Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Historia Da Comunicação Visua1
Historia Da Comunicação Visua1
Introdução ......................................................................................................................................... 3
0.1. Objectivos:.............................................................................................................................. 4
Geral .................................................................................................................................................. 4
Específicos.......................................................................................................................................... 4
0.2. Metodologia ............................................................................................................................ 4
1.História da comunicação visual............................................................................................................. 5
3.Evolução dos meios de comunicação visual.................................................................................... 6
3.1Pinturas rupestres .......................................................................................................................... 7
3.2O papiro ........................................................................................................................................ 7
3.3O Telégrafo.................................................................................................................................... 8
3.5O Telégrafo de Tambores . ....................................................................................................... 9
3.5O Telégrafo de Fumo .................................................................................................................... 9
3.7Jornal .......................................................................................................................................... 10
3.7Revista ......................................................................................................................................... 12
3.8Cinema ......................................................................................................................................... 13
3.9Cartaz ........................................................................................................................................... 13
3.10Internet...................................................................................................................................... 14
A Revolução da Internet nos Anos 90 ............................................................................................. 14
4. Evolução dos processos de produção das mensagens de comunicação visual .................................. 14
4.1. Pinturas rupestres ........................................................................................................................ 14
4.2. As Grandes «Famílias» de Processos Clássicos ........................................................................... 15
4.3. Os Processos Tipográficos .......................................................................................................... 15
Os Processos «Calcográficos».......................................................................................................... 16
4.4 Os Processos «Litográficos» ...................................................................................................... 17
4.5 Os Processos «Não-Convencionais» .......................................................................................... 18
4.6 As Tecnologias da Cor ............................................................................................................... 19
4.7 Os Processos Manuais: Os «Coloristas» .................................................................................... 19
4.8 Os Processos Fotográficos: A «Selecção Cromática»................................................................ 19
1
4.9 Os Processos Electrónicos: A «Selecção Electrónica»............................................................... 20
4.10 As Máquinas de Impressão ...................................................................................................... 20
5.1 O Papel: Fabrico, Qualidades, Composição ...................................................................................... 23
5.2 As Folhas Metálicas, os Papéis Metalizados .............................................................................. 24
5.3 As Folhas de Materiais Plásticos e Têxteis ................................................................................ 24
5.4 A Revolução Digital ................................................................................................................... 25
5.5 As Bases e os Antecedentes ........................................................................................................ 25
5.7 A Numeração do Sinal ............................................................................................................... 25
6.0Personagens, instituições e eventos marcantes ........................................................................... 27
6.1Pintura rupestre.......................................................................................................................... 27
6.2 Produção do jornal .................................................................................................................... 28
6.2A invenção da camera ................................................................................................................. 29
Invenção da internt.......................................................................................................................... 29
7.Conclusão ...................................................................................................................................... 30
Bibliografia........................................................................................................................................ 31
2
Introdução
No presente trabalho iremos falar da história da comunicação visual bem como a sua evolução
desde a era primitiva até nos dias actuais, isto é, desde a pré-história o ser humano começa a
desenvolver as primeiras formas de linguagem, para depois disto, começar também a
desenvolver a capacidade de pintar nas paredes das cavernas, primeiras representações visuais
vão desde as formas mais simples como a marca de uma mão em uma parede até as cenas mais
precisas de caçadas, como nas pinturas rupestres. O uso de pinturas rupestre, os interiores das
cavernas retratando o seu dia-a-dia, suas glorias, seus medos, a magia do desconhecido (magico-
religioso), ou, ate mesmo, como forma estética. Mas isso não termina apenas na era primitiva o
homem continuou a arranjar mecanismos para poder se comunicar portanto a comunicação visual
passou por diversas evoluções constantes como o surgimento do papiro, telegrafo, jornal, revista,
cartaz, internet etc. A partir do desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de
comunicação visual tem avançado significantemente.
