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os direitos autorais desse material sao do IJEP e de seus autores, nao podendo ser citada, mesmo que parcialmente, sem
as devidas referencias, copiada, reproduzida, emprestada ou cedida em nenhuma hipotese sob pena de medidas 1 judiciais.

PSICOSSOMÁTICA E A
PSICONEUROENDOCRINOIMUNOLOGIA
- PARTE 1 -

Dra. Lia Rachel B. Romano


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PSICOSSOMÁTICA E AS DIVERSAS ESPECIALIDADES

Graças ao dualismo cartesiano, que dividiu a mente e o corpo


como unidades que funcionam separadamente, a medicina caminhou
de acordo com esta dicotomia através dos anos.

Mas sabe-se que não é assim que funciona este indivíduo, que é
um ser BIOPSICOSSOCIAL, ou seja, um ser que inter-relaciona sua
parte psíquica, sua parte física e o meio socio-econômico-cultural em
que vive.

Portanto o paciente deve ser encarado em sua TOTALIDADE,


levando-se em consideração o DOENTE e não a doença. Por isso a
tendência atual de se compreender todo o processo que faz com que
o indivíduo adoeça, não mais o encarando como um evento casual,
mas enfocando que a presença da doença representa uma resposta
desse organismo que vive em relação com outras pessoas no seu
núcleo familiar (microestrutura) e na sociedade (macroestrutura social
e econômica), e que vive situado num determinado ambiente físico.

Então se pode compreender a DOENÇA como a forma de


comunicação que a pessoa utiliza para expressar seu
DESEQUILÍBRIO interno, sendo este desencadeado por múltiplas
causas, ou seja, devido a fatores biofísico-químicos (dietas, clima,
bactérias), a fatores de ordem psíquica (ressentimentos,
hipersensibilidade, minus-valia, abandono, medos) e a fatores sociais
(separação dentro da família, estresse no trabalho, perda financeira).

Este desequilíbrio pode-se expressar SIMULTANEAMENTE nos


níveis somático, mental e social, com PREDOMINÂNCIA de um dos
três níveis, mas nunca com expressão em somente um nível.

Todos os estímulos externos e internos que chegam a uma


pessoa são percebidos pelo córtex (sensopercepção), sofrem
conscientização e são dirigidos a estruturas do sistema límbico
(emoção, memória, comportamento, controle do sistema nervoso
autônomo - SNA) e ao hipotálamo (emoção, controle do SNA, controle
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da hipófise, centro regulador da temperatura, sede, fome, vigília, sono,


diurese, metabolismo de carboidratos e gorduras).
Tanto o sistema límbico quanto o hipotálamo novamente entram
em contato com o córtex (o córtex pré-frontal está relacionado com os
fenômenos da memória, intelecto, pensamento e sentimento).

Dependendo do estímulo recebido pelo córtex há uma resposta


emocional, motora, sensorial ou visceral.
Se o estímulo é avaliado como estressante libera-se Adrenalina,
Noradrenalina, Acetilcolina, Corticóide que vão promover adaptação
do indivíduo através de alterações fisiológicas que lhe permitam estar
mais apto para a reação de luta/fuga perante a situação estressante.

Portanto observamos uma dinâmica onde a parte psicológica


(emoção, sentimento, pensamento, memória, intelecto), relaciona-se
com a parte física (SNA com disfunções neurovegetativas,
hipotálamo-hipófise / supra-renal e outras glândulas com alterações
fisiológicas), que se relaciona com o meio ambiente em que o
indivíduo está inserido (família, trabalho, religião, cultura, economia,
moral, ética e estética). Esta é a dinâmica psicossomática.

Lamentavelmente a medicina atual enfoca quase exclusivamente


o corpo e os processos orgânicos patológicos, esquecendo-se que
eles ocorrem num indivíduo e que para se compreender totalmente
esses processos, faz-se necessário completar os dados de etiologia e
patogenia com os fatores fornecidos pela história de vida pregressa e
atual, pessoal e familiar, fornecidos pela anamnese biográfica.

Seguindo este raciocínio, uma situação de conflito gera


DISTÚRBIOS FUNCIONAIS (sintomas mediados pelo SNA sem
lesão), estes se repetem freqüentemente gerando ALTERAÇÃO
CELULAR (lesão orgânica como hipertrofia miocárdica, calculose
renal, úlcera gastrintestinal, artrite, artrose, aterosclerose, bronquite
crônica, etc.) e posterior DESTRUIÇÃO CELULAR (câncer, úlcera
perfurada, septicemia, infarto de órgãos, doença autoimune, etc.).

Portanto o que é a nível psíquico :


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depressão raiva dor fome

ressentimento inveja desalento

humilhação medo ódio melancolia

CONCOMITANTEMENTE pode se expressar a nível físico com


modificações mediadas pelo Sistema Nervoso Autônomo através de
alterações secretoras, motoras e de irrigação (disfunção = sintomas
sem lesões):

- disfunção motora ocorrendo nos seguintes sistemas:

 Aparelho Digestivo: náusea vômitos


síndrome dispéptica
diarréia
obstipação

 Aparelho Gênito-urinário: disúria


cólica renal
dismenorréia
polaciúria
vaginismo
taquiespermia

 Aparelho Circulatório: hipertensão arterial


enxaqueca
celaléia tensional

 Aparelho Locomotor: mialgia artralgia

 Pele: eczemas pruridos

- disfunção secretora produção de muco


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secreções endócrinas
gástricas
secreções pancreáticas
biliar
entérica

- disfunção da irrigação dos órgãos


- hemorragias (secundárias a vasodilatação e aumento da
permeabilidade)
- diminuição da resistência da mucosa a agentes agressivos (por
vasoconstrição)

Também é importante lembrarmos que há uma relação entre


SNC (sistema nervoso central) e SI (sistema imunológico), numa
relação de mão dupla.

