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• Reserva Legal;

• Área de Preservação Permanente;


• Conservação do Solo;
• Atividades Licenciáveis;
 Agrotóxicos;
 Ponto de abastecimento de combustível;
 Área para manutenção, lavagem e troca de óleo das
máquinas;
 Transporte;
 Armazenamento;
 Tríplice Lavagem;
 Destinação das Embalagens
 Lei Federal 9.605/98;

 Decreto Federal 6.514/08;

 Lei Federal nº 7.802/89;

 Lei Federal nº 9.947/00; e

 Decreto Federal nº 4.074/02.


Agrotóxicos são todas as substâncias químicas manipuladas por
laboratório, destinadas ao controle e trato agropecuário, que utilizadas em
desacordo com as normas legais podem causar danos irreversíveis à saúde
humana, animal e ao meio ambiente.

A legislação ambiental prevê responsabilidade administrativa, civil e


criminal, para quem produz, processa, embala, importa, fornece, transporta,
armazena, guarda tem em depósito ou utiliza a referida substância em
desacordo com as exigências prevista em leis e seus regulamentos (Art. 56 da
lei 9.605/98).

Atribui-se responsabilidade a todos aqueles que concorram para o uso


irregular de tais substâncias, tendo em vista, a sua nocividade.
LEI Nº 7.802/89.

Art. 1º A pesquisa, a experimentação, a


produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o
destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, serão regidos por
esta Lei.
LEI Nº 7.802/89.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei,


consideram-se:
I - agrotóxicos e afins:
O art. 56, da Lei n.º 9.605/98 (Crimes Ambientais), avoca que:

• “Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar,


comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em
depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à
saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as
exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
• Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
• § 1o Nas mesmas penas incorre quem:
• I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os
utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;
• II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza,
recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma
diversa da estabelecida em lei ou regulamento.”
Instrui, ainda, o Decreto n.º 6.514/2008, que:

“Art. 64. Produzir, processar, embalar, importar, exportar,


comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em
depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva
à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as
exigências estabelecidas em leis ou em seus regulamentos:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois


milhões de reais).

§ 1o Incorre nas mesmas penas quem abandona os produtos ou


substâncias referidas no caput, descarta de forma irregular ou os
utiliza em desacordo com as normas de segurança.”
LEI Nº 7.802/89.

Art. 7o Para serem vendidos ou expostos à


venda em todo o território nacional, os
agrotóxicos e afins são obrigados a exibir
rótulos próprios e bulas, redigidos em
português, que contenham, entre outros, os
seguintes dados: (Redação dada pela Lei nº
9.974, de 2000)
Resolução N° 420
de 12 de Fevereiro 2004
da ANTT.

Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do


Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;
Da mesma forma, quanto ao transporte, o art. 63, do Decreto
4.074/00, impõe que:

“Art. 63. O transporte de agrotóxicos, seus


componentes e afins está sujeito às regras e aos
procedimentos estabelecidos na legislação específica.
Parágrafo único. O transporte de embalagens vazias de
agrotóxicos e afins deverá ser efetuado com a
observância das recomendações constantes das bulas
correspondentes.”

Submete-se as normas de transporte de produtos


perigosos (Resolução ANTT n.º 420/04).
APLICATIVO : PRODUTOS PERIGOSOS
 Receita agronômica;

 Ficha de emergência, em caso de produtos


perigosos;

 Sinalização do veículo de transporte;

 Nota fiscal com informações complementares


da legislação de transporte de produtos
fitossanitários classificados pela ONU.
Pesticidas sólidos (pó/granulado)
Pesticidas líquidos - situação A
Pesticidas líquidos - situação B:
Resolução SEMADE 09/2015

Item 7.24.1

Item 7.24.0
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 5/2012
Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre o
procedimento transitório de autorização ambiental para o exercício da
atividade de transporte marítimo e interestadual, terrestre e fluvial,
de produtos perigosos.

Art. 5º. No momento do transporte interestadual, a empresa


transportadora, seja ela Matriz ou Filial, constante no documento
fiscal, deverá dispor para cada veículo, ou composição veicular, de
cópia da Autorização Ambiental para Transporte de Produtos
Perigosos.
Concernente ao armazenamento das embalagens com o
produto, o art. 62, do Decreto 4.074/00, avoca que:

“Art. 62. O armazenamento de agrotóxicos, seus

componentes e afins obedecerá à legislação vigente e às

instruções fornecidas pelo fabricante, inclusive especificações

e procedimentos a serem adotados no caso de acidentes,

derramamento ou vazamento de produto e, ainda, às normas

municipais aplicáveis, inclusive quanto à edificação e à

localização.”
O depósito de defensivos deve estar no mínimo, 200
metros da APP e 30 metros da área de vivência, alojamento e
moradias;
LEI Nº 7.802/89.

