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TÉCNICA DO PERDÃO

ESTEJAM EM UM LUGAR SILENCIOSO, CALMO. IMPORTANTE ESTAR SE SENTINDO BEM.


AS PRIMEIRAS PESSOAS QUE DEVEMOS PERDOAR SÃO NOSSOS PAIS. DEPOIS FILHOS,
PARENTES MAIS PRÓXIMOS, AMIGOS E PESSOAS QUE TEMOS OU TIVEMOS ALGUM
ATRITO.

VISUALIZE A PESSOA A SER PERDOADA.

OLHE NOS OLHOS DELA.

DIGA O NOME DELA TRÊS VEZES, EM SEGUIDA TENTE SENTIR O DESEJO DE PERDOAR,
DE SER PERDOADO E FALE: FULANO, EU TE PERDOO POR TUDO QUE VOCÊ ME FEZ,
NESSA E EM OUTRAS VIDAS (REPITA TRÊS VEZES). DEIXE FLUIR O SENTIMENTO DO
PERDÃO.

DEPOIS IMAGINE QUE A PESSOA ESTÁ OLHANDO EM TEUS OLHOS E TAMBÉM


REPETINDO: EU TAMBÉM TE PERDOO POR TUDO QUE VOCÊ ME FEZ
(REPETIR TRÊS VEZES).

AGORA VAMOS ABENÇOÁ-LA. LEVANTE SUA MÃO DIREITA E DIGA: FULANO, EU TE


ABENÇOO COM PAZ, ALEGRIA, FELICIDADE, COM CURA INTERIOR, COM BELEZA
INTERIOR, CONTINUE ABENÇOANDO COM COISAS BOAS. SE A PESSOA JÁ FALECEU
ABENÇOE COM LUZ ONDE QUER QUE ELA ESTEJA.

ABAIXE SUA MÃO E IMAGINE QUE AGORA A PESSOA LEVANTA A MÃO DIREITA EM SUA
DIREÇÃO E COMEÇA A BENÇOÁ-LO. TENTE ESCUTAR A VOZ DELA TE ABENÇOANDO,
COM TUDO AQUILO QUE VOCÊ PRECISA.

IMAGINE QUE ELA ABAIXA A MÃO E DO SEU CORAÇÃO COMEÇA A SAIR UMA LUZ ROSA
QUE VAI ATÉ A PESSOA E ENVOLVE TODO O SER DA PESSOA

AGORA, IMAGINE QUE DO CORAÇÃO DELA TAMBÉM SAI UMA LUZ ROSA QUE ENVOLVE
TODO O SEU SER. ABRACE ESSA PESSOA E IMAGINE QUE VOCÊS DOIS ESTÃO
ENVOLVIDOS DE UMA LUZ ROSA MUITO LINDA!

AFASTE-SE DELA E IMAGINE QUE ELA ESTÁ INDO EMBORA. IMAGINE QUE DE SUA MÃO
SAI UMA LUZ AZUL (PENSE NA GARGANTA), ESTABILIZA (FAZER ZIG-ZAG COM AS
MÃOS) E CORTA.

E ASSIM COMECE A FAZER COM TODAS AS PESSOAS QUE VOCÊ CONHECE.

NAMASTE

É UMA TÉCNICA SIMPLES, MAS MUITO PODEROSA.


A TÉCNICA DO PERDÃO 1 -
QUE IRÁ MUDAR SUA VIDA DA NOITE PARA O DIA
O Poder do Subconsciente de JOSEPH MURPHY me ensinou e me despertou o poder
adormecido lá no fundo da minha alma.
À época, meu sonho, era ir morar no Rio de Janeiro e ele se materializou graças aos
ensinamentos do Dr. Joseph Murphy. Como por milagre a oportunidade surgiu. Fui morar no Rio
e em seguida em Brasília, onde construí minha carreira profissional como jornalista,
apresentador de TV e publicitário.
Hoje, buscando uma melhor qualidade de vida, estou de volta ao meu Estado. Larguei tudo e me
tornei terapeuta holístico (CRT 48531) me dedicando a uma das minhas paixões - cristais - e
mais à cromoterapia e à cromopuntura, objetivando ajudar pessoas a se curar dos seus males
provocados pelo desequilíbrio de suas energias.
E folheando o livro encontrei esta pérola que transcrevo a seguir, esperando que possa ajudar
alguém, principalmente, a algumas pessoas que usam o Facebook, para mandar recados aos
seus desafetos na esperança de que os seus problemas pessoais sejam resolvidos ou até uma
melhora de sua autoestima.
Mera ilusão, pois você é responsável por como você se sente. Cada um deve assumir o controle
de sua própria vida. Ela é única. É uma experiência somente sua.
E para crescer é preciso "limpar o caminho" até o seu subconsciente. Emocioná-lo, para fazer
com que a mensagem seja realizada pelo seu Eu Superior.
Pratique esta receita do Dr. Joseph Murphy e verás que a tua vida irá mudar de uma forma
milagrosa.
A TÉCNICA DO PERDÃO 2
O perdão dos outros é essencial para a paz mental e a saúde radiante. Você deve perdoar a
todos os que o feriram, se deseja ter uma saúde perfeita e felicidade. Perdoe-se a si mesmo
pondo seus pensamentos em harmonia com a lei e a ordem divinas. Você não pode, entretanto,
perdoar-se a si mesmo realmente, enquanto não tiver perdoado os outros.
Vou expor agora um método simples que, se você o praticar, vai operar maravilhas em sua vida.
É o seguinte: Acalme sua mente, relaxe-se, abandone-se. Pense em Deus e em Seu amor por
você e depois afirme: "Perdoo espontânea e integralmente (mencione o nome do seu ofensor),
eximindo-o mental e espiritualmente. Perdoo inteiramente tudo o que esteja ligado ao assunto
em questão. 
Estou livre e ele/ela está livre também. É um sentimento maravilhoso. Hoje é o meu dia de
anistia geral. Eximo cada um e todos que me feriram e lhes desejo saúde, felicidade, paz e todas
as bênçãos da vida. 
Assim faço espontaneamente, com alegria e amor, e sempre que pensar nas pessoas que me
feriram hei de dizer que as eximo de qualquer culpa e que todas as bênçãos da vida lhes
pertencem. Estou livre e vocês estão livres também. É realmente maravilhoso!"
O grande segredo do verdadeiro perdão é, uma vez perdoada a pessoa, você não precisará
mais repetir a oração. 
Sempre que a pessoa vier à sua mente ou o ferimento por acaso voltar ao seu pensamento,
deseje o bem ao ofensor e diga: "Que a paz esteja contigo!" 
Faça isso com frequência, todas as vezes que o pensamento passar por sua mente. Você verá
que, em poucos dias, o pensamento da pessoa ou da experiência voltará com uma frequência
cada vez menor, até desaparecer completamente. (Joseph Murphy)
NOTA DO EDITOR - Perdoar pessoas que lhe feriram não significa, necessariamente, ter que
voltar a conviver com estas pessoas. Principalmente, com aquelas reincidentes. Na grande
maioria das vezes estas pessoas não estão no mesmo grau, na escala da espiritualidade, que a
sua. Assim, o entendimento sempre será difícil. Perdoe e esqueça ou ainda melhor, delete-as de
sua vida e que a paz esteja com elas. (Lucio Neto)
A TÉCNICA DO PERDÃO 3
Vou expor agora um método simples que, se você o praticar, vai operar maravilhas em sua vida.
É o seguinte: Acalme sua mente, relaxe-se, abandone-se. Pense em Deus e em Seu amor por
você e depois afirme: "Perdoo espontânea e integralmente (mencione o nome do seu ofensor),
eximindo-o mental e espiritualmente. Perdoo inteiramente tudo o que esteja ligado ao assunto
em questão. Estou livre e ele/ela está livre também. É um sentimento maravilhoso.
Hoje é o meu dia de anistia geral. Eximo cada um e todos que me feriram e lhes desejo saúde,
felicidade, paz e todas as bênçãos da vida. Assim faço espontaneamente, com alegria e amor, e
sempre que pensar nas pessoas que me feriram hei de dizer que as eximo de qualquer culpa e
que todas as bênçãos da vida lhes pertencem. Estou livre e vocês estão livres também. É
realmente maravilhoso!
O grande segredo do verdadeiro perdão é, uma vez perdoada a pessoa, você não precisará
mais repetir a oração. Sempre que a pessoa vier à sua mente ou o ferimento por acaso voltar ao
seu pensamento, deseje o bem ao ofensor e diga: "Que a paz esteja contigo!" Faça isso com
frequência, todas as vezes que o pensamento passar por sua mente. Você verá que, em poucos
dias, o pensamento da pessoa ou da experiência voltará com uma frequência cada vez menor,
até desaparecer completamente.

TÉCNICA PARA PERDOAR 4


Se alguém te magoou, não deixe a mágoa com você. Nem que seja por egoísmo, perdoe. Afinal,
quem vai sofrer com a mágoa é você e não a pessoa que te magoou, que te causou tristeza ou
sofrimento.
Leia abaixo, uma excelente técnica da psicologia para perdoar. Lembre-se que praticar sempre o
perdão é tão saudável quanto comer e dormir bem e praticar exercícios – por exemplo. Por isso,
cuide-se de si mesmo e passe a perdoar mais!
Descobri no Livro de Jack Kornfield, A psicologia do Amor uma ótima forma de praticarmos o
perdão: Sente-se confortavelmente em um lugar em que não haja interrupções. Feche os olhos e
deixe a respiração ficar natural e fácil. Relaxe o corpo e a mente. Respirando, prestando atenção
na região do coração, sinta as barreiras criadas para não sentir as emoções por não ter
perdoado, nem a si mesmo, nem aos outros.
Veja a dor que há, por não ter perdoado. Então, comece a pedir e a oferecer perdão, recitando
as palavras a seguir, deixando que as imagens e sentimentos que aparecerem se aprofundem
enquanto as repete:
Pedindo perdão aos outros
Recite: De muitas maneiras eu magoei e prejudiquei outras pessoas, eu as traí ou abandonei,
causando-lhes sofrimento, consciente ou inconscientemente, motivado por minha dor, medo,
raiva e confusão.
Permita-se lembrar e visualizar as maneiras pelas quais você magoou outras pessoas. Veja e
sinta a dor que causou a elas, motivado por seu medo e confusão. Sinta a sua própria tristeza e
arrependimento. Perceba que finalmente você pode libertar essa carga e pedir perdão.
Visualize cada lembrança que ainda sobrecarrega o seu coração.
E então, para cada pessoa em sua mente, repita: Eu peço perdão. Eu peço perdão.
Oferecendo perdão a si mesmo
Recite: De muitas maneiras eu magoei e prejudiquei a mim mesmo. Eu me traí e abandonei
muitas vezes, por meio do pensamento, palavra ou ato, conscientemente ou inconscientemente.
Sinta como são preciosos o seu próprio corpo e sua vida. Permita-se ver as maneiras pelas
quais você se magoou ou prejudicou.
Visualize-as, lembre-se delas.
Sinta a tristeza que você carregou por causa disso e perceba que pode liberar essa carga.
Ofereça perdão para cada uma das situações, uma a uma.
Repita para si mesmo: Pelas maneiras em que eu magoei a mim mesmo por meio de ação ou
inação, motivado por medo, dor e confusão, eu agora ofereço um perdão pleno e sincero. Eu
perdoo a mim mesmo, eu perdoo a mim mesmo.
Oferecendo o perdão àqueles que magoaram ou prejudicaram você
Recite: De muitas maneiras eu fui prejudicado por outras pessoas, maltratado ou abandonado,
por meio do pensamento, palavra ou ato, consciente ou inconscientemente.
Permita-se visualizar e lembrar dessas inúmeras maneiras. Sinta a tristeza que você carregou
deste passado e perceba que você pode liberar essa carga de dor oferecendo perdão sempre
que seu coração estiver pronto.
Agora diga para si mesmo: Eu agora me lembro das inúmeras maneiras em que outras pessoas
me magoaram ou prejudicaram, me feriram, motivadas pela dor, medo, confusão e raiva.
Eu carreguei essa dor em meu coração por tempo demasiado. À medida em que estou pronto,
ofereço perdão a você. Para aqueles que me prejudicaram, eu ofereço meu perdão, eu perdoo
vocês. (A Psicologia do Amor – Jack Kornfield)

