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1

CAPÍ
TULOI

NOÇÕESDEPSI
COLOGI
A

Oqueépsi
col
ogi
a?

Háv
ári
asmanei
rasdeseconheceroobj
ect
odeest
udodeumaci
ênci
a:

 Umadel
aséat
rav
ésdot
ipodeper
gunt
aqueoest
udi
osodaár
eaf
az
em suaspesqui
sasei
nvest
igações.

 Out
ra manei
ra é at
rav
és do campo de t
rabal
ho,das ár
eas de
act
uaçãodopr
ofi
ssi
onal
.

Nest
ecapí
tul
o,v
amospr
ocur
ardef
ini
raPsi
col
ogi
a,oseuobj
ect
ode
est
udo,dandoênf
asepr
inci
pal
ment
eaot
ipodepesqui
saeáact
ivi
dade
pr
ofi
ssi
onal
dopsi
cól
ogo.

Set
ent
armosi
nvest
igaraár
eadeest
udo daPsi
col
ogi
aat
rav
ésde
t
ópi
cos de i
nter
esse do psi
cól
ogo,obser
var
emos que a psi
col
ogi
a
i
nvest
igapr
obl
emasbem di
ver
soscomo:

 Quai
ssãoosf
act
oresr
esponsáv
eispel
osdi
fer
ent
est
iposdeat
raso
ment
al?

 Como se pr
ocessa a apr
endi
zagem no homem e nos ani
mai
s
semel
hant
esoudi
fer
ent
es?

 Quai
ssãoaset
apasdedesenv
olv
iment
odocompor
tament
omot
or
dacr
iança?

 O que mot
iva o compor
tament
o?O que car
act
eri
za um mot
ivo
psi
col
ógi
coouoapr
endi
do?

 Comof
aci
l
itaraocor
rênci
adecompor
tament
osor
igi
nai
soucr
iat
ivos?

Ospsi
cól
ogospr
ocur
am r
esponderaper
gunt
ascomoest
as,est
udando
o compor
tament
o humano e de out
ros ani
mai
s de uma manei
ra
obj
ect
ivaesi
stemát
ica.
Dada a compl
exi
dade da exi
stênci
a humana e a nat
ureza de cada
abor
dagem quepr
ocur
aex
pli
carohomem eomundo,adef
ini
çãoda
Psi
col
ogi
atem conheci
dodi
fer
ent
esl
i
nhas.El
aét
idacomooest
udoda
ment
e par
a uns,est
udo da consci
ênci
a par
a out
ros,est
udo do
compor
tament
opar
aout
rosai
ndaouent
ão,
est
udodaper
sonal
idade.

Apesardest
a di
ver
sif
icação de def
ini
ções,exi
ste um consenso na
def
ini
ção da Psi
col
ogi
a como sendo a ci
ênci
a do compor
tament
o.
Assi
m,pode se di
zerque a Psi
col
ogi
a,é a ci
ênci
a que est
uda o
compor
tament
o do homem e os v
íncul
os que el
e desenv
olv
e no
r
elaci
onament
ocom oseucont
ext
odev
ida.

Énecessár
iot
ambém consi
der
aranat
urezaf
ísi
cadoseuor
gani
smo.Os
seusmecani
smosner
vosos,
osseussent
idoseasuamuscul
atur
a,poi
s
a nat
ureza bi
ológi
ca do or
gani
smo t
em um papelf
undament
alna
exper
iênci
a.Porest
araz
ão,apsi
col
ogi
aéconsi
der
adaumaci
ênci
a
bi
ossoci
al,sendodi

cilt
raçarumal
i
nhademar
cat
óri
acl
araent
rea
psi
col
ogi
aeaf
isi
ologi
a,deum l
ado,
eapsi
col
ogi
aeasci
ênci
associ
ais,
deout
ro.

1.Oobj
ect
odeest
udodapsi
col
ogi
a

O obj
ect
odeest
udodapsi
col
ogi
atem si
dol
argament
edi
scut
idopor
v
ári
osci
ent
ist
asedi
ver
gem decor
rent
epar
acor
rent
emasháconsenso
em queapsi
col
ogi
atalcomoout
rasci
ênci
ast
em ohomem nocent
ro
dasuaanál
i
se.

Apal
avr
aPsi
col
ogi
atem aor
igem em duaspal
avr egas:PSYCHE1;
asgr
quesi
gni
fi
caal
maou(
espí
ri
to)el
ogos;
quesi
gni
fi
caest
udoou(
ciênci
a)
oquesuger
equeopr
imei
rosi
gni
fi
cadodapsi
col
ogi
afoiest
udoda
al
ma(
ciênci
aqueest
udaaal
maouespí
ri
todohomem)
.
1
Cont
a-sequenaGréci
aantigaer
afr
equent
eversai
rdabocadosmort
osumadadaespéciede
bor
bol
etaschamadaspsycheepossi
vel
mentesi
mbolizav
am,par
aosgregosant
igos,
aal
maque
dei
xav
aocor poapósamor t
e.

2
1.
1.Concei
to

1.Psi
col
ogi
aéumaci
ênci
aqueest
udaosf
act
os,
asr
egul
ari
dadeseos
mecani
smospsí
qui
cos.Asuaf
ormação,oseudesenv
olv
iment
o,as
suasr
egul
ari
dadeseosseusmecani
smosf
isi
ológi
cos.

2.Psi
col
ogi
aéumaCi
ênci
adocompor
tament
oqueest
udaeexpl
i
caas
r
eacçõesdoor
gani
smoper
ant
edi
fer
ent
esest
ímul
osem di
fer
ent
es
condi
çõesambi
ent
ais.

1.
2.I
mpor
tânci
adapsi
col
ogi
anaf
ormaçãodopr
ofessor

Dadoocar
áct
erdaact
ivi
dadedopr
ofessorapsi
col
ogi
atem mui
ta
i
mpor
tânci
a,uma v
ez que a sua act
ivi
dade est
á or
ient
ada par
ao
pr
ocessopedagógi
co.Assi
m,oest
udodospr
ocessosdeeducaçãot
ais
como:

Ascondi
çõespsi
col
ógi
casdopr
ocessodeensi
no-
apr
endi
zagem,

Asl
eispsi
col
ógi
casnopr
ocessoensi
no-
apr
edi
zagem;
por
tant
oos
mecani
smospsi
col
ógi
cosqueest
ãopordet
rásdaapr
endi
zagem,

E a f
undament
ação ci
ent
if
ica da apr
endi
zagem, r
evel
a-se
f
undament
al.

Oest
udodapsi
col
ogi
avaiper
mit
iraof
utur
opr
ofessorapr
ofundar
oseuconheci
ment
osobr
eospr
inci
pai
sel
ement
osdopr
ocesso
pedagógi
co,
nomeadament
e:

a)Pr
ofessor
-Suaspar
ti
cul
ardadesf
i isi
ológi
casepsi
col
ógi
cas

b)Ensi
nar-osf
ins,
mei
os,
condi
çõesespaci
aiset
empor
ais

3
c)Educando (
aluno)-Suas par
ti
cul
ardades f
i isi
ológi
cas e
psi
col
ógi
cas

d)Apr
endi
zagem -os f
ins,mei
os,condi
ções espaci
aise
t
empor
ais

e)Cont
eúdosdaapr
endi
zagem - est
abel
eci
ment
o dos

vei
s,r
elaci
onament
ocom odesenv
olv
iment
ohumano.

APsi
col
ogi
acont
ri
buideci
siv
ament
epar
aest
abel
ecerat
it
udesde
aber
tur
aedecomuni
caçãoem r
elaçãoaoseducandos.

A t
endênci
a cr
escent
e par
a acent
uar a v
ert
ent
e
aut
odesenvol
vi
ment
o do pr
ofessor
, l
evando-
o a adqui
ri
r
compet
ênci
as r
elaci
onai
s,cada v
ez mai
s necessár
ias par
ao
adequadoexer
cíci
odassuasf
unções.

A f
ormação psi
col
ógi
ca per
mit
ir
á ao pr
ofessor obt
er
compet
ênci
asespecí
fi
caspar
aocont
rol
odat
urmanosent
idode
ev
itar compor
tament
os per
tur
bador
es e de assegur
ar uma
adequadal
i
der
ançadamesma.

2
1.
3.Obj
ect
ivosdadi
sci
pli
nadepsi
col
ogi
aeducaci
onal

1.
3.1.Obj
ect
ivosdapsi
col
ogi
acomoci
ênci
a

Basi
cament
e,of
im dapsi
col
ogi
aéomesmoqueodequal
querout
ra
ci
ênci
a – a capaci
dade de f
azerpr
edi
ções cor
rect
as acer
ca de
f
enómenos com os quai
s se ocupa.Dest
e modo dest
acam-
se os
segui
ntesobj
ect
ivospar
aapsi
col
ogi
a:

1.Descr
ição–necessi
dadedeseexpl
i
cit
arascondi
çõesnasquai
so
2
Psicol
ogiaEducacional(RAPOSO,1995:
296)–est
udodascondiçõespsi
cológi desi
cas( gnadament
e
dotipogenéti
co,di
ferenci
alesoci
al)queacompanham asact
ivi
dadeseducati
vase,ent
reest
as,mai
s
especif
icamenteasdet i
poescol
ar.

4
f
enómenopsí
qui
coocor
reem t
odososseusdet
alhessem qual
quer
r
efer
ênci
a ao si
gni
fi
cado do f
enómeno.Si
gni
fi
ca f
undament
ar,
psi
col
ogi
cament
e,oact
oeducat
ivo,compr
eenderosmecani
smos
psi
col
ógi
cosdaapr
endi
zagem,
compr
eenderasi
nter
acçõesnat
urma,
apr
eenderocl
i
masóci
o-emoci
onaldat
urmaei
nici
arosest
udant
es
naut
il
izaçãodemét
odosdeobser
vaçãodoscompor
tament
osdos
al
unos,
nomeadament
enospl
anoscogni
ti
voecompor
tament
al;

2.Pr
edi
ção–éacapaci
dadedopr
ofessordepr
everassi
tuaçõesem
quesepodeest
abel
ecerar
elaçãocausa-
efei
to.Assi
m épossí
vel
pr
edi
zero compor
tament
oresul
tant
e do suj
eit
o com base no
conheci
ment
o dosf
act
orescausai
s.Porexempl
o,a pr
edi
ção do
sucessopr
ofi
ssi
onaldosuj
eit
ocom baseem seusr
esul
tadosem
t
est
es v
ocaci
onai
s, pr
ever si
tuações per
tur
bador
as do
f
unci
onament
o da t
urma e a pr
evi
são de medi
das t
endent
es a
r
efor
çar posi
ti
vament
e os compor
tament
os desej
ávei
s, a
possi
bil
i
dadedeopr
ofessorescol
hermét
odos,cont
eudos,mei
oses
est
rat
égi
asdeensi
nocom conheci
ment
opr
évi
odosr
esul
tadosa
al
cançarnof
im daaul
a.

3.Cont
rol
e – é a habi
l
idade de mani
pul
ar e i
nfl
uenci
ar o
compor
tament
odosuj
eit
o,det
alf
ormaquenãoapenassepossa
pr
ever
,mas t
ambém det
ermi
nare modi
fi
caro compor
tament
o
at
rav
ésdamani
pul
açãodecer
tast
écni
cas.Ocompor
tament
oéum
f
enómenocont
rol
ável
,tendosi
dodesenv
olv
idast
écni
casdecont
rol
o
decompor
tament
oquepossi
bil
i
tam suamudança.Umadast
écni
cas
éo condi
cionament
o at
rav
ésdo qualsepodem f
ormarhábi
tos,
desenv
olv
iment
odecompet
ênci
asi
nter
pessoai
semot
ivarosal
unos
par
aapr
endi
zagem bem comoat
rav
ésdeest
rat
égi
asdel
i
der
ança
apr
opr
iadas.

5
1.
3.2.Obj
ect
ivosdapsi
col
ogi
aeducaci
onalnoI
MAP

 Conhecer as par
ti
cul
ari
dades psi
col
ógi
cas do al
uno em
desenv
ovl
i
ment
o;

 Obt
ercompet
ênci
asgenér
icasnosdomí
niosdecomuni
cação,aut
o-
desenv
olv
iment
o,l
i
der
ança,av
ali
ação do ambi
ent
e emoci
onalna
t
urmabem comonamot
ivaçãodaapr
endi
zagem;

 Fami
l
iar
izarof
utur
opr
ofessorcom osf
undament
ospsi
col
ógi
cos
dosmét
odos,
técni
casemei
osdeensi
no;

 Domi
nar os f
undament
os psi
col
ógi
cos da i
nter
acção ent
reo
pr
ofessoreoal
unonasal
adeaul
as;

 Apl
i
carasl
eisdeapr
endi
zagem noPEA;

 Apl
i
carasbasespsi
col
ógi
casnagest
ãodasal
adeaul
a;

 Compr
eendere apl
i
caros pr
incí
pios da educação especi
alno
at
endi
ment
odecr
iançascom di
fi
cul
dadesdeapr
endi
zagem;

 Compr
eenderosf
undament
osdacr
iat
ivi
dadeeseudesenv
olv
iment
o
nacr
iança.

1.
4.Osmét
odosem psi
col
ogi
a

Apal
avr
amét
odosi
gni
fi
caospr
ocedi
ment
ossi
stemát
icosengl
obados
nai
nvest
igaçãodef
act
osouconcei
tos.Amet
odol
ogi
aem ci
ênci
asdo
compor
tament
osesi
tuanadescober
tadecondi
çõesant
ecedent
es,
que
dão or
igem ao compor
tament
o,o psi
cól
ogo t
ent
a descobr
iressas
condi
çõesempr
egandodoi
smét
odosbási
cos:omét
odoexper
iment
ale
o mét
odo daobser
vação nat
ural
.Est
esdoi
spr
ocessosbasei
am-
se
f
inal
ment
enaobser
vação.Nonossocur
sor
efer
ir
-nos–hemos,
também
amét
odost
aiscomo:
int
rospecção,
mét
odocl
i
nicoet
est
es.

6
1.
4.1.OMét
odoI
ntr
ospect
ivo

O mét
odoi
ntr
ospect
ivof
oiopr
imei
romét
odousadoem Psi
col
ogi
a
ci
ent
íf
ica.Ai
ntr
ospect
ivaanal
í
ticaoui
ntr
osçº
pecçãocont
rol
ada,usada
pel
osest
rut
ural
i
stas(
em que,at
rav
ésdesuj
eit
os.al
tament
etr
einados
sepr
ocur
avam osel
ement
osbási
cosdaexper
iênci
aconsci
ent
e),não
v
ingou,dada a i
mpossi
bil
i
dade de encont
rarr
esul
tados est
ávei
se
v
ali
dos.Noent
ant
o,ai
ntr
ospecçãocont
inuaaserl
argament
eusadana
i
nvest
igaçãodosnossosdi
as.

1.
4.2.OMét
odoExper
iment
al

NoMét
odoexper
iment
alopsi
cól
ogomani
pul
aact
ivament
econdi
ções
ant
ecedent
eseobser
vav
ari
açõesdecompor
tament
osdaír
esul
tant
es
oupar
alel
os.

Omét
odoexper
iment
aléaf
ormaqueper
mit
eest
abel
ecerumar
elação
decausaeef
eit
oent
reasv
ari
ávei
s.Umat
alr
elaçãocausaldi
fer
eduma
cor
rel
ação,
mui
tasv
ezesobt
idaporobser
vação.

Nor
mal
ment
e consi
der
am-
se doi
s gr
upos de suj
eit
os: o gr
upo
exper
iment
aleogr
upodecont
rol
o.Est
esgr
upos,
idênt
icosent
resi
,são
t
rat
adosdei
gualmodoem t
odososaspect
os,except
onum:ogr
upo
exper
iment
alésuj
eit
oamudançasnav
ari
áveli
ndependent
eenquant
oo
gr
upo de cont
r o não.Dest
ol afor
ma,gar
ant
e-se que as ev
ent
uai
s
di
fer
enças encont
radas ent
re est
es doi
s gr
upos dev
em-
se
necessar
iament
eàv
ari
ável
independent
e.

El
atem porobj
ect
ivov
eri
fi
caraexi
stênci
adeumar
elaçãoent
reduas
or
densdof
enómeno.Opr
incí
pioger
alésempr
eomesmo.Fazerv
ari
ar
um dadoeobser
varnumacondut
aasconsequênci
asdessav
ari
ação.

O f
act
ormani
pul
ado pel
o exper
iment
adordesi
gna-
se porv
ari
ável

7
i
ndependent
e,ao f
act
orqueel
amodi
fi
cadá-
seo nomedev
ari
ável
dependent
e.

Desv
ant
agens

Cont
udo,
omét
odoexper
iment
alpodei
mpl
i
carer
ros,
comosej
am oer
ro
napl
ani
fi
caçãodaexper
iênci
a(mesmoopsi
cól
ogomai
sexper
ient
enão
pode pr
ever f
act
ores que causam o i
nsucesso e f
racasso da
exper
iênci
a),oer
rodei
sol
ament
o(ocar
act
erar
ti
fi
cialdassi
tuações
ex
per
iment
ais, pr
ovocadas em l
abor
atór
io, pode al
ter
ar
compor
tament
os)
,oexcessodegener
ali
zação(
produz-
sequandosecai
naapl
i
caçãodasconcl
usõesmui
topar
aal
ém dosl
i
mit
esper
mit
idos
f
aceaquel
aamost
racom queset
rabal
hou)eat
éoer
rodeal
cance(
a
pl
ani
fi
caçãoexper
iment
alr
eduzaspossi
bil
i
dadesdei
nvest
igaçãoaos
di
sposi
ti
vosoper
aci
onai
s,di
ssol
vendopr
obl
emasi
mpor
tant
es,poi
so
psi
cól
ogo pode serl
evado a uma demonst
ração met
ódi
ca de uma
hi
pót
ese,
em v
ezdepr
ocur
arnov
idadesnaqui
l
oqueest
áaest
udar
).

1.
4.3.AObser
vação

Háci
rcunst
ânci
asem que,porr
azõespr
áti
casoudeont
ológi
cas,nãoé
possi
vela apl
i
cação do mét
odo exper
iment
al.Desej
ando ef
ect
uar
est
udos,os psi
cól
ogos f
ormul
am hi
pót
eses e r
ecor
rendo a cer
tas
t
écni
casdeobser
vaçãopr
ocur
am obt
erdadosv
áli
dosqueper
mit
em
t
est
arashi
pót
eses.

Em qual
querobser
vação o i
nvest
igadorconst
ata um f
act
o.Est

sempr
ear
espost
aaumai
nter
rogação.Banal
i
dadeesqueci
dapormui
ta
gent
e:sóseencont
raaqui
l
oquesepr
ocur
ou.

