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EQUIPAMENTOS ELECTROMECÂNICOS ESPECIFICAÇÃO

TÉCNICA

TUBAGENS E ACESSÓRIOS EM AÇO EM-06.01

1. Especificação de fornecimento

1.1. No que diz respeito às especificações de fornecimento deste equipamento consultar a


especificação EM-02.01.

2. Prescrições técnicas gerais

2.1. Serão realizadas em aço as tubagens referidas nas peças desenhadas e quantificadas na lista de
preços.

2.2. Considera-se incluído no fornecimento das tubagens os parafusos para todas as uniões
flangeadas e respectivas juntas, todas as soldaduras de fabrico e montagem, todos os acessórios,
suportes e protecção anti-corrosiva.

2.3. De uma forma generalizada as condutas e as tubagens deverão ter a constituição e as dimensões
mínimas indicadas nos respectivos desenhos do projecto, todavia a sua constituição deverá ser
rectificada pelo Empreiteiro se necessário e se devidamente justificado e aceite pela fiscalização.

2.4. Os trabalhos de soldadura deverão ser realizados de acordo com procedimentos homologados por
entidade qualificada, sendo ainda que os trabalhos efectuados manualmente devem ser realizados
por soldadores qualificados.

2.5. As tubagens deverão ser identificadas de acordo com um sistema a submeter à aprovação e
aceite pelo dono da obra.

2.6. Quando nada de contrário for mencionado, as dimensões das tubagens em aço carbono serão de
acordo com a norma EN 10220, enquanto que as tubagens em aço inox serão de acordo com a
norma EN ISO 1127.

2.7. As curvas de construção sem costura deverão ter dimensões de acordo com a norma DIN 2605-1.

2.8. As construções soldadas de troços de tubagem deverão ser dimensionadas segundo a AWWA
C208 (“American Water Works Association”).

2.9. As características dimensionais das flanges serão segundo a norma ISO 7005-1.

2.10. Como meio técnico de apoio e de referência de dimensionamento será considerado o código
ASME B31.3.

2.11. A pressão mínima de cálculo das tubagens deverá ser de 0,6MPa.

2.12. Deverá ser considerada uma sobreespessura mínima de corrosão de 2mm.

3. Materiais

3.1. Os tubos deverão ser em aço S 235 JR (ST37) de acordo com a norma EN 10025.

3.2. Quanto às tubagens em aço inox, quando nada de contrário for indicado, serão em aço AISI 316L.

3.3. As flanges deverão ser em aço S 235 JR (ST37) de acordo com a norma EN 10025.

3.4. As chapas e barras destinadas à formação dos berços de apoio deverão ser de aço
S 235 JR (ST37) de acordo com a norma EN 10025.

3.5. As juntas deverão ser de borracha sintética com tela.

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3.6. As características dos materiais como descritos nas alíneas anteriores deverão ser consideradas
como as mínimas exigíveis.

4. Testes

4.1. Todos os tubos e acessórios serão ensaiados em fábrica à pressão interna e à impermeabilidade
de acordo com a Norma EN 545 e DIN 50104, com água a uma pressão 1,6 vezes superior à
pressão nominal.

4.2. Na recepção dos tubos e acessórios seguir-se-á a Norma EN 10224 nas partes aplicáveis, ou a
Norma EN 10210, devendo os elementos ensaiados vir acompanhados de um certificado de
fabrico de acordo com a Norma EN 10204.

4.3. As costuras das juntas de soldadura serão radiografadas sob a responsabilidade e a expensas do
fabricante, sendo as radiografias examinadas pela Fiscalização. As ligações soldadas serão
ensaiadas por um método não destrutivo, segundo a Norma EN 12062.

4.4. A eficiência das juntas a considerar no dimensionamento dos tubos depende do tipo de junta e
grau da inspecção radiográfica e será a especificada no código ASME, “Section VII, Division 1”.

4.5. O critério de aceitabilidade dos defeitos de soldadura dos tubos será o do código ASME. As
soldaduras rejeitadas serão reparadas e novamente radiografadas, não tendo o fabricante direito a
qualquer pagamento adicional por radiografias executadas sobre soldaduras reparadas. A
percentagem de inspecção radiográfica a executar deverá ser proposta pelos concorrentes de
acordo com o dimensionamento das peças metálicas a que procederam.

4.6. As soldaduras executadas manualmente em obra serão ensaiadas de acordo com a Norma
EN 12062, da qual constam informações sobre o controlo e qualidade de soldadura, devendo o
Adjudicatário apresentar um relatório elaborado por entidades credenciadas, sobre os exames
radiográficos.

5. Teste de estanqueidade

5.1. O ensaio deverá realizar-se antes ou durante o período de arranque da instalação.

5.2. É válido para todas as tubagens contendo fluidos da categoria D (ASME B31.3) e é realizado com
o fluido de serviço.

5.3. A pressão deverá ser gradualmente aumentada, em várias etapas, até ser atingida a pressão de
serviço. A cada etapa a pressão é mantida por um período suficiente que permite o equilíbrio de
esforços na tubagem.

5.4. Após ser atingida a pressão de serviço, o teste deverá decorrer por um período não inferior a 10
min e todas as juntas e uniões deverão ser inspeccionadas quanto à estanqueidade.

5.5. Quando o fluido de serviço é gás ou vapor o procedimento é o seguinte:

A pressão deverá ser gradualmente aumentada até ser atingida uma pressão manométrica cujo
valor deverá ser inferior a ½ x Pressão de Teste ou até atingir o limite de 170 kPa, altura na qual
se procede a uma inspecção preliminar dos vários acessórios da tubagem. (Pressão de Teste =
110% Pressão de Dimensionamento).

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Em seguida, a pressão continua a ser gradualmente aumentada, em várias etapas, até atingir a
Pressão de Teste. Mantendo a pressão a cada etapa por um período suficiente que permite o
equilíbrio de esforços na tubagem.

Finalmente, a pressão é reduzida até atingir a Pressão de Dimensionamento, procedendo-se à


inspecção de todos os acessórios e uniões quanto à estanqueidade, por um período não inferior a
10min.

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