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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E


CONTROLE – PMOC – APLICADO À ESCOLA DE
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UFRN

LÍGIA DA COSTA GARCIA


NATAL- RN, 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E


CONTROLE – PMOC – APLICADO À ESCOLA DE
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UFRN

LÍGIA DA COSTA GARCIA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso de Engenharia
Mecânica da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte como parte dos
requisitos para a obtenção do título de
Engenheira Mecânica, orientado pelos
Profs. Drs. Evans P.C.F. e Cleiton R.F.B.

NATAL – RN
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E


CONTROLE – PMOC – APLICADO À ESCOLA DE
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UFRN

LÍGIA DA COSTA GARCIA

Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso

Prof. Dr. Cleiton Rubens Formiga Barbosa ___________________________


Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Orientador

Prof. Dr. Evans Paiva da Costa Ferreira ___________________________


Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Coorientador

Prof. Dr. Ângelo Roncalli Oliveira Guerra ___________________________


Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Avaliador Interno

NATAL, 29 de junho de 2018.


i

Dedicatória

Dedico este trabalho a ordem e ao cumprimento das leis em nome do bem de


todos. E aos engenheiros que constroem máquinas, canais, soluções, pontes, mas
jamais esquecem de erguer a si mesmos, parafraseando o poema Engenharia de
Lúcia Helena Galvão.
ii

Agradecimentos

Tenho muito a agradecer e para isso seguirei uma sequência lógica que não
implica em uma ordem de importância, pois acredito que tudo contribuiu por meio de
parcelas significativas e imensuráveis: agradeço à inteligência da vida que me abriu
os caminhos das oportunidades repletas de alegrias e de dificuldades com as quais
muito aprendi me fazendo melhor e maior; aos meus pais pelo amor, pela boa
formação e pela liberdade de seguir meu caminho sem bloqueios ou induções
insalubres; aos familiares (tias e primos) pelo carinho e apoio; ao meu amigo André,
por ser um dos meus mestres na arte de viver, que dos muitos ensinamentos destaco
para esse momento o de não interromper a caminhada mesmo quando o calçado fere;
aos amigos que muito me acolheram, se importaram, ajudaram, socorreram e fizeram
a diferença; ao meu querido amigo advogado e future médico que me ajudou a
entender o layout das leis e seus derivados; aos professores que me transmitiram
seus saberes; aos tutores ao longo dos estágios e iniciações científicas, pelo suporte,
orientação e ensinamentos; aos meus chefes, Alexandre e Hivson, não só pelas ricas
experiências, mas pela inspiração de uma forma de vida viril e humana; aos
funcionários da empresa Instrucon pela paciência e colaboração; ao coordenador do
curso de mecânica, Thércio, pela organização, suporte, dedicação e cuidados,
especialmente nesses meus últimos momentos no curso; aos professores Evans e
Cleiton pela paciência e orientação.
iii

Garcia, L. C. Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC - Aplicado à


Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN. 2018. 52 p. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal-RN, 2018.

Resumo

Tendo em vista a Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018, a qual decreta no


seu artigo primeiro: “Todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem
ambientes de ar interior climatizado artificialmente devem dispor de um Plano de
Manutenção, Operação e Controle – PMOC dos respectivos sistemas de
climatização, visando à eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde
dos ocupantes.”, com isso, este trabalho tem como finalidade a aplicação do PMOC
em um prédio da UFRN, a Escola de Ciências e Tecnologia – ECT.

Propondo assim, a maximização da segurança, saúde, bem-estar e o


conforto dos ocupantes nesse ambiente, levando-se em conta as diversas fontes
poluentes de natureza biológica, química e física. Pode-se acrescentar ainda, a
maior eficiência, vida útil e minimização de falhas nas máquinas do sistema de
climatização, culminando em economia financeira e em menos contratempos e
desconfortos.

Para isso, foi usado como base as recomendações da ANVISA (Agência


Nacional de Vigilância Sanitária) na resolução n° 9, de 16 de janeiro de 2003; a
portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998; as orientações dos manuais
dos fabricantes das máquinas; as normas da ABNT relacionadas com o assunto,
entre outros estudos. Portanto, a aplicação prática e fiel do PMOC gerado nesse
trabalho garante a saúde e conforto dos usuários dos recintos climatizados do
prédio da ECT.

Palavras-chave: PMOC, Sistemas térmicos, Climatização, Saúde.


iv

Garcia, L. C. Maintenance, Operation and Control Plan - PMOC - applied to


School of Sciences and Technology of UFRN. 2018. yy p. Conclusion work
project (Graduatein Mechanical Engineering) - Federal University of Rio Grande do
Norte, Natal-RN, 2018.

Abstract

In view of the Law n° 13.589, of January 4, 2018, which decrees in its first
article: "Every building for public use and collective use that contain indoor air-
conditioned rooms must have a Maintenance, Operation and Control Plan (know in
Brazil as PMOC) of the respective air conditioning systems, aiming at the
elimination or minimization of potential risks to occupants' health. ", this work aims
at the application of PMOC in a building of UFRN, the School of Sciences and
Technology (known in Brazil by the Portuguese acronym, ECT).

Thus, maximizing the safety, health, well-being and comfort of the


occupants in this environment, taking into account the numerous polluting sources
of biological, chemical and physical nature. In addition, the greater efficiency,
working life and minimization of failures in the machines of the refrigeration system,
leading in financial savings and in fewer setbacks and hassles.

For this purpose, the recommendations of National Health Surveillance


Agency (ANVISA) in resolution n° 9, of January 16, 2003 were used as basis; the
ordinance GM/MS n° 3.523 of August 28, 1998; guidelines of the machine
manufacturer's manuals; the ABNT standards related to the subject, among other
studies. Therefore, the practical and accurate application of the PMOC generated
in this work guarantees the health and comfort of the users of the climatized
enclosures of the ECT building.

Keywords: PMOC, Thermal systems, Air conditioning, Health


v

Sumário

Dedicatória ..................................................................................................... i

Agradecimentos ............................................................................................ ii

Resumo ........................................................................................................ iii

Abstract ........................................................................................................ iv

Sumário ......................................................................................................... v

1 Introdução .................................................................................................. 1

1.1 Surgimento da lei n° 13.589 ................................................................. 2

1.2 O histórico da climatização na Escola de Ciências e Tecnologia ......... 4

2 Climatização - Revisão Bibliográfica ........................................................... 8

2.1 Tipos de sistemas de climatização ....................................................... 8

2.2 Elementos de máquina ...................................................................... 17

2.2.1 Dispositivo de Expansão ............................................................. 17

2.2.2 Compressor ................................................................................. 19

2.2.3 Condensador ............................................................................... 27

2.2.4 Evaporador .................................................................................. 29

2.2.5 Outros Elementos ........................................................................ 30

4 O PMOC da ECT ...................................................................................... 33

4.1 Identificação do ambiente ou conjunto de ambientes ......................... 33

4.2 Identificação do proprietário ............................................................... 33

4.3 Identificação do responsável técnico .................................................. 34

4.4 Relação dos equipamentos e ambientes climatizados ....................... 34

4.5 Responsável técnico .......................................................................... 42

4.6 Plano de manutenção e controle ........................................................ 43

4.7 Observação de parâmetros ................................................................ 50

4.8 Recomendações do fabricando .......................................................... 51

5 Conclusões ............................................................................................... 54
vi

6 Referências .............................................................................................. 55

7 Anexos ..................................................................................................... 57
1

1 Introdução

A refrigeração é o processo de transferência de calor de um meio mais frio


para um meio mais quente através do fornecimento de trabalho à um refrigerante em
um ciclo fechado (ÇENGEL, 1998). Em uma simples análise do cotidiano, constata-se
que esse é um processo deveras importante para o ser humano em diversos aspectos
de sua sobrevivência, por exemplo: climatizar ambientes para o congelamento de
alimentos, para o bem-estar, para o controle de parâmetros em processos industriais
e laboratoriais, para a preservação de equipamentos caros e cruciais em vários ramos,
entre outros.

A busca pela refrigeração vem desde épocas remotas da civilização humana


e, para as finalidades comentadas acima e ainda outras, o homem sempre buscou a
obtenção do fenômeno do resfriamento de diversas formas, por exemplo:
transportando o gelo de regiões mais frias, recolhendo o gelo no inverno e
armazenando-o em ambientes que o conservasse pelo maior tempo possível,
produzindo gelo por meio do resfriamento noturno, etc, (GLADSTONE, 1998). Antes
da popularização das geladeiras elétricas existia a profissão dos geleiros (ver figura
1), que abastaciam semanalmente as casas mais ricas com blocos de gelo (trazidos
muitas vezes por navios de regiões frias), os quais eram colocados em caixas próprias
para preservar os alimentos.

Figura 1 – Antiga profissão de geleiro.

Fonte: Arquivo Federal Alemão, Wikimedia Commons


2

E para a contínua vazão dessas e outras necessidades humanas se fez


necessário o uso cada vez maior e contínuo da refrigeração. Por isso, hoje se passa
a maior parte do tempo em ambientes climatizados confinados, onde normalmente há
pouca troca de ar com o meio externo o que gera o acumulo de gases e/ou
particulados nocivos à saúde. A consequência disso, de acordo com a Organização
Mundial de Saúde, foi a morte de mais de 4.300.000 pessoas em 2012 devido a
acidente vascular cerebral, doença isquêmica do coração, câncer de pulmão,
infecções respiratórias, entre outras. Seguindo essa linha, a Associação Brasileira do
Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) alerta que a falta de manutenção e
limpeza periódica dos equipamentos é sinônimo de risco à saúde.

Segundo Willis Carrier, o “pai do ar condicionado”, uma definição funcional


para os sistemas de climatização englobaria: um tratamento do ar que envolve o
controle da temperatura, umidade, purificação e ventilação. Assim como para a
ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers)
ar condicionado é “o processo de tratamento de ar para atender os requisitos de um
espaço condicionado por meio do controle de umidade, temperatura, limpeza e
distribuição do ar”.

Com isso, conclui-se que com o uso cada vez mais constante e quase
ininterrupto dos sistemas de climatização no cotidiano do homem começa
naturalmente a surgir a necessidade de obter um ambiente condicionado que esteja
cada vez mais de acordo com os requisitos de conforto e saúde humana, posto que
fundamentalmente o condicionamento de ar deve contemplar o controle adequado da
umidade e o atendimento aos requisitos de filtragem, renovação do ar e sua
distribuição no ambiente, sendo parâmetros tão importantes quanto o resfriamento.
Logo, é fundamental a aplicação do PMOC em todos os ambientes refrigerados para
que haja o controle e inalteração de todos esses parâmetros nos níveis adequados a
saúde e confortos dos usuários.

1.1 Surgimento da lei n° 13.589

O uso global dos sistemas de climatização começa a impactar


significativamente o dia-a-dia, saúde e bem-estar do homem. Conforme a Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA,
uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar por dia e passa 85% dele dentro de
3

ambientes fechados, estes normalmente climatizados, como hospitais, escritórios,


bancos, carros, residências, entre outros. Com o crescente número de doenças
relacionadas a ambientes artificialmente climatizados de uso coletivo a preocupação
com a qualidade do ar interior tem aumentado nas últimas décadas.

Em 1976, ocorreu o primeiro caso grave de infecção por Legionella


pneumophila com 182 casos de pneumonia e 29 mortes, no "Bellevue Stradford Hotel"
no estado da Filadélfia nos Estados Unidos. Em 1998, no Brasil, faleceu o ministro
das Comunicações, Sergio Motta, por ter contraído a bacteria Legionella (transmitida
pela inalação de gotículas de água) que estava alojada nos dutos de ar condicionado
do seu gabinete em brasília. Até então as pesquisas e legislações existentes no brasil
concentravam-se apenas na qualidade do ar em ambientes externos, porém os
estudos sobre Qualidade do Ar Interior - QAI ganharam destaque com a descoberta
de que baixas trocas de ar entre ambientes externo e interno proporciona um
significativo acréssimo na concentração de poluentes químicos e biológicos.

Em decorrencia disso surgiram termos como a Síndrome do Edifício Doente


– SED e a Doença de Ambiente Interno (DAI - Building Related Illness). Um edifício
que possui a SED não provoca doenças, mas agrava males ou gera um estado
transitório em algumas pessoas, de modo que quando os queixosos são afastados do
ambiente, apresentam melhoras espontâneas dos sintomas. Já edifícios que possuam
a DAI, podem provocar doenças que estão diretamente relacionadas às condições do
edifício, tais como: asma, infecções bacterianas, virais ou por fungos.

Devido ao caso de Sergio Motta no Brasil, o Ministério da Saúde, por


intermédio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, publicou a portaria
nº 3523, de 28 de Agosto de 1998, que tem como base o artigo 6 da lei nº 8.080 do
Sistema Único de Saúde – SUS, de 19 de setembro de 1990, instituindo a
obrigatoriedade do Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC direcionado
a todos os aparelhos de climatização em uso e abrangendo o conceito de infração
sanitaria quanto à qualidade do ar. Logo em seguida, foi publicada a Resolução nº
176 de 24 de outubro de 2000 e posteriormente uma revisão, a resolução n°9 de 16
de janeiro de 2003, com algumas orientações técnicas sobre “Padrões referenciais da
qualidade do ar de interiores em ambientes climatizados artificialmente de uso público
4

e coletivo”, definindo parâmetros para concentração de CO2, material particulado,


temperatura, umidade relativa e velocidade do ar em ambientes climatizados.

