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Contabilidade

Governamental – I
2020.1
Prof.ª Ludmila Apoliano Gomes Albuquerque
ludmila_apoliano@uvanet.br
Unidade I
▪ Revisão sobre: conceito, Objetivos, Objeto
e Campo de aplicação da CASP
▪ Comparação da CASP com a contabilidade
privada;
▪ Contextualização da CASP
▪ Consolidação nacional das contas públicas
▪ Aspectos da CASP: orçamentário,
patrimonial e fiscal
CONTEXTUALIZAÇÃO
CASP
A ciência contábil no Brasil vem passando por
significativas transformações rumo à
convergência aos padrões internacionais.

O processo de evolução da contabilidade do setor


público deve ser analisado de forma histórica e
contextualizada com o próprio processo de
evolução das finanças públicas.
O primeiro marco histórico das finanças públicas no Brasil foi a
edição da Lei nº 4.320/1964, que estabeleceu importantes regras
para propiciar o controle das finanças públicas, bem como a
construção de uma administração financeira e contábil sólidas no
País, tendo como principal instrumento o orçamento público.

Deste modo, o orçamento público ganhou significativa importância


no Brasil. como consequência, as normas relativas a registros e
demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar
enfoque sobretudo aos conceitos orçamentários, em detrimento da
evidenciação dos aspectos patrimoniais.
Históricos

6.976/09
Decreto
Portaria
MF
184/08

Lei LRF NBC MCASP IPSAS NBC T SP


4320/6 T16 Traduzida
4 s
Plano de MDF
Contas
Único Federal
Principais Entidades Normativas

Nacionais

STN – Secretaria do Tesouro Nacional


Órgão vinculado ao MF, normatiza através do MCASP, Portarias e
Notas Técnicas, as práticas contábeis do setor público da Federação
Brasileira.

BCB – Banco Central do Brasil


Autarquia vinculada ao MF, normatiza e fiscaliza o setor financeiro
brasileiro, sendo integrante do Sistema Financeiro Nacional e
responsável pela política monetária brasileira.
Principais Entidades Normativas

Nacionais

CFC – Conselho Federal de Contabilidade


Órgão de representação da classe contábil no Brasil. Edita Normas
Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao exercício da profissão
(perícia, educação, etc.) e às áreas de atuação do profissional (setor
público, auditoria, etc.).

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil


Organização de abrangência nacional que concentra auditores,
contadores e estudantes de ciências contábeis, e edita e/ou
recepciona normas referentes à atuação destes profissionais junto a
institutos de previdência, seguradoras e instituições financeiras.
Principais Entidades Normativas

Nacionais
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Organização com o objetivo de estudar, preparar e emitir
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e
a divulgação de informações contábeis.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários


Autarquia federal responsável por fiscalizar, normatizar, disciplinar e
desenvolver o mercado de capitais brasileiro.

Outras – (SUSEP, MPS, SPC/PREVIC, RFB, etc.)


Principais Entidades Normativas

Internacionais
IFAC – International Federation Of Accountants
Organização de abrangência global com foco na
profissão contábil. Edita normas contábeis
referentes aos padrões éticos da profissão, ao setor
público (IPSAS), à qualidade, à auditoria e à formação
educacional;
Representantes do Brasil: CFC e IBRACON;
/

IASB – International Accounting Standard Board (Ex-IASC)


Organização privada independente, sem fins lucrativos, que edita
padrões contábeis (IAS/IFRS) aplicados ao mercado de capitais e ao
setor privado;
Representantes do Brasil (2010): ex-Ministro da Fazenda e ex-diretor
de normas do BC;
Internacionais

FASB – Financial Accounting Standards Board


Organização de origem americana que estabelece
padrões contábeis de contabilidade e relatórios
financeiros;
Representantes do Brasil: ex-diretor do BC e
da CVM, como observador;
Principais Entidades Normativas
SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO

IFAC
FASB converg.
ORGANIZADORES
edita
BOVESPA
“inspira”
IPSAS APIMEC
observa
ABRASCA CPC IFRS
CFC STN CFC
edita edita
edita IBRACON
pronunciam.
MCASP FIPECAFI IASB
NBC T

OBSERVADORES FIXOS
SETOR PÚBLICO EM GERAL
CVM SUSEP RFB BCB
MCASP x NBCASP x IPSAS

Normas Brasileiras de Contabilidade


Aplicadas ao Setor Público

International Public Sector Accounting


NBCASP Standards

IPSAS
(NICSP)
MCASP Normas Internacionais de Contabilidade
do Setor Público

Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público
CFC - Nova Visão da
Contabilidade no Brasil
De acordo com o CFC, a harmonização das normas contábeis
é um processo relevante e necessário no atual cenário de
economia globalizada e competitiva, independentemente da
atividade que operam e se atua ou não em diversos países, ou
se reportar ou não informações ao exterior, ou mesmo para
atender as necessidades de ordem interna ou externa.
CFC x Nova visão da CASP

A CASP Sofreu mudanças relevantes, principalmente a


partir de 2008, que levaram as edições das Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público –
NBC T 16 por parte do Conselho Federal de Contabilidade
(CFC).

Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos e


procedimentos da CIÊNCIA CONTÁBIL – CASP e atender o
dispositivo da LRF no que tange à consolidação nacional
das contas públicas, acompanhando inclusive o
movimento de convergência com as Normas Internacionais
de Contabilidade.
Dessa forma a STN, com os mesmos objetivos de uniformizer os
conceitos e procedimentos da CIÊNCIA CONTÁBIL e
atendendo os dispositivos da LRF tange sobre:
• à consolidação nacional das contas públicas,
acompanhando inclusive o movimento de convergência com as
Normas Internacionais de Contabilidade;
• editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP), o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF)
e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (MCASP), com abrangência nacional, que permitem
e regulamentam o registro da aprovação e execução do
orçamento
• resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio.
Em resumo, a chegada do novo milênio viu surgir novas ações
em prol da modernização e da austeridade na contabilidade e na
gestão das finanças públicas, destacando-se a:
• promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
(2000);
• o início do processo de convergência das práticas de
contabilidade do setor público brasileiro às normas
internacionais de contabilidade (2008); e
• a edição da Lei Complementar 131/2009,
popularmente conhecida como Lei da Transparência.

A CASP sofreu principalmente a partir de 2008, muitas e relevantes modificações


por parte dos órgãos que a normatizam. Tudo isso com o objetivo de uniformizar os
conceitos e procedimentos da Ciência Contábil e atender a LRF, acompanhando
inclusive o movimento de convergência com as Normas Internacionais de
Contabilidade.
Sistemas
Organizacionais

Administração Controle
Planejamento Orçamento Contabilidade
Financeira Interno

SPI SOF STN STN CGU/SFC


Diretrizes para a Revisão das NBC TSP
• ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA A CONTABILIDADE
APLICADA AO SETOR PÚBLICO (publicado em 2008)
• DIRETRIZES ESTRATÉGICAS:

Diretriz 1: Diretriz 2:
Desenvolvimento Convergência às
Conceitual IPSAS

Diretriz 3:
Fortalecimento
Institucional
Estrutura Conceitual

O que é uma Estrutura Conceitual?


• Conceitos-base para a elaboração das
Demonstrações Contábeis e outros
demonstrativos

• Conceitos-base para a elaboração das


demais normas (“norma das normas”)
NBCs TSP

• Características: Generalidade e
Estabilidade
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Estrutura Conceitual
Relatório Contábil de Propósito Geral das Entidades do Setor
Público (RCPG):

Demonstrações
Contábeis e Notas
Explicativas

Relatórios para Demonstrativos


os fins de
Transparência
RCPG Fiscais
(quando elaborados com
base na Contabilidade)

Relatórios
Gerenciais
(quando elaborados com
base na Contabilidade)

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Conteúdo da Estrutura Conceitual

• Prefácio
• Capítulo 1 – Função, Autoridade e Alcance da Estrutura Conceitual
• Capítulo 2 – Objetivos e Usuários da Informação Contábil de Propósito
Geral das Entidades do Setor Público
• Capítulo 3 – Características Qualitativas
• Capítulo 4 – Entidade que Reporta a Informação Contábil
• Capítulo 5 – Elementos das Demonstrações Contábeis
• Capítulo 6 – Reconhecimento nas Demonstrações Contábeis
• Capítulo 7 – Mensuração de Ativos e Passivos nas Demonstrações
Contábeis
• Capítulo 8 – Apresentação de Informações nos RCPG
• Disposições Finais

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Prefácio
• Volume e Materialidade das Transações Sem Contraprestação
• Tributação e sua importância
• Importância do Orçamento Público Aprovado
• Orçamento x Contabilidade
• Natureza dos Programas e Longevidade do Setor Público
• Continuidade das entidades do setor público
• Natureza e Propósito dos Ativos e Passivos no Setor Público
• Setor Público (orientado a serviços) x Setor Privado (orientado ao lucro)
• Papel Regulador de Entidades do Setor Público
• Assegurar o interesse público de acordo com objetivos definidos nas
políticas públicas
• Relacionamento com as Estatísticas de Finanças Públicas
• Conflito Indicadores e estatísticas fiscais x contabilidade

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Capítulo 1 –
Função, Autoridade e Alcance

➢ Função: A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que


fundamentam a elaboração e a divulgação dos RCPGs, os quais
devem ser elaborados com base no regime de competência.

