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Material de apoio
Código Florestal
2018
1. LEGISLAÇÃO FLORESTAL
O Código Florestal é uma lei que impõe uma série de limitações administrativas aos
proprietários de terras particulares. Além disso, regulamenta a exploração florestal e os instrumentos
econômicos que visam ao alcance da preservação ambiental.
Em que pese a Constituição dispor que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo,
na verdade, tem-se que é um bem de interesse coletivo, tendo em vista que podem ser proprietários
de bens ambientais os particulares, daí a necessidade de regulamentação e controle. É o que
preceitua o art. 2º do Novo Código Florestal:
Pelo Código Florestal, a propriedade florestal está regida pelas limitações gerais existentes,
tais como normas de vizinhança e, principalmente, o desempenho da função social da propriedade,
delineada na Constituição.
Essa previsão de proteção aliada a desenvolvimento fica evidente logo no art. 1º - A da Lei:
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o
suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o
controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e
financeiros para o alcance de seus objetivos.
Ressalte-se que a Lei nº 12.651/12, inicialmente denominada “Novo Código Florestal”, teve
sua ementa alterada, sendo suprimida a menção a Código. Assim, apesar do apelido, a nova lei não
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
se denomina Código. E a razão é simples: o texto não é um conjunto sistematizado de normas
relativas às florestas, não é uma coleção de leis. A legislação a respeito se encontra muito dispersa
e a abrangência da Lei nº 12.651/12 não é grande.
Destaca-se que o NCF foi objeto de acirrada discussão no Congresso, tendo sido vários
dispositivos da nova lei vetados pela Presidente, sob pressão, principalmente de grupos
ambientalistas. Criou-se até, à época, um movimento denominado “Veta, Dilma”, com a participação
de autoridades, artistas, do Greenpeace. Diz-se que o NCF foi fruto de proposta da bancada ruralista
no Parlamento. 2
O principal aspecto negativo apontado pelos maiores críticos foi a instituição das
chamadas “áreas consolidadas”, espaços degradados por desobediência à legislação
anterior e que tiveram legitimadas as utilizações, conforme se observa dos artigos que se
seguem do 61-A ao 68. A definição dessas áreas consta do art. 3º:
IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a
22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida,
neste último caso, a adoção do regime de pousio;
XXVI - área urbana consolidada: aquela de que trata o inciso II do caput do art. 47 da Lei
no 11.977, de 7 de julho de 2009;
Essa opção legislativa contraria a jurisprudência pacífica dos tribunais pátrios no sentido de
não se aplicar a Teoria do Fato Consumado em matéria ambiental. Entendimento esse expressado,
inclusive, em recente súmula do STJ, cuja aprovação ocorreu em 09/05/2018:
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sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Súmula 613 - Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito
Ambiental.
Foram poucas as mudanças com o Novo Código em termos gerais e estruturais, já que a lei
aprovada permitiu somente ajustes pontuais para adequação da situação de fato à situação de direito
pretendida pela legislação ambiental.
Art. 2º
(...)
§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor,
de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de
Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional,
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações
ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para
controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao
desmatamento.
III - identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação
das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do
imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de
Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso
existente, também da localização da Reserva Legal.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 3º A inscrição no CAR será obrigatória para todas as propriedades e posses rurais,
devendo ser requerida até 31 de dezembro de 2017, prorrogável por mais 1 (um) ano
por ato do Chefe do Poder Executivo.
Art. 30. Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na matrícula do
imóvel e em que essa averbação identifique o perímetro e a localização da reserva, o
proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações
relativas à Reserva Legal previstas no inciso III do § 1o do art. 29.
Parágrafo único. Para que o proprietário se desobrigue nos termos do caput, deverá
apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de imóveis onde
conste a averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso já firmado nos casos
de posse.
No enquadramento legislativo, o NCF é uma lei geral, portanto, nacional, que deve ser
observada por todos os entes, determinando um mínimo de proteção.
a) Reserva legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada
nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos
naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover
a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.
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b) Área de Preservação Permanente (APP): área protegida, coberta ou não por vegetação
nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas.
A Lei traz, no parágrafo único do art. 1º - A, os princípios que devem reger a proteção
florestal, tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o
compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da
terra e a preservação da água, do solo e da vegetação;
(...)
(...)
Ressaltamos aos nossos alunos que a abordagem da matéria, em regra, tem levado em
consideração apenas os aspectos legais, de modo que recomendamos a leitura atenta da Lei,
em todos os seus dispositivos. Destacaremos neste material de apoio os pontos mais
relevantes acerca da matéria, com explicação do conteúdo essencial e, ao final, indicação dos
dispositivos legais mais importantes.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
As áreas de preservação permanente são aquelas que devem ser mantidas intactas pelo
proprietário ou possuidor de imóvel rural, independentemente de qualquer outra providência ou
condição em virtude da sua natural “função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas” (Art. 3º, II, da Lei nº
12.561/12).
A APP é sempre mais ampla do que a Área de Reserva Legal; ela já está imposta pela
legislação. O Código Florestal já define rigorosamente quais são estas áreas e já faz uma
proteção imediata. A APP atinge tanto a área urbana, quanto a rural, pública e privada.
