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AUTOS: XXXXXXXX
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Autos n º: XXXXXX
Recorrente: TÚLIO
Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
DOUTOS DESEMBARGADORES
DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA
1- DOS FATOS
O Recorrente fez 18 anos três dias antes dos fatos ocorridos no dia
03.01.2014, fatos que se tratam de Túlio adquirir um remédio abortivo
cuja venda era proibida sem prescrição médica e o entrega para a
namorada, que, de imediato, passou a fazer uso deste, tendo em vista
que ambos suspeitavam que ela se encontrava gravida.
Após Joaquina expelir algo não identificado pela vagina, que ela
acredita ser o feto, foi para o hospital, foi informado pelos médicos que,
na verdade, Joaquina possuía um cisto, mas nunca estivera grávida, e o
que fora expelido não era um feto.
O Recorrido foi denunciado pelo crime do Art. 126, caput, c/c. o Art.
14, inciso II, ambos do Código Penal, perante o juízo do Tribunal do Júri
desta comarca.
Ressalta se que apesar da pena em abstrato varia entre 1 a 4 anos e
que antes de ser proferida decisão, mas após manifestação das partes
em alegações finais, foi juntado aos autos o boletim de atendimento
médico de Joaquina, no qual consta a informação de que ela não
estivera grávida no momento dos fatos, a Folha de Antecedentes
Criminais de Túlio sem outras anotações e um exame de corpo de
delito, que indicava que o remédio utilizado não causara lesões na
adolescente.
2- DAS PRELIMINARES:
2.1- DA PRESCRIÇÃO
[...]
[...]
3- DO MERITO
[...]
[...]
Assim, se Joaquina não estava gravida não poderia Tulio praticar o
aborto com o consentimento de Joaquina, sendo o fato um crime
impossível no qual não há nenhuma punibilidade devendo o Recorrente
ser absolvido por ausência de previsão legal, nos moldes do r. artigo.
3- DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Advogado/OAB