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A
aposentadoria por invalidez, denominada,
com a edição da Emenda Complementar nº
103/2019, de incapacidade permanente é um
benefício pago ao trabalhador que está inca-
pacitado de modo permanente de exercer a sua atividade
profissional e que também não possa ser reabilitado em
outra profissão.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa
ter pelo menos 12 meses de carência e possuir qualidade de
segurado na data de incapacidade.
A incapacidade para o trabalho tanto a gerada por
acidente de trabalho quanto à originada de causas comuns,
confere ao segurado os direitos ao gozo de benefícios ob-
servados os requisitos exigidos para cada uma das espécies.
A diferença básica entre os benefícios desta cate-
goria reside no grau de incapacidade. Os benefícios por
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incapacidade são: auxílio-doença, aposentadoria por inva-
lidez, auxílio-acidente.
Vamos estudar, neste capítulo, o auxílio-doen-
ça e o auxílio-acidente no capítulo 3 para melhor com-
preensão.
2.2. Auxílio-Doença
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Importante dar-se um destaque especial a Lei Com-
plementar n.º 150/15 que realizou signifcativas alterações na
Lei n.º 8.213/91 incluindo o empregado doméstico como
detentor de vários direitos e benefícios previdenciários, que
até então, de forma injusta, não o era, e dentre estes, o bene-
fício do auxílio doença.
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terapêuticos, inexistência de uma forma de seguro social que
cubra o mesmo evento.
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os encargos do contrato de trabalho, estando interrompi-
das as obrigações principais dos empregados, prestação de
trabalho e disponibilidade perante o empregador.
O doutrinador Sérgio Pinto Martins refere-se à in-
terrupção da seguinte forma: “Na interrupção há a cessação
temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho”.
Logo, no caso da interrupção, a empresa continuará pagan-
do salários ao empregado dentro do período de espera e o
período será computado como tempo de serviço. Interrom-
pem o contrato de trabalho, por exemplo, as férias, o DSR
e o afastamento do empregado por doença até o 15.º dia.
Em relação à Suspensão do Contrato de Trabalho,
o doutrinador Jediael Galvão Martins, em sua obra: “Di-
reito da Seguridade Social”, página 178, alega o que segue:
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2.4. Ônus da Prova de Incapacidade
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colacionamos em nosso livro didático as súmulas 15 e 282
do Tribunal Superior do Trabalho.
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(6 meses de acordo com a última regra até o período). En-
tretanto, no início do ano essa regra mudou. Para voltar
a obter a qualidade de segurado, o trabalhador terá que
contribuir por 1 ano.
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benefício será calculado com base na soma dos respectivos
salários de contribuição;
II - quando não se verificar a hipótese do inciso
anterior, o salário de benefício corresponde à soma das
seguintes parcelas:
a) o salário de benefício calculado com base nos
salários de contribuição das atividades em relação às
quais são atendidas as condições do benefício requerido;
b) um percentual da média do salário de contri-
buição de cada uma das demais atividades, equivalente à
relação entre o número de meses completo de contribui-
ção e os do período de carência do benefício requerido;
III - quando se tratar de benefício por tempo de
serviço, o percentual da alínea “b” do inciso II será o re-
sultante da relação entre os anos completos de atividade e
o número de anos de serviço considerado para a conces-
são do benefício.
§ 1.º O disposto neste artigo não se aplica ao
segurado que, em obediência ao limite máximo do sa-
lário de contribuição, contribuiu apenas por uma das
atividades concomitantes.
§ 2.º Não se aplica o disposto neste artigo ao
segurado que tenha sofrido redução do salário de con-
tribuição das atividades concomitantes, em respeito ao
limite máximo desse salário.
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Porém, na hipótese do segurado exercer atividades
concomitantes e em todas exercer a mesma profissão, de-
verá ser afastado de todas elas e o valor do benefício será
ampliado.
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afastamento, o pagamento será a partir do dia seguinte
ao que completar os 15 dias, desde que esses 15 dias
estejam dentro do prazo máximo de 60 dias.”
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Portanto, não caberá a concessão de auxílio-doença
ao segurado que antes de filiar-se a Previdência já era portador
da doença que viria a ensejar o benefício.
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tor que lhe confira especificidade e gravidade que
mereçam tratamento particularizado;" (Redação dada
pela Lei 13.136/15)
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