A TÉCNICA DO PERDÃO 5
Agora, sim, estamos prontos a perdoar, faça este exercício em voz alta. Mais uma vez sente-se
numa posição confortável com os olhos fechados e diga: "A pessoa que preciso perdoar é _____
e eu o/a perdoo por _____".
Repita várias vezes. Você terá de perdoar alguns por muitas coisas, outros apenas por duas
três. Imagine a pessoa perdoada falando: "Obrigado, eu posso libertá-lo agora". Pratique o
exercício por no mínimo cinco ou dez minutos. Procure no fundo do seu coração as injustiças
que você ainda abriga e depois deixe-as ir. Quando tiver esclarecido o máximo que pode por
enquanto, vote sua atenção para si mesmo. Diga em voz alta: "Eu me perdoo por _____". Faça
isso por mais uns cinco minutos.
Estes exercícios são poderosos e devem ser feitos pelo menos uma vez por semana para limpar
a sujeira mental restante. Algumas experiências se soltam com facilidade, outras têm de ser
raspadas pouco a pouco, até que repentinamente um dia elas se desprendem e se dissolvem.

COMO FAZER PARA PERDOAR


1. Deus - ou a Vida - não se deixa impressionar pelas pessoas. A Vida não tem filhos prediletos.
A Vida - ou Deus - parece favorecer-nos quando nós nos colocamos de acordo com o princípio
da harmonia, saúde, alegria e paz.
2. Deus - ou a Vida - nunca nos envia doenças, moléstias, acidentes ou sofrimentos. Nós
próprios atraímos essas coisas para nós com pensamentos negativos e destrutivos, de acordo
com a lei expressa nas palavras colhemos o que plantamos.
3. Nossos conceitos de Deus são a coisa mais importante da nossa vida. Se realmente
acreditamos em um Deus de amor, nosso subconsciente reagirá com incontáveis bênçãos.
Acreditamos em um Deus de amor.
4. A Vida - ou Deus - não nos guarda rancor. A Vida nunca nos condena. A Vida pode curar uma
ferida em nossa mão. A Vida nos perdoa se nós queimarmos o dedo. Reduz o edema e recupera
a parte atingida à sua perfeição e beleza.
5. Nosso complexo de culpa resulta de um falso conceito de Deus da Vida. Deus - ou a Vida
-não nos pune nem nos julga. Nós é que o fazemos, com nossas falsas crenças, pensamentos
negativos e autocondenação.
6. Deus - ou a Vida - não nos condena nem nos pune. As forças da natureza não são maléficas.
O efeito de sua utilização depende de como nós aplicamos o poder que há dentro de nós.
Podemos usar a eletricidade para matar alguém ou para iluminar uma casa. Podemos usar a
água para afogar uma criança ou mitigar sua sede. O bem e o mal derivam do pensamento e dos
propósitos da própria mente do homem.
7. Deus - ou a Vida - nunca pune ninguém. O homem é que se pune a si próprio, por seus falsos
conceitos de Deus, da Vida e do Universo. Seus pensamentos são criadores e podem criar a sua
própria desgraça.
8. Se alguém o criticar e você estiver realmente errado, alegre-se, agradeça e reconheça as
críticas. Isso lhe proporciona a oportunidade de corrigir suas falhas.
9. Você não pode ser ferido pelas críticas quando sabe que é o senhor dos seus pensamentos,
reações e emoções. Isso lhe dá a oportunidade de rezar e abençoar o outro, abençoando-se a si
mesmo em consequência.
10. Quando você reza em busca de orientação e da ação correta, aceite o que vier. Compreenda
que é o que lhe serve. Não há, portanto, motivos para autopiedade, críticas ou ódio.
11. Não há nada que seja bom ou mau - o pensamento é que faz um e outro. Não há nada de
mau no sexo, no desejo de boa alimentação, riqueza ou expressão verdadeira. Tudo depende de
como você usa esses anseios, desejos ou aspirações. O seu desejo de comida pode ser
realizado sem que haja necessidade de matar alguém por um pedaço de pão.
12. O ressentimento, o ódio, a má vontade, a hostilidade, a ingratidão, a dor, a desconfiança, o
negativismo, a descrença, a raiva, a depressão, a preocupação, a perseguição, a limitação, a
tristeza, etc.; estão por trás de uma multidão de doenças. Perdoe-se a si mesmo e a todos os
demais irradiando amor, vida, alegria e boa vontade para todos que o magoaram. Continue a
fazer assim, até que possa encontrá-los em sua mente e verificar que está em paz com eles.
13. Perdoar é dar alguma coisa. Dê amor, paz, alegria, sabedoria e todas as bênçãos da vida
aos outros, até que não haja nenhuma ferida em sua mente. Esse é realmente teste decisivo
para o perdão.

COMO VOCÊ ESTÁ LIDANDO COM O PERDÃO? (Hugo Lapa)


Apesar do termo "perdão" quase sempre levar as pessoas a relacioná-lo ao aspecto religioso, o
perdão transcende os limites da religiosidade e se constitui num dos mais poderosos
facilitadores dos relacionamentos humanos.
A eficácia do perdão está comprovada cientificamente, sendo um dos meios mais eficazes para
sarar relacionamentos. Experiências sugerem que o perdão tem um papel importante no que diz
respeito a redução da depressão e da ansiedade, assim como também foi ligado a aumentos de
autoestima. No ambiente onde ocorrem experiências de perdão, as pessoas sentem-se mais
leves, livres de culpa, sem estresse e desequilíbrio emocional, pois o ato de perdoar produz
benefícios, para a saúde física e psicológica.
Perdoar é como liberar sentimentos ruins que estão armazenados em nosso íntimo,
contaminando nossa vida. Quando guardamos e congelamos nossas amarguras, sem nos
permitir resolver nossas pendências, essas continuarão como feridas abertas, nos tornando
potenciais candidatos a somatização, devido cargas emocionais sem solução.
Sei que perdoar não é um processo simples, pois não é fácil lidar com o poder da ofensa ou da
perda. Mas a maneira correta de lidar com essas questões amargas deve ser esta: Devemos
zerar a nossa conta negativa a partir do exercício do perdão, fazendo constantemente uma
faxina emocional e recomeçar uma nova caminhada junto das pessoas com as quais nos
desentendemos.
A experiência de perdoar tem mostrado que sempre colhemos bons frutos pelo seu exercício em
nossa vida. O perdão também vai proporcionar, a partir do retorno da comunicação, um
ambiente mais harmonioso, prazeroso, se configurando num espaço de produção de vida.
Aproveite então para iniciar esse processo ainda hoje em sua vida! (Pedro Leite)

O PERDÃO
O perdão alivia-nos a alma. Enchendo-a de ternura. Transformando o fel da amargura num
sorriso encantador, onde a alma pode provar uma fatia de amor.
Vimos dois milênios a passar e nós, ainda imperfeitos, não aprendemos a perdoar.
Perdoar com as palavras é fácil e simples de dizer. Perdoar com o coração é algo difícil de fazer.
Quem sabe perdoar, não guarda mágoa. Abrindo a alma para se libertar.
Quando sentimos a paz voltar, esvaziando a incerteza e um sentimento nos consolar, aumenta
nossa fortaleza. Começamos a crescer amparados pela dor, nos libertando do egoísmo do
passado sofredor. Perdão Senhor! (Livro: Mensagens em Poesias - Autor: Paulo Mendes Corrêa)

Perdão é o ato de des-culpar alguém, ou seja, tirar a culpa daquela pessoa, fazer


as pazes com ela. Mas ele é mais que isso, eu diria que o perdão é um dos
maiores fatores que distinguem verdadeiros cristãos de falsos cristãos.
Mas para entendermos melhor o que é perdão, vamos aprender o que NÃO é perdão.
Perdoar não é quando se esquece o que aquela pessoa fez contra ti, o nome disso é amnésia;
Perdoar não é quando a ferida que abriram no teu coração não dói mais, o nome disso é
anestesia (porque volta a doer depois de um tempo);
Perdoar não é falar, eu te perdoo, enquanto no fundo tu continua odiando aquela pessoa;
Perdoar não é esperar o tempo passar até que não se pense mais nisso;
Perdoar não é tolerar acontecimentos e pessoas;
Perdoar não é algo que não te custe nada;
Perdoar não é somente não retribuir.
Perdão é quando você consegue amar aquela pessoa com o amor que Deus te deu, mesmo que
seja difícil e apesar de tudo; apesar de você se lembrar; apesar de ainda doer muito; apesar dela
continuar te odiando; apesar de ser recente; apesar de ser muito difícil tolerar esse
acontecimento ou pessoa; apesar de custar muito; apesar da pessoa não querer o teu perdão; e
apesar de todos pesares.
Só é capaz de perdoar dessa maneira, quem entende que um dia nós fizemos coisas horríveis e
muito piores contra um Deus Perfeito e que mesmo assim, sem nós merecermos, Ele com todo
seu carinho e compreensão, nos amou e nos perdoou mesmo custando a vida do seu próprio
Filho. 
Errar é humano, perdoar é divino e graças a Jesus o perdão se tornou possível entre humanos,
nada mais é imperdoável.
Não esqueçam que só perdoa quem foi perdoado, e só é perdoado quem perdoa. Então
acreditem e orem para que esse perdão de Deus seja presente em suas vidas, para que quando
seja necessário perdoar, você consiga.
Perdoar é um remédio para a alma ferida. Ela além de libertar o outro da culpa, nos liberta de
vários sentimentos. Nos deixa mais livres para amar, mais leves e tranquilos para caminhar.
E se foi você que errou com alguém, peça perdão, mesmo que essa pessoa não queira te
perdoar, ao menos você está livre dessa culpa.
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem
como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo
perfeito. (Colossenses 3:13-14)

AS VEZES, POR NÃO PERDOAR, NOS SENTIMOS PRESOS.


