Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 C
Ao passar pelo ponto O, um helicóptero segue na direção
norte com velocidade v constante. Nesse momento, um
avião passa pelo ponto P, a uma distância δ de O, e voa
para o oeste, em direção a O, com velocidade u também
constante, conforme mostra a figura.
Resolução
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
O helicóptero é suposto parado em O e o avião
movendo-se com a velocidade relativa.
–––
A distância será mínima quando OQ for per-
pendicular a PQ.
2) Cálculo de PQ:
PQ = Vrel . t =
u2 + v2 . t
3) Cálculo de d:
d2 = δ2 – (PQ)2 = d2 – (u2 + v2) t2 (1)
δ2 – d2
4) De (1): t2 = ––––––– (2)
u2 + v2
v d
5) Da figura: sen θ = –––––––––– = –––
δ
u2 + v2
δv
d = –––––––––– (3)
u2 + v2
(3) em (2):
δ2 v2
δ2 – –––––––
u2 + v2
δ2 u2 + δ2 v2 – δ2 v2
––––––––––––––––––
u2 + v2
t2 = –––––––––––––– = –––––––––––––––––––
u2 + v2 u2 + v2
δ2 u2 δu
t2 = –––––––––– ⇒ t = ––––––––– (d é falsa)
(u2 + v2)2 u + v2
2
v.δ.u
6) dH = vt = ––––––––––
u2 + v2
uδu
7) dA = δ – u t = δ – ––––––––––
u2 + v2
δ u 2 + δ v2 – u 2 δ
ΔsA = ––––––––––––––––––
u2 + v2
δ v2
ΔsA = –––––––
u2 + v2
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
2 B
No interior de uma caixa de massa M, apoiada num piso
horizontal, encontra-se fixada uma mola de constante
elástica k presa a um corpo de massa m, em equilíbrio na
vertical. Conforme a figura, este corpo também se en-
contra preso a um fio tracionado, de massa desprezível, fi-
xado à caixa, de modo que resulte uma deformação b da
mola. Considere que a mola e o fio se encontram no eixo
vertical de simetria da caixa.
Fmola = P
mg
kx0 = mg ⇒ x0 = –––––
k
2) Na situação inicial:
A amplitude de oscilação a
é dada por:
mg
a = b – x0 = b – ––––
k
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
3) No ponto mais alto da trajetória (compressão
máxima da mola):
Fe + P = ka
mg
Fe + mg = k b – –––––
k
Fe + mg = kb – mg
Fe = kb – 2mg
(2m + M) g
b > ––––––––––
k
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
3 A
Num experimento clássico de Young, d representa a
distância entre as fendas e D a distância entre o plano
destas fendas e a tela de projeção das franjas de interfe-
rência, como ilustrado na figura. Num primeiro experi-
mento, no ar, utiliza-se luz de comprimento de onda λ1 e,
num segundo experimento, na água, utiliza-se luz cujo
comprimento de onda no ar é λ2. As franjas de interfe-
rência dos experimentos são registradas numa mesma
tela.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
II) Experimento no ar:
λ1D
y1 = m –––––
d
III) Experimento na água:
λH O nar λH O 1
2
––––– = ––––– ⇒ –––––
2
= –––
λ2 n λ2 n
λ2
λH = ––––
2O n
λH O D M λ2 D
2
y2 = M –––––––– ⇒ y2 = –––––––
d nd
D
L = ––– (Mλ2 – mnλ1)
nd
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
4 A
Num certo experimento, três cilindros idênticos encon-
tram-se em contato pleno entre si, apoiados sobre uma
mesa e sob a ação de uma força horizontal F, constante,
aplicada na altura do centro de massa do cilindro da
esquerda, perpendicularmente ao seu eixo, conforme a
figura.
F21 = 4 m a I
F32 = 2 m a II
De I e II , vem:
3 = m g
(4 m a + 2 m a) ––––
2
g
amín = –––––––
3 3
• Cilindro b :
projeção vertical ⇒ f cos 30° = m g
projeção horizontal ⇒ f sen 30° = m a
a g
tg 30° = –– ⇒ amáx = ––––
g 3
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
5 A
Duas partículas, de massas m e M, estão respectivamente
fixadas nas extremidades de uma barra de comprimento
L e massa desprezível. Tal sistema é então apoiado no
interior de uma casca hemisférica de raio r, de modo a se
ter equilíbrio estático com m posicionado na borda P da
casca e M, num ponto Q, conforme mostra a figura.
