Revitalização 2016 - Áreas Consolidadas e Uso de APP

1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL
2ª COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL

1ª PELOTÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL
REVITALIZAÇÃO 1º/2ª/1ºBPMA
18 de Outubro de 2016
ÁREAS CONSOLIDADAS
USO PERMITIDO DAS APPS
1º Ten PM Vitor Hugo da Silva

Cmte do 1º Pel/2ª Cia/ 1º BPMA
OBJETIVOS
Facilitar o atendimento de ocorrências que envolvam

áreas de Preservação Permanente.
Áreas Consolidadas, Urbana e Rural;
Usos permitidos das Áreas de Preservação Permanente

fora do conceito de APP;
Área Rural Consolidada
ÁREA CONSOLIDADA: Incidência.
Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas protegidas, cobertas ou não por
vegetação nativa.
OBS: tragédia na região serrana do RJ em 2011 – 506 mortos.

Área de Preservação Permanente
São àquelas definidas no Código Florestal e Código Estadual do Meio Ambiente

de SC: (C. Florestal = C.E. Meio Ambiente)
1)As faixas marginais de qualquer curso d´água, excluídos os efêmeros, conforme

metragem em Legislação;
2)As áreas no entorno dos lagos, lagoas naturais, reservatório de água artificial,
nascentes e olhos de água perenes;
3)Encostas com declive superior a 45º;
4)Restinga fixadora de duna ou mangue;
5)Borda de Tabuleiro ou Chapadas;
6)Topo de morros;
7)As áreas em altitude superior a 1.800 metros.
ÁREA RURAL CONSOLIDADA
EMBASAMENTO LEGAL
Art. 3º, inciso IV da Lei Federal 12.651/2012 (Código Florestal);
Art. 28, inciso VI da Lei Estadual 14.675/2009; (Código Estadual do Meio Ambiente);
“Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação

antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com
edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris,
admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio.”
O QUE É ÁREA RURAL CONSOLIDADA?
1 – Imóvel rural: “Prédio rústico, de área contínua qualquer

que seja a sua localização, que se destine ou possa se
destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal,
florestal ou agroindustrial.” (artigo 4º, inciso I, da Lei Federal
nº 8.629/1993);
OBS: ÁREA: o imóvel somente será considerado rural ou

urbano conforme a Lei de Zoneamento Municipal
determinar. Dica: perguntar se o proprietário paga IPTU ou
ITR.
2 – Ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008;
Observação: Data da publicação do Decreto nº 6.514/08.

3 – Edificações: “Construções realizadas, como casas,

prédios, estábulos, galpões, armazéns, rancho de pesca etc.”
(LEHFELD, 2013, p. 35);
4 – Benfeitorias: “Obras e despesas realizadas em bem

imóvel ou móvel no intuito de conservá-lo, melhorá-lo ou
mesmo embelezá-lo.” (LEHFELD, 2013, p. 35);
5 – Atividades agrossilvipastoris: aquelas relacionadas à

agricultura, pecuária ou silvicultura, efetivamente realizadas
ou passíveis de serem realizadas, conjunta ou isoladamente,
em áreas convertidas para uso alternativo do solo, nelas
incluídas a produção intensiva em confinamento (tais como,
mas não limitadas à suinocultura, avicultura, cunicultura,
ranicultura, aquicultura) e a agroindústria.
[Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina]

6 – Regime de Pousio: prática de interrupção

temporária de atividades agrossilvipastoris, por, no
máximo, 5 (cinco) anos ou de acordo com
recomendação técnica, para possibilitar a
recuperação da capacidade de uso ou da estrutura
física do solo
[Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina]

Possibilidade de Uso das Áreas Rurais

Consolidadas
Continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de
turismo rural. (artigo 61-A da Lei Federal 12.651/2012 – área
consolidada). Conforme APP reduzida defina em lei.
A autorização para continuidade das atividades referidas no caput do

art. 61-A perdurará da data de publicação do Código Florestal até o
término do prazo para adesão do imóvel rural ao Programa de
Recuperação Ambiental PRA (§ 2º do art. 59), findo o prazo sem que
haja a adesão, não poderá o imóvel rural prosseguir na execução das
atividades (§ 15 do art. 61-A);
OBS: o prazo para adesão ao PRA é de 1 ano após a implantação do CAR,

cujo por sua vez, foi novamente prorrogado para 31 de Dezembro de
2017.
Possibilidade de Uso das Áreas Consolidadas
Manutenção de residências e da infraestrutura associada

