Súmula 719, STF, a qual prevê que a imposição de regime de cumprimento mais severo é
possível, desde que haja motivação idônea e fundamentada pelo juiz, de acordo com o caso
concreto. Todavia, importa salientar que, nos termos da Súmula 718, STF, a opinião do juiz
sobre a gravidade em abstrato do crime não constituição motivação idônea para a imposição
de regime prisional mais severo que o permitido segundo a pena aplicada.
Por outro lado, o juiz também pode fixar um regime prisional mais leve/benéfico do que a lei penal determina. É
o que determina a Súmula 269, do STJ, em que se lê que é admissível a adoção de regime prisional semi-aberto
aos reincidentes condenados a pena menor ou igual a 4 anos, se forem favoráveis as circunstâncias judiciais.
No que tange à execução da pena privativa de liberdade, a legislação penal brasileira adotou o sistema
progressivo, por meio do qual o condenado passa por regimes cada vez menos rigorosos (regime fechado →
regime semi-aberto → regime aberto), desde que cumpra um certo tempo de pena no regime em que se
encontra. De acordo com o art. 112, da Lei de Execuções Penais (Lei n. 7210/84), o tempo mínimo exigido de
cumprimento de pena privativa de liberdade para que se origine o direito à progressão de regime do condenado
é um sexto (1/6) da pena total. Somado a esse tempo mínimo de cumprimento, é exigido do condenado bom
comportamento carcerário.
Fique de olho
Como dito, em regra, o tempo mínimo de cumprimento de pena em regime anterior é de um
sexto da pena total. Todavia, em caso de crimes hediondos ou equiparados (Lei 8.072/90), o
tempo mínimo exigido de cumprimento de pena para fins de progressão de regime é de dois
quintos (2/5), se o réu for primário, e de três quintos (3/5), se reincidente.
Todavia, é importante se atentar a duas súmulas importantes, no que se refere à progressão de regime. Nos
termos da súmula vinculante 26, os Crimes Hediondos praticados antes da Lei 11.464/07, que foi o diploma legal
que estabeleceu novas regras à progressão de regime para crimes hediondos (instituindo o cumprimento
mínimo de 2/5 ou 3/5 da pena), terão direito à progressão de regime seguindo as regras dos crimes comuns (ou
seja, podendo ser cumprido apenas 1/6 da pena para se obter a progressão). Além disso, a súmula 715 do STF
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prevê que a pena total a ser analisada para fins de progressão de regime de pena privativa de liberdade é a
constante da sentença, ainda que o limite temporal máximo de cumprimento de pena seja de 30 (trinta) anos,
A título de exemplo, se uma pessoa é condenada a 120 anos de reclusão, ainda que condenado só possa cumprir
30 anos desses 120, a base de referência para cálculo de tempo mínimo de cumprimento de pena para fins de
progressão de regime são os 120 anos e não o limite de 30. Sendo assim, caso esse indivíduo tenha cometido
crimes não hediondos, ele deverá cumprir, no mínimo, 1/6 de 120 anos, para progredir do regime fechado para o
Nos termos da súmula 491, do STJ, o ordenamento jurídico-penal brasileiro proíbe a progressão de regime per
saltum, isto é, que descarta um regime intermediário para se alcançar logo ao próximo. Assim, não é permitido
que o condenado progrida diretamente do regime fechado para o regime aberto, devendo, portanto,
Todavia, a súmula vinculante 56 abre uma exceção a essa regra. Assim, quando um condenado tiver mantido
bom comportamento carcerário e tiver cumprido o tempo mínimo de pena exigido para progressão de regime,
ele não pode ser mantido no mesmo regime já cumprido quando não houver vagas para cumprimento de pena
em estabelecimento prisional referente a regime mais benéfico. Assim, se um indivíduo tiver adquirido direito
de progredir do regime fechado para o semi-aberto, ele não pode ser mantido em regime fechado por motivo de
falta de estabelecimento penal adequado para o cumprimento da pena em regime semi-aberto. Desse modo,
Cumpre ressaltar, ainda, que o prazo para a progressão de regime é contado pelo tempo restante. A pena
reclusão por crime não-hediondo, ele deve cumprir, inicialmente, 2 anos (1/6 de 12 anos) para progredir ao
regime semi-aberto. Assim, esses 2 anos cumpridos no regime fechado são extintos. Assim que passar a cumprir
sua pena no novo regime, para se computar a fração necessária para progredir ao regime aberto, a fração de 1/6
deve incidir sobre os 10 anos restantes de pena, de modo que se exige 1 ano, 4 meses e 1 dia.
