MARINGÁ, (SEGUNDA FEIRA) 09/04/2018 ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO - Nº 2870
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Art. 22. Após a execução do serviço de poda ou remoção, o con-
tribuinte terá até 15 dias para entregar à SEMUSP a nota fiscal
emitida pela empresa contratada que comprove a realização do
serviço e o comprovante de entrega dos resíduos.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23. Em nenhuma hipótese poderá o próprio munícipe ou
empresa não Credenciada pelo Município efetuar quaisquer das
atividades descritas na Lei 10.510/2017 ou neste Decreto, tais
como, poda, remoção e replantio de árvores da arborização urbana,
bem como, utilizar o Laudo Técnico recebido de forma irregular ou
em desconformidade ao estipulado, estando sujeito às sanções
administrativas, cíveis e penais caso não observe este artigo.
Parágrafo único. Excetuam-se a proibição deste artigo às empresas
contratadas pelo Município para executar serviços de arborização e
a Concessionária de energia elétrica bem como suas terceirizadas.
Art. 24. Os casos não previstos na Lei 10.510/2017 e neste Decreto
serão tratados caso a caso pelo Comitê de acompanhamento da
execução do Plano Diretor de Arborização.
Art. 25. Este Decreto entra em vigor após 15 dias da data de sua
publicação.
Paço Municipal, 27 de março de 2018.
Ulisses de Jesus Maia Kotsifas
Prefeito Municipal
EDERLEI ALKAMIM
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal - SEMA
DECRETO Nº 0337/2018.
Regulamenta a Lei Complementar nº 1.093/2017 que institui a Po-
lítica Municipal de Meio Ambiente no Município de Maringá; Dispõe
sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente;
Estabelece o processo administrativo municipal para apuração
destas infrações, e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ, ESTADO DO PA-
RANÁ, no uso de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO o artigo 49 §2º da Lei Complementar municipal
nº 1.093/2017, que determina que a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Bem Estar Animal estabelecerá em regulamento pró-
prio, as práticas consideradas infrações administrativas ambientais
no Município;
CONSIDERANDO que o regulamento da citada Lei Complementar
1.093/2017, nos termos de seu artigo 73, deve ser elaborado 120
(cento e vinte) dias, após a publicação da mesma.
DECRETA:
CAPÍTULO I
Seção I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Decreto regulamenta as diretrizes e ações de com-
petência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem Estar
Animal – SEMA no que tangem a Política de Proteção, Preserva-
ção, Controle, Conservação e Recuperação do Meio Ambiente no
Município, bem como, estabelece os tipos infracionais ambientais
e suas respectivas sanções e o procedimento administrativo de
controle ambiental de atribuição do Município.
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Art. 2º - A SEMA em suas ações gerais é balizada pelos seguintes
princípios:
I - o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado
e a obrigação de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações;
II - a otimização e garantia da continuidade de utilização dos re-
cursos naturais, qualitativa e quantitativamente, como pressuposto
para o desenvolvimento sustentável;
III - a promoção do desenvolvimento integral do ser humano;
Art. 3º - A SEMA em sua atuação de controle ambiental, promoverá
suas ações com base nos princípios da Prevenção, Precaução,
Poluidor Pagador e da Responsabilidade, sem exclusão de outros
pertinentes a matéria, visando a promoção de um desenvolvimento
sustentável no território municipal.
§ 1º. A Prevenção será aplicada sempre que atividade/conduta
resulte em risco de dano certo, previsível, conhecido.
§ 2º. A Precaução será aplicada sempre que a atividade/conduta
resulte em risco de dano incerto, imprevisível, desconhecido.
§ 3º. O Poluidor Pagador será aplicado em relação a atividades/
condutas que gerem para a coletividade externalidades negativas
e que portanto, precisam são internalizadas pelos seus geradores.
§ 4º. A Responsabilidade será aplicada pela SEMA sempre que PF
ou PJ incorrer nos tipos infracionais estabelecidos neste Decreto
ou em legislações esparsas.
Art. 4º Para os fins previstos neste Decreto entende-se por:
I - Poluente do ar: qualquer elemento ou substância química em
estado sólido, líquido ou gasoso que direta ou indiretamente for
lançado ou esteja disperso na atmosfera, alterando sua compo-
sição natural;
II - Unidades de Conservação: espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial
de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de
proteção;
III - Vegetação Natural: toda vegetação constituída predominan-
temente por espécies vegetais nativas da região, que sejam pri-
márias ou que se encontrem em diferentes estágios de sucessão
secundária;
IV – Árvore: é o vegetal lenhoso com diâmetro do tronco, superior
a 5 (cinco) centímetros, com altura acima de 1,30 m (um metro e
trinta centímetros) do solo.
V – Vegetação primária: vegetação de máxima expressão local,
com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações
antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas
características originais de estrutura e de espécies.
VI – Vegetação secundária: vegetação resultante dos processos de
sucessão ecológica, iniciados naturalmente ou através de ações de
recuperação de áreas degradadas, após supressão total ou parcial
da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais,
podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.