Existem vários estudos que demonstram a ligação entre


estímulos psicossociais e sistema imunitário. Destacam-se alguns
trabalhos:

 Keller demonstrou que em ratos as situações estressantes


suprimem a estimulação linfocitária.

 Um trabalho de Bartrop e outro de Barbara Dorian comprovaram


a mesma alteração imunológica após estresse, da seguinte
forma:
Compararam um primeiro grupo composto de viúvas (com
exames colhidos 2 e 6 semanas após a perda) com um segundo
grupo composto de mulheres que não estavam nesta situação.
Ficou demonstrado que houve diminuição do número e da
função de linfócitos T e B e de número de Anticorpos no grupo
das pessoas que haviam passado por um período de estresse;
nada ocorrendo no outro grupo.

 Zubiran e Chaves evidenciaram que a aterosclerose era mais


intensa nos indígenas que deixaram suas terras e foram para as
grandes cidades, do que naqueles que mantiveram seus
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 Chazar e Winkelstein mostraram que grupos domiciliares


tendem a apresentar Hipertensão Arterial mesmo que as
pessoas não tenham consangüinidade, reforçando o fator
estresse psicossocial como agente potencialmente patogênico.

 Schmole e Iker estudaram um grupo de 40 mulheres


assintomáticas, mas com predisposição a desenvolverem câncer
uterino (Papanicolaou grau III) e tentaram predizer aquelas que
desenvolveria ou não câncer, com base em avaliações
psicológicas capazes de detectar sentimentos de
“desesperança” ao longo da vida e como reação a perdas
recentes. Conseguiram acertar em quase 80% dos casos.

 Jacobs e cols. observaram em seu trabalho que nem todas as


pessoas adoecem em um período de epidemia e que o
desenvolvimento de doenças parece ser um processo seletivo,
ou seja, algumas pessoas parecem mais suscetíveis do que
outras e que este fator pode ser independente de fatores \
ambientais naturais. A resistência ou não da doença estaria
ligada à hereditariedade e ao desenvolvimento por parte do
indivíduo de defesas psicológicas a situações de estresse.
A hipótese de Jacobs é que as pessoas podem adoecer quando
uma situação é sentida como desprazerosa e quando há
dificuldade para se adaptar. Isto geraria reação de estresse que
na dependência do tempo de duração, inibiria as defesas
imunológicas, tornando o organismo mais vulnerável a distúrbios
patológicos ou agentes patogênicos existentes na natureza e no
indivíduo.

 Kapikien fez um estudo com jovens onde observou que ao


iniciarem o ano letivo havia um pico de infecções do trato
respiratório superior, justamente quando a situação de vida
exigiu um maior esforço de adaptação.

ASSIM, O MODO COMO A PESSOA PERCEBE UMA


SITUAÇÃO DE ESTRESSE, COMO SE ADAPTA A ELA, COMO
TENTA RESOLVÊ-LA, TAMBÉM PODE SER DETERMINANTE DE
DOENÇAS.
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RELAÇÃO TERAPEUTA-PACIENTE

O sucesso terapêutico depende não somente do conhecimento


técnico, mas também do bom relacionamento terapeuta-paciente.
Segundo Freud “todos os médicos, portanto inclusive vós, vêm
continuamente praticando a psicoterapia, mesmo quando não tendes
nenhuma intenção de fazê-lo e disso não estais conscientes”.
Os grandes clínicos do passado tinham um dom, a percepção
somatopsíquica do enfermo. E é possível transmitir isso hoje em dia
para os alunos de Medicina, despertando e aprimorando os estudos
na relação com o paciente.
Nas Faculdades de Medicina existe uma disciplina recente que é
a Psicologia Médica, que veio complementar a formação médica com
maior ênfase na relação entre o médico e seu paciente.
Michael Balint, em 1950, aprofundou-se neste contexto em seu
livro “O Médico, seu Paciente e a Doença”. Segundo Balint, “O
remédio mais usado em Medicina é o próprio médico, o qual, como os
demais medicamentos, precisa ser conhecido em sua posologia,
reações colaterais e toxicidade”.
Quando um indivíduo está doente há um processo de ansiedade
que mobiliza mecanismos de defesa inconscientes para minimizar o
nível de ansiedade e facilitar o contato com a doença. São eles:
 Racionalização - o indivíduo procura uma explicação coerente
para uma ação ou idéia, de cujos verdadeiros motivos não se
apercebe, por retirar o afeto da situação.

 Negação - o indivíduo substitui um aspecto insuportável da


realidade por uma ilusão desejada. Tenta eliminar os sintomas,
ignorando a situação de sua doença.

 Regressão - é uma volta a etapas iniciais do desenvolvimento


emocional. O indivíduo volta a se comportar como criança que
foi, abrindo mão de dirigir sua vida, e dependendo da gravidade
do caso ficando dependente de alguém da família ou do médico.
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Cabe ao médico SENTIR o paciente e CONHECER o que está


por trás dos sintomas apresentados, sem o que não logrará êxito no
tratamento.
PICOSSOMÁTICA NAS DIVERSAS ESPECIALIDADES

1. PSICOIMUNOLOGIA

Em 1975, Amkraut e Solomon, publicaram uma monografia na


qual relacionaram as doenças bacterianas, o câncer, as doenças
alérgicas e autoimunes com disfunções do sistema imune induzidas
pelo estresse e mediadas pelo sistema endócrino.