Não houve grandes alterações do que eram as APPs sob a égide da Lei nº 4.771 e o que
determina a Lei 12.561/12.
a) ficou expressamente previsto que devem ser protegidas como APPs as faixas
marginais dos cursos d’água naturais (art. 4, I), bem como as áreas no entorno dos
reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água
naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento (art. 4º, III);
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b) a medição das faixas marginais de APPs passou a ser da borda da calha do leito
regular dos cursos d’água, deixando de ser a partir do nível mais alto em faixa marginal, como
acontecia sob a égide da antiga lei, o que dificultava muito a sua delimitação;
c) a situação dos lagos e lagoas naturais passou a ser expressamente definida por lei, o que
não acontecia, ficando claro que, quanto aos reservatórios artificiais, prevalece o disposto no
respectivo licenciamento ambiental, que continua obrigatório para qualquer intervenção em curso
d’água.
d) importante mencionar o disposto no Art. 62, com disposição expressa quanto aos
reservatórios artificiais de água destinados a geração de energia ou abastecimento público
estabelecidos antes de 2001, cuja área de preservação permanente se estabeleceu na distância
entre o nível máximo operativo normal e a cota máxima maximorum e que deverá servir para
regularizar muitas propriedades prejudicadas com a Resolução 302 do CONAMA:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Além das mencionadas APPs hídricas, de aplicação certamente generalizada, mantiveram-
se, com alguns esclarecimentos, a proteção das encostas, dos topos de morros, restingas,
manguezais, bordas de tabuleiros e chapadas e de altitude superior a 1800 metros, qualquer
que seja a vegetação.
O caput do art. 4º pretendeu colocar fim à grande controvérsia sobre a aplicação do Código
Florestal às áreas urbanas: por disposição expressa, portanto, o NCF se aplica a essas áreas.
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte)
hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem
por cento) na linha de maior declive;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca
inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem)
metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível
correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base,
sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água
adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja
a vegetação;
§ 5º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o inciso
V do art. 3o desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo curto
na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não
implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da
água e do solo e seja protegida a fauna silvestre.
§ 6º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas de
que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a
infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
V - não implique novas supressões de vegetação nativa.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. PARQUE ESTADUAL SERRA DO
MAR. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA. POSSÍVEL ESVAZIAMENTO ECONÔMICO DA
PROPRIEDADE COM O DECRETO N. 10.251/77. AÇÃO DE DIREITO PESSOAL.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
1. Revela-se indevida a indenização em favor dos proprietários dos terrenos atingidos pelo
Decreto n. 10.251/77, do Estado de São Paulo, que criou o Parque Estadual da Serra do
Mar - salvo comprovação pelo proprietário, mediante o ajuizamento de ação própria
contra o Estado de São Paulo, que o mencionado decreto acarretou limitação
administrativa mais extensa do que aquelas já existentes à época da sua edição.
Em relação ao tema, o STF, em 28/02/2018, concluiu o julgamento da ADI 4903, ADI 4937,
ADI 4902 e da ADC 42, que questionavam diversos dispositivos do Novo Código Florestal, tendo a
Corte se manifestado nos seguintes termos:
ADI 4903 - Decisão: O Tribunal julgou parcialmente procedente a ação, para: i) por maioria,
vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de
Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e
“instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou
internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b, da Lei 12.651/2012 (Código Florestal); ii) por
maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, VIII e IX, do Código
Florestal, de modo a se condicionar a intervenção excepcional em APP, por interesse
social ou utilidade pública, à inexistência de alternativa técnica e/ou locacional à
atividade proposta, vencidos, em parte, os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello; iii)
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
por maioria, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, e, em parte, a Ministra Cármen Lúcia
(Presidente), dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, XVII, do Código Florestal,
para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos d´água
intermitentes configuram área de preservação permanente; iv) por maioria, reconhecer
a constitucionalidade do art. 3º, XIX, do Código Florestal, vencidos, em parte, os Ministros
Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, que declaravam inconstitucional, por
arrastamento, o art. 4º, I, do Código Florestal; v) por maioria, vencidos os Ministros
Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, declarar a inconstitucionalidade das
expressões “demarcadas” e “tituladas”, contidas no art. 3º, parágrafo único, do
Código Florestal; vi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, III, do
Código Florestal; vii) por maioria, dar interpretação conforme ao art. 4º, IV, do Código
Florestal, para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos
d’água intermitentes configuram área de preservação ambiental, vencidos o Ministro
Gilmar Mendes e, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia (Presidente); viii)
por maioria, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski,
reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, §1º, do Código Florestal; ix) por maioria,
vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 4º, § 4º, do Código Florestal; x) por unanimidade, reconhecer a
constitucionalidade do art. 4º, § 5º, do Código Florestal; xi) por unanimidade, reconhecer
a constitucionalidade do art. 4º, § 6º, e incisos, do Código Florestal; xii) por maioria,
vencidos, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, o Tribunal
reconheceu a constitucionalidade do art. 5º do Código Florestal; xiii) por
unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 8º, § 2º, do Código Florestal;
xiv) por maioria, vencidos, em parte, os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo
Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 11 do Código Florestal; xv) por
maioria, vencidos os Ministros Relator, Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e
Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 17, § 3º, do Código
Florestal; xvi) por unanimidade, julgou constitucional o art. 62 do Código Florestal. Plenário,
28.2.2018. 11
ADC 42 - Decisão: O Tribunal julgou parcialmente procedente a ação, para: i) por maioria,
vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de
Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e
“instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou
internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b, da Lei 12.651/2012 (Código Florestal); ii) por
maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, VIII e IX, do Código
Florestal, de modo a se condicionar a intervenção excepcional em APP, por interesse
social ou utilidade pública, à inexistência de alternativa técnica e/ou locacional à
atividade proposta, vencidos, em parte, os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello; iii)
por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 3º, XIX, do Código Florestal, vencidos,
em parte, os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, que declaravam
inconstitucional, por arrastamento, o art. 4º, I, do Código Florestal; iv) por maioria, vencidos
os Ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, declarar a inconstitucionalidade das
expressões “demarcadas” e “tituladas”, contidas no art. 3º, parágrafo único, do
Código Florestal; v) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, III, do
Código Florestal; vi) por maioria, dar interpretação conforme ao art. 4º, IV, do Código
Florestal, para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos
d’água intermitentes configuram área de preservação ambiental, vencidos os Ministros
Gilmar Mendes e, em parte, Marco Aurélio e Cármen Lúcia (Presidente); vii) por maioria,
vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 4º, §1º, do Código Florestal; viii) por maioria, vencidos os
Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 4º, § 4º, do Código Florestal; ix) por unanimidade, reconhecer a
constitucionalidade do art. 4º, § 5º, do Código Florestal; x) por unanimidade, reconhecer
a constitucionalidade do art. 4º, § 6º, e incisos; xi) por maioria, vencidos, em parte, os
Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do
art. 5º, do Código Florestal; xii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator),
Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
constitucionalidade do art . 7º, § 3º, do Código Florestal; xiii) por unanimidade,
reconhecer a constitucionalidade do art. 8º, § 2º, do Código Florestal; xiv) por maioria,
vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e
Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 4º, do Código
Florestal; xv) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto
Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12.