VII – Fauna Local: os animais silvestres, domésticos e exóticos
de qualquer espécie ou origem, em qualquer fase de seu desen-
volvimento, que vivem constante ou sazonalmente no Município
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de Maringá;
VIII – Extinção: é o desaparecimento de populações de uma espé-
cie em determinada área geográfica ou comunidade;
IX – Área de Preservação Permanente: área protegida, coberta ou
não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o
solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
X – Fundo de Vale: área não edificável compreendida entre um
curso d’água e uma via paisagística;
XI– Arborização Urbana: árvores localizadas nos passeios públicos,
praças, canteiros centrais e rótulas.
XII – Poluição Sonora: toda emissão de som, que direta ou indi-
retamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao
bem-estar da coletividade.
XIII – Preservação do meio ambiente - conjunto de métodos,
procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo
das espécies nativas, hábitats e ecossistemas naturais, além da
manutenção dos processos e funções ecológicas, prevenindo a
simplificação dos sistemas naturais.
XIV – Conservação in situ: manutenção de ecossistemas, hábitats
e populações de espécies em seus locais de ocorrência naturais.
XV – Manejo: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a
conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas;
XVI – Recursos Naturais: o ar atmosférico, águas superficiais e
subterrâneas, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera e demais
componentes dos ecossistemas, com todas as suas inter-relações
necessárias à manutenção do equilíbrio ecológico;
XVII – Estudos Ambientais: todo e qualquer estudo destinado a
apuração dos possíveis impactos/interferências que determinada
atividade/empreendimento ou obra possa causar ao meio ambiente,
bem como, as propostas de mitigação e ou compensação de tais
impactos.
XVIII – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo
pelo qual o órgão ambiental competente autoriza ou licencia a
localização, construção, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos ou atividades consideradas efetiva ou potencial-
mente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais, bem como
as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso;
XIX - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão am-
biental competente estabelece as condições, restrições e medidas
de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo proprietário,
empreendedor ou administrador, pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, para localizar, construir, instalar, ampliar e ope-
rar empreendimentos ou atividades consideradas impactantes ao
meio ou utilizadores de recursos naturais, bem como as capazes,
sob qualquer forma, de causar degradação ambiental;
XX – Autorização Ambiental: aprova a localização e autoriza a
instalação, operação e/ou implementação de atividade que possa
acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço
de tempo, de caráter temporário ou a execução de obras que
não caracterizem instalações permanentes, de acordo com as
especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos,
programas e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambientais e demais condicionantes determinadas pelo
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órgão municipal competente;
XXI – Coleta Seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente
segregados, conforme sua constituição ou composição;
XXII - Vegetação em estágio sucessional inicial: é aquela que
possui as seguintes características:
a) fisionomia herbáceo/arbustiva, formando um estrato, variando
de fechado a aberto, com a presença de espécies predominante-
mente heliófitas;
b) espécies lenhosas ocorrentes variam entre um a dez espécies,
podendo a altura das árvores lenhosas do dossel chegar até 10
m, com área basal variando entre 8 a 20 m2/ha; com distribuição
diamétrica variando entre 5 a 15 cm;
c) as epífitas são raras, as lianas herbáceas abundantes, e as lianas
lenhosas apresentam-se ausentes. As gramíneas são abundantes
e a serapilheira quando presente pode ser contínua ou não, for-
mando uma camada fina pouco decomposta;
d) a regeneração das árvores do dossel é ausente.
XXIII - Vegetação em estágio sucessional médio: é aquela que
possui as seguintes características:
a) fisionomia arbustiva e/ou arbórea, formando de 1 a 2 estratos,
com a presença de espécies predominantemente facultativas;
b) as espécies lenhosas ocorrentes variam entre 5 e 30 espécies;
a altura das espécies lenhosas do dossel varia entre 8 e 17 m,
com área basal variando entre 15 e 35 m2/ha; com distribuição
diamétrica variando entre 10 a 40 cm;
c) as epífitas são poucas, as lianas herbáceas poucas e as lianas
lenhosas raras. As gramíneas são pouco abundantes. A serapilheira
pode apresentar variações de espessura de acordo com a estação
do ano e de um lugar a outro;
d) a regeneração das árvores do dossel é pouco abundante.
XIV - Vegetação em estágio sucessional avançado: é aquela que
possui as seguintes características:
a) fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formando dos-
sel fechado e uniforme, com a presença de mais de 2 estratos e
espécies predominantemente umbrófilas;
b) as espécies lenhosas ocorrentes apresentam número superior a
30 espécies. A altura das espécies lenhosas do dossel é superior
a 15 m, com área basal superior a 30 m2/ha; com distribuição
diamétrica variando entre 20 a 60 cm;
c) as epífitas são abundantes, as lianas herbáceas raras e as lia-
nas lenhosas encontram-se presentes. As gramíneas são raras.
A serrapilheira está presente, variando em função do tempo e da
localização, apresentando intensa decomposição;
d) a regeneração das árvores do dossel é intensa;
Art. 5º. Nos termos do art. 4º § 2º da LC 1.093/2017, para emissão
do Parecer, a SEMA encaminhará a matéria ao COMDEMA que
se manifestará conforme seu regimento Interno.