Di
toi
sto,a di
fer
ença ent
rea obser
vação e a exper
iênci
ali
ga-
se à
nat
urezadaquest
ão.Naobser
vação,
aquest
ãoédecer
tomodoaber
ta.
Oi
nvest
igadornãoconhecear
espost
aoudel
aapenast
em umai
dei
a

8
v
aga.Pel
ocont
rár
io,naexper
iênci
a,aquest
ãot
ornou-
sehi
pot
ese,quer
di
zer
,supõeaexi
stênci
adeur
nar
elaçãoent
ref
act
osqueaexper
iênci
a
t
em comof
inal
i
dadev
eri
fi
car
.

Di
sti
ngui
mosa obser
vação ocasi
onalda obser
vação si
stemát
ica.A
obser
vaçãoocasi
onalnãoobedeceanenhumar
egr
a.Éumaobser
vação
quequal
querpsi
cól
ogopoder
eal
i
zarnasuav
idadet
odososdi
as,
sobr
e
el
epr
ópr
ioousobr
eosqueor
odei
am.Oseupapelnodesenv
olv
iment
o
ger
aldeumaci
ênci
adi
minuiamedi
daqueest
aseconst
it
uicomoum
cor
po de conheci
ment
os,mas cont
inua a i
nfl
uenci
ar t
odos os
psi
cól
ogos,
quernassuasat
it
udesquernosseuspensament
os.

A obser
vação si
stemát
ica i
nter
vém num pr
ocesso det
ermi
nado que
r
eduzpori
sso mesmo o campo est
udado.Est
a obser
vação di
z-se
nat
ural
i
staseest
udaocompor
tament
odei
ndi

duosnasci
rcunst
ânci
as
dasuav
idaquot
idi
ana.Também podemoschamarcl
i
nicaàobser
vação.
Nest
ecaso,
ascondi
çõesambi
ent
aissãof
ixadaspel
oinv
est
igador
.

Técni
casdeobser
vação

São comuns a t
odas as si
tuações que o psi
cól
ogo enf
rent
a,no
l
abor
atór
io,nosempr
egos,nasconsul
tas,noest
udodegr
uposede
popul
ações.Consi
stem,num sent
ido l
ato,na si
stemat
ização das
per
cepções.

Obser
vaçãonat
ural
i
sta -Seaobser
vaçãof
orr
eal
i
zadanoambi
ent
e
nat
uralouecol
ógi
codaquel
esqueest
ãoaserobser
vadosédesi
gnada
comonat
ural
i
sta.Osi
ndi

duossãoest
udadosnoseumei
o,noseu
ambi
ent
ehabi
tual
,num el
ement
oquenãol
heséest
ranho.Éf
eit
oum
r
egi
stoexaust
ivodet
udoquant
osev
ê.

Obser
vaçãosi
stemát
ica-podedecor
reri
gual
ment
enomei
onat
ural
,o
obser
vadordi
spõel
ogoapar
ti
dadegr
elhasedecódi
gosder
egi
sto

9
pr
evi
ament
edet
ermi
nados,det
alf
ormaquet
udooquesaif
orados
códi
gosnãoér
egi
stado.Nest
aobser
vação,opsi
cól
ogopodeut
it
il
izar
Gr
elhasder
egi
sto– em queoobser
vadordi
spõedesí
mbol
osque
cor
respondem aos di
ver
sos compor
tament
os ou aspect
os que se
est
ipul
our
egi
star
.Ent
rev
ist
as-podem sermai
soumenosest
rut
uradas,
mai
soumenosdi
rect
ivas,conf
ormeosobj
ect
ivos.Osquest
ionár
ios-
podem t
erobj
ect
ivos di
ver
sos:per
mit
em v
ári
os t
ipos de r
espost
a
r
espost
asaber
tas,r
espost
asf
echadas«
sim/
não»
,respost
asf
echadas
deescol
hamúl
ti
pla.

Exi
sti
unospr
imór
diosdaobser
vaçãoci
ent
íf
icaumaf
ormasubj
ect
iva,
a
aut
o-obser
vação.Nof
inaldosécul
oXI
X,opsi
cól
ogoal
emãoHer
mann
Ebbi
nghaus,i
nvest
igadordosf
enómenospsí
qui
cosdamemór
iaedo
esqueci
ment
o,consegui
udemonst
raroseuv
alorci
ent
if
icoapr
endendo
decorsi
l
abasdespr
ovi
dasdesent
ido(«
nem»,«
mev
»)eanot
andoa
cur
vadoesqueci
ment
odasmesmasaol
ongodosanos.Osr
esul
tados
dasuaaut
o-obser
vaçãoemedi
çãoai
ndahoj
etem v
ali
dade.

A obser
vaçãodo out
ro est
ásem duv
idanaor
igem damai
ori
ados
conheci
ment
os psi
col
ógi
cos.Par
a ev
itar i
mpor
tunar a(
s) out
ra(
s)
pessoa(
s)ut
il
izam-
semui
tasv
ezesmáqui
nasdef
il
mar
,gr
avador
es,ou
ent
ãoosi
nvest
igador
esest
ãocol
ocadosat
rásdeum espel
hocom v
idr
o
uni
dir
ecci
onal
,def
ormaanãoi
nter
fer
irnoscompor
tament
oseat
it
udes
quepr
etendem est
udar
.

Na obser
vação par
ti
ci
pant
e,o i
nvest
igadort
ambém col
abor
a nas
act
ivi
dadesquesepr
opõeest
udar
.Podecol
abor
arem t
aref
asdogr
upo
quei
nvest
iga.

Naobser
vaçãodegr
upos(
podeseref
ect
uadadent
rodeumaempr
esa,
num cl
ubedef
utebol
,numaescol
a,num bai
rr
o,num hospi
tal
,num
si
ndi
cat
o),or
eal
ceécol
ocadonadi
nâmi
caquesur
genoseui
nter
ior
,

10
i
stoénosseusmov
iment
oset
ransf
ormações,
naf
ormacomool
í
derse
r
elaci
onacom ossubor
dinados,no t
ipo dehi
erar
qui
a,nasr
elações
i
nter
pessoai
s,nosconf
li
tosquesur
gem.

Desv
ant
agens

No decor
rerdest
e mét
odo de i
nvest
igação podem sur
girer
ros de
obser
vação,
nomeadament
e:

subj
ect
ivi
dade-queocor
requandooi
nvest
igadorsel
ecci
onav
alor
es
cent
rados sobr
e o seu «
eu»
,sobr
e a sua exper
iênci
a pessoal
,em
det
ri
ment
odecar
act
erí
sti
casobj
ect
ivas;podeai
ndadarumacol
oração
af
ect
iva,pordef
ormação dossent
iment
os,ao queobser
vou,sendo
par
cialpor
que t
ranspor
ta consi
go pr
econcei
tos,cr
enças e i
dei
as
pr
ofundament
eenr
aiz
adasquenão av
ali
oupr
evi
ament
e;dev
ido aos
seusi
nter
essespar
ti
cul
aresdet
ermi
nados,podenãodarat
ençãoauns
compor
tament
osesobr
eval
ori
zarout
ros.

Oef
eit
odehal
o-quet
ambém édesi
gnadocomo«
efei
todeaur
a».Pode
t
omaraf
ormado«
efei
todeapet
ênci
a»,segundooqualoi
nvest
igador
f
azumaescol
hadeobser
vaçõesquev
ãonum sent
idoj
áesper
ado.
Podemani
fest
ar-
sea«
tendênci
acent

pet
a»,quando o i
nvest
igador
mani
fest
aumapr
efer
ênci
apel
aobser
vaçãodev
alor
esmédi
os.Pode
sur
giro«
efei
todei
ndul
gênci
a»,quandooi
nvest
igadordáum aspect
o
posi
ti
voaoqueobser
vapor
queconhecej
ápr
evi
ament
easpessoasque
est
áaest
udar
,oupodeai
ndaocor
rero«
efei
todeBar
num»
,quesucede
quandooi
nvest
igadormani
fest
aumapr
opensãoagudapar
aacei
tar
obser
vaçõesi
mpr
eci
sas.

3.A f
adi
ga,quando a at
enção di
minuiao l
ongo do per
íodo de
obser
vação.

4.A pr
eci
pit
ação,poi
spodem serf
ormul
adasapr
eci
açõespr
emat
uras

11
quenãoconf
ir
mam ascar
act
erí
sti
casobser
vadas.

1.
4.4.OMét
odoCl
ini
co

Tr
ata-
sedeumasér
iedepr
ocedi
ment
ospar
adi
agnóst
icoet
rat
ament
o
depessoascom pr
obl
emasdecompor
tament
oe/
ouemoci
onai
s.

O mét
odocl
i
niconãoé,nasuaessênci
aum mét
ododepesqui
sa(
o
mét
odo cl
i
nico-
cri
ti
co de Pi
aget é uma excepção)
. Assi
m, os
pr
ocedi
ment
oscl
í
nicosnãosedest
inam adescobr
irt
endênci
asger
ais
ou l
eis do compor
tament
o.Ocupam-
se ger
alment
e de um úni
co
i
ndi

duoquepr
eci
sae/
oupr
ocur
aaj
uda.Opont
odepar
ti
dadoest
udo
cl
i
nicocent
ra-
senaquest
ãoi
medi
ataepr
áti
cadecomor
esponderao
pedi
dodeaj
uda.

Car
act
erí
sti
casessenci
aisdospr
ocedi
ment
osci
ent
íf
icospodem est
ar
pr
esent
esnomét
odocl
i
nico:

 Começa-
se nor
mal
ment
e porest
udara nat
ureza do pedi
do e
obser
varocompor
tament
odopaci
ent
e.

 For
mul
am-
se hi
pót
eses ou i
nfl
uenci
as sobr
e o que causa o
sof
ri
ment
odopaci
ent
e.

 Passa-
sedepoi
sar
ecol
hadedados(
ondesepodei
ncl
uirahi
stór
ia
passadadosuj
eit
o,apl
i
caçãodet
est
es,ent
rev
ist
ascom opaci
ent
e
e/
oupessoaspr
óxi
mas)
.

 Conf
ir
mam-
seoui
nfi
rmam-
seashi
pót
esesav
ançadas.

 Deduz-
sequalot
rat
ament
opr
ováv
el(
em f
unçãodaconf
ir
maçãode
al
gumahi
pót
ese)
.

O pr
opósi
topr
inci
paldeum psi
cól
ogocl
i
nicoéaj
udaraspessoasna
r
esol
uçãodosseuspr
obl
emaspessoai
s.Redi
ge-
seum r
elat
óri
ocl
i
nico

12
decaso,v
ist
oqueset
rat
adef
azerum exameapr
ofundadodeuma
si
tuaçãopessoal
,i
ndi
vi
dual
.

Compor
taoest
udodecasosi
ndi
vi
duai
set
ambém i
ncl
uium mét
odode
i
nter
venção,
umaest
rat
égi
adet
rat
ament
o,umat
erapi
acom v
ist
aauma
possí
vel
cur
aour
esol
uçãodepr
obl
emas.

1.
4.5.OsTest
es

Ost
est
esdi
vi
dem-
seem t
est
esdeapt
idãoet
est
esdeper
sonal
i
dade.
I
ndependent
ement
edocont
ext
oem quesãousados,ost
est
essão
af
eri
dospar
aapopul
açãoaquesedest
inam,
ousej
a.ot
est
eéapl
i
cado
aumaamost
rar
epr
esent
ati
vadessapopul
ação.Osr
esul
tadosobt
idos
ser
vem de«
nor
mas»
,per
mit
indopost
eri
orment
e«cl
assi
fi
car
»um dado
i
ndi

duoem r
elaçãoaessapopul
ação.

set
Chama- est
ement
al«
aumasi
tuaçãoexper
iment
alest
andar
dizada
queser
vedeest
ímul
oaumacondut
a.Est
acondut
aéav
ali
adaporuma
compar
ação est
atí
sti
ca com a de out
ros i
ndi

duos col
ocados na
mesmasi
tuação,
per
mit
indoassi
m cl
assi
fi
carosuj
eit
oexami
nado,
quer
quant
it
ati
vaquert
ipol
ogi
cament
e»,
segundoadef
ini
çãodePi
err
ePi
chot
nasuaobr
aint
it
uladaOsTest
esMent
ais.

Exi
stem t
est
espar
aav
ali
arai
ntel
i
gênci
a,asapt
idões,ascapaci
dades
manuai
sei
ntel
ect
uai
s,asdest
rezas,asat
it
udes,asper
for
mances,ou
desempenhonosdomí
niossensor
iai
s{odaaudi
ção,v
isão,t
act
o,por
ex
empl
o)e nos domí
nios mot
ores.Os t
est
es,ut
il
izados de f
orma
si
stemát
icanasel
ecçãodepessoal
,nai
nvest
igaçãoenaact
ivi
dade
cl
í
nicadopsi
cól
ogo,av
ali
am ai
ndaaper
sonal
i
dadedoi
ndi

duo,asua
memór
ia,
afl
uênci
aver
bal
,al
i
nguagem,
ent
reout
rascoi
sas.

Podem serapl
i
cados a t
odas as f
aixas et
ári
as,a gr
upos l
abor
ais
di
ver
sos,
apopul
açõesdet
odoot
ipodur
ant
elar
gosper
íodosdet
empo,

13
per
mit
indoqueosseusr
esul
tadossej
am i
nter
pret
adoscom r
api
dez.
Par
aser
em v
áli
dos,
dev
em possui
rassegui
ntescar
act
erí
sti
cas:

Av
ant
agem dost
est
eséassi
m adeper
mit
irumar
ecol
haef
icaze
r
ápi
dadei
nfor
mação,f
ornecendoaospsi
cól
ogosapossi
bil
i
dadede
compar
arr
espost
asdeum i
ndi

duocom asdemi
l
har
esdeout
rosque
sesubmet
eram aomesmot
est
e.

1.
5.Lugardapsi
col
ogi
anasci
ênci
asdocompor
tament
ohumano

Mui
tas ci
ênci
as e di
sci
pli
nas est
udam o compor
tament
o humano.
Ant
ropól
ogos, hi
stor
iador
es, soci
ólogos, economi
stas, ci
ent
ist
as,
pol
í
ticos,et
c.dest
e modo,a psi
col
ogi
a é uma das ci
ênci
as do
compor
tament
o.Cada uma debr
uça-
se sobr
e cer
tos aspect
os do
compor
tament
o humano – o soci
ólogo sobr
eo compor
tament
o do
homem em soci
edadeeem gr
upo;oant
ropól
ogo,sobr
easr
açase
cul
tur
aspr
imi
ti
vas;oeconomi
sta,sobr
eocompor
tament
orel
aci
onado
com apr
oduçãoeconsumodebens.

Opsi
cól
ogopr
eocupa-
sef
undament
alment
ecom oest
udodoi
ndi

duo.
I
stonãoquerdi
zerqueospsi
cól
ogosnuncaest
udem aspessoasem
gr
upos,ou que est
ejam desi
nter
essados pel
os compor
tament
os
pol
í
ticosesoci
ais.Querant
esdi
zerque,par
aopsi
cól
ogo,oi
ndi

duoé
auni
dadedeest
udo,
querel
eest
ejai
sol
adoouem gr
upo.

Par
aosoci
ólogoogr
upoouai
nst
it
uiçãoconst
it
uiauni
dade;par
ao
ant
ropól
ogoacul
tur
apr
imi
ti
va.Nãosãor
ivai
snem compet
idor
as,mas
est
ãot
odasempenhadasem descobr
iromi
stér
iodohomem,
cadauma
àl
uzdoseupr
ópr
ioi
nter
esseeespeci
alpont
odev
ist
a.

14
1.
6.Psi
col
ogi
aapl
icada

Umadasmanei
rasdeconhecerocampodeest
udodapsi
col
ogi

at
rav
ésdasár
easdeact
uaçãodopsi
cól
ogo.Sem pr
etender
mosesgot
ar
t
odososr
amosdapsi
col
ogi
aindi
camosal
gunsr
amos:

Psi
col
ogi
aexper
iment
al–hi
stor
icament
e,éor
amodapsi
col
ogi
amai
s
ant
igo,t
endo-
sei
nici
adocom o est
udoexper
iment
aldospr
ocessos
sensor
iai
s,est
endendo-
sedepoi
spar
aout
rasár
eas,comoper
cepção,
at
enção,
mot
ivação,
memór
ia,
pensament
oeemoção.Est
eramor
eal
i
za
suas pesqui
sas sobr
e os pr
incí
pios psi
col
ógi
cos bási
cos par
ao
apr
ofundament
o da pr
ópr
ia ci
ênci
a e não par
aresol
verpr
obl
emas
pr
áti
cosi
medi
atos.Mui
tasdassuaspesqui
sasr
eal
i
zadascom ani
mai
s
porcausadasv
ant
agensqueof
erecem:

 Osani
mai
ssãomenoscompl
exosdoqueosser
eshumanos,oque
t
ornamai
sfáci
laobser
vaçãodecer
tospadr
õesdecompor
tament
o.

 Hamai
orf
aci
l
idadedesecont
rol
arexper
iment
alment
eascondi
ções
f
isi
ológi
caseambi
ent
aisem ani
mai
s.Porex.
,noest
udosobr
eo
desenv
olv
iment
o per
cept
ual
,chi
mpanzés f
oram cr
iados em um
ambi
ent
edecompl
etaescur
idão,par
ainv
est
igarosef
eit
osdaf
alt
a
deest
imul
açãonocompor
tament
opost
eri
or.

 Oci
clov
italdeal
gunsani
mai
sémenorqueodoserhumano,oque
per
mit
eaopsi
cól
ogoi
nvest
igardi
fer
ent
esger
açõessucessi
vas.

 Opr
ocessodemat
uraçãoémai
srápi
donosani
mai
squenosser
es
humanos,oquet
ornaospr
imei
rosmai
sconv
eni
ent
espar
acer
tos
est
udosdedesenv
olv
iment
o,comoporex.
,oef
eit
odaest
imul
ação
nai
nfânci
anocompor
tament
oadul
toouoef
eit
odat
ensãonos
pr
imei
rosmesesdev
idanocompor
tament
oemoci
onal
adul
to.

 Os ani
mai
s podem serusados como suj
eit
o par
a o est
udo de

15
pr
obl
emas que t
êm r
elev
ânci
a di
rect
a par
a o compor
tament
o
humanomasquenãopodem seri
nvest
igadosnohomem porr
azões
ét
icas.Por ex.
,os ani
mai
s podem ser submet
idos a cer
tas
i
nter
vençõesci
rúr
gicasquenãopoder
iam serr
eal
i
zadascom ser
es
humanos,comoi
mpl
ant
arel
éct
rodonocér
ebr
odeani
mai
spar
ase
v
eri
fi
car a i
nfl
uênci
a de di
fer
ent
es par
tes do cér
ebr
o no
compor
tament
o.

