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Abstract: The object of study of this work is the Wage Precarization in Brazil in Times of
Pandemic. Its general objective is to analyze the impacts of the Novo Covid-19 pandemic,
especially in the Brazilian wage sphere. For this purpose, the following specific objectives were
elaborated: a) To observe the changes in remuneration in Brazil in times of pandemic; c) Compare
data on wage insecurity. This study seeks to obtain an answer to the following epistemological
research problem: Did the New Sars Covid-19 Pandemic promote wage precariousness in Brazil?
It is a research whose scientific objectives are exploratory-descriptive using a qualitative and
quantitative approach, with a bibliographic setting, with a scientific essay characterized by being
of the non-experimental type. The geographic scope of the research is national. We use it as a data
collection strategy using data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE)
during the months of May to September 2020, document analysis and bibliographic survey.
Key words: Outsourcing; Wage precariousness, New Sars Covid-19 pandemic.
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Acadêmica do sétimo semestre no curso Bacharelado em Direito pela Universidade de Brasília (UNB)
INTRODUÇÃO
Em 2020, apesar de mais uma vez o governo começar o ano fazendo projeções otimistas
para o crescimento do PIB e da economia de modo geral, nada disso se concretizou. A pandemia
chegou ao Brasil e encontrou uma economia já enfraquecida devido à baixa taxa de investimento,
da precarização do mercado de trabalho e do crescimento das desigualdades sociais, em razão das
políticas neoliberais implementadas e aprofundadas no atual governo.
A este cenário, soma-se a forma desastrosa com que o presidente da República vem
tratando a crise sanitária, a falta de coordenação por parte do governo federal e a insuficiência das
políticas públicas para proteger a vida, preservar os empregos e a renda e apoiar as empresas,
diante da calamidade decorrente da pandemia.
Segundo dados da PNAD Covid-19 levantados pelo IBGE, durante o período de pandemia,
no mês de maio já havia cerca de 10,1 milhões de desocupados, correspondendo a uma taxa de
desocupação de 10,7%. Quanto a Taxa de Subutilização, esta indicou que cerca de 18,3 milhões
de pessoas ocupadas estariam trabalhando abaixo de sua jornada habitual e, consequentemene,
aferindo salário médido inferior ao habitual. Já no período referente ao mês de setembro, a taxa de
desocupados já ultrapassara os 15,3 milhões de pessoas, quanto a taxa de subutilização, esta ficou
em torno de 27,7% da população ocupada, significando que cerca de 19,7 milhões de pessoas
ocupadas tiveram rendimento efetivamente recebido do trabalho menor que o normalmente
recebido.
Com os dados acima mencionados, resta claro que os trabalhadores brasileiros, em função
da redução de suas jornadas de trabalho, ou por terem perdido oportunidades de trabalho, tiveram
uma redução relevante de seus rendimentos mensais que alcançaram a taxa até 18%, podendo ser
bem maior nos casos dos trabalhadores autonomos. Ressaltamos que a possibilidade de ficar em
casa em tempos tão difíceis quantos estes de pandemia é um privilégio de uma minoria, sobretudo,
da classe média e daqueles considerados ricos.
Com este trabalho, nos propomos a debater sobre a impacto da pandemia do Novo
Cornovírus sobre os trabalhadores brasileiros, principalmente no que se refere a precarização
salarial, assunto este que afeta diretamente a vida de grande parte dos trabalhadores, analisando do
os dados comparativos de valores referentes à remuneração que demonstram a precarização
salarial concretamente.
A coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD COVID19 teve início
em 4 de maio de 2020, em virtude da pandemia do Novo Sars Covid-19 que se espalhou pelo país.
Esta coleta de dados se deu por meio de entrevistas realizadas por telefone em, aproximadamente,
48 mil domicílios por semana, totalizando cerca de 193 mil domicílios por mês, em todo o
Território Nacional. A amostra é fixa, ou seja, os domicílios entrevistados no primeiro mês de
coleta de dados permanecerão na amostra nos meses subsequentes, até o fim da pesquisa.
Nas questões de trabalho, foco de análise deste artigo, busca-se classificar a população em
idade de trabalhar nas seguintes categorias: ocupados, desocupados e pessoas fora da força de
trabalho. Investiga-se, ainda, os seguintes aspectos: ocupação e atividade; afastamento do trabalho
e o motivo do afastamento; exercício de trabalho remoto; busca por trabalho; motivo por não ter
procurado trabalho; horas semanais efetivamente e habitualmente trabalhadas; assim como o
rendimento efetivo e habitual do trabalho.
Nos dados da pesquisa, observaremos pontos que se relacionam ao tema em questão, qual
seja, a precarização salarial em tempos de pandemia. Logo, este artigo dará especial atenção aos
indicadores : a) taxa de desocupados; b) taxa de ocupados; c) rendimento efetivo dos
trabalhadores ocupados.
g) Quanto a Taxa de Subutilização, indicador que retrata as pessoas ocupadas que não
utilizam a totalidade de sua força de trabalho, indica que cerca de 18,3 milhões de
pessoas ocupadas estariam trabalhando abaixo de sua jornada habitual e,
consequentemene, aferindo salário médido inferior ao habitual.
h) Quanto a média salarial dos trabalhadores ocupados, os dados relatam que esta
encontrava-se no valor de R$1.899 (um mil, oitocentos e noventa e nove reais), abaixo
da média habitual antes da pandemia que estava em torno de R$ 2.320,00 (dois mil,
trezentos e vinte reais).
