CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA DE PSICOFISIOLOGIA
Profa. Liana Praça

Equipe:

Juliana Maciel de Brito – 202008531535

Daniel Braga – 202008506824

ESTUDO DIRIGIDO – AV1

1. Em relação as unidades funcionais do Sistema Nervoso, diferencie neurônio e células

da glia, exemplificando o papel de cada um, no funcionamento deste sistema.

R: Os neurônios são as células responsáveis pela propagação dos impulsos nervosos, já

as células da glia apresentam diversas funções, mas por muito tempo foram relacionadas
apenas com a função de proteção e nutrição dos neurônios. Os neurônios são as células
principais do nosso tecido nervoso, são elas que capturam os estímulos do corpo e do meio
externo, as células da glia, que são células que ficam entre os neurônios que dão a eles
alimento, nutrição, no caso, e também dão mais eficácia em suas tarefas. Além disso, as células
da glia protegem os neurônios de possíveis agentes de doenças.

2. Como o Sistema Nervoso é organizado anatomicamente e funcionalmente?

R: Existem 4 princípios que regem o funcionamento geral do Sistema Nervoso. São

eles:

- Hierarquia:

Considera-se que o sistema nervoso possui uma hierarquia de estímulos e de função.

Como se ele apresentasse subestações e diferentes níveis de complexidade. Iniciando
essa hierarquia de complexidade pelo Córtex e finalizando pelos Nervos Periféricos.

- Paralelismo:

Consiste em que apesar dessa hierarquia, as informações elas passam por diversas vias.
Vias motoras e Vias Sensitivas. Essas informações tendem a chegar ou sair do córtex
por vias paralelas, vias distintas, ou seja, não são as mesmas vias que levam sempre as
mesmas informações.

- Topografia:

Refere-se a existência de mapas corporais que estão representados no sistema nervoso,

ou seja, é o mapeamento e topografia de regiões corporais no sistema nervoso.

- Contralateralidade:

Refere-se as áreas sensitivas e motoras do sistema nervoso que vão estimular ou inervar
regiões opostas corporais.

3. Diferencie substância branca e substância cinzenta.

R: A camada mais externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada principalmente por
corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem a cor branca e é
constituída principalmente por fibras nervosas (dendritos e axônios). A cor branca se
deve à bainha de mielina que reveste as fibras. Na medula espinhal, a disposição das
substâncias cinzenta e branca se inverte em relação ao encéfalo: a camada cinzenta é
interna e a branca, externa.

4. Em relação aos princípios pelos quais se organizam o Sistema Nervoso, cite-os e

defina-os.

R: Existem 4 princípios que regem o funcionamento geral do Sistema Nervoso. São

eles:

- Hierarquia:

Considera-se que o sistema nervoso possui uma hierarquia de estímulos e de função.

Como se ele apresentasse subestações e diferentes níveis de complexidade. Iniciando
essa hierarquia de complexidade pelo Córtex e finalizando pelos Nervos Periféricos.

- Paralelismo:

Consiste em que apesar dessa hierarquia, as informações elas passam por diversas vias.
Vias motoras e Vias Sensitivas. Essas informações tendem a chegar ou sair do córtex
por vias paralelas, vias distintas, ou seja, não são as mesmas vias que levam sempre as
mesmas informações.

- Topografia:
Refere-se a existência de mapas corporais que estão representados no sistema nervoso,
ou seja, é o mapeamento e topografia de regiões corporais no sistema nervoso.

- Contralateralidade:

Refere-se as áreas sensitivas e motoras do sistema nervoso que vão estimular ou inervar
regiões opostas corporais.

5. O que são sinapses? Como são classificadas e quais suas características?

Conceito Morfológico:

– Junção entre dois neurônios ou um neurônio e outra célula excitável;

– Estrutura microscópica de contato entre um neurônio e outro, onde se dá a transmissão

de mensagem entre eles.