3
0.1.Objectivos:
Geral
Compreender a evolução da comunicação Visual
Específicos
Descrever a evolução dos meios de comunicação Visual;
Entender a evolução dos processos de produção das mensagens visuais;
Indicar as personagens, instituições e eventos marcantes.
0.2.Metodologia
Pesquisas bibliográficas;
Levantamento de opiniões;
Metodologia científica.
4
1.História da comunicação visual
A comunicação visual faz parte da humanidade desde que o homem pré-histórico começou a
observar a natureza para fazer uso das plantas e dos animais.
Desde a idade da pedra lascada, o homem sente a necessidade de se comunicar, seja por uma
questão de sobrevivência ou para expressar ideias e sentimentos. Caçador e colector, Homo
sapiens já possuía um cérebro de volume equivalente ao do Homo recens, se comunicando
através de uma estrutura de linguagem bastante rudimentar e da arte.
Os sistemas de comunicação evoluíram ainda mais com a civilização egípcia, mas foi com a
civilização chinesa que a comunicação através de registos visuais deixou de ter um carácter
essencialmente utilitário.
Fenícios, persas, gregos, romanos e outros povos, estes todos povos antigos deram sua
contribuição, mas para a comunicação visual evoluir para o sentido que tem hoje, na civilização
ocidental, foi preciso esperar a chegada de Idade Media, que marcou o inicio dos empíricos e
das grandes sociedades, da proliferação dos monogramas, dos símbolos artesanais, de
agremiações, de emblemas e escudos. No século o XV, com a imprensa, copias de textos
religiosos e manuscritos, antes um trabalho de reprodução artística, puderam ser popularizados e
tiveram seus alfabetos simplificados, com as iluminuras cada vez mais dando lugar a tipos mais
simples.
Nas peregrinações, bastante comuns no século XVI, os artigos oferecidos como lembrança aos
peregrinos lembravam muito aqueles comercializados até hoje: artigos religiosos, imagens de
santos, emblemas, crucifixos, cartas, livros, escritos os mais diversos e até mesmo medalhas.
5
As primeiras enciclopédias e os primeiros periódicos surgiram nos séculos XVII e XVIII, no
inicio do século XVIII, surge o que chamamos publicidade e começou a ser delineada. As
diversas publicações correntes eram, em sua maioria, de periodicidade irregular e com variadas
tendências. O capitalismo e o individualismo económico fizeram com que procurassem cartões
comerciais, programas, menus, cartazes turísticos, enfim, uma infinidade de produtos que
comunicavam visualmente aos possíveis consumidores tudo aquilo que a sociedade comercial
podia oferecer.
6
3.1Pinturas rupestres
A arte rupestre é o nome dado a gravuras presentes em grutas e cavernas onde o homem
expunha principalmente, as suas caçadas e conquistas.
Esta seria uma forma de manifestação simbólica mas também um modo de assegurar a
sobrevivência das futuras gerações. Estas cenas do quotidiano do homem pré-histórico
permitiram que mensagens fossem transmitidas a outras populações e que também imagens
fossem enviadas para o futuro, para a posteridade.
3.2O papiro
7
Fig2. Papiro Egípcio
3.3O Telégrafo
O telégrafo consiste num instrumento criado com o objectivo de transmitir mensagens a longas
distâncias. Esta foi uma forma utilizada para transmitir a outras povoações, terras ou províncias a
vitória numa batalha ou a declaração de guerra a uma delas, por exemplo. Existiam 3 tipos de
telégrafos, o Telégrafo de Tochas, o de Tambores e o de Fumo.
O Telégrafo de Tochas (1300 anos A.C.)
O telégrafo de tochas tinha como principal objectivo o envio de mensagens codificadas
por emissão de luz proveniente de tochas.
8
Foi utilizado pela primeira vez para a transmissão aos povos circundantes que Tróia tinha sido
derrotada pelo povo Espartano em meados do século 1300 a.C.
