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Ainda tratando sobre corte e supressão da Mata Atlântica, observar o que a Lei n.
11.428/2006 dispõe sobre a vegetação primária:
Art. 20. O corte e a supressão da vegetação primária do Bioma Mata Atlântica somente serão auto-
rizados em caráter excepcional, quando necessários à realização de obras, projetos ou atividades
de utilidade pública, pesquisas científicas e práticas preservacionistas.
No caso do Art. 25, como a regeneração está no estágio inicial, basta autorização do
órgão competente.
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DIREITO AMBIENTAL
Lei N.. 11.428/2006 III
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DIRETO DO CONCURSO
1. (MPE-PR/2016/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta:
a. Para os efeitos da Lei n. 11.428, de 22 de dezembro de 2006 (que dispõe sobre a
utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica) considera-se enri-
quecimento ecológico a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade
dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos.
b. É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas áreas não
consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
c. É possível a conversão de vegetação nativa para uso alternativo do solo no imóvel
rural que possuir área abandonada.
d. É despiciendo o estabelecimento de nexo causal na verificação das responsabilida-
des por infração pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares.
e. Não é passível de autorização o corte, a supressão e a exploração da vegetação
secundária em estágio médio de regeneração do Bioma Mata Atlântica.
COMENTÁRIO
Observar que o concurso é para o estado do Paraná, onde existe as araucárias e há o
bioma Mata Atlântica.
5m
A questão trata de alguns conceitos, tais como: enriquecimento ecológico, exploração
sustentável.
Sugestão: resolver a questão antes de assistir à resolução.
Observar que a questão não é exclusivamente sobre a Lei n. 11.428. Normalmente, o MP
cobra dessa forma, colocando vários assuntos em uma mesma questão.
Lei n. 12.651/12. Art. 38. § 4º É necessário o estabelecimento de nexo causal na verificação das
responsabilidades por infração pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares.
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No caso do Art. 28, existem fragmentos florestais, ou seja, são espécies que caracterizam
o bioma, porém de forma espaçada na área.
10m
Nesse caso, haverá uma certa flexibilização quanto à autorização de corte, supressão
ou manejo.
Independentemente de ser uma área urbana, o artigo acima veda a supressão da vege-
tação primária do Bioma Mata Atlântica.
E a supressão da vegetação secundária em estágio avançado de regeneração?
Nesse caso, é permitida, mas com as seguintes restrições (com relação à data da
Lei, 2006):
I – nos perímetros urbanos aprovados até a data de início de vigência desta Lei, a supressão
de vegetação secundária em estágio avançado de regeneração dependerá de prévia autorização
do órgão estadual competente e somente será admitida, para fins de loteamento ou edificação, no
caso de empreendimentos que garantam a preservação de vegetação nativa em estágio avança-
do de regeneração em no mínimo 50% da área total coberta por esta vegetação (...) e atendido o
disposto no Plano Diretor do Município e demais normas urbanísticas e ambientais aplicáveis;
II – nos perímetros urbanos aprovados após a data de início de vigência desta Lei, é vedada a
supressão de vegetação secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma Mata Atlânti-
ca para fins de loteamento ou edificação.
CAPÍTULO VII
DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS EM ÁREAS DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO
AVANÇADO E MÉDIO DE REGENERAÇÃO
Art. 32. A supressão de vegetação secundária em estágio avançado e médio de regeneração para
fins de atividades minerárias somente será admitida mediante:
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Conforme o art. 38, é possível constatar que alguns municípios serão beneficiados com
recursos do Fundo de Restauração do Bioma.
Observar no dispositivo o que é necessário para o município ser beneficiado:
Art. 38. Serão beneficiados com recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica os
projetos que envolvam conservação de remanescentes de vegetação nativa, pesquisa científica
ou áreas a serem restauradas, implementados em Municípios que possuam plano municipal de
conservação e recuperação da Mata Atlântica, devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de
Meio Ambiente.
Então, se há Mata Atlântica no perímetro do Município, ele poderá então criar um Plano
Municipal de Conservação da Mata Atlântica para ser aprovado pelo Conselho Municipal de
Meio Ambiente e passar a ter acesso aos recursos do Fundo.
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CAPÍTULO XIV
DO PLANO MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA
O Plano está regulamentado no Decreto 6.660. Observe o artigo abaixo do Decreto:
Art. 43. O plano municipal de conservação e recuperação da Mata Atlântica, de que trata o art. 38
da Lei no 11.428, de 2006, deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:
I – diagnóstico da vegetação nativa contendo mapeamento dos remanescentes em escala de
1:50.000 ou maior;
II – indicação dos principais vetores de desmatamento ou destruição da vegetação nativa;
III – indicação de áreas prioritárias para conservação e recuperação da vegetação nativa;
e
IV –indicações de ações preventivas aos desmatamentos ou destruição da vegetação nativa e de
conservação e utilização sustentável da Mata Atlântica no Município.
É preciso que o plano seja bem estruturado de acordo com os inciso do artigo acima para
ser aprovado.
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Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio
de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
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CAPÍTULO VI – DO POUSIO
O DECRETO REGULAMENTA O REPOUSO DA ÁREA.
DIRETO DO CONCURSO
2. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/2019/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBS-
TITUTO) Assinale a alternativa incorreta:
a. A supressão de vegetação inicial, em Mata Atlântica, somente poderá ser autorizada
em caso de utilidade pública, enquanto a vegetação secundária em estágio médio de
regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social.
b. O corte, a supressão e a exploração da vegetação secundária em estágio avançado
de regeneração do Bioma Mata Atlântica poderá ser autorizado em caráter excep-
cional, quando necessários à execução de obras, atividades ou projetos de utilidade
pública, pesquisa científica e práticas preservacionistas.
c. A definição legal da Área de Preservação Permanente, no caso de vereda - fitofisio-
nomia de savana é a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de
50 metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.
d. A vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata Atlân-
tica não perderá esta classificação nos casos de incêndio, desmatamento ou de qual-
quer outro tipo de intervenção não autorizada ou não licenciada.
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COMENTÁRIO
Observar que a questão é de Minas Gerais, onde há Mata Atlântica.
A questão trata também de aspectos técnicos sobre o bioma.
Art. 20. O corte e a supressão da vegetação primária do Bioma Mata Atlântica somente serão auto-
rizados em caráter excepcional, quando necessários à realização de obras, projetos ou atividades
de utilidade pública, pesquisas científicas e práticas preservacionistas.
Art. 24. O corte e a supressão da vegetação em estágio médio de regeneração, de que trata o
inciso I do art. 23 desta Lei, nos casos de utilidade pública ou interesse social, obedecerão ao
disposto no art. 14 desta Lei.
GABARITO
1. b
2. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Nilton Carlos de Almeida Coutinho.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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