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Gestão da Inovação em Ambientes Competitivos
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Gestão da Inovação em
Ambientes Competitivos
• Introdução;
• Fontes de Inovação;
• Bases da Inovação;
• Gestão da Inovação nas Organizações;
• Identificação da Inovação;
• Design Thinking no Processo de Inovação das Empresas.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Apresentar o ciclo de desenvolvimento tecnológico e
as características do Processo de Inovação;
• Conceituar os insumos para o Processo de Produção nas Organizações;
• Apresentar as variáveis da inovação organizacional;
• Apresentar as bases da inovação, a contextualização,
os conceitos e as características da gestão da inovação nas organizações;
• Apresentar o Design Thinking no Processo de Inovação das Empresas.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Gestão da Inovação em Ambientes Competitivos
Introdução
Neste início do século XXI, tem-se percebido grandes mudanças na dinâmica do
desenvolvimento tecnológico em diversas áreas do conhecimento.
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Figura 3 – Características do Processo de Inovação
Fonte: Acervo do conteudista
Fontes de Inovação
A inovação organizacional é função da capacidade de cada Empresa (potencial
econômico e/ou social) em realizar um esforço que crie uma mudança dirigida à
inovação (Figura 5).
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As fontes de oportunidades de inovação que estão fora das Empresas e que
compõem o ambiente social e intelectual ambiental das pessoas são (Figura 7):
• Alterações demográficas sociais – São oportunidades de inovação que sur-
gem quando ocorrem variações das quantidades de públicos específicos;
• Alterações na percepção das pessoas – Aqui ocorrem as oportunidades de
inovação quando surgem alterações na percepção de públicos específicos;
• Aparecimento de novos conhecimentos – São oportunidades de inovação,
quando surgem novos conhecimentos em áreas específicas.
Bases da Inovação
No século XVIII, Adam Smith (filósofo e economista escocês, 1723 a 1790),
apresentou um estudo sobre a acumulação de capital e a tecnologia da manufatura.
Nesse estudo, ele utilizou variáveis como mudança tecnológica, divisão de trabalho,
crescimento da produção e competição.
Carl Max (filósofo e sociólogo prussiano, 1818 a 1883), no século XIX, realizou
estudos sobre as consequências e os impactos gerados devido ao desenvolvimento
tecnológico (mecanização dos processos de produção) para a força de trabalho,
dando ênfase aos efeitos econômicos e sociais das inovações ocorridas nos proces-
sos produtivos.
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Figura 9 – Caminhos principais para a inovação
Fonte: Acervo do conteudista
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Assim:
• Criatividade – É a habilidade para criar e desenvolver novas ideias e descobrir
novos caminhos, para resolver problemas e aproveitar oportunidades;
• Inovação – É a habilidade para aplicar soluções criativas para problemas, ou
oportunidades, para melhorar ou enriquecer a vida das pessoas.
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A inovação é um processo intencional coordenado, resultante de três fatores
simultâneos (Figura 12):
• Criatividade – Este fator é necessário para gerar uma ideia, incremental, dis-
tintiva ou disruptiva sobre um produto (bem ou serviço);
• Viabilidade – É um fator necessário para tornar a ideia um produto de Merca-
do. No estúdio de viabilidade devem ser observados, dentre outros, os aspectos
técnico ou tecnológico, econômico-financeiro, legal, operacional e mercado-
lógico. A intenção é verificar se é possível transformar a ideia em um produto
viável e que gere lucro;
• Demanda – Este fator é necessário para garantir que, quando a ideia for trans-
formada em produto, haverá interesse de compra.
A inovação pode ser incremental (por exemplo, melhoria dos faróis de veículos
automotores), distintiva ou substancial (por exemplo, uma nova tecnologia de ma-
pas digitais de endereços) e disruptiva, radical ou transformacional (por exemplo,
novas mídias para gravação de arquivos) (Figura 13).
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Observe:
• Invenção – É a ação da criação de um produto novo (tecnologia, processo,
objeto etc.) ou aperfeiçoamento de produtos já existentes;
• Descoberta – É a ação não intencional da criação de um produto novo, ou
aperfeiçoamento de produtos já existentes. Ela ocorre ao acaso, isto é, sem
intenção dirigida para sua criação.
A Gestão da Inovação, nas Empresas, deve ser feita com base num processo es-
truturado, no qual o gerenciamento seja produtivo e proveitoso para todos os setores
das Empresas.
