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Estamos só esquentando os motores. Aqui está o gabarito da EP2. Tenho notado que os
alunos gostam de fugir de questões na qual eles devem provar ou verificar ou mostrar
determinado resultado. Estamos dando uma atenção especial a estas questões, pois é
importantíssimo na vida de um matemático saber argumentar, saber provar. Trabalhe,
sempre que possível, com as provas dos teoremas do módulo. Observe que a primeira
questão desta lista é da aula 2, porém seria melhor que ele fizesse esta questão agora,
depois de aprender a determinar os autovetores e autovalores.
( A - λ I)t = ( At - λ It ) = (At - λ I )
|A - λ I| = |( A - λ I)t | = | At - λ It | = | At - λ I | = 0
Nas provas alguns alunos erram, pois no lugar de tomar uma matriz A de
ordem n, tentam provar que vale para uma certa matriz... isso é errado.
Temos que aprender a fazer provas genéricas.
Sabemos porém que det( xI – A ) = det ((xI – A)t) = det ( x(I)t – At) = det (xI – At)
1
Mas det( P-1) =
det( P)
1 2 0
a) A = − 1 − 1 1
0 1 1
p(x) = (x – 1) ( x2 –1 –1 + 2) = (x – 1) x2 = ( x – 1) ( x + 0)2
0 −1 −2 0 x 0
• Se λ = 0, temos 1 0 +1 −1 . y = 0
0 −1 0 −1 z 0
Daí:
−1 − 2 0 x 0
1 1 −1 . y = 0
0 −1 −1 z 0
Resolvendo o sistema, temos que:
−1 − 2 0 x 0
0 0 0 . y = 0
0 −1 −1 z 0
Ou seja, - x - 2y = 0 e - y – z = 0. Logo, x = - 2y e z = -y
1−1 −2 0 x 0
• Se λ = 1, temos 1 1+1 −1 . y = 0
0 −1 1−1 z 0
Daí:
0 −2 0 x 0
1 2 −1 . y = 0
0 −1 0 z 0
Resolvendo o sistema, temos que:
0 0 0 x 0
1 0 −1 . y = 0
0 1 0 z 0
Logo, y = 0 e x = z
4 0 1
b) A = 2 3 2
−1 0 2
Temos que o polinômio característico de A é dado por:
x−4 0 −1
p(x) = det(x I3 – A) = − 2 x − 3 − 2 =
1 0 x−2
p(x) = (x -4) (( x - 3) ( x – 2) ) - 1 ( -1 ( x – 3) )
p(x) = (x – 3) ( x2 – 6 x + 8 + 1) = (x – 3) ( x2 – 6 x + 9) = ( x – 3)3
3−4 0 −1 x 0
• Se λ = 3, temos −2 3−3 −2 . y = 0
1 0 3− 2 z 0
Daí:
−1 0 −1 x 0
−2 0 −2 . y = 0
1 0 1 z 0
Resolvendo o sistema, temos que:
0 0 0 x 0
0 0 0 . y = 0
1 0 1 z 0
= (x – 3)( (x-5)(x-3) – 1) - x +2 - x + 4) =
= (x – 3)( (x-5)(x-3) – 1) - 2 x + 6 =
= (x – 3)( (x-5)(x-3) – 1 - 2) =
= ( x – 3) ( x2 – 8x + 12) =
p(x) = ( x -2) ( x - 3) ( x – 6)
2−3 1 −1 x 0
• Se λ = 2, temos 1 2−5 1 . y = 0
−1 1 2−3 z 0
Daí:
−1 1 −1 x 0
1 −3 1 . y = 0
−1 1 −1 z 0
Logo, temos y = 0 e x = -z
S = {(x, y, z) / y = 0 e x = -z} = {(-z, o, z)/ z ∈ ℜ } = [(-1, 0, 1)]
3−3 1 −1 x 0
• Se λ = 3, temos 1 3−5 1 . y = 0
−1 1 3−3 z 0
Daí:
0 1 −1 x 0
1 −2 1 . y = 0
−1 1 0 z 0
Resolvendo o sistema, temos que:
0 1 −1 x 0
0 0 0 . y = 0
−1 1 0 z 0
6−3 1 −1 x 0
• Se λ = 6, temos 1 6−5 1 . y = 0
−1 1 6−3 z 0
Daí:
3 1 −1 x 0
1 1 1 . y = 0
−1 1 3 z 0
5 4
a) A =
1 2
x−5 −4
p(x) = det(xI2 – A) = = ((x – 5) ( x – 2)) – 4 = (x – 1) ( x – 6)
−1 x−2
p(x) = (x – 1) (x – 6)
Logo, os autovalores são 1 e 6, os dois com multiplicidade algébrica = 1.