Psi
col
ogi
a cl
ini
ca – i
nter
essa-
se pel
a apl
i
cação de pr
incí
pios
psi
col
ógi
cos no di
agnost
ico,pr
evenção e t
rat
ament
o de pr
obl
emas
emoci
onai
secompor
tament
ais.Asuaact
uação,
àsv
ezeséconf
undi
da
com a psi
qui
atr
ia uma v
ez que t
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ua no di
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ico e
t
rat
ament
odedoençasment
ais.

Psi
col
ogi
a educaci
onal – dedi
ca-
se ao est
udo de pr
obl
emas
psi
col
ógi
cos r
elaci
onados com a educação – os pr
obl
emas de
apr
endi
zagem, mot
ivação e aj
ust
ament
o escol
ar. Na ár
ea de
apr
endi
zagem,aat
ençãodopsi
cól
ogoédesenv
olv
idanosent
idode
i
nov
ações educaci
onai
s e de el
abor
ação de t
est
es e medi
das de
r
endi
ment
oescol
ar.Dedi
ca-
set
ambém àel
abor
açãodepr
ocedi
ment
os
aser
em usadoscom al
unosqueapr
esent
am at
rasoment
al,pr
obl
emas
emoci
onai
s ou di
fi
cul
dades em ár
eas especi
fi
cas como l
eit
ura ou
escr
it
a.

Psi
col
ogi
a soci
al– est
uda a i
nfl
uênci
a dos gr
upos soci
ais no
compor
tament
odoi
ndi

duo,asmudançasdeat
it
udes,pr
econcei
tos,
l
i
der
ança,
dinâmi
cadegr
upos,
del
i
nquênci
aeopi
niãopúbl
i
ca.

Psi
col
ogi
aindust
ri
al–dedi
ca-
seàsel
ecçãoet
rei
nament
odepessoal
,
anál
i
se de f
unções e t
écni
cas par
a aument
ar a ef
ici
ênci
a de
f
unci
onár
ios das empr
esas,bem como anál
i
se e t
rat
ament
o das
t
ensõesi
ntr
aei
nter
grupai
s,naav
ali
açãodapr
odut
ivi
dadei
ndi
vi
duale

16
gr
upalenol
evant
ament
odesol
uçõespar
aospr
obl
emasdesuper
visão
er
elaçõeshumanasquepossam sur
girnaempr
esa.Também sededi
ca
àav
ali
açãodeat
it
udesdeconsumi
dor
espar
aospr
odut
osespecí
fi
cos,
suger
irnov
ospr
odut
osquet
eri
am demandanomer
cadoeel
abor
ar
pr
opagandapar
aincent
ivarav
endadosmesmos.

1.
7.Sur
giment
odapsi
col
ogi
acomoci
ênci
a

APsi
col
ogi
acomeçouporserum r
amodaFi
l
osof
ia,acabandoporse
t
ornarumadi
sci
pli
naci
ent
íf
icaaut
ónomanof
inaldosécul
oXI
X.As
or
igenshi
stór
icasdaPsi
col
ogi
aremont
am aGr
éci
aant
iga.

O nasci
ment
o da psi
col
ogi
a,na 2ª met
ade do sécul
o XI
X,f
oi
acompanhadodeum acal
oradodebat
eacer
cadav
iabi
l
idadeounãoda
nov
aci
ênci
a.Nosécul
oXVI
II
,Kant(
1724-
1804)j
ánegav
aav
iabi
l
idade
de uma psi
col
ogi
a ci
ent
if
ica dev
ido à i
mpossi
bil
i
dade de apl
i
cara
mat
emát
icaaosf
enómenosdav
idai
nter
ior
.Masquem f
orj
ouuma
f
undament
ação el
abor
ada e si
stemát
ica cont
ra as pr
etensões de
ci
ent
if
ici
dadedapsi
col
ogi
afoiAugust
oComt
e(1798-
1857)
,fundador
doposi
ti
vi
smo.Nof
undament
al,
aar
gument
açãodest
efi
l
osof
oresume-
seni
sto:nãohál
ugarpar
aumaci
ênci
adosf
enómenospsí
qui
cos
por
queest
esnãosãopassí
vei
sdeum est
udoobj
ect
ivo.

A i
nev
itáv
el subj
ect
ivi
dade de qual
quer i
nvest
igação psi
col
ógi
ca
decor
rer
iasegundoComt
e,dacoi
nci
dênci
aobser
vador
/obser
vado.Or
a,
a di
sti
nção ent
re o obser
vadore o obser
vado é uma condi
ção de
obj
ect
ivi
dade.

Osuj
“ eit
opensant
enãopodedesdobr
ar-
seem doi
s,um quer
aci
oci
nae
out
roqueobser
var
aci
oci
nar
.Sendonest
ecasoi
dênt
icooobser
vadoe
oobser
vador
,comosepoder
iaf
azeraobser
vação?
”ou“
umapessoa
nãosepodepôràj
anel
apar
asev
erpassarnar
ua”
.

17
Assi
m,oest
udodohomem ser
iaf
eit
opel
abi
ologi
a(nasuadi
mensão
or
gâni
ca)e pel
a soci
ologi
a(na sua di
mensão hi
stór
ico-
soci
al)
,não
r
est
andoqual
querl
ugarpar
aumaci
ênci
adosf
enómenosi
nter
ior
es.

Noent
ant
o,sódur
ant
eosécul
oXI
Xsur
gir
am oscont
ri
but
osdef
ini
ti
vos
par
a a di
sti
nção ent
re psi
col
ogi
a ci
ent
if
ica e psi
col
ogi
afi
l
osóf
ica.
Aut
ores como Weber e Fechner apl
i
car
am pel
a pr
imei
ra v
ez
pr
ocedi
ment
osex
per
iment
aispar
aest
udarar
elaçãoent
reest
ímul
os
f
ísi
cos(
porex
empl
o,l
uzesousonsdedi
ver
sasi
ntensi
dades)eas
sensações que os est
ímul
os pr
ovocam nos suj
eit
os,cr
iando a
Par
afi
si
ca.

Em 1879,Wundtf
undaem Lei
pzi
gopr
imei
rol
abor
atór
iodepsi
col
ogi
a,
ondedesenv
olv
eapr
imei
raabor
dagem si
stemát
icaem Psi
col
ogi
a,o
Est
rut
ural
i
smo. Ent
ret
ant
o,desenv
olv
em-
se out
ras abor
dagens: o
Gest
alt
ismodeWer
thei
mer
,oBehav
ior
ismodeWat
son,
aPsi
canál
i
sede
Fr
eudeoFunci
onal
i
smodeJames.Todasest
ascor
rent
eshi
stór
icas
cont
ri
buí
ram par
aodesenv
olv
iment
odapsi
col
ogi
amoder
na.

1.
8.Abor
dagensdoobj
ect
odeest
udodapsi
col
ogi
a

Nasuar
elaçãoconsi
gomesmoecom oseumei
oohomem pr
ocur
a:

 Conhecereent
enderaor
gani
zação,
funci
onament
oedi
nâmi
cada
suaest
rut
urament
al;

 Conhecerepr
edi
zeroscompor
tament
osporel
eapr
esent
adosem
di
fer
ent
escont
ext
ossoci
ocul
tur
aleambi
ent
al;

 Conhecerei
nter
pret
arosv
íncul
osr
elaci
onai
sest
abel
eci
dosent
re
si
eoseucont
ext
o;

I
nter
pret
ar,sol
uci
onar e pr
eveni
r os conf
li
tos sur
gidos do
r
elaci
onament
oent
rehomem econt
ext
o.

É at
rav
és das cor
rent
es cont
empor
âneas da Psi
col
ogi
a que são

18
apr
esent
adasdemanei
rasi
stemát
icaeci
ent
íf
icaasdi
fer
ent
esl
i
nhasde
ent
endi
ment
odohomem edomundo:

1.
8.1.Abor
dagem behav
ior
ist
a

1.
8.1.
1.Aabor
dagem dar
efl
exol
ogi
arussadeI
vanPav
lov(
1849-
1936)

Ao est
udaras secr
eções gást
ri
cas nos cães,est
e médi
co r
usso
descobr
iuque,par
aal
ém dosr
efl
exosi
nat
osdesal
i
vaçãoem pr
esença
de um al
i
ment
o,se podi
am cr
iarnos ani
mai
sref
lexos apr
endi
dos,
depoi
sdeseassoci
aroest
ímul
odochei
rodacar
neaosom deuma
campai
nhaouaof
ri
cci
onardopel
o.0t
rabal
hodePav
lovconst
it
uiua
pr
imei
rai
nvest
igaçãodocondi
cionament
ocl
ássi
co.um pr
ocedi
ment
o
noqualum est
ímul
oneut
ro(
fri
cçãodopel
o,som dacampai
nha)é
associ
adocom out
roquepr
ovocaumar
espost
a.

Oseui
nter
essei
nici
ali
nci
dianocont
rol
oner
vosodosv
ári
osr
efl
exos
di
gest
ivosnum cão,
nomeadament
easecr
eçãodasal
i
va.

At
rav
ésdumai
nter
vençãoci
rúr
gicanum cão,
desv
iouum doscanai
sda
gl
ândul
asal
i
var
.Desl
ocando,
assi
m,par
tedof
luxosal
i
varat
rav
ésdeum
t
uboespeci
alpar
afor
adocor
podoani
maldef
ormaquepudessem ser
r
igor
osament
emedi
daseanal
i
sadasasr
eacçõesobser
vadas.Pav
lov
demonst
rouqueasal
i
vaçãodocãoer
apr
oduzi
daporv
ári
osr
efl
exos
i
nat
os,um dos quai
s pr
epar
a o al
i
ment
o par
a a di
gest
ão,sendo
desencadeadoquandoacomi
daécol
ocadanaboca.

Mas no decur
so dest
a exper
iênci
a sur
giu um nov
o dado,o cão
começav
aasal
i
var
,com est
ímul
osqueer
am,noi
níci
o,compl
etament
e
neut
ros,que não l
he pr
ovocav
am r
espost
as especí
fi
cas.Ou sej
a,
quandoocãov
iaapessoaquehabi
tual
ment
etr
azi
aacomi
da,quando
ouv
iaosseuspassosou,ai
nda,quandov
iaopr
atoondehabi
tual
ment
e
er
acol
ocadaacomi
da,
eradesencadeadaar
espost
adasal
i
vação.

19
Pav
lovdeci
diuest
udarest
esef
eit
osem simesmos,poi
sreconheceu
queconst
it
uíam um mei
odeal
argaroconcei
toder
efl
exodasr
eacções
i
nat
asàsr
eacçõesapr
endi
das.O pr
ocedi
ment
oer
abast
ant
esi
mpl
es,
Pav
lov
,em v
ezdeesper
arpel
osacont
eci
ment
osquepodi
am ocor
rer
aci
dent
alment
e com o ani
mal
,resol
veu pr
ovocara ocor
rênci
a que
pr
etendi
ainv
est
igar
.Assi
m,f
ezsoarumacampanhasempr
equeo
al
i
ment
oer
acol
ocadoper
ant
eoani
maleobser
voupoucodepoi
squeo
si
mpl
est
oquedacampanhaconduzi
aasal
i
vação.Assi
m,er
afei
tauma
descober
taf
undament
alque se r
efer
ia a di
sti
nção ent
rer
efl
exos
i
ncondi
cionados (
inat
os) e r
efl
exos condi
cionados (
reacções e
r
espost
asadqui
ri
das)
.

Est
ainv
est
igaçãot
eveum papelconsi
der
ávelnai
nter
pret
açãodoque
ocor
renanossav
idaquot
idi
ana.Porexempl
o,t
emost
endênci
apar
a
sent
irf
omeahor
adasr
efei
ções(
ref
lexocondi
cionado)enãoent
reel
as
ei
sto acont
ece,deumamanei
rager
al,mesmo quenão t
enhamos
comi
dodur
ant
eodi
a.Um out
roexempl
o,r
efer
e-seaexci
taçãosexual
,
f
requent
ement
e,pr
oduzi
daporumapal
avr
aouum gest
odopar
cei
ro
queconhecemos(
ref
lex
ocondi
cionado)ecuj
osent
idoer
óti
coépr
ivado,
sendodef
act
oapr
endi
donai
nti
midade.

1.
8.1.
2.Aabor
dagem behav
ior
ist
adeJohnWat
son(
1878-
1958)

Éconsi
der
adocomoum doscr
iador
esdapsi
col
ogi
aci
ent
íf
ica.Com um
ar
ti
gopubl
i
cadonumar
evi
staem 1913.i
nti
tul
ado«
APsi
col
ogi
adeuma
Per
spect
ivaBehav
ior
ist
a».Wat
sondef
endeuqueaPsi
col
ogi
aenquant
o
ci
ênci
a se dev
ia ci
rcunscr
everaos compor
tament
os obser
váv
eise
r
igor
osament
e mensur
ávei
s,a f
im de ev
itaro f
racasso de out
ras
escol
asdePsi
col
ogi
a.O l
ugardedest
aquecomeçouporserdadoa
ex
per
iênci
a com ani
mai
s e a obser
vação si
stemát
ica de

20
compor
tament
os e condut
as. Par
a el
e, só se podi
a est
udar
di
rect
ament
eocompor
tament
oobser
váv
el,
ist
oé,
arespost
a(R)deum
i
ndi

duoaum dadoest
ímul
o(E)doambi
ent
e.

Cr
it
icav
a o est
rut
ural
i
smo e o f
unci
onal
i
smo f
azendo not
arque os
f
act
osdaconsci
ênci
anão podi
am sert
est
adoser
epr
oduzi
dospor
t
odososobser
vador
est
rei
nados,poi
sdependi
am dasi
mpr
essõese
i
dei
asdecadapessoa.

Osbehav
ior
ist
asconsi
der
am queodomí
nior
ealdaPsi
col
ogi
aconsi
ste
apenasem compor
tament
osobser
váv
eis.Nãosepodem f
ormul
arl
eis,
não se podem pr
ati
car medi
ções senão a pr
opósi
to de coi
sas
obser
váv
eis,di
rect
aoui
ndi
rect
ament
e.Obser
va-
seocompor
tament
o,
aqui
l
oqueosor
gani
smosf
azem oudi
zem.

Assi
m,os psi
cól
ogos dev
eri
am est
udar os ev
ent
os ambi
ent
ais
(
est
ímul
os)eocompor
tament
oobser
váv
el(
respost
as)esubl
i
nham que
aexper
iênci
aéumai
nfl
uênci
amai
simpor
tant
enocompor
tament
o,nas
apt
idõesenost
raçosdoqueaher
edi
tar
iedadeeosest
udosdev
em
v
isaràdescr
ição,ex
pli
cação,pr
edi
çãoecont
rol
edocompor
tament
oe
os psi
cól
ogos dev
em empr
eender t
aref
as pr
áti
cas, t
ais como
aconsel
hament
o de pai
s,l
egi
slador
es,educador
es e homens de
negóci
os.

Porest
imul
o(E)ent
ende-
set
odooobj
ect
odomei
oger
alet
odaa
modi
fi
caçãodost
eci
dosdev
idaacondi
çãof
isi
ológi
cadoani
mal
,tal
comoamodi
fi
caçãoquesur
gesef
orpr
ivadodeact
ivi
dadesexualoude
comi
da,
oudeconst
rui
roseuabr
igoouni
nho.

Porr
espost
a(R)ent
ende-
set
udooqueoani
malf
az.Comoapr
oxi
mar
-
seouaf
ast
ar-
sedeumal
uz,est
remecercom um bar
ulho,ouent
ão
act
ivi
dadesmai
sor
gani
zadas,t
aiscomoaconst
ruçãodum ar
ranha-

21
céus.apr
ocr
iaçãodosf
il
hosouai
ndaar
edacçãodel
i
vros.

O behav
ior
ismonãoéapenasumapsi
col
ogi
ader
eacção,masuma
ci
ênci
a do Compor
tament
o,que r
ecor
re aos mét
odos das ci
ênci
as
obj
ect
ivas,
comoosdamedi
çãoeobser
vaçãoext
eri
orsi
stemát
ica.

Cr
it
ica

Est
aescol
anegl
i
genci
ouaspect
osr
elaci
onadoscom aher
edi
tar
iedade.
Apr
eocupaçãodosbehav
ior
ist
asem r
eduzi
rai
nvest
igaçãoaoqueé
obser
váv
ele mensur
ávell
evou a uma abor
dagem cada v
ez mai
s
mol
ecul
ar,ondeospr
obl
emasest
udadosset
ornav
am cadav
ezmenos
si
gni
fi
cat
ivos.Exi
stem al
gunspr
ocessos,comooscogni
ti
vosquenão
sãodi
rect
ament
eobser
váv
eisenem pori
ssot
ali
mpl
i
caqueel
esnão
possam serest
udados.

1.
8.1.
3.Abor
dagem behav
ior
ist
adeski
nner[
B.F.Ski
nner(
1904-
1990)]

Dandocont
inui
dadeaest
aescol
anor
te-
amer
icanaepr
ofundament
e
i
nfl
uenci
adopel
ainv
est
igaçãodePav
loveWat
son.Ski
nnerconsi
der
ou-
se como um «
behav
ior
ist
a» e pr
ocur
ou mei
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a medi
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ect
ivament
eo compor
t o.O seupr
ament imei
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est
udarocompor
tament
oal
i
ment
ardosr
atose,par
atal
,const
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uno
l
abor
atór
ioumacai
xaondeor
atoper
maneci
a,r
ecebi
acomi
daeonde
er
amedi
dooseut
empoder
espost
aaoest
ímul
o.

SegundoSki
nner
,mui
tosdosnossoscompor
tament
ossãoadqui
ri
dose
conser
vados at
rav
és do condi
cionament
o,oper
ant
e,e não pel
o
condi
ci
onament
ocl
ássi
codePav
lov
.O condi
cionament
oéoper
ant
e
por
queoor
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smooper
a,ouage,sobr
eomei
o,namedi
daem que
qual
queracçãoésegui
daporumaconsequênci
aouacont
eci
ment
o
especi
fi
co.Nocondi
cionament
ooper
ant
eoaument
oouadi
minui
çãoda
pr
obabi
l
idade de um compor
tament
o acont
eceré i
nfl
uenci
ada pel
a

22
admi
nist
ração de uma r
ecompensa ou de uma puni
ção como
consequênci
a desse compor
tament
o.Al
ém di
sso o compor
tament
o
condi
ci
onado é nor
mal
ment
evol
unt
ári
o e não se assemel
ha a um
r
efl
exo,
comonocondi
cionament
ocl
ássi
co.

