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de medicamentos
Vias de administração
A administração de
medicamentos é uma parte
essencial da prática de enfermagem
que requer uma base de
conhecimento confiável para que os
medicamentos sejam administrados
com segurança.
(POTTER e PERRY, 2005)
Vias de administração
• Oral
• Tópica
• Sublingual • Nasal/ Inalatória
• Bucal • Auricular/ Otológico
• Ocular • Mucosa retal
• Intraóssea • Mucosa vaginal
• Intraperitonial
• Parenteral
• Epidural
• Intratecal • Intradérmico (ID)
• Intracardíaco • Subcutâneo (SC)
• Intra-articular • Intramuscular (IM)
• Intravenoso (IV)
• Intrapleural
• Intra-arterial
(POTTER e PERRY, 2005, p. 879)
Via oral
• Os medicamentos são
deglutidos com o auxílio de líquidos.
• Via de escolha pelos pacientes.
• Início de ação lento.
• Efeito mais prolongado.
• Nem todos os medicamento podem ser macerados.
Instilação Nasal
• Gotas ou spray.
• Efeito sistêmico ou loca.
• Medicamentos disponíveis
em creme, gel e óvulos.
• Utilizar luva de procedimento ou
aplicadores para administrar.
• Utilizar absorvente externo.
• Manter higiene perineal.
• 40 x 10 ou 40 x 12 = utilizadas para
aspiração das medicações, durante o
preparo.
Calibres de agulhas
JELCOS
Indicados para terapias intravenosas de média
duração e devem ser substituídos conforme o
protocolo da instituição.
• Formas de infusão:
• Lavar as mãos,
• Preparar a medicação a conforme técnica,
• Colocar a luva de procedimento,
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com o membro
superior apoiado em superfície plana,
• Escolher o membro,
• Garrotear (abrir e fechar as mãos),
• Fazer anti-sepsia,
• Puncionar a veia a 45º com o bisel para cima,
• Soltar o garrote,
• Administrar o medicamento lentamente,
• Retirar a agulha
• Promover hemostasia (compressão) com gaze seca,
• Curativo oclusivo. Não dobrar o braço.
• Registrar (checar) a medicação administrada.
Via Subcutânea (SC)
Via Subcutânea (SC)
• Solução introduzida na tela subcutânea
(tecido adiposo).
• Para solução que não necessitem de absorção
rápida mas sim contínua, segura, para que passe
horas absorvendo.
• Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel.
• Indicada para a aplicação de vacinas, adrenalina,
analgésicos, insulina, heparina e alguns
hormônios.
• Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5
• Seringa: 1ml (para insulina) ou 3ml.
• O subcutâneo tem receptores de dor e o
paciente pode sentir desconforto.
Via Subcutânea (SC)
Ângulo de aplicação
(90º ou 45º)
◼ Músculo utilizados:
◼ Deltóide
◼ Vasto lateral
◼ Glúteo máximo
◼ Gluteo médio
Intramuscular (IM)
• Fibrose
• Lesão de nervo
• Abscessos
• Necrose tecidual
• Contração muscular
• Gangrena
Complicações
Complicações
Intramuscular (IM)
Região Deltóide
Região Deltóide
Região dorsoglútea
Técnica em Z
• Ideal para evitar refluxos.
• É ideal para veículo oleoso
e à base de ferro.
• É realizado na região glútea.
• A seringa é de acordo com o volume a
ser injetado.
• A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.
Intramuscular (IM)
Técnica em Z
Técnica em Z
• Antes de introduzir a
agulha repuxar
firmemente a pele
para baixo.
• Mantendo durante a
aplicação.
• Soltar a pele para
bloquear o
medicamento.
Técnica de aplicação intramuscular
• Lavar as mãos.
• Preparar a medicação seguindo a técnica.
• Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
posição adequada.
• Proceder a anti-sepsia no local.
• Localizar o músculo e segurar firmemente a musculatura com o polegar e
indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido com o
bisel lateralizado.
• Introduzir a agulha:
• 90º Deltóide, dorsoglúteo e ventroglúteo
• 45º vasto lateral da coxa.
• Soltar o músculo.
• Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
• Injetar lentamente a solução.
• Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local.
• Não massagear.
• Providenciar a limpeza e a ordem do material.
• Lavar as mãos.
• Checar a medicação prescrita.
Intradérmica (ID)
Referência complementar
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores
de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde.
Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro
1999.
FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos:
revisando uma prática de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2006.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis.
Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso Ed., 2000.
MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.; AMÉRICO,
K. C. Administração de medicamentos. In: SOUZA, V. H. S. e MOZACHI, N. O
hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual Real: Curitiba,
2007. cap.5.