Conceito Funcional:

– Local de transmissão de um potencial de ação para outra célula excitável;

– Unidade processadora de sinais do SN;

– A informação produzida pelo neurônio é veiculada eletricamente (na forma de

potenciais de ação) até o terminal axônico e neste ponto é transformada e veiculada
quimicamente para o neurônio conectado.

Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais
comuns nos seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns
em organismos invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios,
apenas nas células gliais ou musculares.

Características da Sinapse Elétrica: passam íons e pequenas moléculas, transmissão

através das junções comunicantes, ultrarrápida, fluxo bidirecional, não processa
informação, só transmite, importante durante o desenvolvimento neuronal, na vida
adulta: pouco numerosas, o acoplamento entre as células pode ser alterado pelo pH,
concentração de cálcio ou pelo potencial de membrana.

Características da Sinapse Química: há conversão da informação elétrica em informação

química e a liberação de neuromediadores.

Possíveis respostas na membrana pós-sináptica:

– Reconversão da informação química em elétrica (potencial pós-sináptico);

– Informação química gera uma cadeia de sinais moleculares dentro do neurônio. Um

fluxo unidirecional e lento, com capacidade de alterar/modular a informação transmitida
entre as células nervosas.

6. Enumere, passo a passo, como ocorre a neurotransmissão química.

(4) Exocitose/liberação dos neurotransmissores

(1) Chegada do impulso nervoso ao terminal pré-sináptico

(6) Acoplamento do neurotransmissor ao receptor localizado na membrana póssináptica

causando abertura de canais iônicos neurotransmissores-dependentes

(5) Os neurotransmissores são degradados por enzimas ou recaptados para o neurônio

pré-sináptico

(3) Influxo (entrada no neurônio pré-sináptico) de Ca2+

(2) Abertura de Canais de Ca2+ voltagem-dependentes

7. Sob o ponto de vista fisiológico, qual é a relação que se pode estabelecer entre o
hipotálamo e a hipófise?

R: O hipotálamo e a hipófise formam um sistema bastante complexo que controla

basicamente todas as glândulas do corpo através da produção e da secreção de
hormônios diretamente dessas duas glândulas, que são chamadas de glândulas mestras.

A hipófise fica logo abaixo do hipotálamo, e ambas produzem hormônios que controlam
glândulas, tecidos e crescimento do indivíduo mediante os estímulos externos e
internos, também estão ligadas a fatores genéticos.

8. Liste as estruturas anatômicas que compõem o sistema neuroendócrino.

R: Hipotálamo, Hipófise(glândula pituitária), Glândula Pinel, Glândulas Tireoides,

Pâncreas, Endócrino e mucosa gástrica, Glândulas Suprarrenais, Gônadas e Timo.

9. Os hormônios secretados pelas glândulas endócrinas estimulam diversas funções e

atividades dos organismos, como por exemplo o crescimento e reações de susto e raiva,
portanto sendo importantes mediadores em diversos comportamentos humanos. Assim,
responda:
a. O que são hormônios?

R.: São mensageiros químicos produzidos pelas glândulas endócrinas, alcança várias
células-alvo através da corrente sanguínea, utilizados para tratar ou prevenir doenças:
Reposição, envelhecimento e desempenho físico.

b. Como são classificados os hormônios? Exemplifique.

R.: São classificados em:

Hormônios Homeostáticos controla os níveis de glicose no sangue através da insulina

que é produzida no pâncreas;

Hormônios Reprodutivos: estão relacionados com a maturação sexual e reprodutiva,

hoje está indo além da reprodução, ou seja, para o prazer. No caso dos homens, gerando
a produção de testosterona, principal hormônio produzido pelos testículos e nas
mulheres a progesterona atua no útero e no ciclo menstrual. Já o estrógeno produzido
pelos ovários, é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais
secundárias femininas e pelo controle do ciclo menstrual. Prepara o útero para uma
possível gravidez;

Hormônios do Estresse: temos um de resposta rápida (adrenalina), serve como um

mecanismo de defesa do organismo, preparando-o para uma situação de emergência. É
responsável por elevar o nível de glicose no sangue. E outro de resposta lenta (cortisol),
é uma hormona corticosteroide da família dos esteroides, produzido pela parte superior
da glândula suprarrenal diretamente envolvido na resposta ao estresse.

c. Que estrutura cerebral controla as funções hormonais corporais?