Este meio de comunicação com data de nascimento incerta, era utilizado para transmissão de
mensagens codificadas entre povoações vizinhas.
Este foi um dos meios mais utilizado no século II pelo povo romano para transmitir mensagens
entre o seu gigantesco império.
9
3.7Jornal
Há séculos, as civilizações vêm usando a mídia impressa para divulgar notícias e informações
para as massas.
Acta Diurna, que surgiu em Roma cerca de 59 A.C, é o mais antigo “jornal” conhecido.
Júlio César, desejando informar o público sobre os mais importantes acontecimentos sociais e
políticos, ordenou que os eventos programados fossem divulgados nas principais cidades.
Escritas em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos populares, tais como as
Termas, as Acta mantinham os cidadãos informados sobre escândalos no governo, campanhas
militares, julgamentos e execuções.
Segundo jornal: Na China do século VIII, os primeiros jornais surgiram em Pequim sob a forma
de boletins escritos à mão.
“A prensa, inventada por Johann Gutenberg em 1447, inaugurou a era do jornal moderno”.
Durante essa era, os boletins informativos levavam a uma classe cada vez maior de comerciantes
notícias de interesse sobre o mercado.
Boletins em manuscrito circulavam pelas cidades da Alemanha já em fins do século XV.
Esses panfletos muitas vezes eram sensacionalistas; um deles relatou os abusos sofridos por
alemães na Transilvânia nas mãos de Vlad Tsepes Drakul, conhecido também como Conde
Drácula.
Em 1556, o governo veneziano publicou o Notizie scritte, pelo qual os leitores pagavam com
uma pequena moeda conhecida como “gazetta”.
Na primeira metade do século XVII, os jornais começaram a surgir como publicações periódicas
e freqüentes.
10
Agora, as informações eram transmitidas em questão de minutos, permitindo relatos mais atuais
e relevantes.
O primeiro jornal diário japonês, o Yokohama Mainichi Shimbun, surgiu em 1870 (embora a
imprensa de linotipo só tenha sido levada ao Japão em fins do século XVI).
A rádio explodiu no cenário da mídia nos anos 20, e os jornais foram obrigados a reavaliar seu
papel como principal fonte de informação da sociedade.
Como as novas tecnologias de mídia de hoje, a evolução dessa fonte barata e alternativa de
informações gerou a idéia de que o rádio destruiria a indústria de jornais.
Entre 1940 e 1990, a circulação de jornais nos EUA caiu de um jornal para cada dois adultos
para um para cada três adultos.
Apesar da queda brusca, a onipresença da televisão não tornou o jornal obsoleto.
Alguns jornais, como o USA Today, responderam aos avanços tecnológicos através do uso da
cor e mediante artigos “curtos, rápidos e objetivos” como as matérias oferecidas pela televisão.A
atual revolução tecnológica gera novos desafios e oportunidades para a mídia tradicional.
Em fins dos anos 90, havia cerca de 700 sites na Internet; hoje se contam aos milhares.
O volume e a atualização de informações na Internet não têm paralelo, mas isso não decretou o
fim da relevância dos jornais.
Os jornais em papel continuam sendo um veículo popular e poderoso no relato e análise dos
eventos que afetam nossas vidas.
11
3.7Revista
A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que
certamente deu muito trabalho para ser encaixado na capa: Erbauliche Monaths-Unterredungen,
algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Não é por acaso que a história das revistas tenha
começado na Alemanha. Foi lá que, 200 anos antes dessa publicação pioneira, o artesão
Johannes Gutenberg desenvolveu a impressão com tipos móveis, técnica usada sem grandes
alterações até o século 20 para imprimir jornais, livros e revistas. Com a invenção de Gutenberg,
panfletos esporádicos que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre uma importante batalha
passaram a ser publicados em intervalos cada vez mais regulares, tornando-se embriões das
primeiras revistas dignas desse nome, ou seja, um meio-termo entre os jornais com notícias
relativamente recentes e os livros. Além da Erbauliche alemã, outros títulos apareceram ainda no
século 17, como a francesa Le Mercure (1672) e a inglesa The Athenian Gazette (1690).
