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Fichamentos:

CUNHA, Manuela Carneiro da; ALMEIDA, Mauro W. Barbosa de. Populações Indígenas, Povos Tradicionais e
Preservação na Amazônia. Disponível em: https://we.riseup.net/assets/432683/2001-cunha-e-almeida-pop-
indigenas-p-t-e-conservacao-na-a-portugues-capobianco-ed.pdf
MARCO LEGAL: Lei n. 12.651/2012 (Código Florestal), Lei n. 9.985/2000 (Lei de Unidades de Conservação) e
Convenção 169 da OIT.

Disciplina: AGROECOLOGIA
Docentes:
Profa. Dra. Anne Geraldi Pimentel
Profa. Dra. Flávia Donini Rossito
Profa. Dra. Maria Cristina Vidotte Blanco Tarrega

DISCENTE: Hansmüller Salomé

CITAÇÕES

(p. 4).
Historicidade jurídica de abordagem das questões indígenas desde a Constitução de 1934, do
Estado Novo, à Constitução Federal de 1969, do período ditatorial, onde a propriedade da
terra foi garantida à União, sendo que as terras indígenas não podiam ser vendidas e nem
alienadas, passando pelo Código Civilista Beviláqua, de 1916, onde os povos indígenas eram
agrupados com os maiores de 16 anos e menores de 21 anos, relativamente incapazes,
gozando de proteção especial em assuntos mercantis.
(p. 8).
O texto destaca que uma seção própria da Constitução Federal de 1988 foi reservada para
tratar dos direitos indígenas, onde consta no artigo 231 a definição de terra indígena,
explicitamente incluindo os espaços de habitação e áreas cultivadas, território demandado
para preservação dos recursos ambientais necessários ao bem-estar dos povos indígenas e as
terras necessárias para sua reprodução física e cultural, em conformidade com sua cultura
(hábitos, costumes e tradições).

(p. 12)
A população indígena brasileira está em torno de 310.000 indivíduos, dos quais 90,32%
vivem em terras indígenas com diversidade social, com 160 sociedades vivendo na Amazônia
de um total de 206, e riqueza linguística, falando aproximadamente 195 línguas diferentes.
Outrosssim, estima-se que ainda haja 50 grupos indígenas sem contato regular com o mundo
exterior.

(p. 12).
O texto supradescrito consigna dados referentes à extensão territorial que o direito
constitucional estabelece aos índigenas, totalizando quase 12% do território brasileiro, com
terras distribuídas em 574 áreas diferentes, abrangendo 20% da Amazônia Brasileira.

(p. 29).
O recorte em tela traz uma definição analítica para as populações tradicionais, registrando
que são grupos que conquistaram ou estão lutando para conquistar uma identidade pública
que inclui algumas características, tais como o uso de técnicas ambientais de baixo impacto,
formas equitativas de organização social, a presença de instituições com legitimidade para
fazer cumprir as leis, liderança local e traços culturais que são seletivamente reafirmados e
reelaborados.
LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012.
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;
altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de
Texto compilado 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e
Mensagem de veto 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as
(Vide ADIN 4937) Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
(Vide ADIN 4901) 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida
Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001;
e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
 Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de
matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos
incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus
objetivos. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos
seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e
demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e
da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras; (Incluído
pela Lei nº 12.727, de 2012).
II - reafirmação da importância da função estratégica da atividade agropecuária e do papel das
florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no crescimento econômico, na
melhoria da qualidade de vida da população brasileira e na presença do País nos mercados nacional
e internacional de alimentos e bioenergia; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o
compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da terra e a
preservação da água, do solo e da vegetação; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em
colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da
vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais; (Incluído pela
Lei nº 12.727, de 2012).
V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso sustentável
do solo e da água, a recuperação e a preservação das florestas e demais formas de vegetação
nativa; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a
recuperação da vegetação nativa e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas
sustentáveis. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
 Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
 Art. 61-A. Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente, a
continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais
consolidadas até 22 de julho de 2008. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).                 (Vide ADIN
Nº 4.937)      (Vide ADC Nº 42)      (Vide ADIN Nº 4.902)
§ 5º Nos casos de áreas rurais consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no
entorno de nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a manutenção de atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição do raio
mínimo de 15 (quinze) metros. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 6º Para os imóveis rurais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação
Permanente no entorno de lagos e lagoas naturais, será admitida a manutenção de atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição de faixa
marginal com largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal; (Incluído pela
Lei nº 12.727, de 2012).
II - 8 (oito) metros, para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2
(dois) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
III - 15 (quinze) metros, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de
até 4 (quatro) módulos fiscais; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
IV - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais.
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 12. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades,
independentemente das determinações contidas no caput e nos §§ 1º a 7º , desde que não estejam
em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas. (Incluído pela Lei nº 12.727, de
2012).