R.: O Hipotálamo.

10. Em relação ao comportamento alimentar, quais áreas cerebrais estão envolvidas nos
mecanismos de fome e saciedade? Quais hormônios envolvidos?

R.: Existem diversos aspectos a serem considerados em relação ao controle do apetite e

da saciedade. O papel do hipotálamo na homeostase energética foi descoberto há mais
de cinquenta anos. Durante um longo tempo, reconheceu-se ainda a existência de um
fator circulante ligando as vias hipotalâmicas centrais regulatórias do apetite e o tecido
adiposo. Esse hormônio lipostático foi identificado em 1994 e chamado de leptina. A
leptina é um hormônio derivado do adipócito, secretado em resposta a um aumento nos
estoques de energia; dessa forma, suas concentrações no plasma são diretamente
proporcionais ao nível de gordura corporal. A ação principal da leptina é exercer um
efeito redutor da adiposidade de longo prazo, pela atenuação do apetite e aumento da
termogênese. As moléculas de leptina circulantes, liberadas na corrente sanguínea pelos
adipócitos, ativam receptores de leptina em neurônios do núcleo arqueado do
hipotálamo, que se situa próximo à base do terceiro ventrículo. De forma geral existem
vários hormônios envolvidos no mecanismo de fome e saciedade, mas os dois principais
são a Grelina que é liberada quando o estômago está vazio e cessa a liberação quando o
estômago está distendido (cheio). E a Leptina sinaliza ao centro da saciedade, no
hipotálamo de que há bastante gordura armazenada e evita que se coma em excesso.
Porém, diversos mecanismos fisiológicos influenciam a síntese da leptina levando a
oscilações nas quantidades de leptina intrinsecamente associadas com a massa de
gordura.

11. Na homeostasia do comportamento alimentar, nosso organismo desenvolve

mecanismos de regulação a curto e longo prazo. Diante desse contexto, neurocientistas
identificaram e sugeriram a teoria glicostática como um mecanismo emergencial capaz
de atuar em situações de carência nutricional. Explique como age o mecanismo
regulatório alimentar a curto prazo através da teoria glicostática.

R: Os sinais fisiológicos da regulação alimentar, apresenta a regulação à curto prazo e à

longo prazo. Na Regulação à Curto Prazo, regida pela Hipoglicemia, temos presente a
teoria que rege esse ciclo denominada de Teoria Glicostática. Refere-se ao ciclo de cada
refeição que iniciamos e paramos, em nosso dia a dia: é o sentir fome, buscar alimento,
comer e parar de comer. É quando o nível de glicose no sangue cai abaixo de um certo
nível e começa a fome. E quando a glicose sanguínea está acima deste nível, tem-se o
início da sensação de saciedade.

12. Qual a função da leptina na fisiologia alimentar?

R: A leptina é uma substância liberada pelas nossas células gordurosas e que tem o
papel de controlar a nossa saciedade. Ocorre que quanto mais células gordurosas eu
tenho, mais leptina irei produzir e liberar. Quanto maior a quantidade de leptina
liberada, maior a minha saciedade. Funciona como um marcador informando que eu
tenho uma grande quantidade de células gordurosas, então preciso diminuir a minha
ingestão alimentar e gastar mais energia. Então a leptina é justamente esse marcador de
informação de controle. Ela informa ao sistema nervoso que a quantidade de células
gordurosas no corpo está alta, sendo liberada em maior quantidade, dessa forma o
organismo entende que precisa aumentar o metabolismo e diminuir a ingestão. Esse
ciclo é um circuito a longo prazo.Com o tempo irei diminuir a minha massa gordurosa e
a quantidade de leptina tende a diminuir. Com a redução da liberação da leptina, o
organismo entende que tenho menos massa gordurosa, podendo diminuir o metabolismo
e voltar a armazenar massa gordurosa. Esse ciclo da leptina é um dos fatores que nos faz
manter o nosso peso.