Existem agentes físicos de estresse (frio, fome, dor), agentes


psicológicos (ansiedade, antecipação, medo) e também agentes
sociais (exposição a ruídos, aglomeração urbana, isolamento, trabalho
repetitivo).

A resposta ao estresse dá-se através da ação integrada dos


sistemas nervoso, endócrino e imune, num processo de alteração e
recuperação da homeostasia. Quando a reação de adaptação ao
estresse não é adequada, aparece a doença.

As interações desses sistemas acontecem a partir do sistema


límbico, que faz interagir as percepções córtico-cerebrais com o
hipotálamo e com o Sistema Nervoso Autônomo (SNA) promovendo a
resposta aos agentes de estresse.

A partir da liberação de ACTH pela hipófise há indução ao


aumento da liberação dos hormônios do córtex da supra-renal
(corticosteróides), fundamental para resposta ao estresse.
Também há liberação de Adrenalina ou Acetilcolina pelo SNA
como resposta a um estímulo estressante.

Os níveis aumentados de corticosteróides e dos hormônios do


SNA influenciam o sistema imune inibindo a função dos linfócitos T,
dos linfócitos B e das células Natural Killer, quando o estresse for
crônico. O estresse agudo leva a um estímulo da imunidade.
Esta resposta imunológica pode levar a alterações funcionais
(disfunções) e posteriormente a lesões estruturais.
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O mecanismo de ação do SI no SNC ocorre através das


citocinas (interleucinas, interferon, TNF-alfa), que influenciam a
liberação de diversas substâncias, entre elas os hormônios do
hipotálamo-hipófise e da adrenal (papel na regulação do sono,
temperatura, fome): neurotransmissores, ACTH, prolactina, TSH, LH,
FSH, GH e glicocorticóides.

Desta forma a produção de certas citocinas pode alterar o


comportamento e o humor levando ao aparecimento de uma síndrome
comportamental caracterizada por: fadiga, mal-estar, letargia,
diminuição do apetite, diminuição da capacidade de sentir prazer,
hipersonia, diminuição da concentração mental, aumento da
sensibilidade dolorosa e desinteresse pelas atividades em geral.

O estresse (infeccioso, traumático, psicológico) pode ativar a


liberação de IL-1 (interleucina-1), que desencadeia fenômenos
periféricos e centrais: liberação de outras citocinas pelos linfócitos (IL-
2, IL-6 e TNF-alfa) levando ao aumento das proteínas de fase aguda,
liberação de ACTH e cortisol, com alteração do funcionamento
imunológico posterior (estresse agudo estimula, o crônico inibe). No
SNC a IL-1 estimula astrócitos, que promovem a produção de IL-6,
TNF-alfa e IL-1, também ocorrendo aumento de adrenalina, serotonina
e dopamina. Conseqüentemente há efeitos no comportamento:
redução no apetite, aumento no sono e diminuição do desejo sexual e
outros.

O sistema imune, portanto, parece ser o elo que explica as


interações entre os fenômenos psicossociais e áreas da
patologia humana, como as doenças autoimunes, infecciosas,
neoplásicas e alérgicas.

Asma brônquica - há presença simultânea de fatores de ordem


psicológica e física. É claramente multifatorial, havendo vários fatores
desencadeantes como alérgenos, pêlos, drogas, pólens, pó, alimentos
e também exercícios e situações estressantes.

Urticária - caracterizada pelo aparecimento de placas


avermelhadas, difusas ou localizadas, sendo desencadeadas por
causas alérgicas e conflitos emocionais (80%). Quando permanece
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por 6 semanas é crônica sendo que destas, 80% são de etiologia


indefinida, tendendo a permanecer em média 5 anos.

Doenças Infecciosas - a manutenção da homeostase do


organismo diante dos agentes infecciosos visa impedir sua
proliferação e resistência às infecções. O estresse desempenha sobre
o sistema imune um papel de inibição permitindo a multiplicação dos
microorganismos e infecção.
A infecção de vias aéreas superiores ocorre mais facilmente em
pessoas fatigadas ou mesmo deprimidas.

Doenças Neoplásicas - vários estudos relacionaram o


aparecimento de câncer após problemas emocionais não resolvidos,
sendo que a resolução dos mesmos podia ser seguida de uma
regressão do tumor. Também notaram que naqueles pacientes com
longa sobrevivência havia um perfil oposto ao desespero-
desesperança, que aumentava a resistência imunológica.
Existe a questão das “curas da fé”, onde os fatores religiosidade
e fé parecem ser os fatores comuns em muitos pacientes que
mostraram cura espontânea de câncer.

Doenças Autoimunes - são aquelas doenças de autoagressão


em que se desenvolvem certas reações imunológicas aos
constituintes naturais do organismo (auto-anticorpos), levando a
lesões sistêmicas ou localizadas. Fazem parte destas doenças a
Artrite Reumatóide, o Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Tireoidite, a
Retocolite Ulcerativa, entre outras. Existe o comportamento genético
que frente ao estresse físico, social, biológico ou psicológico, pode
desencadear o início das doenças autoimunes.
A imensa maioria desses pacientes necessita de uma
abordagem psicoterapêutica para redução das recidivas de auto-
agressão e para manutenção do período de latência.

2. CARDIOLOGIA

Situações de ansiedade estimulam a liberação de catecolaminas


e corticosteróides através do hipotálamo, seja por ação direta do
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sistema nervoso simpático, seja por ação indireta sobre as supra-


renais.