Fig4: revista
Nessa época, as revistas abordavam assuntos específicos e pareciam mais coletâneas de textos
com caráter puramente didático. No início do século 19, começaram a ganhar espaço títulos
sobre interesses gerais, que tratavam de entretenimento às questões da vida familiar. É nesse
período também que surge a primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de
12
Literatura, criada em 1812, em Salvador, e que, na verdade, tinha muito mais cara de livro,
abordando temas eruditos.
3.8Cinema
O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio, que, todavia, não projetava as imagens em
telões. O espectador do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15 minutos)
as imagens no interior de uma câmara escura por meio de um orifício em que colocava um dos
olhos.
3.9Cartaz
Cartaz é um suporte, normalmente em papel, afixado de forma que seja visível em locais
públicos. Sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas também tem
sido apreciada como uma peça de valor estético. Além da sua importância como meio de
publicidade e de informação visual, o cartaz possui um valor histórico como meio de divulgação
em importantes movimentos de caráter político ou artístico.
13
ilustrações numa folha de papel alcançou maior projecção ao ser propagada pelos mercadores
europeus, assim como um alto grau de sofisticação pela mão de artistas plásticos da época.
Nos dias de hoje com a era digital, a maioria dos cartazes envolve a fotografia, manipulação de
imagens, portanto o papel do fotógrafo é muito importante pois é ele quem capta fragmentos do
nosso cotidiano e transforma em uma obra de arte, o cartaz.
3.10Internet
No final de 1990, Tim Berners-Lee lançou a primeira página de internet em um formato muito
similar ao que temos atualmente. Ela era hospedada em um servidor de rede, também criado pelo
cientista.
Em 1991, Lee percebeu que sua criação só se tornaria popular caso fosse acessível a quem
quisesse experimentar e criar sua própria página na web. Para isso, ela não deveria incluir custos,
como a obrigação de pagar uma mensalidade para a poder usá-la.
Então, em abril de 1993, foi mundialmente anunciado que a internet seria livre
de royalties(patentes). Ou seja, pública e isenta de taxas para usar e para criar qualquer tipo de
projeto online. Foi assim as portas de acesso à rede foram abertas para usuários em geral, que
puderam se juntar a essa comunidade online inédita e começar a interagir com outras pessoas.
A Revolução da Internet nos Anos 90
A partir da metade dos anos 90, a internet foi a responsável por transformar a sociedade. O
cotidiano mudou a forma como as pessoas passaram a consumir informação, cultura, serviços,
produtos, entretenimento e conhecimento.
As fronteiras e a distância entre as pessoas diminuíram drasticamente. As relações pessoais,
familiares, profissionais e comerciais ficaram cada vez menores, muito mais rápidas. Inclusive, a
chegada do email e as trocas de mensagens em tempo real se tornaram praticamente instantâneas.
14
Fig 5: Pigmentos . Fig. 6 : Bisão na caverna de Altamira.
A «forma» tipográfica evolui, desde a gravura manual sobre blocos de madeira dura, até à
utilização do metal, em chapas de zinco, gravadas a ácido nas zonas não protegidas por uma
camada fotossensível e endurecida são montadas sobre blocos de madeira. O custo da
zincogravura é pois proporcional à dimensão da imagem da utilizada, e isso reflecte-se no uso
15
Processo tipográfico
(MBarata, 2007)
prático desta técnica, com uma consequência na expressão gráfica, e também porque os «zincos»
tem de ser intercalados na montagem das linhas de composição topográfica sem possibilidades
de sobreposição.