Agora para que possamos analisar se A é ou não diagonalizável, precisamos
verificar se os seus autovetores são linearmente independentes, ou seja se os
autovetores formam uma base de ℜ 2 .
Se λ = 1, temos que: (1I2 – A) v = 0, ou seja:
−4 −4 x 0
. =
−1 −1 y 0
Este sistema é equivalente a: x = - y, logo todas as soluções são da forma:
(-y, y) = y(-1, 1), para todo y ∈ ℜ .
1 −4 x 0
. =
−1 4 y 0
Este sistema é equivalente a: x = 4 y, logo todas as soluções são da forma:
(4y, y) = y(4, 1), para todo y ∈ ℜ .
1 0
D=
0 6
−1 4
P=
1 1
−1 4 −1 4
ATENÇÃO: Observe que se P = , então P-1 = 5 5 ( Faça
1 1 1 1
5 5
esta conta!!!), logo se D = P-1. A . P , então
−1 4 5 4 −1 4 −1 4 −1 4
D = 5 5 . . = 5 5 . =
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
5 5 5 5
1 0
0 6
2 −1 −1
b) A = 1 0 −1
−1 1 2
x−2 1 1
p(x) = det(xI3 – A) = − 1 x 1 =
1 −1 x − 2
= (x – 2) ( ( x) ( x – 2) + 1) - 1 (-1( x – 2) – 1) + 1 ( 1 – x) =
= (x – 2) ( ( x) ( x – 2) + 1) + x – 2 + 1 + 1 – x =
= (x – 2) ( ( x) ( x – 2) + 1) = = (x – 2) ( x2 – 2x + 1) =
p(x) = (x – 2) ( x – 1)2
p(x) = (x – 2) ( x – 1)2
−1 1 1 x 0
−1 1 1 . y = 0
1 −1 −1 z 0
1 0 0
D= 0 1 0
0 0 2
1 1 1
P= 1 0 1
0 1 −1
1 0 0
c) A= 0 1 1
0 1 1
x −1 0 0
p(x) = det(xI3 – A) = 0 x − 1 − 1 = ( x – 1) (( x – 1) ( x – 1) – 1) =
0 −1 x −1
( x – 1) (x2 – 2x) = ( x – 1) ( x ) ( x – 2) =
= (x – 0)(x – 1)( x – 2)
Ou seja, o polinômio característico de A é:
−1 0 0 x 0
0 −1 −1 . y = 0
0 −1 −1 z 0
0 0 0 x 0
0 0 −1 . y = 0
0 −1 0 z 0
1 0 0 x 0
0 1 −1 . y = 0
0 −1 1 z 0
0 1 0
P= 1 0 1
−1 0 1
2 −3
6- Verifique que a matriz A = não é diagonalizável.
1 −1
x−2 3
p(x) = det(xI2 – A) = = (x – 2) (x + 1)+ 3 =
−1 x +1
= x2 – 2x + x – 2 + 3 = x2 – x + 1
Como essa matriz D, equivalente a matriz A não existe, então dizemos que A
não é diagonalizável.
4 0 0
7- Verifique que a matriz A = 1 4 0 não é diagonalizável.
0 0 5
p(x) = (x – 5) ( x – 4)2
Logo, os autovalores são 5 e 4, o 5 tem multiplicidade algébrica = 1 e o 4
tem multiplicidade algébrica = 2. Observe que como o autovetor 4, tem
multiplicidade algébrica = 2 então ele deve gerar dois autovetores
linearmente independentes.
Agora para que possamos analisar se A é ou não diagonalizável, precisamos
verificar se os seus autovetores são linearmente independentes, ou seja, se
os autovetores formam uma base de ℜ 3 .
0 0 0 x 0
−1 0 0 . y = 0
0 0 −1 z 0