Estas substâncias agindo no aparelho cardiovascular provocam:


elevação da freqüência cardíaca, aumento da pressão arterial,
aumento do débito cardíaco, aumento da excitabilidade cardíaca,
injúria endotelial, aumento do consumo de oxigênio, aumento da
adesividade plaquetária, vasoconstrição periférica, retenção de sódio
e água, aumento da glicose, aumento do colesterol.

Com a liberação prolongada de catecolaminas e corticosteróides


há arritmias, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, isquemia
miocárdica.

Existe relação entre a qualidade de situações estressantes e a


resultante percepção desse estresse, ou seja, existe um “filtro”
pessoal de avaliação e enfrentamento que de acordo com: a
predisposição constitucional, primeiras experiências de vida, normas e
valores introjetados, e circunstância atual e passada determina se
uma situação é ou não estressante para aquela pessoa, mobilizando
uma reação toda particular que vai promover adaptação a esta
situação.

Considerando a hipótese de que queixas somáticas possam ser


usadas como meio de se obter atenção ou como autopunição, o
coração (como qualquer outro órgão) poderá ser utilizado com tais
objetivos.

3. GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

A perspectiva psicossomática em Obstetrícia permite observar a


sexualidade e a identidade feminina nos principais pontos de transição
da mulher: menarca, início das relações sexuais, gestação e parto,
menopausa, permitindo compreender as disfunções e doenças dessas
etapas.
É preciso se aprofundar na busca de dados básicos de sua
história pessoal e familiar, o ambiente socio-econômico-cultural onde
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vive, a qualidade de assistência que recebe, para poder-se avaliar os


limites e as possibilidades de se ajudar a paciente.

4. ENDOCRINOLOGIA

Dentro desta área tem-se a obesidade essencial, cuja etiologia


ainda não está elucidada. Sabe-se que há aumento do apetite aliado
ao fator psicogênico atuando por distúrbios endócrinos (aumento de
corticóide) durante crises de ansiedade ou insatisfação psíquica.
Newburgh notou que seus pacientes obesos, consciente ou
inconscientemente, encontravam no alimento uma forma de amortecer
suas emoções. Certos indivíduos com insegurança, insatisfação e em
conflito emocional, regressam à infância e fixam-se no estágio oral
(alimento substituindo amor).

Existem vários estudos que têm demonstrado que os pacientes


com hipertireoidismo tiveram desapontamentos na infância. São
caracterizados por: necessidade maior de amor do que as outras
pessoas, tendência a ganhar afeição por atitudes compulsivas de
fazer boas ações, desejo e necessidade de filhos, mas entrando em
conflito com a gravidez e medo de cuidar deles, identificação feminina
(nos homens), falhas nas defesas contra ansiedade, rejeição da
hostilidade.

5. GASTROENTEROLOGIA

5.1. Vômitos
O vômito disfuncional é o desejo inconsciente de eliminar
alguma coisa (objeto mau, “pessoa má internalizada”, sentimentos
hostis) que está perturbando o doente, que não tem esperança de
“digerir” ou de solucionar o problema que causa repugnância,
tratando-se de mecanismo de defesa. Muitas vezes pode ser
substituído por globus ou bola que sobe à garganta e desce ao
estômago, sem se resolver.

5.2. Dispepsias gástricas


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O estado psíquico influencia quase todas as secreções do


aparelho digestivo. Na irritação ou na agressividade, o estômago
torna-se hiperclorídrico. Na angústia há diminuição da secreção.
As dispepsias gástricas constam de: eructação, náusea, vômito,
pirose, flatulência e estufamento.

5.3. Úlcera gastroduodenal


A úlcera gastroduodenal é uma doença da civilização, sofrendo
grande influência do sistema nervoso. A sua patogenia está ligada a
três mecanismos: nervoso (estímulo vagal crônico produz
hipercloridria que tem ação proteolítica na mucosa gástrica), excitação
local (estímulo pelos alimentos ou drogas excitantes da mucosa
gástrica) e falta do fator antiúlcera (desequilíbrio entre a produção do
ácido clorídrico e o fator mucoprotetor). Também existem os fatores
psicológicos (a secreção diminui na angústia e aumenta na
agressividade e raiva).
Alexander e Garma acham que a úlcera é um desejo de
dependência materna, de seu carinho, de ser amamentado (fixação na
fase oral). Em geral as mães dos ulcerosos são agressivas,
dominadoras e severas, e lhes deram muitas frustrações. Os
ulcerosos têm “mães difíceis de digerir”.

5.4. Transtornos intestinais


O intestino reage com maior ou menor secreção diante da raiva
ou do medo e também com ulceração, quando há ansiedade crônica.
Certos indivíduos reagem às emoções com obstipação ou diarréia,
resultante do conflito em dar e receber afeto.
O obstipado crônico é um indivíduo pessimista, com falta de
confiança nos outros, com a sensação de não se sentir amado. “Já
que não posso esperar nada, não necessito dar nada. Retenho o que
tenho”.
Já a diarréia pode ser o desejo de eliminar algo ruim
internalizado, o desejo de pôr para fora os conflitos desagradáveis que
estão perturbando, ou deixando ansioso. É o caso do homem que
marca um encontro amoroso e minutos antes tem que evacuar várias
vezes.
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Médicas,1992.
 ______ Concepção Psicossomática: Visão Atual. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1994.
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- PARTE 2 -

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INTERAÇÃO PSIQUE-SOMA NO ADOECIMENTO

Para se discutir sobre o mecanismo intrínseco de como o


homem adoece faz-se necessário conhecer as interações entre a
psique e o soma. Para tanto recordaremos alguns itens sobre
neuroanatomia e neurofisiologia.