Publicada no Diário Oficial da União em 25 de Maio de 2012, a Lei nº 12.651 dispositiva
normativamente o Novo Código Florestal. Em termos gerais, nada mudou com o novo
diploma, já que a lei aprovada permitiu tão somente ajustes pontuais para adequação da
situação de fato à situação de direito pretendida pela legislação ambiental. A proteção do
meio ambiente natural continua sendo obrigação do proprietário mediante a manutenção de
espaços protegidos de propriedade privada, divididos entre Área de Preservação Permanente
(APP) e Reserva Legal (RL). A grande novidade está foi na implementação e fiscalização
desses espaços, agora sujeito ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). De inscrição obrigatória
para todos os proprietários rurais, o CAR é um novo registro público, onde deverão ser
inscritas as propriedades com seus respectivos perímetros identificados e delimitados com
coordenadas geográficas, assim como todos os espaços protegidos no interior do imóvel,
especialmente APPs e Reserva Legal. As áreas de preservação permanente são aquelas que
devem ser mantidas intactas pelo proprietário ou possuidor de imóvel rural,
independentemente de qualquer outra providência ou condição em virtude da sua natural
“função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-
estar das populações humanas” (Art. 3º, II, da Lei 12.561/12). As áreas de Reserva Legal
também seguem a mesma lógica daquela da Lei de 1.965, alterada pela Medida Provisória
2.166/01, ou seja, há obrigação legal do proprietário de preservar uma área de floresta nativa
equivalente a um percentual da sua área total, variável de 20% a 80%, conforme
a localização e o bioma.
LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.
Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II,
III e VII da Constituição Federal, institui o
Mensagem de Veto
Sistema Nacional de Unidades de
Vide Decreto nº 4.519, de 2002
Conservação da Natureza e dá outras
providências.
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA no exercício do cargo de PRESIDENTE DA
REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC,
estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação.
Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se
aplicam garantias adequadas de proteção;
II - conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a
preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente
natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações,
mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e
garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral;
III - diversidade biológica: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens,
compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas
aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas;
IV - recurso ambiental: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora;
V - preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo
prazo das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos,
prevenindo a simplificação dos sistemas naturais;
VI - proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por
interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais;
VII - conservação in situ: conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e
recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies
domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades
características;
VIII - manejo: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade
biológica e dos ecossistemas;
IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos
naturais;
X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais;
XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável;
XII - extrativismo: sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável,
de recursos naturais renováveis;
XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a
uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original;
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o
mais próximo possível da sua condição original;
XV - (VETADO)
XVI - zoneamento: definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com
objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições
para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz;
XVII - plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos
gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem
presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas
físicas necessárias à gestão da unidade;
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades
humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade; e
XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando
unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota,
facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a
manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do
que aquela das unidades individuais.

