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Livro Eletrônico

Aula 00

RETA FINAL - Questões Comentadas de Auditoria Governamental p/ TCU - Auditor Governamental

Professor: Rodrigo Fontenelle

Aula Demonstrativa
Curso de Auditoria Governamental para TCU
Questões Comentadas
Prof. Rodrigo Fontenelle Aula 00

AULA 00: Conceito, evolução. Auditoria interna e


externa: papéis.
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
Lista das questões comentadas durante a aula 31
Referências bibliográficas 43

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores


que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

Olá, Pessoal!

Meu nome é Rodrigo Fontenelle, sou Analista de Finanças e Controle da


Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e
atualmente estou cedido ao Ministério da Fazenda, exercendo o cargo de
Assessor Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda. Sou
professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em
cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, RJ,
BA e DF, além de cursos online. Sou economista, formado pela UFMG,
com pós-graduação em Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria
Financeira pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB. Sou
autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier)
e Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 400
questões comentadas (Ed. Impetus), este último em co-autoria com o
parceiro e amigo, Prof. Claudenir Brito. Além da CGU, fui aprovado em
outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de
Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da
Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Sou membro efetivo do
Instituto de Auditores Internos do Brasil – IIA Brasil –, filial do The Institute
of Internal Auditors e possuo duas certificações internacionais: Certified
Government Auditing Professional – CGAP e Certification in Control Self-
Assessment - CCSA.

Após essa breve apresentação, vamos falar um pouco de como será


desenvolvido este Curso de Auditoria Governamental para o
TCU/2015 – Questões Comentadas.

Se você está lendo esta aula é porque está disposto a estudar para um dos
concursos mais difíceis do País, mas também um dos melhores lugares para
se trabalhar. Saiba que o caminho não será fácil, mas pode ter certeza que
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valerá a pena. Minha missão aqui é ajudar a fazer essa “ponte” entre o
concurseiro de hoje e o servidor de amanhã. Em Auditoria, pode contar
comigo!

O curso abordará questões de todos os pontos do edital de 2015. Serão


cerca de 400 exercícios comentados, nas 11 aulas que preparei para
vocês.

Obviamente, a preferência será por questões do CESPE, mas como vocês


sabem, em determinados assuntos não há muitas questões da banca.
Dessa forma, complementarei as aulas com exercícios das principais bancas
do país, principalmente com questões de 2012, 2013 e 2014.

Atenção! As questões são as mesmas comentadas no curso teórico.


Dessa forma, se você já adquiriu o curso de teoria + exercícios
comentados NÃO precisa comprar este.

Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei,


em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada,
as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos
que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova
legislação. Cuidado com cursos antigos! Houve mudanças recentes
nas normas (janeiro, março e maio de 2014).

Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar
auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de
auditoria. Pra quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a
disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa
forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas
provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões.

Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não
se assustem se determinados tópicos de cada aula tiverem apenas três ou
quatro questões, e outros apresentarem quinze, vinte. Isso será proposital
e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a
partir de provas anteriores.
Cronograma

O curso será dividido didaticamente em 11 aulas, da seguinte forma:

DATA DA
AULA CONTEÚDO PUBLICAÇÃO
DA AULA

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Conceito, evolução. Auditoria interna e
Aula 00 03/03/15
externa: papéis.
Governança no setor público. Papel e
importância. Controles internos segundo o
Aula 01 10/03/15
COSO (2013) e o COSO ERM (Enterprise Risk
Management) (2004).
Normas de auditoria do TCU (Portaria-TCU nº
Aula 02 17/03/15
280/2010).
Auditoria de regularidade e auditoria
operacional. Instrumentos de fiscalização:
==0==

Aula 03 24/03/15
auditoria, levantamento, monitoramento,
acompanhamento e inspeção.
Planejamento de auditoria. Plano de auditoria
baseado no risco. Atividades preliminares.
Determinação de escopo. Matriz de
Aula 04 31/03/15
Planejamento. Programa de auditoria.
Materialidade, risco e relevância. Exame e
avaliação do controle interno.
Risco inerente, de controle e de detecção.
Aula 05 Papéis de trabalho. Importância da 07/04/15

amostragem estatística em auditoria.


Execução da auditoria. Testes de auditoria.
Técnicas e procedimentos: exame documental,
inspeção física, conferência de cálculos,
observação, entrevista, circularização,
conciliações, análise de contas contábeis,
Aula 06 14/04/15
revisão analítica, exame documental, inspeção
física, conferência de cálculos, observação,
entrevista, circularização, conciliações, análise
de contas contábeis, revisão analítica.
Evidências. Caracterização de achados de
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auditoria. Matriz de Achados e Matriz de
Responsabilização.
Comunicação dos resultados: relatórios de
auditoria. Monitoramento. Supervisão e
Controle de Qualidade. Procedimentos em
processos de prestação de contas da
Aula 07 21/04/15
Administração Pública Federal. Peças e
conteúdo do processo de contas e do relatório
de gestão, conforme disposto na IN n.º
63/2010 e alterações.
Auditoria governamental segundo a INTOSAI
(International Organization of Supreme Audit
Aula 08 28/04/15
Institutions). Normas da INTOSAI: código de
ética e padrões de auditoria.
Auditoria interna segundo o IIA (Institute of
Internal Auditors). Normas do IIA:
Aula 09 05/05/15
independência, proficiência e zelo profissional,
desenvolvimento profissional contínuo.
Sistema de Controle Interno do Poder
Aula 10 12/05/15
Executivo Federal (IN SFC/MF nº 01/2001)

Seguindo esse cronograma, a previsão é que nosso curso termine em


menos de dois meses.

Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à


disposição por meio do endereço de email:
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do
Estratégia.

Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias


sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em
diversos sorteios!

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Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem-vindos!

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Principais normas abordadas na aula de hoje:

NBC TA 200 NBC TI 01

QUESTÕES COMENTADAS

1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas


está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão
geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de
administradores profissionais, que não se confundem com os
próprios acionistas.

Comentários:
Com o aumento do tamanho das empresas e, consequentemente, da
busca por capital fora da companhia, surge a necessidade de uma avaliação
independente, de fora da empresa, para uma maior credibilidade dos
números apresentados ao mercado. Essa também foi a razão do
surgimento de administradores profissionais, contratados apenas para gerir
as companhias, em troca de salário e, frequentemente, bônus.
Resposta: C

2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de


atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os
itens subsequentes.
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da
captação de recursos de terceiros, os investidores precisam
conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que
ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das
entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.