1.
8.2.A abor
dagem dogest
alt
ismo(
apsi
col
ogi
adaf
orma)deMax
Wer
thei
mer(
1883-
1943)

Est
epsi
cól
ogoal
emão(
junt
ament
ecom osseuscol
abor
ador
esKur
t
Kof
fka Max Wer
thei
mere Wol
fgang Kohl
er)t
ambém cont
est
ou a
abor
dagem est
rut
ural
i
stadeWundt
,segundoaqualasper
cepçõessão
const
ruí
das pel
a soma de numer
osas sensações el
ement
ares.
Obser
vando quenumaper
cepção,o t
odo édi
fer
ent
edasomadas
par
tes.Desi
gnouot
ododeumaper
cepçãocomoa«
gest
alt
»,af
ormaou
aconf
igur
ação,demonst
randoqueoest
ímul
odev
eserconsi
der
ado
comoumat
otal
i
dade.

Osgest
alt
ist
aspr
ovar
am queumaf
orma(
porexempl
o,umamel
odi
a
queécompost
aporv
ári
ossons,umai
magem deum f
il
me)éout
ra
coi
saou,mel
hor
,émai
sdoqueamer
asomadosseusel
ement
os,
t
endopr
opr
iedadesqueexcedem asdassuaspar
tesconst
it
uint
es.

Ao r
ejei
tara noção de sensação el
ement
arcomo dado i
medi
ato,
Wer
thei
meraf
ir
mou que nos encont
ramos em pr
esença de f
act
os
or
gani
zadosef
ormul
ouossegui
ntespr
incí
pios:

 Um conj
unt
oémai
sdoqueasomadaspar
tesqueoconst
it
uem;

 Af
orma é a mel
horpossí
velnas condi
ções pr
esent
es – em
condi
çõesi
guai
s,osest
ímul
osquef
ormam umaboaf
igur
ater
ão
umat
endênci
aaser
em agr
upados.

Achamada«
boaf
orma»ser
áamai
sregul
ar,si
mpl
esesi
mét
ri
ca(
por

23
exempl
o,sepr
ocur
armossaberporqueumabol
hadesabãoéesf
éri
ca
e.nãocúbi
cav
amosconcl
uirqueaf
ormaesf
éri
caéamel
horpossí
vel
nasci
rcunst
anci
asdadas,i
stoé,af
ormaem queel
aapr
esent
aomai
or
v
olumedearnamenorsuper

cie;et
ant
oest
aeamel
horf
ormaque
quandosubmet
emosabol
hadearaumal
evepr
essão,def
ormando-
a,
el
aret
ornaàsuaf
ormaor
igi
nal
,resi
sti
ndoaest
adef
ormação)
.

Assi
m,a psi
col
ogi
a dev
ia est
udara exper
iênci
a subj
ect
iva humana
gl
obal
,enf
ati
zando a per
cepção,o pensament
oear
esol
ução de
pr
obl
emasat
rav
ésda:
int
rospecçãoi
nfor
mal
edemét
odosobj
ect
ivos.

1.
8.3.Aabor
dagem psi
canal
it
icaSi
gmundFr
eud(
1856-
1939)

A noçãodepsi
canál
i
sei
ntr
oduzi
daporFr
eudémai
sdoqueamer
a
desi
gnaçãodeum mét
odoci
ent
if
icodei
nvest
igação.Oseuobj
ect
ivof
oi
odepr
oduzi
rumaanál
i
sedopsi
qui
smopar
aládoâmbi
todoconsci
ent
e,
penet
randonodomí
nioobscur
odoi
nconsci
ent
e.

Fr
eud escl
areceu a or
igem de compor
tament
os i
ncompr
eensí
vei
s,
i
l
ógi
cos(
comoapr
ocur
adadoredaaut
o-agr
essão,porexempl
o).
Ant
es del
e,t
odo o compor
tament
oincor
rect
o er
ati
do como uma
consequênci
adef
alt
adeboav
ont
adeou,
porv
ezes,
atédemal
dade.

Er
ros do quot
idi
ano,pal
avr
as e expr
essões que escapam sem o
cont
ri
but
odav
ont
adedoi
ndi

duo,
deci
sõesdi
spar
atadasepr
ejudi
ciai
s,
per
dadeobj
ect
os,
esqueci
ment
os,
afect
ivi
dadesem mot
ivaçãoegr
aves
per
tur
baçõesment
aisepsí
qui
cas,i
mpul
soset
endênci
asconst
it
uír
am
mat
éri
adeest
udopar
aapsi
canál
i
se.

Omér
it
oincont
est
adodai
nvest
igaçãodeFr
eudedosseusdi
scí
pul
os.
Car
lJungeAl
fr
edAdl
er,
ref
lect
iu-
senumasi
gni
fi
cat
ivamudança(
dent
ro
da pr
ópr
ia medi
ci
na,na opi
nião públ
i
ca,nas f
orças da or
dem e
aut
ori
dade,nosr
amosdaact
ivi
dadepedagógi
caesoci
al)noquese

24
r
efer
eàsi
nter
pret
açõeser
radas,f
alsasesem f
undament
oci
ent
íf
ico
doscompor
tament
oshumanos,decer
tosest
ádi
osdel
oucur
aoude
doença,
demani
as,
depr
essõesouest
adosdeansi
edade.

At
eor
iapsi
canal
í
ticacr
iouumar
evol
uçãonaconcepçãoet
rat
ament
o
dos pr
obl
emas emoci
onai
s e ger
ou i
nter
esse ent
re os psi
cól
ogos
académi
cos pel
a mot
ivação i
nconsci
ent
e, a per
sonal
i
dade, o
compor
tament
o anor
male o desenv
olv
iment
oinf
ant
il
.Segundo a
psi
canál
i
se,
ospsi
cól
ogosdev
eri
am:

 Est
udaras l
eis e os det
ermi
nant
es da per
sonal
i
dade nor
male
anor
maleel
abor
armét
odosdet
rat
ament
opar
aasdesor
densda
per
sonal
i
dade.

 Est
udarosmot
ivosi
nconsci
ent
es,asl
embr
anças,osmedos,os
conf
li
tos e as f
rust
rações são aspect
os i
mpor
tant
es da
per
sonal
i
dade.Tr
azeressesf
enómenosàconsci
ênci
aéumat
erapi
a
cr
uci
alpar
aasdesor
densdaper
sonal
i
dade.

 Reconhecerque a per
sonal
i
dade é f
ormada dur
ant
e a pr
imei
ra
i
nfânci
aequeaexpl
oraçãodasl
embr
ançasdospr
imei
rosci
ncoanos
dev
idaéessenci
alaot
rat
ament
odedi
stúr
biosdecompor
tament
o;

 Est
udaraper
sonal
i
dadedent
rodocont
ext
odeum r
elaci
onament
o
i
nti
moepr
olongadoent
reopaci
ent
eeot
erapeut
a.Dur
ant
eocur
so
dessaassoci
ação,ospaci
ent
esr
elat
am pensament
ossent
iment
os,
l
embr
anças,f
ant
asi
as e sonhos,enquant
oot
erapeut
a anal
i
sa e
i
nter
pret
aomat
eri
aleobser
vaocompor
tament
odopaci
ent
e.

1.
8.4.Aabor
dagem cogni
ti
vi
stadeJeanPi
aget(
1896-
1980)

Dur
ant
easpr
imei
rasdécadasdosécul
oXX,ai
nvest
igaçãopsi
col
ógi
ca
f
oimar
cadapel
atese«
behav
ior
ist
a»segundo aqualospr
ocessos
ment
aisnãosãoobser
váv
eiseporconsegui
ntenãopodem sermedi
dos.

25
Dest
afor
ma,oscogni
ti
vi
stascr
it
icam ospr
imei
rosbehav
ior
ist
aspor
t
rat
arem aspessoascomosef
ossem “
cai
xasnegr
as”quepodi
am ser
compr
eendi
das at
rav
és da si
mpl
es medi
ção dos est
ímul
os que
ent
rav
am edasr
espost
asquesaí
am.Ospsi
cól
ogoscogni
ti
vosi
nsi
stem
em queospsi
cól
ogost
inham quechegaracompr
eenderoqueest
ava
sepassandodent
rodacai
xa-
negr
a– em par
ti
cul
arasoper
açõesda
ment
e.For
am asi
nvest
igaçõesdePi
agetsobr
eodesenv
olv
iment
oda
i
ntel
i
gênci
ainf
ant
ilquedet
ermi
nar
am a«
rev
oluçãocogni
ti
vi
sta»
,ouo
const
rut
ivi
smo.Ogr
andeobj
ect
ivodosest
udosdePi
agetf
oiper
ceber
comosedesenv
olv
eeconst
róioconheci
ment
ohumano,sendo,
assi
m
or
igi
nadaav
ast
aef
ecundaár
eadei
nvest
igaçãoquedápel
onomede
epi
stemol
ogi
agenét
ica(
genét
ica,
degénese,
deor
igem)
.

A sua i
nvest
igação combi
nou t
écni
cas de obser
vação dos
compor
tament
osdascr
iançasea i
nter
pret
ação do queocor
ri
a no
pensament
o i
nfant
il com qual
i
dades pr
ópr
ias di
sti
ntas das do
pensament
odoadul
to.

A suai
nvest
igação l
evou-
o aconsi
der
arqueo conheci
ment
o éum
pr
ocessoi
nter
act
ivoqueseor
gani
zaaol
ongodequat
roet
apasos
est
ádi
osdedesenv
olv
iment
oint
elect
ual(
desi
gnadoscomooest
ádi
o
sensór
io-
mot
or,o est
ádi
o pr
é-oper
atór
io,o est
ádi
o das oper
ações
concr
etaseoest
ádi
odasoper
açõesabst
ract
as.

Aof
alarsobr
eest
ádi
osdedesenv
olv
iment
o,Pi
agetest
áadi
zer
-nosque
ai
ntel
i
gênci
ahumanapassaporf
asesdenat
urezaqual
i
tat
ivament
e
di
fer
ent
es,queumacr
iançadequat
roanosdei
dadenãopodeserv
ist
a
como um adul
to «
em mi
niat
ura»
, que a sua i
ntel
i
gênci
a é
qual
i
tat
ivament
edi
fer
ent
edai
ntel
i
gênci
adeum adol
escent
eoudeum
adul
to.

Def
endem queapsi
col
ogi
adev
ia:

26
 Est
udara memór
ia,o pensament
o,a at
enção,a per
cepção a
r
esol
uçãodepr
obl
emaseal
i
nguagem.

 Est
udarcomoaspessoaspr
ocessam ai
nfor
mação;

 Dev
iav
isara aqui
sição de conheci
ment
os pr
eci
sos sobr
e como
essespr
ocessosf
unci
onam ecomosãoapl
i
cadosnav
idaquot
idi
ana.

 Dev
iaserusadaai
ntr
ospecçãoi
nfor
mal
,sobr
etudopar
adesenv
olv
er
i
ntui
ções,enquant
o os mét
odos obj
ect
ivos er
am pr
efer
idos par
a
conf
ir
maressasi
mpr
essões.

1.
8.5.Aabor
dagem humani
staCar
lRoger
seAbr
aham Masl
ow(
1908-
1970)

Nadécadade30,quando o psi
cól
ogo nor
te-
amer
icano Car
lRoger
s
i
nici
ouasuaact
ivi
dadecl
í
nica,em Rochest
er,baseav
a-senast
eor
iase
nat
écni
cadeFr
eud.Mas,
amedi
daqueoseut
rabal
hodeconsul
tasede
est
udodecasospr
ossegui
a,Roger
scomeçouasent
ir
-sedesi
l
udi
do
com apsi
canál
i
sef
reudi
ana,
pel
oqueel
aimpl
i
cav
arel
ati
vament
eauma
v
isãopessi
mist
adoHomem.

Oi
nconsci
ent
e(oI
d)er
aconsi
der
adoporFr
eudcomoum campode
bat
alhaondeasboaseasmaspul
sõesdoi
ndi

duoseent
rechocav
am,
or
acom r
esul
tadosbenéf
icosor
acom gr
andepr
ejuí
zopessoal
.Roger
s
def
endeu que o serhumano possuiuma t
endênci
ainat
a par
a um
desenv
olv
iment
ohar
moni
osodasuaper
sonal
i
dade.

Pr
opôs,ent
ão,umaf
orma«
humani
sta»deencar
aro i
ndi

duo,não
acei
tandoi
gual
ment
eai
nter
pret
ação«
behav
ior
ist
a»oucondut
ist
ada
escol
adeWat
soneSki
nner
,poi
squeaexpl
i
caçãodoscompor
tament
os
àl
uzdaobt
ençãodecast
igoseder
ecompensaspar
eci
a-l
hedemasi
ado
r
edut
ora.

27
Com Masl
ow eout
ros(
Buhl
er,Er
ikson,Kel
l
y),Roger
sdef
endeuqueo
homem mani
fest
aumai
ncl
i
naçãonat
uralpar
areal
i
zaroseupot
enci
al
comopessoa,cabendoaot
erapeut
afor
necerum ambi
ent
epr
opí
cio
par
aquet
alv
enhaaocor
rer
.

Oquepar
eceuni
rospsi
cól
ogoshumani
staséodesej
odehumani
zara
psi
col
ogi
a.Par
ael
es,apsi
col
ogi
adev
epr
eocupar
-secom osaspect
os
i
ndi
vi
duai
seúni
cosdecadaserhumano,aj
udando-
oadesenv
olv
ero
seu pot
enci
alao máxi
mo.Focal
i
zam a sua at
enção na exper
iênci
a
subj
ect
ivadecadapessoa,consi
der
andocomof
act
oresdet
ermi
nant
es
docompor
tament
ool
i
vrear
bít
ri
oear
esponsabi
l
idade.Acham queos
psi
cól
ogosdev
iam f
azerdapsi
col
ogi
aoest
udodaqui
l
o“quesi
gni
fi
ca
est
arv
ivocomoserhumano”–humani
zarapsi
col
ogi
aquesi
gni
fi
ca:

 Aj
udaras pessoas a compr
eender
em-
se e desenv
olv
erem-
se ao
máxi
modeseupot
enci
al;

 Vi
saràexpansãoeaoenr
iqueci
ment
odasv
idashumanas;

 Osser
eshumanosdev
em serest
udadoscomoum t
odo,em v
ezde
compar
ti
ment
ali
zaro f
unci
onament
o em cat
egor
ias,t
ais como
per
cepção,
apr
endi
zagem eper
sonal
i
dade;

 Osest
udosdev
em v
isarar
esponsabi
l
idadepessoal
,obj
ect
ivosda
v
ida,
aut
o-r
eal
i
zação,
cri
ati
vi
dade,
espont
anei
dadeev
alor
es;

 Focal
i
zaro modo como as pessoas v
isual
i
zam suas pr
ópr
ias
ex
per
iênci
as;

 Esf
orçar
-se por compr
eender o i
ndi
vi
dual
,o excepci
onale o
i
mpr
evi
sív
el,
assi
m comooger
aleouni
ver
sal
.

CAPI
TULOI
I

28
Desenv
olv
iment
ohumano

Oquet
ornaoest
udododesenv
olv
iment
ohumanot
ãof
asci
nant
eéo
f
act
odedi
zerr
espei
toàsnossasv
idas.Est
eint
eressebasei
a-sena
v
elhai
ntui
çãoacer
cadacompr
eensãoi
ndi
vi
dualedaaut
o-descober
ta:
seconsegui
rmosdescobr
irasnossasr
aízeseahi
stor
iadasmudanças
quenost
ransf
ormar
am noquesomoshoj
epoder
emoscompr
eender
-
nos mel
hor
.Se consegui
rmos combi
nara per
spect
iva do nosso
passadocom asci
rcunst
ânci
asdonossopr
esent
eest
aremosmai
s
apt
osaant
eci
parof
utur
oeapr
epar
a-l
odeacor
docom osnossos
obj
ect
ivos.

A psi
col
ogi
a do desenv
olv
iment
o pr
ocur
a descr
evere expl
i
caros
mecani
smosquedet
ermi
nam odesenv
olv
iment
opsi
col
ógi
codosser
es
humanos.Ospsi
cól
ogosqueest
udam o desenv
olv
iment
o pr
ocur
am
expl
i
carcomoacr
iançaset
ornaum adul
to.

I
mpor
tânci
adoest
udododesenv
olv
iment
ohumano

Desdequeospsi
cól
ogoscomeçar
am apr
eocupar
-secom oest
udo
si
stemát
ico do desenv
olv
iment
o, acumul
aram um enor
me
conheci
ment
oacer
cadocompor
tament
ohumanoem t
odososní
vei
s
et
ári
os,começandoai
ndaant
esdonasci
ment
o.Ut
il
izar
am umagr
ande
v
ari
edadedemét
odosdei
nvest
igaçãopar
aconhecerascr
iançase
i
dent
if
icarospr
ocessosdedesenv
olv
iment
o quenospodem dara
ex
pli
caçãopar
aasmudançasdecompor
tament
oobser
vadas.

Est
es conheci
ment
os t
em apl
i
cação pr
áti
ca na pr
omoção do
desenv
olv
iment
o dos i
ndi

duos:os psi
cól
ogos do desenv
olv
iment
o
podem i
nter
virnoshospi
tai
s,nascr
echesenasescol
as.Av
ali
am oní
vel
dedesenv
olv
iment
o dascr
iançasepr
omov
em ai
mpl
ement
ação de
medi
das par
a apoi
arcr
ianças com di
fi
cul
dades;podem conceber

29
espaçosadequadospar
aascr
ianças,comoaconcepçãodeber
çár
ios
par
a bebés e cr
eches nas i
nst
it
uições hospi
tal
ares,pr
omov
er a
mudançadaspr
áti
cashospi
tal
aressobr
eocont
act
oent
reasmãeseas
cr
ianças;concebem t
écni
caseducat
ivasef
icazespar
aaapr
endi
zagem
dal
eit
ura.Ospsi
cól
ogosquesededi
cam aodesenv
olv
iment
onav
ida
adul
ta,dedi
cam-
seai
ndaamel
hor
iadaqual
i
dadedev
idadaspessoas
demei
aidadeedosi
dososnot
rabal
hoenasact
ivi
dadesdel
azer
.

Odesenv
olv
iment
ohumanopodeserdef
ini
docomosendo:

1.Conj
unt
o de t
ransf
ormacoes coor
denadas (
de nat
ureza f
isi
ca,
f
isi
ológi
ca e psi
col
ógi
ca) que ocor
rem no sent
ido de uma
compl
exi
dadeedi
fer
enci
acaocr
escent
esequesemani
fest
am nos
compor
tament
osdeadapt
acaodosi
ndi
vi
duos.