às atividades, bem como o acesso a essas atividades.
IMPORTANTE: nestes casos, Não cabe a recuperação das

APP’s, prevista nos §§ 1º a 7º do artigo 61-A (necessidade de
recomposição das APP por meio do PRA) para esse caso,
desde que não estejam em áreas que ofereçam risco à vida
ou a integridade física das pessoas (art. 61-A, § 12 Lei Fed.
12.651/2012).
OBS: Residência independe de CAR!

§ 2° do Artigo 121-B do Código Estadual do Meio

Ambiente, autoriza não só as residências, mas também as
atividades industriais já instaladas em imóveis rurais, ainda
que não estejam relacionadas ao desenvolvimento de
atividades agrossilvipastoris.

Resumo: (área rural)
1.Atividades Agrossilvipastoris, infraestrutura e acesso as atividades;
2.Turismo (rural e ecológico), infraestrutura e acesso as atividades;
3.Residências e Atividades Industriais;
OBS: Não há previsão de recuperação de área para as Residências e para

Infraestrutura e acesso relacionado as atividades.
Atenção!: RANCHO de PESCA.
Não está autorizado a continuar a ser usado em Área

Consolidada RURAL.
Em área urbana será possível, pois há direito adquirido em

relação a qualquer construção.
APPs com regras próprias:

Exceção a continuidade das atividades:
Nestas APPs: ENCOSTA, TOPO DE MORRO, BORDA DE TABULEIRO,

ALTITUDE SUPERIOR A 1.800 m, só pode haver continuidade da:
Manutenção de atividades florestais;
Culturas de espécies lenhosas;
Infraestrutura física associada as atividades agrossilvipastoris;
Pastoreio somente nas áreas de vegetação campestre e vegetação

lenhosa perene, ex: arbusto.
Para estas áreas não é prevista nenhuma obrigação de recuperação da

APP. Art. 63 do Código Florestal.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL:

Não se admite “Área Consolidada” em APP’s dentro de U.C.
(§16, art. 61-A Lei Fed. 12.651/2012)
Exceção: Plano de Manejo

MANGUEZAIS / RESTINGA FIXADORA DE DUNAS OU

ESTABILIZADORA DE MANGUES
Não existe previsão para recuperação da APP;
Intenção do legislador em proteger/anistiar o uso anterior

ao Decreto Federal 6.514/2008;
COMO IDENTIFICÁ-LA?
Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais poderão provar essas
situações Consolidadas por:
1. documentos tais como a descrição de fatos históricos de ocupação da

região;
2. registros de comercialização, dados agropecuários da atividade;
3. contratos e documentos bancários relativos à produção; e,
4. por todos os outros meios de PROVA EM DIREITO ADMITIDOS;
5.CAR e PRA.
OBS: Ônus da prova

OBS: Imagens Históricas do Google Earth.
Somente usaremos em complemento as informações

repassadas pelo autuado.
Reserva Legal
 2ª Possibilidade de aplicação da área consolidada.

Área localizada no interior de uma propriedade, com a função de assegurar a
conservação da biodiversidade e o uso sustentável do imóvel.
RESERVA LEGAL
É possível realizar a fiscalização da Reserva Legal, se a

propriedade não tem CAR/PRA ou escritura pública?
RESERVA LEGAL
Possibilidades de Regularização (art. 66 Lei Fed.