Tudo isso resultou na publicação de uma nova lei, a de nº 13.589, no dia 4 de


janeiro do ano vigente, que toma como ponto de partida a portaria e a resolução
citadas no parágrafo acima, além das normas da ABNT e decreta que “Todos os
edifícios de uso público e coletivo que possuem ambientes de ar interior climatizado
artificialmente devem dispor de um Plano de Manutenção, Operação e Controle –
PMOC dos respectivos sistemas de climatização, visando à eliminação ou
minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.”

1.2 O histórico da climatização na Escola de Ciências e Tecnologia

Para o estudo de caso neste trabalho, a Escola de Ciências e Tecnologia –


ECT, vale salientar a importância no monitoramento, estudo e intervenção sobre a
qualidade do ar em interiores, considerando que grande parte do ar respirável não é
renovada e os problemas cuja fonte é a poluição do ar em ambientes acadêmicos
fechados afetam tando aos usuários jovens quanto aos mais idosos. Segundo Klepeis
(2001, p. 237), tais recintos representam “locais onde esses usuários permanecem,
muitas vezes, a maior parte de seu tempo, podendo chegar a uma media de 87% de
permanencia ao dia”.

Segundo a engenheira civil Félix (2012), a estrutura do prédio da ECT “possui


uma área total de 6.841,40 m² com carga térmica de 5.925.000BTUs/h, sendo
composta de pavimento térreo possuindo 2.004,03 m² e 41 ares condicionados,
subsolo com 81,86 m² e 2 ares condicionados, 1° andar com 1.560,58 m² com 40 ares
condicionados, 2° andar com 1.560,58 m² e 24 ares condicionados, 3° andar com
1.560,58 m² e 60 ares condicionados e cobertura com 73,77 m²” comportando todas
as condensadoras. As salas são destinadas ao desenvolvimento de atividades
acadêmicas de professores e alunos da ECT e para o maior conforto dos usuários
estes ambientes dispõem de sistema de climatização próprio, na ativa desde 2010 de
acordo com um dos relatórios de partida no anexo 2, sendo todas as máquinas splits
da marca Hitachi, com exceção de apenas 4 das 167 que são um da marca LG e as
demais da Carrier. O projeto do edifício foi pensado de forma a permitir a ventilação
natural o que é favorável à renovação de ar, pois como os splits não possuiem um
sistema de renoção o fabricante recomenda que haja circulação do ar nos ambientes
5

climatizados a cada 2 ou 3 horas. A tubulação frigorífica é quase toda embutida


havendo em alguns pontos shafts (ver anexo 5) contendo-as, dessa forma faz-se
necessária a confiança no serviço da instalação, pois não é possível conferir
vazamento na tubulação sem quebrar as paredes do prédio.

A ECT tinha muitos problemas com a drenagem das máquinas do sistema de


climatização, pois em sua execução não foi levado em consideração o refluxo da água
de uma máquina para outra, a correta dimensão dos diâmetros da encanação e sua
declividade, tendo em vista não só a potência das bombas, mas também o efeito da
gravidade. Tais circunstâncias geravam muitos vazamentos provocando umidade
excessiva nos recintos e a consequente proliferação biológica prejudicial à saúde
humana, somando-se a isso a realidade de muitas máquinas com grande acumulo de
sujeira e com defeitos provocando o desconforto térmico e um ambiente insalubre,
sendo os problemas mais frequentes: avarias no motor, defeito na bomba de
drenagem das cassetes e vazamento de gás ou água. Porém, em 2017, após o
contrato com a empresa atua responsável pela manutenção e instalação dos
condicionadores de ar da UFRN, o problema do dreno foi significativamente resolvido
dentro das possibilidades, e as máquinas todas lavadas e consertadas. Atualmente,
esses equipamentos vêm recebendo manutenção preventiva anualmente e
manutenção corretiva sempre que necessário.

Quase que em sua totalidade os ares condicionados da ECT são da marca


Hitachi. As evaporadoras são do tipo cassete, hi-wall ou piso teto e as condensadoras
são do tipo Split, bi-split ou tri-split.

Figura 2 – Os três tipos de evaporadoras, respectivamente da esquerda para direita e de


cima para baixo.

Fonte: Catálogo da Hitachi.


6

Figura 3 – Esquema de uma unidade Split, sendo 1 compressor, 2 condensador, 3


evaporador, 4 orifício de expansão, LL linha de líquido, LG linha de gás.

Fonte: Catálogo da Hitachi.

Figura 4 – Esquema de uma unidade Bi-Split, sendo 1 dois compressores de 48.000BTU/h,


2 condensador, 3 evaporador, 4 orifício de expansão, LL linha de líquido, LG linha de gás.

Fonte: Catálogo da Hitachi.


7

Figura 5 – Esquema de uma unidade Tri-Split, sendo CPR dois compressores um de


9.000BTU/h e outro de 18.000BTU/h, CD condensador, EV evaporador cada um de
9.000BTU/h.

Fonte: Catálogo da Hitachi


8

2 Climatização - Revisão Bibliográfica

O plano de manutenção e controle elaborado na tabela 6 da seção 4.6 teve


como base a norma da ABNT NBR 13971 e a Portaria n°3.253, as quais são
direcionadas para diversos tipos de sistemas de climatização. Dessa forma, faz-se
necessário o estudo e a visão geral apresentados abaixo para que possa existir um
maior refinamento e nível de critério tanto na escolha das ações e suas periodicidades
quanto em possíveis adaptações às circunstâncias apresentadas.

2.1 Tipos de sistemas de climatização

Todo desenvolvimento da tecnologia da climatização tem como alicerce as


leis da termodinâmica e por isso serão apresentadas de forma sucinta.

 Lei Zero da Termodinâmica: Se dois corpos estão em equilíbrio térmico com


um terceiro corpo, eles também estão em equilíbrio térmico entre si. Essa lei
serve como base para a validação da medição da temperatura.
 Primeira Lei da Termodinâmica (ou princípio de conservação da energia): A
energia não pode ser criada nem destruída durante um processo, mas apenas
mudar de forma. Surgindo, com isso, a definição de Energia Total:

𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎


( )−( )=( )
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎

𝐸𝑒 − 𝐸𝑠 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 (1)

 Segunda Lei da Termodinâmica: Pressupõe algumas idéias essênciais:


o Os processos na natureza ocorrem em uma determinada direção, por
exemplo, um corpo mais quente sempre perde calor para um mais frio e
nunca ao contrário. A propriedade Entropia é um critério para tal
afirmação:

Figura 6 – Um processo, para existir, deve respeitar a primeira e a segunda leis da


termodinâmica.

Fonte: Çengel, 1998.


9

o A energia tem qualidade, não apenas quantidade. O trabalho é a forma


mais valiosa de energia, pois todo ele pode ser convertido em calor,
porém apenas uma parte do calor pode se transformar em trabalho. E
quanto mais alta a temperatura, maior a qualidade da energia.
o Determina os limites teóricos para o desempenho dos sistemas de
engenharia mais usados, a saber: máquinas térmicas e refrigeradores.
Trabalho pode ser convertido em calor de forma direta e completa, mas
a conversão de calor em trabalho exige a utilização de dispositivos
especiais, tal circunstância não se deve a efeitos de natureza dissipativa,
é uma limitação que se aplica tanto ás máquinas térmicas ideais quanto
ás reais.
o Três enunciados síntese:
I. “A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado
termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até
alcançar um valor máximo”, em palavras mais simples, entre
sistemas em contato as diferenças tendem a igualar-se, ou seja,
equilíbrio térmico.
II. Enunciado de Clausius: “É impossível construir um dispositivo
que funcione em um ciclo e não produza qualquer outro efeito que
não seja a transferência de calor de um corpo com temperatura
mais baixa para um corpo com temperatura mais alta.” (ver figura
7).
III. Enunciado de Kelvin-Planck: “É impossível para qualquer
dispositivo que opera em um ciclo receber calor de um único
reservatório e produzir um quantidade líquida de trabalho.” (ver
figura 8).

A partir da compreensão e plasmação dessas leis o homem criou as máquinas


termicas. O princípio do ciclo de Carnot que fornece referências de limites teóricos
tem seus impedimentos práticos superados considerando a vaporização completa do
refrigerante antes dele ser comprimido e a substituição da turbina por um elemento de
estrangulamento, a saber: a válvula de expansão ou tubo capilar, resultando assim
em um Ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor (figura 9), o qual é a base
10

de todas as máquinas dos sistemas que serão sitados a seguir e também de todas as
máquinas que refrigeram a Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN.

Figura 7 – (a) Representação esquemática de um refrigerador. (b) Um refrigerador que não


obedece ao enunciado de Clausius.

(a) (b)

Fonte: Çengel, 1998.

Figura 8 – (a) Representação esquemática de uma máquina termica. (b) Uma máquina
termica que não obedece ao enunciado de Kelvin-Planck.
(a) (b)

Fonte: Çengel, 1998.


11

Analisando o Ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor (Figura 9):

 Processo 1-2: Compressão isoentrópica em um compressor até uma


temperatura acima da temperatura externa;
 Processo 2-3: Perda de calor QQ a pressão constante em um condensador;
 Processo 3-4: Estrangulamento em um dispositivo de expansão até uma
temperatura menor que a do espaço refrigerado;
 Processo 4-1: Absorção de calor QF a pressão constante em um evaporador;

Figura 9 – Esquema do Ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor e seu diagrama
T-s.

Fonte: Çengel, 1998.


Para o ciclo por compressão ideal a vapor tem-se os seguintes COPs:

𝑞𝐹 ℎ1 − ℎ4
𝐶𝑂𝑃𝑅 = = (2)
𝑤𝑙í𝑞,𝑒 ℎ2 − ℎ1
𝑞𝑄 ℎ2 − ℎ3
𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 = = (3)
𝑤𝑙í𝑞,𝑒 ℎ2 − ℎ1
Um Ciclo real de refrigeração por compressão de vapor difere do ciclo ideal
principalmente devido às irreversibilidades, tais como: o atrito que gera queda de
pressão, a transferência de vapor de ou para a vizinhança, conexões, curvas e o
comprimento das tubulações, etc. Soma-se a isso, as necessárias margens de
12

segurança na entrada do compressor, onde deve haver um ligeiro superaquecimento


para garantir a entrada do fluido totalmente vaporizado e a margem de segurança na
entrada da válvula de expansão com um sub-resfriamento garantindo a completa
condensação do refrigerante. Na compressão a entropia pode aumentar ou diminuir
devido ao atrito e a transferência de calor.

O sistema de refrigeração representado na figura 10 é o mais comumente


usado e o mais simples, sendo aquele que representa as máquinas de ar condicionado
split da ECT.

Figura 10 - Esquema do Ciclo real de refrigeração por compressão de vapor e seu diagrama
T-s.

Fonte: Çengel, 1998.

Tendo como base todo o exposto acima, os sistemas de ar condicionado


podem ser divididos em dois tipos principais: sistemas de expansão direta e sistemas
de expansão indireta. O primeiro se dá quando o fluido frigorífico da máquina resfria
diretamente o ar a ser insuflado no ambiente condicionado. Existem vários tipos de
sistemas de expansão indireta: ar condicionado janela (ACJ), sistema tipo split,
sistema tipo self-container, sistema tipo rooftop, sistema tipo “splitão”, sistema tipo
VRF ou mult-split. Não cabe ao escopo desse trabalho detalhar cada um desses
sistemas, mas as imagem abaixo ilustrarão um pouco cada um deles.
13

Figura 11 – Tipos de sistemas de expansão indireta, respectivamente: ar condicionado


janela, sistema split, sistema self-container, sistema rooftop, sistema “splitão”, sistema VRF

Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016.


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Sistemas de expansão indireto ou de água gelada são aqueles em que o


sistema de refrigeração (normalmente um Chiller) resfria o fluido secundário
(normalmente a água no estado líquido ou outro fluido em caso de temperaturas
abaixo de 0,0ºC), que por sua vez resfria o processo final, ou seja, o ar do ambiente
climatizado. A água ou fluido secundário circula no sistema por uma rede hidráulica
através de bombas. São usadas unidades resfriadoras de líquido – os Chillers – como
equipamentos do processo de refrigeração. Devido à sua complexidade, os sistemas
de água gelada são aplicáveis a edificações de maior porte, tipicamente com carga
térmica superior a 1.000 kW (aproximadamente 300ton). Esses sistemas devidamente
projetados podem atender plenamente os requisitos de processos industriais e/ou de
conforto e bem-estar, através do controle de temperatura, umidade relativa, requisitos
de filtragem e renovação de ar para servir diferentes ambientes condicionados.

Figura 12 – Esquema de um circuito primário e secundário de água gelada

Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016.


15

Figura 13 – Esquema de um sistemas de termoacumulação

Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016.