2.Asequênci
adasmodi
fi
caçõesf
ísi
cas,
fisi
ológi
casepsi
col
ógi
casque
seobser
vam noserhumano,queacompanham ai
dade,desdea
concepção.

3.Um conj
unt
o de modi
fi
cações compor
tament
ais e est
rut
urai
s,
si
stemat
icament
erel
aci
onadascom ai
dade,
quesecar
act
eri
zam por
sucessi
vasal
ter
açõesqual
i
tat
ivasef
enómenosder
eor
gani
zaçãodo
or
gani
smodeum i
ndi
vi
duo

Odesenv
olv
iment
ohumanodev
eserv
ist
osobdoi
spont
osdev
ist
a:o
desenv
olv
iment
onaFi
logénese,quepr
essupõeaor
igem eev
oluçãoda
espéci
eeodesenv
olv
iment
onaOnt
ogénesequeest
udaaor
igem e
ev
oluçãodoor
gani
smoi
ndi
vi
dual e(
ment ousej
adonasci
ment
oat
éa
v
elhi
ce)
.

O concei
to dedesenv
olv
iment
o abr
anget
odasast
ransf
ormaçõese
pr
ocessosi
nter
nosqueper
mit
em queaexper
iênci
a,oconheci
ment
oeo
compor
tament
o adqui
ram uma di
fer
enci
ação e compl
exi
fi
cação

30
cr
escent
es, t
al como uma f
orma hi
erar
qui
zada de i
ntegr
ação,
engl
obando t
odas as f
unções.O desenv
olv
iment
o é di
fer
ent
e do
Cr
esci
ment
oumav
ezqueest
econcei
todescr
eveast
ransf
ormações
queoper
am cont
inuament
e,desdeonasci
ment
oat
éaoest
adoadul
to.O
cr
esci
ment
oref
ere-
seaaument
ospr
ogr
essi
vosda"
quant
idade"deuma
car
act
erí
sti
ca,comoporex
empl
o,aal
tur
a.Cr
esci
ment
oref
ere-
sede
uma manei
ra ger
al,a car
act
erí
sti
cas f
ísi
cas e não a pr
ocessos
psi
col
ógi
cos,por
queest
es,com ai
dadeal
ter
am asuaest
rut
ura.Éi
sto
quenosl
evaaquenãopossamosf
alardecr
esci
ment
odai
ntel
i
gênci
a.

Porout
rol
ado,odesenv
olv
iment
on~aodev
eserconf
undi
docom a
mat
uração, j
á que est
a r
epr
esent
a as mudanças ev
olut
ivas
det
ermi
nadasporpr
ocessosi
nter
nosaosor
gani
smos.Amat
uraçãosão
asdi
fer
enci
açõesest
rut
urai
sef
unci
onai
sdoor
gani
smoqueper
mit
em,
nasér
iegr
adat
ivadoscompor
tament e,aexecuçãopl
osdaespéci enae
ef
ici
ent
e,sem t
rei
noant
eri
or.

É necessár
io ai
nda f
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sti
nção ent
re desenv
olv
iment
o e
apr
endi
zagem.Pensandoum pouconast
ransf
ormaçõesr
eal
i
zadascom
ai
dade,f
aci
l
ment
esev
eri
fi
caqueexi
stem aquel
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ivam da
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per
iênci
a i
ndi
vi
dual – a apr
endi
zagem – um conj
unt
o de
t
ransf
ormações no compor
tament
o mani
fest
o ou pot
enci
al,
r
elat
ivament
eper
manent
esbasei
adasnaexper
iênci
aout
rei
no.

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act
erí
sti
casdodesenv
olv
iment
o

 Pr
ocesso-odesenv
olv
iment
onãopodeserv
ist
ocomoum pat
amar
ou i
dade de chegada,mas um pr
ocesso de t
ransf
ormação
i
nint
err
upt
o.

 Mudança–odesenv
olv
iemnt
oenv
olv
emudançapor
queaf
inal
i
dade
dasmudançasdesenv
olv
iment
aiséar
eal
i
zação,omai
scompl
eta

31
possí
vel
,daspot
enci
ali
dadesi
ndi
vi
duai
s(aut
o-act
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i
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a
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ao i
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duo (
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:das cr
ianças em si
tuação soci
alou cul
tur
al
desf
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da)
,querdev
ido a obst
ácul
os i
nter
ior
izados (
ex.
:do
medodacr
it
icadomei
o).

 Semel
hanças-hásemel
hançanasequênci
adef
ases,
noent
ant
ohá
r
it
mosdedesenv
olv
iment
odi
fer
ent
esdei
ndi

duopar
aindi

duo,
assi
m como no mesmo i
ndi

duo, em di
fer
ent
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desenv
olv
iment
o.

 Di
fer
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rodepadr
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ssemel
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es,mani
fest
am-
se
di
fer
enças ent
re i
ndi

duos, que t
raduzem i
nev
itav
elment
e
di
fer
ençasnahi
stór
iadev
idadecadaum.Essasdi
fer
ençasdev
em
serr
econheci
das,
masnuncahi
erar
qui
zadas.

 Reor
gani
zação -o desenv
olv
iment
o act
ual
i
za-
se ao l
ongo de
sucessões,t
ant
o no pl
ano cogni
ti
vo como,sobr
etudo,no pl
ano
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onal
,ousej
a,noseudesenv
olv
iment
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á"nor
mal
"
queumacr
iançacal
maapr
esent
eepi
sódi
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rr
equi
etude,uma
out
raquenãot
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ê-l
os,
etc.

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al - exi
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zerqueseesper
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nadast
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sso,se
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to"
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prepar
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iançapar
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olv
iment
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iênci
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32
i
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ali
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elat
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dest
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act
ores.

Fact
oresi
nter
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Ar
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l(1880-
1961)
,Fr
anci
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1822-
1911)
,Cat
tel
l(1860-
1944)
,J St
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l(1845-
1924)eAl
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net(
1857-
1911)
,ent
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ros, são r
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cól
ogos que def
endem que as
car
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sti
cas f
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quer or
gani
smo v
ivo est
ão
pr
ogr
amadasem suaconst
it
uiçãogenét
icaeenr
aizadasem pr
ocessos
bi
ológi
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fi
cando que há uma seqüênci
a or
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desenv
olv
iment
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tament
ohumano.

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l
, por exempl
o, enf
ati
zav
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uração no
desenv
olv
iment
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nfant
il
, dev
ido a gr
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re o
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esent
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ascr
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,também,aat
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imul
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ambi
ent
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di
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iment
o.Par
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esoi
ndi

duo,em seu
pr
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olv
iment
o,passa pel
as mesmas et
apas de
desenv
olv
iment
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e.

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ascr
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icassof
ri
dasporest
aposi
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tedasout
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imul
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ent
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iment
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um nov
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em si
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pel
os est
udi
osos, aos f
act
ores genet
icos e mat
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s do
compor
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o.

Fact
oresext
ernos

33
Par
tedosest
udi
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olv
iment
oresul
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i
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as ambi
ent
ais sobr
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ment
o. Par
a el
es o
conheci
ment
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iênci
a.Par
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imul
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oXI
Xfoi
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radonum bosquedapr
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on,em Fr
ança,um j
ovem
que deambul
ava a pr
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a de comi
da.Os camponeses que o
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rar
am consi
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noum ani
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heu-
oeal
i
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o.Cont
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iança,queapar
ent
avacer
cade
12anos,nãocomi
acar
ne,pr
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atascr
uas,r
aízesenozes.Não
supor
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aroupa,r
arament
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udo sobr
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zada.Quandoopr
ofessorJean-
Mar
cIt
ard(
1774-
1838)t
omouaseu
car
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ovem Vi
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eyr
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i
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mit
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desenv
olv
erascapaci
dadeshumanasnor
mai
s.

De uma comuni
dade par
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ra,o desenv
olv
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co é
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alor
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pel
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fer
ent
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osf
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oresqueodet
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nam epel
oqueaspessoaspensam sobr
ea
nat
urezahumana.Quandoset
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iançascom pr
obl
emasdedesenv
olv
iment
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assesr
egul
ares,ou
quandosedeci
dequeascr
iançasdev
em começaraapr
enderal
eraos
6 anos,est
á a at
ri
bui
r-
se a escol
a um papeli
mpor
tant
e no seu
desenv
olv
iment
o.

Exper
iênci
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f
act
ores i
nter
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ernos t
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34
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iênci
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udo,aoseu
pr
ópr
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est
arnest
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eal
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ndi

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uraçãoquerpel
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ais.

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udo,
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act
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ais podem i
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fer
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ement
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desenv
olv
iment
o dosi
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ext
o cul
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ale
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stór
icoem queest
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act
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nter
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est
eór
icosat
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buem uma
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mpor
tânci
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togr
andeaf
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zam asua
v
idasoci
al,quedependedasexper
iênci
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açõespr
ecedent
es
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ransmi
ti
daspel
acul
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a.

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açãodi
aléct
icadamat
uraçãoeapr
endi
zagem

Amat
uraçãonãoocor
renaausênci
adecondi
çõesambi
ent
aispr
opi
cias.
Da mesma f
orma que uma pl
ant
a não amadur
ece sem condi
ções
f
avor
ávei
sdehumi
dadeef
ert
il
idadedat
err
a,acr
iançapr
é-nat
alexi
ge
adequadascondi
çõesi
ntr
a-ut
eri
nas,dev
endoagest
ant
eencont
rar
-se
sadi
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i
ment
ada.O par
to dev
eocor
rersem al
ter
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af
ect
em ocur
sonor
maldamat
uração.Av
idai
nfant
il
,sobr
etudonos
pr
imei
rosanos,pr
eci
sadesenv
olv
er-
senum ambi
ent
esaudáv
el,r
icode
est
ímul
osquef
açam oor
gani
smof
unci
onaresempr
ecom at
endi
ment
o
asnecessi
dadesemoci
onai
s.

35
Exi
steumadependênci
areci
proca,
ext
remament
ecompl
exaedi
nâmi
ca,
ent
reopr
ocessodedesenv
olv
iment
oeodaapr
endi
zagem.I
stoéo
desenv
olv
iment
o e a apr
endi
zagem t
em dependênci
areci
proca:a
cr
iançasópodeapr
enderagat
inharseoseudesenv
olv
iment
omuscul
ar
e a coor
denação mot
ora est
iversuf
ici
ent
ement
e cr
esci
do par
aa
r
eal
i
zaçãodessaapr
endi
zagem.

A apr
endi
zagem não é em simesma desenv
olv
iment
o,mas uma
cor
rect
a or
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zação da apr
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zagem da cr
iança, conduz ao
desenv
olv
iment
oment
al,act
ivat
odoum gr
upodev
ári
ospr
ocessosde
desenv
olv
iment
o,e est
a act
ivação não poder
ia pr
oduzi
r-
se sem a
apr
endi
zagem. Por i
sso, a apr
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zagem é um moment
o
i
ntr
insecament
enecessár
ioeuni
ver
salpar
aquesedesenv
olv
am na
cr
iança car
act
erí
sti
cas humanas não nat
urai
s, mas f
ormadas
hi
stor
icament
e.

Ambos os pr
ocessos dependem de est
imul
ações ambi
ent
ais.
Ent
ret
ant
o,enquant
o na mat
uração o est
imul
ovaiact
ual
i
zaruma
pot
enci
ali
dade pr
ópr
ia da espéci
e,na apr
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zagem o est
imul
ovai
pr
oduz
irum compor
tament
oindi
vi
dual
i
zado.

Mat
uraçãor
efer
e-seaodesabr
ochardeumasement
e;eni
ssot
odosos
ser
esdamesmaespéci
e,j
áquepossuem omesmot
ipode"
sement
es"
,
ser
ão basi
cament
eiguai
s,desde que t
enham o mesmo t
ipo de
"
sement
e",ser
ãobasi
cament
eiguai
s,desdequet
enham r
ecebi
doas
est
imul
açõesadequadas.

Apr
endi
zagem r
efer
e-seaum enr
iqueci
ment
odascar
act
erí
sti
casda
espéci
edecor
rent
edet
rei
nos,exper
iênci
as,obser
vaçõesquet
enham
ocor
ri
docom um det
ermi
nadoi
ndi

duodaespéci
e.Acr
iancaqueest
a
madur
a par
a al
cancarcer
tos obj
ect
os pode par
ti
rdessa conqui
sta
mat
uraci
onalpar
areal
i
zaraapr
endi
zagem dequeof
err
odeengomar

36
sobr
eamesaest
aquent
enãosepodechegaraol
ugarondeamãe
cozi
nhapor
quepodequei
mar
-see"
fazdoi
doi
,
".Énessesent
idoquese
af
ir
ma ser a mat
uração um pr
é-r
equi
sit
o par
a a ocor
rênci
a de
apr
endi
zagem.

Abor
dagensdodesenv
olv
iment
o
Desenv
olv
iment
ocogni
ti
vo
O compor
tament
oint
eli
gent
e,segundoPi
aget
,tem comoobj
ect
ivoa
adapt
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eit
oaomei
o.Embor
aacapaci
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açãosej
a
i
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a,asest
rut
urascogni
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dadas,masdesenv
olv
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ndi

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o.Porest
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i
ntel
i
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ação,di
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A adapt
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iênci
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ádi
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mot
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0-2anos)
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um conj
unt
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exossensór
io-
mot
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com quei
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age
com o mei
o.Est
asi
nter
acçõesl
evam as pr
imei
ras assi
mil
ações e
acomodações, passando, quase i
mper
cept
ivel
ment
e, dos mer
os
r
efl
exos as pr
imei
ras acções i
ntenci
onai
s,a f
ormação de nov
os
esquemasdeacção,
dandol
ugaraumadi
fer
enci
açãopr
ogr
essi
vaent
re
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eest
ádi
o,aassi
mil
açãoeacomodação
sensór
io-mot
orasat
ingem um equi
l
íbr
ioest
ável
.

37
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ádi
o pr
e-oper
atór
io(
2-6/
7 anos)
:cer
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s anos sur
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eci
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t
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óri
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e per
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ação,do j
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l
i
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obl
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iançadei
xade
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eaacçãopr
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ca,por
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capazdeant
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alment
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os,asacçõesdei
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vament
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ambém ment
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pre-
oper
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e a passar por um nov
o t
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ri
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ajá não ao ní
velda acção,mas ao ní
veldo
pensament
o.Poregocent
ri
smodopensament
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il
,Pi
agetent
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o
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ração nas exper
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o,na
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í
qui
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eensãodaoper
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etas (
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12 anos)
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ormaest
ável
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quel
heper
mit
em um pensament
ológi
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odei
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Assi
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ádi
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atór
ioconcr
eto,opensament
odacr
iançadei
xa
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ri
co,passando a t
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dade de descent
ração e
r
ever
sibi
l
idade i
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ect
uai
s cada v
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ali
zadas,que se
mani
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o,naconser
vaçãodasquant
idadesl
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peso,
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etas:na r
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obl
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38
abst
ract
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acr
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olt
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dadessemel
hant
esasdo
est
ádi
oant
eri
or.

Est
ádi
odasoper
açõesf
ormai
s(apar
ti
rdos11/
12anos)
:nest
eest
ádi
o,
v
ão desenv
olv
er-
seest
rut
urascogni
ti
vasdenat
urezaabst
ract
a,que
per
mit
em não só pensaro r
eal
,mast
ambém o possí
vel
,const
rui
r
cenár
ioshi
pot
éti
cosdef
orma l
ógi
ca e coer
ent
e,que const
it
uem o
r
aci
ocí
nio hi
pot
éti
co.dedut
ivo.Decor
re daquia capaci
dade aut
o-
r
efl
exi
va,
deporem causaoest
adodascoi
sas,
queraní
vel
pessoal
quer
aní
vel
fami
l
iaresoci
al,
quecar
act
eri
zaopensament
odoadol
escent
e.

I
mpl
icaçõespedagógi
cas

Acr
iança(
suj
eit
o)const
it
uicom omei
o(obj
ect
o)umat
otal
i
dade.
Quandoomei
omudamodi
fi
caacondut
adacr
iançaemul
ti
pli
caas
suascapaci
dades.

 Real
çam aact
uaçãopedagógi
canazonadedesenv
olv
iment
o
pr
óxi
mo.

 Resgat
eeapr
ovei
tament
odoconheci
ment
oqueoal
unoj
ápossui
.

 For
maçãoedesenv
olv
iment
odeconcei
tos.

I
mpor
tânci
adamedi
açãodopr
ofessornopeãdoscont
eúdos
escol
ares.

 Rel
açãoent
reconcei
tosespont
âneoseosci
ent
íf
icos
 Cont
eúdossãof
err
ament
asdeensi
no-
apr
endi
zagem par
ao
desenv
olv
iment
odasf
unçõespsi
col
ógi
cassuper
ior
es.

Desenv
olv
iment
oaf
ect
ivo
Deacor
docom Fr
eud,aper
sonal
i
dadeéconst
it
uídapel
oid(
present
e
desdeonasci
ment
o,eor
eser
vat
óri
odet
odaaener
giapsí
qui
caer
ege-
sepel
opr
inci
piodopr
azer
),oego(
for
ma-
sedur
ant
eopr
imei
roanode

39
v
ida,
repr
esent
aar
azãohumanaer
ege-
sepel
opr
inci
piodar
eal
i
dade)e
osuper
ego(
desenv
olv
e-seapar
ti
rdos5anoseéumaespéci
ede
consci
ênci
a mor
alque cor
responde a i
nter
ior
ização das exi
gênci
as
par
ent
aisedost
abussoci
ais)
.

OsEst
ádi
osdeDesenv
olv
iment
oPsi
cossexualdeFr
eud

Fr
eud acr
edi
tav
a que os aspect
os essenci
ais da per
sonal
i
dade se
f
ormam nospr
imei
rosanosdev
ida,at
rav
ésdaf
ormacomoacr
iança
l
i
dacom osconf
li
toscr
iadosent
real
i
bidoeasexi
gênci
asdav
idasoci
al.

Osest
ádi
osi
dent
if
icadosporFr
euddef
inem-
seem f
unçãodazonado
cor
poquef
unci
ona,em cadai
dade,comof
ont
edesat
isf
açãosexual
.
Assi
m:

Est
ádi
o Car
act
erí
sti
cas

Est
ádi
oor
al abocaeosl
ábi
os(
act
ivi
dadescomochuparemai
s

(
0-1ano)
: t
ardemor
der
}sãoamai
orf
ont
edepr
azerdobebe.