Ainda no que tange à execução da pena privativa de liberdade, cabe falar sobre alguns institutos finais. A
detração, presente no art. 42, CP, nada mais é que o desconto de tempo sofrido na pena de um condenado à pena
privativa de liberdade ou à medida de segurança pelo tempo correspondente à prisão provisória (isto é, prisão
em flagrante, prisão preventiva ou prisão temporária), prisão administrativa ou internação ocorridos no Brasil
ou no estrangeiro. Assim, o juiz da execução penal não pode descartar o tempo de encarceramento do condenado
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Já a remição é o desconto de parte do tempo de execução da pena de um condenado recluso em regime fechado
ou semiaberto por conta de trabalho ou estudo. Está prevista na Lei 7.210/84, entre os arts. 126 a 130. O estudo
abrange os condenados do regime aberto, do regime semiaberto e aqueles em livramento condicional, ao passo
A remição pelo trabalho funciona pela diminuição de 1 dia de pena a cada 3 dias de trabalho. Já a remição pelo
estudo opera pela diminuição de 1 dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar. Frisa-se que a remição pelo
estudo se atrela à frequência escolar e não ao rendimento do aluno. A conclusão exitosa de curso pelo estudante
apenas lhe rende um bônus, que é o acréscimo de 1/3 no tempo a remir em função das horas de estudo. As
atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância.
Há, ainda, a remição ficta, em que o sentenciado impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos
estudos continua a beneficiar-se com a remição. Almeja-se, com essa previsão legal, que o preso que já tenha
demonstrado propensão, potencial e interesse ao trabalho ou ao estudo não seja prejudicado por motivos
Por fim, cabe frisar que, nos termos do art. 41, CP, o condenado à pena privativa de liberdade a quem sobrevém
doença mental durante a execução da pena deve ser imediatamente recolhido a hospital de custódia e
tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento médico ou social adequado. Além disso, de acordo
com o disposto no art. 38, CP, o condenado a pena privativa de liberdade tem conservados todos os seus direitos
não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e
moral. Deve-se ter em mente, ainda, que o trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os
benefícios da Previdência Social, conforme art. 39, CP. Por fim, segundo art. 37, CP, as mulheres presidiárias
devem cumprir pena em estabelecimento próprio, observando-se os deveres e direitos inerentes à sua condição
pessoal.
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1.2 Pena Restritiva de Direitos
As penas restritivas de direitos são penas autônomas e, portanto, jamais podem ser aplicadas em conjunto com
as penas privativas de liberdade, pois, em verdade, aquelas existem para substituir estas. Assim, as penas
restritivas de direito são espécies de sanção penal alternativas à pena de prisão que visa a evitar os males que o
cárcere pode causar aos indivíduos, o que lhes confere maior efetividade em sua finalidade preventiva. De
acordo com o art. 43, as penas restritivas de direitos são subdivididas em: I. prestação pecuniária; II. perda de
bens e valores; III. limitação de fim de semana; IV. prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V.
interdição temporária de direitos; VI. limitação de fim de semana. As penas restritivas de direito substituem as
penas privativas de liberdade, de acordo com os seguintes requisitos (presentes no art. 44, CP):
Em caso de
Crimes SEMPRE serão convertidas as penas privativas de liberdade em penas restritivas de direito;
Culposos
Em caso de Desde que eles tenham sido cometidos SEM violência ou grave ameaça + a pena concreta
Crimes tenha sido fixada em até 4 anos + o agente não seja reincidente ESPECÍFICO (mesmo
Dolosos crime).