g) Quanto a Taxa de Subutilização, indicador que retrata as pessoas ocupadas que não
utilizam a totalidade de sua força de trabalho, indica que cerca de 18,7 milhões de
pessoas ocupadas estariam trabalhando abaixo de sua jornada habitual e,
consequentemene, aferindo salário médido inferior ao habitual.
h) Quanto a média salarial dos trabalhadores ocupados, os dados relatam que esta
encontrava-se no valor de R$1.944 (um mil, novecentos e quarenta e quantro reais),
abaixo da média habitual antes da pandemia que estava em torno de R$ 2.320,00
(dois mil, trezentos e vinte reais).
g) Quanto a Taxa de Subutilização, indicador que retrata as pessoas ocupadas que não
utilizam a totalidade de sua força de trabalho, indica que cerca de 17,7 milhões de
pessoas ocupadas estariam trabalhando abaixo de sua jornada habitual e,
consequentemene, aferindo salário médido inferior ao habitual.
h) Quanto a média salarial dos trabalhadores ocupados, os dados relatam que esta
encontrava-se no valor de R$2.077 (dois mil e setenta e sete reais), abaixo da
média habitual antes da pandemia que estava em torno de R$ 2.320,00 (dois mil,
trezentos e vinte reais).
h) Quanto a média salarial dos trabalhadores ocupados, os dados relatam que esta
encontrava-se no valor de R$ 2.137,00 (dois mil, cento e trinta e sete reais),
abaixo da média habitual antes da pandemia que estava em torno de R$
2.320,00 (dois mil, trezentos e vinte reais).
h) Quanto a média salarial dos trabalhadores ocupados, os dados relatam que esta
encontrava-se no valor de R$ 2.168,00 (dois mil, cento e sessenta e oito),
dlçrtabaixo da média habitual antes da pandemia que estava em torno de R$
2.320,00 (dois mil, trezentos e vinte reais).
2. ANÁLISE DE DADOS: PRECARIZAÇÃO SALARIAL EVIDANCIADA PELA
PANDEMIA COVID-19
A PNAD COVID19 foi implementada em plena pandemia da COVID-19 não para obter
informações sobre os sintomas referidos da síndrome gripal, como também para ser utilizada
como instrumento de avaliação e monitoramento do combate aos efeitos dessa pandemia sobre o
mercado de trabalho brasileiro.
Foram publicados lavantamentos mensais referentes aos meses de Maio, Junho, Julho,
Agosto e Setembro de 2020, cada um destes atualizando as porcentagens referentes as taxas de
ocupados, desocupados, de rendimentos salarias e de horas trabalhadas.
É possível concluir que a alta taxa de desocupados se deu em virtude de dois indicadores :
a) de um grande número de pessoas que não procuraram trabalho por conta da pandemia; b) pela
falta de trabalho na localidade em que residiam. Ressaltamos que estes indicadores aumentaram
proporcionalmente ao agravamento da pandemia, o que se refletiu nos dados do PNAD COVID-
19, que acumulou sucessivos aumentos mês a mês.
Esses dados indicam que nos três primeiros meses analisados houve uma queda
correpondente a quantidade de pessoas ocupadas no país, esta pode ter sido influenciada pela
necessidade de redução das horas de trabalho e da massiva presença do trabalho remoto em
virtude das medidas de combate ao coronavírus que impactaram diretamento sobre os
estabelecimentos públicos e comercias.
2.3 Dos Rendimentos Efetivos dos Brasileiros Ocupados período de Maio à Setembro de
2020
10,1 milhões de trabalhadores brasileiro desocupados. No seguinte mês, qual seja, Junho,
os indicadores informaram que cerca de 11,8 milhões de brasileiros se encontravam desocupados,
este dado revela que ocorreu uma redução de 1,1% quando comparado ao mês anterior. Em Julho,
os dados revelaram que mais de 12,3 milhões já se encontravam nessa situação, o que
correspondeu a um aumento de 3,7% em relação ao mês anterior. Já no mês de Agosto cerca de
12,9 milhões de pessoas encontram-se desocupadas, correpondendo a um aumento de 5,5% na
margem e de 27,6% desde o início da pesquisa. Por fim, no ultimo levantamento realizado no mês
de Setembro, observamos uma número de desocupados ainda maior atingindo 13,5 milhões de
pessoas, evidenciando um aumento de 4,3% na margem e de 33,1% desde o início da pesquisa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A precarização salarial é uma das muitas questões relevantes que impacta diretamente a
vida dos trabalhadores brasileiro . Neste período histórico de profunda crise econômica que
vivenciamos a ideia de propagação da terceirização, em vez de ser uma solução, poderá se
transformar em risco adicional à retomada do crescimento econômico, do emprego e,
especialmente, da saúde financeira do Estado.
Os debates em torno deste tema não se esgotam de modo algum com este artigo, pois aqui
procurou-se tão somente fomentar o divulgação da realidade de milhões de trabalhadores
brasileiros.Com base nos dados levantados, percebeu-se que há uma claro impacto da Pandemia
do Cronovírus aos trabalhadores no que se refere ao âmbito salarial, gerando um cenário de
desistabilização social e econômica ao trabalhador, decorrente da baixa remuneração, da
REFERÊNCIAS