PERDOAR É ALCANÇAR LIBERDADE, É VIVER COM O CORAÇÃO LIVRE DE CULPA.
Mágoa, raiva, indiferença, vingança, ódio, sentimentos que aprisionam

PERDOAR - do lat. med. perdonare significa “desculpar”, “absolver”, “evitar”. É o estado de


ânimo, em que se encontra alguém, agravado por outrem, seu agressor, e sente-se
desagravado. O conceito de perdão, segundo o Espiritismo, é idêntico ao do Evangelho, que lhe
é fundamento: concessão, indefinida, de oportunidades para que o ofensor se arrependa, o
pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para a ascensão
luminosa (Equipe da FEB, 1995).

RECONCILIAÇÃO - do lat. reconciliato, de reconciliare, constituído por re = prefixo iterativo +


conciliare = conciliar, trazer a um acordo significa restabelecimento de relações ou de acordo
entre duas pessoas que se haviam desentendido (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo).

OFENSA - significa injúria, agravo, ultraje, afronta lesão, dano. Causar mal físico a; ferir
suscetibilidades. Ela depende do grau evolutivo tanto do ofendido quanto do ofensor, pois o ser
espiritualizado não se envolve com picuinhas. Há que se considerar ainda a semântica das
palavras, pois muitos agravos vêm da má compreensão ou da má interpretação daquilo que se
disse.
O PERDÃO
Jesus também disse: Amai mesmo os vossos inimigos. Ora, o
amor aos inimigos não será contrário às nossas tendências
naturais e a inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre
os Espíritos?
“Certo ninguém pode votar aos seus inimigos um amor terno e apaixonado. Não foi isso o que
Jesus entendeu de dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O
que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca, se
procura tomar vingança. ” (Livro dos Espíritos - pergunta 887).
“Quantas vezes perdoarei a meu irmão? PERDOAR-LHE-EIS NÃO SETE VEZES, MAS
SETENTA VEZES SETE VEZES...” “... Escutai, pois, essa resposta de Jesus e, como Pedro,
aplicai-a a vós mesmos; perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos
mesmo de vosso amor...” (ESE - Capítulo 10, item 14.).
“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova
de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era...” “... porque se sois duro,
exigente, inflexível, se tende rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça
que, cada dia, tende maior necessidade de indulgência? ” (ESE - Capítulo 10, item 15.)
MAS, COMO FAZER PARA ATINGIR O PERDÃO VERDADEIRO?
Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar.
Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é “ser apático” com os erros alheios, ou
mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar
perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos
direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
O ser humano, muitas vezes, confunde o “ato de perdoar” com a negação dos próprios
sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o “perdão” como
desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como consequência alterar toda uma
vida de relacionamento.
Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de
cura para todos os males, é que impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e
sim a enfermidades e desalentos.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a certa “distância
psíquica” da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram
de modo constante no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses
envolvimentos neuróticos.
A mente recheada de ideias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da
agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e
da nitidez, no processo denominado “renovação da atmosfera mental”.
Compreendendo por fim que, ao promovermos “desconexão psicológica”, teremos sempre mais
habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos
agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar “como é e
como está sendo feito” nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva,
consequentemente, a começar a entender a “dinâmica do perdão”.

O PERDÃO É NECESSÁRIO PARA A CURA


E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai...
(Marcos 11:25).
O perdão dos outros é essencial para a paz mental e saúde radiante. Você deve perdoar a todos
os que o feriram, se deseja ter uma saúde perfeita e felicidade. Perdoe-se a si mesmo pondo
seus pensamentos em harmonia com a lei e a ordem divinas. Você não pode, entretanto,
perdoar-se a si mesmo realmente, enquanto não tiver perdoado os outros.
Recusar a perdoar-se não passa de orgulho espiritual e ignorância. No campo psicossomático da
medicina moderna é constantemente ressaltado o fato de que o ressentimento, a condenação
dos outros, o remorso e a hostilidade estão por trás de uma multidão de doenças que vão da
artrite às doenças cardíacas.
Salientam os médicos que essas pessoas doentes, que foram magoadas, maltratadas,
enganadas ou prejudicadas, estão cheias de ódio e ressentimento contra os que as feriram. Isso
provoca feridas inflamadas e supuradas em seus subconscientes. Só há um remédio - ela tem
que eliminar e descartar-se dos seus ferimentos e o único caminho seguro para isso é o perdão.
Perdoar a nós mesmos e aos outros nos liberta do passado. O perdão é a resposta para quase
tudo. Quando estamos empacados num certo ponto significa que precisamos perdoar mais.
Quando não fluímos livremente com a vida no momento presente, em geral estamos nos
agarrando a um instante passado. Pode ser pesar, tristeza, mágoa, medo, culpa, raiva,
ressentimento e às vezes até o desejo de vingança. Cada um desses estados vem de um
espaço onde não houve perdão, de uma recusa em desprender as emoções e vir para o
momento presente. O amor é sempre a resposta para qualquer tipo de cura, e o caminho que
leva ao amor é o perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

O PERDÃO É O AMOR EM AÇÃO


O ingrediente essencial na arte do perdão é a disposição de perdoar. Se você deseja
sinceramente perdoar, já ultrapassou mais da metade dos obstáculos. Estou certo de que você
compreende que perdoar alguma pessoa não significa necessariamente que você gosta dela ou
vai associar-se a ela. Você não pode ser compelido a gostar de alguém. É impossível gostar das
pessoas pelo simples fato de alguém no governo ter baixado um decreto com essa
determinação. Podemos, contudo, amar as pessoas sem delas gostarmos.
A Bíblia diz: Amai-vos uns aos outros. Isso, qualquer pessoa que queira realmente poderá fazê-
lo. Amar significa desejar a outra pessoa saúde, felicidade, paz, alegria e todas as bênçãos da
vida. É preciso apenas um requisito - sinceridade. Você não está sendo magnânimo quando
perdoa; está sendo, na verdade, egoísta, pois o que deseja para os outros está de fato
desejando para si mesmo. E o motivo é que você o está pensando e o está sentindo. Como
pensa e sente, assim você é. Haverá coisa mais simples que essa?

TESTE DECISIVO PARA O PERDÃO


Há um teste decisivo para o perdão. Se eu lhe disser algo maravilhoso sobre alguém que o
enganou, iludiu e magoou, e você de alguma maneira reagir às boas notícias sobre essa pessoa,
as raízes do ódio ainda estarão em seu subconsciente, devastando-o.
Suponhamos que você teve um doloroso abscesso na boca há um ano e falou-me a esse
respeito. Casualmente, indago se você ainda sente alguma dor. Você responderia
automaticamente: "É claro que não, mas ainda me lembro da dor." Este é o problema: você pode
ter lembrança do incidente, embora não mais o fira ou aflija. Da mesma forma, se alguém o feriu,
mentiu-lhe ou magoou-o, disse o que de pior se podia dizer a seu respeito, seu pensamento
sobre essa pessoa é negativo? Você reage quando ele ou ela surge em sua mente? Se isso
ocorre, as raízes do ódio ainda estão lá, devastando você e que há de bom em você.
O único caminho é exterminá-las com amor, desejando à pessoa que o feriu todas as bênçãos
da vida, até que possa encontrá-la em sua mente e reagir sinceramente com bênçãos de paz e
boa vontade. Este é o significado DE PERDOAR SETENTA VEZES SETE.
Esse é o teste decisivo e você deve enfrentá-lo psicológica e espiritualmente, pois, de outra
maneira, estará a enganar-se a si mesmo e não terá praticado a verdadeira arte do perdão.

TUDO COMPREENDER É TUDO PERDOAR


Quando o homem compreende a lei criadora da sua própria mente, deixa de culpar as outras
pessoas e as condições pela feitura e pelas frustrações de sua vida. Sabe que os seus próprios
pensamentos e sentimentos é que criam o seu destino. Além disso, ele tem consciência de que
os fatores externos não são causa nem condicionadores de sua vida e de suas experiências.
Pensar que os outros podem obstruir a sua felicidade, que você é um joguete do destino cruel,
que você deve opor-se e lutar contra os outros para viver - tudo isso e fatos semelhantes são
insustentáveis quando você compreende que os pensamentos são de fato coisas , A Bíblia diz a
mesma coisa: Porque, como um homem imagina em sua alma, assim ele é. (Provérbios 23:7).

