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1.

O que você quer reduzir ou melhorar para aumentar o seu bem estar
pessoal? Qual é o desafio? (Por exemplo, "reduzir a ansiedade" ou
"diminuir compulsão alimentar" ou "diminuir a reatividade emocional
com a raiva" ou "melhorar auto estima / auto valorização" ou "ter
momentos de calma interior", entre outros. Escolha / defina um objetivo
apenas)
Reduzir a ansiedade e assim conseguir vivenciar o momento presente.
2. Que técnicas de minfulness você vai enfocar até o fim da disciplina
para você tentar obter a melhoria acima e qual é o teu plano para praticá-
las ao longo das duas semanas? (OBS: Não nesse primeiro, mas só no
último relatório, você também vai reportar sobre o que funcionou e o
que não funcionou e sobre os eventuais benefícios observados)
As principais técnicas escolhidas são: body scan, just be, mindful listening e
walking meditation. Ao longo de duas semanas realizarei as técnicas just be e
body scan duas vezes ao dia, ao acordar e antes de dormir, assim pretendo
alcançar momentos de concentração na realidade material do meu corpo e
relaxamento através dessa percepção. Mindfull listening e walking meditation
são técnicas que desejo aplicar principalmente nos momentos de lazer após o
trabalho, sendo assim espero superar minha grande dificuldade em realizar
uma escuta ativa sobre temas nem sempre objetivos ou que não se
relacionam diretamente aos meus interesses pessoais, e também, ter um
momento de reflexão individual durante as caminhadas, combinando um
exercício físico leve ao difícil exercício de contemplação presente.
Aprendizado 1 de leitura e motivo - identifique (ao longo do prefácio e
primeiros 5 capítulos do livro) 10 aprendizados que você obteve com a
leitura e explique o motivo de cada um deles ter feito sentido para você.
Apesar de ser um conceito abstrato e filosófico, a felicidade pode ser medida
através da neurotecnologia e observada materialmente em vivências
relativamente simples do cotidiano. Sempre pensei em felicidade como um
conceito distante e não muito concreto, não saberia defini-la conceitualmente,
mas apenas através exemplos práticos e pessoais relacionados ao prazer,
por isso ao me deparar com este novo panorama, além de uma grata
surpresa, prevejo também que a felicidade possa ser alcançada através do
treino cotidiano e em momentos inéditos de minhas vivencias.
Aprendizado 2 e motivo
A inteligência emocional é uma habilidade extremamente importante do
universo de trabalho e é desenvolvida através de domínios pessoais como a
autoconsciência e o autocontrole/auto regulação. Essa premissa não é
inédita, entretanto a forma como o livro aborda essa questão é muito
interessante porque volta o foco do indivíduo a si mesmo, diferente de muitos
discursos gerenciais que abordam o tema mais como uma capacidade de
persuadir o outro e uma forma de reagir melhor aos estímulos do ambiente.
Aqui a inteligência emocional é abordada como uma habilidade imersiva e
muito pessoal de lidar consigo mesmo através da atenção nos componentes
fisiológicos e na identificação das emoções, criando assim melhores
condições de atuação e impacto positivo nos contextos em que o indivíduo
atua.
Aprendizado 3 e motivo
A felicidade é ser. O livro apresenta a felicidade como um estado padrão da
mente, ou seja, ela já existe, precisa apenas de condições para prosperar e é
através da atenção e da meta atenção que regulamos a concentração e
consciência para alcançar esse estado natural. Esse aprendizado acrescenta
mais calma e clareza ao conceito de felicidade porque nos mostra as
ferramentas para alcança-la e além disso afirma sua existência inerente ao
ser humano, ou seja, por mais difícil que seja essa construção, seu resultado
será próspero.
Aprendizado 4 e motivo
A meditação é um estado de alerta e relaxamento. Muitas vezes me deparei
com conceitos de meditação que ressaltavam apenas seu componente de
relaxamento, como se esse fosse o objetivo final, funcionando mais ou menos
como uma terapia calmante, porém ao entender que o objetivo da meditação
é o alcance da atenção plena e da autodescoberta, esse exercício torna-se
muito mais complexo, além de indicar também que este não é um mecanismo
de fuga da realidade, mas sim de imersão completa em si mesmo para estar
na realidade.
Aprendizado 5 e motivo
Generalizar a meditação para o cotidiano é uma forma eficiente de naturalizá-
la em sua vivência, por isso a respiração surge como um ótimo ponto de
apoio para atenção plena, já que representa um mecanismo neutro e trivial ao
ser humano. Através desse aprendizado pude entender porque o foco na
respiração é sempre tema central das meditações, se apresentando como um
exercício comum e absolutamente necessário a todos os indivíduos, além da
necessidade de sua realização constante, o que também auxilia para
sustentar a atenção.
Aprendizado 6 e motivo
A meditação também pode ser um exercício direcionado a outras pessoas,
cedendo a atenção plena ao outro. Esse aprendizado é muito rico e nos
apresenta a meditação como uma ferramenta de impacto comunitário,
revelando como um exercício de autoconhecimento e auto revelação também
pode impactar outros indivíduos não só de forma indireta.
Aprendizado 7 e motivo
Meditação é treino. A analogia entre o zen e o bebê que começa a dar os
primeiros passos é muito representativa do que é o exercício de meditação,
porque assim como uma criança que começa a andar, o indivíduo que deseja
meditar necessita de um acesso inicial a esta condição e de consolidá-la
através da auto sustentação. Este aprendizado admite também a existência
de “quedas” e a superação das mesmas, no caso da meditação, através da
meta atenção e do redirecionamento gentil para a tarefa principal.
Aprendizado 8 e motivo
Ser autoconfiante significa flexibilizar o próprio ego. É comum nos
depararmos com discursos que consideram a autoconfiança como uma
habilidade de reconhecer/aprimorar as qualidades e relevar/consertar os
defeitos, porém o mindfulness nos apresenta uma perspectiva na qual
autoconfiança significa reconhecer a existência de qualidades e defeitos
convivendo em simbiose, e também a capacidade de lidarmos com nossas
limitações através do reconhecimento das emoções e de que estas são
passageiras, não nos representam completamente.
Aprendizado 9 e motivo
A auto regulação não é sobre evitar as emoções, mas sim reconhece-las e
vivenciá-las de forma habilidosa e verdadeira. Esse aprendizado nos mostra
que não há como se esquivar do sentir, por isso mesmo se faz necessário
conhece-lo da melhor maneira possível para poder, com o tempo, adaptá-lo
captando todas as informações que este exercício pode nos trazer.

Aprendizado 10 e motivo
A prática chamada SiBerian North RailRoad para lidar com gatilhos. Essa
prática nos mostra a importância de simplesmente parar diante de um evento
emocional difícil e refletir sobre as emoções e sentimentos de forma consciente
ao invés de agir de forma compulsiva. A verdadeira realização dessa prática se
concretiza como um grande desafio cotidiano, porém sua simplicidade e
eficiência revelam como temos ferramentas acessíveis para lidar de forma mais
assertiva com nós mesmos.

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