Os chillers podem ser classificados pela forma como se estrutura o sistema


de vávulas, bombas, by-pass e etc, a saber: circuito único de água gelada com
válvulas de 3 vias, circuito único de água gelada com válvulas de 2 vias, circuito
primário e secundário de água gelada, circuito primário de água gelada variável,
circuito único com vazão de água gelada variável, sistemas de termoacumulação (de
água gelada, de gelo: ice balls, tanque de serpentinas). E podem ainda ser
classificados pelo tipo de compressor que os move (figura 14): chiller Scroll, chiller
parafuso de condensação à ar, chiller parafuso de condensação à água, chiller
centrífugo de condensação à água, chiller de absorção.
16

Figura 14 – Chiller classificados pelos tipos de compressores, respectivamente: chiller


Scroll, chiller parafuso de condensação à ar, chiller parafuso de condensação à água, chiller
centrífugo de condensação à água, chiller de absorção

Fonte: REVISTA WEBARCONDICIONADO, 2016.


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2.2 Elementos de máquina

Muitos são os elementos de máquina que compõem os sistemas de


refrigeração tipo splits da ECT. A seguir será falado um pouco sobre cada um deles.
A manutenção e controle do PMOC são realizados basicamente nesses elementos.

Figura 15 – Um das condendadora da ECT com os elementos expostos.

Fonte: Elaborado pela autora.

2.2.1 Dispositivo de Expansão

O dispositivo de expansão tem a função de captar o fluido refrigerante do


condensador e promover sua perda de carga (com consequente redução na pressão)
separando os lados de alta e de baixa pressão, além de regular a vazão mássica do
fluido que chega no evaporador. Existem diversos tipos de dispositivos de expansão,
tais como: Válvulas de expansão de pressão constante; Válvulas de expansão
termostática; Válvulas eletrónicas de expansão; Tubos capilares e Pistão expansor.
Falarei um pouco mais sobre dois deles, pois são os mais comuns nos sistemas split
da ECT.

Tubos cabilares:

 Usado em quase todos os sistemas de climatização de baixa capacidade, de


até 10KW.
18

 A medida que o refrigerante passa pelo tubo, a pressão desce devido a fricção
e a aceleração do refrigerante.
 Uma relação entre o diâmetro interno com o comprimento do capilar fornece a
uma diferença de pressão determinada, são diversas as combinações
disponíveis para obter as condições almejadas.
 A quantidade de fluido refrigerante que entra no evaporador é regulada por
meio do princípio de que uma massa de refrigerante no estado líquido
atravessa com mais facilidade um capilar que no estado gasoso.
 Vantagens: reduzido custo.
 Desvantagem: não ser possível qualquer ajuste para variações nas pressões
de descarga ou sucção, nem na carga térmica.

Figura 16 – Exemplo de Tubo capilar

Fonte: http://refrigerandoomundo.blogspot.com.br/2016/08/ciclo-frigorifico-agora-que-ja-
vimos-os.html, acessado em 17/05/2018
Pistão expansor (piston accurator):

 O processo de expansão tem como base o pistão (também conhecido como


“piston” ou “accurator”) que possui orifícios calibrados fixos, ver figura abaixo.
 Aplicado em ar condicionados tipo split a partir da capacidade de 30.000 btu/h
e para cada capacidade tem-se uma referência de pistão diferente.
 O sistema accurator é constituído por duas porcas, dois retentores, um corpo e
um pistão para refrigeração (e um para aquecimento quando necessário).
19

 O pistão tem uma maior precisão do fluxo de massa do gás refrigerante que vai
para o interior do evaporador, se comparado ao sistema de tubo capilar. E ele
é de fácil manutenção, por causa da facilidade em remove-lo do corpo.
 Em sistemas apenas de refrigeração se utiliza um pistão, em sistemas
Refrigerador/Bomba de Calor se utiliza 2 pistões, que dependendo do sentido
do fluxo de gás, um pistão faz o processo de expansão e o outro funcionando
como um by-pass e vice-versa.
 Fabricado em latão, tem grande facilidade de ajustes, devido a suas partes
moveis, porém mais sujeito a manutenção e vazamentos.

Figura 17 – Foto do sistema de estrangulamento Pistão Expansor e sua representação


esquemática.

Fonte: https://www.slideshare.net/EvandroPereiraMascar/iom-split-versatile-carrier,
acessado em 17/05/2018

2.2.2 Compressor

O compressor é o coração do sistema, não só por bombear o fluido


refrigerante ou por ser o componente mais caro do sistema como também por ser o
elemento que fornece trabalho para que o processo não natural ocorra e a Segunda
Lei da Termodinâmica possa acontecer obedecendo o enunciado de Clausius. A
função principal do compressor na refrigeração é aumentar a pressão do fluido no
estado gasoso, com o consequente aumento da temperatura. São duas as
classificações nas quais se fundamentam todas as espécies de compressores de uso
industrial: os volumétricos (ou de deslocamento positivo) e os dinâmicos, conforme
esquema mostrado:
20

Tabela 1 – Classificação dos compressores.


1.1.1 Hermétricos
1.1 Alternativos 1.1.2 Semi-Hermétricos
1.1.3 Abertos
1. VOLUMÉTRICOS
1.2.1 Palhetas
1.2 Rotativos 1.2.2 Parafusos
1.2.3 Scroll
2.1 Centrífugos
2. DINÂMICOS
2.2 Axiais
Fonte: Elaborada pela autora.

Os compressores dinâmicos ou turbocompressores tem um princípio de


funcionamento baseado na conversão da energia cinética em energia de pressão,
através da transferência contínua de momento angular pelas pás do rotor, gerando a
aceleração do refrigerante e o aumento da pressão. Esses tipos de compressores tem
maior atuação em processos industriais não cabendo no escopo desse trabalho.

Figura 18 – (a) compressor dinâmico centrífugo e (b) compressor dinâmico axial.


(a) (b)

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAELAAF/compressores, acessado em


17/05/2018

Os compressores volumétricos ou de deslocamento positivo fornecem o


aumento de pressão através da redução do volume ocupado pelo vapor do
refrigerante. O funcionamento dessas máquinas segue um padrão: uma certa
21

quantidade de gás é admitida no interior de uma câmara de compressão, que então é


cerrada e sofre redução de volume, por fim a câmara é aberta e o gás liberado. São
os mais usados nos sistemas comuns de ar condicionados, com os quais lido
diariamente, por isso serão detalhados um pouco mais.

Compressores alternativos:

 São formados por um pistão movimentando-se dentro de um cilindro,


semelhando a um motor de combustão interna.
 O pistão desloca-se do ponto morto superior (PMS) para o ponto morto inferior
(PMI), fazendo o vapor entra no cilindro através de uma válvula se sucção, que
se abre pela diferença de pressão, sendo o volume do cilindro quase totalmente
preenchido.
 Na volta, o pistão vai do PMI até o PMS, quando a pressão no interior do cilindro
aumenta pela diminuição do volume, até conseguir vencer a força da mola da
válvula de descarga, o vapor sai próximo da pressão de condensação.
 Existe o chamado Espaço Nocivo (3 a 4% do volume total do cilindro), onde
fica parte do vapor à pressão de descarga, necessário para acomodar as
válvulas e para permitir tolerâncias do processo de fabricação.
 O espaço nocivo gera um processo de reexpansão do vapor, que na aspiração,
a pressão não diminui imediatamente até a pressão de sucção, o que influencia
negativamente no desempenho do compressor.
 Podem ser subdivididos em três categorias: Hermético (há uma interligação do
sistema com o motor elétrico compartilhando componentes dos sistemas
elétrico e mecânico que são vedados do ambiente externo por uma carcaça de
aço sem a possibilidade de manutenção, possível, mas não recomendada,
tendo como vantagens menor ruído e ausência de vazamento); Semi-
hermético (compartilha a mesma carcaça com o motor elétrico, mas permite
reparos de seus componentes internos e as capacidades de refrigeração são
maiores que o anterior) e Aberto (com exceção do eixo, não há interligação
entre o sistema e o acionador e é o mais utilizado na refrigeração industrial pela
facilidade de reparo e por ser robusto e de maiores capacidades com relação
aos demais).
22

Figura 19 – Princípio de funcionamento de um compressor alternativo.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAELAAF/compressores, acessado em


17/05/2018

Figura 20 – Compressor alternativo comumente usado em refrigeradores domésticos


(geladeiras, freezers, etc).

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAELAAF/compressores, acessado em


17/05/2018
23

Figura 21 – Compressor alternativo mais robusto.

Fonte: http://blog.airrent.com.br/o-que-e-um-compressor-de-ar/, acessado em


17/05/2018

Compressores de palhetas deslizantes:

 A selagem entre as regiões de alta e baixa pressão ocorre nas linhas de contato
entre pás e cilindro e pás e ranhuras.
 Devido às múltiplas palhetas tem-se múltiplas câmaras de compressão onde
cada uma representa uma fração da diferença de pressão total do compressor.
 Não é necessário o contato entre rotor e cilindro, mas as folgas radiais devem
ser mínimas evitando que o vapor comprimido penetre no lado de sucção.
 Não precisa de molas para comprimir as palhetas contra o cilindro, pois são
arremessadas pela força centrífuga.
 Não há válvulas de sucção ou descarga, a entrada e saída do vapor são
controladas por arranjos geométricos. Por isso, quando o compressor está
parado, o vapor pode escoar da região de alta para a de baixa pressão, com
isso podem ser utilizados motores de baixo torque de partida e uma válvula de
retenção na descarga para impedir retorno de vapor comprimido (quente) para
o evaporador.
 O eixo de rotação (O) coincide com o eixo do rotor, mas é excêntrico em relação
ao eixo do cilindro (O’).
24

Figura 22 – Representação de um compressor rotativo de palhetas deslizantes.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAELAAF/compressores, acessado em


17/05/2018

Compressor de pistão rolante (na Tabela 1, calssificação 1.2.1):

 Apenas uma palheta, acionada por uma mola, que divide as câmaras de sucção
e descarga.
 O eixo de rotação (O) é excêntrico ao eixo do rotor (O’), mas coincide com o
eixo do cilindro.
 A selagem entre as regiões de alta e baixa pressão deve ser realizada na linha
de contato entre a pá e o rotor e entre a pá e a sua ranhura, exigindo elevadas
tolerâncias para evitar folgas.
 Tem apenas a válvula de descarga e enquanto a descarga acontece, o volume
na sucção é preenchido pelo vapor proveniente do evaporador.
 O volume residual presente na descarga mistura-se ao vapor já presente no
volume de sucção que está sendo comprimido, o que gera um efeito menos
nocivo no desempenho do compressor.
 Vantagens: apresenta menor número de partes móveis, é compacto e leve.
 As peças deslizantes devem apresentar grande resistência ao desgaste.
25

Figura 23 – Representação esquemática de um compressor rotativo de pistão rolante.

Fonte: https://climatizacaolumertz.com.br/2015/05/11/compressor/, acessado em 17/05/2018

O compressor scroll:

 Possui duais espirais sendo uma fixa e outra móvel, acionada por um eixo
excêntrico.
 O refrigerante é comprimido através da redução de seu volume devido a
interação entre as espirais, em um processo de sucção e descarga
praticamente contínuo.
 Ausência de válvulas de sucção e descarga; Baixo ruído e vibração; Compacto
e leve; Alta confiabilidade; Alta eficiência (não possui espaço nocivo).
 Uso comum em ar condicionados split, o mais comum no sistema de
climatização da ECT.

Figura 24 – Exemplo de compressor scroll e seu detalhe interno e funcionamento.


26

Fonte: https://climatizacaolumertz.com.br/2015/05/11/compressor/, acessado em 17/05/2018

Compressor tipo parafuso:

 Formado por dois rotores, um macho e um fêmea, montados em rolamentos


para fixar sua posição dentro de uma carcaça, com elevadas tolerâncias.
 O formato dos rotores é helicoidal, com diferentes números de lóbulos no rotor
macho e no fêmea, semelhantes a parafusos sem fim acoplados.
 Para aplicações de baixa e média pressão, como na refrigeração industrial, o
rotor macho possui quatro a cinco lóbulos enquanto o rotor fêmea possui seis
ou sete lóbulos.
 O motor de acionamento é geralmente conectado ao rotor macho, acionando o
rotor fêmea através de um filme de óleo lubrificante.
 Alta eficiência volumétrica, pois não há espaço nocivo; baixa temperatura de
descarga (entre 60°C a 80°C), obtida através da injeção de óleo na câmara de
compressão; menor número de componentes; ausência de válvulas de sucção
e descarga; baixo ruído; menor vibração.

Figura 25 – Compressor rotativo tipo parafuso.

Fonte: http://mixmanutencao.com.br/compressores/compressor-parafuso, acessado em


17/05/2018
27

2.2.3 Condensador

O condensador é o elemento do sistema de refrigeração que têm a função de


transformar o gás quente, que vem do compressor a alta pressão, em líquido,
rejeitando o calor contido no fluido refrigerante (absorvido no evaporador e no
processo de compressão) para alguma fonte externa, o que ele faz com a ajuda de
um motor ventilador. Nesta fase, ocorre a transformação do refrigerante de vapor
superaquecido para líquido sub resfriado a alta pressão.