Didaticamente pode-se dividir o Sistema Nervoso em Sistema


Nervoso Central (localizado dentro da cavidade craniana e canal
vertebral) e Sistema Nervoso Periférico (localizado fora deste
esqueleto), tomando-se como base os critérios anatômicos. Também
pode-se basear em critérios funcionais e dividi-lo em Sistema
Nervoso Somático (que relaciona o organismo com o meio, levando
aos movimentos voluntários) e Sistema Nervoso Visceral (controle
das estruturas viscerais e do equilíbrio interno do organismo -
homeostase) fazendo parte deste último o Sistema Nervoso
Autônomo.
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 O Sistema Nervoso Central (SNC) se divide em encéfalo


(cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e medula espinhal.

 O Sistema Nervoso Periférico (SNP) se divide em nervos


(cranianos e espinhais), gânglios e terminações nervosas.

 O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) se divide em Simpático


(que promove liberação de noradrenalina e adrenalina) e
Parassimpático (liberação de acetilcolina).

Existem receptores espalhados por todos os tecidos com a


finalidade de captar as alterações externas (somatoreceptores) ou
internas (visceroreceptores), enviando para o SNC estas informações
através de vias aferentes, que fazem então conexão com neurônios
centrais, os quais analisam e codificam um estímulo que será enviada
através de vias eferentes, promovendo a desejada resposta motora,
visceral, sensorial ou emocional.

Todas estas estruturas estão em íntima comunicação por meio


de neurotransmissores: dopamina, noradrenalina, acetilcolina, ácido
aspártico, ácido glutâmico.

Para a compreensão de como o homem adoece precisamos nos


aprofundar um pouco em dois sistemas : límbico e autônomo.

SISTEMA LÍMBICO

É a estrutura que coordena a relação entre o cérebro e os outros


órgãos (figura 2), sendo relacionada aos fenômenos da emoção,
comportamento e controle do SNA. Existem controvérsias a respeito
da sua estrutura, a maioria dos autores considera seus integrantes os
seguintes:

 giro do cíngulo: a sua ablação leva a redução da


agressividade, já tendo sido empregada para psicóticos
agressivos.
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 corpo amigdalóide: lesões bilaterais do corpo amigdalóide


resultam em diminuição da excitabilidade emocional.
 hipocampo: sua lesão leva a aumento da agressividade
emocional. Tem participação no fenômeno da memória e para
ele convergem diversas sensações (gustativas, olfativas,
viscerais, sexuais, visuais e auditivas).
 área septal : faz o controle das emocões, inibindo o excesso de
emotividade. Suas lesões levam a crises de agitação, agressão
e emoções incontroláveis.

Outras áreas relacionadas com o comportamento emocional,


tendo relação estreita com o sistema límbico são:

- córtex cerebral: é a fina camada de substância cinzenta que


reveste o centro branco cerebral. É uma das mais importantes
estruturas do SN, aonde chegam impulsos provenientes de todas as
vias da sensibilidade que aí se tornam conscientes e são
interpretadas. Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam e
comandam os movimentos voluntários e com ele estão relacionados
os fenômenos psíquicos.

- hipotálamo: é o centro regulador das emoções, mantendo


relações com o neocórtex (responsável pelo intelecto) e com as outras
estruturas do sistema límbico.
Também regula a temperatura, o sono e vigília, a fome, a sede,
a diurese e o metabolismo de gordura e açúcar.
Através do sistema porta-hipofisário, relaciona-se com a
hipófise por meio de fatores de liberação, ocorrendo então a
estimulação hipofisária. A adenohipófise (figura 3) secreta
hormônios que atingirão órgãos-alvo com funções específicas: ACTH
(estimula a supra-renal a produzir glicocorticóides, mineralocorticóides
e hormônios sexuais) (vide figura 4); hormônio tireotrófico (estimula a
tireóide a produzir tiroxina e triiodotironina); hormônios gonadotróficos
(estimulação ovariana e testicular); hormônio do crescimento (estimula
a cartilagem de conjugação), etc.
O hipotálamo também se conecta com o SNA havendo resposta
adrenérgica ou colinérgica.
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

É a parte do SN relacionada com o controle da musculatura lisa


(visceral), com o ritmo cardíaco e com a secreção de algumas
glândulas. Tem por função básica a integração da atividade das
vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno
(homeostase). Divide-se em Simpático e Parassimpático (figura 4).

 SN Simpático: seus núcleos estão localizados nas porções


torácicas e lombar da medula espinhal, sendo seu mediador
químico a noradrenalina (esta substância também é produzida
pela medula da supra-renal, cuja secreção tem efeito similar à
estimulação do sistema simpático).

 SN Parassimpático: tem seus núcleos no encéfalo (nervos


cranianos III, VII, IX e X) e na porção sacral da medula espinhal,
sendo seu mediador químico a acetilcolina.

No quadro a seguir estão as funções do SNA em alguns órgãos:


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ÓRGAOS SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO


SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
constrição da pupila
íris dilatação da pupila
(miose)
(midríase)
vasoconstrição; pouco secreção abundante
glândula lacrimal efeito sobre a secreção

vasoconstrição; vasodilatação;
glândulas salivares secreção viscosa e secreção
pouco abundante fluida e abundante

glândulas sudoríparas secreção copiosa (fibras inervação ausente


colinérgicas)

músculos eretores dos ereção dos pêlos inervação ausente


pêlos
aceleração de ritmo diminuição de ritmo
coração cardíaco cardíaco
(taquicardia); dilatação (bradicardia) e
das coronárias constrição das
coronárias
brônquios dilatação constrição

tubo digestivo diminuição do aumento do


peristaltismo e peristaltismo e abertura
fechamento dos dos esfíncteres
esfíncteres
pouca ou nenhuma ação contração da parede
bexiga promovendo o
esvaziamento
vasoconstrição;
genitais masculinos ejaculação vasodilatação; ereção

secreção de adrenalina nenhuma ação.


glândula supra-renal (através de fibras pré-
ganglionares).
vasos sanguíneos de nenhuma ação;
tronco e das vasoconstrição. inervação
extremidades possivelmente ausente.
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Figura 2 A - Principais componentes do Sistema Límbico


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Figura 3 - Hipófise e seus hormônios.


