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seu sangue

é vida
O Ritual do Plantar a Lua

por Carolina Lana


"O sangue é um dos símbolos mais antigos e centrais do gênero
humano, representando para nós a magia da vida.É o símbolo
primário da força da vida. Tem o poder de criar um impacto. O que
sentimos quando vemos o nosso sangue sair de nossos corpos? Ele é
uma das manifestações do mistério da nossa existência. Sabemos
que estamos vivos porque o nosso coração bate e bombeia o sangue
através de nossas veias. 

Nosso sangue pulsa e flui; o sangue está


continuamente
em movimento dentro de nós.

Quando falamos em sangue falamos também de ancestralidade, o


S sangue compartilhado. Pactos que são selados com sangue trazem
essa ideia do sangue compartilhado e assim se tonarem irmãos ou
A irmãs. O sangue de nossa ancestrais que correm em nossa veias,
N por isso algumas disfunções relacionadas ao excesso ou escassez de
G sangue menstrual podem ter um fundo ancestral forte, uma raiz em
acontecimentos que envolvem as ancestrais.
U
E A cor vermelha tem seu próprio simbolismo, relacionado à ideia do
sangue. Para os chineses, o vermelho representa riqueza e é usado
nos casamentos e em outras cerimonias em que se expressam votos
É de riqueza. Na Bretanha dos celtas, ter manchas vermelhas no
corpo significava ser escolhido pela Deusa como rei. Em algumas
V culturas, há uma crença na natureza curaYva misteriosa do sangue
menstrual. Os médicos medievais acreditavam que o sangue
I menstrual de uma garota pudesse curar a lepra. Achavam também
D que ele atuava como afrodisíaco.
A O sangue menstrual era considerado sagrado em muitas culturas.
Na tradição tântrica, os homens tornavam-se espiritualmente
poderosos ingerindo o sangue menstrual. 

Na religião cristã, o sacramento é ministrado sob a forma de vinho


tinto, um símbolo do sangue de Cristo. Mas, muitos séculos antes de
Cristo, o vinho tinto já era utilizado como símbolo do sangue da
Grande Mãe, a Mulher Sagrada. Em muitas culturas, havia
cerimônias em que as mulheres e homens tomavam o simbólico
sangue da vida sob a forma de vinho tinto - por exemplo, nos
mistérios dionisíacos e nos rituais tântricos. Às vezes, este era
conscientemente reconhecido como um símbolo do sangue
menstrual, o fluido mágico a partir do qual foi criada a vida
humana.
Nas culturas fundamentalmente matriarcais, o sangue era
considerado um portador de magia porque representava o mistério
da força vital. O sangue era o principal símbolo da fonte da
existência e do mistério que nos traz a esta vida. Como tal, ele foi
reverenciado. O fato das mulheres sangrarem uma vez por mês
significava que estavam mais próximas dessa fonte, e este poder
inato presente no corpo feminino explicava em grande parte a
razão do inefável a ser reverenciado sob a forma feminina.

Mais tarde à medida que as culturas por todo o mundo foram se


tornando patriarcais, foram desenvolvidos rituais de puberdade
para os homens, também envolvendo o derramamento de sangue,
S como a subincisão praticada pelos aborígenes australianos e a
A perfuração do peito na dança do Sol dos sioux de Lakota.
N Supõe-se que o costume do sacrifico de sangue originou-se da
G praYca de se uYlizar sangue menstrual como sacramento. À medida
U que os sacerdotes ganhavam poder e a perspecYva das mulheres foi
E desaparecendo, também o poder da menstruação, ato
exclusivamente feminino, foi afastado dos rituais de adoração e
reverência. Em vez de honrar à Deusa e ao Deus interior, a religião
É voltou-se para ideia de uma força externa que necessitava ser
aplacada pela oferenda do sangue de um animal ou de uma pessoa
jovem. isso pode ser visto como uma distorção do conhecimento
V mais anYgo do sangue como representante da natureza sagrada da
I própria vida. A oferenda do sangue menstrual é inteiramente

D diferente da oferenda do sangue de um ser que tem que morrer


para que o seu sangue seja ofertado. A oferenda do sangue
A menstrual era e é de uma afirmação da vida, um reconhecimento de
sua sanYdade e de sua magia.

Na religião cristã, o sacramento é ministrado sob a forma de vinho


tinto, um símbolo do sangue de Cristo. Mas, muitos séculos antes de
Cristo, o vinho tinto já era utilizado como símbolo do sangue da
Grande Mãe, a Mulher Sagrada. Em muitas culturas, havia
cerimônias em que as mulheres e homens tomavam o simbólico
sangue da vida sob a forma de vinho tinto - por exemplo, nos
mistérios dionisíacos e nos rituais tântricos. Às vezes, este era
conscientemente reconhecido como um símbolo do sangue
menstrual, o fluido mágico a partir do qual foi criada a vida
humana.
Nas culturas fundamentalmente matriarcais, o sangue era
considerado um portador de magia porque representava o mistério
da força vital. O sangue era o principal símbolo da fonte da
existência e do mistério que nos traz a esta vida. Como tal, ele foi
reverenciado. O fato das mulheres sangrarem uma vez por mês
significava que estavam mais próximas dessa fonte, e este poder
inato presente no corpo feminino explicava em grande parte a
razão do inefável a ser reverenciado sob a forma feminina.