Comentários:
O erro da questão é atribuir à auditoria interna uma função que é da
auditoria externa. Esta é que tem como objetivo emitir uma opinião
(parecer, relatório) sobre as demonstrações contábeis.
Em relação à parte da evolução, está correto. Foi a partir da
necessidade de aumento de confiança por parte dos investidores em
relação aos números divulgados pela empresa que a auditoria
independente se tornou cada vez mais importante.
Resposta: E

3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o


desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras

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B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e
internacionais
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria
D) a expansão do mercado de capitais
E) a complexidade crescente da legislação tributária

Comentários:
Algumas questões de prova não necessitam de grande conhecimento
da matéria para sua resolução, pois pecam pela falta de lógica, tornando a
afirmação incorreta. É o caso da letra C, que afirma que, pela pouca
obrigatoriedade da existência da auditoria no Brasil, esta se desenvolveu.
Ora, a lógica sugere exatamente o contrário, pois nesse caso, não haveria
motivação para o crescimento da atividade no país.
As demais alternativas constam da obra Auditoria – conceitos e
aplicações – de William Attie (2010, págs. 8 e 9), na qual o autor afirma
que as principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da
auditoria no Brasil foram:
a) Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras;
b) Financiamento de empresas brasileiras através de entidades
internacionais;
c) Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de
descentralização e diversificação de suas atividades econômicas;
d) Evolução do mercado de capitais;
e) Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do
Brasil em 1972; e
f) Criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades
por Ações.
Resposta: C

4 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relação às origens da auditoria


e seus tipos, assinale a opção correta.
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das
empresas de captarem recursos de terceiros.
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa.
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa.
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do
exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes.
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar.

Comentários:
O surgimento da Auditoria se deu num contexto de necessidade de
uma opinião independente para que pudesse existir a confiabilidade das
demonstrações contábeis pelos proprietários da empresa, representados
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por seus acionistas. Uma das formas que uma empresa pode se utilizar
para captação de recursos de terceiros é por meio da negociação de ações
em Bolsa de Valores.
Assim, pode-se afirmar que a alternativa A está correta.
A letra B está incorreta, pois os sócios gerentes e acionistas
fundadores possuem mais informações do que os sócios minoritários, que,
dessa forma, necessitam do trabalho dos auditores independentes.
A letra C está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Interna.
A letra D está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa.
A letra E está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa.
Resposta: A

5 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a


opinião de alguém não ligado ao negócio e que confirme, de forma
independente, a qualidade e precisão das informações. Essas
situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que
não corresponde a esse tipo de preocupação:
A) avaliação do retorno do investimento
B) cumprimento da legislação
C) comportamento da economia
D) consecução dos objetivos e atingimento das metas
E) correta aplicação do capital investido

Comentários:
Não é uma preocupação do auditor (a não ser que esteja prestando
uma consultoria), seja ele interno, externo ou governamental, o
comportamento da economia. Todas as demais alternativas apresentam
aspectos que podem ensejar o pronunciamento do auditor, a depender do
tipo de auditoria que está sendo realizado na empresa.
Para um melhor entendimento acerca do gabarito, devemos lembrar
que auditar significa examinar, certificar. Dessa forma, não faz sentido o
auditor certificar o comportamento da economia.
Resposta: C

6 - (CESPE/TCU-Obras/2005) - A finalidade da auditoria é


comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos
administrativos quanto aos aspectos referentes à eficiência e à
eficácia das unidades e das entidades da administração pública,
mas exclui as entidades de direito privado, ainda que elas tenham
se beneficiado de repasse de recursos públicos.

Comentários:
Não é pelo fato de que determinada entidade tem personalidade
jurídica de direito privado que não estará sujeita à auditoria
governamental. Caso aplique recursos públicos, sua utilização será objeto
da Auditoria Governamental.
Resposta: E
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7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral,


definem auditoria como um exame analítico e pericial das
operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da
NBC TA 200, o objetivo da auditoria é:
(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar
as metas fixadas com os resultados alcançados.
(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de
interesse da instituição auditada sejam divulgados.
(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte
dos usuários.
(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da
instituição auditada.
(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para
subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais.

Comentários:
Segundo o item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar
o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Resposta: C

8 - (TRT-24/Analista Contábil/2011/FCC) - Ao conduzir uma


auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do
auditor obter segurança:
A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
parecer financeiro.
C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos

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os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de
parecer financeiro consolidado do auditor independente.

Comentários:
De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações
contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é:
“... obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro,
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável”.
Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra A. As
alternativas C e D falam de segurança total que não se aplica. As letras B
e E falam de distorção irrelevante, quando o correto seria relevante.
Resposta: A

9 – (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou


externo:
A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no
sistema de controle interno da entidade.
B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administração da entidade ou diretorias e gerências.
C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.
D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis
da entidade auditada.
E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do
que o auditor interno.

Comentários:
A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor
independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com
a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não
externa.
A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser
levado em conta em qualquer tipo de auditoria.
Por fim, quem tem menor grau de independência é a auditoria interna
e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada.
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Resposta: D

10 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:
A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.
D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio.
E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos
relatórios.

Comentários:
Questão bastante comum em provas de auditoria. Para respondê-la,
basta saber o objetivo de uma auditoria independente, que é, segundo a
NBC TA 200, “aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relatório financeiro aplicável”. (Grifos nossos)
Deve-se ressaltar que a questão ainda traz a opinião do auditor
independente com a nomenclatura antiga (“Parecer”), pois foi elaborada
antes da nova normatização. A partir da edição da NBC TA 700, o produto
do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinião,
passou a chamar Relatório do Auditor Independente.
As letras A, B, D, e E são características e/ou objetivos da Auditoria
Interna.
Resposta: C

11 - (CESGRANRIO/LIQUIGÁS-Auditor/2012) - São objetivos


gerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrações
contábeis,
A) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão
livres de distorção relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o
auditor expresse sua opinião sobre a elaboração dessas demonstrações
consoante a estrutura de relatório financeiro aplicável.
B) rastrear fraudes e identificar se a aplicação dos recursos financeiros da
empresa está de acordo com as normas impostas pelos órgãos de
fiscalização e regulamentação.
C) apresentar relatório sobre a administração e comunicar-se conforme
exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.
D) identificar se a empresa apresenta informações nas demonstrações
contábeis de acordo com as normas impostas pelo Ministério Público.
E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variações conforme
estipulado no planejamento estratégico da empresa.

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Comentários:
Questão praticamente literal, em que a opção correta é a letra A.
Não é um objetivo geral do auditor independente rastrear fraudes,
nem apresentar relatório sobre a administração. Além disso, não é o
Ministério Público que impõe normas acerca das demonstrações contábeis,
mas sim leis, normas emitidas pelo CFC, CVM, etc.
Por fim, não é objetivo do auditor independente verificar variações
no planejamento estratégico da empresa.
Resposta: A

De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria


Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue os itens que
se seguem.