13. Baseado na discussão ocorrida em aula, apresente 5 diferenças entre anorexia

nervosa e bulimia nervosa? (pode englobar características anatomofisiológicas, clínicas,
comportamentais, etc.).

R: A anorexia e a bulimia são transtornos alimentares, psicológicos e de imagem em

que as pessoas possuem uma relação complicada com a alimentação, podendo trazer
diversas complicações para a saúde da pessoa caso não seja identificada e tratada. Para
diferenciá-las podemos considerar:

Anorexia Nervosa:

- a pessoa não come com medo de engordar;

- a pessoa enxerga-se gorda, apesar de estar abaixo do peso ou no peso ideal e, por
causa disso, a pessoa passa a ter comportamentos muito restritivos em relação à comida;

- comer muito pouco e tem sempre pouco ou nenhum apetite;

- estar sempre de dieta ou conta todas as calorias dos alimentos;

- praticar regularmente atividade física com a intensão apenas de perder peso.

Bulimia Nervosa:

-a pessoa come tudo o que deseja, mas depois provoca o vômito pela culpa ou remorso
que sente, com medo de engordar;

-a pessoa quase sempre tem o peso normal para a idade e altura ou está ligeiramente
acima e deseja perder peso;

- ingestão exagerada de alimentos;

- necessidade constante de ir sempre ao banheiro depois de comer;

- sentimentos de angústia, culpa, arrependimento, medo e vergonha depois de comer em

excesso.

14. Em relação ao comportamento sexual/reprodutivo, quais áreas cerebrais são

responsáveis pela manifestação dos comportamentos sexuais masculinos e femininos?

R: O comportamento sexual interage a partir do Hipotálamo e do Sistema Mesolímbico,

atuante na regulação do prazer. De forma mais específica, estão envolvidos:

-Núcleos do Hipotálamo:

No Macho: núcleo pre-óptico medial;

Na Fêmea: núcleo ventromedial.

Os estímulos que ocorrem nas regiões hipotalâmicas levam a um comportamento sexual

de facilitação da cópula. O sinal químico que estimula esse comportamento é o
Estrógeno, tanto no macho quanto na fêmea.

15. Qual hormônio é responsável por determinar os comportamentos sexuais no SNC?

R: O início do comportamento sexual se dá pela ativação e síntese dos neuropeptídios

descritos abaixo, pela Testosterona e Estrógeno, que irão preparar o cérebro para o
comportamento sexual.

Os hormônios sexuais são liberados a partir de centros hipotalâmicos. O Hipotálamo é o

principal integrador do comportamento sexual e exerce essa função a partir de dois
hormônios, que são os principais modulares neurais do comportamento sexual (não são
hormônios do prazer sexual, eles modulam o nosso comportamento sexual):

- Ocitocina: atuante no comportamento sexual feminino e secretada pelos núcleos do

Hipotálamo (principal Ventromedial), Amígdala, Núcleo Accumbens, Tronco
Encefálico e Medula;

-Vasopressina: atuante no comportamento sexual masculino, secretada pelo Núcleo

Supraquiasmático e Amígdala medial.
16. Como ocorre a diferenciação sexual do sistema nervoso?

R: Nós nascemos com o sexo biológico que determinam as nossas características

biológicas, reprodutivas e sexuais, que por sua vez, predeterminam algumas
características corporais. Porém, não é somente isso que define a nossa caracterização
sexual. Além das características corporais existem as características de sistema nervoso
e características comportamentais. A diferenciação sexual entre homem e mulher é
baseada na diferenciação hormonal. Existem alterações hormonais e de núcleos
hipotalâmicos, que determinam as características Físicas, Comportamentais, Sexuais e
Reprodutivas do homem e da mulher.

