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Pequena propriedade
CRA
Área consolidada
Pousio
Infrações ambientais
Utilidade pública
(art. 3º, VIII)
Conceitos – Art. 3º
• XVII – nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início
a um curso d’água.
• XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente.
APPs – Encostas superiores a 45º
APPs – Bordas dos tabuleiros ou chapadas
As bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do
relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções
horizontais
APPs – Topos de morros, montes e montanhas
com altura mínima de 100 metros e inclinação média maior que 25°
as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3
da altura mínima da elevação sempre em relação à base, definida pelo
plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente
ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da
elevação
APPs – Margens das veredas
MUNICÍPIO QUANTIDADE
Decreto nº 7.830/2012
Conceito: conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e
posseiros rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização ambiental
• Regularização ambiental: conjunto de atividades desenvolvidas e implementadas
no imóvel rural visando atender ao disposto na legislação ambiental e, de forma
prioritária, garantam a manutenção e recuperação de APPs, AURs e RLs e a
compensação da RL, quando couber .
Instrumentos do PRA
• Cadastro Ambiental Rural – CAR (condição obrigatória);
• Termo de Compromisso - suspensão da punibilidade, autuações, sanções, multas
convertidas, regularização;
• Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas – PRADA ;
• Cotas de Reserva Ambiental - CRA, quando couber.
Art. 61-A - Recomposição da APP em áreas consolidadas
Art. 3º, IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação
antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações,
benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida,
neste último caso, a adoção do regime de pousio.
Recomposição obrigatória de APPs ao longo de
cursos d’água naturais
• Imóveis com área superior a 4 e de até 10 módulos fiscais: 20 metros nos cursos
d’água com até 10 metros de largura;
• Nos demais casos, extensão correspondente à metade da largura do curso d’água,
observado o mínimo de 30 e o máximo de 100 metros.
Recomposição da APP em nascentes
ADI 4903 - os
entornos dos olhos d´água
intermitentes configuram
área de preservação
permanente (28/02/18)
Recomposição obrigatória de APPs no entorno de
lagos e lagoas naturais
Recomposição da APP em veredas
Reserva Legal – RL (conceito e regra geral)
Art. 3º, III – área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos
naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos
ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa.
Art. 12 Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação
nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as
Áreas de Preservação Permanente, observados os percentuais mínimos em relação à
área do imóvel (...)
Art. 14, § 1º. o órgão ambiental estadual deverá aprovar a localização da Reserva Legal após a
inclusão do imóvel no CAR.
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por
meio de inscrição no CAR, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de
transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento (...)
Art. 18, § 4º. O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de
Registro de Imóveis (...)
Somente muda o órgão em que se faz a inscrição da Reserva Legal, deixando de ser o
Cartório do Registro de Imóveis para ser o CAR.
Art. 48, § 2º. A CRA só pode ser utilizada para compensar Reserva Legal de imóvel rural
situado no mesmo bioma da área à qual o título está vinculado.
ADC 42 – por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, § 2º, do
Código Florestal, para permitir compensação apenas entre áreas com identidade ecológica
(28/02/18)
Manejo e uso sustentável da Área de Reserva Legal
• admite-se a exploração econômica mediante manejo sustentável, previamente
aprovada pelo órgão ambiental competente (Art. 17, § 1o)
• Sem propósito comercial: independe de AA, mediante declaração prévia
motivada, consumo no próprio imóvel, limite 20 m3 ano. (art. 23)
• Com propósito comercial: depende de AA. (art. 22)
I - não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da
vegetação nativa da área;
II - assegurar a manutenção da diversidade das espécies;
III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que
favoreçam a regeneração de espécies nativas.
• “Neste dispositivo, como lembra Eladio Lecey, estão, ainda, tuteladas penalmente outras
florestas que não de preservação permanente, desde que objetos de especial proteção, como as
de Reserva legal (...)”. (Vladimir Passos de Freitas, Gilberto Passos de Freitas. Crimes contra a
natureza. 9ª ed. 2012, pág. 196)
• necessidade de comprovação
do nexo causal entre a atuação
do proprietário ou de seus
prepostos e o dano causado
pelo uso irregular do fogo (Art.
38, §§ 3º 4, da Lei 12.651/12)
Art. 250 do CP
• Causar incêndio expondo a perigo a vida, a integridade física ou o
patrimônio de outrem: reclusão de 3 a 6 anos, e multa.
• § 1º, inc. II, “h” em lavoura, pastagem, mata ou floresta
• Decreto 6.514/08
• Art. 44. Cortar árvores em área considerada de preservação permanente ou
cuja espécie seja especialmente protegida, sem permissão da autoridade
competente: Multa de R$ 5.000,00 a R$ 20.000,00 por hectare ou fração, ou
R$ 500,00 por árvore, metro cúbico ou fração
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou
qualquer tipo de assentamento humano: detenção de um a três anos ou multa
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio,
plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada
alheia. Detenção, de três meses a um ano