Est
ádi
oanal az
onaanal(
associ
adaar
etençãoouev
acuação

(
1-3anos)
: dasf
ezes)eagor
aapr
inci
pal
zonaer
6gena.

osór
gãosgeni
tai
stor
nam-
seapr
inci
palzonade
pr
azer
.Est
a cur
iosi
dade pel
os ór
gãos sexuai
s
env
olv
eodesenv
olv
iment
odocompl
exodeEdi
po,
Est
ádi
ofál
ico
nosr
apazes(
oudeEl
ect
ranasr
apar
igas)
;segue-
se
(
3-5anos)
:
um per
íododel
atênci
aat
eaoi
nici
odapuber
dade
dur
ant
e o qual as pul
sões sexuai
s est
ão
r
elat
ivament
ecal
mas.

Est
ádi
ogeni
tal as pul
sões sexuai
sressur
gem par
a,i
deal
ment
e,

(
ini
cioda ser
em canal
i
zadas par
a act
ivi
dades e par
cei
ros

40
adol
escênci
a): soci
alment
eadequados.

I
mpl
icaçõespedagógi
cas

Educaréantesdet
udoprocur
arfazercom queaspessoasact
uem e
pensem demodomai
sraci
onalemaisprazer
oso.
Dest
acam ar
elaçãoent
reopr
ofessoreoal
unonasal
adeaul
acomo
um f
act
ordecr
esci
ment
odaconsci
ênci
ademodoqueosl
adosr
aci
onal
eemoci
onaldi
sponham,cadav
ezmai
sdeum mai
orcont
rol
esobr
ea
per
sonal
i
dade.

Desenv
olv
iment
osoci
al

Par
acar
act
eri
zaraspar
ti
cul
ari
dadest
ípi
casdecadaet
apaopsi
cól
ogo
Leont
iev,
recomendaquedev
e-sesegui
ral
gumasnoções:

 Ti
posder
elaçõessoci
ais-amanei
radeconf
ront
açãocom omei
o
ambi
ent
enumaet
apadedesenv
olv
iment
o;sãoasi
nter
acçõesda
cr
iançacom ospai
s,af
amí
l
ia,
oscoet
âneos,
acomuni
dade,
etc.

 Act
ivi
dadedomi
nant
e-ot
ipoder
elaçõesmost
ra-
senumaact
ivi
dade
domi
nant
e;aquel
a que condi
ciona as pr
inci
pai
s mudanças nos
pr
ocessos psí
qui
cos da cr
iança,e at
rav
és da qual
,se f
orma a
per
sonal
i
dadenumadadaet
apadoseudesenv
olv
iment
o.

A act
ivi
dade domi
nant
e não se det
ermi
na at
rav
és de cr
it
éri
os
quant
it
ati
vos,ousej
a,nãosedet
ermi
napel
aquant
idadedet
empoque
acr
iançasededi
caael
a,nem pel
onúmer
odev
ezesquear
eal
i
za.
Dest
acam-
se t
rês f
undament
ais car
act
erí
sti
cas da act
ivi
dade
domi
nant
edacr
iança:

1.Aquel
asobaqualapar
ecem,enoi
nter
iordaqualsedi
fer
enci
am,
nov
ost
iposdeact
ivi
dades.Porexempl
o;oj
ogoéumaact
ivi
dade
domi
nant
enacr
iança,si
gni
fi
caqueaapr
endi
zagem ocor
renest
e

41
per
íodonoj
ogo,
ist
oé,
acr
iançacomeçaaapr
enderj
ogando.

2.Aquel
a na qualse f
ormam ou se r
eor
gani
zam os pr
ocessos
psí
qui
cospar
ti
cul
aresdacr
iança.Porexempl
o,énoj
ogoquese
f
ormam i
nici
alment
eospr
ocessosdei
magi
nação,deper
cepção,
memór
ia,
deat
enção,
del
i
nguagem,
etc.

3.Aquel
adaqualdependem asmudançasnaper
sonal
i
dade.Comopor
exempl
o;acr
iançaapr
endecer
tasf
unçõessoci
aisenor
masde
compor
tament
o no j
ogo (
jogo de i
mit
ação de r
egr
as ou papei
s
soci
ais,
jogosdi
dáct
icosouder
egr
as)
.

4.Aspar
ti
cul
ari
dadesdei
dade-cor
respondent
esacadaumadas
et
apasdodesenv
olv
iment
oecar
act
eri
zaum det
ermi
nadoper
íodode
cr
esci
ment
opsí
qui
coquepode,ger
alment
e,cor
responderauma
cer
tai
dadecr
onol
ógi
ca.
3
O quadr
o que se segue most
ra o desenv
olv
iment
o da cr
iança,a
act
ivi
dadedomi
nant
eeot
ipoder
elaçõessoci
aisem cadaet
apaou
i
dadedecr
esci
ment
o.

ODESENVOLVI
MENTOEAACTI
VIDADEDOMI
NANTE
I
dade Et
apas Act
ivi
dadedomi
nant
e Ti
posdeRel
açõessoci
ais I
mpl
i
cações
pedagógi
cas

Dos0 I
dade Jogo Funci
onal Pai
s(MãeePai
),
Famí
l
ia, Per
mit
irque as cr
ianças
aos5/
6 Cr
eche, Jar
dim I
nfant
il
, t
enham obj
ect
os ou
Pr
é- (
0–1ano)
anos Gr
upo de Coet
âneos.De br
inquedos que
Escol
ar
um modo ger
al, as est
imul
em a act
ivi
dade
deConst
rução
r
elaçõessão aoní
velde sensor
ial com f
ormas,
(
1–2anos) Mi
cro-
ambi
ent
esoci
al. t
amanhos e cor
es
di
fer
ent
es. Br
inquedos

3
Trata-
sedeumaadapt
açãol
i
vredoaut
ordest
etext
o,apenascomocat
egor
iadeanál
i
sedo
desenvolv
iment
o.

42
quef
aci
l
itam aanál
i
see
deI
mit
açãode sí
ntese
papei
ssoci
ais
Acompanhareest
imul
ara
(
2–4anos) f
alaat
rav
ésdoj
ogo.

deRegr
as

(
4–5/
6anos)

Sel
ecci
onar mat
eri
al
adequado par
a a
APRENDI
ZAGEM:
Famí
l
ia, gr
upo de concr
eti
zação das
Dos6 NãoFor
mal
Coet
âneos,Col
ect
ivo da noções, r
eal
i
zar
aos I
dade
For
mal
t
urma,Gr
upo de est
udo, ex
per
iênci
asev
isi
tasde
11/
12 Escol
ar I
nfor
mal
gr
upodost
emposl
i
vres. est
udos,
expl
i
carasnov
as
anos Aci
dent
al (
Famí
l
iaeComuni
dade)
. noçõesdosi
mpl
espar
ao
Di
rect
a/I
ndi
rect
a compl
exodor
ealpar
ao
abst
ract
o.

Dos 12 I
dadede Famí
l
ia, Col
ect
ivo da Est
imul
araaut
o-
aos t
urma,
Grupodei
nter
esse, el
abor
açãodemat
eri
alde
Adol
escê
17/
18 Gr
upo de t
rabal
ho, apr
endi
zagem.Lev
aro
nci
a
anos Coet
âneos.(
As r
elações adol
escent
eat
ir
ar
Tr
abal
ho são ao ní
vel Mi
cro e concl
usõespormét
odos
Macr
o-ambi
ent
esoci
al. dedut
ivospar
a
desenv
olv
ero
pensament
ológi
coe
f
ormaçãopr
ofi
ssi
onal

Nodesenv
olv
iment
odacr
iançaapassagem dumaf
asepar
aout
ranãoser
econhececom basenai
dade,mas
si
m pel
aact
ivi
dadedomi
nant
e.

ODESENVOLVI
MENTOEAAPRENDI
ZAGEM

Nosec.XVI
Iapar
eceabasef
il
osóf
icadapsi
col
ogi
apedagógi
caoude
apr
endi
zagem,ondeoempi
ri
smoconsi
der
aqueat
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ésdaexper
iênci
a
sensor
ialapar
eceopensament
o,ousej
aassensaçõessãoabasepar
a
af
ormaçãodei
dei
as.Nosec.XI
Xaexper
iênci
aindi
vi
duali
mpul
sionou
ai
dei
adequeoconheci
ment
osur
gecom ai
nst
rução.

Com acr
iaçãodo1º
.Labor
atór
iodepsi
col
ogi
aem Lei
pzi
g,naAl
emanha,
pel
o Wi
l
hel
m WUNDT, pr
ocl
ama-
se a psi
col
ogi
a como ci
ênci
a

43
i
ndependent
edaFi
l
osof
iaeosest
udossobr
eassensações,
per
cepções,
memór
ia,at
enção,et
c.cont
ri
buí
ram par
a o desenv
olv
iment
o da
educação.

Noi
níci
odest
esécul
o,v
ári
osest
udi
ososder
am asuacont
ri
bui
çãona
expl
i
caçãoci
ent
íf
icadosur
giment
odaapr
endi
zagem enael
abor
ação
dedi
ver
sast
eor
iasdeapr
endi
zagem.

Obehav
ior
ismo,
cor
rent
edapsi
col
ogi
a,porexempl
o,concent
raosseus
esf
orçosem t
ent
arcompr
eenderaapr
endi
zagem nassi
tuaçõesmai
s
si
mpl
es usando exper
iênci
as com os ani
mai
s(Wat
son,Pav
lov e
Thor
ndi
ke com aapr
endi
zagem porr
efl
exocondi
cionado)
.Enquant
o
quepar
aocogni
ti
vi
smo,out
racor
rent
edapsi
col
ogi
a,aapr
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zagem
humanaémui
tocompl
exa,comor
esul
tadodaf
unçãosi
mból
i
caedas
r
elaçõessoci
ais,por
tant
oohomem possuipr
ocessoscogni
ti
vosmai
s
compl
exosqueosani
mai
s.

Assi
m,aapr
endi
zagem é,par
aohomem,umanecessi
dadesem aqual
o seu desenv
olv
iment
o ei
nser
ção soci
alest
ão em causa,si
tuação
di
fer
ent
e par
a os ani
mai
s que se gui
am pel
os compor
tament
os
i
nst
int
ivos.

Apr zagem éum pr


endi ocesso,deef
eit
omai
soumenosdur
adour
o,
pel
o qual os compor
tament
os novos são adqui
ri
dos ou
compor
tament
osj
áexi
stent
essãomodi
fi
cadosem i
nter
acçãocom o
mei
oouambi
ent
e.

A apr
endi
zagem pr
essupõe o desenv
olv
iment
o das capaci
dades e
qual
i
dadesi
ndi
vi
duai
sem f
ormasdehabi
l
idadesehábi
tost
raduzi
ndo-
senoi
ndi
vduoem Saber
í ,Saberser
/est
areSaberf
azer
.Ousej
aa
apr
endi
zagem v
isa desenv
olv
er t
rês aspect
os f
undament
ais da
per
sonal
i
dade do i
ndi

duo que são:Aspect
o Cogni
ti
vo,Aspect
o

44
Af
ect
ivoeAspect
oVol
it
ivo(
Psi
comot
or)
.

ASPECTOSDODESENVOLVI
MENTOHUMANO

Como podemos depr


eender
,o homem dev
e serent
endi
do na sua
di
mensãot
ri
par
ti
danoquedi
zrespei
toaoseudesenv
olv
iment
o,ea
apr
endi
zagem v
isaf
undament
alment
easoci
ali
zaçãodoi
ndi

duona
suadi
mensãohumana. Par
aqueohomem sedesenv
olv
adef
orma
i
ntegr
alénecessár
ioqueopr
ocessoensi
no-
apr
endi
zagem t
omeem
consi
der
açãonãosóaescol
ari
dademasout
roaspect
oscomomost
raa
4
f
igur
asegui
nte:

Aspect
oBi
ológi
co–Oamadur
eci
ment
odo
or
gani
smo;

 Os t
eci
dos do cor múscul
po ( os,
t
endões,
…)

 Osossosear
ti
cul
ações

Aspect
o Psí
qui
co – For
mação e
or
gani
zaçãodospr
ocessospsí
qui
cos:
MENTO

 For
maçãodospr
ocessoscogni
ti
vos:
HOMEM

sensações, per
cepção, at
enção,
DESENVOLVI
DO

memór
ia, pensament
o, i
magi
nação,
et
c.

 Est
abel
eci
ment
o dos est
ados
af
ect
ivos : sent
iment
o emoções,
pai
xões,
etc.

4
Adapt
açãol
i
vredoaut
or

45
 For
maçãodav
idaact
iv v
a(ol
i
tiv
aou
Psi
comot
or:hábi
) tos e habi
l
idades,
capaci
dadeseapt
idões,
etc.

Aspect
oSoci
al–For
maçãodepr
incí
piose
v
alor
essoci
ais:

 Mor
ali
dade – ger
al: aquel
a onde
encont
ramos, consci
ênci
a mor
al,
l
i
ber
dadeer
esponsabi
l
idade,dev
ere
di
rei
to,et
c.pr
áti
ca:quecont
ém t
odas
as ci
ênci
as da mor
al,i
nter
pessoal
,
f
ami
l
iar
,legal
,rel
i
giosa,
etc.

O f
undament
alcont
eúdo da apr
endi
zagem é conheci
ment
o,em
l
i
nguagem v
ulgaréi
dent
if
icadocomosaber
-f
azer
,masosaber
-f
azer
t
orna-
seum conheci
ment
onopr
ocessodeaqui
sição.

Os conheci
ment
os di
zem r
espei
toàl
i
gação do i
ndi

duo com a
r
eal
i
dade,com osobj
ect
os,com osf
enómenos,et
c.édest
emodoque
podemoscl
assi
fi
carosconheci
ment
osem:

46
OqueéaPsi
col
ogi
adodesenv
olv
iment
o?

Repr
esent
aumaabor
dagem par
aacompr
eensão dacr
iançaedo
adol
escent
e,at
rav
és da descr
ição e expl
oração das mudanças
psi
col
ógi
cas que as cr
ianças sof
rem no decor
rerdo t
empo.A
Psi
col
ogi
ado Desenv
olv
iment
o pr
etendeexpl
i
cardequemanei
ras
i
mpor
tant
esascr
iançaspodem serdescr
it
asecompr
eendi
das.

Not
e-sequeest
apr
eocupaçãocom oest
udodacr
iançaébast
ant
e
r
ecent
e em t
ermos de hi
stór
ia da Humani
dade. At
é época
r
elat
ivament
epr
óxi
maaosécul
oXX,ascr
iançaser
am t
rat
adascomo
pequenosadul
tos.Recebi
am cui
dadosespeci
aisapenasem i
dade
pr
ecoce.Apar
ti
rdos3a4anospar
ti
cipav
am dasmesmasact
ivi
dades
queosadul
tos,i
ncl
usi
veor
gias,enf
orcament
ospúbl
i
cos,t
rabal
hav
am
noscamposev
endi
am pr
odut
osnosmer
cados,al
ém deser
em al
vos
det
odot
ipodeat
roci
dadespel
osadul
tos.

Apar
ti
rdosécul
oXVI
I,aI
grej
aaf
ast
aacr
iançadeassunt
osl
i
gadosao
sexo,apont
ando as i
nadequações que est
as v
ivênci
as t
razi
am à
f
ormaçãodocar
áct
eredamor
aldosi
ndi

duos.Passar
am aconst
rui
r
escol
asonde,al
ém dapr
eocupaçãobási
cacom oensi
nodar
eli
giãoe
damor
al,ensi
nav
am-
sehabi
l
idadescomol
eit
ura,escr
it
a,ar
it
mét
ica,
et
c.

Est
a act
uação f
oi ev
ident
ement
e l
i
mit
ada,embor
a t
enha si
do
i
mpor
tant
eno sent
ido deapont
arasgr
andesdi
fer
ençasent
reas
per
sonal
i
dadesdascr
iançasedosadul
tos.Est
ali
mit
açãoser
efer
e
t
ant
oaosobj
ect
ivosespecí
fi
cospr
opost
ospar
aaeducação,como
aos mét
odos ut
il
izados e ai
nda ao pequeno númer
o de cr
ianças
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 47
NI
ASSA
at
endi
das.

 As abor
dagens mai
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urezahumana,baseadosnassuaspr
ópr
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dacr
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 55
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 56
NI
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 57
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 58
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ida,
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nter
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Psi
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,
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 59
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nici
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araf
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a
de Si
gmund Fr
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igem e consol
i
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stema a
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canal
í
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il
li
ng,aor
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reor
gani
zarai
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ogr
afi
a
deFr
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nestj
ones,di
zem suai
ntr
oduçãoque,apesar
daexi
stênci
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canál
i
seent
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i
nici
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nenhum del
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ri
bui
çãoessenci
al
`
a Teor
ia Psi
canal
í
tica. A úni
ca excepção é f
eit
a ao papel
desempenhadoporJosefBr
euer
.

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eud nasceu em Fr
eiber
g, Mor
ávi
a, em 1836. I
ngr
essou na
Uni
ver
sidade de Vi
ena em 1873,aos dezasset
e anos,t
endo si
do
apr
ovadonosseusexamesmédi
cosf
inai
sem 1881.Suaper
manênci
a
nauni
ver
sidadef
oipr
olongada,nãopordi
fi
cul
dadespessoai
s,mas
pel
aimensacur
iosi
dadeci
ent
íf
icaqueo l
evav
aaacompanharos
cur
sosdegr
andesci
ent
ist
asepensador
esquel
áseencont
rav
am.Em
par
ti
cul
ar,oscur
sosdef
il
osof
iadadosporBr
ent
ano,aosquai
sFr
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compar
eceport
rêsanos,dar
ãoi
mpor
tant
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stapar
aa
const
ruçãodapsi
canál
i
se.Com suaf
ormat
uraeaper
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ivado
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o,Fr
eud é obr
igado a dei
xarpar
cial
ment
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sa e
dedi
car
-se àcl
í
nicamédi
ca.Passaporv
ári
asenf
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ias,j
ásendo
per
cept
ívelcomoseusi
nter
essesseor
gani
zam nadi
recçãodesua

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 60
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ateor
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ca-
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duament
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qui
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NoDepar
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aint
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sepel
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sev
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stemaner
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ant
eest
eper
íodo
i
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rei
ra,
desenv
olv
eai
ndaumanov
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capar
aacol
oração
det
eci
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vosospel
ocl
oret
odeour
oel
ançaasbasespar
aa
ut
il
izaçãocl
í
nicadacocaí
nacomoanest
ési
col
ocal
.Nasdécadasde
1880/
1890 Fr
eud f
ixa-
se como neur
ologi
sta de r
enome.I
ntr
oduz
expl
i
caçõesf
unci
onai
s,cor
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aci
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easmot
oras,acúst
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is,
hi
per
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ior
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rabal
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siacer
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stór
iconamedi
cina.