Normalmente, a estrutura essencial de um condensador é a serpentina (ver


figura 26 abaixo) formada por várias fileiras sequenciadas de tubos em ziguezague
(contendo o refrigerante) e rodeados de aletas, as quais contribuem com a troca de
calor.

Existem dois tipos de condensadores os resfriados a ar e os resfriados a água.


Esse último ainda pode ser classificado em: duplo tubo; Carcaça e Serpentina (Shell
and Coil); Carcaça e Tubo (Shell and Tube); de Placa; Evaporativos.

Figura 26 – Condensador de ar condicionado, na extrema esquerda da estrutura está a


serpentina. Esse é um exemplo de condensador resfriado a ar.

Fonte: Elaborado pela autora.


28

Condensadores resfriados a ar:

 Normalmente utilizados em unidades produzidas em fábricas (unidades


condensadoras) de pequena ou média capacidade;
 Operam em uma faixa de capacidades que cobre a gama de valores de 1 a 100
TR (1TR = 3,5 kW = 12.000 btu/h).
 Devem ser instalados elevados em relação ao solo, para minimizar o acumulo
de sujeira sobre as serpentinas, o que prejudica a troca de calor.
 Deve-se sempre garantir que existam aberturas adequadas e livres de qualquer
obstrução para entrada de ar frio e para a saída do ar quente, e que estas não
estejam muito próximas para que não ocorra o “curto-circuito do ar”.
 Para sistemas de grande porte, deve-se tomar as devidas precauções quanto
ao nível de ruído provocado pela grande quantidade de ar manejada por estes
condensadores.

Condensadores resfriados a água:

 Quando limpos e corretamente dimensionados são mais eficientes que os


condensadores resfriados a ar, especialmente em períodos mais quentes.
 Normalmente estes condensadores utilizam água proveniente de uma torre de
resfriamento.

Figura 27 – Condensadores refrigerados a água do tipo: (a) duplo tubo; (b) Carcaça e Tubo;
(c) de Placa; (d) Carcaça e Serpentina.
(a) (b)
29

(c) (d)

Fonte: FERRAZ, 2008.

Figura 28 – Condensador refrigerado a água do tipo evaporative.

Fonte: http://coolproyect.es/2017/12/26/seleccion-del-condensador-aire-vs-evaporativo/,
acessado em 17/05/2018

2.2.4 Evaporador

O evaporador é o componente cuja função é o objetivo de um sistema de


refrigeração: extrair calor do meio a ser resfriado. Por isso, não podia ser diferente, é
um dos componentes principais do sistema. Também conhecido como serpentina de
resfriamento, resfriador da unidade, serpentina de congelamento, congelador, entre
30

outros, o evaporador recebe o fluido refrigerante proveniente do elemento expansor,


no estado líquido a baixa pressão e baixa temperatura, quando então, o fluido evapora
absorvendo o calor da superfície da tubulação do evaporador, sofrendo uma mudança
de estado de líquido sub resfriado para vapor saturado a baixa pressão. Esse
processo acarreta o abaixamento da temperatura do ambiente interno do refrigerador.

Os três principais requisitos que devem ser considerados no projeto e seleção


do evaporador em um sistema de refrigeração para a otimização da eficiência, são:

 Sem a necessidade de uma diferença excessiva de temperatura entre o


refrigerante e a substância a resfriar, ter uma superfície suficiente para
absorver a carga de calor necessária.
 Ter um espaço adequado não só para o refrigerante líquido poder receber a
maior quantidade de calor possível como também para que o vapor do
refrigerante se separe do líquido.
 Ter espaço suficiente para a circulação do refrigerante sem queda de pressão
excessiva entre a entrada e a saída.

O evaporador guarda muitas semelhanças com o condensador, pois ambos


são trocadores de calor, tanto que em alguns casos um pode funcionar como o outro.
Porém o evaporador, talvez por cumprir a função objetivo do sistema, tem um maior
número de classificações (quanto ao seu sistema de alimentação, quanto ao fluido a
resfriar, etc), as quais não cabem no escopo desse relatório, pois os splis da ECT são
formados apenas por evaporadores simples tipo cassete, hi-wll e piso teto, que
caberiam na classificação de evaporadores para o resfriamento de ar com circulação
forçada, devido o uso do motor ventilador (no caso do cassete) ou ao uso da turbina
(nos hi-wall e piso teto).

2.2.5 Outros Elementos

Longe de esgotar as possibilidades de todos os componentes de refrigeração,


cujo conhecimento poderia enriquecer esse trabalho, serão selecionados apenas
alguns. Em um sistema de refrigeração tradicional, além dos elementos principais
citados nas subseções acima, tem-se vários elementos eletrônicos. Dentre esses,
existem os que são responsáveis por um esquema de proteção do compressor, algo
31

muito interessante, pois é como se fosse soldadinhos garantindo a vida do elemento


que dá vida ao todo, abaixo segue alguns deles:

 Os pressostatos são interruptores elétricos comandados pela pressão, cujo


ajuste se faz por meio de um parafuso. O rearme pode ser automático (função
de controle) ou Manual (função de proteção, o ideal é assegurar o motivo do
desarme garantindo a operação do sistema dentro dos limites de pressão
adequados). Pressostatos de baixa pressão: desligam, quando a pressão da
linha de líquido se torna menor do que um determinado valor; Pressostatos de
alta pressão: desligam, quando a pressão da linha de gás se torna maior do
que um determinado valor; Pressostatos de alta e baixa: reúnem as duas
funções anteriores;
 O protetor térmico serve para que o sistema trabalhe em sua condição normal,
atuando sempre que ocorre algum risco para o compressor, tendo como maior
objetivo impedir que o motor do compressor aqueça até uma temperatura que
o danifique ou o queime. Ele atua ao detectar que a corrente do compressor e
a temperatura de bobina (motor) ou carcaça do compressor estão atingindo um
nível crítico.
 O contator é um dispositivo eletromecânico que permite efetuar o controle de
cargas (tensões diferentes do circuito de comandos, conter múltiplas fases, etc)
num circuito de potência. Uma de suas vantagens é a possibilidade de acoplar
dispositivos de proteção.

Além dos dispositivos elétricos que tem a função de proteção existem outros
muito comuns e também importantes, a saber:

 capacitor permite armazenar cargas elétricas na forma de um campo


eletrostático e mantê-la durante um certo período, mesmo que a alimentação
elétrica seja cortada. Na refrigeração, os capacitores são classificados em dois
tipos principais, a saber: Capacitores de partida visam aumentar o torque de
partida dos compressores, auxiliando-os nos momentos da partida;
Capacitores de funcionamento associado ao funcionamento do compressor ou
motores.
 Os termostatos são interruptores automática que tem a finalidade de
conservar a temperatura desejada no evaporador e na câmara. Indicam
32

variações de temperatura e fecham ou abrem os contatos elétricos. Estão


associados aos sensores de temperatura e a placas que, entre outras coisas é
o componente responsável pela comunicação entre o controle remoto, o
evaporador e o condensador.
 O sensor de desgelo não permite que as serpentinas do evaporador
congelem.

Por fim, considerando o quanto é crítica a presença de umidade no


compressor, destaca-se um componente conhecido como Filtro secador, o qual
possui duas funções importantes: reter partículas sólidas que podem ocasionar
obstrução ou danos às partes mecânicas do compressor e absorver completamente a
umidade residual do circuito que não foi eliminada pelo processo de vácuo, evitando
danos ao sistema como formação de ácidos, corrosão, aumento das pressões e
obstrução do tubo capilar por congelamento da umidade.
33

4 O PMOC da ECT

A importância do PMOC resume-se em três grandes contribuições sendo a


mais importante a de ser a base para a saúde e bem-estar dos ocupantes de
ambientes artificialmente climatizados, pois garante o conforto por meio do
funcionamento do sistema de climatização sem panes e a saúde através da ausência
de impurezas de natureza física, química ou biológica. Além disse, agrega mais tempo
a vida útil da máquina, proporciona o aumento da eficiência do sistema de ar
condicionados e consequente redução do gasto com a energia elétrica.

Atualmente a UFRN não possui a cultura do POMC em suas estruturas, fato


que motivou a elaboração desse trabalho, visto que como instituição de ensino a
UFRN deve dá o exemplo prático dos conhecimentos transmitidos para que exista a
possibilidade da execução do que se aprende.

4.1 Identificação do ambiente ou conjunto de ambientes

Tabela 2 – Identificação do ambiente


NOME (EDIFÍCIO/ENTIDADE)

Escola de Ciências e Tecnologia (ECT)

LOCALIZAÇÃO Nº

UFRN - Campus Central S/N

COMPLEMENTO BAIRRO CIDADE UF

- Lagoa Nova Natal RN

TELEFONE FAX

- -

Fonte: Adaptação da portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998 (DOU)

4.2 Identificação do proprietário

Tabela 3 – Identificação do proprietário


NOME/RAZÃO SOCIAL CIC/CGC
34

Universidade Federal do Rio Grande do Norte 24.365.710/0001-83

ENDEREÇO COMPLETO TEL/FAX

Av. Senador Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova. Natal-RN (84) 3215-3218

Fonte: Adaptação da portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998 (DOU)

4.3 Identificação do responsável técnico

Tabela 4 – Identificação do responsável técnico


NOME

Lígia da Costa Garcia, graduanda de Engenharia Mecânica

Fonte: Adaptação da portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998 (DOU)

4.4 Relação dos equipamentos e ambientes climatizados

A tabela 5 foi elaborada com base no projeto de climatização disponibilizado


no anexo 1, pelo esquema da atual numeração das salas do terceiro pavimento no
anexo 6 e por meio de visitas feitas a ECT para equalizar o projeto com a realidade
atual, tendo apoio também de informações fornecidas pela adiministação do prédio. A
coluna da ‘Identificação do ambiente’ refere-se a cada sala da ECT.

Tabela 5 – Identificação dos ambientes climatizados e de seus equipamentos

Quant.XCapac. Carga N° de
Área
Identificação (BTUs)1/Tipo Térmica Finalidade Ocupantes
Climatizada
do Ambiente Evaporador2/ Total do Local4 Fixos /
Total (m2)6
Marca/Tipo3 (BTUs) Flutuantes5
1
Quantidade de evaporadores e a capacidade térmica unitária de cada um deles.
2
Tipos do evaporador: Hi-Wall (HW), Piso Teto (PT), Cassete (K7).
3
O tipo do condensador.
4
Está de acordo com a tabela 5 da NBR 6401.
5
Foi considerada a capacidade máxima de ocupantes da sala.
6
Foi considetadas as informações contidas no projeto do anexo 1.

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 187,86
Auditório A Hitachi/Bi-split
35

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 185,47
Auditório B Hitachi/Bi-split

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 187,86
Auditório C Hitachi/Bi-split

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 187,86
Auditório D Hitachi/Bi-split

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 185,47
Auditório E Hitachi/Bi-split

Térrio - 6 x 48.000/K7/
288.000 Anfiteatro 150 187,86
Auditório F Hitachi/Bi-split

Térrio - Sec. 1 x 18.000/HW/


18.000 Escritório 8 17,58
Acadêmica LG/Bi-split

Térrio - Sec. 1 x 36.000/K7/


36.000 Escritório 10 29,71
Administrat. Hitachi/Split

2+1 x 60.000/PT
Térrio - Lab.
Hitachi/Bi-split + 180.000 Laboratório 35 138,67
Química
Split

Subsolo -
1 x 30.000/HW/
Professores 30.000 Escritório 13 27,74
Hitachi/Split
substitutos

Subsolo - 1 x 30.000/HW/
30.000 Escritório 2 29,71
Depósito Hitachi/Split

6 x 48.000/K7/
1° - Sala 01 288.000 Sala de aula 120 152,13
Hitachi/Bi-split

6 x 48.000/K7/
1° - Sala 02 288.000 Sala de aula 120 150,55
Hitachi/Bi-split

6 x 48.000/K7/
1° - Sala 03 288.000 Sala de aula 120 152,13
Hitachi/Bi-split
36

4 x 48.000/K7/
1° - Sala 04 192.000 Sala de aula 80 117,10
Hitachi/Bi-split

6 x 48.000/K7/
1° - Sala 05 288.000 Sala de aula 120 152,13
Hitachi/Bi-split

3 x 48.000/K7/
1° - Sala 06 144.000 Sala de aula 60 74,63
Hitachi/Bi-split

3 x 48.000/K7/
1° - Sala 07 144.000 Sala de aula 60 74,63
Hitachi/Bi-split

3 x 48.000/K7/
1° - Sala 08 144.000 Sala de aula 60 74,63
Hitachi/Bi-split

3 x 48.000/K7/
1° - Sala 09 144.000 Sala de aula 60 74,63
Hitachi/Bi-split

2° - Lab. 2 x 60.000/PT/
120.000 Laboratório 36 100,63
Física 1 Hitachi/Bi-split

2° - Apoio de 1 x 36.000/PT/
36.000 Escritório 2 50,54
Física Carrier/Split

2° - Lab. 2 x 60.000/PT/
120.000 Laboratório 36 100,63
Física 2 Hitachi/Bi-split

2° - Sec. 1 x 12.000/HW/
12.000 Escritório 2 15,05
Patrimônio Hitachi/Bi-split

2° - Sec. 1 x 36.000/PT/
36.000 Escritório 10 34,14
Patrimônio Springer/Split

2° - Lab. 2 x 60.000/PT/
120.000 Laboratório 33 99,37
Eletrotécnica Hitachi/Bi-split

2° - 24.000+36.000/
Servidores Hitachi+Carrier/ 60.000 Escritório 2 34,14
Infom. 2 x Split
37

2° - Lab. 1 x 48.000/PT/
48.000 Laboratório 20 57,82
Robótica Hitachi/Bi-split

2° - Lab.
1 x 48.000/PT/
Materiais 48.000 Laboratório 6 37,82
Hitachi/Bi-split
Multifuncion.