Em todos esses dois casos, são também analisados se a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que a substituição seja
suficiente.
Se o condenado for reincidente em um outro crime (ou seja, não é específico), o juiz poderá fazer a conversão,
Além disso, de acordo com o art. 44, §2o, CP, se a pena concreta for de até 1 ano e estando preenchidos os demais
requisitos, o juiz poderá converter em 1 pena restritiva de direitos ou em 1 pena de multa. Todavia, se a pena
concreta for superior a 1 ano e até 4 anos, preenchidos os demais requisitos, poderá ser convertida a pena
De acordo com o atualmente entendimento do STF, os crimes hediondos (previstos na Lei 8.072/90) admitem
qualquer regime inicial de cumprimento de pena, bem como admitem conversão da pena em restritiva de
Do mesmo modo que uma pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos,
esta pode ser convertida de volta àquela. De acordo com o art. 44, §4o, CP, isso acontece em caso de
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descumprimento injustificado da restrição imposta pela pena restritiva de direitos, durante o seu cumprimento.
Destaca-se, ainda, que no cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da
pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
As penas de prestação de serviços à comunidade (art. 46, CP) são aplicáveis às condenações por penas
restritivas de direitos acima de 6 meses. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste
na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros
condenado serão fixadas conforme suas aptidões, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia
de condenação. Entretanto, se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a
pena substitutiva em menor tempo, mas nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada.
As penas de interdição temporária de direitos (art. 47, CP) podem se dar nas seguintes formas: I. proibição do
exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; II. proibição do exercício de
profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;
III. suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo; IV. proibição de frequentar determinados
#PraCegoVer: A imagem mostra um livro sobre uma mesa com um aparato como um martelo representando o
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Algumas penas restritivas de direitos na modalidade interdição temporária de direito bastante conhecidas são as
previstas no Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/03), como a proibição de comparecimento a eventos esportivos
(art. 39-A).
As penas de limitação de fim de semana (art. 48, CP) consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e
domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado, nos quais
As penas de prestação pecuniária (art. 45, §1, CP) consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus
dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não
inferior a 1 salário mínimo nem superior a 360 salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de
As penas de perda de bens (móveis e imóveis) e valores (art. 45, §2, CP) pertencentes ao condenado se dará em
favor do Fundo Penitenciário Nacional. O valor da perda terá como teto – o que for maior – o montante do
prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em consequência da prática do crime.
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1.3 Pena de Multa
A pena de multa está prevista no art. 49, CP, e consiste no pagamento ao Fundo Penitenciário Nacional da
quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. A pena sempre será fixada em, no mínimo, 10 e, no
máximo, 360 dias-multa. O valor do dia-multa, que será fixado judicialmente, não pode ser inferior a um
trigésimo (1/30) do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 vezes esse salário.
Importa ressaltar que, diferentemente da aplicação da pena privativa de liberdade, a pena de multa segue o
sistema bifásico em sua aplicação: primeiramente o juiz define o número de dias-multa e, em seguida, escolhe o
Nos termos do art. 50, CP, a multa deve ser paga dentro de 10 dias depois do trânsito em julgado da sentença. A
Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu. A multa pode ser
aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação econômica do réu, é ineficaz, embora
Importa destacar que, nos termos do art. 60, §2o, CP, a pena privativa de liberdade aplicada, não superior a 6
(seis) meses, pode ser substituída pela de multa, desde que a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a substituição e o réu não for
Pela leitura do art. 51, CP, extrai-se que, a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória que imponha
uma multa ao condenado, ela será considerada dívida de valor, podendo ser eventualmente objeto de execução
Por fim, importar ressaltar que caso sobrevenha doença mensal ao condenado, a execução da pena de multa será
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2. Aplicação da Pena
A doutrina majoritária encara a aplicação da pena privativa de liberdade como um ato discricionário
juridicamente válido. Isso significa que ao juiz sentenciante são impostos limites legais de dosimetria de pena, os
quais ele não pode extrapolar, sob pena de arbitrariedade, e dentro dos quais ele pode sopesar elementos do
Nosso ordenamento jurídico adotou o sistema trifásico para a dosimetria da pena privativa de liberdade, CP.