x
1) sen ( – ) = cos 2 = ––– (1)
r
x L2 – 2r2 L2 – 2r2
(2) em (1): ––– = ––––––– ⇒ x = ––––––––
r 2r2 2r
m x L2 – 2r2
––– = ––– = ––––––––
M r 2r2
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
6 D
Uma corda, de massa desprezível, tem fixada em cada
uma de suas extremidades, F e G, uma partícula de massa
m. Esse sistema encontra-se em equilíbrio apoiado numa
superfície cilíndrica sem atrito, de raio r, abrangendo um
ângulo de 90° e simetricamente disposto em relação ao
ápice P do cilindro, conforme mostra a figura.
c) 2 sen θ + cos θ =
2. d) 2 cos θ + sen θ =
2.
e) 2 cos θ + sen θ =
2 /2.
Resolução
2) Ef = E0
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
= – 2mgR 1 – ––––
2
2
– gR + gR cos θ – gR + gRsen θ + V2 =
= – 2gR + gR
2
V2 = gR (– cos θ – sen θ +
2) (I)
3) Na posição de desligamento:
PN = Fcp
mV2
mgcos θ = –––––
R
V2
cos θ = ––––– = – cos θ – sen θ +
2
gR
2cos θ + sen θ =
2
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
7 A
Uma pequena bola de massa m é lançada de um ponto P
contra uma parede vertical lisa com uma certa velocidade
v0, numa direção de ângulo α em relação à horizontal.
Considere que após a colisão a bola retorna ao seu ponto
de lançamento, a uma distância d da parede, como mostra
a figura.
Resolução
2 V0y
tAB = ––––––
g
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Supondo-se que, imediatamente antes e após a colisão
da bola contra a parede (ponto c), não houve alteração
do módulo da componente vertical da velocidade da
bola naquele ponto, então:
t1 + t2 = tAB
t1: tempo de subida de A para C
t2: tempo de voo de C para A
Sendo Vx e Vx’ os módulos das componentes ho-
rizontais, respectivamente, imediatamente antes e
após a colisão, temos:
d d
t1 = ––– e t2 = –––
Vx V’x
Logo:
d d’ 2V0y
––– + ––– = –––––
Vx V’x g
d d 2V0 sen α
–––––––– + ––– = ––––––––
V0 cos α V’x g
d 2V0 sen α d
––– = –––––––– – ––––––––
V’x g V0 cos α
V0 . d . g cos α
Vx’ = ––––––––––––––
V02 sen 2α – d g
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Coeficiente de restituição:
Vrel
afastamento V’x
e = ––––––––––––– ⇒ e = –––
Vrel Vx
aproximação
V0 . d . g . cos α
–––––––––––––––
V02 sen 2α – d . g d.g
e = ––––––––––––––––– ⇒ e = –––––––––––––––
V0 cos α V02 sen 2α – d . g
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
8 C
A figura mostra um sistema, livre de qualquer força
externa, com um êmbolo que pode ser deslocado sem
atrito em seu interior. Fixando o êmbolo e preenchendo o
recipiente de volume V com um gás ideal a pressão P, e
em seguida liberando o êmbolo, o gás expande-se
adiabaticamente.
Q = τ + ΔU
0 = τ + ΔU
ΔU = – τ (II)
O trabalho τ do gás provoca variação na energia
cinética do sistema:
vc2 ve2
τ = mc –––– + me ––––
2 2
Da equação (I), vem:
2
vc2
me mcvc
τ = mc –––– + –––– ––––––
2 2 me
vc2 mc2
τ = ––––
2 mc + ––––
me
vc2
τ = mc(me + mc) –––––––
2 me
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Substituindo na equação (II), vem:
vc2
ΔU = – mc(me + mc) –––––––
2 me
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
9 C
Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em repouso,
apoiada sobre um piso horizontal, tem sua declividade
dada por tan θ = 3/4. Um corpo de 80 kg desliza nessa
rampa a partir do repouso, nela percorrendo 15 m até
alcançar o piso. No final desse percurso, e descon-
siderando qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa
em relação ao piso é de aproximadamente
a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s.
d) 2 m/s. e) 4 m/s.