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Prioridade no Processo de Inovação
Para se manterem competitivas nos mercados globalizados, as Empresas devem
ter o Processo de Inovação como parte de seus procedimentos estratégicos.
Para que a Gestão da Inovação gere resultados desejados para as Empresas, ela
deve ser feita de modo que haja convergência entre as Tecnologias existentes, os
comportamentos corporativos e do consumidor e os objetivos dos negócios.
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Inovação Estruturada
Os Processos de Inovação nas Empresas devem ser estruturados com a identifi-
cação de suas entradas (fontes de ideias), processamento (seleção e aprovação de
ideias, testes de conceitos, protótipos de produtos etc.) e saídas (produção, lança-
mento etc.).
Identificação da Inovação
Para a Gestão da Inovação é importante a definição de critérios e mecanismos
de reconhecimento dos esforços de inovação dos colaboradores organizacionais.
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Figura 14 – Principais atividades do Processo de Inovação corporativa
Fonte: Acervo do conteudista
Não existe consenso sobre quais são as variáveis que devem ser utilizadas para
avaliar o esforço de inovação, a natureza da inter-relação entre as possíveis variá-
veis, e nem sobre a avaliação empírica que seria mais adequada.
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Estatísticas de P&D&I
Os mais antigos e mais utilizados indicadores de inovação são aqueles basea-
dos em estatísticas de P&D&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), como, por
exemplo, o montante de gastos corporativos feitos em P&D&I, ou mesmo a mão
de obra corporativa destinada à P&D&I.
As estatísticas são indicadores que têm como sua principal vantagem o fato de suas
definições serem relativamente consistentes e os dados serem coletados regularmente.
Ainda, o mesmo valor gasto em P&D&I por Empresas distintas do mesmo ramo
pode ter intensidades de inovações diferentes. Assim, analisar somente os gastos
em P&D&I não permite avaliar o grau de inovação de uma Empresa.
Indicadores Bibliométricos
Os indicadores bibliométricos são uma forma de avaliar a atividade tecnológica,
por meio da contagem de Artigos Científicos ou das citações apresentadas em
Artigos Científicos.
Esse método de avaliação da inovação tem como limitação estar mais direciona-
do à pesquisa básica, porque as inovações provenientes de pesquisa aplicada e do
desenvolvimento experimental, geralmente, não são publicadas pelas Empresas.
Indicadores Macroeconômicos
Os indicadores macroeconômicos das atividades de inovação podem ser associa-
dos à balança de pagamentos em tecnologia, bem como a exportação de produtos
de alta e média tecnologia.
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Esse indicador tem como desvantagens, por exemplo: (1) não é possível avaliar
as inovações de processo; (2) apresentar as inovações de uma Empresa não repre-
senta o seu sucesso de Mercado.
Patentes
As patentes são indicadores de resultados dos processos de inovação mais facil-
mente obtidos. Geralmente, os indicadores absolutos mais utilizados são, por exem-
plo, o número de patentes gerados por uma Empresa, e os indicadores relativos,
como o número de patentes por empregado em cada Empresa.
As patentes das Empresas são avaliadas como sendo mais uma medida do esforço
inventivo corporativo do que uma avaliação de seu sucesso inovador.
Técnicas Semiquantitativas
As técnicas semiquantitativas procuram transformar em uma unidade métri-
ca as impressões das pessoas sobre o desempenho das atividades de P&D&I
das Empresas.
O desenvolvimento de ideias que causem alto impacto exige muito esforço das
Empresas. Em ambientes de alta competitividade, os principais ativos das Empre-
sas são intangíveis, com grande foco no conhecimento corporativo. Um dos obje-
tivos principais das Empresas é fazer com que o conhecimento corporativo possa
gerar novas oportunidades de negócios.
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O processo de inovação é fundamental para o desenvolvimento de novas e ino-
vadoras soluções.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologias
ANGELONI, M. T. Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologias.
São Paulo: Saraiva, 2008.
As Regras da Inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar
DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação: como gerenciar,
como medir e como lucrar. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo
GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência competitiva: como transformar informação em
um negócio lucrativo. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
Gestão do Conhecimento: os elementos construtivos do sucesso
PROBST, G.; RAUB, S.; ROMHARDT, K. Gestão do conhecimento: os elementos
construtivos do sucesso. Tradução de Maria Adelaide Carpigiani. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
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Referências
ALMEIDA, M. S. Gestão do conhecimento para tomada de decisão. São Paulo:
Atlas, 2011. (E-book)
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