O TERRÍVEL CUSTO DE NÃO PERDOAR - ELEVAÇÃO ESPIRITUAL


“A pessoa que mais precisamos perdoar é NOS MESMOS, por que SOMOS NOS QUE
ESCOLHEMOS PERMITIR QUE OUTROS NOS MACHUQUEM. ”
“Não perdoar é visto como um dos mais severos e limitadores problemas da experiência
humana. ”
Existem custos inevitáveis para nós que estamos presos no não perdoar. Todos estes custos
estão em operação, continuamente, em cada não perdoar não importa se nós o reconheçamos
conscientemente ou não.
Estas consequências acontecem com todos, toda vez que somos apanhados por alguma
situação que não resolvemos e não perdoamos. Todos nós pagamos este alto custo nas nossas
vidas repetidas vezes. 
Nós provavelmente ainda pagamos em muitas áreas da nossa psique e do nosso espírito que
precisam de cura. Considere estas como consequências do julgamento, da crítica e do não
perdão.
1. Nós continuamos a sentir a dor psicológica da ofensa recebida.
2. Nós bloqueamos uma comunicação saudável e a potencial reconciliação
com o “ofensor”.
3. Nós recebemos ofensas similares por outros que nos lembram o ofensor.
4. Nós atraímos situações similares, pessoas e insultos para nos.
5. Nós entregamos o nosso poder pessoal para outros determinarem como nos sentimos e
respondemos (de fato, nos “reagimos”) em situações similares.
6. Nos nós rendemos incapazes de realmente, conhecer e aprender a verdade sobre o evento
que “danificou” o relacionamento.
7. Nós adicionamos negatividade tóxica nos relacionamentos presentes.
8. Nos isolamos/prevenimos/evitamos/limitamos nós mesmos de termos novos relacionamentos,
mais saudáveis e mais satisfatórios.
9. Nos tornamos vulneráveis, maliciosos, ressentidos e amargos.
10. Nos desrespeitamos, destruímos e depreciamos a nos mesmos em níveis profundos da
nossa mente.
11. Nos bloqueamos espiritualmente de receber ajuda e cura do Fonte Superior.
12. Nosso espírito e alma contraem (paralisam) mais e mais.
Certamente muito mais pode ser adicionado a esta lista. Ainda muitos de nós têm algumas
destas atitudes queimando no fundo de nossas mentes subconscientes.
Tomando uma atitude de superioridade com a intenção de causar mal ou perda para alguém,
incluindo a si próprio, é um problema espiritual maior, bem como psicológico.
Considere isto. Quando eu assumo uma posição julgadora, critica, punitiva, vingativa ou de
rejeição contra alguém, incluindo a mim mesmo, o que eu estou fazendo espiritualmente?
Bem eu estou brincando de Deus!
Eu estou me colocando como juiz, júri e executor. Eu estou, consequentemente, violando o
Primeiro Mandamento! Isto significa que Deus não pode sequer me ajudar com o meu dilema de
Não Perdoar.
Eu estou por conta própria com meu sofrimento e o terrível custo do meu próprio não perdoar.
Se você olhar para esta violação da perspectiva religiosa ou filosófica, ou não, ela ainda ferve
fazendo-me o centro do poder e o centro do universo.
Esta é uma posição muito perigosa para estar por que nenhum de nós tem este poder ou
autoridade em nos. Isto é reservado para nosso Poder Superior. Logo, esta é uma batalha
perdida para nos com todos os custos descritos acima.
O maravilhoso pagamento de trabalhar o não perdoar é que você pode erradicar todo o terrível
custo !! Perdoar todos e desfrutar as bênçãos da nova e maravilhosa liberdade que você tem!

A FORÇA TRANSMUTADORA DO PERDÃO


Despertar - o fabuloso evento que muitos estão esperando com grande
expectativa - está em curso e no esquema para chegar precisamente
como pretendido pela vontade coletiva da humanidade, que agora está
suficientemente em alinhamento com a Vontade de Deus para garantir que
não haja inversões ou retorno.
O fim, a destinação, está claramente definido e não pode ser evitado.
Portanto, aliviem todas as suas preocupações e ansiedades. Aquilo pelo que vocês têm
esperado, orado, desejado não é um conceito insano e imaginário sonhado por uns poucos
pensadores otimistas. É a Realidade, seu Lar Eterno, que a ilusão manteve envolta na névoa e
oculta de vocês por tanto tempo.
É e sempre foi sua intenção despertar (vocês apenas perderam seu caminho temporariamente
na terra dos sonhos) e o momento do despertar ocorrer está se aproximando rapidamente.
Sua vontade é despertar e a Vontade de Deus é que vocês despertem: vocês simplesmente se
permitiram ser desviados da Realidade pelas seduções da ilusão por um momento ou dois e
agora elas não mais lhes interessam. Vocês desejam intensamente despertar e conforme a
intensidade desse desejo se espalha pela humanidade, ele não mais será negado.
Todo humano está envolvido no processo inevitável de abordar as questões pessoais que ele
tem negligenciado ou negado, seja qual for a razão, pois elas estão surgindo em sua mente
consciente, às vezes com muita força de fato.
Para aqueles que não têm ciência de seu lado espiritual - ou têm evitado a possibilidade de eles
terem um lado espiritual! - pode ser muito preocupante essas questões surgindo em sua
consciência espontaneamente. Alguns podem pensar que estão ficando loucos, outros podem
sentir que estão para ter um colapso nervoso. Para aqueles que têm vivido com suas emoções,
como eles imaginam, completamente sob controle, e que tendem a julgar aqueles que mostram
suas emoções como fracos, incapazes, histéricos, etc., isto é um choque grave. Ser dominado
pelas emoções é inaceitável!
Eles podem procurar conselho médico e drogas prescritas ou podem aumentar seu consumo de
álcool ou de outras drogas. Mas quando o efeito passa, eles são incapazes de ignorar a
presença dessas questões. Elas precisam ser abordadas e liberadas e para isto, o perdão é
essencial, para si e também para os outros.
Perdão, perdão, perdão - esta é a chave para a sanidade e paz interior - e ainda mais perdão.
Ele dissolve a culpa e leva à liberdade. Sem perdoar a si e a alguém ou algum grupo que os
tenha ofendido de alguma maneira, vocês permanecem presos a um estado de julgamento e
culpa que lhes causa constante infelicidade, pois vocês pensam infinitamente nas palavras e
ações contra vocês enquanto se perguntam como as pessoas podem ser tão cruéis e nocivas
com vocês.
Se vocês estão vivendo assim, então vocês estão atentos a outros que parecem ser felizes e isto
normalmente lhes parece muito injusto! E esse ciclo de pensamento simplesmente continua se
repetindo, não lhes oferecendo nem alívio e nem soluções e os impede de viver, experimentar e
apreciar cada momento do agora que chega.
Para serem felizes, vocês têm que parar de infinitamente reproduzir essas fitas mentais antigas
que os lembram de como a vida é injusta e de como vocês têm sido tão maltratados.
Todos experimentando a vida na ilusão têm sofrido frequente e intoleravelmente ao longo de
éons e habitar a ilusão somente os distrai de viver e estar conscientes.
Quando vocês vivem no momento, vocês percebem todas as coisas boas - crianças rindo
alegremente, pássaros cantando, um lindo pôr do sol, música, o sorriso de um estranho - que
estão ao seu redor.
Por mais difícil que sua vida atual possa ser, sempre há momentos em que se alegrar.
Então, foquem-se neles e não em seus traumas, por mais constantes e dolorosos que eles
possam parecer. Vocês irão despertar!
E é neste evento que está se aproximando que vocês precisam colocar sua atenção.
Todo sofrimento, desarmonia e miséria cessarão e isto realmente é a perspectiva mais alegre!
Sim, normalmente parece que vocês estão esperando interminavelmente por este evento
maravilhoso e enquanto vocês esperam, surgem dúvidas e ansiedades.
Então, lembrem-se diariamente de que Deus sempre cumpre Suas promessas e continuem
mantendo alta a sua Luz.
Vocês são os mostradores do caminho, e o campo de Amor Divino, que vocês abriram seu
coração para aceitar e compartilhar, e que flui através de cada um de vocês para assistir toda a
humanidade em seu despertar, está fluindo mais e mais poderosamente conforme o momento de
seu despertar está cada vez mais perto.
Todos vocês são partes essenciais deste campo imensamente poderoso, então frequentemente
lembrem-se de que vocês são eterna e infinitamente amados por Deus e permitam-se sentir o
carinho, a paz, a confiança e, acima de tudo, o Amor de Seu divino abraço enquanto vocês
esperam pela sua entrada inevitável em seu estado natural e mais sagrado.
Ao permitir-se sentir tudo isto, vocês intensificam a amorosa vibração otimista que flui através e
a partir de vocês e assim elas têm um efeito verdadeiramente maravilhoso sobre todos com
quem vocês interagem e é por isso que vocês estão experimentando a vida na Terra neste
momento da evolução espiritual dela.