Resolução
80Vx = 120Vr
3
Vx = ––– Vr
2
5
Vrel = ––– Vr
x 2
Vy 5 5 3
tg θ = ––––– Vy = ––– Vr . tg θ = ––– Vr . –––
Vrel 2 2 4
15
Vy = ––– Vr
8
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
4) Fazendo conservação de energia:
fm = im
M m
––– Vr2 + ––– Vc2 = m g h
2 2
120 2 80 2 2
––– . Vr + ––– (Vy + Vx ) = 80 . 10 . 9,0
2 2
225 9
60 Vr2 + 40 –––– V2 + ––– V2 = 7200
64 r 4 r
2 2
225 Vr + 144 Vr
60Vr2 + 40 ––––––––––––––– = 7200
64
5
60 Vr2 + ––– . 369 Vr2 = 7200
8
Vr 5,0 m/s
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
10 B
Certo produto industrial constitui-se de uma embalagem
rígida cheia de óleo, de dimensões L x L x d, sendo
transportado numa esteira que passa por um sensor
capacitivo de duas placas paralelas e quadradas de lado
L, afastadas entre si de uma distância ligeiramente maior
que d, conforme a figura.
3
Cparalelo = ––– C0 (1)
4
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Cparalelo = Car + Cóleo
1 . (L – x) L 2.x.L 3 2L2
–––––––––– + –––––––––– = –– ––––
d d 4 d
L – x + 2x = 1,5L
x = 1,5L – L
x = 0,50L
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
11 E
O circuito mostrado na figura é constituído por um
gerador com f.e.m. ε e um resistor de resistência R.
Resolução
I) CORRETA. Logo após a chave S ser fechada
haverá f.e.m. autoinduzida no circuito, pois a
variação da corrente de zero ao valor final produz
um campo magnético variável no tempo de acordo
com a Lei de Faraday para a produção da força
eletromotriz.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
12 D
Um raio horizontal de luz monocromática atinge um
espelho plano vertical após incidir num prisma com
abertura de 4° e índice de refração n = 1,5. Considere o
sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do
prisma como o refletido pelo espelho estejam no plano
do papel, perpendicular ao plano do espelho, como
mostrado na figura.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
que corresponde à metade do ângulo de abertura
A do prisma
A 4º
i = ––– = –––
2 2
π
i = 2º = ––– rad
90
II) Cálculo do ângulo de refração interno r:
Da Lei de Snell-Descartes, temos:
nar sen . i = n sen . r
π
( )
1,0 . sen ––– = 1,5 . sen r
90
Para ângulos menores do que 5º, podemos assumir
que o seno do ângulo é igual ao ângulo, medido em
radianos:
π
––– = 1,5 . r
90
π
r = –––– rad
135
III) Cálculo do ângulo de incidência interno r’ no
prisma:
A = r + r’
π π
––– = –––– + r’
45 135
2π
r’ = –––– rad
135
IV) Cálculo do ângulo de emergência da luz i’
n sen r’ = nar sen i’
2π
1,5 . sen –––
135 = 1 . sen i’
2π
1,5 . ––– = i’
135
π
i’ = ––– rad
45
V) Cálculo do ângulo de desvio Δ sofrido pela luz ao
atravessar o prisma.
Δ = i + i’ – Δ
π π π
Δ = ––– + ––– – ––– (rad)
90 45 45
π
Δ = ––– rad
90
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
O ângulo de rotação do espelho é então de:
α Δ
= ––– = –––
2 2
π
= ––– rad
180
ou
ϕ = 1º, no sentido horário
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
13 B
Um prato plástico com índice de refração 1,5 é colocado
no interior de um forno de micro-ondas que opera a uma
frequência de 2,5 x 109 Hz. Supondo que as micro-ondas
incidam perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar
que a mínima espessura deste em que ocorre o máximo de
reflexão das micro-ondas é de
a) 1,0 cm. b) 2,0 cm. c) 3,0 cm.
d) 4,0 cm. e) 5,0 cm.
Resolução
(I) O fenômemo descrito está ilustrado abaixo. É
importante observar que a reflexão na interface
(1) (ar-prato) ocorre com inversão de fase,
enquanto na interface (2) (prato-ar), ocorre sem
inversão de fase, já que o ar é menos refringente
que o material do prato.
p nar p nar
(II) Mas: –––– = –––– ⇒ –––– = ––––
ar np c np
–––
f
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
c nar 3,0 . 108 . 1,0
p = –––– ⇒ p = ––––––––––––– (m)
f np 2,5 . 109 . 1,5
p 8,0cm
(III) Assim: emín = 1 –––– = –––––––
4 4
emín = 2,0cm
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
14 B
Considere o circuito elétrico mostrado na figura formado
por quatro resistores de mesma resistência, R = 10 Ω, e
dois geradores ideais cujas respectivas forças eletro-
motrizes são εl = 30 V e ε2 = 10 V.