12.651/2012):
Recomposição da Reserva Legal;
Regeneração natural da vegetação;
Compensação ambiental;
Importante: o §1º do texto legal referenciado atribui

obrigação “Propter rem” para a regularização.
RESERVA LEGAL
Dispensa de recomposição florestal:
•Imóveis com menos de 4 módulos fiscais – Reserva Legal

será = Área ocupada com vegetação em 22/07/08; (art. 67
Lei Fed. 12.651/2012), independente da metragem.
•Supressão de vegetação dentro dos percentuais previstos a

época; (art. 68 Lei Fed. 12.651/2012)
Área Urbana Consolidada

Área Urbana Consolidada
Aplica-se o Código Florestal ou o Código Estadual

do Meio Ambiente de SC (CEMSC) em área urbana?
15m de recuo da Lei de Parcelamento do Solo x

Código Florestal ou CEMSC.
ÁREA URBANA CONSOLIDADA
Embasamento Legal
Art. 47, inciso II da Lei Federal 11.977/2007 (Minha Casa Minha Vida –
Regularização Fundiária em Áreas Urbanas);
Art. 28, inciso VII da Lei Estadual 14.675/2009; (Código Estadual do

Meio Ambiente);
O QUE É ÁREA URBANA CONSOLIDADA?
•Área Urbana + malha viária implantada; (com mais de 50

habitantes/ha - MCMV)
Deve conter no mínimo dois dos seguintes equipamentos:
a) drenagem de águas pluviais urbanas;

b) esgotamento sanitário;
c) abastecimento de água potável;
d) distribuição de energia elétrica; ou
e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;
Configuração da Área Urbana Consolidada
Através de legislação municipal (art. 122-A Lei Est.

14.675/2009 – Código Estadual do Meio Ambiente):
-Com delimitação das áreas – Podendo ser total ou por

zonas;
-Com requisitos para uso e ocupação;
-Com parâmetros e metragens de APP’s: Podem

simplesmente suprimi-la.
-Resumindo, por meio de Lei Municipal: pode tudo!

Ausência de Legislação Municipal (art. 122-B Lei Est.

14.675/2009 – Código Estadual do Meio Ambiente):
Projeto de Regularização Fundiária
a)Regularização de Interesse Social (população de baixa

renda);
b)Regularização de Interesse Específico (possibilidade de

regular qualquer interesse que não contemplado acima).
DAS MODALIDADES DE REGULARIZAÇÃO (art.122-C Lei

Est. 14.675/2009 – Código Estadual do Meio Ambiente):
Regularização de interesse social (população de baixa

renda):
a)Ocupação mansa e pacífica – 05 anos;
b)Imóveis em Zona Especial de Interesse Social – ZEI’s;
c)Áreas da União, Estado, ou Município – declaradas de

interesse para regularização fundiária;
DAS MODALIDADES DE REGULARIZAÇÃO (art.122-C Lei

Est. 14.675/2009 – Código Estadual do Meio Ambiente):
Regularização de interesse específico:
a) O que não couber o interesse social;
b) Regra: 15 metros de faixa não edificável nas margens de

cursos d’água;
c) Exceção: quando plano diretor ou legislação específica

dispuser em contrário;
No caso de Projeto de Regularização Fundiária de

Interesse Específico, há a ressalva que, aos longos dos rios ou
de qualquer curso de água natural, será mantido faixa não
edificável com largura mínima de 15 metros de cada lado.
Nos demais projetos de regularização fundiária não há

ressalva, podendo a APP ser suprimida (pode tudo).
Projeto de Regularização Fundiária (art. 122-B, §§ 1º ao 5º,

Lei Est. 14.675/2009 – Código Estadual do Meio Ambiente),
para ser aprovado:
oRequer análise e aprovação do município, por meio de

Licenciamento urbanístico e ambiental;
oO licenciamento ambiental pode ser feito pelo estado –

caso de incompetência do município;
oUnidade de Conservação – Anuência do órgão gestor;

POSSIBILIDADE DE USO DAS APP’s
DO DIREITO ADQUIRIDO (art.122-D Lei Est. 14.675/2009

– Código Estadual do Meio Ambiente):
1.Referente as construções preexistentes a 22 de julho de

2008;
2.Relativo a manutenção, uso, ocupação, e acesso;
3.Independe dos parâmetros protecionistas da APP (exceção:

situação de risco);
POSSIBILIDADE DE USO DAS APP’s
RESUMINDO:
a)Por meio de Lei Municipal;
b)Por meio de Regularização Fundiária de Interesse Social

ou de Interesse Específico (arquivado no município ou
Estado);
c)Por Direito Adquirido às construções preexistentes a