§ 5º, do Código Florestal; xvi) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 6º,
do Código Florestal, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e
Rosa Weber; xvii) por maioria, reconhecer a constitucional do art. 12, § 7º, do Código
Florestal, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber;
xviii) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 8º, do Código Florestal,
vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; xix) por
maioria, vencido o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 13, § 1º,
do Código Florestal; xx) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Rosa Weber e,
em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 15 do Código Florestal; xxi) por maioria, vencidos os Ministros
Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski,
reconhecer a constitucionalidade do art. 17, § 3º, do Código Florestal; xxii) por
unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 44, do Código Florestal; xxiii) por
maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, § 2º, do Código Florestal,
para permitir compensação apenas entre áreas com identidade ecológica, vencidos o
Ministro Edson Fachin e, em parte, os Ministros Luiz Fux (Relator), Cármen Lúcia
(Presidente), Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Gilmar Mendes; xxiv) por maioria,
dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, §4º, do Código Florestal, de
modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos
nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja
dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles
decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei
12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de 12
suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco
Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro
Gilmar Mendes; xxv) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59,
§ 5º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos
subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou
prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das
sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art.
60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o
período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator),
Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o
Ministro Gilmar Mendes; xxvi) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco
Aurélio, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art.
60 do Código Florestal; xxvii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Ricardo
Lewandowski, e, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do
art. 61-A do Código Florestal; xxviii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson
Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-B do Código
Florestal; xxix) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo
Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61- C do Código Florestal; xxx) por
maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo
Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 63 do Código Florestal; xxxi) por
maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo
Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 3º, do Código Florestal; xxxii)
por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em parte, o Ministro
Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 5º, do Código
Florestal; xxxiii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em
parte, o Ministro Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 6º,
do Código Florestal; xxxiv) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia
(Presidente), Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 67 do Código Florestal; xxxv) por maioria, vencido, em parte, o
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 68 do Código Florestal; e
xxxvi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 78-A. Plenário, 28.2.2018.
ADI 4937 - Decisão: O Tribunal julgou parcialmente procedente a ação, para: i) por maioria,
vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de
Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e
“instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou
internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b, da Lei 12.651/2012 (Código Florestal); ii) por
maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto
Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art . 7º, § 3º, do
Código Florestal; iii) por maioria, vencido o Ministro Edson Fachin, reconhecer a
constitucionalidade do art. 13, § 1º, do Código Florestal; iv) por unanimidade, julgou
constitucional Art. 44 do Código Florestal; v) por maioria, dar interpretação conforme a
Constituição ao art. 48, § 2º, do Código Florestal, para permitir compensação apenas
entre áreas com identidade ecológica, vencidos o Ministro Edson Fachin e, em parte, os
Ministros Luiz Fux (Relator), Cármen Lúcia (Presidente), Alexandre de Moraes, Roberto
Barroso e Gilmar Mendes; vi) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao
art. 59, §4º, do Código Florestal, de modo a afastar, no decurso da execução dos
termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o
risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de
22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o
disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará
interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os
Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo
Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; vii) por maioria, dar interpretação
conforme a Constituição ao art. 59, § 5º, do Código Florestal, de modo a afastar, no
decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de
regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos
ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes,
13
aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012,
segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da
pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson
Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes;
viii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Roberto Barroso
e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 60 do Código Florestal;
ix) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o
Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-A do Código Florestal;
x) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski,
reconhecer a constitucionalidade do art. 61-B do Código Florestal; xi) por maioria, vencidos
os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 61- C do Código Florestal; e xii) por maioria, vencidos os
Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Rosa Weber e Ricardo Lewandowski,
reconhecer a constitucionalidade do art. 63 do Código Florestal. Plenário, 28.2.2018.