Ri1 + Ri2 – 1 = 0
10i1 + 10i2 – 30 = 0
10i1 + 10i2 = 30
i1 + i2 = 3 (I)
Malha :
R1 + i4 – 1 – 2 = 0
10 . i4 – 30 – 10 = 0
10i4 = 40
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
i4 = 4,0 A (II)
Malha :
Ri3 + Ri2 – 2 = 0
10i3 – 10i2 – 10 = 0
10i3 – 10i2 = 10
i3 – i2 = 1
i3 = 1 + i2 (III)
i2 + i3 + i2 = 3
2i2 + i3 = 3 (IV)
III em IV:
2i2 + (1 + i2) = 3
3i2 = 2
2 A
i2 = –––
3
Em III: i3 = 1 + i2
2
i3 = 1 + –– (A)
3
5 A
i3 = –––
3
Como i1 = i2 + i3 , temos:
2 5
i1 = –– + –– (A)
3 3
7 A
i1 = –––
3
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
15 E
A figura mostra duas cascas esféricas condutoras concên-
tricas no vácuo, descarregadas, em que a e c são, respecti-
vamente, seus raios internos, e b e d seus respectivos raios
externos. A seguir, uma carga pontual negativa é fixada no
centro das cascas.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
K(–Q) K(– Q)
Vb = –––––– Vd = ––––––
b d
Como b < d ⇒ Vb < Vd
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
16 D
Um recipiente contém dois líquidos homogêneos e imis-
cíveis, A e B, com densidades respectivas ρA e ρB. Uma
esfera sólida, maciça e homogênea, de massa m = 5 kg,
permanece em equilíbrio sob ação de uma mola de
constante elástica k = 800 N /m, com metade de seu
volume imerso em cada um dos líquidos, respectivamen-
te, conforme a figura.
1
x = ––– m
4
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
17 C
Diferentemente da dinâmica newtoniana, que não
distingue passado e futuro, a direção temporal tem papel
marcante no nosso dia-a-dia. Assim, por exemplo, ao
aquecer uma parte de um corpo macroscópico e o isolar-
mos termicamente, a temperatura deste se torna gradual-
mente uniforme, jamais se observando o contrário, o que
indica a direcionalidade do tempo. Diz-se então que os
processos macroscópicos são irreversíveis, evoluem do
passado para o futuro e exibem o que o famoso cos-
mólogo Sir Arthur Eddington denominou de seta do
tempo. A lei física que melhor traduz o tema do texto é
a) a segunda lei de Newton.
b) a lei de conservação da energia.
c) a segunda lei da termodinâmica.
d) a lei zero do termodinâmica.
e) a lei de conservação da quantidade de movimento.
Resolução
O texto se refere ao aumento da entropia dos sistemas
termodinâmicos, demonstrado pela segunda lei da
termodinâmica.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
18 E
Num experimento que usa o efeito fotoelétrico ilumina-se
a superfície de um metal com luz proveniente de um gás
de hidrogênio cujos átomos sofrem transições do estado
n para o estado fundamental. Sabe-se que a função
trabalho
do metal é igual à metade da energia de
ionização do átomo de hidrogênio cuja energia do estado
n é dada por En = E1/n2. Considere as seguintes afir-
mações:
I – A energia cinética máxima do elétron emitido pelo
metal é Ec = E1/n2 – E1/2.
II – A função trabalho do metal é
= – E1/2.
III – A energia cinética máxima dos elétrons emitidos
aumenta com o aumento da frequência da luz
incidente no metal a partir da frequência mínima
de emissão.
Assinale a alternativa verdadeira.
a) Apenas a I e a III são corretas.
b) Apenas a II e a III são corretas.
c) Apenas a I e a II são corretas.
d) Apenas a III é correta.
e) Todas são corretas.
Resolução
Cálculo da energia de ionização:
A energia de ionização corresponde à variação da
energia entre o estado fundamental (n = 1) e a energia
nula do infinito.
Eionização = Einfinito – Efundamental
Eionização = 0 – E1
E1 < 0, pois o elétron está ligado ao
Eionização = – E1
núcleo de hidrogênio.
I. Correta
De acordo com a proposição de Einstein para o
efeito fotoelétrico, temos:
E1
Ec = –––
n2
E
– E1 – – –––1
2
E1 E1
Ec = ––– – E1 + –––
n2 2
E1 E1
Ec = ––– – –––
n 2 2
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
II. Correta
E1
= – –––
2
III. Correta
O efeito fotoelétrico também pode ser operaciona-
lizado por:
Ec = h f – (h é a Constante de Planck)
A equação mostra que o aumento da frequência f
do fotoelétron aumenta a energia cinética do
fotoelétron ejetado pelo metal.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
19 D
Uma espira circular de raio R é percorrida por uma
corrente elétrica i criando um campo magnético. Em
seguida, no mesmo plano da espira, mas em lados
opostos, a uma distância 2R do seu centro colocam-se
dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos
entre si, percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de
sentidos opostos, como indicado na figura.