Mais tarde à medida que as culturas por todo o mundo foram se


tornando patriarcais, foram desenvolvidos rituais de puberdade
para os homens, também envolvendo o derramamento de sangue,
S como a subincisão praticada pelos aborígenes australianos e a

A perfuração do peito na dança do Sol dos sioux de Lakota.

N Supõe-se que o costume do sacrifico de sangue originou-se da


G prática de se utilizar sangue menstrual como sacramento. À medida
que os sacerdotes ganhavam poder e a perspectiva das mulheres foi
U desaparecendo, também o poder da menstruação, ato
E exclusivamente feminino, foi afastado dos rituais de adoração e
reverência. Em vez de honrar à Deusa e ao Deus interior, a religião
voltou-se para ideia de uma força externa que necessitava ser
É aplacada pela oferenda do sangue de um animal ou de uma pessoa
jovem. isso pode ser visto como uma distorção do conhecimento
V mais antigo do sangue como representante da natureza sagrada da
própria vida. A oferenda do sangue menstrual é inteiramente
I diferente da oferenda do sangue de um ser que tem que morrer
D para que o seu sangue seja ofertado. A oferenda do sangue
A menstrual era e é de uma afirmação da vida, um reconhecimento de
sua santidade e de sua magia."-Lara Owen

A oferenda do sangue menstrual era e é


de uma afirmação da vida, um
reconhecimento
de sua santidade e de sua magia.
Nosso sangue é nossa água sagrada. Em tradições antigas era
costume a mulher ofertar o seu sangue à terra como forma de
agradecimento.

Mulheres se juntavam nas tendas vermelhas para honrar este


momento sagrado, ali as mais velhas passavam seus conhecimentos
para as mais novas e juntas honravam seu sangue sentadas
diretamente na terra, deixando-o escorrer ali mesmo.

Infelizmente esse costume já não faz parte da vida de muitas


mulheres, acabamos nos esquecendo em meio a correria do dia-a-
dia, e de fato nossas ancestrais não levaram esse costume adiante
p dentro do patriarcado.
L
A Plantar seu sangue é uma forma de agradecimento à Mãe Terra,
assim fertilizamos o solo novamente e nos abrimos para aprender
N cada vez mais com a Grande Mãe. Muitos desequilíbrios básicos
T podem ser evitados e sanados através desta prática: ovário
A policístico, miomas, ciclo menstrual irregular, cólicas e desconfortos
da menstruação, infertilidade, tensão pré-menstrual, etc.
R
Ao devolvermos nosso sangue para a Terra nos reconectamos com
A nossas raízes, com o sagrado em nós, honramos nossas ancestrais e
reconhecemos que nosso sangue é vida. Cada mulher pode
desenvolver seu ritual individual, fazê-lo com respeito e muita
L reverência a Mãe Terra.

U
A Como plantar a Lua

O ideal é ter um jarro consagrado no seu altar pessoal da Deusa


para a colheita do sangue, caso não tenha designe uma vasilha
somente para este fim. Para quem usa absorventes ecológicos,
basta deixá-los de molho em água sem nenhum outro produto
algumas horas para que solte o sangue e essa água será distribuída
nas plantas.

Para quem usa o coletor menstrual, basta virar o sangue coletado


no jarro com a água e distribuir nas plantas. Para quem usa
absorventes comuns, pode fazer a coleta do sangue durante o
banho ou quando for usar o banheiro e sentir que vai descer
“coágulo” de sangue.
A mistura do sangue com a água é importante, porque este é o
único elemento que conserva o sangue e o protege. O sangue por si
só já traz uma força e uma energia de vida e morte intensa,
podendo sufocar a planta dependendo da sensibilidade dela.

Algumas mulheres escolhem plantas ligadas ao feminino como


artemísia, rosa branca para ofertarem seu sangue, mas você pode
oferta-lo na planta de sua preferência. O ideal é que seja uma
planta somente usada por você ou uma planta no ambiente da sua
casa. Você pode variar a planta de mês para mês, mas
pessoalmente sinto que colando sempre na mesma planta um elo
forte é criado entre a mulher a planta recebedora.
p
L As mulheres que estão na menopausa ou que não tem o útero e
A desejam fazer uma oferenda à Terra, podem ofertar um pouco de
vinho misturado com água no dia da Lua Nova.
N
T As meninas que ainda não tiveram sua primeira menstruação
A podem ofertar pétalas rosas brancas em dia de Lua Cheia.