12 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua


subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu
trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação
e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de
dentro ou de fora da entidade.

Comentários:
O auditor interno, dentre as técnicas que utiliza para coletar
evidências de auditoria, estão a investigação e confirmação que, conforme
definição da norma de auditoria interna, pode envolver pessoa física ou
jurídica de dentro ou fora da entidade. Isso pode acontecer independente
dessa subordinação existente entre o auditor interno e a alta
administração.
Resposta: C

13 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na hipótese do uso de trabalhos de


especialistas, o auditor interno está isento de quaisquer
responsabilidades em relação aos referidos trabalhos.

Comentários:
Na análise dos riscos da Auditoria Interna, segundo a NBC TI 01,
devem ser considerados, dentre outros aspectos, a extensão da
responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
Dessa forma, ele não está isento.
Resposta: E

14 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna


detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos
e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências
imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em
caráter reservado.

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Questão correta. Essa comunicação deve ser feita por escrito, em
caráter reservado, exatamente como está descrito na questão.
Resposta: C

De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria


Interna e com a Resolução CFC n.º 1.229/2009, julgue os itens
seguintes.

15 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A auditoria interna, além de suas


funções convencionais, pode ser incumbida de avaliar o processo
de governança, no que diz respeito à realização de seus objetivos
de ética e valores, assim como atuar na identificação e avaliação
das vulnerabilidades relevantes a riscos.

Comentários:
Segundo a NBC TA 610, aprovada pela resolução que consta no caput
da questão, a função de auditoria interna pode avaliar o processo de
governança quanto à realização de seus objetivos de ética e valores,
administração de desempenho e prestação de contas, comunicando
informações sobre risco e controle para as áreas apropriadas da
organização, e da eficácia da comunicação entre as pessoas responsáveis
pela governança, os auditores internos e independentes e a administração.
Portanto, questão praticamente literal.
Resposta: C

16 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a


necessária independência técnica aos auditores internos é a
garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão
influenciados pelas orientações emanadas da administração da
entidade e, eventualmente, por suas expectativas.

Comentários:
Segundo a NBC TI 01, “o planejamento do trabalho da Auditoria
Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades,
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser
realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela
administração da entidade”. (Grifamos)
Resposta: E

17 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e


externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato
de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no
contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa.
O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista;
o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal.

Comentários:
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Realmente, o auditor interno é um empregado da empresa ou um
servidor do órgão/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade é
primordialmente trabalhista. Já o auditor independente é um terceiro que
presta serviço profissional e qualificado para a empresa auditada e, dessa
forma, está sujeito não apenas à responsabilidade profissional como civil e
criminal.
Resposta: C

18 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude


na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao
conhecimento da administração da entidade, realizando essa
comunicação em conversa reservada.

Comentários:
Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna “deve assessorar a
administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros,
obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada,
sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no
decorrer de seu trabalho.” (Grifamos).
Dessa forma, entendemos que a questão está errada, pois a
comunicação de suspeita de fraude não deve ser por meio de uma conversa
e sim por escrito.
Resposta: E

19 - (CESPE/BACEN/2013) - Os auditores internos de determinada


entidade desobrigam-se de prestar ajuda ou assessoramento a
equipe de auditoria independente contratada para examinar as
demonstrações contábeis da referida entidade.

Comentários:
Segundo a NBC PI 01, vigente à época, “o auditor interno, quando
previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua,
e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve
apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-
lhe cópias, quando este entender necessário”.
Dessa forma, caso a administração da entidade entenda que ele deve
prestar ajuda, seja no fornecimento dos seus papéis de trabalho, seja de
alguma outra forma, o auditor interno não estará desobrigado a esse
assessoramento.
Entretanto, o CESPE não entendeu dessa forma e considerou a
questão correta, embora discordemos.
Resposta: C

20 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o


item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior

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medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura,
independentes nos aspectos funcionais e de organização.

Comentários:
A ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é
dependente de qualquer setor da entidade. No setor público não é
diferente.
Resposta: C

21 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve


pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do
qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de
auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das
entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados
com objetividade.

Comentários:
Para a questão se tornar correta, basta substituirmos o termo
auditoria interna por auditoria independente.
Embora a auditoria interna também deva ser independente, o termo
não se encaixa na questão, pois a banca fala em “entidade de auditoria” e,
por isso, necessariamente estamos falando de auditoria independente. Isso
porque a auditoria interna é um departamento / setor da própria empresa.
Não pode ser considerada uma entidade de auditoria.
Resposta: E

22 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de


auditoria interna, assinale a opção correta.
A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja
relevante.
B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser
feitos testes de observância.
D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do
processo de obtenção e avaliação das informações.
E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas
ou jurídicas alheias à entidade.

Comentários:
A letra A está correta, pois o auditor só leva para o relatório aquilo
que é relevante. Logo, a evidência que suporta as afirmações contidas no
relatório também deve ser relevante.

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A letra B ficaria correta se trocássemos os testes substantivos por
testes de observância. Da mesma forma, a letra C ficaria correta se
fizéssemos a alteração contrária.
A alternativa D também está errada, pois a obtenção da carta de
responsabilidade da administração é uma exigência das normas de
auditoria.
Por fim, a letra E está errada, pois os procedimentos de investigação
podem envolver pessoas de dentro e de fora da empresa.
Resposta: A

23 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor


interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de
atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
confiabilidade dos controles internos.

Comentários:
De acordo com a NBC PI 01, vigente à época, “a amplitude do
trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua
área de atuação”. A segunda parte da questão está correta.
A banca entendeu que a área de atuação a qual ela se referia era a
área de auditoria interna. Dessa forma, o auditor interno não pode, por
exemplo, trabalhar na área de vendas, a não ser que não seja mais auditor
interno. Nesse sentido, realmente sua amplitude de trabalho se restringe a
sua área de atuação como auditor.
Resposta: E

24 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de


observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a
existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos.

Comentários:
Questão bem simples, mas que devemos ficar atentos para não cair
na pegadinha da banca, no “calor” da prova.
Conforme sabemos, o auditor interno avalia os controles INTERNOS
e não os externos.
Resposta: E

25 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes


substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento.

Comentários:
Conforme exaustivamente falado, para a questão ficar correta basta
substituirmos testes substantivos por testes de observância.
Resposta: E

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26 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - A respeito das normas brasileiras
para o exercício da auditoria interna, assinale a opção correta.
A) A auditoria interna está estruturada em procedimentos sem enfoque
técnico, dado que sua finalidade é a de agregar valor à organização.
B) Em uma empresa, somente funcionários em caráter permanente e
comissionados da alta direção que possuem subordinação à administração
sob o aspecto funcional são considerados competentes para o exercício da
auditoria interna.
C) Todos os procedimentos executados pela auditoria externa devem ser,
obrigatoriamente, executados pela auditoria interna.
D) No planejamento da auditoria interna, é dispensado, por não ser fator
relevante na execução dessa tarefa, o trabalho de especialistas.
E) Em situações de apuração de fraude, é legítima a emissão parcial do
relatório oriundo da auditoria interna.