(i1 + i2) 2
i
–––––––– = ––––
4 R 2R
i1 + i2
i = ––––––––
4
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
20 A
Uma lua de massa m de um planeta distante, de massa
M >> m, descreve uma órbita elíptica com semieixo
maior a e semieixo menor b, perfazendo um sistema de
energia E. A lei das áreas de Kepler relaciona a velocidade
v da lua no apogeu com sua velocidade v’ no perigeu, isto
é, v’ (a – e) = v (a + e), em que e é a medida do centro ao
foco da elipse. Nessas condições, podemos afirmar que
a) E = – GMm/(2a). b) E = – GMm/(2b).
c) E = – GMm/(2e). d) E = – GMm/
a2 + b2
e) v’ =
2GM/(a – e).
Resolução
v’ (a – e) = v (a + e)
mv’2 GMm
No perigeu: E = –––––– – –––––– (1)
2 a–e
mv2 GMm
No apogeu: E = ––––– – –––––– (2)
2 a+e
m (a + e) 2 GMm
E = ––– v ––––– – ––––––
2 a–e a–e
mv2
a+e 2 GMm
E = ––––– ––––– – –––––– (3)
2 a–e a–e
mv2 GMm
De (2): ––––– = E + –––––– (4)
2 a+e
mv2
(5)
GMm a–e 2
De (3): ––––– = E + –––––– . –––––
2 a–e a+e
Comparando (4) e (5), vem:
GMm GMm a–e 2
E + –––––– = E + –––––– . –––––
a+e a–e a+e
+ ––––––
GMm a–e 2 GMm 2
(a – e)
E + –––––– = E ––––– . –––––––
a+e a+e (a – e) (a + e) 2
+ GMm . –––––––
GMm a–e 2
a–e
E + –––––– = E –––––
a+e a+e (a + e) 2
= ––––––
a+e a+e
––––– – 1
a–e 2 GMm a–e
E 1 – –––––
a+e
a–e 2 GMm (a – e – a – e)
E 1 – ––––– = –––––– ––––––––––––
a+e a+e a+e
(a + e)2 – (a – e)2
GMm (–2e)
E . ––––––––––––––
2
= –––––––––––
(a + e) (a + e)2
E (a2 + 2ae + e2 – a2 + 2ae – e2) = GMm (–2e)
E 4ae = GMm (– 2e)
GMm
E = – –––––––
2a
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
QUESTÕES DISSERTATIVAS
21
Considere as seguintes relações fundamentais da dinâ-
mica relativística de uma partícula: a massa relativística
m = m0γ, o momentum relativístico p = m0γv e a energia
relativística E = m0γc2, em que m0 é a massa de repouso
da partícula e γ = 1/
1 – v2/c2 é o fator de Lorentz.
Demonstre que E – p c2 = (m0c2)2 e, com base nessa
2 2
c2
E2 = m02c4 . ––––––––
c2 – V2
c6
E2 = m02 . –––––––– (1)
c2 – V2
Momentum relativístico
p = m0 . γ . V
p2 = m02 . γ2 . V2
1
p2 = m02 . –––––––– . V2
V2
1 – –––
c2
c2
p2 = m02 . –––––––– . V2
c2 – V2
m02 V2 c2
p2 = –––––––––– (2)
2
c –V 2
m02 c6 m02 V2 c2 c2
E2 – p2c2 = ––––––––– – –––––––––––
c2 – V2 c2 – V2
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
m02 c4
E2 – p2c2 = ––––––––– (c2 – V2)
c2 – V2
E2 – p2c2 = m02 c4
E2 – p2c2 = (m0c2)2
Além disso, para m0 = 0, temos:
m = m0 . γ
1
m = m0 . –––––––––––
V2
1 – –––
c2
V2
1 – ––– . m = m0
c2
V2
1 – ––– = 0
c2
V2
1 – ––––– = 0
c2
V=c
Se a partícula viajasse com a velocidade da luz, sua
massa de repouso seria nula.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
22
Um recipiente é inicialmente aberto para a atmosfera a
temperatura de 0°C. A seguir, o recipiente é fechado e
imerso num banho térmico com água em ebulição. Ao
atingir o novo equilíbrio, observa-se o desnível do
mercúrio indicado na escala das colunas do manômetro.