➢ Autoridade: em caso de eventual conflito entre a estrutura


conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições
específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na
primeira.

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Capítulo 2 –
Objetivos e Usuários dos RCPG

• Objetivos
• Prestação de Contas e Tomada de Decisão
• Usuários
• Caracterização de cada um dos usuários da informação contábil

• Prestação de Contas e Tomada de Decisão


• A função primária dos Governos e de outras entidades do setor
público é a de fornecer serviços que aprimorem ou mantenham o
bem-estar dos cidadãos e de outros indivíduos

• Necessidade de Informação dos Usuários dos Serviços e dos


Fornecedores de Recursos

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Para fins de prestação de contas e responsabilização
(accountability) e tomada de decisão, os usuários de serviço e os
provedores de recursos necessitam de informações que possam dar suporte
às avaliações de questões como:
• o desempenho da entidade durante o exercício;
• a liquidez (capacidade de satisfazer as obrigações atuais) e a solvência
(capacidade de satisfazer as obrigações em longo prazo) da entidade;
• a sustentabilidade da prestação de serviços pela entidade e de outras
operações em longo prazo, e as mudanças decorrentes como resultado
das atividades da entidade durante o exercício; e
• a capacidade da entidade de se adaptar a novas situações;
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Capítulo 3 – Características Qualitativas
• Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de
influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da
divulgação da informação contábil. Para tanto, as informações devem ter valor
confirmatório, preditivo ou ambos
• Representação Fidedigna: é alcançada quando a representação do fenômeno é
completa, neutra e livre de erro matéria
• Compreensibilidade: Qualidade da informação que permite que os usuários
compreendam o significado da informação
• Tempestividade: Significa ter informação disponível para os usuários antes que
ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas em
responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
• Comparabilidade: qualidade da informação que possibilita aos usuários
identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos;
• Verificabilidade
• Qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a
informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos
econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar; 27
Capítulo 4 –
Entidade que Reporta a Informação

A entidade do setor público que reporta a informação contábil é um ente

governamental ou outra organização, programa ou outra área

identificável de atividade (doravante referida como entidade ou entidade

do setor público) que elabora os RCPG.

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Capítulo 5 –
Elementos das Demonstrações Contábeis
• Ativo

• Passivo

• Receita

• Despesa

• Contribuição dos Proprietários

• Distribuição aos Proprietários

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Passivo

Receita e
Despesa
Ativo
Contribuições Elementos das
dos Demonstrações
Proprietários • São evidenciados nas
Distribuições
Demonstrações
aos
Proprietários

Outras Não são elementos


Outros
Obrigações • Não compõem as Demonstrações
Recursos
• Podem (ou não) serem evidenciados

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Ativo

Passivo • Um recurso controlado pela entidade


Receita e no presente resultante de um evento
Despesa
Ativo passado
Contribuições
dos • Recurso – gera potencial de serviços ou
Proprietários benefícios econômicos

Distribuições • Controle – capacidade de utilizar o recurso


Outros aos
Outras ou controlar terceiros na utilização
Recursos Proprietários
Obrigações

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Passivo

Passivo • Uma obrigação presente, derivada de


Receita e um evento passado, cuja extinção
Despesa
Ativo resulte em uma saída de recursos da
Contribuições entidade.
dos
Proprietários • Obrigação presente – por força de lei ou não
e que não possa ser evitada
Distribuições
Outros aos
Outras • Saída de recursos – deve, necessariamente,
Recursos Proprietários
Obrigações ocasionar a saída de recursos para ser
extinto

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Receita (VPA)

Passivo • Aumentos na situação patrimonial


Receita e líquida da entidade, não oriundos das
Despesa
Ativo contribuições dos proprietários
Contribuições
dos Despesa (VPD)
Proprietários
• Diminuições na situação patrimonial
Distribuições líquida da entidade, não oriundas das
Outros aos
Outras
Proprietários
distribuições aos proprietários
Recursos Obrigações

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Contribuições dos Proprietários
• Entradas de recursos para uma entidade a
Passivo título de contribuição externa por partes
Receita e investidas na qualidade de proprietárias, as
Despesa quais estabelecem ou aumentam sua
Ativo participação no patrimônio líquido da
Contribuições entidade
dos
Proprietários Distribuições aos Proprietários
• Saídas de recursos de uma entidade a título
Distribuições de distribuição a partes investidas na
Outros aos
Outras qualidade de proprietárias, as quais
Recursos Proprietários
Obrigações representam retorno sobre uma participação
ou reduzem essa participação no patrimônio
líquido da entidade
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Outros Recursos e Outras Obrigações