Comentários:
A letra A está errada, pois há enfoque técnico nos procedimentos
executados pela auditoria interna, conforme definição dessa modalidade de
auditoria.
A alternativa B está incorreta, pois o exercício da auditoria interna
por profissionais comissionados pode atrapalhar a independência /
autonomia exigida dos auditores internos.
A letra C está errada, pois o objeto e objetivo dessas duas auditorias
são diferentes e, dessa forma, não há a necessidade da execução dos
mesmos procedimentos.
O auditor interno deve considerar, no planejamento de sua auditoria,
a necessidade da utilização de um especialista, o que faz com que a letra
D esteja incorreta.
Por fim a alternativa E está correta, pois há a possibilidade de um
relatório parcial, quando estamos tratando de auditoria interna, e a
identificação de uma fraude que exija ação imediata da empresa é uma
situação prevista para a emissão desse tipo de relatório.
Resposta: E

27 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Acerca da auditoria interna, assinale


a opção correta.
A) O auditor interno é obrigado a informar a administração da entidade
auditada acerca de quaisquer indícios sobre erros e fraudes, sendo
facultada a informação por escrito.
B) Entre as normas profissionais relativas à responsabilidade do auditor
interno, consta a obtenção da carta de responsabilidade da administração.
C) A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de
trabalho, dispensando a verificação da integridade dos documentos que
vierem a ser anexados a esses papéis.
D) Quando o auditor interno faz comparação sistemática da informação
contábil do período em curso, com a informação prevista para o mesmo,
ele adota procedimento do teste substantivo.
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E) O auditor, nos testes de observância, adota procedimentos como
inspeção e confirmação, que avaliam o controle interno da entidade, sem
mensurar desempenhos funcionais da instituição.

Comentários:
A letra A está errada, pois essas informações devem ser por escrito.
A alternativa B também está incorreta, já que o profissional que deve
obter essa carta é o auditor externo.
O auditor interno deve verificar a integridade dos documentos de
auditoria, estando, portanto, a letra C incorreta.
A letra D é o gabarito da questão, pois consiste em um teste que está
verificando uma informação contábil e, portanto, é um procedimento
substantivo.
Por fim, a letra E está errada, pois nesse caso ele mensura
desempenhos funcionais da empresa.
Resposta: D

28 - (CESPE / MC / 2008) - O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou pessoa
autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a inclusão
das áreas não-examinadas, seja pela irrelevância, seja pela
imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve ser
redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar
claramente os resultados dos trabalhos realizados.

Comentários:
Os erros da questão estão nas palavras IRRELEVÂNCIA e
MATERIALIDADE. É facultada ao auditor a inclusão de áreas examinadas,
seja pela materialidade, seja pela relevância.
Resposta: E

29 - (CESPE/TCU/2007) - É responsabilidade da auditoria interna


fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse
sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
controle interno.

Comentários:
Um dos papéis da Auditoria Interna é avaliar periodicamente os
controles internos, para verificar se estão sendo realizados conforme
planejados. Nessa questão, a banca faz uma afirmação bastante
interessante, traduzindo a ideia de que a Auditoria Interna representa um
Controle Interno. Entretanto, fiquem atentos. Auditoria Interna NÃO é
sinônimo de Controle Interno. É parte do Controle Interno.
Resposta: C

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30 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do auditor
com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e
externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e da
relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna permanente.
C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de parecer
sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para fins
administrativos internos do que para prestação de contas a terceiros.
D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante
0 e consequente.

Comentários:
O vínculo empregatício do auditor interno não retira sua
independência profissional. Portanto, a letra “a” está errada.
Auditoria Interna é um princípio do controle interno e deve ser
instituída observando outro princípio, que é o da relação custo-benefício.
Dessa forma, a alternativa “b” está incorreta, pois o custo de uma auditoria
interna não pode ser maior que seus benefícios para a empresa.
A letra “d” também está errada, pois a auditoria externa pode utilizar
os trabalhos da auditoria interna, conforme verificado na NBC TA 610: “Para
que o auditor independente possa utilizar um trabalho específico dos
auditores internos, o auditor independente deve avaliar e executar os
procedimentos de auditoria nesse trabalho para determinar a sua
adequação para atender aos seus objetivos como auditor independente”.
A alternativa “e” está incorreta, pois é a auditoria interna que deve
atuar permanentemente e continuamente na entidade, e não a externa.
Por fim, a letra “c” está correta, já que o objetivo de emitir uma opinião
sobre as demonstrações contábeis é do auditor externo e não do interno.
Resposta: C

31 - (CESPE / TCE / 2008) - As evidências que respaldam os


resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos,
fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo
confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da
auditoria interna, a melhor evidência possível.

Comentários:
Os resultados obtidos em qualquer auditoria, seja ela interna, externa
ou governamental, devem ser baseados em evidências fidedignas,
adequadas, suficientes, dentre outras características.
Resposta: C

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32 - (CESPE / MC / 2008) - Segundo as normas brasileiras de
contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da
auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco
operacional apresentado no programa de auditoria, as
recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se
parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.

Comentários:
A primeira frase está correta. Entretanto, a palavra PARCIALMENTE,
ao final da segunda frase tornou a questão incorreta. As recomendações e
conclusões do auditor devem ser fundamentadas INTEGRALMENTE na
fidedignidade e relevância das evidências.
Resposta: E

33 - (CESPE/TJ-CE/2008) - O trabalho dos auditores internos não


deve ser levado em conta pelos auditores independentes que forem
contratados, exceto a título de colaboração eventual, quando for
elaborado o planejamento dos trabalhos. Além da inexistência de
qualquer relação de subordinação, a auditoria interna pode
funcionar, seguidamente, com pouca autonomia e até de forma
preventiva em face de falhas ou irregularidades passíveis de
ocorrerem por ações ou omissões da administração.

Comentários:
De acordo com Crepaldi (2010), é importante que exista uma
compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria interna e dos
auditores independentes, com consequente integração do trabalho.
Ressalta, ainda, que a utilização dos trabalhos dos auditores internos pelos
independentes deve seguir alguns critérios, tais como a situação
organizacional, o alcance da função, a competência técnica e o devido
cuidado profissional.
Como já vimos, a vinculação da auditoria interna à Diretoria, ao
Conselho de Administração, ou equivalente, não deve lhe retirar a
autonomia. Assim, a questão apresenta outro erro ao apontar uma suposta
pouca autonomia.
Resposta: E

34 - (CESPE/INMETRO/2009) - A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor
contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à
administração.