Construa um gráfico P x T para os dois estados do ar no
interior do recipiente e o extrapole para encontrar a
temperatura T0 quando a pressão P = 0, interpretando
fisicamente este novo estado à luz da teoria cinética dos
gases.
Resolução
No estado 1, a pressão do gás é igual à pressão
atmosférica P1 = 76 cm Hg e no estado 2 a pressão do
gás P2 é dada por
P2 = Patm + PHg
P2 = 76 cmHg + 28 cmHg
P2 = 104 cmHg
Para esses valores de pressão e temperatura, obtemos
no gráfico (P x T) dois pontos:
E obtemos a relação:
P = – 0,44 + 0,28T
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Fazendo P = 0, temos:
0 = – 0,44 + 0,28T
0,44
T = ––––– K
0,28
T 1,57K
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
23
Num plano horizontal x × y, um projétil de massa m é
lançado com velocidade v, na direção θ com o eixo x,
contra o centro de massa de uma barra rígida, homogênea,
de comprimento L e massa M, que se encontra
inicialmente em repouso a uma distância D de uma
parede, conforme a figura. Após uma primeira colisão
elástica com a barra, o projétil retrocede e colide
elasticamente com a parede. Desprezando qualquer atrito,
determine o intervalo de valores de θ para que ocorra uma
segunda colisão com a barra, e também o tempo decorrido
entre esta e a anterior na parede.
Resolução
(M – m) Vcos θ
V2x = ––––––––––––––
M+m
(M – m) Vcos θ
Em (2): V1 + –––––––––––––– = Vcos θ
M+m
[ M–m
V1 = Vcos θ 1 – –––––––
M+m ]
2m
V1 = Vcos θ –––––––
M+m
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
3) Seja T o tempo total desde a 1.ª colisão até a 2.ª
colisão. O projétil vai percorrer na direção x uma
distância total 2D + d, em que d é a distância
percorrida pela barra no tempo T.
2D + d = V2x T (1)
d = V1 T (2)
dM–dm=4Dm+2md
d(M – 3m) = 4 D m
4Dm
d = ––––––––
M – 3m
4Dm
M – 3m ( 2m
Em (2): –––––––– = Vcos θ –––––––– T
M+m )
2 D(M + m)
T = –––––––––––––––
Vcos θ (M – 3m)
4) Na direção do eixo y:
Vsen θ . 2 D (M + m)
Δsy = Vy T = ––––––––––––––––––
Vcos θ (M – 3m)
2 D (M + m)
Δsy = tg θ . ––––––––––––
M – 3m
L
Δsy ≤ –––
2
2 D (M + m) L
tg θ . –––––––––––– ≤ –––
M – 3m 2
L (M – 3m)
tg θ ≤ ––––––––––––
4 D (M + m)
L (M – 3m)
0 ≤ θ ≤ arc tg –––––––––––
4D (M + m)
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
5) O tempo gasto para o projétil chegar à parede
após a 1.ª colisão é dado por:
D = V2x . T1
(M – m) Vcos θ
D = ––––––––––––– . T1
M+m
(M+m
)D
T1 = –––––––– ––––––
M – m Vcos θ
Δt = T – T1
2 D (M + m)
Vcos θ (M – 3m) (
M+m D
Δt = –––––––––––––– – –––––––– ––––––
M – m Vcos θ )
(M + m) D
Vcos θ ( 2
M – 3m
1
Δ t = –––––––––– ––––––– – –––––––
M–m )
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
24
Dois radiotelescópios num mesmo plano com duas
estrelas operam como um interferômetro na frequência
de 2,1 GHz. As estrelas são interdistantes de L = 5,0 anos-
luz e situam-se a uma distância D = 2,5 x 107 anos-luz da
Terra. Ver figura. Calcule a separação mínima, d, entre os
dois radiotelescópios necessária para distinguir as
estrelas. Sendo θ < < 1 em radianos, use a aproximação
θ ≅ tan θ ≅ sen θ.
