INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS

CORURIPE
ALLAN CÍCERO DOS SANTOS

RESUMO DE QUÍMICA
CONTEÚDOS DA UPE

CORURIPE
2020
SUMÁRIO

1. Estrutura atômica da matéria; ..................................................................1

2. Modelos atômicos; ...................................................................................2
2.1. Modelo atômico de Dalton; ............................................................2
2.2. Modelo atômico de Thomson; .......................................................2
2.3. Modelo atômico de Rutherford; .....................................................3
3. Modelo de Rutherford-Bohr e configuração eletrônica. ...........................3

1. ESTRUTURA ATÔMICA DA MATÉRIA;

Para iniciarmos este conteúdo, devemos saber alguns pontos importante antes
de entrarmos a fundo neste. Átomo, o que seria? Para algumas cientistas,
como Dalton, átomo era a menor porção da matéria, em sua teoria do modelo
atômico. Na evolução dos modelos atômicos, se desobre as cargas elétricas do
átomo, que seria o princípio do modelo atômico de Thomson a descoberta dos
elétrons (cargas negativas). Em seguida, vem o modelo atômico de Rutherford,
que divide o átomo em duas partes bem distintas: o núcleo (cargas positivas) e
a eletrosfera (cargas negativas).

O núcleo é uma parte central que engloba as cargas positivas, e ao seu redor
ficam os elétrons que são as cargas negativas. (Explicaremos detalhadamente
no próximo tópico)

Dentro da estrutura atômica da matéria, existe os átomos e os íons que são

extremamente diferente. O átomo tem a quantidade de próton e elétron igual (p
= e), enquanto o íon tem a quantidade de próton e de elétron diferentes (p ≠ e).
O íon é dividido em cátion (+), em que a quantidade de próton é maior (p > e) e
em ânion (-), em que a quantidade de próton é menor que a de elétron (p < e).
Alguns dos conceitos básicos deste assunto são as abreviações e os grupos
que formados. O número atômico (Z) = nº de prótons e elétrons, e o numero de
massa (A) = soma de Z e N, respectivamente, prótons e nêutrons. Os grupos
são:
 Isótopos: são os elementos que possuem o mesmo número de prótons;
 Isóbaros: são os elementos que possuem o mesmo número de massa;
 Isótonos: são os elementos que possuem o mesmo número de
nêutrons.
 2. MODELOS ATÔMICOS;
A primeira ideia de átomo surgiu entre 500 a 400 a. c., com o filósofo grego
chamado Leucipo. Ele imaginou que a matéria não seria infinitamente divisível,
pois ia chegar em um momento que não iria poder se dividir mais. Esse
momento indivisível da matéria foi chamado de átomo, que em grego significa
“não divisível”. Demócrito era discípulo de Leucito, e foi ele que ajudou a
espalhar essas ideias na época. Alguns filósofos importantes como Platão e
Aristóteles menosprezaram esse conceito de átomo, e essa ideia ficou
adormecida por muitos anos, até que em 1800, mais de 2 mil anis depois,
Dalton resgata esses conceitos dos gregos e apoiado pelos exultados das leis
ponderais, ele propõe o seu próprio modelo atômico.

 MODELO ATÔMICO DE DALTON;

Este é o modelo atômico da “bola de bilhar”, pois Dalton dizia que o átomo era
uma esfera maciça e indivisível, e para apoiar o seu modelo atômico, lançou
uma série de postulados sobre o átomo. Postulado é uma verdade que não
pode ser demonstrada, é uma filmação, que mesmo não tão óbvia, ela aceita
como verdadeira sem muita discursão. Baseado nas leis ponderais, Dalton fez
alguns postulados explicando qual seria sua ideia do átomo. Ele denominava o
átomo como a menor parte da matéria.
1. Todo elemento é formado por átomos;
2. Os átomos são indestrutíveis e imutáveis;
3. Os átomos de um mesmo químico são idênticas;
4. Os átomos se combinam em proporções fixas em massa para formar os
compostos;
5. Numa reação química os átomo se conservam.

 MODELO ATÔMICO DE THOMSON;

Após experimentos realizados por raios catódicos, Thomson concluiu que o
átomo parecia com um pudim de passas, tendo também outras características:
1. Pudim de passas;
2. Esféricos;
3. Não-maciço;
4. Presença de elétrons.  espécie de partícula negativa que ficava fixa no
átomo, como se fossem gotas de chocolates, tipo cookies, por isso
pudim de passas.
Com isso, derrubou a teoria de Dalton de o átomo ser indivisível. Apesar
desses elétrons, o modelo de Thomsontambém seria neutro. Internamente, ele
apresentava partículas subatômicas negativas, ou seja, os elétrons, além de
outras positivas que balanceiam a carga final como nula. No início do século
20, a teoria de Thomson começou a ser questionada, quando surgiu a
radioatividade, pois esse fenômeno não obedecia ao modelo do pudim de
passas.

 MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD;

Através de experimentos com uma lâmina de ouro, o químico Rutherford
concluiu que o átomo não era uma estrutura inteira. Ele teria um núcleo positivo
pequeno, circundando por uma eletrosfera cheia de elétrons. Esse modelo
ficou conhecido como Sistema Planetário.
Em dado momento os cientistas começaram a ver falhos nesse modelo em
relação aos elétrons. Como a eletrosfera fazia para deixar seus elétrons em
órbita? Nisso, resultou em um dos modelos mais atuais:

3. MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR.

Bohr associou ao modelo planetário a teoria proposta por Max Planck. Ele
afirmou que as órbitas da eletrosfera seriam dotadas de um nível de energia,
por isso os elétrons se mantém girando em torno do núcleo, isso impede que
eles se cansem e caiam.
A adição de Bohr considera sete níveis ou camadas de energia, que são
denominadas:
 K  n=1
 L  n=2
 M n=3
 N  n=4
 O  n=5
 P  n=6
 Q n=7

 PARTÍCULAS SUBATÔMICAS:

x MASSA CARGA SÍMBOLO

ELÉTRICA
PRÓTONS 1 1 P/Z

NÊUTRONS 1 0 N
ELÉTRONS 0 -1 E-/Z
  CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA.

19  Nº de massa  A = Z+N
F  Átomo
9  Nº atômico  Nº de prótons e elétrons

 NÍVEIS DE ENERGIA;

K L M N O P Q
1 2 3 4 5 6 7

2 8 18 32 32 18 2
ou 8

 SUBNÍVEIS DE ENERGIA;

s/2 p/6 d/10 f/14

 DIAGRAMA DE LINUS PAULING.

1s2
2s2/ 2p6
3s2/ 3p6/ 3d10
4s2/ 4p6/ 4d10/ 4f14
5s2/ 5p6/ 5d10/ 5f14
6s2/ 6p6/ 6d10
7s2

Ex.: K/19 (número atômico)

1s2/ 2s2/ 2p6/3p6/4s1  Camada de Valência, região onde ocorre a
ligação química.