Comentários:
Ao afirmar que o auditor contratado pela entidade – o auditor externo
– é o primeiro responsável pela identificação de fraudes e erros, a questão
está desconsiderando o importante trabalho nesse sentido que deve ser
desenvolvido pela Auditoria Interna, que, por estar em contato contínuo
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com os gestores, tem maior possibilidade de identificar essas
irregularidades.
Resposta: E

35 - (CESPE/TRT-10/2004) - A responsabilidade sobre os controles


internos é partilhada entre a administração da entidade e o auditor.

Comentários:
A responsabilidade pela implementação e manutenção de controles
internos eficientes na entidade é da administração, não podendo transferi-
la, ainda que parcialmente, para a auditoria. Além disso, a afirmação não
deixa claro sobre qual auditor se refere, podendo nos levar à interpretação
de que se trata da auditoria externa, o que não seria coerente.
O que normalmente cabe à auditoria – tanto interna quanto externa
– é avaliar os controles internos, no primeiro caso, para recomendar à
administração ações em prol de seu aprimoramento, e no segundo caso,
para concluir sobre a profundidade dos exames que serão aplicados durante
a execução dos trabalhos. Quanto melhores os controles internos, menos
profundos poderão ser os exames efetuados pelos auditores
independentes.
Resposta: E

36 - (FCC/TCE-RS/2014) - A atividade que compreende os exames,


análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos
sistemas de informações e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos,
forma o conceito de auditoria:
(A) ambiental.
(B) interna.
(C) contábil.
(D) de gestão.
(E) de programa.

Comentários:
Segundo o item 12.1.1.3 da NBC TI 01, a Auditoria Interna
compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados
ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Resposta: B

37 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna:


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A) é exercida por profissional independente.
B) é realizada de forma periódica.
C) emite Parecer.
D) opina sobre as demonstrações Contábeis.
E) emite recomendações a entidade auditada.

Comentários:
As letras A, B e D tratam de atributos da auditoria independente.
A letra C, da forma como está escrito (com Parecer começando com
letra maiúscula), não se refere mais à auditoria independente, pois a
nomenclatura correta seria Relatório.
De qualquer forma, o gabarito é mesmo a letra E, já que
recomendações à entidade auditada no relatório de auditoria é uma
característica do auditor interno.
Resposta: E

38 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC


986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de
direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra
atinente à auditoria interna que:
A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas,
que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor
interno.
B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o
resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial.
C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção
de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de
maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades.
D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas
conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade,
é denominada investigação e confirmação.
E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento
denominado observação.

Comentários:
Vamos aos erros.
A - As informações que fundamentam os resultados da Auditoria
Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes,
fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as
conclusões e recomendações à administração da entidade.
B - A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de
relatório parcial, na hipótese de constatar
impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências
imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final
dos exames.

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C - A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade
no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
D – Gabarito da questão, retirado de forma literal do item 12.2.3.2
da norma.
E – Essa definição é de Inspeção. Observação é o acompanhamento
de processo ou procedimento quando de sua execução.
Resposta: D

39 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria


interna constituem exames e investigações que permitem ao
auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas
conclusões e recomendações à administração da entidade. Para
tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável
segurança de que os controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção
de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes
são denominados, respectivamente,
A) substantivo e de observância.
B) de observância e vistoria.
C) vistoria e substantivo.
D) substantivo e vistoria.
E) de observância e substantivo.

Comentários:
Segundo a NBC TI 01, os testes de observância visam à obtenção
de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Já os
testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência,
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da
entidade.
Resposta: E

40 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no


986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade
relacionadas à auditoria interna,
A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão
do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções
futuras.
B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência,
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações
da entidade são chamadas de testes de observância.

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C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a
metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de
auditoria.
D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a
emissão de relatório parcial de auditoria.
E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita
independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional
com conhecimentos relativos à tecnologia da informação.

Comentários:
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de
planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se
atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Dessa forma, a letra
A está errada.
Já a letra B está incorreta, pois a definição apresentada se refere aos
testes substantivos e não de observância.
A letra C é o gabarito da questão, já que esses são alguns pontos que
devem ser abordados no relatório final de auditoria interna.
A letra D também está errada, pois uma das características da
auditoria interna é a possibilidade de se emitir um relatório parcial quando
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam
aguardar o final dos exames
Por fim, a letra E está incorreta, pois se o auditor não tem
conhecimentos em TI não tem como ele realizar uma auditoria desse tipo,
já que um dos princípios éticos é a necessidade de competência
profissional.
Resposta: C

41 - (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada


aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a:
A) atuar estritamente como órgão fiscalizador.
B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários
externos.
C) garantir autonomia e independência.
D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis.
E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção.

Comentários:
O principal objetivo dessa vinculação (geralmente ao Conselho de
Administração) é garantir a autonomia e independência necessárias para
realização dos trabalhos de auditoria interna.
A auditoria interna não tem apenas função fiscalizadora, mas também
de assessoramento (letra A). Além disso, não emite parecer sobre as
demonstrações contábeis (letra B). Quem faz isso é o auditor externo. Por
fim, não tem função punitiva (letras D e E).
Resposta: C
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42 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria


interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:
A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar
os lançamentos e demonstrações contábeis.
C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da
avaliação é sempre a contabilidade.
D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade.

Comentários:
Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças entre
esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus
objetivos.
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises,
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
Portanto, pessoal, a partir de agora não dá para errar!

Auditoria Interna •Assessora a administração

Auditoria Externa •Opina sobre as demonstrações


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Dessa forma, a única alternativa que demonstra de forma correta e
completa os principais objetivos dessas duas auditorias é a letra “a”,
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora é
chamado de Relatório e não mais de Parecer.
A alternativa “b” está errada, pois a auditoria externa não revisa os
lançamentos das demonstrações contábeis, apenas emite uma opinião e a
auditoria interna tem uma função muito mais ampla do que avaliar as
técnicas utilizadas pela contabilidade.
A letra “c” está incorreta, pois os objetivos desses dois tipos de
auditoria são bem distintos.
A auditoria interna não cuida apenas dos aspectos financeiros da
entidade, conforme verificamos a partir de sua definição. Portanto, a letra
“d” também está errada.
Por fim, a letra “e” está incorreta, pois o responsável primário pela
prevenção e detecção de erros, falhas e fraudes é a própria administração
e não a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo não é emitir um
relatório apontando as falhas e deficiências e sim emitir um relatório
avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que
podem ou não apresentar erros.
Resposta: A

