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237 DE 17/07/2018
(*) Os textos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo.
Somente os publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais.
Art. 1º Fica criado o Complexo dos Poderes e estabelecido o Programa de Preservação, Proteção e
Recuperação Ambiental das áreas que abrangem o Parque Estadual do Prosa, o Parque das Nações
Indígenas e o Parque dos Poderes.
Art. 2º O Parque Estadual do Prosa é constituído de uma área contínua, situada no Município de
Campo Grande, segundo descrição contida na Lei Estadual n º 3.550, de 28 de julho de 2008,
totalizando 135,2573 ha, e está inserido no perímetro delimitado como Parque dos Poderes pelo art.
4º desta Lei.
Art. 3º O Parque das Nações Indígenas é constituído de uma área contínua, situada no Município de
Campo Grande, conforme Decreto n º 7.354, de 17 de agosto de 1993, e Decreto n º 13.257,
de 30 de agosto de 2011, totalizando 116 ha e 3.976,98 m².
Art. 4º O Parque dos Poderes é constituído de uma área contígua, situada no Município de Campo
Grande, objeto das matrículas n º 227.636, lote E4A, com 2.384.801,7866 m²; n º 225.275,
lote E3, com 20.500,00 m²; e n º 224.344, lote E1, com 30.028,868 m², no Bairro Veraneio,
todas do Cartório de Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição da Capital, totalizando 2.435.330,6546
m².
Art. 5º Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da fauna, flora e das belezas naturais
existentes no Complexo, tendo como objetivos e diretrizes:
I - preservar, defendendo a mata nativa do Cerrado das diversas ameaças à sua biodiversidade e às
espécies da flora e da fauna associados;
III - restaurar mediante ações direcionadas à recomposição da mata nativa, repondo as árvores
extraídas;
Art. 6º Fica proibida a supressão vegetal nas áreas que compõem o Complexo de que trata esta Lei,
salvo as hipóteses previstas nos §§ 2º e 3º deste artigo.
II - o exercício de atividades capazes de provocar uma acelerada erosão das terras e/ou um
acentuado assoreamento das coleções hídricas;
III - o exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies nela
existentes;
V - a exploração de recursos naturais, exceto para fins experimentais, que não importem prejuízo
para a manutenção da biota nativa;
§ 2º A proibição de que trata o caput deste artigo não se aplica às 7 (sete) áreas que já foram
objeto de afetação por ato específico e constam identificadas na planta e no memorial descritivo
elaborados pelo corpo técnico da Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural
(AGRAER), com área total de 145.686,5050 m², constantes do Processo n º 51/000353/2017,
conforme Anexo I desta Lei.
§ 3º A proibição de que trata o caput deste artigo não se aplica às 4 (quatro) áreas
consideradas como de interesse do serviço público estadual e necessárias à futura ampliação do
centro político-administrativo do Estado, identificadas na planta e no memorial descritivo elaborados
pelo corpo técnico da AGRAER, com área total de 134.619,0210 m², constantes do Processo n º
51/000353/2017, conforme Anexo II desta Lei.
Art. 7º As obras e as edificações em geral permitidas nas áreas que compreendem o Complexo
criado por esta Lei somente poderão ser iniciadas após o devido cumprimento da legislação
ambiental, sem prejuízo do cumprimento das exigências legais e de outra natureza, necessárias à
aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.nsf/448b683bce4ca84704256c0b00651e9d/ce41549cdcbf48d4042582ce00459233?Op… 1/2
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prática desses atos.
§ 1º As edificações somente poderão ser iniciadas após o devido cumprimento, pelo Poder
respectivo, das leis, normas e dos regulamentos relativos ao meio ambiente.
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