Podemos destacar como alguns fatores dessa diferenciação sexual, como:

-Meio hormonal perinatal;

-Socialização pre-puberal;

-Hormônios puberais e parceiros sexuais disponíveis.

Existem algumas hipóteses que buscam explicar como ocorre essa diferenciação sexual
durante o desenvolvimento. São elas:

1 Hipótese: Hipótese Organizadora:

Hormônios androgênios (TESTOSTERONA) - masculinização do corpo, cérebro e

comportamento.

2 Hipótese: Hipótese de Aromatização (mais aceita):

Determinante: ESTRÓGENO;

Machos e fêmeas: Hipotálamo com receptores para os hormônios estrogênios;

Passagem da testosterona para o SNC e conversão a estradiol pela enzima aromatase

(sexo masculino);

Presença da α-fetoproteína que se liga aos estrógenos circulantes no corpo e impede que
cheguem ao cérebro (sexo feminino).
17. Defina aprendizagem e memória.

R: Podemos conceituar a Aprendizagem como o processo por meio do qual nós e outros
animais adquirimos conhecimento sobre o mundo. e memória como a retenção ou
armazenamento desse conhecimento.

Já a memória, poderia ser definida como a retenção ou armazenamento desse

conhecimento.

A memória, portanto, consiste em um conjunto de procedimentos que permite

compreender o mundo, levando em conta o contexto atual e as experiências individuais.
Pode-se concluir que sem memória, a aprendizagem não seria possível. Somente ficará
na memória aquilo que foi aprendido.

18. Classifique memória em relação a parâmetros temporais e de conteúdo.

R: Quanto aos parâmetros Temporais, a memória pode ser classificada como:

- Memória de Curto Prazo ou Operacional (executiva):

Há a retenção de informação por breves períodos de tempo, até que seja esquecida ou
armazenada em estruturas cerebrais na forma de longo prazo.

- Memória de Longo Prazo:

São as informações que ficam armazenadas por períodos de tempos que podem variar
de minutos a décadas, a depender da decodificação semântica.

Quanto ao seu conteúdo, as memórias podem ser classificadas em:

- Memórias Declarativas/Explícitas:

Refere-se àquelas as quais o indivíduo pode ter acesso consciente: Divide-se em

operacional, episódica (eventos da vida, autobiográfica) e semântica (conhecimento
conceitual e atemporal).

– Memórias não declarativas/não explícitas: refere-se àquelas não se pode ter acesso
consciente, verificando-se pelo desempenho perceptivo e motor. Divide-se em
procedimento (habilidades), priming (percepção de estímulos) e condicionamento.
19. Quais regiões cerebrais estão envolvidas na memória de curto prazo?

R: A memória de Curto Prazo, relacionada aos processos atencionais, tem como bases
neurais:

- participação do Córtex Pré-Frontal e Lobo Parietal (circuito frontoparietal).

Ela também depende da atividade elétrica dos neurônios.

20. Explique as alterações neuroplásticas ocorridas durante a formação da memória de

longo prazo e que regiões são responsáveis por este processo.

R: A Neuroplasticidade refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se

e moldar-se a nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e
quando sujeito a novas experiências.

As alterações neuronais estão relacionadas ao processo de aprendizagem e formação de

memória a longo prazo através da LTP - potenciação a longo prazo.

Dentre as modificações neuronais que ocorrem na formação da memória de longo

prazo, podemos destacar:

- Alterações das estruturas das espinhas dendríticas;

- Alterações com aumento do número de sítios de liberação de vesículas para a secreção

de substância transmissora;

- Alterações com aumento do número de vesículas transmissoras;

- Alterações com aumento do número de terminações présinápticas.