ADI 4902 - Decisão: O Tribunal julgou parcialmente procedente a ação, para: i) por maioria,
vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e
Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art . 7º, § 3º, da Lei
12.651/2012 (Código Florestal); ii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator),
Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a
constitucionalidade do art. 17, § 3º, do Código Florestal; iii) por maioria, deu interpretação
conforme a Constituição ao art. 59, §4º, do Código Florestal, de modo a afastar, no
decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de
regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos
ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes,
aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012,
segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da
pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes;
iv) por maioria, deu interpretação conforme a Constituição ao art. 59, § 5º, do Código
Florestal, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos
subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou
prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das
sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art.
60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o
período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator),
Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o
Ministro Gilmar Mendes; v) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco
Aurélio, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art.
60 do Código Florestal; vi) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Ricardo
Lewandowski, e, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucional do art. 61-
A do Código Florestal; vii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin
e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-B do Código Florestal;
viii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo
Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61- C do Código Florestal; ix) por
maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Rosa Weber e
Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 63 do Código Florestal; x)
por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin,
Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 67 do Código
Florestal; e xi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 78-A do Código
Florestal. Plenário, 28.2.2018.
(...)
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Marques, Segunda Turma, DJe 28/2/2013; AgRg no Ag 822.764/MG, Rel. Ministro José
Delgado, Primeira Turma, DJ 2/8/2007; REsp 604.725/PR, Rel. Ministro Castro Meira,
Segunda Turma, DJ 22/8/2005.
(...)
(AgInt no AREsp 1031389/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 27/03/2018)
Como visto, referido dispositivo (art. 7º, §3º) foi declarado constitucional pelo STF.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
1. Descabida a supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP
que não se enquadra nas hipóteses previstas no art. 8º do Código Florestal (utilidade
pública, interesse social e baixo impacto ambiental).
5. Violado o art. 14, § 1º, da Lei 6.938/1981, pois o Tribunal de origem reconheceu a
ocorrência do dano ambiental e o nexo causal (ligação entre a sua ocorrência e a fonte
poluidora), mas afastou o dever de promover a recuperação da área afetada e indenizar
eventuais danos remanescentes.
7. É inadmissível o recurso especial quanto a questão não decidida pelo Tribunal de origem, 16
por falta de prequestionamento (Súmula 211/STJ).
Como visto, referido dispositivo (art. 8º, §2º) foi declarado constitucional pelo STF.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente
para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.
Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25° e 45°, serão permitidos o manejo florestal
sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção da
infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades, observadas boas
práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses
de utilidade pública e interesse social.
Art. 11-A. A Zona Costeira é patrimônio nacional, nos termos do § 4º do art. 225 da
Constituição Federal, devendo sua ocupação e exploração dar-se de modo ecologicamente
sustentável.
I - área total ocupada em cada Estado não superior a 10% (dez por cento) dessa
modalidade de fitofisionomia no bioma amazônico e a 35% (trinta e cinco por cento)
no restante do País, excluídas as ocupações consolidadas que atendam ao disposto no §
6º deste artigo;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 3º São sujeitos à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA e
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA os novos empreendimentos:
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a
título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de
Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área
do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
O art. 12 define, nas propriedades rurais, o mínimo que o proprietário tem que deixar 19
para a ARL, que não pode ser concomitantemente com a APP. Isso é importante, pois não se
pode aproveitar a APP da propriedade e dizer que ela concomitantemente é ARL. As duas
áreas têm que ser somadas.
Assim, esclarecendo ainda mais, o proprietário, considerando sua propriedade rural, separará
a APP, área intocável, já protegida, podendo desmatar o resto, desde que mantenha uma área de
reserva legal, de acordo com a porcentagem para cada Região do país.
§ 4º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público poderá reduzir a Reserva Legal
para até 50% (cinquenta por cento), para fins de recomposição, quando o Município
tiver mais de 50% (cinquenta por cento) da área ocupada por unidades de
conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas.
§ 5º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público estadual, ouvido o Conselho Estadual
de Meio Ambiente, poderá reduzir a Reserva Legal para até 50% (cinquenta por cento),
quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado e mais de 65%
(sessenta e cinco por cento) do seu território ocupado por unidades de conservação da
natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e por terras indígenas
homologadas.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 7º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas
por detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial
de energia hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos de geração de energia
elétrica, subestações ou sejam instaladas linhas de transmissão e de distribuição de energia
elétrica.
Art. 13. Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE estadual, realizado
segundo metodologia unificada, o poder público federal poderá:
II - ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% (cinquenta por cento) dos percentuais
previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à biodiversidade ou
de redução de emissão de gases de efeito estufa.
Art. 14. A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em
consideração os seguintes estudos e critérios:
II - o Zoneamento Ecológico-Econômico;
III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de
Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente
protegida;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
competente integrante do Sisnama, em razão da não formalização da área de Reserva
Legal.
Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo
do percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que:
I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso
alternativo do solo;
I - 80% (oitenta por cento) do imóvel rural localizado em áreas de floresta na Amazônia
Legal; e
Art. 16. Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou coletiva
entre propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em relação a cada
imóvel.
Em tema de ARL, como em outros diversos pontos, o Novo Código Florestal apresentou
uma maior flexibilização em relação à proteção ambiental. Como a lei nova é, em boa parte,
“mais benéfica” ao agente degradador, tem sido comum se postular a aplicação do NCF a fatos
consolidados sob a vigência da lei pretérita. O STJ, com o fim de evitar a redução do patamar de
proteção de ecossistemas frágeis sem as necessárias compensações ambientais, tem repudiado a
pretensão:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA LEI 4.771/65, VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS.
PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
I. Agravo interno aviado contra decisão publicada em 24/10/2017, que, por sua vez, julgara
recurso interposto contra decisum publicado na vigência do CPC/73.
II. Na origem, trata-se de ação civil pública, proposta pelo Parquet estadual em face de
Prolapis Florestal LTDA e Instituto Estadual de Florestas - IEF, objetivando a anulação do
registro de averbação da área de reserva legal, feito à margem da matrícula do imóvel do
primeiro requerido, bem como a imposição a este da obrigação de fazer, consistente em
instituir área de reserva legal, nesse mesmo imóvel ou em outro, que esteja na mesma
microbacia.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
LEGAL. ABATIMENTO. CUSTOS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL. BENFEITORIAS.
NÃO LICENCIADAS. NÃO INDENIZABILIDADE. JUROS COMPENSATÓRIOS. ADI 2.332.
RESP REPETITIVO 1.116.364/PI. JUROS MORATÓRIOS. RESP REPETITIVO
1.118.103/SP. TDA. INCIDÊNCIA. TERMO FINAL. EFETIVO PAGAMENTO.
HONORÁRIOS. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
1. Inexiste contrariedade ao art. 535 do CPC/1973 quando a Corte de origem decide clara
e fundamentadamente todas as questões postas a seu exame. Ademais, não se deve
confundir decisão contrária aos interesses da parte com ausência de prestação jurisdicional.
6. Na desapropriação para reforma agrária, caso a imissão efetiva tenha ocorrido após
13/9/2001, incidem juros compensatórios de 12% ao ano desde a imissão na posse até a 23
expedição do precatório.
Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa
pelo proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa
física ou jurídica, de direito público ou privado.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
É importante destacar que, havendo plano de manejo devidamente aprovado pela
autoridade cmpetente, eventual desapropriação de área que contemple a reserva
legal deve levar em consideração a respetiva explocação econômica:
§ 2º Para fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou posse rural familiar,
os órgãos integrantes do Sisnama deverão estabelecer procedimentos simplificados de
elaboração, análise e aprovação de tais planos de manejo.
§ 4º Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, deverá ser
iniciado, nas áreas de que trata o § 3º deste artigo, o processo de recomposição da Reserva
Legal em até 2 (dois) anos contados a partir da data da publicação desta Lei, devendo tal
processo ser concluído nos prazos estabelecidos pelo Programa de Regularização
Ambiental - PRA, de que trata o art. 59.
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por
meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo vedada a alteração de sua
destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as 24
exceções previstas nesta Lei.
Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei
municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de
Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento
do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as
diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal.
Art. 20. No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas
práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração florestal
com propósito comercial.
Art. 21. É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, tais como frutos,
cipós, folhas e sementes, devendo-se observar:
Art. 22. O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito
comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender as
seguintes diretrizes e orientações:
III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam
a regeneração de espécies nativas.
25
Art. 23. O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito
comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos
competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a
motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 (vinte)
metros cúbicos.
Art. 24. No manejo florestal nas áreas fora de Reserva Legal, aplica-se igualmente o
disposto nos arts. 21, 22 e 23.
A observância dos critérios legais de preservação é uma obrigação propter rem. Quer dizer
que, seja quem for que adquira a propriedade degradada, assumirá o dever jurídico de arcar com as
custas da recuperação. Trata-se, pois, da corresponsabilidade ambiental.
Tratando-se de imóveis rurais, não incide ITR sobre APP ou ARL. A particularidade é que,
em relação à APP, não há a necessidade de averbação da limitação administrativa para que haja a
isenção. Por outro lado, tratando-se de ARL, somente ocorrerá a isenção se houver a respectiva
averbação ou o cadastro no Cadastro Ambiental Rural – CAR (art. 29 e 30 do NCF):
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSTO TERRITORIAL
RURAL. PRESERVAÇÃO PERMANENTE. ISENÇÃO. ATO DECLARATÓRIO
AMBIENTAL. INEXIGIBILIDADE. SÚMULA 83 DO STJ.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
TRIBUTÁRIO. ITR. ISENÇÃO. ATO DECLARATÓRIO AMBIENTAL (ADA).
PRESCINDIBILIDADE. PRECEDENTES. ÁREA DE RESERVA LEGAL. AVERBAÇÃO NA
MATRÍCULA DO IMÓVEL. NECESSIDADE.
(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 510.529⁄PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe de 06⁄10⁄2014)
Por outro lado, incide IPTU sobre APP localizada em zona urbana:
1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte
como área de preservação permanente com nota non aedificandi.
3. O fato de parte do imóvel ser considerada como área non aedificandi não afasta tal
entendimento, pois não há perda da propriedade, apenas restrições de uso, a fim de
viabilizar que a propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato gerador
do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a propriedade de imóvel urbano, a
simples limitação administrativa de proibição para construir não impede a sua configuração.
4. Não há lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos, conforme a exigência
dos arts. 150, § 6º, da Constituição Federal e 176 do CTN.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
8. DO REGIME DE PROTEÇÃO DAS ÁREAS VERDES URBANAS (ART. 25)
Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes
urbanas, com os seguintes instrumentos:
Art. 26. A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio
público como de domínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no CAR, de que
trata o art. 29, e de prévia autorização do órgão estadual competente do Sisnama.
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO). 28
§ 3º No caso de reposição florestal, deverão ser priorizados projetos que contemplem
a utilização de espécies nativas do mesmo bioma onde ocorreu a supressão.