43 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Sobre o relacionamento profissional do


auditor interno com profissionais de outras áreas, é correto afirmar
que:
A) o auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com
profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de
tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes.
B) o auditor interno sempre deve realizar trabalhos com equipes distintas,
de forma a ampliar ao máximo o escopo dos trabalhos e assim diminuir a
possibilidade de fraudes.
C) o auditor interno em nenhuma hipótese pode se envolver em trabalhos
conjuntos com outras equipes e áreas, pois deve resguardar as técnicas e
procedimentos dos trabalhos de forma a manter os testes realizados
eficazes contra fraudes.
D) todos os trabalhos da auditoria interna elaborados com outras áreas
devem ser obrigatoriamente coordenados pelos auditores internos e o
relatório final deve ficar restrito à área de auditoria interna e ao Conselho
de Administração da entidade.
E) os auditores só realizam trabalhos conjuntos com outras áreas quando
são convidados e sob orientação do Comitê de Auditoria.

Comentários:
Vamos aos erros!
B – A realização de trabalhos com equipes distintas, além de não ser
obrigatória, não indica necessariamente uma ampliação no escopo dos
trabalhos nem diminui a possibilidade de fraudes.

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C – Conforme visto na letra A, gabarito da questão, ele pode sim
trabalhar em conjunto com outras equipes.
D – O relatório final também é enviado à área auditada, para as
medidas corretivas cabíveis.
E – Não. Pode partir de iniciativa da própria auditoria interna.
Resposta: A

44 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à auditoria, analise as


afirmativas a seguir.
I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a
necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes.
II. O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a
execução de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio
órgão controlado.
III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor
independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
O item II está errado, pois há limitações no controle interno, uma vez
que é implementado e executado por pessoas. Dessa forma, qualquer
questão que disser que os controles internos são infalíveis ou algo parecido
estará incorreta. Os controles, por melhores que sejam, só fornecem
segurança razoável.
Resposta: C

45 - (FGV / TCE-BA / 2013) - A finalidade de comunicar o risco e o


controle para as áreas apropriadas da organização à alta
administração, examinando, avaliando e monitorando a adequação
e efetividade do controle interno de forma contínua e com maior
volume de testes, é competência da:
(A) Auditoria Independente.
(B) Auditoria Interna.
(C) Auditoria Operacional.
(D) Auditoria Contábil.
(E) Auditoria de Gestão.

Comentários:
Algumas palavras no caput da questão já nos dão a ideia de que
estamos falando de auditoria interna, tais como: avaliando a efetividade do
controle interno; forma contínua; maior volume de testes.
Resposta: B
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46 - (FGV / INEA-RJ / 2013) - Assinale a alternativa que indica uma


característica da auditoria interna de uma organização.
(A) Mostra maior grau de independência funcional sobre as atividades
operacionais.
(B) Emite um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis
auditadas.
(C) Atende exclusivamente às normas de contabilidade em vigor.
(D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias
operacional e contábil.
(E) Procura apenas erros substanciais nas demonstrações contábeis.

Comentários:
Vamos aos comentários:
A – O auditor interno não tem grau de independência funcional, já
que é um funcionário da empresa.
B – Esse é o auditor independente.
C – O auditor interno faz diversos outros trabalhos, não apenas
auditoria contábil, razão pela qual deve atender a diversas outras normas.
D – Essas são as duas principais áreas auditadas pelo auditor interno,
o que faz com que a alternativa esteja correta.
E – Distorções relevantes são objeto de verificação do auditor
independente.
Resposta: D

47 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - A norma brasileira de contabilidade


relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a atividade
da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade
de:
(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais
responsáveis pela fiscalização de operações financeiras.
(B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para
o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas
nos relatórios.
(C) verificar as conformidades das operações da empresa em relação aos
manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das
atividades empresariais.
(D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações
da empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das
práticas adotadas.
(E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas
empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da
gestão.
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Comentários:
A norma em vigor é a NBC TI 01, que estabelece que a atividade da
Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque
técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar
valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos,
por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios.
Dessa forma, questão literal.
Resposta: B

48 - (FGV / MPE-MS / 2013) - O auditor, ao verificar se as normas


internas estão sendo corretamente seguidas pelos colaboradores
da empresa, está realizando um dos objetivos da auditoria:
(A) interna.
(B) externa.
(C) operacional.
(D) independente.
(E) de gestão.

Comentários:
É a auditoria interna que tem essa preocupação e competência, de
verificar se há normas suficientes na empresa para o atingimento dos seus
objetivos estratégicos, táticos e operacionais, bem como se essas normas
estão sendo aplicadas.
Resposta: A

49 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Com relação às funções de


auditor interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e
marque a opção correta:
A) O auditor interno emite relatório para a alta administração e para
terceiros interessados, enquanto o auditor externo emite relatório para a
alta administração da empresa auditada.
B) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo são subordinados à alta
administração da empresa auditada.
C) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que
afetem as demonstrações contábeis.
D) A responsabilidade primária na detecção de fraudes e erros é do auditor
externo, já que seu relatório pode ser direcionado não só para a alta
administração, mas também para terceiros interessados.
E) O auditor externo pode ser terceiro ou funcionário da empresa, enquanto
o auditor interno necessariamente precisa ser empregado.

Comentários:

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Realmente, tanto auditor interno quanto externo devem avaliar os
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que
afetem as demonstrações contábeis. Isso não quer dizer que eles são os
responsáveis primários pela prevenção e identificação de fraudes e erros
(letra D).
O relatório do auditor interno, a princípio, é apenas para a própria
empresa que ele faz parte. O do auditor externo é para a empresa e para
os usuários da informação. Portanto, letra A está errada.
O auditor externo não tem nenhuma subordinação (letra B) e não
pode ser funcionário da empresa (letra E).
Resposta: C

50 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Segundo a Resolução CFC n


986 de 2003, que aprovou a NBC TI 01 – Auditoria Interna, os
objetivos da auditoria interna compreendem:
I - Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos da entidade auditada.
II - Apontar as não conformidades diagnosticadas e fornecer
recomendações de soluções para essas não conformidades.
III - Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.

Comentários:
Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis
não é função da auditoria interna e sim da externa. Dessa forma o item III
está errado.
Os itens I e II correspondem a objetivos da auditoria interna.
Resposta: C

Bom pessoal, termino aqui esta aula demonstrativa de questões


comentadas para o concurso do.

Espero que tenham gostado da proposta e aguardo vocês na aula


01 e também no fórum de dúvidas.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas durante


a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os
comentários, como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula e bons estudos!

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1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas


está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão
geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de
administradores profissionais, que não se confundem com os
próprios acionistas.