Resolução
A situação proposta equivale ao experimento de
Young, em que as estrelas correspondem a duas fontes
pontuais de frequência 2,1 GHz. Os telescópios estão
posicionados sobre duas franjas de interferência
sucessivas.
d
tg θ = –––
D
x
sen θ = –––
L
sen θ tg θ
x d
––– = –––
L D
d
Δx = ––– . L
D
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Se entendermos “distinguir” como sendo os dois
telescópios detectando a estrela, temos interferência
construtiva entre os sinais emitidos pelas estrelas. A
diferença de percursos deve ser múltipla par de meio
comprimento de onda:
Δx = p ––– (p é número par)
2
d
––– L = p . –––
D 2
p D
d = ––– ––– (I)
2 L
Da equação fundamental da ondulatória, obtemos o
comprimento de onda do sinal emitido pelas
estrelas:
V= f
3,0 . 108 = . 2,1 . 109
1
λ = ––– m
7
Substituindo-se os valores numéricos na relação (I)
obtida para a distância d, temos:
1
p . ––– . 2,5 .107
7
d = –––––––––––––––– (m)
2 . 5,0
2,5
d = p . ––– . 106m
7
A menor distância entre os telescópios ocorre para
p = 2:
2,5
dmín = 2 . ––– . 106m
7
dmín 7,14 . 105m
i D
d = ––– ––– (II)
2 L
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
25
Em atmosfera de ar calmo e densidade uniforme da, um
balão aerostático, inicialmente de densidade d, desce
verticalmente com aceleração constante de módulo a. A
seguir, devido a uma variação de massa e de volume, o
balão passa a subir verticalmente com aceleração de
mesmo módulo a. Determine a variação relativa do
volume em função da variação relativa da massa e das
densidades da e d.
Resolução
Situação inicial:
P – E0 = m0 . a
d . V 0 . g – da . V 0 . g = d . V0 . a
d – da
a = ––––––––
d
.g
Situação final:
E–P=m.a
da . (V0 + V) . g – (m0 + m) . g =
d0 – dar
= (m0 + m) . ––––––––
d0
.g
d – da
da (V0 + V) – (m0 + m) = (m0 + m) –––––––
d
V m
m0
da 1 + –––– – ––––
V0 V0
+ ––––– =
V0
m
–––––––
m0 d – da
= –––– + –––––
V0 V0 d
V m
da 1 + –––– – d + ––––. d =
V0 m0
m
–––––––
d – da
= d + ––––. d
m d
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
V m
1 + ––––––
d – dar
da 1 + –––– = d 1 + ––––
V0 m0 d
V m
d
1 + ––––
a d
1 + ––– = ––– 2 – ––––
V0 da m d
V m
d
1 + –––– –1
da
––– = ––– 2 – ––––
V0 da m d
V m
–––– – 1 – 1
2d
––– = 1 + ––––
V0 m da
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
26
Um mol de um gás ideal sofre uma expansão adiabática
reversível de um estado inicial cuja pressão é Pi e o
volume é Vi para um estado final em que a pressão é Pf e
o volume é Vf. Sabe-se que γ = Cp/Cv é o expoente de
Poisson, em que Cp e Cv são os respectivos calores
molares a pressão e a volume constantes. Obtenha a
expressão do trabalho realizado pelo gás em função de Pi,
Vi, Pf, Vf e γ.
Resolução
O gráfico da pressão (P) em função do volume (V)
traduz a expansão adiabática sofrida pelo gás. A curva
que conecta os pontos (i) e (f) obedece à Lei de
γ
Poisson-Laplace PV = k
ou
k
P = –––
Vγ
k é uma constante
0 = τ + ΔU ⇒ τ = – ΔU
Da Relação de Mayer: CP – CV = R
CP
Sendo γ = ––– ⇒ CP = γ CV. Logo:
CV
γ CV – CV = R ⇒ CV (γ – 1) = R
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Da qual:
R
CV = ––––– 2
γ–1
Substituindo-se 2 em 1 :
(T – T )
R
ΔU = n ––––– f i
γ–1
Assim:
nR Pf Vf Pi Vi
ΔU =
–––––
γ–1 –––––
nR
– –––––
nR
Da qual:
1
ΔU = ––––– (Pf Vf – Pi Vi)
γ–1
1
τ = ––––– (Pi Vi – Pf Vf )
γ–1
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
27
Um dispositivo é usado para determinar a distribuição de
velocidades de um gás. Em t = 0, com os orifícios O' e O
alinhados no eixo z, moléculas ejetadas de O', após
passar por um colimador, penetram no orifício O do
tambor de raio interno R, que gira com velocidade
angular constante ω. Considere, por simplificação, que
neste instante inicial (t = 0) as moléculas em movimento
encontram-se agrupadas em torno do centro do orifício
O. Enquanto o tambor gira, conforme mostra a figura,
tais moléculas movem-se horizontalmente no interior
deste ao longo da direção do eixo z, cada qual com sua
própria velocidade, sendo paulatinamente depositadas na
superfície interna do tambor no final de seus percursos.