A TERAPIA PELO PERDÃO


O perdão cristão é um outro recurso terapêutico essencial no desenvolvimento da saúde
espiritual. Para entender o que é o perdão, nos moldes que Jesus pregava, e como ele pode ser
utilizado terapeuticamente, vamos estudar a Parábola do Servo Malvado, conforme anotações
de Mateus no Capítulo 18, vv. 23 a 35:
Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus
servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. E,
não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem
vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo,
e tudo te pagarei.
Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e,
lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para
comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu
senhor tudo o que se passara.
Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda
aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão,
as suas ofensas.
Façamos a exegese da parábola no contexto que estamos estudando: a saúde espiritual.
Temos um rei compassivo que, mediante o pedido de um servo que lhe devia dez mil talentos,
uma fortuna, o perdoa de sua dúvida, e esse mesmo servo, utilizando-se de uma medida
diferente da que acabava de ter recebido, exige de um conservo o pagamento de uma dívida de
cem dinheiros, uma ninharia, comparada à sua própria dívida.
O conservo que estava na mesma situação em que o servo se encontrava diante do rei, solicita
clemência, mas o servo o encerra na prisão, sem a mínima compaixão.
Os colegas do conservo o denunciam ao rei que, indignado, o entrega aos atormentadores, até
que pagasse o que devia.
O símbolo mais interessante que Jesus utiliza nesta parábola são os atormentadores porque, de
resto, ela é muito clara no sentido de mostrar que o servo malvado usa de dois pesos e duas
medidas. Quando ele é o necessitado, clama por misericórdia; quando o outro é que está em
necessidade diante dele, usa a crueldade.
O que são esses atormentadores a que Jesus se refere? Ele nos diz que o Pai Celestial nos
tratará assim, se não perdoarmos. Se levarmos ao pé da letra, dá impressão que Deus irá nos
punir, se não perdoarmos. "Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não
perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas".
Porém, não é isso que Ele quer nos dizer. Vamos analisar a questão no aspecto simbólico e
psicológico. Deus criou a Lei de Amor, e todas as vezes que a descumprirmos, seremos
entregues aos atormentadores que existem em nós mesmos.
Quando nos julgamos, condenamos e punimos, ficamos entregues aos atormentadores,
chamados: remorso e culpa. Todas as pessoas que já experimentaram estes sentimentos sabem
que são intensamente tormentosos, e que só desaparecerão quando nos propiciamos o
arrependimento, gerador do autoperdão.
A culpa nos faz sentir uma situação que requer tratamento. A consciência de culpa não seria
uma consciência, mas uma pseudoconsciência, um processo de perversão da consciência.
Quando o indivíduo constata uma ação equivocada, ele tem dois movimentos: ou se fixa na
conduta egóica, ou se fixa na conduta essencial consciente.
Ação equivocada na abordagem psicológica transpessoal significa todo ato de desamor, ou
pseudo-amor (que tenta esconder o desamor), cometido contra si mesmo, outras pessoas ou
seres, enfim, contra a Vida.
Quando cometemos um erro, estamos assumindo uma postura egóica. Essa atitude equivocada
pode acontecer por ignorância, ou por desprezo ao que é correto, que continua, de uma certa
forma, sendo ignorância: a do não-sentir. A pessoa já sabe que é errado, mas ainda não
consegue sentir isso.
Errar, portanto, é ignorar, seja no nível do conhecimento ou do sentimento, o que está em
conformidade com os princípios da lei de amor. 
Por exemplo, o mandamento cristão de "amar o próximo como a si mesmo" é facilmente
entendível no nível do saber, mas dificilmente sentido e, por isso, ainda pouco vivenciado.
Toda atitude equivocada tem, no entanto, a sua consequência e sempre arcaremos com ela,
pois deixa marcas em nossa consciência, que serão mais ou menos profundas, dependendo do
erro cometido, conforme vimos na fase de arrependimento do Filho Pródigo.
Estudemos, detalhadamente, o movimento egóico relativo à culpa e o movimento essencial, para
nos libertarmos dela.
Todo movimento egóico sempre tem duas polaridades: uma passiva e outra reativa. Na
polaridade passiva, temos o desculpismo e na reativa, o culpismo.
O processo do culpismo é formado por três atitudes: julgamento, condenação e punição, que
pode ser tanto de si mesmo, como dos outros.
Diante de um ato equivocado que possa ter cometido, a pessoa se autojulga, considerando a
ação errada, por isso se autocondena e posteriormente se autopune, para sofrer as
consequências de seu erro. Em algumas pessoas, seguindo-se à autopunição, existe uma quarta
atitude que é de autopiedade, por se sentir uma coitada, sofrendo dolorosamente, sem perdão.
A mesma coisa fazemos com os erros dos outros: os julgamos, condenamos e punimos.
Percebamos que este é um processo de pseudoconsciência e de pseudobilidade, pois a pessoa
não muda, em nada, o ato praticado com este movimento.
O processo do desculpismo também é formado por três atitudes: julgamento, justificativa e
irresponsabilidade.
Diante de um ato equivocado a pessoa se autojulga, considerando a ação errada, mas ao invés
de se autocondenar, como no processo anterior, entra numa atitude de se autojustificar,
buscando culpar outras pessoas, reais ou imaginárias, ou a sociedade, o governo ou, até, Deus
pelo seu equívoco, assumindo uma conduta irresponsável, que a faz fugir do erro praticado,
como se isso fosse possível.
Da mesma forma como no culpismo, podemos usar, também, o desculpismo com os outros;
quando percebemos algum comportamento errado nas pessoas, justificamos o mesmo de forma
irresponsável. Normalmente isso acontece com pessoas próximas a nós que dizemos amar, mas
que, na verdade, envolvemos com pseudo-amor, conivindo com seus erros.
Percebamos que, com estes dois movimentos, o indivíduo se fixa na conduta egóica, mantendo-
se na inércia do erro, numa postura rígida e improdutiva. Ao cultivar a culpa e a desculpa, ele
aprofunda o movimento egóico.
Estes processos constituem um mecanismo psicológico que atesta a nossa inferioridade,
resultado do orgulho e da preguiça. Porque toda modificação exige um esforço. Quando se cai,
exige-se um esforço para se levantar, como vimos com o Filho Pródigo. Todo corpo precisa se
esforçar para manter-se de pé. Ficar caído é mais cômodo. Além disso, causa nas outras
pessoas uma comoção. Nessa postura de pseudo-amor, de autopiedade, a criatura recebe
migalhas de afetividade.
Quem se culpa não assume a responsabilidade pelo conduzimento da sua vida. Constitui-se,
num nível profundo, um movimento de fuga. É mais fácil sofrer e se sentir um coitado, do que
tomar nas mãos a responsabilidade por construir a própria felicidade, pois isto só acontece com
esforço pessoal.
Quando o indivíduo se culpa pelo equívoco, este processo acaba por inibir, intensamente, o Ser
Essencial, formando uma espécie de anel energético em torno dele, impedindo a sua expansão.
Com isto a pessoa impede que os próprios sentimentos egóicos, que geraram a culpa, sejam
transmutados, o que só ocorre através da expansão do Ser Essencial. Acontece, então, um
círculo vicioso no qual a incidência nos equívocos leva à culpa, que ampliará as energias do ego,
bloqueando o Ser Essencial, gerando uma culpa ainda maior.
Para nos libertarmos, tanto da culpa, quanto da desculpa, necessitamos cultivar o processo da
ação responsável. Ele é fruto da observação amorosa, tanto de nós mesmos, quanto dos outros,
pela qual nos responsabilizamos pelos nossos atos. Somente através do amor é que podemos
nos libertar da culpa e da tentativa de fugir dela.
Vejamos como podemos proceder. A ação responsável é um processo de autoconsciência,
composto das seguintes atitudes: responsabilização, arrependimento, auto-análise, aprendizado
e reparação.
Todo ser humano é ainda imperfeito e, por isso, quando for realizar uma ação, sempre terá dois
resultados: o acerto, ou o erro. O acerto, dentro da visão transpessoal, será sempre um ato de
amor diante da vida, o erro, como vimos anteriormente, é um ato de desamor, evidente ou
oculto, que acontece pela ignorância do não-saber, ou do não-sentir.
O culpismo é um processo de se tentar substituir um ato de desamor por outro ato de desamor, o
desculpismo é a tentativa de substituir o desamor pelo pseudo-amor. Em ambos movimentos a
conduta é pseudoconsciente e irresponsável.
A ação responsável é um processo de auto-exame consciente, propiciador do autoperdão. Inicia-
se com a autoconsciência, na qual a pessoa irá observar-se para perceber os seus atos,
classificando-os em acertos, quando estiverem em conformidade com a lei do amor, e erros,
quando forem provenientes do desamor e do pseudo-amor.
Ao se perceber em erro, ao invés de entrar no julgamento, gerador do remorso ineficaz,
proveniente da consciência de culpa, ou na tentativa infrutífera de fugir dela, o indivíduo tem uma
atitude responsável, não de autoacusação, mas de perceber que foi ele que cometeu aquele ato
e somente ele poderá repará-lo.
Após assumir a responsabilidade, segue-se o arrependimento, pois o erro praticado é um ato de
desamor, portanto contrário às leis Divinas e, por isso, é necessário se arrepender de tê-lo
cometido. 
Após se arrepender inicia uma auto-análise do erro, buscando examiná-lo, isto é, refletir sobre o
motivo pelo qual cometeu aquela ação equivocada, o que o levou a agir com desamor, para
poder aprender com o erro.
Percebamos, com isso, que o erro faz parte da didática divina, pois do contrário, Ele nos teria
criado perfeitos para não errar. Se buscarmos sempre no erro cometido um aprendizado,
estaremos evoluindo, tanto com os acertos, quanto com os erros. No final, o que conta sempre é
a evolução do ser humano na busca da sua iluminação.
Após ter buscado aprender com o erro, é necessário iniciar ações de reparação. A ação
responsável diante da vida exige que reparemos o desamor, transformando tal atitude em atos
de amor.
Portanto, o autoperdão não é uma simples anulação do erro de forma fácil, como muitos
pensam, mas uma ação consciente que requer responsabilidade, arrependimento, muita auto-
análise, aprendizado, e reparação, buscando praticar ações amorosas diante da vida que vão
substituindo, gradativamente, o desamor e o pseudo-amor que existem em nós, por amor,
transformando as energias egóicas em energias essenciais.
Este é o movimento interno que propicia o autoperdão. Quem não se perdoa, carrega o fardo
pesado dos atormentadores - chamados de remorso e culpa - desnecessariamente, como
também, se não perdoa os outros, carrega o fardo pesado dos atormentadores - chamados de
ressentimento, mágoa e ódio -, inutilmente. A vida se torna insuportável.
No entanto, se o indivíduo assumir a mansidão e a humildade preconizadas por Jesus, poderá
se dar oportunidade de refazer o caminho, através do autoperdão:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso
para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. ", Mateus, 11 :28 a 30.
Façamos uma analogia para facilitar o entendimento destes três processos: culpismo,
desculpismo e ação responsável.
Suponhamos que, a cada reencarnação recebêssemos do Criador, um canteiro com uma terra
muito fértil, para plantar flores durante toda a nossa vida. Nascemos já com as sementes das
flores, mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos,
enchendo o nosso canteiro de espinheiros.
E vamos plantando os nossos espinhos, até que chega um dia em que olhamos para trás, e
percebemos todo aquele espinheiro. Podemos ter três atitudes diferentes, diante daquele
espinheiro.
A pessoa que cultiva o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as flores que deveria,
simplesmente se condena a deitar e rolar no espinheiro para se punir, macerando o próprio
corpo, de modo a tentar aliviar a consciência.
Aquela outra que cultiva o desculpismo, começa a dizer que foi o vento que trouxe as sementes
de espinhos, ou que alguém entrou ali e os plantou, que ela não tem nada a ver com isso, etc.
Já, quem busca a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assume tê-lo plantado,
arrepende-se do fato, mas, ela percebe que as sementes das flores continuam em suas mãos, e
que pode começar a plantá-las, agora que está mais consciente. Ao mesmo tempo sabe que
deve retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma flor no seu lugar. É verdade
que, ao retirar os espinhos ela pode se machucar, mas é um processo diferente do ferimento
voluntário e inútil, que acontece no processo de culpa. "Em verdade vos digo que de maneira
nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil".
Vejamos as três atitudes. Na primeira, de que adianta cravar os espinhos plantados na própria
carne? O que acontece quando essa pessoa faz isso? Os espinhos diminuem de quantidade
quando ela assim o faz? Esse é o mecanismo do culpismo, completamente inútil.
A pessoa tenta substituir os atos de desamor praticados à vida, com mais desamor para consigo
mesma, achando que, assim procedendo, está se libertando. Ao contrário, está cometendo erros
ainda mais graves, que a impedem de realizar os atos amorosos que necessita. Enquanto ela
sofre, o espinheiro continua do mesmo tamanho e o canteiro permanece esperando o plantio das
flores.
Já, aquela que finge que o espinheiro não tem nada a ver com ela, também posterga o despertar
da consciência, que mais cedo ou mais tarde, irá se manifestar. Muitas vezes, por agir assim,
continua plantando mais espinhos.
Percebamos que somente a última proposta é eficaz, é uma atitude proativa. Pois, ao assumir a
responsabilidade pelos espinhos plantados, arrepender-se e buscar substituí-los pelas flores, a
pessoa realiza aquilo que o Criador espera dela: que ela cresça, tanto com os erros, quanto com
os acertos.
Somente cultivando o auto-amor é que iremos evoluir, e não odiando a nós mesmos, no
processo de culpa. Quem se auto-ama, se enche de felicidade, cultivando as flores de amor para
embelezar a própria vida e a de outras pessoas, e todo o Universo se felicita com ela.
Essa proposta dá trabalho. Ser feliz é trabalhoso, por isso a maioria das pessoas cultiva a culpa
e a desculpa. Mas, cedo ou tarde, todos despertaremos para esse mecanismo produtivo de auto
renovação, buscando, com o cultivo do amor e da felicidade, auxiliar o Universo a crescer.
Caso não queiramos nos dar ao trabalho da autorenovação pelo perdão, seremos tomados pelos
atormentadores, chamados mágoa, ódio e ressentimento, quando julgamos, condenamos e
queremos punir os outros devido a ações que possam ter cometido conosco. Ou pelo remorso e
culpa, quando somos nós que erramos e aí nos autojulgamos, auto condenamos e autopunimos.
Esses atormentadores nos ferem intensamente, representando um grande ato de desamor, não
só para os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Essa tormenta só cessará com o
perdão às ofensas.
A medicina moderna coloca hoje, tanto o remorso, quanto o ressentimento, como grandes
causadores de doenças físicas e emocionais como o câncer, depressão, ansiedade, pânico, mal
de Alzhimer, dentre outras. São os atormentadores a que se refere Jesus, que estarão nos
convidando, pela dor, a voltar ao amor do qual nos afastamos.
Voltemos a estudar, novamente, a história de vida da nossa amiga Maria. Percebamos que a
principal causa da depressão - com todas as suas manifestações físicas e emocionais - que
Maria sofreu durante 48 anos, na atual existência, foram os atormentadores da culpa e do
ressentimento.
A culpa, devido ao abandono do marido e dos filhos. Essa culpa foi tão intensa, que a perseguiu
após a sua desencarnação na vida anterior, e na atual encarnação, até os 48 anos.
O ressentimento foi desenvolvido por ela culpar o pai e a mãe pelas dificuldades que tinha
passado na vida.
Somente após refletir que a única forma de se libertar desses atormentadores, era pelo perdão,
é que ela começou a sua jornada de auto-responsabilidade, rumo à felicidade.
Por isso o perdão, tanto a si mesmo, como aos outros, representa um grande ato de auto-amor,
pois nos liberta de todos esses sentimentos atormentadores.
Deus nos trata sempre com profunda compaixão como o rei tratou o seu servo -, nos permitindo
a bênção das várias vidas sucessivas, para repararmos todos os nossos erros, até alcançarmos
a perfeição relativa e O compreendamos em Espírito e Verdade.
Por isso é tão necessário o desenvolvimento da compaixão para nós mesmos e para com os
outros. O sentimento de compaixão nos leva a tratar os outros como gostaríamos de ser
tratados.
Se errarmos, queremos que nossos erros sejam compreendidos pelos outros. Da mesma forma,
o sentimento de compaixão nos leva a aceitar os outros como são, com suas qualidades
essenciais, e com seus defeitos egóicos, e a compreender que os seus erros, por se originarem
no ego, são fruto da ignorância, assim como em nós.
Esse pensamento nos aproxima dos outros, nos colocando no mesmo patamar de humanidade,
nos possibilitando o perdão aos outros, assim como nos propicia o autoperdão. 