2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de


atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os
itens subsequentes.
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da
captação de recursos de terceiros, os investidores precisam
conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que
ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das
entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.

3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o


desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras
B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e
internacionais
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria
D) a expansão do mercado de capitais
E) a complexidade crescente da legislação tributária

4 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relação às origens da auditoria


e seus tipos, assinale a opção correta.
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das
empresas de captarem recursos de terceiros.
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa.
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa.
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do
exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes.
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar.
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5 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a


opinião de alguém não ligado ao negócio e que confirme, de forma
independente, a qualidade e precisão das informações. Essas
situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que
não corresponde a esse tipo de preocupação:
A) avaliação do retorno do investimento
B) cumprimento da legislação
C) comportamento da economia
D) consecução dos objetivos e atingimento das metas
E) correta aplicação do capital investido

6 - (CESPE/TCU-Obras/2005) - A finalidade da auditoria é


comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos
administrativos quanto aos aspectos referentes à eficiência e à
eficácia das unidades e das entidades da administração pública,
mas exclui as entidades de direito privado, ainda que elas tenham
se beneficiado de repasse de recursos públicos.

7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral,


definem auditoria como um exame analítico e pericial das
operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da
NBC TA 200, o objetivo da auditoria é:
(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar
as metas fixadas com os resultados alcançados.
(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de
interesse da instituição auditada sejam divulgados.
(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte
dos usuários.
(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da
instituição auditada.
(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para
subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais.

8 - (TRT-24/Analista Contábil/2011/FCC) - Ao conduzir uma


auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do
auditor obter segurança:
A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
parecer financeiro.
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C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de
parecer financeiro consolidado do auditor independente.

9 – (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou


externo:
A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no
sistema de controle interno da entidade.
B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administração da entidade ou diretorias e gerências.
C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.
D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis
da entidade auditada.
E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do
que o auditor interno.

10 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:
A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.
D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio.
E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos
relatórios.

11 - (CESGRANRIO/LIQUIGÁS-Auditor/2012) - São objetivos


gerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrações
contábeis,
A) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão
livres de distorção relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o
auditor expresse sua opinião sobre a elaboração dessas demonstrações
consoante a estrutura de relatório financeiro aplicável.
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B) rastrear fraudes e identificar se a aplicação dos recursos financeiros da
empresa está de acordo com as normas impostas pelos órgãos de
fiscalização e regulamentação.
C) apresentar relatório sobre a administração e comunicar-se conforme
exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.
D) identificar se a empresa apresenta informações nas demonstrações
contábeis de acordo com as normas impostas pelo Ministério Público.
E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variações conforme
estipulado no planejamento estratégico da empresa.

De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria


Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue os itens que
se seguem.

12 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua


subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu
trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação
e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de
dentro ou de fora da entidade.

13 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na hipótese do uso de trabalhos de


especialistas, o auditor interno está isento de quaisquer
responsabilidades em relação aos referidos trabalhos.

14 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna


detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos
e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências
imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em
caráter reservado.

De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria


Interna e com a Resolução CFC n.º 1.229/2009, julgue os itens
seguintes.

15 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A auditoria interna, além de suas


funções convencionais, pode ser incumbida de avaliar o processo
de governança, no que diz respeito à realização de seus objetivos
de ética e valores, assim como atuar na identificação e avaliação
das vulnerabilidades relevantes a riscos.

16 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a


necessária independência técnica aos auditores internos é a
garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão
influenciados pelas orientações emanadas da administração da
entidade e, eventualmente, por suas expectativas.

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17 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e
externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato
de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no
contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa.
O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista;
o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal.

18 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude


na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao
conhecimento da administração da entidade, realizando essa
comunicação em conversa reservada.

19 - (CESPE/BACEN/2013) - Os auditores internos de determinada


entidade desobrigam-se de prestar ajuda ou assessoramento a
equipe de auditoria independente contratada para examinar as
demonstrações contábeis da referida entidade.

20 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o


item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior
medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura,
independentes nos aspectos funcionais e de organização.

21 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve


pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do
qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de
auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das
entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados
com objetividade.

22 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de


auditoria interna, assinale a opção correta.
A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja
relevante.
B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser
feitos testes de observância.
D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do
processo de obtenção e avaliação das informações.
E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas
ou jurídicas alheias à entidade.

23 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor


interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de
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atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
confiabilidade dos controles internos.

24 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de


observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a
existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos.

25 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes


substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento.

26 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - A respeito das normas brasileiras


para o exercício da auditoria interna, assinale a opção correta.
A) A auditoria interna está estruturada em procedimentos sem enfoque
técnico, dado que sua finalidade é a de agregar valor à organização.
B) Em uma empresa, somente funcionários em caráter permanente e
comissionados da alta direção que possuem subordinação à administração
sob o aspecto funcional são considerados competentes para o exercício da
auditoria interna.
C) Todos os procedimentos executados pela auditoria externa devem ser,
obrigatoriamente, executados pela auditoria interna.
D) No planejamento da auditoria interna, é dispensado, por não ser fator
relevante na execução dessa tarefa, o trabalho de especialistas.
E) Em situações de apuração de fraude, é legítima a emissão parcial do
relatório oriundo da auditoria interna.

27 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Acerca da auditoria interna, assinale


a opção correta.
A) O auditor interno é obrigado a informar a administração da entidade
auditada acerca de quaisquer indícios sobre erros e fraudes, sendo
facultada a informação por escrito.
B) Entre as normas profissionais relativas à responsabilidade do auditor
interno, consta a obtenção da carta de responsabilidade da administração.
C) A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de
trabalho, dispensando a verificação da integridade dos documentos que
vierem a ser anexados a esses papéis.
D) Quando o auditor interno faz comparação sistemática da informação
contábil do período em curso, com a informação prevista para o mesmo,
ele adota procedimento do teste substantivo.
E) O auditor, nos testes de observância, adota procedimentos como
inspeção e confirmação, que avaliam o controle interno da entidade, sem
mensurar desempenhos funcionais da instituição.

28 - (CESPE / MC / 2008) - O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou pessoa
autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a inclusão
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das áreas não-examinadas, seja pela irrelevância, seja pela
imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve ser
redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar
claramente os resultados dos trabalhos realizados.

29 - (CESPE/TCU/2007) - É responsabilidade da auditoria interna


fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse
sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
controle interno.

30 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do auditor


com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e
externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e da
relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna permanente.
C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de parecer
sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para fins
administrativos internos do que para prestação de contas a terceiros.
D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.

31 - (CESPE / TCE / 2008) - As evidências que respaldam os


resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos,
fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo
confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da
auditoria interna, a melhor evidência possível.