Os Processos «Calcográficos»
Nestes processos, a tinta que é transferida para o suporte não é depositada nas superfícies
elevadas da forma e sim nas zonas «escavadas» naquelas superfícies. A tinta, que é distribuída
uniformemente sobre toda a superfície da Forma, é depois removida da superfície livre, e a que
fica nas zonas escavadas é transferida para o papel mediante uma forte pressão.
Os sulcos abertos na chapa de cobre (de onde provem a designação de «calcografia» – de
«kalkos» ≡ cobre, em grego) são produzidos quer por meio de um «buril» (o «talhe-doce») quer
através de um ácido que ataca as zonas postas a nu na chapa revestida com um verniz resistente;
é a «água-forte».
17
Processo litográfico (MBarata, 2007)
A técnica que consiste em fazer a transferência da tinta da forma litográfica para o suporte
impresso indirectamente, isto é, imprimindo-a sobre uma superfície de borracha que a transfere
por sua vez ao suporte (o «off-set») permitiu alargar a gama de papéis e superfícies aptas a
receber a impressão.
Papeis texturados, rugosos, folhas de plástico, folhas metálicas estão ao alcance do «off-set», que
hoje é uma técnica hegemónica na indústria gráfica.
18
Com a impressão a «jacto de tinta» deixa de haver pressão ou sequer contacto entre o dispositivo
de formação dos jactos e suporte. A própria «forma» de impressão deixa de ter realidade física
para ser virtual e numérica (adiante se referirá à numerização). Assim, a dimensão e a qualidade
da imagem impressa fica dependente da do dispositivo de «nozzles» de jacto, do seu número e
dimensão, que passa a poder ir desde o pequeno formato das impressoras para as fotografias
digitais até às dos grandes painéis publicitários para exterior. As alterações no ambiente visual
contemporâneo que resulta desta tecnologia são evidentes.
19
positivas mono colores obtidas se reconstituíssem as cores iniciais do objecto fotografado apenas
com três impressões, por «síntese aditiva».
Essencialmente este processo está na base de todo o tratamento óptico da cor, em todos os meios,
desde a vulgar fotografia «a cores» até à televisão: trata-se sempre de «analisar» a cor por
«síntese subtractiva», e recompô-la por «síntese aditiva». Porém, nem os filtros são perfeitos
(deixam passar radiações parasitas) nem as tintas são perfeitas (não reflectem apenas as cores
primárias). Há que introduzir correcções; essas foram feitas nos primeiros tempo da
fotomecânica por meios manuais, por «retocadores» coloristes, mas mais tarde por meios
propriamente fotomecânicos («máscaras»). Subsequentemente, a análise electrónica permitiu
substituir as «máscaras» por correcções numéricas, e finalmente à completa numerização das
imagens a que se fará referência adiante.
20
Fig10: Prensa (MBarata, 2007 )
Os «prelos», em que um cilindro de pressão rola sobre o papel comprimindo-o contra a forma.
Os «tórculos», em que a forma e o papel, em conjunto, passam entre dois cilindros de pressão.
21
o outro. Quando a forma é «plana», é esta que se desloca em vai-vem sob o cilindro de pressão
que, ao mesmo tempo arrasta a folha de papel. Em esquema:
Este é, com variantes que não cabe aqui pormenorizar, o tipo geral das máquinas «folha-a-
folha», tipográficas. Se a forma «litográfica», em chapa, for enrolada sobre um cilindro, receber
a molha e a tintagem através da adequada «rolagem», e passar a imagem para o cilindro da
borracha, o qual por sua vez passa para a folha de papel arrastada pelo cilindro de pressão, têm-
se o tipo geral das máquinas de «off-set folha a
folha». Em esquema:
22
Fig14: Máquina rotativa (MBarata, 2007)
23
sempre a mesma: uma mistura de «fibras» aglutinadas por cola, e «cargas» inertes destinadas a
dar-lhe características de opacidade e cor.