EXERCÍCIO VIVENCIAL: A TERAPIA DO PERDÃO


1. Coloque uma música suave e relaxante, feche os olhos e busque relaxar todo o seu corpo da
cabeça aos pés. Para facilitar o relaxamento você pode contrair a musculatura da face e
membros superiores e relaxar por três vezes. 
2. Agora reflita sobre os atormentadores da culpa, do remorso, da mágoa, do ressentimento em
sua vida. Você os cultiva de alguma forma? 
3. Agora reflita sobre como você lida com os movimentos da culpa e da desculpa. Qual deles é
mais forte em você? 
4. Que ações você pode realizar para transformar esses movimentos? 
5. Que ações você pode implementar para desenvolver a ação responsável, trabalhando em seu
dia-a-dia o autoperdão e o perdão aos outros, libertando-se dos atormentadores? 
6. Anote as suas respostas. (Alírio de Cerqueira Filho)

Quantas vezes devemos perdoar? Um dos grandes entraves do desenvolvimento espiritual é


sem dúvida o perdão. Embora ele seja prescrito como um agente milagroso de cura,
praticamente por todas as religiões do mundo, nem sempre é fácil conseguir alcançar a mestria
neste teste.
Como se diz comumente, errar é humano, perdoar é divino. Acontece que esquecemos com esta
afirmação de que somos também parte do divino, somos feitos à imagem e semelhança do
criador, Deus Pai-Mãe. Então, por herança divina, há dentro de nós algo capaz de perdoar.
Basta então encontrarmos em nossos corações a parte da centelha divina capaz de perdoar.
Muitos rezam pela cura, pela prosperidade e por tantas outras graças e não conseguem alcançá-
las. Fazem decretos com fervor, mas não obtém resultados. Reclamam então com os Mestres e
com Deus, mas não conseguem enxergar que o motivo pelo qual as preces não são atendidas
pode ser a falta de perdão que está lá, entre a pessoa e suas preces. É o entrave, o que impede
o progresso e a libertação.
Há fatos tão grotescos, horrendos que pensamos que não podemos perdoar. Vítimas de
barbáries, por exemplo, como podem perdoar seus algozes? Há coisas terríveis que juramos não
ter perdão, mas mesmo estas coisas devem ser perdoadas. Se assim nos ensina a Lei de Deus
é porque ao perdoarmos estamos nos libertando do sofrimento, deixando nossas almas livres.
Quem não perdoa fica preso ao fato para sempre ou até o momento em que consegue perdoar.
Imagine sofrer uma injustiça. Já é duro vivenciar o fato, mas atrelar-se a ele é uma escolha que
fazemos, mesmo que inconsciente.
Mas como perdoar? Às vezes leva mesmo um tempo para o perdão percorrer o caminho da
cabeça ao coração, mas ele deve começar em algum lugar, de alguma forma. O perdão pode
começar com o seu pensamento na sua própria libertação.
No entanto, embora a primeira motivação possa ser egoísta, quando o perdão acontece no
coração ele traz consigo o amor (perdão é amor). Então você deixa de pensar mal do outro, de
querer mal. Os sentimentos ruins são transmutados pela chama do perdão, que realmente opera
milagres e nos liberta do carma. Lembremos que a ira pertence ao Senhor, ou seja, não nos
cabe julgar a ninguém, nem mesmo quem nos ofende. Muito menos cabe a nós definir a pena
cabível a cada ofensa. Nosso dever é perdoar.
O que dizem os Mestres Ascensos sobre isso? Na pérola de sabedoria nº 44, vol.17, o Mestre
Djwal Kul nos fala que devemos perdoar não apenas 7 vezes, mas 70 vezes 7. Perdoar 7 vezes
é perdoar pela chama do Cristo as perversões e os erros próprios e alheios nos sete planos da
consciência de Deus e em cada um dos sete chacras.
Mais do que isso há necessidade de se multiplicar a chama do perdão pelo poder do 10, assim
como pelo poder do 7. Sete vezes sete foi o tempo de iluminação de Buda debaixo da árvore.
São sete corpos, sete raios, sete chacras. Prontos no teste dos sete, passamos então para a
multiplicação pelo poder dos 10. A Bíblia nos fala sobre os 10 talentos, as 10 virgens, os 10
leprosos. O teste dos 10 acontece no plexo solar, chacra de 10 pétalas (5 de Alpha e 5 de
Ômega). É preciso render-se ao ego humano.
O Mestre nos explica que o corpo dos desejos contém mais energia divina do que os outros 3
corpos inferiores. Quando este corpo é ancorado, ele libera suas energias através do plexo solar
e do chacra da garganta. No entanto, o fator multiplicativo das dez pétalas só é liberado para os
chacras quando nos alinhamos com a vontade de Deus. A energia liberada ajuda a mestria dos
outros seis chacras. Vemos assim que só temos a ganhar com o perdão. Conhecendo a lei
podemos escolher como usar a energia divina e como iremos liberar as energias nos sete
chacras.
Peça ajuda aos anjos. Dedique-se de coração, mas lembre-se que acima de tudo a capacidade
de perdoar já está em você. (Adriana Gaertner Ogy)
PERDÃO - SEGUNDO A NEUROCIENTISTA
(SUZANA H. HOUZEL, DA UFRJ)
O perdão põe fim ao estresse causado pelo ódio crônico, que estimula hormônios de estresse e
perturba o sono.
Diz a oração católica que devemos perdoar a quem nos ofendeu (assim como esperamos o
perdão divino às nossas ofensas, claro). De fato, a neurociência já sabe que perdoar -tanto
pontualmente como por hábito- favorece o bem-estar e a saúde cardiovascular.
O perdão põe fim ao estresse causado pelo ódio crônico, que estimula a produção de hormônios
de estresse, perturba o sono, aumenta o risco cardiovascular e de depressão e ansiedade.
O que acontece no cérebro que perdoa? Um estudo italiano recrutou voluntários para seguir um
roteiro que os orientava a imaginar situações de ofensas pessoais, e em seguida os instruía a
perdoar o inimigo imaginário ou, ao contrário, os incitava a planejar vingança. Tudo isso
acontecia dentro de um aparelho de ressonância magnética, que permitia à equipe acompanhar
as mudanças de atividade no cérebro dos voluntários enquanto eles eram perdoavam ou não.
O estudo mostrou que tanto o perdão quanto a vingança envolvem ativação nas mesmas
estruturas, mas de maneiras diferentes. O perdão ocorre quando a ativação do córtex pré-frontal
dorsomedial, que regula nosso comportamento emocional, é comandada por duas estruturas que
nos permitem adotar o ponto de vista do agressor e reavaliar o estado emocional deste: o
precuneus e o lobo parietal inferior, respectivamente. Isso fomenta a empatia, que coíbe ímpetos
de retaliação via o córtex pré-frontal, e traz um estado emocional positivo: o alívio do perdão
concedido.
Se não há perdão, o córtex pré-frontal dorsomedial também é ativado, mas sob o controle do giro
temporal medial, e não do precuneus e do parietal inferior (que também estão ativos, mas
ocupados em julgar o agressor um vilão).
O giro temporal medial representa a intenção alheia -nesse caso, de nos fazer mal. Como a
agressão foi intencional e não temos empatia com o vilão, o cérebro faz o que é mais sensato:
odeia ativamente quem o insultou, sem perdão.
Perdoar, portanto, não depende dos fatos, e sim da nossa avaliação -consciente- da intenção e
das emoções de quem nos ofendeu. Quer perdoar? Coloque-se no lugar do outro. Não quer
perdoar? Recuse-se a ver o insulto pelos olhos do seu agressor -o que, francamente, em alguns
casos é a coisa sensata a fazer.
O perdão católico universal, não nos mantem a salvo de quem não presta. Ruminar o ódio faz
mal, mas ainda há saída: banir o infrator da sua vida e mente. Quando não há perdão, a
distância ajuda. (Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da UFRJ)