Passivo • Para alcançar os objetivos da


Receita e informação contábil, um recurso ou
Despesa
Ativo uma obrigação que não satisfaça a
Contribuições definição de um elemento deve ser
dos evidenciado
Proprietários
• Ex.: ativos e passivos contingentes
Distribuições
Outros aos
Outras
Recursos Proprietários
Obrigações

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Capítulo 6 –
Reconhecimento nas Demonstrações
Contábeis
• Reconhecimento:
• Um item deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis
quando:

(a) Satisfaça a definição de um elemento; e

(b) Possa ser mensurado de uma maneira que observe as


características qualitativas, levando em consideração as
restrições sobre a informação incluída nos RCPG.

• Desreconhecimento
• Ato de se retirar das demonstrações contábeis um item
previamente evidenciado e que deixou de se constituir em um
elemento.
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Capítulo 7 –
Mensuração nas Demonstrações Contábeis
• Objetivo da mensuração:

• Selecionar bases de mensuração que reflitam de modo


mais adequado o custo dos serviços, a capacidade
operacional e a capacidade financeira da entidade de
forma que seja útil para a prestação de contas e para a
tomada de decisão.

• Capacidade operacional – apoiar a prestação de


serviços
• Capacidade financeira – financiar as próprias atividades
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Componentes das demonstrações contábeis

Inclui (Item 21 da NBC TSP 11):


• Balanço patrimonial;
• Demonstração do resultado;
• Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Demonstração dos fluxos de caixa;
• Demonstração das informações orçamentárias;
• Notas explicativas;

• Informação comparativa com o período anterior; 38


Capítulo 8 –
Apresentação de Informações nos RCPG
• Seleção da Informação
• Exposição (mensagens-chave) x Evidenciação (entendimento da
informação exposta)
• Princípios: objetivos, características qualitativas e fenômenos
relevantes
• Localização da Informação
• Princípios: natureza, especificidade, conexão
• Organização da Informação
• Referência cruzada, quadros, tabelas, gráficos, cabeçalhos,
numeração e o arranjo dos itens dentro de um determinado
componente de um relatório
• Princípios: características qualitativas, relacionamento e
comparação, proeminência de determinada informação
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Unidade I
▪ Revisão sobre: conceito, Objetivos, Objeto
e Campo de aplicação da CASP
▪ Comparação da CASP com a contabilidade
privada;
▪ Contextualização da CASP
▪ Consolidação nacional das
contas públicas
▪ Aspectos da CASP: orçamentário,
patrimonial e fiscal
Consolidação das
Contas
Lei Complementar nº 101/00

Seção II - Da Escrituração e Consolidação das Contas

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a


escrituração das contas públicas observará as seguintes:

§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá


ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o
conselho de que trata o art. 67.
Esta competência é exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por meio
da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), congregando
as contas da União, estados, Distrito Federal e municípios.

Tendo em vista essa competência, a Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº


6.976/2009 determinam que a STN, enquanto órgão central do Sistema de
Contabilidade Federal, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos
contábeis e plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e
publicação de demonstrações contábeis consolidadas.
Consolidação Nacional das Contas Públicas

STN
Órgão central de
Sistema de
contabilidade federal Contabilidade
Órgãos Setoriais
Lei nº 10.180/01 - Art. 17.
Lei nº 10.180/01
Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema
de Contabilidade Federal:

VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional;

VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo


em ssuntos de contabilidade.
Consolidação Nacional das Contas Públicas

Promoverá até o dia 30/06 a consolidação das contas dos entes da federação relativas ao
exercício anterior, nacional e por esfera de governo, e a sua divulgação, inclusive por meio
eletrônico de acesso público.

PODER
EXECUTIVO
UNIÃO

PODER PODER
EXECUTIVO EXECUTIVO
ESTADUAL Com cópia até 30/04 MUNICIPAL

O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que
o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito,
exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Unidade I
▪ Revisão sobre: conceito, Objetivos, Objeto
e Campo de aplicação da CASP
▪ Comparação da CASP com a contabilidade
privada;
▪ Contextualização da CASP
▪ Consolidação nacional das contas públicas
▪ Aspectos da CASP:
orçamentário, patrimonial e
ASPECTOS DA CASP
ASPECTOS DA CASP:

ORÇAMENTÁRIO PATRIMONIAL FISCAL

É extremamente importante compreender os diferentes aspectos da CASP, de


maneira a não se realizar interpretações equivocadas.

