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Resumo Texto 7

Mediação Pedagógica e o uso da tecnologia, Marcos T. Masetto.

O texto começa dizendo que para a discussão do tema é necessário a


consideração de alguns fatos. Primeiro, a educação escolar, por muito
tempo, não valorizou adequadamente o uso da tecnologia, visando
tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz.
Onde, durante esse tempo, a escola e os professores se dedicavam
basicamente a exigir memorização de informações que eram passadas
e a sua reprodução em avaliações. Além disso, é esperado que a escola
transmita valores e padrões de comportamento sociais da sociedade
(conservar o patrimônio cultural). O autor também faz uma crítica,
justificando os que os fatos explicitados anteriormente, que os alunos
fazem cursos de licenciatura (e pedagogia) veem as disciplinas
pedagógicas como obrigação para se ter o diploma de licenciado e
pode exercer seu magistério, no entanto, nenhum valor se agrega à
competência para a docência. o autor também diz que o uso de
tecnologias nos cursos superiores é tão pouco que os novos
professores acabam por “copiar” o comportamento dos professores
que os ensinaram durante a graduação.
Também é citada a desvalorização da informática devido a
experiências vividas nas décadas de 1950 e 1960 quando se procurou
impor o uso de técnicas nas escolas, baseadas em teorias
comportamentalistas, que, ao mesmo tempo em que defendiam a
autoaprendizagem e o ritmo próprio de cada aluno nesse processo,
impunham excessivo rigor e tecnicismo para se construir em plano de
ensino, definir objetivos de acordo com determinadas taxionomias,
implantar a instrução programada, a estandardização de métodos de
trabalho para o professor e de comportamentos esperados dos alunos.
Esse cenário tecnicista provocou inúmeras críticas dos educadores da
época e uma atitude geral de rejeição ao uso de tecnologias na
educação.
As razões apresentadas acima são suficientes para explicar por que o
uso de tecnologias nas escolas e na educação não tem sido tão
valorizado. No entanto, há questões subjacentes às expressões
eficácia, eficiência, tecnologia, que interessam seriamente ao processo
de aprendizagem que não podem ser desconsideradas, como por
exemplo a busca dos melhores recursos para que a aprendizagem
realmente aconteça, o acompanhamento contínuo do aprendiz
motivando-o em direção aos objetivos educacionais, a possibilidade
da interação a distância, a avaliação do processo e dos resultados da
aprendizagem esperada a reconsideração do relacionamento
professor-aluno e aluno-aluno. A desvalorização da tecnologia, bem
como desses outros aspectos, trouxe, muitas vezes, para o campo da
educação, certo descompromisso com o processo de aprendizagem,
seus resultados e suas consequências na formação do homem e do
cidadão.
Durante o texto, quando se decide refletir sobre sobre a tecnologia na
educação e a mediação por meio de instrumentos pedagógicos, temos
que ter em mente a influência que a tecnologia possui em nossas
vidas e o efeito que ela tem sobre a sociedade e suas implicações para
a educação. Então, a partir dos novos que a informática é que se pode
avançar na educação da população, evidentemente isso depende da
forma com que essa tecnologia é usada pelos professores e como é
feita essa mediação.
Para concluir, no final do capítulo onde é falado novamente sobre a
mudança do professor para o aluno, também sobre a necessidade do
trabalho em equipe tendo assim uma ação conjunta, o incentivo da
pesquisa é citado também juntamente com a criatividade, é necessário
ter condições aos alunos quando se trata da aprendizagem pois assim,
é possível chegar na melhor entre elas com o foco total em aprender e
não somente em ensinar os alunos. E também que nós devemos
perceber que o processo educacional é complexo e que não devemos
nos prender a uma perspectiva e uma investigação particular nossa e
sim buscar meios de contextualizar nossas ideias com outras maneiras
de pensar.

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