AFIRMAÇÕES POSITIVAS PARA O PERDÃO


Palavras têm força e poder! Aproveite e mentalize estas frases para eliminar passo a passo os
padrões de amor negativo que são verdadeiros bloqueios em sua caminhada em busca de sua
verdadeira essência: a felicidade. Aproveite e faça suas afirmações!
Meu coração se abre para o perdão. Através do perdão alcanço o amor.
Hoje presto atenção nos meus sentimentos e cuido de mim amorosamente. Sei que todos os
meus sentimentos são meus amigos.
O passado ficou para trás, não tem nenhum poder agora. Os pensamentos deste momento criam
o meu futuro.
Não quero ser uma vítima. Eu me recuso a sentir desamparo. Afirmo meu próprio poder.
Eu me concedo o dom de estar livre do passado e me volto com alegria para o presente.
Eu obtenho a ajuda de que preciso, de diversas fontes. Meu sistema de apoio é: forte e afetuoso.
Não existe problema grande ou pequeno que não possa ser resolvido com amor.
À medida que mudo meus pensamentos, o mundo à minha volta também muda.
Estou pronto para ser curado. Estou disposto a perdoar. Tudo está bem.
Quando cometo um erro, eu me dou conta de que isso faz parte do meu processo de
aprendizado.
Perdoo as pessoas do meu passado por todos os seus erros. Eu as libero com amor.
Todas as mudanças que ocorrerem em minha vida são positivas. Sinto segurança.
Por meio do perdão chego à compreensão e sinto compaixão por todos.
Cada dia é uma nova oportunidade. O ontem já passou. Hoje é o primeiro dia do meu futuro.
Padrões antigos e negativos não me limitam mais. Eu me desapego deles facilmente.
Sei perdoar, sou amoroso, bom e gentil, e sei que a vida me ama.
Ao me perdoar, fica mais fácil perdoar os outros.
Amo e aceito os membros da minha família tal como são neste exato momento.
Sei perdoar, sou amoroso, bom e gentil, e sei que a vida me ama. (Louise Hay)

VANTAGENS DO PERDÃO (PE. JOÃO BACHMANN)


Perdoar não é fácil, mas é o caminho mais eficaz para a convivência humana saudável e feliz. 
Nosso viver e conviver sobrevivem graças ao perdão que é uma atitude de amor incondicional,
de compreensão, de misericórdia e de alta sabedoria. 
Quem não perdoa é um perdedor Perde de dois a zero porque frustra o relacionamento humano
e carrega dentro de si o lixo da mágoa e amargura.
Quem perdoa, alcança o zero a zero, ou seja, restabelece a comunhão e expulsa o veneno do
ressentimento. Terá saúde física, psicológica, social e espiritual. 
O perdão é remédio, cura, excelente terapia. Quem não perdoa, não esquece o mal e sofre a
doença da compulsão de repetição; vive sempre lembrando, repetindo, desabafando a dor
interna. 
Por não perdoar, irá sempre culpar alguém e vingar-se. Isso tudo aumenta o sofrimento e o
desgaste físico. Perdoar é tirar a raiz da amargura. 
Perdoar é compreender, desistir de julgar e de culpar os outros. Isso é possível quando
reconhecemos que somos barro. 
Ninguém é infalível. Quando aceitamos o nosso barro e os dos outros, conseguimos dar um
novo significado ao fato que nos magoou, temos nova compreensão, novo olhar, novo
sentimento sobre fatos e pessoas 
Perdoar é reatar o relacionamento rompido, é colocar-se nas mãos do outro, abdicar do
julgamento pessoal. É um gesto de gratuidade no qual fazemos o dom de nós mesmos. O
perdão muda a realidade porque é encontro coma verdade. 
Sem o perdão somos pesados, doentes, depressivos, agressivos, desumanos. Perdoar é
reumanizar-se. 
A falta de perdão torna falsa e estéril a oração. O rancor, a mágoa, o ressentimento impede a
ação da graça. 
O sentimento negativo é uma energia venenosa que se transforma em doença, insônia,
agressividade, imoralidade, Alcoolismo, barulho, farra, etc. Muitos problemas da vida. Têm sua
raiz na falta de perdão. 
A mágoa, o ressentimento, a amargura são energias e sentimentos destrutivos. Assim, quem
não perdoa odeia a caridade e vive no azedume e crítica, fere o coração, morre aos poucos,
sente-se perdido. 
Só resta o vazio, a solidão e a algazarra para abafar a mal-estar interior. As consequências
negativas da falta de perdão são tão perigosas e destruidoras que a Bíblia aconselha a perdoar
antes do pôr-do-sol. 
Não ir dormir com raiva: Não se ponha o Sol sobre vossa ira (Ef.4,26) 
Igualmente Jesus manda a perdoar setenta vezes sete, isto é, sempre, imediatamente e de todo
o coração.
O perdão é tão benéfico que deve ser dado incondicionalmente, totalmente, incansavelmente. 
Na oração do Pai Nosso o perdão está ao lado do Pão nosso de cada dia. O perdão também é
pão da vida, porque é o amor sem medida, amor de mãe, amor misericordioso. 
É o perdão que possibilita a fraternidade e a boa qualidade do relacionamento humano. 

PERDÃO É O SENTIMENTO MAIS LIBERTADOR


Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas precisamos ser um
pouco diferentes para amá-los. Paul Géraldy (Poeta e dramaturgo francês) 1885-1983 
O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação 
Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de
perdoar. 
O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da real compreensão da situação que nos
magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho
para a verdadeira inteireza. 
Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no
fogo do inferno. 
Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum
poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão. 
Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela
ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças. 
Falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres,
para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros. Não. 
Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e perdas nas relações. 
As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando
isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda. 
Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção
e desamparo. 
Quem nunca se sentiu assim? 
Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em
verdade somos. Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos, ao mesmo tempo,
livres e íntegros. 
Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar. 
As pessoas são humanas, como nós; erram, acertam; não se pode esquecer que ninguém é
igual sempre. O que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje. 
Os sentimentos mudam, os valores também. Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do
outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo. 
Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional,
mental e energético. 
Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções. 
Precisamos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em nos perseguir e se instalar em
nosso emocional. 
Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de retaliação, contaminamos nosso ambiente, as
pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos faz
prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos e consequentemente inteiros e mais
felizes. 
Uma certa vez um velho índio disse: dentro de mim, existem dois cachorros: um deles é cruel e
perverso, o outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre brigando! Quando perguntaram
qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: 
Aquele que eu alimento! 
Para todos nós muita Luz, sempre! 
O PERDÃO 
É um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou  raiva contra
outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou
fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.
O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que
perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É
normalmente concedido sem qualquer expectativa de compensação, e pode ocorrer sem que o
perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está
morta ou que não se vê há muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta
de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao
ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.
O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e
não fere o amor próprio do ofensor, não impõe condições humilhantes, tampouco é motivado por
orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras.
Existem religiões que incluem disciplinas sobre a natureza do perdão, e muitas destas disciplinas
fornecem uma base subjacente para as várias teorias modernas e práticas de perdão.
Exemplo de ensino do perdão está na "parábola do Filho Pródigo" (Lucas 15:11–32).
Normalmente as doutrinas de cunho religioso trabalham o perdão sob duas óticas diferentes, que
são:
 Uma ênfase maior na necessidade das faltas dos seres humanos serem perdoadas por
Deus;
 Uma ênfase maior na necessidade dos seres humanos praticarem o perdão entre si, como
pré-requisito para o aprimoramento espiritual.
 O Perdão é um processo mental ou espiritual de cessar sentimentos de ressentimentos ou
raiva contra outra pessoa ou a si mesmo, decorrentes de uma ofensa percebida, diferenças,
erros ou fracassos.
 Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos
imperfeitos.
 Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade,
incomodamos.
 Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
 Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
 Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
 E assim vamos causando transtornos, esses tantos transtornos mostra que não estamos
prontos, mas em construção.
 Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
 O outro também está em construção e também causa transtornos.
 E as vezes, um tijolo cai e nos machuca, outras vezes é o cal ou o cimento que suja nosso
rosto.
 E quando não é um é o outro.
 E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que
convivem conosco também tem de fazer.
 Os erros dos outros, os meus erros.
 Essa é a conclusão essencial; todas as pessoas erram.
 A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: O PERDÃO
 Perdoar é cuidar de das feridas e sujeiras. È compreender que os transtornos são muitas
vezes involuntários.
 Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que como caminhantes de uma
jornanada é preciso olhar adiante.
 Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte
deixará de existir e de ser contemplado. E será um desperdício.
 "A maior tristeza é não poder sorrir para os que se foram. E nem poder pedir perdão".
 O convite que faço é que você experimente a beleza do PERDÃO.
 É um banho na alma. (Gabriel Sallita)

POR QUE TEMOS DIFICULDADE EM PERDOAR? (By FredMattos)