R
Sangrar diretamente na terra é o mais recomendado,
A ali com o sangue escorrendo a conexão fica ainda
mais forte.
L
U
A É importante que esse ritual seja feito com todo o respeito e silêncio,
procure observar seu ritmo interno e fortalecer essa conexão com a
Mãe Terra. Procure ouvir sua voz interna e deixe que ela te mostre o
que dentro de você deve morrer neste ciclo para algo novo renascer.
O termo Plantar a Lua surgiu porque acredita-se que muito tempo
atrás todas as mulheres menstruavam juntas e na Lua Nova. Em
suas tendas vermelhas as mais velhas compartilhavam seus
conhecimentos com as mais nova, sangrando livremente na Terra.
Hoje em dia é muito comum mulheres usarem o termo enluarada
ou estar na lua quando estão menstruando devido à essas
lembranças das nossas ancestrais.

Benefícios

Alivia cólicas menstruais


p Ajuda a regularizar o ciclo menstrual
L Libera memórias uterinas que já não nos servem mais
A Nos reconecta com a força e plenitude da Mãe Terra
Ao nos conectar com a Mãe Terra pode abrir portas de cura de
N doenças ginecológicas  
T Traz boas vibrações para o novo ciclo
A Renova a fertilidade
Alivia os sintomas da TPM e etc
R
A A nossa Mãe Terra é o que temos de exemplo de equilíbrio perfeito,
seus ciclos de morte e vida, a abundância, fertilidade e plenitude. Ao
plantarmos nosso sangue e nos reconectar com essa energia nos
L reconectamos com a nossa matriz perfeita, por isso os resultados

U são tão positivos. Tudo acontece em energia, é sutil e ao mesmo


tempo profundo.
A
Para que você contemple dos resultados mais claramente é sugerido
plantar a lua por pelo menos três meses consecutivos, claro que o
ideal é que se plante para sempre, porém para quem quer
experimentar três meses é o mínimo para que consiga observar os
resultados.
Perguntas Frequentes

Mulheres que usam anticoncepcionais podem Plantar a Lua?

Sim, claro que podem. É válido lembrar que as mulheres que usam
anticoncepcionais não menstruam de fato, o que acontece é a
hemorragia de privação, causada pelo remédio para identificar que
não há gravidez. Esse sangue não possui as mesmas propriedades
do sangue menstrual, mas o ritual pode ser feito com ele para
reconexão com a Mãe Terra.

Planta o sangue todos os dias do ciclo ou apenas um?

Você pode escolher, não existe uma regra absoluta. Particularmente


eu junto todos os paninhos do ciclo e planto no último dia. Mas você
pode colher o sangue e plantar todos os dias, escolher um dia que
você quer plantar ou juntar tudo e plantar tudo junto.

F Tem alguma planta especifica?

A Você escolhe, pode ser em qualquer planta, seja em vaso ou na

Q terra mesmo.

Tem algum lugar especifico?

O importante é que não seja em lugares públicos de energia muito


densa, por exemplo, cemitérios, lugares sujos e cheios de lixo e etc.
Faça na sua casa, quintal ou direto na natureza em uma mata
limpa, cachoeira, rio ou mar.
O Projeto Curandeiras de Si por Carolina Lana surgiu através da pró
pria busca pela cura do Feminino Sagrado. Cada mulher é uma cura
ndeira e possui dentro de seu próprio corpo o poder de curar a si m
esma e suas irmãs. Nós estamos conectadas através da energia do S
agrado Feminino, somos uma e todas ao mesmo tempo. Nesta corre
nte de amor e união podemos juntas nos curar.

Carolina Lana é Doula, Terapeuta  em Homeopatia,


Iridologia Orgânica, comportamental e identificação de
C eventos traumáticos na Íris, Aromaterapia para Mulheres,
U Master Reiki no Sistema Usuí, 
R Cromoterapia, Tarô terapêutico,
A Terapia Xamânica, 
N Massoterapia,
D iniciada em Magia Divina do Fogo 
E e Ervas,
I Terapeuta Sistêmica Fenomenológica 
R (Consteladora Familiar Xamânica) 
A e Womb Keeper Registrada.
S
D
E
S
I
Cada mulher é uma curandeira e possui dentro de se
u próprio corpo o Poder de curar a si mesma e suas ir
mãs. Nós estamos conectadas através da energia do S
agrado Feminino, somos uma e todas ao mesmo temp
o.  

O útero de uma é o útero de todas!
Esses são alguns dos livros que li sobre a Ginecologia Natural e Ervas. Você pode começar lendo
um por semana, provavelmente irá levar alguns anos (o tempo que eu levei) ...

Ou pode pegar o Livro de Receitas que eu criei depois de ter estudado todos estes livros (faltou
alguns na imagem), feito vários testes e atendimentos e, claro, colocado em prática o que
funcionava de verdade.

Quando eu finalmente comecei a usar as receitas para me afastar da medicina tradicional,


manter o foco no que realmente importa que é a minha saúde e usar o Poder das Ervas em minha
vida, tudo começou a melhorar...

Eu não sei você, mas eu gosto de usar o que a natureza me oferece de melhor para cuidar de mim
mesma e até de outras pessoas, sem agredir o corpo.

Saber o que, como e quando usar os insumos naturais é extremamente importante para
conseguir dar o primeiro passo ao uso de tratamentos eficazes e muito mais saudáveis.
O que você irá aprender neste

Livro Exclusivo

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