2° - Lab.
1 x 9.000/HW/
Experim. 9.000 Laboratório 4 20,00
Hitachi/split
Numérica

2° - Labinfo 2 x 48.000/K7/
96.000 Laboratório 43 76,21
01 Hitachi/Bi-split

2° - Labinfo 2 x 48.000/K7/
96.000 Laboratório 43 74,63
02 Hitachi/Bi-split

2° - Labinfo 2 x 48.000/K7/
96.000 Laboratório 43 74,63
03 Hitachi/Bi-split

2° - Labinfo 2 x 48.000/K7/
96.000 Laboratório 43 74,63
04 Hitachi/Bi-split

2° - Sala dos
1 x 36.000/K7/
Bolsistas e 36.000 Escritório 15 48,63
Hitachi/Split
Monitoria

Sala de
2° - Sala de 2 x 48.000/K7/
96.000 computa- 53 102,21
Estudos Hitachi/Bi-split
dores

3° - Secret. 1 x 24.000/PT/
24.000 Escritório 5 18,74
Direção 1 Hitachi/Bi-split

3° - Secret. 2 x 9.000/HW/
18.000 Escritório 4 18,52
Direção 2 Hitachi/Bi-split

3° - Chefia e 1 x 24.000/PT/
24.000 Escritório 6 18,44
Vice-Chefia Hitachi/Bi-split
38

3° - 1 x 24.000/HW/ Sala de
24.000 3 16,38
Reprografia Hitachi/Bi-split xerox

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
01 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
02 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
03 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
04 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
05 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
06 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
07 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
08 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
09 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
10 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 4 17,93
11 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
12 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
13 Hitachi/Tri-split
39

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
14 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
15 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
16 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
17 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
18 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
19 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 18,72
20 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 36.000/K7/


36.000 Escritório 9 27,25
21 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 36.000/K7/


36.000 Escritório 9 27,25
22 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 18,72
23 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 18,72
24 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 17,93
25 Hitachi/Split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
26 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
27 Hitachi/Tri-split
40

3°- Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
28 Hitachi/Tri-split

3°- Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
29 Hitachi/Tri-split

3°- Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
30 Hitachi/Tri-split

3°- Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
31 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
32 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
33 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
34 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
35 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
36 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
37 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
38 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
39 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
40 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
41 Hitachi/Tri-split
41

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
42 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
43 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
44 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
45 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
46 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 9.000/HW/


9.000 Escritório 3 9,26
47 Hitachi/Tri-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 18,44
48 Hitachi/Split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT/


24.000 Escritório 7 17,93
49 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT


24.000 Escritório 7 17,93
50 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 36.000/K7


36.000 Escritório 9 27,25
51 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 36.000/K7


36.000 Escritório 9 27,25
52 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT


24.000 Escritório 7 17,93
53 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT


24.000 Escritório 7 17,93
54 Hitachi/Bi-split

3° - Sala Prof 1 x 24.000/PT


24.000 Escritório 7 17,93
55 Hitachi/Split
42

Fonte: Adaptação da portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998 (DOU)

4.5 Responsável técnico

A ECT encaixa-se no quesito de ser “um ambienteou ou conjunto de


ambientes dotados de sistema de climatização com capacidade igual ou superior a
5TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/h)”, o que segunda a portaria GM/MS n° 3523, de
28 de agosto de 1998, e a resolução n° 9, de 16 de janeiro de 2003, faz-se necessário
a atuação de um responsável técnico habilitado, atendendo as seguintes atribuições:

a) implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação


e Controle - PMOC, adotado para o sistema de climatização.
b) garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou
indireta deste serviço (sessão 3.6).
c) manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no
PMOC.
d) divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção,
operação e controle aos ocupantes.

Atribuições recomendadas ao responsável técnico pela resolução n° 9:

a) providenciar a avaliação biológica, química e física das condições do ar interior


dos ambientes climatizados;

b) promover a correção das condições encontradas, quando necessário, para que


estas atendam ao estabelecido na seção 3.7 desse documento;

c) manter disponível o registro das avaliações e correções realizadas;

d) divulgar aos ocupantes dos ambientes climatizados os procedimentos e


resultados das atividades de avaliação, correção e manutenção realizadas.

Em relação aos procedimentos de amostragem, medições e análises


laboratoriais (descritas naresolução n° 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA),
considera-se como responsável técnico:

O profissional que tem competência legal para exercer as atividades


descritas, sendo profissional de nível superior com habilitação na área
de química (Engenheiro químico, Químico e Farmacêutico) e na área
43

de biologia (Biólogo, Farmacêutico e Biomédico) em conformidade com


a regulamentação profissional vigente no país e comprovação de
Responsabilidade Técnica - RT, expedida pelo Órgão de Classe. As
análises laboratoriais e sua responsabilidade técnica devem
obrigatoriamente estar desvinculadas das atividades de limpeza,
manutenção e comercialização de produtos destinados ao sistema de
climatização.

4.6 Plano de manutenção e controle

Os procedimentos a seguir devem ser aplicados para os elementos dos três


tipos de condensadoras da ECT, a saber: split, bi-split e tri-split; e também para os
três tipos de evaporadoras: piso teto, hi-wall e cassete.

Figura 29 – Condensadoras da ECT

Fonte: Elaborada pela autora.


Observações:

 Caso necessário, a periodicidade poderá ser reduzida, tais como as de limpeza


dos filtros, evaporadores, etc, de modo a manter o equipamento em perfeito
estado de conservação e funcionamento.
 Serviços não constantes neste PMOC, mas previstos no manual do fabricante
do equipamento, também deverão ser realizados e registrados.
 Considerar, a partir da data desse trabalho, as posteriores alterações e
atualizações da portaria n° 3.523, da resolução n°9 e das normas da ABNT.

Tabela 6 – Plano de manutenção e controle. A periodicidade (P) pode ser classificada como
mensal (M), trimestral (T), semestral (S) ou anual (A)

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
44

A) FILTROS DE AR

Limpar todos os elementos


filtrantes ou substituir em M
casos de avarias

Limpar o filtro eletrostático


(lavável em água corrente c/
M
detergente neutro, secagem
ao ar)

Limpar Filtro de Carvão


Ativado (com um jato de ar ou M
um aspirador de pó)

Substituir o filtro de Carvão


T
ativado.

Verificar e eliminar danos e


corrosão do suporte e
M
existência de frestas
substituindo se necessário

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

B) EVAPORADORES

Verificar a operação de
drenagem do condensado da
M
bandeja corrigindo possíveis
vazamentos e obstruções

Lavar e remover biofilme com


T
produto biodegradável

Limpeza exterior do gabinete M

Limpeza da serpentina T
45

Desencrustação da
S
serpentina

Conferir circuito elétrico do


controle (certificar-se de que
não esteja exposto a luz do S
sol ou calor, assim como o
recepitor do sinal)

Verificar botoeiras, knobs, etc.


M
e repor, se necessário

Conferir corrente elétrica dos


S
motores

Verificar e corrigir danos e


corrosão na carcaça, chassis T
e suporte.

Verificar nivelamento do
suporte e corrigir se T
necessário

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

C) CONDENSADORES

Limpeza exterior do gabinete M

Limpeza da serpentina T

Desencrustação da
S
serpentina

Verificar a existência de
danos e corrosão no aletado e T
moldura

Verificar a vedação dos


M
painéis de fechamento,
46

fixação e danos, corrigindo ou


substituindo, se necessário

Verificar e eliminar ruídos


M
anormais e/ou vibrações

Verificar atuação do
M
termostato e chave seletora

Verificar e corrigir danos e


corrosão na carcaça, chassis T
e suporte.

Verificar nivelamento do
suporte e corrigir se T
necessário

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

D) VENTILADORES E/OU TURBINAS E MOTORES ELÉTRICOS

Verificar e eliminar sujeira,


M
danos e corrosão

Verificar e corrigir fixação e


amortecedores de vibração e S
moldura

Verificar ruído dos mancais e


lubrificar ou substituir, se M
necessário

Verificar o sentito de rotação M

Medir e registrar tensão e


M
corrente elétrica

Verificar aterramento M

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

E) COMPRESSORES
47

Verificar e eliminar sujeiras,


T
danos e corrosão

Verificar fixação e vibrações


M
ou ruídos anormais

Medir e registrar a pressão de


M
sucção junto ao compressor

Medir e registrar a
temperature de sucção junto T
ao compressor

Medir e registrar pressão de


T
descarga junto ao compressor

Medir e registrar a
temperature de descarga T
junto ao compressor

Medir e registrar a
temperature da linha de T
líquido após o condensador

Medir e registrar a
temperature da linha de
T
líquido antes do dispositivo de
expansão

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

F) CIRCUITO REFRIGERANTE

Verificar e corrigir fixação,


danos e corrosão das S
tubulações

Verificar isolamento térmico e


T
substituir, se necessário

Verificar e corrigir vazamento


M
de gás, se necessário
48

Reapertar as conexões S

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

G) MEDIÇÕES (preenchimento de relatório técnico)

Tensão, comparar com a


M
nominal

Corrente, comparar com a


M
nominal

Vazões de ar A

Temperatura de retorno do ar M

Temperatura de insuflamento M

Isolamento entre fases e para


a carcaça do compressor e S
motor ventilador

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR

H) CIRCUITO ELÉTRICO

Verificar a instalação e suas


M
condições locais

Verificar e eliminar a
existencia de sujeira, danos e M
corrosão

Medir e registrar tensão e


corrente elétrica dos
T
equipamentos ligados ao
quadro

Verificar o funcionamento dos


T
alarmes visuais e sonoros
49

Verificar a operação nas


funções manual, automática e S
remota

Verificar disjuntores (se estão


na capacidade adequada), M
tomadas, plugs e rabichos

Verificar todos os contatos


(terminais) elétricos, quanto T
ao aperto e fixação

Verificar dispositivo
Diferencial Residual (DR),
caso não haja providenciar, M
para evitar choque ou
incêndio.

Verificar se fios e peças


elétricas estão protegidos de
ratos ou outros animais M
pequenos. Risco de curto
circuito e incêndio.

Verificar se os cabos elétricos


estão de acordo com as
especificações e normas A
(designação 60245 IEC 57) e
se estão em bom estado.

Verificar se o aterramento
está no sitema TT conforme
norma NBR5410 e NBR5419 S
ou de acordo com as
regulamentações locais.

Verificar os fusíveis e
substituir quando necessário M
atentando as especificações.
50

Verificar possíveis “Jumper”


ou “Bypass” nos dispositivos M
de proteção
Fonte: Adaptação da portaria GM/MS n° 3.523, de 28 de agosto de 1998 (DOU)

4.7 Observação de parâmetros

A tabela abaixo deve ser aplicada para cada ambiente climatizada da ECT. A
segunda medição será realizada caso haja necessidade de intervenções devido a não
adequação com os padrões referenciais.

Tabela 7 – Conferência de parâmetros de referência da resolução n° 9 da ANVISA

Local:

Ref.7 1ª Medição Data Intervenção 2ª Medição Data

7
Fonte: Elaborado pela autora

7Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados


de uso público e coletivo recomentados pela resolução n° 9, de 16 de janeiro de 2003,
da ANVISA, direcionados a ECT:

1. O Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica deve


ser ≤ 750 ufc/m3 de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5, onde I é a quantidade de
fungos no ambiente interior e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior.
51

a. Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, é necessário
fazer um diagnóstico de fontes poluentes para uma intervenção
corretiva.
b. É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.
2. ≤1000 ppm de dióxido de carbono - (CO2), como indicador de renovação de ar
externo, recomendado para conforto e bem-estar.
3. ≤80 µg/m3 de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de pureza
do ar e limpeza do ambiente climatizado.
4. a faixa recomendável de operação das Temperaturas de Bulbo Seco, nas
condições internas para verão, deverá variar de 23°C a 26°C.
5. a faixa recomendável de operação da Umidade Relativa, nas condições
internas para verão, deverá variar de 40% a 65%.
6. o VMR de operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do piso, na região
de influência da distribuição do ar é de menos 0,25 m/s.
7. a Taxa de Renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no
mínimo, de 27 m3/hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com
alta rotatividade de pessoas, no qual o mínimo será de 17 m3/hora/pessoa.