Sempre magoado... O que mais me surpreende é a quantidade de pessoas magoadas
espalhadas por todos os cantos. A mágoa é uma epidemia silenciosa.
O primeiro alvo de mágoa são os pais que nunca nos deram amor suficiente. Depois nos
queixamos da rejeição dos amiguinhos de escola e por fim com o pé na bunda da pessoa
amada. A grande semente da mágoa é uma coisa simples que chamamos EU.
O senso de importância pessoal que damos a nós mesmos é a fonte de praticamente todos os
problemas que enfrentamos do nascimento à morte. A ironia é que você será muito diferente
entre o seu primeiro e último dia de vida.
No entanto, enquanto você não morre acreditará cegamente que cada palavra, sentimento e
ideia deverá ser respeitado por todas as pessoas, qual se fosse um imperador. Somos
demasiadamente presos à nossa personalidade. Mesmo que a deixemos para trás a cada
minuto. Enquanto temos a sensação que ela é nossa ninguém pode se atrever a manchá-la.
Qualquer traição, abandono, golpe ou ação agressiva é sempre um ponto de vista. Para superar
a mágoa é essencial que separemos o ato do agente. Uma coisa é o que foi feito, outra é o que
a pessoa é. Será que uma pessoa pode ser definida por um único ato? Dificilmente entendemos
que uma pessoa agride como reflexo de uma dor e um medo.
As mágoas nunca se referem aos seus inimigos. Ela sempre diz respeito a alguém querido, um
amigo, um amor, um sócio e um familiar. Do desafeto você não espera nada.
A mágoa, portanto, é fruto de uma quebra de contrato emocional. As regras que fundamentam
nossas relações costumam ser de três ordens: me ame, esteja do meu lado e não me engane.
Mas o absurdo dessas exigências é que elas normalmente irão ferir em algum momento o direito
da outra pessoa ir e vir com liberdade e felicidade. O nosso amor possessivo pode ser
extremamente tóxico e castrador para o bem-estar dos outros.
Como decorrência disso é fundamental assumir sua parte nessa história que você confabulou
para si mesmo: você não é um anjo traído. Seu jogo de interesses foi corrompido sem o seu
aval, goste ou não.
No fundo você não admite abandonar o sentimento de honra manchada. Assim como uma vaca,
você ruminará essa história por toda eternidade.
Isso me leva a uma conclusão simples: você está se recusando a seguir em frente. E agora está
munido de um novo arsenal de razões para alegar que é infeliz. Afinal, continuar dizendo que
seus pais não te amaram depois da adolescência pegaria mal .
O perdão, portanto, não é uma peça teatral de ato único. Ao contrário do que se pensa não é
uma ação, mas um processo de redescoberta de si mesmo. É um convite à nova vida para que
você abra sua cabeça dura e repense seus valores e condutas.
O que impede você de perdoar é sua rigidez e orgulho próprio, afinal você nunca pode sair por
baixo, não é mesmo?
Perdão não é sinônimo de aceitação cega dos atos de outra pessoa, muito menos o
esquecimento do passado (habilidade que só quem tem Mal de Alzheimer tem). Perdoar é
ressignificar acontecimentos que pareciam ter uma única perspectiva a fim de liberar espaço
emocional na sua vida, sem fixações.
No inglês perdão é forgive, for-give = para dar, em italiano per-donare = para dar e nossa linguá
querida português per-doar = para dar.
Perdoar, é o ato de dar algo de si mesmo. Quando nossa mente pára de operar na lógica da
escassez podemos dar algo de nós escapando das grades que nos aprisionavam.
Você ainda pode deixar seu coração fechado no passado e sua mente reivindicando uma
posição de supremacia. Mas convido você a olhar atentamente para o momento presente e
perguntar, o que está diante de mim que eu não estou vendo?

AUTO-PERDÃO: Olhando para Jesus e sentindo a rediação abençoado Dele, se abrace e abrace Jesus
ternamente numa energia. Eu me perodoo mentalmente. Eu me amo. Eu sou luz. Eu me perdoo. Eu me
aceito como sou. Solte do abraço com Jesus e envolva a laringe: eu me perdoo e me amo e que todas as
sombras sejam varridas do meu coração. Eu me amo e me perdoo.

A ORAÇÃO DO PERDÃO (CRISTINA CAIRO)


Faça esta oração à noite, antes de dormir, para seu inconsciente absorvê-la totalmente.
Atenção: Visualize o rosto da pessoa que você precisa perdoar, ou ser perdoado(a) por ela, e
diga cada palavra, do fundo do coração, chamando-o(a) pelo nome.
Eu perdôo você... por favor, me perdoe...
Você nunca teve culpa...
Eu também nunca tive culpa...
Eu perdôo você... me perdoe, por favor.
A vida nos ensina através das discórdias...
e eu aprendi a lhe amar e a deixá-lo(a) ir de minha mente.
Você precisa viver suas próprias lições e eu também.
Eu perdôo você... me perdoe em nome de Deus.
Agora, vá ser feliz, para que eu seja também.
Que Deus te proteja e perdoe os nossos mundos.
As mágoas desapareceram de meu coração e só há Luz e Paz em minha vida.
Quero você alegre, sorrindo, onde quer que você esteja...
É tão bom soltar, parar de resistir e deixar fluir novos sentimentos!
Eu perdoei você do fundo de minha alma, porque sei que você nunca fez nada por mal e sim
porque acreditou que era a melhor maneira de ser feliz...
... me perdoe por ter nutrido ódio e mágoa por tanto tempo em meu coração. Eu não sabia como
era bom perdoar e soltar; eu não sabia como era bom deixar ir o que nunca me pertenceu.
Agora sei que só podemos ser felizes quando soltamos as vidas, para que sigam seus próprios
sonhos e seus próprios erros.
Não quero mais controlar nada, nem ninguém. Por isso, peço que me perdoe e me solte
também, para que seu coração se encha de amor, assim como o meu.
Muito obrigada! Mensagem inspirada por Cristina Cairo, num momento de perdão SP 05/4/03
O PERDÃO
Não queira vingança, não retalie,
Para se ter uma vida saudável, Não caia nessa cilada,
Tanto física quanto emocionalmente, Reproduzir o mal de outrem,
Pratica o perdão em tua vida,... Não apaga a raiva apertada.
Assim não ficarás doente.
Pense nos teus erros,
Perdoar não é esquecer, E no que podes evoluir,
O mal que alguém te fez… Não é por que outros descem,
Quem esquece não melhora, Que tu não podes subir.
E pode errar outra vez.
Pense, se alguém errou contigo,
O perdão alivia as mágoas, Tu também não és perfeito,
E solta as emoções negativas, Talvez em outros tempos,
Não fique cultivando o rancor, Erros semelhantes podes ter feito.
Dando várias justificativas.
Com o perdão, podes te libertar,
Quem odeia precisa libertar-se Isso sim é essencial,
Para ter uma vida feliz, Siga tua vida, olhe para frente,
É preciso conhecer nosso íntimo, Viver com raiva não é natural.
E acessar a causa raiz.
Perdoa a calúnia e a ofensa,
Perdoa quem te roubou, A vingança não compensa,
Perdoa quem te matou, Não sejas igual a quem te feriu,
Pessoas inferiores não podem sufocar, Escolha ser forte, não vil.
O espírito de quem aprendeu a amar.

1. Pedir perdão é muito constrangedor, exige humildade e reconhecimento que errou, ou, que é
necessário faze-lo para acertar uma situação ruim mesmo que não tenha sido você quem errou,
pensa que isso é fácil?
2. O difícil em perdoar é que perdoar significa perder, perder sua razão, seu ego, sua vontade de
vingar, oferecendo a outra face, amando acima de tudo!
3. Assim como amor, o perdão não é apenas um sentimento, foguinho ou sensação, e sim, uma
ação: nós é que decidimos fazer ou não!
4. “Perdoar é o ato de dissolver a raiva por completo. E não significa apenas colocar uma pedra
sobre o assunto.
5. Quando as pessoas perdoam todos indicadores físicos da saúde melhoram. “Nesse aspecto,
as pesquisas são claras e conclusivas: o ressentimento e a raiva são estressores de grande
porte para nossa saúde. Cultivá-los eleva a pressão arterial, impulsiona a depressão e a
ansiedade”
6. “Perdoar é um desafio, pois requer contrariar uma lógica pautada na justiça e no dever”

Perdoar ou pedir perdão: Quando nós erramos com alguém sempre buscamos o perdão dessa
pessoa, principalmente se nos arrependemos do feito. No entanto, nem sempre o outro está
disposto a perdoar. Isso é compreensível na maioria dos casos, principalmente quando o
ocorrido está muito recente. É normal a pessoa ficar triste, com raiva e nem querer ver a outra
por um bom tempo. Mas com o tempo isso passa e é comum que haja o perdão.
PERDOAR OU PEDIR PERDÃO – O QUE É MAIS DIFÍCIL
Isso não significa que as pessoas voltarão a ser amigas ou a ter o mesmo contato de antes, mas
que não há ressentimentos entre elas. Perdoar o outro é fundamental, nos liberta, nos faz ver o
mundo com outros olhos, mas não são todas as pessoas que, mesmo depois de um tempo,
conseguem perdoar. Com base nisso, hoje abordaremos os dois lados da moeda: perdoar e
pedir perdão, o que pode ser mais difícil?
O LADO DE QUEM ERROU: Em casos como esses é fundamental avaliar os dois lados, tanto
de quem errou quanto da pessoa que foi machucada. Quem errou também deve pedir perdão,
mas nem sempre o faz por vários motivos: não se arrepende do que fez, se arrepende, mas não
perde perdão devido ao orgulho ou ainda porque tem receio de que a outra pessoa não irá
aceitar.
É claro que a pessoa que errou sempre terá menos crédito na história, mas isso não significa
que ela não se arrepende ou não merece uma segunda chance. As pessoas mudam, os
pensamentos, as opiniões e os gostos. Ninguém continua o mesmo para sempre, por isso o
perdão é fundamental. Quem errou hoje, pode olhar para o passado no futuro e ver o quanto foi
ignorante, arrogante e mesquinho fazendo o que fez.
O LADO DE QUEM FOI ENGANADO: Por outro lado, a pessoa que foi enganada ou alvo do erro
do outro também enfrenta muitas dificuldades para perdoar. Isso varia de pessoa para pessoa e
de como são os seus sentimentos, mas na maioria dos casos é difícil perdoar porque você fica
remoendo o que aconteceu, pensando os acontecimentos que levaram ao erro, e cada vez que
você pensa na pessoa, se questiona o motivo dela ter feito o que fez.
Muitas pessoas demoram anos para conseguir superar e seguir em frente, mas isso não significa
que perdoaram. Ainda assim, mesmo que demore anos, o perdão deve ser dado, porque como
falamos anteriormente, ninguém permanece igual. Os erros que alguém comete no passado não
devem ser usados contra a pessoa em seu futuro, justamente porque já passaram, já aconteceu,
não há mais nada a se fazer, a não ser seguir em frente e perdoar.
O QUE É MAIS DIFÍCIL PARA VOCÊ? Cada indivíduo pode achar mais difícil perdoar ou pedir
perdão, porque isso depende de como cada pessoa se sente por dentro. Você pode achar mais
difícil perdoar, enquanto outra pessoa pode achar mais difícil pedir o perdão. É importante se
colocar nessas situações e imaginar qual seria sua reação diante de algo assim.

O QUE É MAIS IMPORTANTE? PERDOAR OU PEDIR PERDÃO?


Quem perdoa, mostra que ainda crê no amor.
Quem perdoa, mostra que ainda existe amor para quem crê.
Mas não importa saber qual das duas coisas é mais.... É essencial saber que perdoar é o modo
mais sublime de crescer e pedir perdão é o modo mais sublime de se levantar!
O que é mais? Amar ou ser amado? Amar significa tudo aquilo que todo mundo deve...
Ser amado significa tudo aquilo que todo mundo deseja. Mas não importa saber qual das duas
coisas é mais. E sempre importa saber que ninguém pode querer amar sem se esquecer e
ninguém pode querer ser amado sem se lembrar de todos...

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