Art. 27. Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a supressão de vegetação que
abrigue espécie da flora ou da fauna ameaçada de extinção, segundo lista oficial publicada
pelos órgãos federal ou estadual ou municipal do Sisnama, ou espécies migratórias,
dependerá da adoção de medidas compensatórias e mitigadoras que assegurem a
conservação da espécie.
Art. 28. Não é permitida a conversão de vegetação nativa para uso alternativo do solo
no imóvel rural que possuir área abandonada.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
10. DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL (ARTS. 31 A 34)
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 3º O detentor do PMFS encaminhará relatório anual ao órgão ambiental competente com
as informações sobre toda a área de manejo florestal sustentável e a descrição das
atividades realizadas.
§ 6º Para fins de manejo florestal na pequena propriedade ou posse rural familiar, os órgãos
do Sisnama deverão estabelecer procedimentos simplificados de elaboração, análise e
aprovação dos referidos PMFS.
III - a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que se
refere o inciso V do art. 3º ou por populações tradicionais.
30
Art. 33. As pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal em suas
atividades devem suprir-se de recursos oriundos de:
I - florestas plantadas;
II - matéria-prima florestal:
a) oriunda de PMFS;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
b) oriunda de floresta plantada;
c) não madeireira.
III - cópia do contrato entre os particulares envolvidos, quando o PSS incluir suprimento de
matéria-prima florestal oriunda de terras pertencentes a terceiros. 31
§ 3º Admite-se o suprimento mediante matéria-prima em oferta no mercado:
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 35. O controle da origem da madeira, do carvão e de outros produtos ou subprodutos
florestais incluirá sistema nacional que integre os dados dos diferentes entes federativos,
coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal competente do Sisnama.
§ 2º É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas áreas não
consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
§ 4º Os dados do sistema referido no caput serão disponibilizados para acesso público por
meio da rede mundial de computadores, cabendo ao órgão federal coordenador do sistema
fornecer os programas de informática a serem utilizados e definir o prazo para integração
dos dados e as informações que deverão ser aportadas ao sistema nacional.
Art. 36. O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão e 32
outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para
fins comerciais ou industriais, requerem licença do órgão competente do Sisnama,
observado o disposto no art. 35.
§ 1º A licença prevista no caput será formalizada por meio da emissão do DOF, que deverá
acompanhar o material até o beneficiamento final.
§ 3º Todo aquele que recebe ou adquire, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha,
carvão e outros produtos ou subprodutos de florestas de espécies nativas é obrigado a
exigir a apresentação do DOF e munir-se da via que deverá acompanhar o material até o
beneficiamento final.
Art. 37. O comércio de plantas vivas e outros produtos oriundos da flora nativa dependerá
de licença do órgão estadual competente do Sisnama e de registro no Cadastro Técnico
Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais,
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
previsto no art. 17 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, sem prejuízo de outras
exigências cabíveis.
Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações:
Art. 39. Os órgãos ambientais do Sisnama, bem como todo e qualquer órgão público ou
privado responsável pela gestão de áreas com vegetação nativa ou plantios florestais,
deverão elaborar, atualizar e implantar planos de contingência para o combate aos
incêndios florestais.
Art. 40. O Governo Federal deverá estabelecer uma Política Nacional de Manejo e Controle
de Queimadas, Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, que promova a articulação
institucional com vistas na substituição do uso do fogo no meio rural, no controle de
queimadas, na prevenção e no combate aos incêndios florestais e no manejo do fogo em
áreas naturais protegidas.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 1º A Política mencionada neste artigo deverá prever instrumentos para a análise dos
impactos das queimadas sobre mudanças climáticas e mudanças no uso da terra,
conservação dos ecossistemas, saúde pública e fauna, para subsidiar planos estratégicos
de prevenção de incêndios florestais.
Art. 41. É o Poder Executivo federal autorizado a instituir, sem prejuízo do cumprimento da
legislação ambiental, programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente, bem
como para adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade
agropecuária e florestal, com redução dos impactos ambientais, como forma de promoção
do desenvolvimento ecologicamente sustentável, observados sempre os critérios de
progressividade, abrangendo as seguintes categorias e linhas de ação:
c) a conservação da biodiversidade;
e) a regulação do clima;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
d) destinação de parte dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água, na
forma da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para a manutenção, recuperação ou
recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito
na bacia de geração da receita;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
ambientais, configurando adicionalidade para fins de mercados nacionais e internacionais
de reduções de emissões certificadas de gases de efeito estufa.
Art. 42. O Governo Federal implantará programa para conversão da multa prevista no art.
50 do Decreto no 6.514, de 22 de julho de 2008, destinado a imóveis rurais, referente a
autuações vinculadas a desmatamentos em áreas onde não era vedada a supressão, que
foram promovidos sem autorização ou licença, em data anterior a 22 de julho de 2008.
Art. 44. É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo representativo
de área com vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação:
I - sob regime de servidão ambiental, instituída na forma do art. 9o-A da Lei no 6.938, de 31 36
de agosto de 1981;
III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, nos termos do
art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000;
§ 2º A CRA não pode ser emitida com base em vegetação nativa localizada em área de
RPPN instituída em sobreposição à Reserva Legal do imóvel.
§ 3º A Cota de Reserva Florestal - CRF emitida nos termos do art. 44-B da Lei no 4.771,
de 15 de setembro de 1965, passa a ser considerada, pelo efeito desta Lei, como Cota de
Reserva Ambiental.