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nter
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apsi
qui
atr
ia,
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ti
cul
arment
epel
ahi
ster
ia,
o
l
evaaconsegui
rumabol
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udospar
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cot
,em
Par
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e psi
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ia se not
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udos e
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rabal
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ent
eshi
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si
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atambém que,at
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iam ser cr
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ar
ti
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adasdest
espr
imei
roscasos,j
ádef
inem a
r
elaçãoconsci
ent
eei
nconsci
ent
e.Fi
caest
abel
eci
daaexi
stênci
ade
umav
idapsí
qui
cai
nconsci
ent
e,par
alel
aàconsci
ênci
a,equepodese
domi
nant
esobr
eest
a.Est
asr
elaçõesser
ãomant
idasdur
ant
etoda
obr
afr
eudi
ana.At
eor
iadeor
igem daneur
ose,el
abor
adaporBr
euer
,
baseav
a-senoschamadosest
adosde “
absence”Jul
gav
ael
equeas
hi
stér
icasser
iam suj
eit
asaest
esest
ados,e,quandodent
rodel
es,a
capaci
dadedeel
abor
açãodeev
ent
osaf
ect
ivosser
iar
eduzi
da.I
sto
si
gni
fi
caque,dur
ant
eoapar
eci
ment
odest
esest
ados,osuj
eit
onão
t
eri
acondi
çõesdeabsor
veroui
ntegr
arev
ent
ospsí
qui
cosdol
orosos.
Os t
raumas ent
ão sof
ri
dos não poder
iam ser per
cebi
dos pel
a
consci
ênci
a. El
es passar
iam di
rect
o par
a o i
nconsci
ent
e, l
á
per
manecendo enqui
stados e sem el
abor
ação. A r
eacção do
or
gani
smoaot
raumaenqui
stadopr
oduzi
ri
aossi
ntomas.O doent
e
f
icaent
ãov
ist
ocomopassi
vo:nãopoder
eagi
raot
raumaet
ambém
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 69
NI
ASSA
nãopode,sozi
nho,el
abor
arot
raumaeel
i
miná-
lo.At
aref
adomédi
co
ser
ia ent
ão ut
il
izara hi
pnose como um bi
stur
i,penet
rando no
psi
qui
smo e cr
iando condi
çõespar
a que o t
rauma r
essur
gisse,à
consci
ênci
a,f
oradoest
adode“
absence”
,quandoent
ãopoder
iaser
exper
ienci
adocom t
odaacar
gaaf
ect
ivaquenãopuder
aserv
ivi
dana
hor
atr
aumát
ica.Essemét
ododet
rat
ament
ofi
couconheci
docomo
Mét
odo Cat
árt
ico.Fr
eud l
ogo em segui
da o abandonar
á,com o
abandonodahi
pnose.

2.
3Resi
stênci
aer
epr
essão

A ut
il
ização do Mét
odo Cat
árt
ico e hi
pnót
ico de Br
euerl
ogo t
raz
pr
obl
emas par
a Fr
eud.Há f
racassos nos t
rat
ament
os e mui
tos
paci
ent
esnãoconseguem sehi
pnot
izados.Fr
euddesani
macom a
pr
áti
camédi
cadahi
pnose.Tal
vezpel
o gr
ander
espei
to queai
nda
dev
ota a Br
euer
,não quest
iona a t
écni
ca,mas quest
iona-
se a si
pr
ópr
io,
admi
ti
ndo-
semauhi
pnot
izador
.Par
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cul
arment
e,j
ulgamosque
émui
todi

cilut
il
izarem r
elaçõesi
nter
pessoai
sumat
écni
canaqual
nãoseconf
ie.At
écni
cadahi
pnoseér
elat
ivament
esi
mpl
es,enão
v
emos como um bom pr
ofi
ssi
onalnão consegui
ri
a domi
ná-
la.
Pensamosqueasdi
fi
cul
dadesal
egadasporFr
eudj
ádemonst
ram sua
descr
ençapar
acom ahi
pnoseeaaber
tur
apar
aabuscadenov
as
sol
uções.

Fr
eudent
ãoser
ecor
dadosexper
iment
osdesugest
ãopós-
hipnót
icaa
que assi
sti
ra com Ber
nhei
m.O paci
ent
e,que a pr
incí
pio não se
r
ecor
dav
adaor
dem dohi
pnot
izador
,consegui
arel
embr
á-l
adesdeque,
di
ant
edai
nsi
stênci
adohi
pnot
izador
,el
eseesf
orçassepar
aconseguí
-
l
o.Fr
eudhav
iaapr
endi
docom Char
cotqueahi
ster
iaeahi
pnoseer
am

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 70
NI
ASSA
f
enómenossi
mil
ares,
.Porquenão t
ent
arent
ão com a hi
ster
iao
mesmo pr
ocedi
ment
o que Ber
nhei
m ut
il
izav
a na r
ecor
dação da
sugest
ão pós-
hipnót
ica? Fr
eud abandona a hi
pnose e i
nici
a uma
t
écni
casugest
iva,ondeaf
ir
maaopaci
ent
equeel
epoder
ásel
embr
ar
doacont
eci
ment
otr
aumát
icosof
ri
do,queel
econsci
ent
ement
enão
sabe,mas que est
á guar
dado no i
nconsci
ent
e.O pr
ocedi
ment
o
sugest
ivoi
nici
alment
eut
il
izadoconsi
sti
aem af
ir
maraopaci
ent
eque,
quandoFr
eudpusesseamãosobr
esuat
est
a,el
eser
ecor
dar
ia.O
pr
ocedi
ment
o apr
esent
aresul
tados sat
isf
atór
ios.As r
ecor
dações
i
nconsci
ent
es v
ão emer
gindo e ent
rando par
a a el
abor
ação e o
domí
niodaconsci
ênci
a.Fr
eudv
eri
fi
caquepodepr
esci
ndi
rdahi
pnose
emobi
l
izaracol
abor
açãodopaci
ent
eem seupr
ocessodedescobr
iro
i
nconsci
ent
e.

Ti
vessehav
idoapenasumaal
ter
açãot
écni
canot
rabal
ho,i
stoquase
nadaacr
escent
ari
aàpsi
canál
i
se.Masadescober
tadeumanov
a
t
écni
caquasesempr
elev
aaoconheci
ment
odenov
osf
act
os,anov
as
r
efl
exões,eamudançasnaor
gani
zaçãot
eór
icadoconheci
ment
o.A
ut
il
izaçãodoesf
orçoconsci
ent
epar
aadescober
tadoi
nconsci
ent
e
pr
opõev
ári
asquest
ões:Comoosuj
eit
onãof
oracapazdesel
embr
ar,
ant
es,de um ev
ent
otão i
mpor
tant
e,o qualacar
ret
avai
ncl
usi
ve
per
tur
baçõesem suacondut
a?Porquef
oranecessár
iot
ant
oesf
orço
eacol
abor
açãodomédi
copar
aqueoev
ent
ovi
esseàconsci
ênci
a?O
quei
mpedi
aoacessodest
eev
ent
oaoconsci
ent
e?Fr
euddeduzque,
seum f
act
otãosi
gni
fi
cat
ivonãopodi
aemer
girsenãocom mui
to
esf
orço,er
apor
quehav
iaumaf
orçaqueseopunhaàsuaper
cepção
consci
ent
e.Fr
euddef
ineest
afor
ça,chamando-
ader
esi
stênci
a.El
a
mant
inhaoev
ent
otr
aumát
icoi
nconsci
ent
e,pr
otegendooi
ndi

duoda
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 71
NI
ASSA
doredosof
ri
ment
oqueser
iam t
razi
dosj
unt
ocom seuconheci
ment
o.
Quant
omai
oradoraserv
ivi
dacom ar
ecor
dação,mai
sar
esi
stênci
a
er
amobi
l
izada,t
ornando-
semai
sdi

cilar
ecor
daçãodot
rauma.Est
a
f
orça,ar
esi
stênci
a,sópodeserdescober
taecompr
eendi
dacom o
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pnose.Dei
xadehav
erumasi
tuaçãoondeahi
pnoseer
a
ut
il
izadacomoum bi
stur
ipar
aremov
eroqui
stot
raumát
icodeum
paci
ent
einer
te.As f
orças do pr
ópr
io paci
ent
e,as f
orças de sua
consci
ênci
a,passar
am asermobi
l
izadaspar
avencerar
esi
stênci
a.

Adescober
tadar
esi
stênci
alev
aimedi
atament
eaout
raquest
ão:sehá
necessi
dadedeumaf
orçat
ãogr
andepar
aimpedi
rqueot
raumase
t
orneconsci
ent
e,ési
naldequeasr
ecor
daçõest
raumát
icasnãoest
ão
i
mobi
l
izadasnoi
nconsci
ent
e;sear
esi
stênci
adev
eseraument
adana
pr
opor
çãoem queot
raumaémai
or,quant
omai
sdol
orosooev
ent
o
r
epr
imi
do,
mai
oréaf
orçaqueel
edev
efazerpar
aset
ornarconsci
ent
e.
Seopr
ocessonãoquerper
maneceri
nconsci
ent
e,él
i
cit
osuporque
nuncaqui
stor
nar
-sei
nconsci
ent
e,e,seassi
m ocor
reu,épor
queuma
f
orça mai
or,num moment
o de cr
ise,mobi
l
izou-
se par
a negaro
conheci
ment
oàconsci
ênci
a.A est
afor
çaquemobi
l
izapar
aqueo
i
ndi

duonãosej
afer
idoem seusi
deai
sét
icoseest
éti
cos,quet
ir
ada
consci
ênci
aaper
cepçãodeacont
eci
ment
oscuj
adoroi
ndi

duonão
poder
iasupor
tar
,Fr
eudchamouder
epr
essão.Napr
áti
cacl
í
nicaoque
se obser
va é o apar
eci
ment
o da r
esi
stênci
a.A r
epr
essão f
ica
demonst
radacomoconsequênci
alógi
cadar
esi
stênci
a.

Ospr
ocessospsi
col
ógi
cospar
ecem ocor
rersempr
epar
alel
ament
e
aospr
ocessospsi
col
ógi
cosoubi
ológi
cosbási
cos.Di
zemosquea
t
eor
ias psi
col
ógi
cas anacl
i
ticas (
supor
tadas) ao bi
ológi
co.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 72
NI
ASSA
Psi
col
ogi
cament
e,seal
guém passaporum ev
ent
otãodol
oroso,que
sent
enãopodersupor
tá-
lo,
éum pr
ocessodeaut
opr
otecçãor
epr
imi
ro
acont
eci
ment
o.Aoní
velf
ísi
co,opr
ocessoési
mil
araopsí
qui
co.Se
al
guém pi
sarem um espi
nho,
sent
ir
ádor
.Mas,
seum t
raumat
ismol
he
ar
rancaopé,
possi
vel
ment
enãosent
ir
ádorem um pr
imei
romoment
o.
Seadoréum el
ement
oadapt
ati
vo,necessár
iopar
aqueoor
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smo
sepr
otej
a,éexact
ament
eaanest
esi
a,ousej
a,aausênci
atempor
ári
a
dadorqueper
mit
ir
áaoor
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smot
ent
arsobr
evi
verdi
ant
edasi
tuação
f
ort
ement
etr
aumát
ica.Ti
vemos a opor
tuni
dade de acompanharo
caso deum j
ovem mot
oci
cli
staaci
dent
ado.Houv
eexact
ament
ea
amput
açãodopé.Nahor
aoj
ovem nadasent
iu.Tev
efor
çasecont
rol
e
par
apr
ovi
denci
arum t
orni
quet
ecom amangadacami
sa,ant
esde
desmai
ar.Osocor
rodemor
oual
gum t
empo,eseupr
ocedi
ment
olhe
sal
vouav
ida.Ti
vesseel
efi
cadosecont
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esdesdeo
i
níci
o,possi
vel
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enãoset
eri
asal
vado.Assi
mtambém ocor
recom
osi
nfor
túni
ospsí
qui
cos.Adorpodesersupor
tadaat
éum cer
tol
i
mit
e.
Di
ant
edaper
spect
ivadeumagr
andedor
,osacont
eci
ment
ossão
r
epr
imi
doseescapam àper
cepçãoconsci
ent
e.Masar
epr
essãonão
osel
i
mina.O péamput
adonãodoeunahor
a,masdoer
ádepoi
s.O
t
rauma r
epr
imi
do est
ará per
manent
ement
e t
ent
ando ocupar a
consci
ênci
a.Ar
esi
stênci
aoi
mpedi
rámas,
comoconsequênci
adal
uta,
t
eremosaf
ormaçãodossi
ntomasneur
óti
cos.

Adescober
tadar
esi
stênci
aedar
epr
essãomar
caaul
tr
apassagem de
um model
oest
áti
codot
rauma,par
aum model
odi
nâmi
co,dej
ogode
f
orças.O doent
enãoémai
sum f
racoqueconqui
stouumat
rauma
sem pr
ocessá-
lo.Agor
aéum f
ort
equesemobi
l
izoupar
aaf
ast
ara
angúst
ia.Asuaapar
ent
efr
aquezadecor
redai
mobi
l
izaçãodadapel
o
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 73
NI
ASSA
j
ogodef
orçascont
rár
iasqueexi
steem seui
nter
ior
.Est
alut
aint
erna
consomesuasener
gias,decor
rendo daío seur
endi
ment
o ext
erno
i
nfer
ior
.Éumacar
act
erí
sti
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óti
coapr
esent
arum r
endi
ment
o
r
eali
nfer
ior às suas capaci
dades pot
enci
ais.A descober
ta da
r
esi
stênci
aer
epr
essãomar
cat
ambém ai
ntr
oduçãodoconcei
tode
mecani
smodedef
esa.

2.
4Asest
rut
urasdi
nâmi
casdaper
sonal
idade

Embor
a pudessem expl
i
car a di
mensão do conf
li
toi
nter
no,os
concei
tosdeconsci
ent
eei
nconsci
ent
enão puder
am r
espondera
al
gumasquest
õesl
evant
adas.Porexempl
o,sepormot
ivosét
icose
est
éti
cos,o consci
ent
e não podi
a supor
tara per
cepção de uma
v
ivênci
aemant
inhaper
manent
ement
ear
esi
stênci
abl
oqueandoest
a
per
cepção,i
stopoder
iaserv
ist
ocomoumai
ndi
caçãoi
nexpl
i
cáv
elde
que o consci
ent
e sabi
a o que não quer
ia saber
.Não se pode
consi
der
ari
nadequado al
go que não é conheci
do.Acei
tarque o
consci
ent
eer
afact
ordesencadeant
edar
epr
essãoer
aomesmoque
acei
tar que o r
epr
imi
do er
a consci
ent
ement
e conheci
do.Como
expl
i
carest
epr
ocesso?Deondepar
ti
aar
epr
essão?Ouambas?

Porv
olt
ade1920Fr
eudf
azoqueem seuVocabul
ári
odepsi
canál
i
se,
Dapl
ancheePont
ali
schamam de“
avi
rgem”domodel
opsi
canal
í
tico.
Osconcei
tost
ópi
cosdeconsci
ent
eei
nconsci
ent
ecedem l
ugarat
rês
const
ruct
ospsi
canal
í
ticosque const
it
uir
ão o model
o di
nâmi
co da
est
rut
uraçãodaper
sonal
i
dade:
Id,
EgoeSuper
ego.

2.
4.1.OI
d

OI
déo r
eser
vat
óri
o de ener
gia do i
ndi

duo.É const
it
uído pel
o
conj
unt
odosi
mpul
sosi
nst
int
ivosi
nat
os,quemot
ivam asr
elaçõesdo
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 74
NI
ASSA
i
ndi

duo com o mundo.O or
gani
smo,desde o moment
o do
nasci
ment
o,éumaf
ont
edeener
giaquesemobi
l
izaem di
recçãoao
mundo, buscando a sat
isf
ação do que necessi
ta par
a seu
desenv
olv
iment
o.O concei
to de i
nst
int
o par
ece expl
i
carbem o
mecani
smo que se est
abel
ece.Em f
unção de seu desequi
l
íbr
io
homeost
áti
co,ou da necessi
dade do est
abel
eci
ment
o der
elações
ev
olut
ivas,
oor
gani
smosent
eumacar
ênci
a.Est
acar
ênci
amobi
l
izaas
ener
giasdoor
gani
smoem di
recçãoàsuasat
isf
ação.Mas,par
aque
sesat
isf
aça,énecessár
ioqueoor
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smot
enhaum obj
ect
oque
cor
respondaaessanecessi
dade.Porexempl
o,di
ant
edaf
ome,é
necessár
ioqueseor
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zeumai
magem deal
i
ment
o.Est
aimagem é
oquechamamosdeobj
ect
odoi
nst
int
o.Equalar
elaçãoest
abel
eci
da
ent
reanecessi
dadeeseuobj
ect
o?Nocasodaf
ome,podemosdi
zer
queéai
ncor
por
ação.Ai
ncor
por
açãof
icaassi
m def
ini
dacomooal
vo
doi
nst
int
o.Logi
cament
e,oexempl
oési
mpl
i
ficado.Ar
elaçãonãoé
apenasl
i
nearedi
rect
a.Quandoacr
iançaf
ant
asi
aai
magem dosei
o
par
a sua saci
ação,não é apenas a f
ome que é t
rabal
hada,mas
t
ambém al
i
gaçãoaf
ect
ivacom osei
o,aconst
ruçãodaf
igur
adamãe,
asr
elaçõesdebom emauest
abel
eci
das,aadequaçãodopr
ocesso
mãe-cr
iança,
aconf
iançanomundoext
eri
or,
etc.

Nost
rabal
hosi
nici
ais,quandoFr
eudf
alav
adoi
nconsci
ent
e,def
ini
a-o
comooconj
unt
odosdesej
osr
epr
imi
dos,com asr
elaçõesqueest
es
est
abel
ecem.Nest
easpect
o,oconcei
toant
eri
ordei
nconsci
ent
evai
serabar
cadopel
odeI
d.MasoI
dnãoser
áapenasi
sto.Jáv
imosque
el
eéaf
ont
edaener
giapsí
qui
ca,al
ém deseroger
adordasi
magens
queor
gani
zar
ãoacanal
i
zaçãodest
asener
gias.Aest
emecani
smode
ger
ar i
magens cor
respondent
es às pul
sões,Fr
eud chamar
á de
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 75
NI
ASSA

processopr
imár
io”
,const
it
uindo-
seel
enomecani
smof
undament
al
demani
fest
açãodoI
d.