32 - (CESPE / MC / 2008) - Segundo as normas brasileiras de


contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da
auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco
operacional apresentado no programa de auditoria, as
recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se
parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.

33 - (CESPE/TJ-CE/2008) - O trabalho dos auditores internos não


deve ser levado em conta pelos auditores independentes que forem
contratados, exceto a título de colaboração eventual, quando for
elaborado o planejamento dos trabalhos. Além da inexistência de
qualquer relação de subordinação, a auditoria interna pode
funcionar, seguidamente, com pouca autonomia e até de forma
preventiva em face de falhas ou irregularidades passíveis de
ocorrerem por ações ou omissões da administração.
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34 - (CESPE/INMETRO/2009) - A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor
contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à
administração.

35 - (CESPE/TRT-10/2004) - A responsabilidade sobre os controles


internos é partilhada entre a administração da entidade e o auditor.

36 - (FCC/TCE-RS/2014) - A atividade que compreende os exames,


análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos
sistemas de informações e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos,
forma o conceito de auditoria:
(A) ambiental.
(B) interna.
(C) contábil.
(D) de gestão.
(E) de programa.

37 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna:


A) é exercida por profissional independente.
B) é realizada de forma periódica.
C) emite Parecer.
D) opina sobre as demonstrações Contábeis.
E) emite recomendações a entidade auditada.

38 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC


986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de
direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra
atinente à auditoria interna que:
A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas,
que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor
interno.
B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o
resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial.
C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção
de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de
maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades.
D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas
conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade,
é denominada investigação e confirmação.

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E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento
denominado observação.

39 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria


interna constituem exames e investigações que permitem ao
auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas
conclusões e recomendações à administração da entidade. Para
tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável
segurança de que os controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção
de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes
são denominados, respectivamente,
A) substantivo e de observância.
B) de observância e vistoria.
C) vistoria e substantivo.
D) substantivo e vistoria.
E) de observância e substantivo.

40 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no


986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade
relacionadas à auditoria interna,
A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão
do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções
futuras.
B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência,
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações
da entidade são chamadas de testes de observância.
C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a
metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de
auditoria.
D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a
emissão de relatório parcial de auditoria.
E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita
independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional
com conhecimentos relativos à tecnologia da informação.

41 - (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada


aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a:
A) atuar estritamente como órgão fiscalizador.
B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários
externos.
C) garantir autonomia e independência.
D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis.
E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção.

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42 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria
interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:
A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar
os lançamentos e demonstrações contábeis.
C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da
avaliação é sempre a contabilidade.
D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade.

43 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Sobre o relacionamento profissional do


auditor interno com profissionais de outras áreas, é correto afirmar
que:
A) o auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com
profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de
tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes.
B) o auditor interno sempre deve realizar trabalhos com equipes distintas,
de forma a ampliar ao máximo o escopo dos trabalhos e assim diminuir a
possibilidade de fraudes.
C) o auditor interno em nenhuma hipótese pode se envolver em trabalhos
conjuntos com outras equipes e áreas, pois deve resguardar as técnicas e
procedimentos dos trabalhos de forma a manter os testes realizados
eficazes contra fraudes.
D) todos os trabalhos da auditoria interna elaborados com outras áreas
devem ser obrigatoriamente coordenados pelos auditores internos e o
relatório final deve ficar restrito à área de auditoria interna e ao Conselho
de Administração da entidade.
E) os auditores só realizam trabalhos conjuntos com outras áreas quando
são convidados e sob orientação do Comitê de Auditoria.

44 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à auditoria, analise as


afirmativas a seguir.
I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a
necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes.
II. O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a
execução de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio
órgão controlado.
III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor
independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria.
Assinale:
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A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

45 - (FGV / TCE-BA / 2013) - A finalidade de comunicar o risco e o


controle para as áreas apropriadas da organização à alta
administração, examinando, avaliando e monitorando a adequação
e efetividade do controle interno de forma contínua e com maior
volume de testes, é competência da:
(A) Auditoria Independente.
(B) Auditoria Interna.
(C) Auditoria Operacional.
(D) Auditoria Contábil.
(E) Auditoria de Gestão.

46 - (FGV / INEA-RJ / 2013) - Assinale a alternativa que indica uma


característica da auditoria interna de uma organização.
(A) Mostra maior grau de independência funcional sobre as atividades
operacionais.
(B) Emite um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis
auditadas.
(C) Atende exclusivamente às normas de contabilidade em vigor.
(D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias
operacional e contábil.
(E) Procura apenas erros substanciais nas demonstrações contábeis.

47 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - A norma brasileira de contabilidade


relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a atividade
da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade
de:
(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais
responsáveis pela fiscalização de operações financeiras.
(B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para
o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas
nos relatórios.
(C) verificar as conformidades das operações da empresa em relação aos
manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das
atividades empresariais.
(D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações
da empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das
práticas adotadas.
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(E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas
empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da
gestão.

48 - (FGV / MPE-MS / 2013) - O auditor, ao verificar se as normas


internas estão sendo corretamente seguidas pelos colaboradores
da empresa, está realizando um dos objetivos da auditoria:
(A) interna.
(B) externa.
(C) operacional.
(D) independente.
(E) de gestão.

49 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Com relação às funções de


auditor interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e
marque a opção correta:
A) O auditor interno emite relatório para a alta administração e para
terceiros interessados, enquanto o auditor externo emite relatório para a
alta administração da empresa auditada.
B) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo são subordinados à alta
administração da empresa auditada.
C) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que
afetem as demonstrações contábeis.
D) A responsabilidade primária na detecção de fraudes e erros é do auditor
externo, já que seu relatório pode ser direcionado não só para a alta
administração, mas também para terceiros interessados.
E) O auditor externo pode ser terceiro ou funcionário da empresa, enquanto
o auditor interno necessariamente precisa ser empregado.

50 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Segundo a Resolução CFC n


986 de 2003, que aprovou a NBC TI 01 – Auditoria Interna, os
objetivos da auditoria interna compreendem:
I - Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos da entidade auditada.
II - Apontar as não conformidades diagnosticadas e fornecer
recomendações de soluções para essas não conformidades.
III - Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C A C E C A D C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C E C C E C E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E A E E E E D E C C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E E E B E D E C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C A A C B D B A C C

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7.


ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir; FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: Teoria de forma objetiva e mais de 400 questões
comentadas. Niterói: Impetus. 2. ed. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de


Contabilidade.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 8. ed. São


Paulo: Atlas, 2012.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria: mais de 219 questões de concursos com


gabarito comentado. Rio de Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:


Atlas, 2011.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.

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