Parágrafo Único. A manifestação do COMDEMA servirá de base,
além de outros documentos e manifestações técnicas que poderão
ser utilizadas para emissão do Parecer pela SEMA.
Art. 6º. As políticas relacionadas ao saneamento básico, uso e
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ocupação do solo, coleta seletiva, logística reversa e bem estar
animal de que tratam a LC 1.093/2017, terão regulamento próprio.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS AO MEIO
AMBIENTE
Seção I
Disposições Gerais
Art. 7º - Este Capítulo dispõe sobre as condutas infracionais ao
meio ambiente e suas respectivas sanções administrativas.
Parágrafo único. O elenco constante neste Capítulo não exclui
a previsão de outras infrações previstas na legislação municipal,
estadual e federal.
Art. 8º - As infrações administrativas incidirão sobre os seguintes
infratores:
I – pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que,
por qualquer forma, se beneficiem da prática da infração;
II – autores indiretos, assim compreendidos aqueles que, de qual-
quer forma, concorram, por ação ou omissão, para a prática da
infração ou dela se beneficiem.
Seção II
Das Infrações Administrativas Cometidas Contra o Meio Ambiente
Subseção I
Das Infrações Contra a Fauna
Art. 9°. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por indivíduo.
Art. 10. Pescar em córregos, ribeirões, lagos ou lagoas naturais
ou artificiais, localizadas na área urbana, mediante a utilização de
explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam
efeitos semelhantes a estes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por
outro meio proibido, modo ou período pela legislação:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil
reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração
do produto da pescaria.
Art. 11. Alimentar animais silvestres, pessoa não autorizada pela
administração municipal.
Multa de 500,00 (quinhentos reais) por animal.
Subseção II
Das Infrações Contra a Flora
Art. 12. Destruir, lesar ou danificar fragmentos florestais em qual-
quer estágio sucessionail exceto secundário inicial, ou utilizá-las
com infringência das normas de proteção em área considerada
de Preservação Permanente, Remanescente Florestal, Reserva
Legal ou Unidade de Conservação, sem autorização do órgão
competente, quando exigível, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil
reais), a cada 1000 m² de área atingida ou fração.
Parágrafo único. Se o ato de destruição/lesão se der por meio de
fogo, carreamento de efluentes ou uso de agrotóxico a multa será
agravada em 50% (cinquenta por cento).
Art. 13. Destruir, lesar ou danificar fragmentos florestais em está-
gio sucessional secundário inicial, ou utilizá-las com infringência
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das normas de proteção em área considerada de Preservação
Permanente, Remanescente Florestal, Reserva Legal ou Unidade
de Conservação, sem autorização do órgão competente, quando
exigível, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais), a cada 1000 m² de área atingida ou fração.
Parágrafo único. Se o ato de destruição/lesão se der por meio de
fogo, carreamento de efluentes ou uso de agrotóxico a multa será
agravada em 50% (cinquenta por cento).
Art. 14. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas ou
demais formas de vegetação nativa em Unidades de Conservação,
área de preservação permanente, reserva legal ou outras áreas
especialmente protegidas, ou demais locais cuja regeneração tenha
sido indicada pela autoridade ambiental competente:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais), a cada R$ 1.000m² de área atingida ou fração.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica para o uso
permitido das áreas de preservação permanente.
Art. 15. Executar manejo florestal em Área de Preservação Perma-
nente, Unidade de Conservação, Área de Remanescente Florestal
ou áreas de floresta nativa plantada, sem autorização prévia do
órgão ambiental competente, ou em desacordo com a obtida.
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil
reais), por hectare ou fração.
Parágrafo único – Não será aplicada a penalidade prevista neste
artigo quando a atividade extrativista estiver dentro das autorizadas
pela Lei Federal 12.651/2012.
Art. 16. Cortar ou danificar irreversivelmente árvores, sem per-
missão da autoridade competente ou em desacordo com a obtida:
I – Se o corte ou dano irreversível se deu em espécie nativa loca-
lizada em Unidade de Conservação, multa de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) por unidade ou de 50.000,00 (cinquenta mil reais) a
cada 1000 m² de área atingida ou fração, quando não for possível
quantificar ou identificar as árvores.
II – Se o corte ou dano irreversível se deu em espécie nativa locali-
zada em Área de Preservação Permanente, multa de R$ 4.000,00
(quatro mil reais) por unidade ou 40.000,00 (quarenta mil reais) a
cada 1000 m² de área atingida ou fração, quando não for possível
quantificar ou identificar as árvores.
III – Se o corte ou dano irreversível se deu em espécie nativa
localizada em remanescente ou fragmento florestal, multa de R$
3.000,00 (três mil reais) por unidade ou 30.000,00 (trinta mil reais)
a cada 1.000m² de área atingida ou fração, quando não for possível
quantificar ou identificar as árvores.
IV – Se o corte ou dano irreversível se deu em espécie nativa, loca-
lizada em interior da propriedade particular, próprio ou de terceiro,
na zona urbana, multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por unidade
ou 20.000,00 (vinte mil reais) a cada 1000 m² de área atingida ou
fração, quando não for possível quantificar ou identificar as árvores.
V – quando o corte ou dano irreversível ocorrer em espécie exótica
será aplicado multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade
cortada quando for possível identificá-la, independente da locali-
zação da mesma, com exceção da arborização urbana.