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Figura 4 - Sistema Nervoso Autônomo


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O QUE DIFERENCIA OS HOMENS DOS ANIMAIS

O homem é o único animal que tem a CAPACIDADE DE


PENSAR (refletir sobre sua vida), o que lhe dá características
peculiares já que o pensamento de uma pessoa é inacessível a outra!
O pensamento faz com que o homem reflita sobre si mesmo,
descobrindo seus potenciais e suas limitações. E sabemos que a
maneira como ele administra essas limitações e capacidades tem
relação íntima com seu estado de SAÚDE e DOENÇA.
Todos os animais têm a capacidade de sentir, ou seja, podem
apresentar emoções básicas como a raiva, medo, prazer e dor. Só
que o homem pode PENSAR SOBRE O QUE SENTE e relatar suas
vivências.
Rollo May (1986) disse que “a aptidão de pensar e sentir
constitui os rudimentos da capacidade para amar ao próximo, ter
sensibilidade ética, considerar a verdade, criar a beleza, dedicar-se a
ideais e morrer por eles, caso necessário”.
Ao se analisar uma emoção observam-se três componentes:
- psicológico: é o próprio estado afetivo.
- fisiológico: modificações orgânicas relacionadas a participação
do SNA com alteração do tonos muscular, alterações circulatórias,
alterações secretoras e da coagulação.
 social: relacionado às expressões corporais como: sorrir,
chorar, gritar, fugir, xingar, atacar, fazer careta, etc.

Figura 5 - Classificação das emoções segundo Straton, adaptado de


Marino Jr. 1975 : 9).
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Observemos um exemplo de como isto ocorre na prática:


Uma criança está passeando sossegadamente quando vê, a
uma distância razoável, um homem que se aproxima e que está
empunhando uma faca. Inicialmente sente medo, que por
mecanismos já conhecidos promove a liberação de catecolaminas
(noradrenalina). Com isso ocorre aumento da freqüência cardíaca e
broncodilatação (levando a melhor oxigenação sanguínea), maior
irrigação dos músculos (em detrimento da pele, que se torna pálida),
sudorese e midríase, preparando assim o menino para lutar ou fugir.
No instante seguinte o garotinho solta um grito e começa a correr para
bem longe dali.

PROCESSO DO ADOECER

Segundo Pontes (1986) “a vida só é possível dentro de certas


constantes químicas, tais como concentração iônica de cátions,
ânions e eletrólitos (Na+,Cl-, K+, Ca++, Mg++, Fe+++, HCO3-); ou da
concentração de compostos como glicose, uréia, albumina,
aminoácidos, etc; de constantes físicas como ph, temperatura,
concentração osmolar do plasma; de constantes fisiológicas como
pressão arterial, tonos muscular, pressão capilar; de constantes físico-
químicas como potenciais de membrana, transportadores
transmembrana, neurotransmissores; e de constantes imunológicas
tais como reconhecimento de self imunológico e de fatores químicos e
celulares imunitários. Todas estas constantes têm limites estreitos de
variação e de tolerância. Dentro de certa faixa existe saúde; pouco
além há doença; e além de certos limites, há incompatibilidade com a
vida”.
Estas constantes podem ser alteradas por estímulos externos ou
internos. Sobre os externos temos: microorganismos, agentes físicos,
produtos químicos, acidentes, relação com outros indivíduos, etc.
Sobre os internos temos: o pensamento, o temperamento, as
necessidades afetivas, o sentimento, o estado de ânimo, as
preocupações e expectativas negativas. Segundo Kenneth Pelltier
“nossas preocupações e expectativas negativas se traduzem em
doença física, porque o corpo sente como se estivéssemos em perigo,
mesmo que a ameaça seja imaginária”.
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Tanto os estímulos externos quanto os internos são levados ao


SNC, que através das conexões do sistema límbico promove uma
resposta que tem por finalidade a satisfação de uma necessidade, da
qual o organismo está dependendo para refazer seu equilíbrio. Se a
necessidade não for satisfeita, a homeostase estará comprometida e
o organismo entrará em estado de alerta, que inicia o processo de
adoecer.

A primeira fase do adoecer chama-se de TENSÃO EMOCIONAL


que apresenta os três componentes da emoção:

# Psicológico - onde ocorre o “mal sentir/ mal pensar”, ou seja


existe um tipo muito pessoal de sofrimento na esfera emocional, algo
difícil de explicar mas que existe no âmago da pessoa como: “falta de
amor a si próprio”, “sentimento de culpa”, “sentimento de inferioridade
e menos valia”, “sentimento de abandono e desvalimento”,
“sentimento de superioridade”, “tristeza intensa”, ou “algo estranho
que não sei bem explicar”, entre outros. Este sofrimento acaba por
desencadear as alterações funcionais que sempre fazem parte do
processo de adoecer.
# Fisiológico - onde pode ocorrer disfunção motora (vômitos,
diarréia, obstipação, dismenorréia, vaginismo, hipertensão arterial,
enxaqueca, artralgia, mialgia, urticárias...), disfunção secretora
(secreções endócrinas e digestivas), disfunção da irrigação e
coagulação ( hemorragias, ulcerações).
# Social - onde pode ser revelado pelo ato de isolar-se, pela
menor produtividade no trabalho, etc.