Assim, existem três fases analíticas: na primeira fase são consideradas as circunstâncias judiciais (art. 59, CP)
para determinar a pena base concreta entre o mínimo e o máximo previstos em lei; na 2a fase são levadas em
consideração as circunstâncias agravantes (arts. 61 e 62, CP) e atenuantes (arts. 65 e 66 CP), que são
circunstâncias legais previstas para aumentar ou diminuir a pena base; na terceira fase, por fim, são analisadas
as causas de aumento e de diminuição de pena, que também são outras circunstâncias legais que possuem
valores certos para aumentar ou diminuir a pena. O art. 68, CP, ilustra a vigência do sistema trifásico do cálculo
de pena. Vejamos:
Art. 68. A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão
aumento.
Assim, caso a exclusão do fator em análise transforme a conduta em atípica ou a classifique em delito diferente
do inicialmente imaginado, trata-se de uma elementar do tipo penal, pois ela faz parte da essência do próprio
tipo. Todavia, se, com a exclusão do fator, subsiste o delito, tendo implicações somente para fins de quantidade
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2.1. Primeira Fase da Dosimetria da Pena: Circunstâncias judiciais
Primeiramente, cabe ressaltar que caso as penas de um delito sejam alternativas (Ex. detenção ou multa), o juiz
deve primeiramente escolher qual irá aplicar e só depois iniciar a primeira fase da dosimetria da pena.
O art. 59, caput, CP, traz o rol de circunstâncias judiciais a incidirem no cálculo da pena base, são eles:
do crime e comportamento da vítima. Tais circunstâncias apresentam um caráter residual, na medida em que só
podem ser aplicadas caso não existam outras circunstâncias legais, como atenuantes ou agravantes. Isso faz com
que a possibilidade de bis in idem na dosimetria da pena seja evitada. Um exemplo disso é o crime de homicídio
por motivo torpe, pois tal motivo já é uma agravante do crime de homicídio, previsto no art. 121, §2o, II, CP, não
podendo tal fator funcionar como uma circunstância também judicial para reprovação da conduta do
Quando o crime praticado pelo réu é qualificado, o juiz começa o cálculo da pena base, partindo da pena desse
crime. Caso o crime possua duas ou mais qualificadoras, de acordo com a doutrina majoritária, o magistrado
sentenciante deve usar uma delas como qualificadora e as outras ou como agravantes genéricas ou,
Insta lembrar que na primeira fase, nem em quaisquer outras fases, não se pode ultrapassar os limites legais da
pena, nem para mais nem para menos. Isso imputaria uma arbitrariedade judicial e violaria o princípio da
separação de poderes, já que o magistrado estaria criando um novo patamar mínimo/máximo de uma pena já
A dosimetria da pena base deve sempre observar o princípio da proporcionalidade e, portanto, deve guardar
relação direta com o número de circunstâncias judiciais favoráveis e desfavoráveis. Desse modo, se todas as
circunstâncias do art. 59 forem favoráveis, deve-se aplicar o mínimo de quantidade de pena possível. Por outro
lado, se as circunstâncias forem todas desfavoráveis, deve-se aplicar a quantidade máxima de pena.
A dosagem de aumento ou diminuição de pena de acordo com as circunstâncias judiciais varia de magistrado
para magistrado (desde que amparados nos limites legais). Não há no ordenamento jurídico-penal um
tabelamento da pena, para se saber exatamente o quanto se deve aumentar ou diminui de acordo com cada
circunstância incidente no caso em análise pelo juiz. Além disso, cada uma das circunstâncias deve ser valorada
de forma individual e com o mínimo de justificativa concreta, de modo que não possa o juiz referir-se a elas de
forma genérica. Isso afrontaria o direito constitucional do sentenciado em ter suas decisões minimamente
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Fique de olho
De acordo com o STJ, em seus Informativos 639 e 643, a circunstância judicial prevista no art.