§ 1º – Quando a árvore cortada ou danificada irreversivelmente
constar em lista oficial estadual e/ou nacional de espécies amea-
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çadas de extinção a multa aplicada será agravada em 100% (cem
por cento).
§ 2º - Considera-se dano irreversível quando a ação leva a árvore
a morte ou a necessidade de supressão.
§3º - Quando o corte, a ação que impeça a regeneração ou o uso
da área considerada de preservação permanente, Reserva Legal,
Unidade de Conservação, Áreas verdes Urbanas, ou outra área
florestal especialmente protegida, ocorrer por obra de utilidade
pública, interesse social ou baixo impacto, nos termos do previsto
na Lei 12.651/2012, poderá ser permitido excepcionalmente o uso
em desconformidade com o determinado em Lei e não aplicado
as sanções respectivas.
Art. 17. Cortar a corte raso, por qualquer modo ou meio, espécie
nativa ou exótica, da arborização urbana de logradouros públicos,
pessoa não autorizada pelo órgão municipal competente.
Multa de R$ 1.000 (mil reais) a R$ 10.000 (dez mil reais) por
unidade.
Art. 18. Destruir, danificar, lesar, árvore de logradouros públicos,
por qualquer modo ou meio, que cause a morte ou dano irreversível
que necessidade remoção da mesma.
Multa de R$ 1.000 (mil reais) a R$ 10.000 (dez mil reais) por
unidade.
Parágrafo único – Quando não ocorrer a morte ou dano irreversível
da árvore a multa aplicada será de R$ 1.000 (mil reais) por unidade.
Art. 19 - Podar árvore em logradouros públicos, pessoa não auto-
rizada pelo órgão municipal competente.
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade.
§ 1º – Quando a árvore podada constar em lista oficial estadual e/
ou nacional de espécies ameaçadas de extinção a multa aplicada
será agravada em 100% (cem por cento).
§ 2º – Quando a poda for considerada drástica
Art. 20. Extrair de Áreas de Preservação Permanente, Unidades
de Conservação ou outros espaços especialmente protegidos, sem
prévia autorização ou em desacordo com a obtida, pedra, areia,
cal ou qualquer espécie de minerais:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais) a cada R$ 1.000m² de área atingida ou fração.
Art. 21. Construir em Área de Preservação Permanente, ou usá-la
com infringência da legislação vigente, com exceção aos casos
autorizados pela Lei 12.651/2012 e supervenientes.
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais) a cada R$ 1.000m² de área atingida ou fração.
Art. 22. Transformar madeira oriunda de floresta ou demais formas
de vegetação nativa em carvão, para fins industriais, energéticos
ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, sem licença
ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por metro cúbico de
carvão-mdc.
Art. 23. Receber, adquirir, manter em depósito, vender, madeira
serrada ou em tora, lenha, carvão ou outros produtos de origem
vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada
pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá
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acompanhar o produto até final beneficiamento:
Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por unidade, estéreo, quilo,
mdc ou metro cúbico aferido pelo método geométrico.
Art. 24. Introduzir em Unidade de Conservação espécies de fauna
ou flora exóticas:
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil
reais).
Art. 25. Realizar pesquisa científica, envolvendo ou não coleta de
material biológico, em Unidade de Conservação sem a devida au-
torização, quando esta for exigível, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil
reais).
Art. 26. Realizar quaisquer atividades ou adotar conduta em desa-
cordo com os objetivos da Unidade de Conservação, o seu plano
de manejo e regulamentos sem a devida autorização, quando esta
for exigível, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil
reais).
Art. 27. Penetrar em Unidade de Conservação conduzindo
substâncias ou instrumentos próprios para caça, pesca ou para
exploração de produtos ou subprodutos florestais e minerais, sem
licença da autoridade competente, quando esta for exigível:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem penetrar em
unidade de conservação cuja visitação pública ou permanência
sejam vedadas pelas normas aplicáveis ou ocorram em desacordo
com a licença da autoridade competente.
Art. 28. Retirar de Unidade de Conservação, produto, subpro-
duto, mudas, plantas, animais, sem autorização da autoridade
competente.
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Subseção III
Das Infrações Relativas à Poluição
Art. 29. Fazer uso de fogo em áreas agropastoris, terrenos baldios
ou outras áreas equivalentes, no perímetro urbano.
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por imóvel, hectare ou fração.
Art. 30 - Queimar resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto ou em
recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para a
atividade ou em desconformidade com a licença obtida;
Multa de R$ 1.000 (mil reais) a R$ 500.000 (quinhentos mil reais)
§ 1º. Quando a queima for de resíduo ou rejeito considerado classe
I, a penalidade pecuniária aplicada será duplicada;
§ 2º. Quando a queima ocorrer em área de especial proteção
ambiental, definida em Lei, a penalidade aplicada será triplicada.
Art. 31. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa
da biodiversidade, ou contaminação de corpos hídricos e/ou do
solo;
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cin-
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quenta milhões de reais).