A segunda fase do adoecer ocorre se a necessidade ainda não


tiver sido satisfeita ou o conflito não tiver sido solucionado. É chamada
de DISTÚRBIO FUNCIONAL ou ALTERAÇÃO HUMORAL, onde
ocorrem as mesmas alterações fisiológicas da primeira fase só que
em maior intensidade.
Nestas duas primeiras fases não há alterações nos exames
laboratoriais, levando muitas vezes a indignações do paciente “como
os exames estão normais se me sinto tão mal?!”.

A terceira fase do adoecer surge devido a diversas supressões


de sintomas (efeitos) sem que se tenha resolvido de fato seu
desequilíbrio interno (causa). Com a repetição dos distúrbios humorais
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acaba por ocorrer a ALTERAÇÃO CELULAR, onde já existem


comprometimentos do equilíbrio celular, havendo portanto alterações
laboratoriais.

A quarta fase é denominada DOENÇA ANATÔMICA ou de


DESTRUIÇÃO CELULAR, ocorrendo doenças inflamatórias crônicas,
auto-imunes, ulcerativas, necróticas, tumorais, já havendo
complicações sérias do tipo infecção secundária, hemorragias, etc.

FATORES DETERMINANTES DE DOENÇA

Para que haja doença faz-se necessário a presença de fatores


predisponentes e desencadeantes atuando juntos na mesma pessoa.

O FATOR PREDISPONENTE pode ser constitucional (natureza


genética com transmissão através da herança cromossômica) ou
adquirido (resultante do meio familiar e sócio-cultural sobre a
personalidade modelando-a).
Cada indivíduo tem uma predisposição mórbida (diátese),
congênita ou adquirida, que representa a maneira peculiar dos tecidos
reagirem frente a estímulos externos.
Os caracteres anatômicos e funcionais da constituição, embora
sejam determinados pela hereditariedade, podem ser alterados por
fatores modificadores do meio ambiente, podendo-se dizer que a
constituição é a resultante fenotípica do genótipo individual. Ou seja,
não basta ter uma determinada alteração genética, porque a ela é
preciso se associar um fator desencadeante para que haja doença.

Em anatomia são estudados três biótipos (tipos morfológicos):

- brevilíneo - que apresenta pescoço curto, tórax com diâmetro


transversal aumentado, musculatura desenvolvida, extremidades
curtas, aspecto pletórico, ângulo de Charpy (formado pelos rebordos
costais) maior que 90 graus, com suscetibilidade ao diabetes,
obesidade e doenças cardiovasculares.
- longilíneo - que apresenta pescoço longo, tórax com diâmetro
vertical aumentado, ângulo de Charpy menor que 90 graus,
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musculatura pouco desenvolvida, extremidades longas, labilidade do


sistema nervoso e suscetibilidade à doença péptica e à irritação do
colon.
- mediolíneo - tipo intermediário com físico harmônico, ângulo de
Charpy em torno de 90 graus.

A respeito do fator adquirido observa-se que está relacionado


com a capacidade da pessoa perceber, compreender e aceitar seus
sentimentos, pois quando existem repressões, inibições e um controle
advindo de condicionamentos adquiridos da infância (inconscientes),
ocorre o aparecimento de emoções desenfreadas que acabam por
sobrecarregar o indivíduo, sendo importante fator predisponente de
doença.
O temperamento denota um aspecto individual do metabolismo,
estando na dependência da constituição genética e se modificando
com o passar do tempo. Enquanto constituição representa aquilo que
o indivíduo é, o temperamento traduz aquilo que ele se torna.
Existem quatro padrões de temperamento, delineados desde
Hipócrates:

- Melancólico - olha o mundo com pouco interesse (olhar sem


brilho), rugas visíveis com semblante de dor, braços geralmente
longos com dedos compridos, cabeça inclinada para frente com
postura arredondada nas costas. O andar é arrastado. Corresponde-
se com o elemento terra (antiga correspondência grega entre os
quatro elementos naturais e os temperamentos), justificando o “sentir-
se pesado”. Tem tendência à depressão, dores corporais intensas
(ósteo-articular, cardíaca, sistema nervoso), contrações musculares e
processos de esclerose.
- Fleumático ou tranqüilo - tudo tende ao esférico, face
arredondada com expressão amável e bondosa, olhar disposto,
observa tranqüilamente a pressa das pessoas (é pacato), adora beber
e comer (obesidade). Corresponde-se com o elemento água, que
permeia a natureza e o homem, justificando o gosto do fleumático em
observar a natureza e a si mesmo. Tem a tendência para o acúmulo
de gorduras, alterações deficitárias glandulares (tireóide, hipófise,
gônadas).
- Sanguíneo ou vivo - olhar brilhante, gosta de estar ocupado, há
sensibilidade dos órgãos sensoriais e receptividade a tudo que lhe
advém, é inquieto e agitado. Relaciona-se com o elemento ar (no
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ritmo respiratório há uma constante permuta do ar, da mesma forma


como vive em ritmo agitado a vida emocional do sanguíneo), para os
gregos a alma vive no ar. Tendência para hipertireoidismo,
excitabilidade neurológica, “alienação mental”.
- Colérico ou impetuoso - olhar brilhante e cativante, gesto altivo
da cabeça, ombros rigidamente horizontais (preparo para a luta), pisa
firmemente com os calcanhares no chão, vive intensamente o fogo de
sua vontade imperiosa (sangue quente), sempre preparado para ação.
Relaciona-se com o elemento fogo, que é a representação do divino-
espiritual. Tendência para psicopatias (mania).