22/07/2008.
1.Consulta ao zoneamento municipal;
2.Consulta ao Projeto de regularização fundiária do

munícipio ou Estado, quando houver;
3.Por toda prova admitida em Direito para o caso de

construções preexistentes à 22 de julho de 2008 (Direito
Adquirido).
OBS: ônus da prova cabe a parte? Imagens históricas do

Google Earth?
ÁREAS CONSOLIDADAS
Comparativo
Área Consolidada Situação Área Consolidada Situação

Rural Urbana
Atividade Autorizado o uso Lei Municipal O uso

Agrossilvipastoris até o término do depende da
e a infraestrutura prazo do PRA Lei
associada
Regularização O uso
Turismo (rural e Autorizado o uso Fundiária de depende da
ecológico) e a até o término do Interesse Social ou regularização
infraestrutura prazo do PRA de Interesse
associada Específico
Residências e Direito Adquirido
atividades
industriais Construções (antes Direito
de 22/07/2008) Adquirido
USOS PERMITIDOS DAS APP’s - Fora do

Conceito de Área Consolidada
USOS PERMITIDOS DAS APP’s
Legislação Pertinente:
Art. 8º da Lei Federal 12.651/2012 (Código Florestal);
Art. 124-A ao 124-G da Lei Estadual 14.675/2009; (Código Estadual do Meio

Ambiente);
Resolução CONAMA 369/2006 ;

Art. 8º da Lei Federal 12.651/2012 (Código Florestal): A intervenção ou a

supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo
impacto ambiental previstas nesta Lei
§ 3o É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a

execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de
interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em
áreas urbanas.
Art. 124-A ao 124-G da Lei Estadual 14.675/2009; (Código Estadual do Meio

Ambiente): =
Resolução CONAMA 369/2006: Art. 4º Toda obra, plano, atividade ou projeto

de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, deverá obter
do órgão ambiental competente a autorização para intervenção ou supressão de
vegetação em APP, em processo administrativo próprio, nos termos previstos
nesta resolução, no âmbito do processo de licenciamento ou
autorização, motivado tecnicamente, observadas as normas ambientais
aplicáveis.
POSSIBILIDADES DE USO DAS APP’s
INTERVENÇÃO OU SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA
•Utilidade Pública;
•Interesse Social;
•Baixo Impacto Ambiental;
•Acesso de Pessoas e Animais para Obtenção de Água;

1.UTILIDADE PÚBLICA:
a)Atividades de segurança nacional e defesa sanitária;
b)Obras de Infraestrutura;
c)Atividades e obras de defesa civil;
d)Atividades que melhorem as funções ambientais;

1.UTILIDADE PÚBLICA:
e) Pesquisa e extração de minérios, exceto areia, argila,

saibro e cascalho;
f) Pesquisa arqueológica;
g) Outras atividades similares;

2 – INTERESSE SOCIAL:
a)Atividades imprescindíveis à proteção da vegetação nativa;
b)Exploração agroflorestal sustentável na pequena

propriedade rural;
c) Infraestrutura pública de esporte, lazer, educação e

cultura;
d)Regularização fundiária sustentável de área urbana;

2 – INTERESSE SOCIAL:
e) Captação e condução de água e efluentes;
f) Pesquisa e extração de argila, areia, saibro e cascalho;
g) Atividades rurais de produção de alimentos;
h) Outras atividades similares;

3 – BAIXO IMPACTO AMBIENTAL:
a)Abertura de vias de acesso e pontes (travessia de cursos

d’água, obtenção de água, retirada de produtos oriundos do
manejo florestal)
b)Captação de condução de água e efluentes;
c)Trilhas para o ecoturismo;
d) Rampa de lançamento de barco e pequeno ancoradouro;

d) Moradia em pequenas propriedades rurais;
e) Construção e manutenção de cercas;
f) Pesquisa científica;
g) Coleta de produtos não madeireiros;
h) Plantio de espécies nativas produtoras de frutos;

i)Exploração agroflorestal e manejo sustentável;
j) Outras ações ou atividades similares;

RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS:
Supressão de vegetação nativa protetora de nascentes,

dunas ou restingas - somente em caso de utilidade pública.
(art. 124-F Lei Estadual 14.675/2009);
Intervenção ou supressão em Restingas Fixadoras de