Parágrafo único. A multa e demais penalidades cabíveis serão
aplicadas após Parecer Técnico elaborado pelo órgão ambiental
competente, identificando a dimensão do dano decorrente da infra-
ção, os elementos ambientais atingidos e a quantificação da pena
pecuniária que levará em consideração, o local, os bens ambientais
atingidos, o tempo de recuperação, a extensão do dano e outros
elementos resultantes da ação.
Art. 32. Incorre na mesma sanção do art. 31 quem:
I - tornar uma área urbana, por emissão de poluição de qualquer
natureza, imprópria para ocupação ou permanência humana, ainda
que temporariamente;
II - causar poluição atmosférica por qualquer meio, que provoque a
retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afeta-
das ou que provoque, de forma recorrente, significativo desconforto
respiratório ou olfativo devidamente atestado pelo agente autuante;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade;
IV - lançar em galeria pluvial, no solo, em corpo hídrico, resíduos
sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, óleos ou substâncias
oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em leis
ou atos normativos e/ou sem autorização do órgão ambiental
competente ou em desacordo com a obtida;
V - destinar resíduos sólidos urbanos à recuperação energética
em desconformidade com o § 1o do art. 9o da Lei no 12.305, de
2010, e respectivo regulamento;
Parágrafo único – todas as infrações descritas neste artigo depen-
dem de Parecer Técnico que quantifique a extensão no ambiente
e na coletividade do dano/impacto provocado e que apresente o
memorial de cálculo para a aplicação da sanção.
Art. 33. Deixar, aquele que tem a obrigação legal, contratual ou por
Termo de Compromisso ou de Ajustamento de Conduta assumido,
de dar destinação ambientalmente adequada a produtos, subpro-
dutos, embalagens, resíduos ou substâncias.
Multa de R$ 2.000 (dois mil reais) a R$ 50.000 (cinquenta mil reais).
Art. 34. Deixar de efetuar a ligação da edificação na rede pública
de esgotamento sanitário quando disponível, após comunicação
do órgão responsável.
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a 50.000 (cinquenta mil
reais).
Parágrafo único. Quando se tratar de efluente industrial ou não
doméstico a multa será duplicada.
Art. 35. Deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade
competente, através de condicionantes de licenças, Autorizações,
Notificações, Termos e Ajustes de Conduta ou de Compromisso ou
outros documentos similares, medidas de precaução ou preven-
ção, em caso de risco ou de dano ambiental grave ou irreversível;
Multa de R$ 1.000 (mil reais) a R$ 50.000 (cinquenta mil reais).
Art. 36. Deixar o consumidor final de segregar resíduos sólidos na
forma estabelecida para a coleta seletiva, quando a referida coleta
for instituída pelo titular do serviço público de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, ou de destinar os resíduos para o
sistema de logística reversa;
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade Habitacional.
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Parágrafo único. A penalidade pecuniária somente será aplicada
após a emissão de Notificação de advertência, em verificando-se
que por dolo ou culpa, o infrator mantém a postura inadequada,
tudo comprovado por Relatório Fiscal e prova documental com
registro de imagem do ato infracional.
Art. 37. Executar extração de cascalho sem a competente autori-
zação, permissão, concessão ou licença da autoridade ambiental
competente ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 500,000,00
(quinhentos mil reais), a cada 1.000m² de área.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem deixa de re-
cuperar a área explorada, nos termos da autorização ou licença
do órgão ambiental competente.
Art. 38. Depositar, manter, lançar, Resíduos de Construção e Demo-
lição, volumosos ou material reciclável, sem licença ou autorização
ambiental e/ou em desconformidade com a obtida.
Multa de R$ 2.000 (dois mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais).
Parágrafo único – se o lançamento, depósito ou manutenção dos
resíduos aqui descriminados, ocorrer em área especialmente
protegida por lei, a penalidade pecuniária aplicada será duplicada.
Art. 39. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercia-
lizar, fornecer, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto
ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao
meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas
em leis ou em seus regulamentos:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais).
§ 1o Incorre nas mesmas penas quem abandona os produtos ou
substâncias referidas no caput, descarta de forma irregular ou os
utiliza em desacordo com as normas de segurança.
§ 2o Se o produto ou a substância for nuclear ou radioativa, a
multa é aumentada ao quíntuplo.
Art. 40. Usar agrotóxico nas áreas proibidas na legislação muni-
cipal, ou área de especial proteção ambiental, com exceção ao
controle de espécies invasoras, quando devidamente autorizado
pelo órgão ambiental competente, ou em desconformidade com
a autorização obtida.
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais) a cada 1.000m² de área afetada.
Art. 41. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam
causar dano à fauna, à flora ou aos ecossistemas:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais).
Art. 42. Transportar resíduo classe I, produto ou carga perigosa,
na área urbana do Município sem a devida licença ambiental para
o transporte ou da atividade de transportadora e ou/ com veículo
irregular em relação com os limites e exigências ambientais pre-
vistos em legislação própria:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Art. 43. Causar perturbação ao sossego ou ao bem-estar público
com ruídos, vibrações, sons excessivos ou incômodos de qualquer
natureza produzidos por qualquer forma, acima dos limites esta-
MARINGÁ, (SEGUNDA FEIRA) 09/04/2018
belecidos em Lei específica.