• § 4o As embalagens rígidas que contiverem


formulações miscíveis ou dispersíveis em água
deverão ser submetidas pelo usuário à
operação de tríplice lavagem, ou tecnologia
equivalente, conforme normas técnicas
oriundas dos órgãos competentes e
orientação constante de seus rótulos e
bulas.(Incluído pela Lei nº 9.974, de 2000)
DESTINAÇÃO EMBALAGEM e SOBRAS
Dos arts. 52 e 53, do Decreto 4.074/00, colhe-se:

“Art. 52. A destinação de embalagens vazias e de sobras de agrotóxicos e


afins deverá atender às recomendações técnicas apresentadas na bula ou
folheto complementar.
Art. 53. Os usuários de agrotóxicos e afins deverão efetuar a devolução das
embalagens vazias, e respectivas tampas, aos estabelecimentos comerciais
em que foram adquiridos, observadas as instruções constantes dos rótulos e
das bulas, no prazo de até um ano, contado da data de sua compra.
§ 1o Se, ao término do prazo de que trata o caput, remanescer produto na
embalagem, ainda no seu prazo de validade, será facultada a devolução da
embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
Destinação das Embalagens Vazias
Assim que lavadas e até sua devolução ao Posto de
Coleta, as embalagens devem ser armazenadas da seguinte
maneira:

 Ser acondicionada separadamente das embalagens não


lavadas.

 Em local coberto, ao abrigo de chuva.

 Ventilado.

 Com piso impermeável.

 Na impossibilidade, podem ser guardadas junto com as


embalagens cheias.
Já o art. 45, do Decreto 4.074/00, instrui que:

“Art. 45. O fracionamento e a reembalagem de

agrotóxicos e afins com o objetivo de comercialização

somente poderão ser realizados pela empresa produtora

ou por manipulador, sob responsabilidade daquela, em

locais e condições previamente autorizados pelos órgãos

estaduais, do Distrito Federal e municipais competentes.”


De acordo com a Resolução SEMADES nº
09/2015 a AVIAÇÃO AGRÍCOLA com manejo e/ou
deposito de produtos químicos (PRESTADORES DE
SERVIÇO) necessita de Licença Ambiental.

ATENÇÃO: verificar na BULA as formas de aplicação dos


Agrotóxicos.
São dispensadas dos licenciamentos as instalações aéreas
com capacidade total de armazenagem de até 15 (quinze) m³,
inclusive, quando destinadas exclusivamente ao abastecimento
do detentor das instalações, dotados de tanque de contenção
construído de acordo com Normas Técnicas Brasileiras – NBR.
 A estrutura do tanque, bacia de contenção e bomba de
transferência devem estar distantes, no mínimo a 4,5 metros
de outras construções;

 A área de abastecimento deve ser impermeabilizada,


circundada por canaletas direcionadoras de fluxo, possuir no
mínimo um extintor de incêndio classe “B”, bem sinalizado,
com placas instaladas em locais de fácil visualização;

 Sistema de tratamento de efluente


 Bacia de contenção de concreto deve ter volume igual ou
superior ao volume do tanque de armazenamento;

 O piso da bacia de contenção deve possuir declividade


mínima de 1% na direção do ponto de coleta do efluente

 O ponto de coleta de efluente deve estar ligado a uma


válvula, posicionado do lado externo da bacia. Esta válvula
deve ser mantida fechada.

ATENÇÃO! A bomba de transferência de diesel deve ficar


posicionada fora da bacia de contenção.
DAS ISENÇÕES: Estabelecimentos de lavagem de veículos
automotores, vedado o lançamento direto das águas residuais
na rede de águas pluviais ou em corpos hídricos sem a prévia
passagem por caixas de separação de areia e óleo;
De acordo com a política de resíduos sólidos, o local de
lavagem de máquinas deve ser composto de área pavimentada
com canaletas de contenção e condução da água para a caixa de
separação de água e óleo;

O sistema é composto de uma caixa de retenção de areia,


uma caixa separadora de água e óleo, uma caixa coletora de
óleo, uma caixa de inspeção e um sumidouro.
A lei nº 90, de 2 de junho de 1980, no art. 14 traz que a
utilização do solo, para qualquer fim, será permitida, se não
prejudicar a saúde ou de forma a não causar erosão ou poluição
dos corpos dágua superficiais ou subterrâneos.

O decreto Estadual nº 4.625 de 07 de junho de 1988 traz a


penalidade administrativa para quem promover a má utilização do
solo com multas de 01 (uma) a 1.000 (uma mil) UFERMS
Viatura

Reserva Legal

APP
FIM
Obrigado!

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