Dunas ou Protetora de Mangue, ou em Manguezais,
somente:
-Se a Função ecológica esteja comprometida;
-Para execução de Obras habitacionais e de infraestrutura;
- Projeto de Regularização Fundiária de Interesse Social;
- Área Urbana Consolidada ocupada por população de
Baixa Renda;
REGRA GERAL:
Não supressão/intervenção em APP;
Interpretação restritiva aos casos excepcionais;
Necessidade de autorização por órgão competente (art. 4º

da Resolução CONAMA 369/2006);
EXCEÇÃO - DISPENSA DE AUTORIZAÇÃO - SOMENTE:
 Caráter de Urgência para:
- Atividades de Segurança Nacional;
-Obras de Defesa Civil;
OBS: fora estes casos, aplica-se apenas as regras de área

consolidada!
OBRIGADO!

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1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL

2ª COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL

1º Ten PM Vitor Hugo da Silva

Facilitar o atendimento de ocorrências que envolvam

Áreas Consolidadas, Urbana e Rural;

Usos permitidos das Áreas de Preservação Permanente

ÁREA CONSOLIDADA: Incidência.

OBS: tragédia na região serrana do RJ em 2011 – 506 mortos.

Área de Preservação Permanente

São àquelas definidas no Código Florestal e Código Estadual do Meio Ambiente

1)As faixas marginais de qualquer curso d´água, excluídos os efêmeros, conforme

ÁREA RURAL CONSOLIDADA

Art. 3º, inciso IV da Lei Federal 12.651/2012 (Código Florestal);

“Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação

1 – Imóvel rural: “Prédio rústico, de área contínua qualquer

OBS: ÁREA: o imóvel somente será considerado rural ou

2 – Ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008;

Observação: Data da publicação do Decreto nº 6.514/08.

3 – Edificações: “Construções realizadas, como casas,

4 – Benfeitorias: “Obras e despesas realizadas em bem

5 – Atividades agrossilvipastoris: aquelas relacionadas à

[Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina]

6 – Regime de Pousio: prática de interrupção

[Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina]

Possibilidade de Uso das Áreas Rurais

A autorização para continuidade das atividades referidas no caput do

OBS: o prazo para adesão ao PRA é de 1 ano após a implantação do CAR,

Possibilidade de Uso das Áreas Consolidadas

Manutenção de residências e da infraestrutura associada

IMPORTANTE: nestes casos, Não cabe a recuperação das

OBS: Residência independe de CAR!

Possibilidade de Uso das Áreas Consolidadas

§ 2° do Artigo 121-B do Código Estadual do Meio

Possibilidade de Uso das Áreas Consolidadas

1.Atividades Agrossilvipastoris, infraestrutura e acesso as atividades;

2.Turismo (rural e ecológico), infraestrutura e acesso as atividades;

3.Residências e Atividades Industriais;

OBS: Não há previsão de recuperação de área para as Residências e para

Possibilidade de Uso das Áreas Consolidadas

Atenção!: RANCHO de PESCA.

Não está autorizado a continuar a ser usado em Área

Em área urbana será possível, pois há direito adquirido em

APPs com regras próprias:

Nestas APPs: ENCOSTA, TOPO DE MORRO, BORDA DE TABULEIRO,

Manutenção de atividades florestais;

Culturas de espécies lenhosas;

Infraestrutura física associada as atividades agrossilvipastoris;

Pastoreio somente nas áreas de vegetação campestre e vegetação

Para estas áreas não é prevista nenhuma obrigação de recuperação da

APPs com regras próprias:

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL:

Exceção: Plano de Manejo

APPs com regras próprias:

MANGUEZAIS / RESTINGA FIXADORA DE DUNAS OU

Não existe previsão para recuperação da APP;

Intenção do legislador em proteger/anistiar o uso anterior

1. documentos tais como a descrição de fatos históricos de ocupação da

2. registros de comercialização, dados agropecuários da atividade;

3. contratos e documentos bancários relativos à produção; e,

4. por todos os outros meios de PROVA EM DIREITO ADMITIDOS;

OBS: Ônus da prova

OBS: Imagens Históricas do Google Earth.

Somente usaremos em complemento as informações

 2ª Possibilidade de aplicação da área consolidada.