I – Multa de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para em-
preendimentos e atividades comerciais, industriais e de serviços,
ainda que o local esteja irregular;
II – Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) caso a infração seja provenien-
te de residência em atividade doméstica ou sem finalidade lucrativa.
§ 1º. No caso do inciso II, a penalidade pecuniária será aplicada
após o infrator ser devidamente advertido por meio de Notificação
e em incorrendo novamente na conduta.
§ 2º. No caso do inciso I, será majorada a penalidade pecuniária
nas seguintes proporções:
a) Caso ultrapasse o limite sonoro estabelecido, de 80% (oitenta por
cento) a 100% (cem por cento), a multa sofrerá um agravamento
de 50% (cinquenta por cento);
b) Caso ultrapasse o limite sonoro estabelecido, acima de 100%
(cem por cento), a multa sofrerá um agravamento de 80% (oitenta
por cento).
Subseção IV
Das Infrações Contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio
Cultural
Art. 44. Destruir, inutilizar ou deteriorar:
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou
decisão judicial; ou
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação
científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão
judicial:
Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais).
Art. 45. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local
especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão
judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico,
artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou
monumental, sem autorização da autoridade competente ou em
desacordo com a concedida:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhen-
tos mil reais).
Art. 46. Promover construção em solo não edificável, assim con-
siderado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico,
turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou
monumental, sem autorização da autoridade competente ou em
desacordo com a concedida:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil
reais).
Art. 47. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação
alheia ou monumento urbano:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais).
Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa
tombada, a multa é aplicada em dobro.
Subseção V
Das Infrações Administrativas Contra a Administração Ambiental
Art. 48. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar
ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO - Nº 2870 PÁG. 10
estabelecimentos, atividades, obras ou serviços utilizadores de
recursos ambientais, ou considerados de impacto local, sem
licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em
desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais
e regulamentos pertinentes, independente da localização do em-
preendimento ou da atividade:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00 (Um
milhão de reais).
§ 1º. Incorre nas mesmas multas quem deixa de atender as con-
dicionantes estabelecidas na licença ambiental.
§ 2º. A multa será duplicada se a atividade, empreendimento ou
obra estiver em Unidade de Conservação ou em sua zona de
amortecimento, em áreas de proteção de mananciais legalmente
estabelecidas, ou outras áreas especialmente protegidas pela
legislação ambiental.
Art. 49. Descumprir obrigação prevista no sistema de logística
reversa implantado, nos termos da Lei no 12.305, de 2010, con-
soante as responsabilidades específicas estabelecidas para o
referido sistema.
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais)
Art. 50. Não implementar, adequar, movimentar e/ou manter atu-
alizadas e disponíveis ao órgão ambiental municipal competente,
informações completas sobre o Plano de Gerenciamento de Re-
síduos sob sua responsabilidade.
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais);
Art. 51. Transportar, comercializar, colocar a venda, ceder, permu-
tar, produto ou subproduto, oriundo de área ou empreendimento
objeto de embargo:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por quilograma, m², m³ ou
unidade de produto;
Art. 52. Obstar ou dificultar a ação do Poder Público no exercício
de atividades de fiscalização ambiental:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais);
Art. 53. Descumprir embargo de obra ou atividade e suas res-
pectivas áreas:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais).
Art. 54. Deixar de atender a exigências legais ou regulamentares
quando devidamente notificado pela autoridade ambiental com-
petente no prazo concedido, visando à regularização, correção
ou adoção de medidas de controle para cessar a degradação
ambiental:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais).
Art. 55. Deixar de apresentar relatórios, laudos, documentos ou
informações ambientais nos prazos exigidos pela legislação ou,
quando aplicável, naquele determinado pela autoridade ambiental:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Art. 56. Elaborar ou apresentar informação, estudo, laudo ou re-
latório ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso,
seja nos sistemas oficiais de controle, seja no licenciamento am-
biental, na concessão florestal ou em qualquer outro procedimento
administrativo ambiental:
MARINGÁ, (SEGUNDA FEIRA) 09/04/2018 ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO - Nº 2870
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil e reais) a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais).
Art. 57. Deixar de cumprir compensação ambiental determinada
por lei, licença, autorização ou Termo de Compromisso ou de
Ajustamento de Conduta, na forma e no prazo exigidos pela au-
toridade ambiental:
Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais).
Seção III
Das Sanções em espécie
Art. 58. O valor da multa a ser aplicada em cada caso, quando
não se tratar de valor específico já estabelecido em dispositivo
próprio, deverá ser especificada e individualizada por meio de
cálculo constante no Relatório Técnico ou Fiscal que determinou
a aplicação da Autuação.
Art. 59. Para especificação e individualização do valor da multa, os
agentes fiscais ou técnicos, levarão em consideração além a base
de cálculo especificada no art. 52 da LC 1.093/2017:
I – a área objeto da infração, considerando extensão e importância
socioambiental e possibilidade de retorno ao statos quo ante;
II – o objeto da infração, considerando possibilidade de regenera-
ção ou recuperação natural ou antrópica da área;
III – a extensão do dano ou de seus efeitos, ainda que indiretos;
IV – o raio de influência da perturbação ocasionada à coletividade
pela conduta infracional;
V – as consequências à sadia qualidade de vida da população e
à biodiversidade afetada;
VI – a conduta do agente infrator e
VII – a condição socioeconômica do infrator em caso de Pessoa
Física.