59 como “conduta social” do réu diz respeito ao seu comportamento no âmbito familiar, de
trabalho ou de relacionamentos interpessoais, não podendo tal conceito ser confundido com a
outra circunstância presente no mesmo dispositivo legal de “antecedentes”, pois esta se refere
apenas aos antecedentes criminais do réu. Desse modo, a existência de prévias sentenças
condenatórias transitadas em julgado em desfavor do réu não pode ser considerada como
fatores desfavoráveis de sua conduta social.
I. Culpabilidade:
Trata-se de uma circunstância judicial que não se confunde com a culpabilidade enquanto elemento do delito,
II. Antecedentes:
É a circunstância judicial que representa a vida criminal pregressa do réu. Frisa-se que crimes posteriores à
data do fato em análise, ilícitos administrativos/civis, eventuais atos infracionais (que são as condutas típicas
praticadas por crianças ou adolescentes) ou inquérito policiais em andamento (vide Súmula 444 STJ) não se
Somente as condenações criminais definitivas e transitadas em julgado que não já caracterizem-se como a
agravante de reincidência (art. 61, I, CP), seja pelo decurso do prazo de 5 anos após o cumprimento ou a extinção
da pena (art. 64, I, CP), seja pelo fato de a condenação anterior ter sido relativa a crime militar próprio ou
político (art. 64, II, CP) ou seja pelo fato de o novo crime ter sido cometido antes da condenação definitiva por
outro delito.
Ao contrário do que acontece com a reincidência, o Código Penal não prevê limitação temporal para que uma
condenação criminal anterior deixe de ser considerada como mau antecedente. Além disso, de acordo com a
Súmula 636, do STJ, a folha de antecedentes criminais é documento suficiente a comprovar os maus
antecedentes e a reincidência.
relacionamento familiar, profissional e em outros âmbitos de sua vida social. Busca-se entender o temperamento
do agente, o modo como vivia sua vida pessoal, a fim de se visualizar eventual desvio social que possa ter
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De acordo com o STJ (HC 201453/DF), o fato de o réu ser dependente químico não pode ser considerado como
Trata-se da elaboração de um retrato psíquico do réu pelo juiz. De acordo com o STJ (REsp 513641), “a
circunstância judicial referente à ‘personalidade do agente’ não pode ser valorada de forma imprecisa ou
objetivamente desamparada”. Isso mostra que o juiz deve analisar de maneira profunda a personalidade do
V. Motivos:
São as razões que levaram o sentenciado a praticar a infração penal analisada. Insta observar que os motivos só
poderão ser considerados como circunstância judicial quanto eles não forem elementar à própria tipificação da
conduta (Ex. Todo fim especial de agir que compõe o tipo penal dos crimes formais são elementares à própria
conduta e não podem ser levados em conta como circunstância judicial) ou não acarretarem em alguma
agravante ou atenuante (Ex. Agravante de motivo torpe do crime de homicídio, presente no art. 121, §2o, II, CP).