As fibras clássicas são o linho e o algodão, para papéis de grande qualidade, e a celulose obtida a
partir da madeira e da palha, para papéis de menores exigências de qualidade (jornais,
embalagem, etc.) Os aglutinantes clássicos são colas de origem animal (gelatinas), ou
modernamente aglutinantes sintéticos de composições variadas. As cargas destinadas a dar
opacidade e gramagem são usualmente a barita, o litopone e o caolino, mas variados outros
produtos são usados de acordo com as necessidades das técnicas de impressão ou da utilização
final. Se na superfície do papel for depositada uma fina camada mineral e opaca, depois
comprimida e polida pelos cilindros duma «calandra», obtém-se o papel “Couché”. Convém
assinalar que os colossais volumes de papel consumidos pelos media são hoje obtidos a partir das
celuloses da madeira, por processos que implicam cozeduras a altíssimas temperaturas e
tratamentos químicos violentos para libertar a celulose dos compostos resinosos e minerais; o
cheiro e a poluição causada por estes processos são bem conhecidas da opinião pública... O que
importa aqui assinalar é o facto de que os papéis da celulose produzidos assim tem reduzida
durabilidade, são ácidos, amarelecem e tornam-se quebradiços sob a acção da radiação
ultravioleta, ao contrário dos belos papéis manuais feitos à base de linho e algodão cujas fibras
não sofreram aqueles tratamentos violentos.
24
5.4 A Revolução Digital
25
Transmissão numérica(MBarata, 2007)
Atendendo a que tudo isto é feito em operações da ordem dos nano-segundos (milionésimos de
segundo!), e a escala das intensidades medidas é da ordem das várias centenas, o sinal
reconstruído apesar de não ser rigorosamente contínuo aproxima-se tanto do que seria
verdadeiramente contínuo que os nossos sentidos não chegam a detectar a diferença.
A aplicação ao campo das imagens fez-se sem tardar. Observando que ao percorrer uma imagem
óptica (p. exº a produzida por uma objectiva fotográfica) ao longo de faixas extremamente
próximas («scanning») se obtêm sinais contínuos, estes podem ser «numerizados» e transmitidos
e reconstruídos. Se, ao fazer o «scannnig», três filtros de cor decomponham o sinal (de modo
semelhante aos filtros da selecção cromática da Ducos du Hauron!), e recomponham por síntese
subtractiva, reconstitui-se a imagem a cores, numerizada.
26
6.0Personagens, instituições e eventos
marcantes
Marcelo Sanz de Saltuola encontrou pela
6.1Pintura rupestre primeira vês as pinturas riporestres na
caverna, Espanha, em torno de 150 atras nos
finais do século XVIII
27
Fig15: Simbolos numéricos, HART-DAVIS, 2010
Acta diurna 59 a.c romano Julio Cesar a isntruir a elaboracao do primeiro jornalfeita em tábuas
fixadas nos murros das cidades,
28
6.2A invenção da camera
Fig17:Tim Berners em 1994. Ele criou o sistema html, http, url e colocou no ar o servidor.
29
7.Conclusão
Terminado trabalho chegamos a conclusão de que a comunicação visual tem se desenvolvido no
tear da história. Pois desde a pré-história o homem sempre teve a necessidade de se comunicar
seja visualmente ou verbalmente. A comunicação visual é importantíssima para a história da
humanidade porque desde os seus primórdios com as pinturas rupestres e depois nas ilustrações
que ajudavam a contar histórias, passar uma mensagem ou uma ideia. E graças aos avanços
tecnológicos esses meios de comunicação visual têm se tornado mais sofisticados.
30
8.Bibliografia
OLIVIERI, A.C. Pré-História 9ª ed. São Paulo, Editora Ática, 1996, p. 27-35.
PARELLADA, C.I. Arte Rupestre no Paraná, revista científica/ Fap, Curitiba, Paraná, Brasil,
v.4, n.1, p.1-25, jan./jun. 2009
31