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•Era uma vez uma

manada de elefantes.

•Alguns eram novos,


outros velhos, uns
eram elegantes,
outros gordinhos,
havia também
elefantes altos e
baixos…. Mas todos
eram felizes e todos
da mesma cor. Todos
menos o Elmer.
•O Elmer era
diferente.

•O Elmer era aos


quadrados.

•Ele era amarelo,


cor de laranja,
azul, verde,
roxo…

•O Elmer não
era cor de
elefante.
•Mas o Elmer era muito
divertido.

•Era ele que mantinha a


manada animada, era ele
que contava anedotas,
pregava partidas, fazia
cócegas…

•Se havia um sorriso na


manada, era o Elmer que o
tinha provocado.
•Mas o Elmer pensava
muito…pensava muito por
ser diferente.

• Estava farto de ser


diferente.

• Um dia, quando todos


dormiam, o Elmer
escapou-se, muito de
mansinho,

sem que nenhum dos seus


amigos desse conta.
•Atravessou a
floresta e passou por
vários animais que lhe
diziam:

“olá Elmer”.

Todos o
conheciam…era o
elefante aos
quadrados.
•Depois de muito
Tenho de
andar, o Elmer
mudar…
encontrou aquilo

que procurava – um
grande arbusto. Um
arbusto com frutos
cor de elefante!

Agarrou-se ao
arbusto, abanou-o
com muita força e
fez com que os seus
frutos caíssem para
o chão.
•Quando o chão estava
coberto pelos frutos cor
de elefante, o Elmer
deitou-se e rebolou de
um lado para o outro…
uma vez e outra.
•Depois, pegou nos
frutos e esfregou-os no
seu corpo, cobrindo-se
de sumo dos frutos cor
de elefante até não
haver sinais de amarelo,
verde, vermelho…
•Quando acabou o Elmer
estava parecido com
outro elefante qualquer.
Finalmente era cor de
elefante!
•Depois de ter
conseguido aquilo
que queria, o Elmer
regressou para
junto da manada.
•De caminho voltou
a passar pelos
animais da floresta,
mas desta vez
nenhum o
reconheceu. Apenas
diziam “bom dia
elefante”. E o Elmer
sorria e dizia “bom
dia” muito
satisfeito por não
ser reconhecido.
•Quando o Emer
se juntou à
manada eles
estavam muito
quietos e calados.
Nenhum deles o
reconheceu
•Passado algum
tempo o Elmer
sentiu que algo de
errado se passava.
Mas o que seria?
Olhou em volta e
viu: a mesma
floresta de
sempre, os mesmos
animais de sempre,
os mesmos
companheiros
elefantes de
sempre, a mesma
nuvem escura que
aparecia de tempos
a tempos. Tudo
parecia igual…
•Depois percebeu
que apesar dos
elefantes serem os
mesmos, eles
estavam muito
calados e quase não
se mexiam.
•Ele nunca os tinha
visto tão sérios e
sossegados. Quanto
mais olhava para
eles assim quietos
mais vontade lhe
dava de rir!! Por fim
não conseguiu
aguentar mais.
Levantou a tromba e
berrou com toda a
sua força:
•Com o susto, os
elefantes deram um
salto e caíram cada
um para seu lado.
“São Trombino nos
valha!”, disseram
eles.
•Assim que
acalmaram viram que
um deles continuava
a rir sem conseguir
parar. Quem seria?
O Elmer, isso
mesmo!!
• - Só podias ser tu…
seu brincalhão!
•E todos se riram da
partida pregada pelo
Elmer.
•Enquanto se riam a nuvem
escura apareceu e
começaram a cair muitas
gotinhas. Sem que desse
conta, a cor de elefante ia
saindo e os seus
quadrados coloridos
voltavam a ver-se.
• - Ó Elmer, já tens
pregado boas partidas,
mas esta foi a melhor!
•Mas durou pouco esse
disfarce, a chuva já te
levou a cor de elefante!!
•Este foi sem dúvida um
dia muito especial na nossa
manada – disse um dos
elefantes – temos de
comemorá-lo todos os
anos!
•Vai-se
chamar o
dia do
Elmer.
Todos os
elefantes
vão ter de
se pintar de
forma
colorida e
diferente e
o Elmer vai-
se pintar de
cor de
elefante.
•E assim foi.
Todos os
anos se
festeja o
Dia do
Elmer.
•A manada
inteira
pinta-se e
desfila.
Apenas um
deles pode
ser de cor
de elefante:
o Elmer.

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