São os elementos acidentais, isto é, que não obrigatórios ao próprio enquadramento da conduta penal no tipo
correspondente, mas que influem sobre a ocorrência do próprio fato ilícito. São, por exemplo, as condições de
local e tempo em que aconteceu a infração penal, os instrumentos usados para a prática da conduta ilícita, o
modus operandi do crime etc. Ressalta-se que tal circunstância só se opera quando não coincidir com eventual
agravante ou atenuante, como, por exemplo, a agravante de emprego de veneno, fogo ou explosivo no crime de
Trata-se dos efeitos decorrentes da prática da infração penal, isto é, os resultados do crime, especialmente em
relação à vítima ou a terceiros. Por exemplo, no crime de homicídio, a morte de uma mãe que criava
simultaneamente 8 filhos menores é certamente mais dramática e com consequências mais graves do que a
Destaca-se que não se deve confundir tal circunstância judicial com a consequência natural de um crime. No
mesmo exemplo acima, não se pode considerar como desfavorável a consequência do crime de homicídio pelo
fato de uma pessoa ter morrido. Trata-se de uma consequência inexorável à existência do próprio crime. Assim,
o que se deve analisar aqui são as consequências extraordinárias, que deixam marcas mais impactantes em
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Apesar de no Direito Penal não existir compensação de culpas, de modo que a culpa concorrente da vítima não
tem o condão de elidir a culpa do agente, aquela pode atenuar esta. Assim, pela análise do comportamento da
vítima e a sua eventual contribuição de suas atitudes para o crime, pode-se extrair um afrouxamento à
responsabilidade penal do réu. É o exemplo de quando a vítima manuseia de modo expositivo e provocativo
Em relação ao crime de estupro de vulnerável, há exceção. De acordo com a súmula 593, do STJ, tal crime se
configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual
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2.2 Segunda Fase da Dosimetria da Pena: Agravantes e Atenuantes
A segunda etapa da aplicação da pena busca encontrar a pena intermediária, a partir da incidência de
agravantes e atenuantes, constantes dos arts. 61, 62 e 65, CP, além de outras espalhadas por todo o Código Penal.
Relembra-se que as agravantes e atenuantes também não podem elevar a pena além do limite legal máximo
previsto para o crime nem abaixá-la para aquém do mínimo (vide súmula 231, STJ), ainda que a pena-base já
Cabe notar que o Código Penal não prevê o quantum de aumento ou diminuição da pena, deixando ao arbítrio do
juiz sentenciante, mas sempre atrelado aos limites mínimos e máximos previstos no preceito secundário do
Em caso de concurso entre circunstâncias agravantes e atenuantes, deve-se aplicar o art. 67, CP, o qual prevê que
a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as
I. Agravantes:
As agravantes genéricas (isto é, as previstas dentro da Parte Geral do Código Penal) constam dos arts. 61 e 62,
CP. Tais artigos trazem um rol taxativo e são de aplicação vinculada, ou seja, o juiz sentenciante não pode
deixar de aplicá-las, quando elas de fato ocorrerem no caso concreto. Por serem prejudiciais ao réu, as
Relembra-se que as agravantes somente incidirão quando não forem elementares ao próprio tipo penal. Por
exemplo, não se pode incidir a agravante prevista no art. 61, II, ‘h’, CF/88, que agrava a pena por ter sido o crime
praticado contra criança, se o crime analisado for um infanticídio (art. 123, CP), no qual a vítima deve ser
necessariamente uma criança para que o próprio tipo penal se configure no mundo real. Assim, evita-se a dupla
valoração de uma característica da prática da infração penal em desfavor do réu, ou seja, o bis in idem.
a) As agravantes do art. 61, II, CP, só se aplicam em relação aos crimes dolosos (ou preaterdolosos). Por outro
lado, a agravante de reincidência, constante no art. 61, I, CP, pode incidir tanto em crimes dolosos quanto em
crimes culposos.