VIII – outros a critério dos técnicos e/ou fiscais da SEMA de acordo
com a peculiaridade e complexidade do caso.
Parágrafo único. Para apurar a condição socioeconômica do
infrator de que trata o inciso VII, a SEMA ouvirá a Secretaria de
Assistência Social.
Art. 60. Sempre que for aplicada multa, de valor até R$ 1.000,00 (mil
reais) a penalidade pecuniária poderá ser convertida em curso de
educação e sensibilização ambiental a ser realizado pelo Infrator,
mediante organização e responsabilidade da SEMA.
Parágrafo único. Para os efeitos de que trata este artigo, a multa
passível de conversão em curso de educação e sensibilização
ambiental é considerada simples, não se aplicando a conversão
em caso de multa em dobro, tripla ou diária.
Art. 61. A sanção de apreensão de animais, produtos e subprodutos
da fauna e flora, produtos e subprodutos objeto da infração, instru-
mentos, petrechos, equipamentos ou veículos e embarcações de
qualquer natureza utilizados na infração serão aplicadas quando
a pessoa física e/ou jurídica, de direito público ou privado não es-
tiverem obedecendo às determinações legais ou regulamentares.
§ 1º. os animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, pro-
dutos e subprodutos objeto da infração, instrumentos, petrechos,
equipamentos ou veículos e embarcações de qualquer natureza,
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bem como o produto da infração, apreendidos ficarão sob respon-
sabilidade da SEMA ou de terceiros por ela autorizados, mediante
legislação específica e assinatura de Termo de Responsabilidade.
§ 2º. Em caso de serem os objetos descritos no caput, de uso ou
guarda proibidos, os objetos, petrechos e bens serão destruídos
pela SEMA em local apropriada, após assinatura de Termo de
Ciência pelo agente infrator.
Art. 62. O embargo poderá ocorrer em relação a:
I - obras/construções realizadas em desacordo com a legislação
ambiental, sem licença ambiental ou em desconformidade com
a emitida;
II – atividades ou empreendimentos e suas respectivas áreas,
total ou parcialmente, quando desenvolvidas em desacordo com
a legislação ambiental, sem licença ambiental ou em desconfor-
midade com a emitida.
§ 1º. O embargo restringe-se aos locais/atividades onde efeti-
vamente caracterizou-se a infração ambiental, não alcançando
as demais atividades realizadas em áreas não embargadas da
propriedade ou posse ou não correlacionadas com a infração.
§ 2º. A cessação da penalidade de embargo dependerá de decisão
da Autoridade ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Bem
Estar Animal, por iniciativa do autuado, mediante apresentação do-
cumentação comprobatória da regularização da obra ou atividade
que motivou o embargo.
§ 3º. A pedido do interessado, o órgão ambiental autuante emitirá
certidão em que conste a atividade, a obra e a parte da área do
imóvel que são objetos do embargo, conforme o caso.
Art. 63. O descumprimento total ou parcial de embargo, sem pre-
juízo da aplicação da penalidade de multa, ensejará a aplicação
cumulativa das seguintes sanções:
I - suspensão da atividade que originou a infração e da venda de
produtos ou subprodutos criados ou produzidos na área ou local
objeto do embargo; e
II - cancelamento de registros, licenças ou autorizações de fun-
cionamento da atividade/empreendimento ou obra junto a SEMA.
Art. 64. A sanção de demolição de obra poderá ser aplicada pela
autoridade ambiental, após o contraditório e ampla defesa, quando:
I - verificada a construção de obra em área ambientalmente pro-
tegida em desacordo com a legislação ambiental ou
II - quando a obra ou construção realizada não atenda às condi-
cionantes da legislação ambiental e não seja passível de regula-
rização.
§ 1º. A demolição poderá ser feita pela administração ou pelo in-
frator, em prazo assinalado, após o julgamento do auto de infração;
§ 2º. As despesas para a realização da demolição correrão às
custas do infrator, que será notificado para realizá-la ou para re-
embolsar aos cofres públicos os gastos que tenham sido efetuados
pela administração.
§ 3º. Não será aplicada a penalidade de demolição quando, me-
diante laudo técnico, for comprovado que o desfazimento poderá
trazer piores impactos ambientais que sua manutenção, caso em
que a autoridade ambiental, mediante decisão fundamentada,
deverá, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, impor as
medidas necessárias à cessação e mitigação do dano ambiental,
MARINGÁ, (SEGUNDA FEIRA) 09/04/2018 ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO - Nº 2870 PÁG. 12
observada a legislação em vigor. Diário Oficial do Município.

Art. 65. Poderá ser deixado de aplicar a sanção de demolição de
obra quando se tratar:
I – de obras em APP, qualificadas como exceções à proibição de
não supressão, nos termos do Código Florestal Brasileiro;
II – de obras não enquadradas no inciso anterior, construídas em
áreas urbanas consolidadas, desde que a construção não esteja
em APP de nascentes.