Nestas condições,
obtenha em função do ângulo θ a expressão para v – vmin,
em que v é a velocidade da molécula depositada
correspondente ao giro θ do tambor e vmin é a menor
velocidade possível para que as moléculas sejam
depositadas durante a primeira volta deste.
Resolução
(I) Para uma rotação de um ângulo θ do tambor,
temos:
θ
ω = ––– (θ em rad)
Δt
θ
Δ t = ––– a
ω
2R
a em b: v = –––––––––
θ
––––
ω
2Rω
v = ––––––
θ
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Para a primeira rotação completa do cilindro,
temos:
θ = 2π rad
Logo:
2Rω
vmín = –––––
2π
Rω
vmín = ––––
π
ωR
Da qual: v – vmín = ––––– (2π – θ)
πθ
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
28
O experimento mostrado na figura foi montado para
elevar a temperatura de certo líquido no menor tempo
possível, dispendendo uma quantidade de calor Q. Na
figura, G é um gerador de força eletromotriz , com
resistência elétrica interna r, e R é a resistência externa
submersa no líquido. Desconsiderando trocas de calor
entre o líquido e o meio externo,
2
Pmáx = ––– (3)
4r
No resistor externo:
U=R.i
Nas condições de potência máxima, temos:
i
––– = R . ––– ⇒ R = r
2 2r
2 2 2
a) P = ––– = ––– ⇒ R = –––
4r 4R 4P
P=i.U
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
2P
P = i ––– ⇒ i = –––
2
b) U = – r . i
Trata-se de uma função do 1.o grau.
P . t = Q
P = i . U = i . –––
2
i . ––– . t = Q
2
2Q
t = ––––
i
2 2P
Respostas: a) R = ––– ; i = –––
4P
b) ver figura
2Q
c) t = ––––
i.
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
29
Duas placas condutoras de raio R e separadas por uma
distância d < < R são polarizadas com uma diferença de
potencial V por meio de uma bateria. Suponha sejam
uniformes a densidade superficial de carga nas placas e
o campo elétrico gerado no vácuo entre elas. Um pequeno
disco fino, condutor, de massa m e raio r, é colocado no
centro da placa inferior. Com o sistema sob a ação da
gravidade g, determine, em função dos parâmetros dados,
a diferença de potencial mínima fornecida pela bateria
para que o disco se desloque ao longo do campo elétrico
na direção da placa superior.
Resolução
πR2
Mas Q = C . V ⇒ Q = ε0 . ––– . V (3)
d
(2) em (1):
Q . r2 V mgR2d
–––––– . ––– = mg ⇒ V = ––––––– (4)
R2 d Q . r2
mgR2d
V = –––––––––––––––
πR2
ε0 . –––– . V . r2
d
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
mgd2
V2 = –––––––
πε0r2
d mg
V = –– . ––––––
r πε0
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
30
Um próton em repouso é abandonado do eletrodo positivo
de um capacitor de placas paralelas submetidas a uma
diferença de potencial ε = 1000 V e espaçadas entre si de
d = 1 mm, conforme a figura. A seguir, ele passa através
de um pequeno orifício no segundo eletrodo para uma
região de campo magnético uniforme de módulo
B = 1,0T. Faça um gráfico da energia cinética do próton
em função do comprimento de sua trajetória até o
instante em que a sua velocidade torna-se paralela às
placas do capacitor. Apresente detalhadamente seus
cálculos.
Resolução
τ = Ec – Ec
0
F . x = Ec
Ec = q . E . x
U
Ec = q . ––– . x
d
Cálculo de Ec máxima:
Para x = d, temos:
Ec =q.U
máx
Ec = 1,6 . 10–16J
máx
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2
Ao penetrar no campo magnético, o próton realiza um
MCU. Portanto, sua energia cinética se mantém
constante. Quando a velocidade do próton se torna
paralela às placas do capacitor, ele terá percorrido, no
interior do campo mangético, a distância:
πR
d = ––––
2
π m.v
d = –– . –––––
2 q.B
π m 2.E
d = –– . ––––– . –––––c
2 q.B m
π 1
d = –– . ––––– .
2Ec . m
2 q.B
π 1
d = –– . ––––––––––––
–19
.
2 . 1,6 .10–16 . 1,7 . 10–27 (m)
2 1,6.10 . 1,0
I TA ( 1 º D I A ) — D E Z E M B R O / 2 0 1 2