b) São pressupostos para configuração da reincidência, nos termos do art. 63, CP: trânsito em julgado de
sentença penal condenatória por infração penal anterior + cometimento de nova infração penal. Cabe lembrar
ainda que a espécie de pena imposta à infração penal anterior não interfere para fins de reincidência. Não é
preciso que o réu seja necessariamente condenado à pena privativa de liberdade para que seja reincidente. Se ele
for penalizado por pena de multa por crime anterior em sentença com trânsito em julgado, já pode haver a
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reincidência em caso de nova prática delitiva. Cabe destacar, ainda, que nos termos do art. 64, CP, não se
consideram os crimes militares próprios e políticos para fins de reincidência, bem como as condenações
anteriores se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de
tempo superior a 5 (cinco) anos. Importa notar que a doutrina faz as seguintes distinções da reincidência:
1)Reincidência Real → opera-se quando o autor comete nova infração penal após ter cumprido a totalidade da
pena da infração penal anterior à qual foi condenado; 2)Reincidência Ficta → opera-se quando o autor comete
nova infração penal ainda durante o cumprimento da pena da infração penal anterior à qual foi condenado; 3)
Reincidência Genérica → ocorre quando o agente pratica crime diferente em relação àquele ao qual foi
condenado anteriormente; 4)Reincidência Específica → ocorre quando o agente pratica crime idêntico em
É extremamente importante, também, ressaltar que as condenações transitadas em julgado por infrações
penais pretéritas não podem servir como maus antecedentes (circunstância judicial do art. 59, CP) se elas
configurarem reincidência, a fim de se evitar bis in idem. Esse entendimento é traduzido pela Súmula 241, STJ:
“A reincidência penal não pode ser considerada como agravante e, simultaneamente, como circunstância
judicial”. Um exemplo que a circunstância judicial preponderaria sobre a agravante é o caso do decurso de mais
de 5 anos desde a data do cumprimento/extinção da pena e a prática do novo crime. Tal prazo de 5 anos pode
ser contado, também, da data do início do período de prova do livramento condicional ou da suspensão
condicional da pena.
Por fim, insta constar que a reincidência desaparece se a sentença condenatória definitiva for anulada
judicialmente, mediante, por exemplo, revisão criminal. Além disso, a doutrina utiliza bastante o termo
“tecnicamente primário” para fazer alusão ao autor que, apesar de ter cometido outra infração penal
posteriormente à prática de outra, como a condenação pela prática da primeira infração ainda não transitou em
c) A aparente ausência de motivos não é sinônimo de motivo fútil. Considera-se motivo fútil aquele
insignificante, praticado por razões supérfluas. Por outro lado, o motivo torpe é todo aquele que se relacione a
causas vis, repugnantes ou ignóbis, geralmente ligados ao egoísmo do autor (por exemplo, o recebimento de uma
recompensa em dinheiro).
d) Caso o crime tenha sido praticado para assegurar a execução, ocultação, impunidade ou vantagem de uma
contravenção penal, não se pode aplicar tal agravante, tendo em vista a proibição de analogia in malam partem.
e) Caso o crime tenha sido praticado contra companheiro (de uma União Estável), não se pode aplicar tal
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f) No caso do art. 61, II, ‘f’, CP, a expressão “abuso de autoridade” quer dizer às autoridades do direito privado,
como, por exemplo, um Curador, um Tutor ou os responsáveis legais, de modo que haja um vínculo de
subordinação entre autor do crime e vítima. Não se devem interpretar tal agravante como autoridade pública.
Em relação ao mesmo dispositivo legal, deve-se salientar que as relações domésticas são aquelas estabelecidas
entre os membros de uma família, ainda que não exista parentesco. Já a coabitação é a mera residência conjunta,
como, por exemplo, uma república de estudantes universitários. Por fim, a hospitalidade refere-se à recepção
eventual, de estadia provisória lícita no domicílio de outrem. Todos esses casos de relações entre autor e vítima
devem existir ao tempo da prática do crime, independentemente se o crime foi cometido fora do ambiente
g) A proteção imediata constante do art. 61, II, ‘i’, CF/88, significa que a vítima estava sob guarda, dependência
ou sujeição direta de uma autoridade. Um exemplo da aplicação dessa agravante é quando um preso mata um
outro preso no mesmo presídio, pelo fato de pertencer a facção criminosa rival, pois a vítima estava sob proteção
h) A embriaguez preordenada ocorre quando o agente tem o dolo de ingerir álcool a ponto de ficar embrigado
II. Atenuantes:
As atenuantes genéricas (isto é, as previstas dentro da Parte Geral do Código Penal) constam dos arts. 65 e 66,
CP. Tais artigos trazem um rol exemplificativo, já que o art. 66 prevê que “a pena poderá ser ainda atenuada em
razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei”.