Compreende o registro e a evidenciação do orçamento


público, tanto quanto à aprovação quanto à sua execução.
ORÇAMENTÁRIO
Os registros são no Relatório Resumido da Execução
Orçamentária (RREO) e dos Balanços Orçamentário e Financeiro.
PATRIMONIAL

Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial


do ente público (arts. 85, 89, 100 e 104 da lei nº 4.320/1964).

Nesse aspecto, devem ser atendidas as normas contábeis voltadas para o


reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas
variações patrimoniais, expressa no Balanço Patrimonial e a Demonstração das
Variações Patrimoniais.

O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao


setor público visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste
aspecto.
FISCAL

Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos


indicadores estabelecidos pela Lei Complementar nº 101/2000 - LRF,
dentre os quais se destaca os:

• da despesa com pessoal;


• das operações de crédito;
• da dívida consolidada;
• da apuração da disponibilidade de caixa;
• do resultado primário; e
• do nominal.

Tais variáveis são imprescindíveis para verificar o equilíbrio das contas


públicas. Assim, o RGF e o RREO representam os principais
instrumentos para refletir esse aspecto.
CONSOLIDANDO OS ASPECTOS DA CASP

ORÇAMENTÁRIO PATRIMONIAL FISCAL

Logo, os registros contábeis devem refletir cada evento abrangido


pela contabilidade e seus efeitos evidenciados nos aspectos
orçamentário, patrimonial e fiscal, de maneira a contemplar os
conceitos inerentes a cada aspecto.

Cabe aos responsáveis pelos serviços de contabilidade


nos entes da Federação compreender os eventos e seus efeitos
na evidenciação contábil, a partir do entendimento das
normas e conceitos inerentes a cada aspecto.
EXERCÍCIO

FREQUÊNCIA

https://docs.google.com/forms/d/1AAmsZvr99yqFylVq9mirHDkGnPPwuyngcDsAvYhk2Oc/edit
De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, as
características qualitativas da informação incluída nos relatórios contábeis de propósito geral
são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos
objetivos da informação contábil. Assinale a alternativa correta em relação a uma das
características qualitativas da informação.

a. A comparabilidade se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da


mesma base de elaboração em diferentes períodos na entidade.

b. A tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a
sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada
de decisão.

c.A compreensibilidade implica que uma informação complexa e de difícil entendimento para
usuários com conhecimento técnico e que conhecem as atividades da entidade deve ser
excluída dos relatórios contábeis de propósito geral.

d. A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o cumprimento do


dever de prestação de contas e responsabilização, ou as decisões que os usuários tomam
com base nos relatórios contábeis de propósito geral elaborados para aquele exercício.
De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, as
características qualitativas da informação incluída nos relatórios contábeis de propósito geral
são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos
objetivos da informação contábil. Assinale a alternativa correta em relação a uma das
características qualitativas da informação.

a. A comparabilidade se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da


mesma base de elaboração em diferentes períodos na entidade.

b. A tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a
sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada
de decisão.

c.A compreensibilidade implica que uma informação complexa e de difícil entendimento para
usuários com conhecimento técnico e que conhecem as atividades da entidade deve ser
excluída dos relatórios contábeis de propósito geral.

d. A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o cumprimento do


dever de prestação de contas e responsabilização, ou as decisões que os usuários tomam
com base nos relatórios contábeis de propósito geral elaborados para aquele exercício.
Segundo a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, que trata da Estrutura
Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito
Geral pelas Entidades do Setor Público, considere as seguintes afirmativas:
I.Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
II. Não Circulante é o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações
exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis.
III. Passivos são obrigações presentes da organização, derivadas de eventos
passados, cujos pagamentos se esperam que resultem saídas de recursos capazes
de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
IV. Circulante é o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis
após doze meses da data das demonstrações contábeis. De acordo com as
afirmativas acima, assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa II está correta
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas
d) Todas as afirmativas estão corretas
Segundo a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, que trata da Estrutura
Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito
Geral pelas Entidades do Setor Público, considere as seguintes afirmativas:
I Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
II. Não Circulante é o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações
exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis.
III. Passivos são obrigações presentes da organização, derivadas de eventos
passados, cujos pagamentos se esperam que resultem saídas de recursos capazes
de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
IV. Circulante é o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis
após doze meses da data das demonstrações contábeis. De acordo com as
afirmativas acima, assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa II está correta
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas
d) Todas as afirmativas estão corretas

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