4.8 Recomendações do fabricando

Tendo em vista que sistemas de ar condicionados tipo split, tal como o da


ECT, tem praticamente apenas a capacidade de atender ao controle de temperatura,
pois estruturalmente não há a capacidade mais refinada para atender aos requisitos
de qualidade do ar através do controle da umidade relativa e os requisitos de filtragem
e renovação de ar, somando-se a isso não possuírem e não ter sido agregado um
sistema de renovação de ar opcional, o fabricante recomenda que os ambientes
internos sejam ventilados a cada 3 ou 4 horas.

É recomentado também:

 Ajuste o ângulo de insuflamento de forma que não atinja diretamente as


pessoas. Isto provoca uma sensação de desconforto, sendo prejudicial à
saúde.
 Não utilizar benzina, thinner ou solventes semelhantes para a limpeza, estes
podem danificar ou deformar a superfície de plástico.
52

 A limpeza do filtro e as peças em plástico devem ser feitas com água à


temperatura ambiente.
 Não instale a unidade condensadora em local em que haja um alto nível de
nevoa oleosa, maresia8, gases inflamáveis, ou prejudiciais, tais como o
enxofre. Estas substâncias podem causar vazamento de refrigerante, devido a
corrosão, deterioração do material e ruptura.
 Certifique-se de realizar o teste de vazamento de refrigerante. O Fluido
Refrigerante utilizado nestas unidades (HFC) é incombustível, não-tóxico e
inodoro. No entanto, se ocorrer vazamento de refrigerante e este entrar em
contato com o fogo, poderá ocorrer a formação de gases tóxicos. Outra
característica, é que o HFC e mais pesado que o ar, e no caso de um
vazamento, a superfície mais baixa (próxima ao piso) será preenchido com ele,
podendo causar sufocamento.
 Se o receptor do sinal de transmissão da unidade interna estiver exposto
diretamente à luz do sol, o ar condicionado não funcionará perfeitamente; não
deixe o controle remoto exposto diretamente à luz do sol ou calor; caso haja
vazamento das pilhas não as toque diretamente com as mãos, use luvas
impermeáveis.

É sugerido que seja feita a conferência dos pontos listados abaixo e em caso
de divergência ao orientado pelo fabricante corrigir o mais breve possível:

 Se o diâmetro das tubulações estão corretos, atentando-se para o fato de que


normalmente, para tubulações com comprimento maior de 10m, o diametro dos
tubos devem aumentar.
 O equipamento padrão deve ser instalado a uma distância linear máxima entre
as Unidades Evaporadora e Condensadora de 15 m. Esta distância pode ser
estendida utilizando um acumulador de sucção que a HITACHI disponibiliza
como kit opcional. Este kit deverá ser instalado sempre na posição vertical.

8 As condensadoras da ECT são muito expostas a maresia, separadas do mar apenas pelas dunas
verdes observadas na figura 29. Portanto, há a necessidade de maiores cuidado e, caso necessário, a
periodicidade das atividades de manutenção da tabela 5 poderá ser reduzida, de modo a manter o
equipamento em perfeito estado de conservação e funcionamento.
53

Orientação muito pertinente, dada pela norma da ABNT NBR 13971, quanto
ao fornecimento de alguns pontos necessários na instalação para a execução da
manutenção programada:

a) Facilidade de acesso;
b) Iluminação adequada para a prática da atividade;
c) Ponto de energia elétrica compatível com as atividades a serem
desenvolvidas;
d) Pontos de água e de drenagem;
e) Ponto de ar comprimido (recomendável);
f) Ponto e internet (recomendável);
g) Sala de máquinas limpa e desimpedida, livre de objetos que não tenham
uma função determinada neste local;
h) Estar operando sem pendências provenientes da necessidade de
intervenções corretivas, ou seja, nas condições de referência.
i) Disponibilizar os documentos técnicos referente à instalação, como:
projeto, memorial descritivo, folhas de dados, manuais de operação e
manutenção, fichas de partida e outros.

Em sequencia será acrescentada a recomendação do melhor etiquetamento


dos quadros elétricos (ver anexo 3) e parabenização pelo mapa do posicionamento
das condensadoras com as respectivas evaporadoras etiquetadas (anexo 4), no
entando já há a necessidade de uma atualização, pois existem algumas divergências
com a realidade e há algumas evaporadoras que não estão etiquetadas.

Figura 30 – Serviço sendo realizado em condensadora da ECT

Fonte: Elaborado pela autora


54

5 Conclusões

Um fato que motivou a elaboração desse trabalho foi o da UFRN não possuir
a cultura do POMC em suas estruturas, sendo dessa forma um incetivo e os primeiros
passos para que o PMOC, previsto por lei, possa começar a ser fielmente
implementado nessa instituição de ensino, a qual deve dá o exemplo prático dos
conhecimentos transmitidos para que exista a possibilidade da execução do que se
aprende.

Tendo em conta que a importância do PMOC sintetiza-se em três grandes


contribuições, sendo elas: a base para a saúde e bem-estar dos ocupantes de
ambientes artificialmente climatizados, garantindo o conforto por meio do
funcionamento do sistema de climatização sem panes e a saúde através da ausência
de impurezas de natureza física, química ou biológica; o aumento da vida útil das
máquinas; a maior eficiência do sistema de ar condicionados com a consequente
redução do gasto com a energia elétrica. Logo, a aplicação prática e fiel do PMOC
gerado nesse trabalho garante as vantagens acima citadas para o prédio da ECT e
um estímulo para que tais ações passem a ser costumeiras e essenciais.
55

6 Referências

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Hill, 1998.

STOECKER, W.F., SainzJabardo, J.M., Refrigeração industrial. Ed. Edgard


Blücher, 2002.

CARVALHO, Márcio Humberto Almeida, Avaliação da qualidade do ar em


ambientes acadêmicos: um estudo de caso. Natal, RN, 2016.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Ar condicionado, guia prático sobre


sistemas de água gelada, Brasília, 2016.

FERRAZ, Fábio; Apostila de Refrigeração. CEFET-Santo Amaro/BA, 2008.

SODRÉ, Eduardo Delfino; TÓRTORA, João Carlos O.; CORRÊA, Sérgio


Machado. Avaliação da qualidade do ar interior do hospital universitário Pedro
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FELIX, Ana Beatriz. Escola de Ciências e Tecnologia, Infraestrutura –


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Avaliação da Qualidade do Ar de Interiores. Revista da Brasindoor, v.3, n. 1, p. 19-
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AR-CONDICIONADO SEM MANUTENÇÃO: um grande vilão para a saúde.


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Resolução n° 09, 16 jan. 2003. Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em
Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 20 jan. 2003. Sessão 1, n.14, p. 35-37.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 3523, 28 ago. 1998. Diário Oficial


da União, Brasília, DF, 31 ago. 1998. Sessão 1, p. 40-42.

REVISTA DO FRIO E AR CONDICIONADO. VRF ou água gelada? Faça sua


escolha. Ed. Mary, ano 23, n. 276, maio 2013.

GLADSTONE, Jonh. John Gorrie, the visionary. ASHRAE Journal, the first
century o fair conditioning, Article 1. Dec. 1998.

Manual Hitachi, HFC R-410a.


57

7 Anexos

ANEXO 1 – Projeto do sistema de climatização da ECT


ANEXO 2 – Um dos relatórios de partida das máquinas de ar condicionado da ECT
ANEXO 3 – Fotos elaboradas pela autora dos quadros elétricos/disjuntores da ECT
ANEXO 4 – Mapa da posição das contensadoras, fotos elaboradas pela autora dos
condensadores, fotos elaboradas pela autora dos evaporadores etiquetados e um
não etiquetado
ANEXO 5 – Fotos elaboradas pela autora de dois shafts no 3° andar com dreno e
tubulações frigiríficas
ANEXO 6 – Numeração das salas do 3° pavimento de acordo com a realidade
QUADRO DE PENAS
PRANCHA 1/100
LEGENDA
A 04

Item Discriminação das Evaporadoras Un Qnt


PENAS CORES ESPESSURA 01 Un 36
PASSEIO
01 BLACK .09mm

SOBE
RAMPA
02 Un 03
02 YELLOW .15mm PROJEÇÃO DOS BRISES DE ALUMÍNIO

03 Un 02
03 RED 0,09mm PROJEÇÃO DOS DOMOS
DE ACRÍLICO (.85 x .85)
PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA

GRADE DE ALUMÍNIO

04 GREEN 0,40mm 04 Un 01
EVA 29 EVA 36
EVA 30 EVA 35 PROJEÇÃO DOS BRISES DE ALUMÍNIO

05 BLUE .0,30mm PASSEIO PASSEIO SERVIÇO


EVA 23 EVA 24
interligados ao condensador interligados ao condensador
05 Un 01

i = 0,5%
interligados ao condensador

PROJEÇÃO DOS BRISES DE ALUMÍNIO


.10 .10 9,46 m² UC12 na cobertura UC15 na cobertura UC18 na cobertura

06 CYAN .0,35mm 0.00 WC


11,62 m²
WC
11,62 m²
ELEVADOR
08
07
06
ANFITEATRO 04 ANFITEATRO 05 ANFITEATRO 06
GASES
4,14 m²
06 Un 39
05 163 LUGARES 163 LUGARES 163 LUGARES EVA 40
04 187.86 m² 185,47 m²
ENTRADA ENTRADA 187.86 m² CIRC.
07 BLACK 0,15mm EVA 33 EVA 34 805 m ³/h
03
EVA 21 EVA 22 EVA 27 EVA 28
02 20,04 m²
07 Un 01

E = 50 X 15
01

SOBE ENTRADA PÁTIO DE SERVIÇO GRELHAS DE EXAUSTÃO

08 MAGENTE 0,30mm WC
2,91 m²
WC
2,91 m² PA02 interligados ao condensador
UC11 na cobertura
interligados ao condensador
UC14 na cobertura
interligados ao condensador
UC17 na cobertura
24,45 m²

PF- 380V/3F/14,5KW/22A/60Hz
VAT-A 400 x 200mm, TROX

08 Un 02
805 m ³/h

EVA 41

PROJ. PAVTº SUPERIOR


HALL
EVA 19
25,96 m²
PLATAFORMA DE PERCURSO
CIRCULAÇÃO EVA 20
EVA 25 EVA 26 EVA 31 EVA 32 E = 50 X 15
09 Un 03
VERTICAL 114,54 m² EX - 01

V = 50 X 20
10
V - 01
08 Un 43
07
06
interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador
05
UC10 na cobertura UC13 na cobertura UC16 na cobertura
04 805 m ³/h
03 02 01
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA

V = 50 X 20
GRELHAS DE VENTILAÇÃO
DESCE

DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE VAT-A 400 x 200mm, TROX


SOBE PARA AGUAS PLUVIAIS 04 05 06 07

JA02
EVA O5 EVA O6
03 08
09 11
EVA 17 02
10
Un 01
EVA 18 PROJEÇÃO PAVTº SUPERIOR 01
11 EVA 42

PROJ. PAVTº SUPERIOR


805 m ³/h

SOBE
HALL BALCÃO DE GRANITO
100,02 m² (H=1.05 m)
CIRCULAÇÃO
interligados ao condensador .15 114,54 m² HALL
.15
UC03 na cobertura
EVA O7
interligados ao condensador EVA O8 interligados ao condensador
.15
16,53 m²
UC06 na cobertura UC09 na cobertura LABORATÓRIO DE QUÍMICA
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE 138,67 m²
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
PARA AGUAS PLUVIAIS
PARA AGUAS PLUVIAIS
GUARITA
EVA O3 EVA 16 interligado ao condensador
EVA O4 EVA 15 4,37 m²
UC19 na cobertura
PROJEÇÃO DOS BRISES DE ALUMÍNIO
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE RECEPÇÃO
PARA AGUAS PLUVIAIS
10,96 m²
CIRC.
HALL 12
20,04 m²
PF- 220V/1F/2KW/9A/60Hz 4,29 m² 20
DESCE
ENTRADA ENTRADA Un 01
interligados ao condensador interligados ao condensador
interligados ao condensador EVA O9 UC05 na cobertura EVA 10 UC08 na cobertura interligado ao condensador 19
UC02 na cobertura UC19 na cobertura 18 PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA
03 17
ANFITEATRO 03 EVA 38 04 16 EVA 37
05
ANFITEATRO 01 ANFITEATRO 02 163 LUGARES 06
15
14

.30
163 LUGARES 187.86 m² 07
EVA O1 163 LUGARES
EVA 13 ENTRADA 13
187.86 m² EVA O2 EVA 14 08 12
PROJEÇÃO DOS DOMOS DE ACRÍLICO 185,47 m² SECRETARIA 09
10 11 COORDENAÇÃO
(.85 x .85)
17,58 m² 29,71 m² 13 Un 01
1.20 .30 1.20

14 Un 01

i = 0,5%
interligados ao condensador interligados ao condensador
EVA 12 interligados ao condensador PASSEIO PASSEIO
UC01 na cobertura EVA 11 UC04 na cobertura UC07 na cobertura
.10 0.00 .10

.15

NOTAS

RAMPA
PÉRGULAS DE CONCRETO

SOBE
PROJEÇÃO DOS BRISES DE ALUMÍNIO 0.00
PEITORIL EM ALVENARIA (h=1.05 m)