Por serem benéficas ao réu, as atenuantes admitem aplicação por analogia, já que o Código Penal admite a
Cabe lembrar que as atenuantes não poderão ser aplicadas se a pena já estiver em seu mínimo legal. Inteligência
da súmula 231, STJ (“A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do
mínimo legal”). Além disso, tampouco incidem as atenuantes quando a circunstância já constitui elemento do
Observações importantes:
a) O desconhecimento da lei não se confunde com o erro de proibição (art. 21, CP).
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Figura 5 - A diferença entre desconhecimento da lei e erro de proibição
Fonte: BRASIL, 1988 (Adaptado).
#PraCegoVer: A imagem mostra um quadro com as diferenças entre desconhecimento da lei e erro de proibição.
b) Os valores morais são aqueles ligados aos interesses individuais do réu, como os sentimentos de piedade ou
compaixão. Já os valores sociais são aqueles relacionados aos interesses de toda a coletividade.
c) Importa lembrar que, em se tratando de crime sem violência ou grave ameaça à pessoa, a reparação do ano
antes da denúncia ou queixa serve como causa de diminuição de pena por arrependimento posterior (art. 16,
CP), sendo que tal instituto não podendo ser confundido com a atenuante do art. 65, III, ‘b’, CP, que aceita que a
d) a coação resistível, atenuante prevista no art. 65, III, ‘c’, CP, apenas reduz a pena, ao contrário da coação
e) a confissão do agente serve como atenuante de pena desde que seja feita livre de interferência subjetiva
externa e perante autoridade pública (como o juiz ou o delegado de polícia). A confissão do réu pode ser total (o
acusado assume autoria total do crime) ou parcial (o acusado assume autoria parcial do crime) ou, ainda,
simples (o acusado assume a prática dos fatos delituosos que lhe são imputados) ou qualificada (o acusado
admite a autoria do crime, mas alega fato impeditivo ou modificativo em relação ao crime. Um exemplo é o fato
de um agente estar sob a égide de excludente de ilicitude, de culpabilidade ou sob erro. STF: HC 103172; STJ:
Todavia, caso o indivíduo confesse a prática de uma infração penal durante o inquérito policial, mas se retrate
Súmula 545, STJ: Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do julgador, o réu fará jus à
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2.3 Terceira Fase da Dosimetria da Pena
são os elementos componentes da terceira fase da dosimetria da pena. As causas genéricas constam da parte
geral do Código Penal e se aplicam a todos as infrações penais existentes no ordenamento jurídico. Tais causas
A terceira fase da Dosimetria da Pena trabalha em cima da pena intermediária, que é aquela pena sobre a qual já
Não se pode confundir a agravantes com causas de aumento de pena nem as atenuantes com causas de
diminuição. As agravantes e atenuantes não podem extrapolar os limites mínimo e máximo da pena previstos no
preceito secundário do tipo penal em análise. Já as causas de aumento e diminuição de pena podem ultrapassá-
los. Isso se deve ao fato de que é o próprio legislador que prevê expressamente a quantidade de pena a ser
reduzida ou aumentada, de modo a serem legítimas as novas margens de pena estipuladas, pois foram criadas
mediante lei.
O art. 68, parágrafo único, prevê que em caso de concurso de causas de aumento ou de diminuição de pena
previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo,
De acordo com Cunha (2016, p. 442 a 444), deve-se dividir os casos de concurso de atenuantes e agravantes
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#PraCegoVer: A imagem mostra um quadro com casos de concurso de atenuantes e agravantes
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender a pena base a as circunstâncias judiciais.
• entender a pena intermediária e agravantes e atenuantes.
• conhecer a pena definitiva e causas de aumento e diminuição de pena.
• compreender as reincidências.
• entender as penalidades.
Referências
BRASIL. Constituição Federal. In: Vade mecum penal e processual penal. Niteroi: Impetus. 2012.
CUNHA, R. S. Manual de Direito Penal – Parte Geral. 4. ed. Salvador: Jus Podium. 2016.
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