A leu supracitada criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza,


conhecido como SNUC. Outrossim, ordenou a criação, a implantação e a gestão de Unidades
de Conservação (UC) e instituiu regras para a preservação da nossa biodiversidade. Esta lei,
que completou 22 anos em 2020, representou um grande avanço na busca pela preservação e
conservação dos ecossistemas. As disposições normativas da Lei 9985 condensou e conjugou
num único diploma jurídico o que antes eram várias leis e regras espalhadas que versavam
sobre preservação e conservação, possibilitando às unidades governamentais federal, estadual
e municipal e à iniciativa privada a criação, implantação e gestão de Unidades de
Conservação. Assim, surgiu o SNUC, que é o sistema que faz a gestão dessas Unidades de
Conservação. As UCs são as áreas naturais passíveis de proteção pelo SNUC e normalmente
possuem características muito especiais e relevantes, seja por sua fauna ou flora singular, ou
por nascentes e águas importantes para o ecossistema. Normalmente, essas áreas são
patrimônio biológico, e sua preservação e conservação afetam diretamente a manutenção
biológica do lugar. O SNUC agrupa as unidades de conservação em dois grupos de acordo
com suas características e seus objetivos: Proteção Integral e Uso Sustentável. As UCs de uso
sustentável têm como objetivo equilibrar a preservação da área juntamente com o uso
sustentável dos seus recursos, colocando em harmonia a preservação da biodiversidade com a
presença da população local. Já as UCs de uso integral têm como objetivo a preservação total
da área, não sendo permitida a utilização de seus recursos diretos, porém são permitidas
atividades que não envolvam consumo, coleta ou dano, como pesquisas científicas, educação
e interpretação ambiental.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO - Convenção n° 169 da OIT sobre povos
indígenas e tribais:
PARTE I – POLÍTICA GERAL - ARTIGO 1º
1. A presente Convenção aplica-se a:
a) povos tribais em países independentes cujas condições sociais, culturais e econômicas os
distingam de outros segmentos da comunidade nacional e cuja situação seja regida, total ou
parcialmente, por seus próprios costumes ou tradições ou por uma legislação ou regulações
especiais; b) povos em países independentes considerados indígenas pelo fato de descenderem de
populações que viviam no país ou região geográfica na qual o país estava inserido no momento da
sua conquista ou colonização ou do estabelecimento de suas fronteiras atuais e que, independente
de sua condição jurídica, mantêm algumas de suas próprias instituições sociais, econômicas,
culturais e políticas ou todas elas. 2. A autoidentificação como indígena ou tribal deverá ser
considerada um critério fundamental para a definição dos grupos aos quais se aplicam as
disposições da presente Convenção. 3. A utilização do termo povos na presente Convenção não
deverá ser interpretada no sentido de acaretar qualquer implicação no que se refere a direitos que
possam ser conferidos ao termo no âmbito do Direito Internacional.
A Convenção n° 169 sobre povos indígenas e tribais, adotada na 76ª Conferência
Internacional do Trabalho em l989, constitui o primeiro instrumento internacional vinculante
que trata especificamente dos direitos dos povos indígenas e tribais. A Convenção aplica-se
aos povos de países independentes que são considerados indígenas pelo fato de seus
habitantes descenderem de povos da mesma região geográfica, que viviam no país quando da
“invasão” pelos colonizadores e/ou no período da colonização, e de conservarem suas
próprias instituições socioeconômicas e político-culturais. Ademais, aplica-se a povos tribais
cujas condições socioculturais e econômicas os distinguem de outros segmentos da
população nacional. A autoidentidade indígena ou tribal é uma inovação deste instrumento
normativo, que a instituiu como critério subjetivo, fundamental para a definição dos povos
sujeitos da Convenção, isto é, nenhum Estado ou grupo social tem o direito-poder de negar a
identidade a um povo indígena ou tribal que como tal ele próprio se reconheça. Os conceitos
básicos que norteiam a interpretação das disposições da Convenção são a consulta e a
participação dos povos interessados e o direito desses povos de definir suas próprias
prioridades de desenvolvimento, na medida em que tais ações afetem suas vidas, crenças,
instituições, valores espirituais e a própria terra que ocupam e/ou utilizam.

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