III – outra situação, mediante laudo técnico favorável emitido por
agente técnico da SEMA e parecer favorável do COMDEMA.
Art. 66. A interdição definitiva ou temporária será imposta nos casos
de perigo iminente à saúde pública e ao ambiente, ou, a critério da
autoridade competente, nos casos de infração continuada, desde
que já aplicadas outras penalidades e as mesmas foram infrutíferas.
Art. 67. A obrigação de fazer ou não fazer será aplicada mediante
Notificação e poderá conceder prazo imediato para cumprimento ou
prazo específico a depender da obrigação que deva ser atendida.
Art. 71. Todas as situações e fatos ambientais que se encontrem
ou se encontrarem em desacordo com o que dispõe este Decreto,
ou contrarie seus princípios, mas não estejam previstos em texto
legal, serão gerenciados pelo órgão municipal competente, que
estabelecerá os procedimentos a serem seguidos pelos interes-
sados e fixará prazos para a sua observância.
Art. 72. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Paço Municipal, 27 de março de 2018.
ULISSES DE JESUS MAIA KOTSIFAS
Prefeito Municipal
EDERLEI ALKAMIM
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal - SEMA
DECRETO Nº 0350/2018
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DEMARINGÁ, ESTADO DO PARA-
NÁ, no uso de suas atribuições legais,

Art. 68. As sanções restritivas de direito aplicáveis às pessoas D E C R ETA

físicas ou jurídicas, de direito público ou privado são:
Art.1º - Fica(m) exonerado(s), a pedido, o(s) servidor(es) abaixo
I - suspensão de registro, licença ou autorização; relacionado (s), de conformidade com o art. 16, § 4º c/c art. 50,
todos da Lei Complementar Municipal nº 239/98.
II - cancelamento de registro, licença ou autorização;
Nome Matrícula A Partir de Cargo
III - perda ou restrição de incentivos e/ou benefícios fiscais; ALESSANDRA PIZZO 36612 20/03/2018 PROFESSOR
20 HS
IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento
em estabelecimentos oficiais de crédito; e CLAUDIA MANSILHA VIANA TEI- 37464 22/03/2018 EDUCADOR IN-
XEIRA DA SILVA FANTIL 30 HS
V - proibição de contratar com a administração pública; RITA DE CASSIA OLIVEIRA MO- 40494 16/03/2018 AUXILIAR EDU-
REIRA CACIONAL
§ 1º. A autoridade ambiental fixará o período de vigência das
sanções previstas neste artigo, observando os seguintes prazos: Art.2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
I - até três anos para a sanção prevista no inciso V;
Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário.
II - até um ano para as demais sanções.
PAÇO MUNICIPAL, 2 de Abril de 2018.
§ 2º. Em qualquer caso, a extinção da sanção fica condicionada
à regularização da conduta que deu origem ao auto de infração e ULISSES DE JESUS MAIA KOTSIFAS
reparação do dano específico quando possível. Prefeito Municipal
ALEXIS EUSTATIOS GARBELINI KOTSIFAS
CAPÍTULO III Secretário Municipal de Gestão
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS CESAR AUGUSTO DE FRANÇA
Secretário Municipal de Recursos Humanos
Art. 69. A assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta - TAC,
que se refere o artigo 62 § 4º suspende a exigibilidade da multa apli-
cada e implica renúncia ao direito de recorrer administrativamente. DECRETO Nº 0351/2018

§ 1o A celebração do TAC não põe fim ao processo administrativo
e o órgão ambiental monitorará e avaliará, a qualquer tempo, o
cumprimento das obrigações pactuadas.
§ 2o A efetiva conversão da multa se concretizará somente após
a conclusão do objeto, parte integrante do projeto, a sua compro-
vação pelo executor e a aprovação pelo órgão municipal emissor
da multa
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DEMARINGÁ, ESTADO DO PARA-
NÁ, no uso de suas atribuições legais,
D E C R ETA
Art.1º - Fica (m) exonerado (s), a pedido, o (s) servidor (es) abaixo
relacionado (s), de conformidade com o art. 50, da Lei Municipal
Complementar nº 239/98.

§ 3o O TAC terá efeito nas esferas civil e administrativa. Nome Matrícula A Partir de Cargo
DENISE MAGALHAES MACHA- 42559 19/03/2018 MEDICO
§ 4o O inadimplemento do TAC implica:
DO KANGUSSU

I - na esfera administrativa, a inscrição imediata do débito em dívida EVELYN MARCELA SOARES 42132 26/03/2018 CUIDADOR IN-
ativa para cobrança da multa resultante do Auto de Infração em DE SOUZA FANTIL
seu valor integral, acrescido dos consectários legais incidentes; e PATRICIA CAROLINE PRATIS 41641 26/03/2018 CUIDADOR IN-
II - na esfera civil, a execução judicial imediata das obrigações pac- TIAGO FANTIL
tuadas, tendo em vista seu caráter de título executivo extrajudicial.
SIRLEI AMORIN TORRES MAR- 19747 16/03/2018 ATENDENTE DE
TINS ODONTOLOGIA
Art. 70. Os extratos dos TACs celebrados serão publicados no