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Lista preparatória de Analise - Resolução

1) a) O Conjunto dos números Naturais: Denotado por N cujos elemen-


tos são os números naturais, N = f1; 2; 3; :::g ou N = f0; 1; 2; 3; :::g sendo 0 o
elemento neutro da adição de números naturais.
O conjunto dos números Inteiros: Denotado por Z é caracterizado quando
consideramos os elementos opostos aos elementos de N isto é, Z = N [ f 1:
2; 3; :::g ou Z = N [ f 1: 2; 3; :::g [ f0g. (na verdade é de…nido por uma
relação de equivalência a partir dos elementos de N)
O conjunto dos números Racionais: Denotado por Q e caracterizado quando
consideramos os simétricos multiplicativos ou inversos multiplicativos dos ele-
mentos de Z. Em especial esse conjunto conta além dos números inteiros os
números fracionários e decimais (1=2; 3=4; 0; 8; 1; 7).
O conjunto dos números Reais: Denotado por R, contém todos os elementos
de Q e os chamados números irracionais que sãopaqueles que p não podem ser
expressos da forma ab com a; b 2 Z: Por exemplo, 2 2 R e 2 2 = Q.

b) Todos os conjuntos citados N; Z; Q e R possuem in…nitos elementos.


c) Sim, pois todo número natural também é inteiro assim como todo número
inteiro é racional e também tem-se que todo número racional também é um
número real. Isto é,

8x 2 N; x 2 Z
8x 2 Z; x 2 Q
8x 2 Q; x 2 R.

d) Em termos de números de elementos não podemos dizer qual conjunto


é "maior" pois isso signi…caria dizer por exemplo, que a in…nidade de números
naturais é maior que in…nidade de número inteiros mas não sabemos qual in…nito
é "maior" pelo menos não a partir dos elementos de cada conjunto.

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2) a) Uma função f : A ! B é uma relação que satisfaz certas condições isto
é, f é um subconjunto do produto cartesiano A B tal que para todo elemento
x do conjunto A existe e é único o elemento y em B tal que y = f (x).
b) Uma aplicação f : A ! B é dita injetora se para quaisquer x1 ; x2 2 A
tais que f (x1 ) = f (x2 ) então x1 = x2 " reciprocamente "se x1 6= x2 então
f (x1 ) 6= f (x2 )".
Uma aplicação f : A ! B é dita sobrejetora se Im(f ) = B. Em símbolos:
8y 2 B; 9x 2 A : y = f (x):
Uma aplicação f : A ! B é dita bijetora se for injetora e sobrejetora.
c) Se f : A ! B é bijetora então as seguintes a…rmações são verdadeiras:
1
1. f é função se, e somente se, f for bijetora.

2. Se f : A ! B e g : B ! C são aplicações bijetoras então g f :A ! C é


bijetora
1 1
3. Se f : A ! B é bijetora então f f = iB e f f = iA
4. Se f : A ! B e g : B ! A e vale g f = ia e f g = ib , então f e g são
bijetoras e g = f 1 :

3) a) f não é bijetora pois existe 3 2 N tal que não existe n 2 N com


f (n) = 3 isto é, 3 2
= Im(f ) e f não é sobrejetora.
b) Sim, claramente f é injetora e dado 2k 2 Np existe k 2 N tal que
f (k) = 2k o que mostra que f é sobrejetora e, portanto, bijetora.

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c) Novamente como no item a) f não é bijetora pois 2 2 N porém 2 2 = Im(f ).
Por outro lado, sendo como no item b) dado n = 2k 1 2 Ni existe k 2 N tal
que f (k) = n e, portanto, f é bijetora.
d) Nos exemplos anteriores ao restringir o contradóminio a Imagem da
função tornamos funções que não eram bijetoras em funções bijetoras
4) a) Veri…quemos que f é bijetora. Primeiramente vejamos que f é injetora,
para tanto considere n1 ; n2 2 Z tal que .f (n1 ) = f (n2 ). Daí temos as seguintes
situações (i) n1 ; n2 < 0; n1 ; n2 0;(ii) n1 < 0 e n2 0 ou n1 0 e n2 < 0.
Não é difícil ver que em (i) só é possível se n1 = n2 e é absurdo supor (ii) uma
vez que teríamos de ter um número par igual a um número ímpar, portanto, f
é injetora. Vejamos agora que f é sobrejetiva. De fato, suponha que y 2 N se y
é par então y = 2k; k 2 N assim f ( k) = 2( k) = 2k = y; se y é ímpar então
y = 2k + 1, k 2 N daí segue que, f (k) = 2k + 1 = y e temos a sobrejetividade
de f . Portanto, f é bijetora:
b) Se para cada número inteiro existe um número natural a ele associado
podemos dizer que ambos os conjuntos Z e N tem o mesmo número de elementos.
5) Do mesmo modo, a partir das bijeções criadas podemos dizer que N; N p
e N i tem o mesmo número de elementos.

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