PASSEIO

EVA = EVAPORADORA
A 04
PLANTA
ESCALA 1: 100
BAIXA - PAVIMENTO TERRÉO UC = UNIDADE CONDENSADORA

Angelo Roncalli O. Guerra e Cleiton R. F. Barbosa


AUTOR DO PROJETO:

PF- 220V/1F/3,7KW/17A/60Hz
EXEC. ORÇAM. RESP. PELA EXECUÇÃO:
29,71 m² HALL
4,86 m²
CHEFIA
27,74 m²
PROPRIETÁRIO:
PF- 220V/1F/3,7KW/17A/60Hz

CONDENSADOR SPLIT SYSTEM DE 2,5TR CONDENSADOR SPLIT SYSTEM DE 2,5TR


ALTURA:...............................73,5 CM ALTURA:...............................73,5 CM
LARGURA............................ 83 CM LARGURA............................ 83 CM
PROFUNIDADE....................33 CM PROFUNIDADE....................33 CM

JARDIM
18,15 m² UFRN -CT- Engenharia Mecânica

PLANTA BAIXA SUBSOLO


ESCALA 1: 100
PRANCHA 1/100

BRISES DE ALUMÍNIO

.15
interligados ao condensador
UC32 na cobertura EVA 71 EVA 72 EVA 77 EVA 78
EVA 66
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA EVA 65
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA

interligados ao condensador interligados ao condensador LEGENDA


UC35 na cobertura UC38 na cobertura
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
PARA AGUAS PLUVIAIS Item Discriminação Un Qnt

15 14 13 12 11 10 09 08
interligados ao condensador
UC31 na cobertura EVA 64
interligados ao condensador
UC34 na cobertura EVA 76 01 Un 40
WC WC 16 EVA 63 EVA 70
17
ELEVADOR 07
11,62 m² 11,62 m² 06
18 05
3.35 19 04 EVA 75 03 Un 40
20 03
EVA 69
interligados ao condensador
DESCE 02
UC37 na cobertura
01
SALA DE AULA 07 SALA DE AULA 08
SOBE ELEMENTOS VAZADOS QUADRADOS 74,63 m² 74,63 m² SALA DE AULA 09 SALA DE AULA 10
WC WC
(.10 x .10)
SALA DE AULA 06
74,63 m²
74,63 m²
04 Un 40
2,91 m² 2,91 m² 152,13 m²
PM03 3.35
interligados ao condensador interligados ao condensador
UC30 na cobertura EVA 62 UC33 na cobertura EVA 68 EVA 73 EVA 74
EVA 61

JA03
SERV. EVA 67 interligados ao condensador
10 11 12 13 5,93 m²
NOTAS
VAZIO VAZIO VAZIO UC36 na cobertura
09 14
08 15
3.35 HALL
07 16
56,06 m²
06 17
05 18 3.35
04 19
03 02 01 20 GUARDA-CORPO EM ALUMÍNIO GUARDA-CORPO EM ALUMÍNIO SOBE
PM01
DESCE ANODIZADO NA COR NATURAL ANODIZADO NA COR NATURAL CIRCULAÇÃO
238,95 m²
SOBE 3.35 GUARDA-CORPO EM ALUMÍNIO PM01 01 02 03
ANODIZADO NA COR NATURAL
04
JA02 05
DESCE 06
20 07
19 08
interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador SERV. 18 09
UC21 na cobertura EVA 44 UC24 na cobertura EVA 50 UC27 na cobertura
EVA 59 interligados ao condensador
EVA 60 5,93 m² 17 16 15 14
EVA 43 EVA 49 UC29 na cobertura
3.35
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE VAZIO VAZIO
PARA AGUAS PLUVIAIS
JA02
EVA 55 EVA 56

SALA DE AULA 02 SALA DE AULA 03 VAZIO


SALA DE AULA 01
Angelo Roncalli O. Guerra e Cleiton R. F. Barbosa
150,55 m² 152,13 m²
152,13 m²
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA
interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador SALA DE AULA 05
UC20 na cobertura EVA 42 UC23 na cobertura UC26 na cobertura EVA 54 117,10 m²
EVA 41 EVA 47 EVA 48 EVA 53 interligados ao condensador AUTOR DO PROJETO:
UC28 na cobertura EVA 58
EVA 57
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
RESP. PELA EXECUÇÃO:
PARA AGUAS PLUVIAIS

ELEMENTOS VAZADOS QUADRADOS


(.10 x .10)
PROPRIETÁRIO:

REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA


interligados ao condensador
UC19 na cobertura interligados ao condensador interligados ao condensador
UC22 na cobertura EVA 46 UC25 na cobertura EVA 52
EVA 45 EVA 51 BRISES DE ALUMÍNIO

EVA 39 EVA 40 UFRN -CT- Engenharia Mecânica

BRISES DE ALUMÍNIO

PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO


ESCALA 1: 100
LEGENDA
Item Discriminação das Evaporadoras Un Qnt

01 Un 06

02 Un 02

DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE


PARA AGUAS PLUVIAIS

03 Un 01
BRISES DE ALUMÍNIO

DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE

DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE LAB. INFORMÁTICA 01 LAB. INFORMÁTICA 02


PARA AGUAS PLUVIAIS LAB. INFORMÁTICA 04
BOLSISTAS
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
PARA AGUAS PLUVIAIS
04 Un 10
74,63 m²
PARA AGUAS PLUVIAIS
76,21 m² 74,63 m² LAB. INFORMÁTICA 03
48,63 m²
74,63 m²
EVA 95
Un 18
05
interligados ao condensador EVA 98
UC47 na cobertura
EVA 89 EVA 91 EVA 93
06 Un 01
interligados ao condensador interligados ao condensador
UC45 na cobertura UC43 na cobertura interligados ao condensador
15 14 13 12 11 10 09 08 interligados ao condensador UC46 na cobertura
UC44 na cobertura interligados ao condensador
WC WC 16
ELEVADOR 07 UC48 na cobertura
11,62 m² 11,62 m² 17
18
06
05
07 Un 19

1.95
19 04
20 03
DESCE 02
EVA 96
01
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
08 Un 01
SOBE PARA AGUAS PLUVIAIS
WC WC
2,91 m² 2,91 m²
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA
09 Un 01

EVA 88 EVA 94 EVA 97


EVA 90 EVA 92
SERV. SALA DE
NOTAS
JA03
HALL
10 11 12 13 5,93 m² MONITORES
14
VAZIO VAZIO 57,86 m² VAZIO
09 6.55 102,21 m²
08 15
07 16
06 17
05 18
.30

04 19 REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA
03 02 01 20 GUARDA-CORPO EM ALUMÍNIO SOBE
PM01 REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA
DESCE ANODIZADO NA COR NATURAL CIRCULAÇÃO
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA 238,95 m² DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE DESCE
SOBE DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE PARA AGUAS PLUVIAIS DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE 20 01 02 03
PARA AGUAS PLUVIAIS PARA AGUAS PLUVIAIS PARA AGUAS PLUVIAIS 04
19
JA02 05
18
17 06
16 07
15 08
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE PF- 220V/1F/1,2KW/6A/60Hz SERV. 14 09
PARA AGUAS PLUVIAIS PARA AGUAS PLUVIAIS LAB. DE CONTROLE LAB. TERMOFLUIDOS 5,93 m²
13 12 11 10
EVA 83 57,82 m² 57,82 m²
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE VAZIO VAZIO
PARA AGUAS PLUVIAIS
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA

sobe para cobertura


PATRIMÔNIO DEP. DEP.
EVA 80 DEPÓSITO
25,14 m²
EVA 82 15,05 m² EVA 85 12,61 m² 12,51 m²
VAZIO
Angelo Roncalli O. Guerra e Cleiton R. F. Barbosa
AUTOR DO PROJETO:
EVA 86 EVA 87
LAB. ELETROTÉCNICA
LAB. FÍSICA 3 99,37 m²
100,63 m² RESP. PELA EXECUÇÃO:
interligados ao condensador
UC39 na cobertura
LAB. FÍSICA 1 E E/ELETRÔNICA interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador
100,63 m² UC40 na cobertura UC41 na cobertura UC43 na cobertura PROPRIETÁRIO:
DIVISÓRIAS TIPO DRYWALL ELEMENTOS VAZADOS QUADRADOS
COM ISOLAMENTO (.10 x .10)
DEPÓSITO ACÚSTICO (10 cm)
34,14 m²
DEPÓSITO
EVA 79 DEPÓSITO 25,02 m²
25,40 m²
EVA 81 EVA 84
BRISES DE ALUMÍNIO

UFRN -CT- Engenharia Mecânica

REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA

REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA


BRISES DE ALUMÍNIO
PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO
ESCALA 1: 100
DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE DRENO DESCE EMBUTIDO NA PAREDE
PARA AGUAS PLUVIAIS PARA AGUAS PLUVIAIS PARA AGUAS PLUVIAIS

A 04
PRANCHA 1/100
PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA

interligados ao condensador LEGENDA


UC64 na cobertura interligados ao condensador
UC49 na cobertura UC65 na cobertura interligados ao condensador
UC66 na cobertura Item Discriminação Un Qnt
REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA

BRISES DE ALUMÍNIO BRISES DE ALUMÍNIO


01 Un 04

interligado ao condensador interligados ao condensador


UC63 na cobertura Sala E Sala F Sala G Sala H Sala I Sala J
UC71 na cobertura 18,44 m² 17,93 m² 17,93 m²
UC67 na cobertura
UC79 na cobertura
02 Un 43

03 Un 13
Sala Delta Sala Gama
27,25 m² 27,25 m²

PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA 04 05 08 09 10


interligados ao condensador
04 Un 01
interligados ao condensador CIRCULAÇÃO interligados ao condensador
UC56 na cobertura UC57 na cobertura UC62 na cobertura
114,98 m²

WC WC Un 04
15,59 m² 15,59 m² 21 22 25 26 27 31 PROF. 01 32 33 37 38 39 05
9,26 m²

HALL
WC WC
9,73 m² QUADROS
ELEVADOR
06 Un 42
2,68 m² 3,45 m²
2,68 m²

23 24 28 29 30 34 35 36 40 41 42 07 Un 13
VIGAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO

SERV.
5,93 m²
VAZIO VAZIO
08 Un 63
HALL PROF. 01 PROF. 01
PROF. 01 9,26 m² 9,26 m²
44,96 m²
9,26 m²

CIRCULAÇÃO interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador interligados ao condensador


UC58 na cobertura UC59 na cobertura UC60 na cobertura UC61 na cobertura
240,44 m²
interligados ao condensador
UC49 na cobertura
interligados ao condensador
UC50 na cobertura
interligados ao condensador
UC51 na cobertura
interligados ao condensador
UC52 na cobertura
interligados ao condensador
UC53 na cobertura
interligados ao condensador
UC54 na cobertura interligados ao condensador NOTAS
UC55 na cobertura

PROF. 01
9,26 m²
PROF. 19 VIGAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO SERV.
9,26 m²
SECRETARIA 5,93 m²
18,74 m² VAZIO VAZIO

REPROGR.
01 02 03 07 08 09 13 14 15 16,38 m² LAZER / CONVIVÊNCIA
PROF. 01 PROF. 01
74,76 m²
9,26 m²
9,26 m²

interligados ao condensador
UC82 na cobertura
UC66 na cobertura Angelo Roncalli O. Guerra e Cleiton R. F. Barbosa
interligado ao condensador
04 05 06 10 11 12 16 17 18 20 UC83 na cobertura AUTOR DO PROJETO:

CIRCULAÇÃO
HALL
PARA AGUAS PLUVIAIS 95,54 m²
8,36 m² COZINHA CANTINA RESP. PELA EXECUÇÃO:
12,56 m² 11,65 m²

REDE FRIGORIFICA SOBE PARA COBERTURA


PROPRIETÁRIO:

CHEFIA
18,44 m²
VICE-CHEFIA BRISES DE ALUMÍNIO

Sala D 17,93 m²
Sala A
17,93 m²
Sala B Sala C
interligado ao condensador 18,72 m² 18,72 m²
18,72 m²
Sala Alfa Sala Beta
UC68 na cobertura
UFRN -CT- Engenharia Mecânica
27,25 m² 27,25 m²
UC62 na cobertura

BRISES DE ALUMÍNIO

PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA


interligado ao condensador interligados ao condensador
UC69 na cobertura interligado ao condensador UC81 na cobertura
UC80 na cobertura

PROJEÇÃO DA COBERTURA METÁLICA


PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO
ESCALA 1: 100
ACAD
5,93 m²
ITEM ESPECIFICAÇÕES QTDE. ITEM ESPECIFICAÇÕES QTDE. 3.35

CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM PAREDE CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM PAREDE 9.000 BTU/h
UE 4
10 11 12 13
CAPACIDADE NOMINAL 9000BTU/h CAPACIDADE NOMINAL 24000BTU/h
09 14 P/ ÁGUAS PLUVIAIS
DRE
VAZÃO DE AR 450 m3/h VAZÃO DE AR 1090 m3/h
08 15
SOBE P/ COBERTURA
- UNIDADE EVAPORADORA
NIVEL DE PRESSÃO SONORA 43dB(A) NIVEL DE PRESSÃO SONORA 43dB(A) 07 16 F+E