§ 4º Poderá ser instituída CRA da vegetação nativa que integra a Reserva Legal dos
imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º desta Lei.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 45. A CRA será emitida pelo órgão competente do Sisnama em favor de proprietário
de imóvel incluído no CAR que mantenha área nas condições previstas no art. 44.
III - a dimensão e a localização exata da área vinculada ao título, com memorial descritivo 37
contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado;
§ 2º A CRA não poderá ser emitida pelo órgão ambiental competente quando a regeneração
ou recomposição da área forem improváveis ou inviáveis.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 47. É obrigatório o registro da CRA pelo órgão emitente, no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data da sua emissão, em bolsas de mercadorias de âmbito nacional ou em
sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do
Brasil.
Art. 48. A CRA pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física ou a pessoa
jurídica de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e pelo
adquirente.
§ 1º A transferência da CRA só produz efeito uma vez registrado o termo previsto no caput
no sistema único de controle.
§ 2º A CRA só pode ser utilizada para compensar Reserva Legal de imóvel rural situado
no mesmo bioma da área à qual o título está vinculado.
Art. 49. Cabe ao proprietário do imóvel rural em que se situa a área vinculada à CRA a
responsabilidade plena pela manutenção das condições de conservação da vegetação
nativa da área que deu origem ao título.
§ 1º A área vinculada à emissão da CRA com base nos incisos I, II e III do art. 44 desta Lei 38
poderá ser utilizada conforme PMFS.
§ 2º A transmissão inter vivos ou causa mortis do imóvel não elimina nem altera o vínculo
de área contida no imóvel à CRA.
Art. 50. A CRA somente poderá ser cancelada nos seguintes casos:
§ 2º O cancelamento da CRA nos termos do inciso III do caput independe da aplicação das
devidas sanções administrativas e penais decorrentes de infração à legislação ambiental,
nos termos da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
14. DO CONTROLE DO DESMATAMENTO (ART. 51)
Art. 53. Para o registro no CAR da Reserva Legal, nos imóveis a que se refere o inciso V
do art. 3º, o proprietário ou possuidor apresentará os dados identificando a área proposta
de Reserva Legal, cabendo aos órgãos competentes integrantes do Sisnama, ou instituição
por ele habilitada, realizar a captação das respectivas coordenadas geográficas.
Parágrafo único. O registro da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V do art.
3º é gratuito, devendo o poder público prestar apoio técnico e jurídico.
Art. 54. Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos imóveis a que se
refere o inciso V do art. 3º, poderão ser computados os plantios de árvores frutíferas,
ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema
intercalar ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
Parágrafo único. O poder público estadual deverá prestar apoio técnico para a
recomposição da vegetação da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V do
art. 3º.
Art. 55. A inscrição no CAR dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º observará
procedimento simplificado no qual será obrigatória apenas a apresentação dos documentos
mencionados nos incisos I e II do § 1o do art. 29 e de croqui indicando o perímetro do
imóvel, as Áreas de Preservação Permanente e os remanescentes que formam a Reserva
Legal.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 56. O licenciamento ambiental de PMFS comercial nos imóveis a que se refere o inciso
V do art. 3º se beneficiará de procedimento simplificado de licenciamento ambiental.
§ 2º O manejo previsto no § 1º não poderá comprometer mais de 15% (quinze por cento)
da biomassa da Reserva Legal nem ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos de lenha
para uso doméstico e uso energético, por propriedade ou posse rural, por ano.
§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se por manejo eventual, sem propósito comercial, o
suprimento, para uso no próprio imóvel, de lenha ou madeira serrada destinada a
benfeitorias e uso energético nas propriedades e posses rurais, em quantidade não superior
ao estipulado no § 1º deste artigo.
Art. 57. Nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º, o manejo florestal madeireiro
sustentável da Reserva Legal com propósito comercial direto ou indireto depende de
autorização simplificada do órgão ambiental competente, devendo o interessado
apresentar, no mínimo, as seguintes informações: 40
I - dados do proprietário ou possuidor rural;
III - croqui da área do imóvel com indicação da área a ser objeto do manejo seletivo,
estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o manejo
seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
Art. 58. Assegurado o controle e a fiscalização dos órgãos ambientais competentes dos
respectivos planos ou projetos, assim como as obrigações do detentor do imóvel, o poder
público poderá instituir programa de apoio técnico e incentivos financeiros, podendo incluir
medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, os imóveis a
que se refere o inciso V do caput do art. 3º, nas iniciativas de:
I - preservação voluntária de vegetação nativa acima dos limites estabelecidos no art. 12;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
VI - promoção de assistência técnica para regularização ambiental e recuperação de áreas
degradadas;
16.1. INTRODUÇÃO
Até 2006, não existiam mecanismos que permitissem a exploração econômica de florestas
públicas de forma que estas pudessem contribuir para estimular a economia local e a geração de
renda. Mesmo áreas públicas originalmente pensadas como florestas de uso sustentável, como as
Florestas Nacionais (Flonas), não podiam ser exploradas em função da ausência de uma legislação
que permitisse essa exploração.
A Lei de Gestão de Florestas Públicas foi elaborada para resolver esses problemas e é uma
conquista da sociedade brasileira. Não só pelo avanço que representa para a área florestal, mas
também pelo seu exemplo de construção participativa de uma nova base legal.
