O texto discute como a educação escolar não valorizou adequadamente o uso da tecnologia para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. Também critica como os alunos de licenciatura veem as disciplinas pedagógicas apenas como uma obrigação para obter o diploma. Finalmente, defende que a tecnologia pode ser benéfica para a educação se for usada corretamente pelos professores para mediar a aprendizagem dos alunos.
O texto discute como a educação escolar não valorizou adequadamente o uso da tecnologia para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. Também critica como os alunos de licenciatura veem as disciplinas pedagógicas apenas como uma obrigação para obter o diploma. Finalmente, defende que a tecnologia pode ser benéfica para a educação se for usada corretamente pelos professores para mediar a aprendizagem dos alunos.
O texto discute como a educação escolar não valorizou adequadamente o uso da tecnologia para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. Também critica como os alunos de licenciatura veem as disciplinas pedagógicas apenas como uma obrigação para obter o diploma. Finalmente, defende que a tecnologia pode ser benéfica para a educação se for usada corretamente pelos professores para mediar a aprendizagem dos alunos.
Mediação Pedagógica e o uso da tecnologia, Marcos T. Masetto.
O texto começa dizendo que para a discussão do tema é necessário a
consideração de alguns fatos. Primeiro, a educação escolar, por muito tempo, não valorizou adequadamente o uso da tecnologia, visando tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. Onde, durante esse tempo, a escola e os professores se dedicavam basicamente a exigir memorização de informações que eram passadas e a sua reprodução em avaliações. Além disso, é esperado que a escola transmita valores e padrões de comportamento sociais da sociedade (conservar o patrimônio cultural). O autor também faz uma crítica, justificando os que os fatos explicitados anteriormente, que os alunos fazem cursos de licenciatura (e pedagogia) veem as disciplinas pedagógicas como obrigação para se ter o diploma de licenciado e pode exercer seu magistério, no entanto, nenhum valor se agrega à competência para a docência. o autor também diz que o uso de tecnologias nos cursos superiores é tão pouco que os novos professores acabam por “copiar” o comportamento dos professores que os ensinaram durante a graduação. Também é citada a desvalorização da informática devido a experiências vividas nas décadas de 1950 e 1960 quando se procurou impor o uso de técnicas nas escolas, baseadas em teorias comportamentalistas, que, ao mesmo tempo em que defendiam a autoaprendizagem e o ritmo próprio de cada aluno nesse processo, impunham excessivo rigor e tecnicismo para se construir em plano de ensino, definir objetivos de acordo com determinadas taxionomias, implantar a instrução programada, a estandardização de métodos de trabalho para o professor e de comportamentos esperados dos alunos. Esse cenário tecnicista provocou inúmeras críticas dos educadores da época e uma atitude geral de rejeição ao uso de tecnologias na educação. As razões apresentadas acima são suficientes para explicar por que o uso de tecnologias nas escolas e na educação não tem sido tão valorizado. No entanto, há questões subjacentes às expressões eficácia, eficiência, tecnologia, que interessam seriamente ao processo de aprendizagem que não podem ser desconsideradas, como por exemplo a busca dos melhores recursos para que a aprendizagem realmente aconteça, o acompanhamento contínuo do aprendiz motivando-o em direção aos objetivos educacionais, a possibilidade da interação a distância, a avaliação do processo e dos resultados da aprendizagem esperada a reconsideração do relacionamento professor-aluno e aluno-aluno. A desvalorização da tecnologia, bem como desses outros aspectos, trouxe, muitas vezes, para o campo da educação, certo descompromisso com o processo de aprendizagem, seus resultados e suas consequências na formação do homem e do cidadão. Durante o texto, quando se decide refletir sobre sobre a tecnologia na educação e a mediação por meio de instrumentos pedagógicos, temos que ter em mente a influência que a tecnologia possui em nossas vidas e o efeito que ela tem sobre a sociedade e suas implicações para a educação. Então, a partir dos novos que a informática é que se pode avançar na educação da população, evidentemente isso depende da forma com que essa tecnologia é usada pelos professores e como é feita essa mediação. Para concluir, no final do capítulo onde é falado novamente sobre a mudança do professor para o aluno, também sobre a necessidade do trabalho em equipe tendo assim uma ação conjunta, o incentivo da pesquisa é citado também juntamente com a criatividade, é necessário ter condições aos alunos quando se trata da aprendizagem pois assim, é possível chegar na melhor entre elas com o foco total em aprender e não somente em ensinar os alunos. E também que nós devemos perceber que o processo educacional é complexo e que não devemos nos prender a uma perspectiva e uma investigação particular nossa e sim buscar meios de contextualizar nossas ideias com outras maneiras de pensar.