PESO EVAPORADOR 7,5 Kg PESO EVAPORADOR 23,5Kg 06 17


UE-4 UC-4 UE-2 UC-2 05 18
PESO CONDENSADOR 20Kg 01 PESO CONDENSADOR 51Kg 01
19 - UNIDADE CONDENSADORA.
TENSAO 220/1F/60Hz TENSAO 220/1F/60Hz 04
03 02 01 20
POTÊNCIA 822 W POTÊNCIA 2650W
DESCE - REDE FRIGORÍGENA + CABO ELÉTRICO PP
MODELOS DE REFERENCIA: SPRINGER MODELOS DE REFERENCIA: SPRINGER
MODELO DO EVAPORADOR 42LUCA009515LC MODELO DO EVAPORADOR 42XQC024515LC
SOBE - DRENO PARA O CONDENSADO
MODELO DO CONDENSADOR 38KCA009515MC MODELO DO CONDENSADOR 38XQD024515MC

CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM PAREDE CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM TETO


CAPACIDADE NOMINAL 18000BTU/h CAPACIDADE NOMINAL 36000BTU/h
VAZÃO DE AR 800 m3/h VAZÃO DE AR 1150 m3/h
NIVEL DE PRESSÃO SONORA 43dB(A) NIVEL DE PRESSÃO SONORA 43dB(A)

UE-3 UC-3
PESO EVAPORADOR 12Kg
UE-1 UC-1
PESO EVAPORADOR 27,2Kg PL. BAIXA 1º ANDAR
PESO CONDENSADOR 32Kg 01 PESO CONDENSADOR 57Kg 01 ESCALA 1/75
TENSAO 220/1F/60Hz TENSAO 220/1F/60Hz
POTÊNCIA 1752W POTÊNCIA 3720W

MODELOS DE REFERENCIA: SPRINGER MODELOS DE REFERENCIA: SPRINGER


MODELO DO EVAPORADOR 42LUCA018515LC MODELO DO EVAPORADOR 42XQC036515LC
MODELO DO CONDENSADOR 38KCA018515MC MODELO DO CONDENSADOR 38XCD036515MC

15 14 13 12 11 10 09 08
16
17 1.75
18

2.10
BARRILETE 19
20
36,15 m²
DESCE

REPRESENTANTE LEGAL: GUSTAVO F. R. COELHO AUTOR: WALDÉCIO SÁVIO DOS ANJOS DO NASCIMENTO RESPONSÁVEL PELA OBRA
CASA DE CIC Nº 365.873.624-00 ENG. MECÂNICO - CREA 210405295-5

MÁQUINAS
16,22 m² UNIVERSIDADE FEDERAL
CALHA METÁLICA
DO RIO GRANDE DO NORTE
Superintendência de Infra-estrutura
SUPERINTENDENTE CIC Nº
ENG. GUSTAVO FERNANDES ROSADO COELHO 365.873.624-00
AUTOR DO PROJETO CREA Nº
ENG. WALDÉCIO SÁVIO DOS ANJOS DO NASCIMENTO 210405295-5
UC 2 UC 3

LAJE IMPERMEABILIZADA TERRAÇO TÉCNICO PROJETO


COMPLEMENTO DA CLIMATIZAÇÃO DO PRÉDIO DA ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
F+E
191,29 m² F+E
LOCAL
UFRN - CAMPUS CENTRAL
CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
OBRA
ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ECT
F+E
F+E
ASSUNTO
PLANTAS
UC 4 UC 1
ÁREA CONSTRUÍDA ATUAL ÁREA REFORMADA ÁREA AMPLIADA ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL

- - - -
CALHA IMPERMEABILIZADA
ARQUIVO

CALHA METÁLICA -
PROCESSO SIPAC Nº REQUISIÇÃO SIPAC Nº ART Nº PRANCHA Nº

PLANTA DE COBERTURA 23077.050666/2010-09


DATA ESCALA(S) DIGITALIZAÇÃO
ESCALA 1/75 DEZEMBRO/2010
OBSERVAÇÕES
INDICADA WALDÉCIO NASCIMENTO

DÚVIDAS SOBRE O PROJETO: CONTATE O ENGENHEIRO - UFRN/SIN - TEL.: 3215 3162 02 /02
PRANCHA 1/100
ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DA UNIDADE

LEGENDA
ESQUEMA DE SPLIT-SISTEM CASSETE

FORRO DETALHE DO DRENO

1 DIMENSSÕES DAS UNIDADES CONDENSADORAS


Dreno 1/2" na parede isolado
c/ sitaflex de 7/8" 3 4 R C Y O W2 S1 S2

230 V ~ 50 Hz
Dreno 1/2" pelo piso não isolado
PAREDE mod. 12 - 18 - 24
28 - 36 - 48

DETALHE DO DRENO DAS UNIDADES L N R C Y


CASSETE PISO
2

LAJE IMPERMEABILIZADA
TELHAS DE ALUMÍNIO TRAPEZOIDAIS TIPO
"SANDUÍCHE" COM NÚCLEO ISOLANTE EM EPS (i=5%) CALHA IMPERMEABILIZADA

TRELIÇAS METÁLICAS
(DESENHO ESQUEMÁTICO)
UNIDADE CONDENSADORA DE 5 TR
ESQUEMA ISOMÉTRICO DA UNIDADE TRI-SPLIT SYSTEM
C/ 03 HI-WALL DE 1,0TR + CONDENSADOR DE 3,0 TR

3X LINHA DE LÍQUIDO Ø1/4"


DETALHE DO ISOLAMENTO TÉRMICO DOS DRENOS
3X LINHA DE SUCÇÃO Ø1/2" DETALHE DO ISOLAMENTO TÉRMICO DAS REDES
FRIGORÍFICAS DA UNIDADE CASSETE DE 5 TR

5C
UNIDADES INTERNA
TUBO EXPONJOSO SITAFLEX Ø 1"

M
10C
(EVAPORADORES)
K

M
ARMAFLEX Ø 7/8"

ELÉTRICA CABO PP 4 x #1,5mm2


TUBO PVC SD Ø 3/4"
LINHA DE SUCÇÃO Ø7/8"
DRENO DE TUBO PVC 1/2" COM ISOLAMENTO
TÉRMICO SITAFLEX DE 7/8" ARMAFLEX Ø 1/2"
PONTO DE FORÇA 220V/1F/40KW/18A/60Hz
ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DA UNIDADE
ESQUEMA DE SPLIT-SISTEM HI-WALL
FILTRO SECADOR 210 x 1/4" LINHA DE LÍQUIDO Ø1/2"
VISOR DE LÍQUIDO Ø 1/4"
UNIDADE CONDENSADORA
CIRCUL. PROF. PROF. PROF. PROF. BRISES DE ALUMÍNIO
UNIDADE EXTERNA N L 1 2 3 1 2 3

FORRO ACÚSTICO POWER UNIT A UNIT B

SOBE PARA COBERTURA SOBE PARA COBERTURA Terminal block


SOBE PARA COBERTURA EMBUTIDA NA PAREDE EMBUTIDA NA PAREDE
EMBUTIDA NA PAREDE
DETALHE DO ISOLAMENTO TÉRMICO DAS REDES
FRIGORÍFICAS DA UNIDADE HI-WALL DE 1,5 TR
13.31

CIRCUL. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ARMAFLEX Ø 5/8" 60 Hz A.C.


ESQUEMA ISOMÉTRICO DA UNIDADE BI-SPLIT SYSTEM 220 V
C/ 02 CASSETE DE 5TR + CONDENSADOR DE 10 TR LINHA DE SUCÇÃO Ø5/8"

FORRO ACÚSTICO ARMAFLEX Ø 1/4"

2 X LINHA DE LÍQUIDO Ø1/2" EVAPORADOR A


LINHA DE LÍQUIDO Ø1/4" terminal block Power cord
2 X LINHA DE SUCÇÃO Ø7/8" Earth
screw 1
(N) 2 3
K
2 X ELÉTRICA CABO PP 4 x #2,5mm2

CIRCUL. SALA DE AULA UNIDADES INTERNAS

PF- 380V/3F/14,5KW/22A/60Hz

FORRO ACÚSTICO

FILTRO SECADOR 210 x 1/2" DETALHE DO ISOLAMENTO TÉRMICO DAS REDES


VISOR DE LÍQUIDO Ø 1/2" FRIGORÍFICAS DA UNIDADE HI-WALL DE 1,0 TR
VERIFICAR DETALHE DO FORRO COM ARQUITETO
UNIDADE EVAPORADORA UNIDADE EXTERNA
ARMAFLEX Ø 3/4"
CASSETE DE 5 TR
LINHA DE SUCÇÃO Ø 1/2"
CIRCUL.
NÍVEL DO TERRENO NATURAL
Angelo Roncalli O. Guerra e Cleiton R. F. Barbosa
5,47

LINHA DE LÍQUIDO Ø1/4"

AUTOR DO PROJETO:

-2.65

ANFITEATRO ESQUEMA ISOMÉTRICO DA UNIDADE BI-SPLIT SYSTEM RESP. PELA EXECUÇÃO:


C/ 02 HI-WALL DE 1,0 TR + CONDENSADOR DE 2,0 TR

2X LINHA DE LÍQUIDO Ø1/4"

2X LINHA DE SUCÇÃO Ø1/2"


PROPRIETÁRIO:
UNIDADES INTERNA
ESQUEMA ISOMÉTRICO DA UNIDADE SPLIT SYSTEM
(EVAPORADORES)
K
HI=WALL DE CAPACIDADE DE 1,5 TR. ENTRADA ENTRADA
ELÉTRICA CABO PP 4 x #1,5mm2
COBRE ELÉTRICA
PONTO DE FORÇA 220V/1F/2,4KW/126A/60Hz LINHA DE SUCÇÃO Ø5/8"
DRENO DE TUBO PVC 3/4" COM ISOLAMENTO
TÉRMICO SITAFLEX DE 1"

CORTE AA
LINHA DE LÍQUIDO Ø 3/8"
FILTRO SECADOR 210 x 3/8"
VISOR DE LÍQUIDO Ø 3/8" UNIDADES INTERNA
(EVAPORADORES)
K

ESCALA 1: 100
UNIDADE EXTERNA

ELÉTRICA CABO PP 4 x #1,5mm2


UFRN -CT- Engenharia Mecânica

PONTO DE FORÇA
220V/1F/2,0KW/9A/60Hz DRENO DE TUBO PVC 3/4" COM ISOLAMENTO
TÉRMICO SITAFLEX DE 7/8"
CPP 005U
Caixa de passagem com opção para dreno
FILTRO SECADOR 210 x 3/8" lateral e inferior
VISOR DE LÍQUIDO Ø 3/8" S/escala
OPCIONAL
UNIDADE EXTERNA
ENCLIMAR ENGENHARIA DE CLIMATIZAÇÃO LTDA
RUA: STEVIA, 106 - JARDIM INDUSTRIAL III
MARINGÁ-PR
HITACHI
Fone: (44) 3225-2000

RELATÓRIO DE PARTIDA INICIAL (RPI)

1 - IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Evaporador Fabricante: HITACHI Modelo: RPC050HP Nº de Série: 0907-654429
Condensador Fabricante: HITACHI Modelo: RAA050HS Nº de Série: 0910-676335.
Cliente: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Cidade: NATAL/RN
Endereço: Av. Senador Salgado Filho Nº : 3000 Fone:

Funcionário: Juliano Grecco Data da partida: 01/07/2010

2- CARACTERISTICAS DA UNIDADE
DADOS DO COMPRESSOR
Fabricante HITACHI
Modelo SCROLL
Nº de Série
Capacidade: 5 TR
Tensão Nominal: 380 V
Corrente Nominal: 17,64 A
Corrente do Motor Evaporador 1,30 A Corrente do Motor Condensador 1,34 A
Tensão do Motor do Evaporador 380 V Tensão do Motor Condensador 380 V

3. LEITURA DOS TESTES


Tensão de alimentação do Condicionador 378-379-381 V
Corrente de consumo do Compressor 14,96-14,98-14,99 A
Corrente de consumo do Motor Evaporador 1,29-1,30-1,31 A
Corrente de consumo do Motor Condensador 1,30-1,31-1,33 A
Pressão da linha de Descarga ( Alta ) 216
Pressão de Sucção ( Baixa ) 54
Temperatura da linha de Líquido 50,4 °C
Temperatura da linha de Sucção 6,5 °C
Subresfriamento 9 °C
Superaquecimento 8 °C
Pressostato de Alta Liga: Desliga: Pressostato de Baixa Liga: Desliga:

4. VERIFICAÇÕES
SIM NÃO
- Vazamento X
- Visor de liquido
- Superaquecimento Normal X
- Subresfriamento X
- Tensão Normal X
- Tensão Normal X
- Corrente Normal X
- Relé de Sobrecarga Regulado X

OBSERVAÇÃO

ASSINATURA DO INSTALADOR ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO ( ENCLIMAR)


65

7.3 Anexo 3
66

7.4 Anexo 4
67

7.5 Anexo 5
68

7.6 Anexo 6
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner

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