Os FATORES DESENCADENTES estão relacionados ao estilo


de vida do indivíduo e às condições do meio ambiente.
Quanto ao estilo de vida pode-se observar o hábito alimentar,
consumo de álcool ou de fumo, tipo e duração de trabalho, atividade
física ou sedentarismo, quais são suas atividades de diversão, vida
sexual, envolvimento religioso, relacionamento familiar, posição social,
grau de escolaridade, nacionalidade...
Em relação ao meio pode-se observar alterações climáticas,
condições sanitárias, poluição...

Portanto quando coexistirem fatores predisponentes e


desencadeantes ocorrerá doença, ou seja, ocorrerá um desequilíbrio
interno gerando todas as fases do adoecer já relatadas anteriormente.

O fato real é que o psiquismo é fundamental na conservação da


saúde e que o indivíduo adoece por “opção” de vida, mesmo que de
forma inconsciente! Observem os seguintes fatores:

- o indivíduo usaria a doença como fuga de seus conflitos


internos. É o caso do rico fazendeiro que faz um “derrame cerebral”
por não conseguir suportar uma crise financeira.
- quando existe incapacidade da pessoa em exprimir
adequadamente suas emoções (inclusive agressividade), por
dificuldade individual ou sócio-cultural. É o caso de um chefe de
família sofrendo de conflitos internos, que por achar mais conveniente
faz uma úlcera duodenal, por não encontrar espaço para
simplesmente sentir-se triste.
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- desejo de auto-punição nas pessoas que se sentem culpadas


e merecedoras de castigo. É comum que estas pessoas tenham
sofrido cirurgias (mioma, cisto de ovário, vesícula biliar...).

- necessidade de ganhar atenção e cuidados especiais.

Existem no organismo de cada pessoa órgãos menos


resistentes, ou seja, locus minoris resistentiae, que designam uma
fragilidade genética em determinado ponto do organismo, que frente a
alterações emocionais repetidas desencadeará alteração celular com
posterior destruição deste órgão. Isto explica porque frente a um
mesmo estresse uns fazem infarto do miocárdio, outros asma
brônquica, câncer...
Há também o significado simbólico do órgão em relação ao
conflito psíquico da pessoa. É o que ocorreu com uma senhora que se
privou de pintar fazendo uma poliartrite, depois da morte de seu
marido (não lhe era correto continuar feliz e pintando, então adoeceu
nas articulações, que justamente promovem a comunicação com o
exterior).

TODAS AS DOENÇAS SÃO PSICOSSOMÁTICAS

Pelo que acabamos de expor fica claro a afirmativa acima,


inclusive para as doenças infecciosas. Segundo Coube e Adler “uma
doença infecciosa não é o produto apenas de uma bactéria ou de um
vírus, mas decorrência da participação do indivíduo em sua totalidade,
do corpo e da mente, na ‘aceitação’ ou ‘rejeição’ ao vírus ou bactéria”.
Hoje está bem clara a relação entre depressão psicológica e
depressão imunológica. É evidente que não estamos falando de uma
invasão maciça por microorganismos, como pode ocorrer em
acidentes de laboratório, por exemplo. Afinal uma grande quantidade
de bactérias virulentas tem uma enorme chance de causar doença
independente do estado psicológico. Mas mesmo nestes casos
devemos lembrar que o indivíduo está adoecido na parte física,
psíquica, espiritual e social, com predominância de manifestação
numa destas partes.
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as devidas referencias, copiada, reproduzida, emprestada ou cedida em nenhuma hipotese sob pena de medidas32 judiciais.

Para complementar esta exposição colocamos a seguir aquelas


doenças mais comuns e mais bem estudadas, que seguem o
processo de adoecer que debatemos até aqui.

 Distúrbios respiratórios - asma, rinite.


 Distúrbios digestivos - úlcera, retocolite ulcerativa, doença de
Crohn, colon irritável.
 Doenças cutâneas - urticária, eczema, vasculite, psoríase,
vitiligo, alopécia.
 Reumatismos - fibromialgia, artrite reumatóide, lúpus.
 Endocrinopatias - hiper e hipotireoidismo, diabetes, obesidade.
 Doenças cardiovasculares - hipertensão arterial essencial,
insuficiência coronariana, acidente vascular cerebral,
enxaqueca, arritmias cardíacas.
 Transtornos do sistema reprodutor feminino - amenorréia,
hipomenorréia, dismenorréia, tensão pré-menstrual,
perturbações do climatério, galatorréia.
 Transtornos do sistema reprodutor masculino – disfunção
orgásmica, esterilidade,
 Transtornos urinários – cálculo renal, infecções urinárias
recorrentes, enurese noturna.

BIBLIOGRAFIA

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BYK, 1992.

2. SILVA, M.A.D. Quem Ama Não Adoece. São Paulo: Ed. Best Seller,
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3. RAMOS, D.G.A Psique Do Corpo. São Paulo: Summus Editorial,


1994.

4. GLAS, N. Os Temperamentos. São Paulo: Ed. Antroposófica, 1990.


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5. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Livraria


Ateneu, 2000.

6. KOSSAK-ROMANACH, A. Homeopatia em 1000 Conceitos. São


Paulo: ELCID, 1984.

7. JUNQUEIRA e CARNEIRO. Histologia Básica. RJ: Guanabara


Koogan,1973.

8. MARCONDES, Sustovich, Ramos Clínica Médica. RJ: Guanabara


Koogan, 1979.

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