A lei dispõe sobre a gestão sustentável de florestas públicas para produção sustentável, cria
41
o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do MMA, e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento
Florestal – FNDF.
Até 20% da receita gerada pelas concessões servirá para custear todo o modelo, incluindo
verbas para o SFB e o IBAMA. Os 80% restantes serão divididos da seguinte forma: 30% para os
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Estados onde estiver localizada a floresta, 30% para os municípios e 40% para o FNDF. No caso das
Flonas, 40% daquele total irão para o IBAMA e o restante será igualmente dividido entre Estados,
municípios e o FNDF.
Os Estados, DF e Municípios deverão adaptar suas legislações aos termos desta lei; além
disso, poderão elaborar normas supletivas e complementares. Assim, a lei estabelece um mínimo
no que se refere à gestão de florestas públicas.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
II – recursos florestais: elementos ou características de determinada floresta, potencial ou
efetivamente geradores de produtos ou serviços florestais;
III – produtos florestais: produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo manejo
florestal sustentável;
V – ciclo: período decorrido entre 2 (dois) momentos de colheita de produtos florestais numa
mesma área;
VII – concessão florestal: delegação onerosa, feita pelo poder concedente, do direito de
praticar manejo florestal sustentável para exploração de produtos e serviços numa unidade
de manejo, mediante licitação, à pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às
exigências do respectivo edital de licitação e demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco e por prazo determinado;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
XII – inventário amostral: levantamento de informações qualitativas e quantitativas sobre
determinada floresta, utilizando‑se processo de amostragem;
XIV – órgão consultivo: órgão com representação do Poder Público e da sociedade civil,
com a finalidade de assessorar, avaliar e propor diretrizes para a gestão de florestas
públicas;
c) A concessão florestal.
b) Gestão pelas comunidades: as florestas ocupadas por comunidades locais poderão ter o
gerenciamento outorgado a elas, mediante concessão de uso, por meio de projetos de
assentamento florestal ou de desenvolvimento sustentável, por meio de criação de reservas
extrativistas ou reservas de desenvolvimento sustentável ou por outras formas previstas em lei.
Nesse caso, a gestão será não onerosa e efetuada por ato administrativo.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
PÚBLICA, POR REGIÃO, realizada pelo órgão gestor, nos termos do regulamento, sem prejuízo
de outras formas de consulta pública.
Art. 12. O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a
conveniência da concessão florestal, caracterizando seu objeto e a unidade de manejo.
Art. 13. As licitações para concessão florestal observarão os termos desta Lei e,
supletivamente, da legislação própria, respeitados os princípios da legalidade, moralidade,
publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento
convocatório.
III – uso dos recursos hídricos acima do especificado como insignificante, nos termos
da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
VI – comercialização de créditos decorrentes da emissão evitada de carbono em
florestas naturais.
c) a maior eficiência;
§ 1º A aplicação dos critérios descritos nos incisos I e II do caput deste artigo será
previamente estabelecida no edital de licitação, com regras e fórmulas precisas para
avaliação ambiental, econômica, social e financeira.
§ 2º Para fins de aplicação do disposto no inciso II do caput deste artigo, o edital de licitação
conterá parâmetros e exigências para formulação de propostas técnicas.
Art. 42. Sem prejuízo das ações de fiscalização ordinárias, as concessões serão
submetidas a auditorias florestais, de caráter independente, EM PRAZOS NÃO
SUPERIORES A 3 (TRÊS) ANOS, cujos CUSTOS SERÃO DE RESPONSABILIDADE DO
CONCESSIONÁRIO.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 1º Em casos excepcionais, previstos no edital de licitação, nos quais a escala da atividade
florestal torne inviável o pagamento dos custos das auditorias florestais pelo
concessionário, o órgão gestor adotará formas alternativas de realização das auditorias,
conforme regulamento.
Art. 43. Qualquer pessoa física ou jurídica, de forma justificada e devidamente assistida por
profissionais habilitados, poderá fazer visitas de comprovação às operações florestais de
campo, sem obstar o regular desenvolvimento das atividades, observados os seguintes
requisitos:
Art. 44. Extingue‑se a concessão florestal por qualquer das seguintes causas:
II – rescisão;
III – anulação;
§ 3º A extinção da concessão pelas causas previstas nos incisos II, IV e V do caput deste
artigo autoriza o poder concedente a executar as garantias contratuais, sem prejuízo da
responsabilidade civil por danos ambientais prevista na Lei no 6.938, de 31 de agosto de
1981.
§ 4º A devolução de áreas não implicará ônus para o poder concedente, nem conferirá ao
concessionário qualquer direito de indenização pelos bens reversíveis, os quais passarão
à propriedade do poder concedente.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
Art. 45. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder
concedente, a rescisão da concessão, a aplicação das sanções contratuais e a
execução das garantias, sem prejuízo da responsabilidade civil por danos ambientais
prevista na Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das devidas sanções nas esferas
administrativa e penal.
III – o concessionário paralisar a execução do PMFS por prazo maior que o previsto em
contrato, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior, ou as que,
com anuência do órgão gestor, visem à proteção ambiental;
VIII – o concessionário for condenado em sentença transitada em julgado por crime contra
o meio ambiente ou a ordem tributária, ou por crime previdenciário;
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).
§ 6º O Poder Público poderá instituir seguro para cobertura da indenização prevista no
inciso IX do § 1º deste artigo.
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Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do Vorne Cursos,
sob pena de responsabilização civil e criminal (Lei 9.610/98 e CP).