2.
4.1.
1Car
act
erí
sti
casdoI
d


)Éor
esponsáv
elpel
opr
ocessopr
imár
io.Di
ant
edamani
fest
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dodesej
o,f
orma,nopl
anodoi
magi
nár
io,oobj
ect
oqueper
mit
ir
ásua
sat
isf
ação.Um exempl
oil
ust
rat
ivoéosonho,ondeosdesej
osv
ão
t
ent
andoumasat
isf
açãoal
uci
nat
óri
aaoní
veldasi
magensger
adas.
Jáv
imosqueum desej
ocor
respondeaumacar
ênci
aque,aoser
sat
isf
eit
a,ger
arápr
azer
.Osdesej
osnãopodem sat
isf
azer
-secom
obj
ect
osapenasal
uci
nat
óri
os,
masénecessár
ioqueumai
magem,
ou
sej
a,um obj
ect
oal
uci
nat
óri
osej
ager
ado,
par
aqueoEgo,
responsáv
el
pel
asr
elaçõesder
eal
i
dade,
possasat
isf
azê-
lonapr
áti
ca.


)Funci
onapel
opr
incí
piodopr
azer
.Buscaasat
isf
açãoi
medi
atadas
necessi
dades.O pr
ocesso pr
imár
io ésuat
ent
ati
vaal
uci
nat
óri
ade
sat
isf
açãoi
medi
ata.Nãoquest
ionaqual
queraspect
odaadapt
açãodo
desej
oàr
eal
i
dadef
ísi
ca,soci
aloumor
al.Asi
nter
diçõesv
irãodoEgo
oudoSuper
ego.OI
dsempr
emant
eráomodel
odequer
er,
edequer
er
aqual
querpr
eço.


)Inexi
steopr
incí
piodanão-cont
radi
ção.Comonãoédi
mensi
onado
pel
a r
eal
i
dade, podem est
ar pr
esent
es desej
os ou f
ant
asi
as
mut
uament
eexcl
udent
esdent
rodal
ógi
ca.Vol
temosaossonhos,que
sãoamel
hormanei
radeexempl
i
ficar
mosospr
ocessosdoi
d.Nel
es
podemosest
armor
tosev
ivosaomesmot
empo.Podemosent
rarno
f
ogo,eof
ogoserf
ri
o.Podemosnosv
erem doi
slugar
esaomesmo
t
empo.Àmedi
daem queopr
incí
piodanão-
cont
radi
çãoi
nexi
ste,
todas
ascoi
sassãopossí
vei
saoní
vel
doI
d.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 76
NI
ASSA

)Éat
empor
al.Aúni
cadi
mensãodav
ivênci
aéopr
esent
e.Nãohá
passadoouf
utur
o,masexi
steael
abor
açãodeumadi
mensãoúni
ca,
v
ivi
dacomopr
esent
e.Rev
iver(
recor
dar
)éomesmoquev
iver
.Nos
sonhos,a r
ecapi
tul
ação de um aci
dent
eév
ivi
da como o pr
ópr
io
aci
dent
e.Nossonhos,um pr
oject
oder
eal
i
zaçãof
utur
aév
ivi
docomo
r
eal
i
zação pr
esent
e.Nos pr
ópr
ios dev
anei
os que t
emos,ou sej
a,
quando sonhamos acor
dados, t
ransf
ormamos em r
eal
i
zações
pr
esent
es os desej
os com per
spect
ivas de r
eal
i
zações f
utur
as.
Fant
asi
amo-
nosdent
rodocar
roquegost
arí
amosdecompr
ar.Quando
compr
amosum bi
l
het
edel
otar
ia,sur
preendemo-
nos,f
azendopl
anos
par
aaut
il
izaçãododi
nhei
ro,
comosej
áot
ivéssemosganho.


)Nãoév
erbal
.Funci
onapel
apr
oduçãodeI
magens.Temosut
il
izado
ossonhospar
aexempl
i
ficaroI
d.Masquandonosr
ecor
damosdeum
sonho,
jáef
ect
uamosumael
abor
açãosecundár
iasobr
eel
e,ousej
a,j
á
or
eduzi
mosaodomí
niodal
i
nguagem.Em suaf
ormaor
igi
nal
,os
sonhos são basi
cament
e pl
ást
icos. As i
magens são cr
iadas,
f
ragment
adas,desl
ocadas,combi
nadas,def
ormaaseadequar
em à
sat
isf
açãododesej
o.


) Funci
ona basi
cament
e pel
os pr
ocessos de condensação e
desl
ocament
o,quesão ospr
ocessosbási
cosdoi
nconsci
ent
e.Na
condensação,agr
upamos,dent
ro de uma i
magem,car
act
erí
sti
cas
per
tencent
esav
ári
ospr
ocessosi
nconsci
ent
es.Nodesl
ocament
o,as
car
act
erí
sti
casdeumai
magem sãot
ransf
eri
daspar
aout
ra,com a
qualo suj
eit
o est
abel
ece r
elações como se f
osse a pr
imei
ra.A
di
fer
enci
açãoéenquant
omodel
o,por
quedent
rodof
unci
onament
o
r
ealospr
ocessosdecondensaçãoedesl
ocament
osãosuper
post
os.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 77
NI
ASSA
Vej
amosum exempl
odecadapr
ocesso.Opr
imei
roémi
tol
ógi
co,eo
segundo,
tir
adodoscasoscl
í
nicosdeFr
eud.

Condensação

Ai
magem daáguaéum sí
mbol
o oní
ri
co consi
der
ado uni
ver
sale
si
mbol
i
cament
eli
gadoàsf
ant
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asdenasci
ment
o.Sonharcom água
éev
ocarf
ant
asi
asl
i
gadasaonasci
ment
oouaor
etor
noàsegur
ança
doút
eromat
erno.Est
udar
emosmel
hordepoi
sumar
elaçãoqueagor
a
apr
esent
aremospr
ont
a:di
ant
edeum t
raumaemoci
onal
,tendemosa
r
egr
essaramodel
osi
nfant
isdef
unci
onament
opsi
col
ógi
co.Quant
o
mai
oraper
spect
ivadaangúst
ianumaf
rust
ração,mai
orar
egr
essão
queem ger
alef
ect
uamos,comoum pr
ocessodef
ensi
vo.Eoúl
ti
mo
est
ági
odeumar
egr
essãof
ormalet
empor
alquepodemosef
ect
uaré
av
olt
aàt
ranqui
l
idadedoút
eromat
erno.SandorFer
enezi
,psi
canal
i
sta
col
abor
ador i
nici
al de Fr
eud, chega a l
evant
ar em seu l
i
vro
Thal
assa—Psi
canál
i
sedasor
igensdav
idasexual
,ahi
pót
esedequea
r
egr
essãot
ranscendeapr
ópr
iamãeev
aiat
éàsor
igensdav
ida,
oque
ser
iaum sent
idomai
spr
ofundodor
etor
noaomei
olí
qui
do.Fi
camos
porenquant
ocom est
aimagem dor
etor
noàf
igur
adamãe,
atr
avésdo
r
etor
noem f
ant
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aaomei
olí
qui
doi
nici
al.

Umaout
raf
ant
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aor
igi
naldohomem éomedodeserdest
ruí
dopel
a
mul
her
.Par
aist
opodemosbuscarumar
elaçãoont
ológi
ca.Em suas
i
ras,acr
iançapequenaat
acaem f
ant
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aocor
podamãe,ei
sto
poder
áger
arum r
etor
noper
secut
óri
oondeai
magem f
emi
ninaf
icar
á
comoum el
ement
opr
est
esadest
ruí
-l
o.Comoaagr
essi
vi
dadei
nici
al
dacr
iançaéor
al,af
ant
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adecor
rent
eser
áum t
emordeat
aqueor
al.
Combi
nadocom asf
ant
asi
asl
i
gadasaot
emosdesercast
radopor

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 78
NI
ASSA
umav
agi
nadent
adaaopenet
rarnamul
her
.Éneur
óti
co,masapar
ece
si
mbol
i
zada.Vej
a-seum excel
ent
eexempl
odest
afant
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anol
i
vrode
HannaSegal
,int
roduçãoàobr
adeMel
ani
eKl
ein.Seest
asf
ant
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as
exi
stem ont
ologi
cament
e,t
ambém oexi
stem f
il
ogenet
icament
e.As
mul
her
es domi
nav
am o mei
o de pr
odução est
ável
,a agr
icul
tur
a
domést
ica,eaf
ert
il
idademascul
i
naer
adesconheci
da.Amul
herer
aa
úni
car
esponsáv
elpel
aexi
stênci
adosf
il
hosecont
inui
dadedogr
upo.
Oshomenser
am el
ement
ossecundár
iosnogr
upoi
nici
al.Vej
a-seque
a est
átuas pr
imi
ti
vas de deuses são basi
cament
efemi
ninas,em
oposi
ção às act
uai
s di
vi
ndades mascul
i
nas de nossas r
eli
giões
cont
empor
âneas.O papelda mul
herf
ica ameaçado,di
ant
e da
pr
ogr
essi
vai
mpor
tânci
aeconómi
cadohomem,epr
inci
pal
ment
ecom
a ev
olução dasguer
raseda escr
avi
dão,ecom a descober
ta da
f
ert
il
idademascul
i
na.Par
ecequef
oiumaúl
ti
madef
esado gr
upo
f
emi
nino em t
ent
ar cont
rol
ar o domí
nio mascul
i
no,r
it
ual
i
zar a
f
ert
il
idadedohomem em f
est
asr
eli
giosas.Nest
esr
it
uai
s,um homem
er
ael
eit
oor
epr
esent
ant
edaf
ert
il
idade,e,apósf
ecundarar
ainhado
gr
upo,ousuasv
irgens,el
eer
ali
ter
alment
edev
oradopel
asmul
her
es,
ouer
amor
toeseusangueespar
gidopel
ater
rapar
adesper
tarsua
f
ert
il
idade.Talqualnor
it
ualdeacasal
ament
odaabel
har
ainha,ou
ar
anha,o macho er
a dest
ruí
do apóscumpr
irseu papelbi
ológi
co-
si
mból
i
co.Vemosquehá,nasor
igensf
il
oeont
ogenét
icadohomem,
t
raçosquel
evam aest
rut
urarumaf
ant
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abási
cadet
emor
,ondea
mul
herapar
ececomodev
orador
a.

Umat
ercei
rar
elaçãoqueéf
undament
aléasat
isf
açãoor
gást
icaquea
mul
herr
epr
esent
apar
aohomem.Opr
azer
,asensual
i
dade,abel
eza
são el
ement
osar
quet
ípi
cosquedi
ri
gem o homem em di
recção à
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 79
NI
ASSA
mul
her
.A expect
ati
vaor
gást
icaéopont
ocul
minant
edaat
racção.
Est
eter
cei
rof
act
orét
ãoev
ident
equenãonecessi
tamai
oranál
i
se.

Est
amosv
eri
fi
candoqueháv
ári
asf
ant
asi
asbási
casquesur
gem no
homem em suar
elaçãocom amul
her
:regr
essão-
nasci
ment
o-água,
f
ert
il
idade-
dest
rui
ção-
cani
bal
i
smo, at
racção-
prazer
-sexual
i
dade. O
i
nconsci
ent
efor
mul
aent
ãoumai
magem quecondensat
odosest
es
aspect
osesur
geaf
igur
ami
tol
ógi
cadaser
eiaoudai
ra.Éamul
her
queat
rai
,queseduzcom seucant
oesuabel
eza,quedesper
taa
sensual
i
dademascul
i
naequel
evasuav
íti
mapar
aadest
rui
çãodent
ro
d’
água,
ondepar
eceaf
ogada(
simbol
i
cament
edev
oradapel
omar
)oué
l
i
ter
alment
edev
oradapel
apr
ópr
iamul
her
,comoocor
recom nossa
mi
tol
ógi
caI
ara.Éi
ncl
usi
vemui
tosi
gni
fi
cat
ivoqueest
afant
asi
asur
ja
nami
tol
ogi
agr
ega,nanór
dica,bem comoent
reosgr
uposi
ndí
genas
daAmér
icadoSul
.AI
araeaser
eiaseequi
val
em.I
stopar
ecei
ndi
car
queasmodal
i
dadesdef
ant
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ascondensadasnest
asf
igur
assão
car
act
erí
sti
casuni
ver
sai
s,mani
fest
açõesar
quet
ípi
casdoi
nconsci
ent
e
f
il
ogenét
icodaespéci
e.

Desl
ocament
o

Fr
eudacompanhoueor
ient
ou,at
rav
ésdopai
,apsi
cot
erapi
adeum
gar
otodeci
ncoanos,quesof
ri
adeumaf
obi
aporcav
alos.Nãopodi
a
sai
ràs r
uas em f
unção do pâni
co que a v
isão dos cav
alos l
he
desper
tav
a.Tenha-
seem ment
equeéum casocl
í
nicodat
ransi
çãodo
sécul
o,eaconduçãoer
adet
racçãoani
mal
.Nodecor
rerdoest
udo,
f
icacl
aroqueot
emori
nici
aler
adequeopai
oat
acasseecast
rasse.O
t
emordecast
ração,
deocor
rênci
anor
mal
,tor
nar
a-set
ãof
ort
e,nocaso
dogar
oto,queaangúst
ianãopôdesersupor
tada.Mascomopoder
ia

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 80
NI
ASSA
sobr
evi
verum gar
otodeci
ncoanos,seov
iol
ent
otemorpel
opail
he
i
mpedi
sseoconv
ívi
ofami
l
iar
?Ecomoconci
l
iart
ãogr
andet
emorcom
oi
gual
ment
egr
andeamordev
otadoaopai
?Em um ní
veli
nconsci
ent
e,
ot
emorédesl
ocadodopaipar
aoscav
alos.Émel
hornãopodersai
r
àsr
uas,do quenão f
icarem casa,eo amorpel
o paipodeser
pr
eser
vado. Est
e é um exempl
o di
dáct
ico do pr
ocesso de
desl
ocament
omas,
comoj
ávi
mos,
osmecani
smosdecondensaçãoe
desl
ocament
osãoem ger
alcoexi
stent
es.Vej
amoscomoosdoi
sse
combi
nam nest
ecaso:opaiéumaf
igur
agr
ande,
tem bi
godeepossui
um péni
s gr
ande.Est
as car
act
erí
sti
cas são abst
raí
das do pai
,
desl
ocadasecondensadasnocav
alo:gr
ande,com f
oci
nhei
raepéni
s
gr
ande.Hádesl
ocament
onat
ransf
erênci
aper
mit
idoaoest
abel
ecera
l
i
gaçãosi
mból
i
capai
-cav
alo.


)fi
nal
ment
e,o I
d éumai
nst
ânci
aest
rut
ural
ment
einconsci
ent
e.
Todosospr
ocessosdescr
it
ossãoest
rut
uradossem aper
cepçãoou
par
ti
cipação do consci
ent
e.Dev
emos f
ri
sarque o I
d não é o
i
nconsci
ent
e,mas é,em quase sua t
otal
i
dade,i
nconsci
ent
e.Os
desej
os or
iundos do I
d podem serper
cebi
dos pel
a consci
ênci
a,
quando não sof
rem r
epr
essão.E v
eremosasegui
rqueasout
ras
i
nst
ânci
as,oEgoeoSuper
ego,sãoem par
teconsci
ent
eseem par
te
i
nconsci
ent
es.

2.
4.2OEgo

Embor
aest
aest
rut
uraj
ácomeceaseconf
igur
arnost
rabal
hosi
nici
ais
deFr
eud,suaor
gani
zaçãomai
soumenosf
inalf
icael
abor
adacom o
t
rabal
ho.OEgoeoI
d,de1923.OEgosur
gecomoumai
nst
ânci
aque
sedi
fer
enci
aapar
ti
rdoI
d,ser
vindodei
nter
medi
ári
oent
reodesej
oea

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 81
NI
ASSA
r
eal
i
dade.Di
fer
enci
adoapar
ti
rdeumanov
afor
maçãoi
nst
int
iva,par
a
Fr
eud,o Ego se est
rut
ura como uma nov
a et
apa de adapt
ação
ev
olut
ivadosuj
eit
o.I
stool
evaaaf
ir
marqueoEgoéaci
madet
udo
cor
por
al,ousej
a,bi
ológi
co.Aquiéi
nter
essant
enot
arcomoospont
os
de par
ti
da de Fr
eud e Pi
agetsão si
mil
ares nas or
igens:há uma
f
ormação i
nst
int
ivai
nici
alque se desdobr
a em est
rut
uras mai
s
sof
ist
icadasapar
ti
rdael
abor
açãodar
eal
i
dade.

I
magi
nemos um bebé que t
em f
ome.Ou l
he é i
medi
atament
e
f
orneci
do al
i
ment
o,ouocor
reumav
iol
ent
areacção dedesesper
o,
expr
essapel
ochor
o.Àmedi
daem queasr
elaçõescom amãesej
am
sat
isf
atór
ias,est
abel
ece-
seumar
elaçãodeconf
iançaent
reobebée
el
a.Di
ant
edaf
ome,
elej
ápodeaguar
darum pouco,
por
quesabequeo
al
i
ment
ovi
rá.Pode r
esi
sti
rporal
guns moment
os sem cr
ise.O
r
udi
ment
odeumaor
gani
zaçãot
empor
alcomeçaaseest
abel
ecer
.Há
um “
agor
a”,
com f
ome,
quepodesersupor
tado,
por
queháum “
depoi
s”,
com al
i
ment
o, que é sent
ido como cer
to. Começam a ser
est
abel
eci
das as cor
rel
ações ent
re o desej
o e a r
eal
i
dade.
Pr
ogr
essi
vament
e sur
gem v
agi
dos di
fer
enci
ados. Ai
nda não é
l
i
nguagem,
éapenassi
nal
.Masamãej
ápodedi
fer
enci
arossonsque
pedem comi
da,dos gr
it
os de desesper
o e dor
.O Ego começa
pr
ogr
essi
vament
easedi
fer
enci
ar.Di
ant
edodesej
o,mobi
l
iza-
separ
a
quear
eal
i
dadepossasat
isf
azeraodesej
o.Hav
íamosdef
ini
dooI
d
comooní
veldosi
nst
int
os,opr
incí
piodopr
azer
,of
unci
onament
o
pel
ospr
ocessospr
imár
ios.Def
ini
mosagor
aoEgocomof
unci
onando
pel
opr
incí
piodar
eal
i
dadeepel
ospr
ocessossecundár
ios.

2.
4.2.
1.Car
act
erí
sti
casdoEgo

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 82
NI
ASSA
Fr
eud não t
eve a pr
eocupação de del
i
mit
arpedagogi
cament
e as
car
act
erí
sti
casdoEgo.Deseusv
ári
ost
rabal
hos,podemosenumer
ar
assegui
ntescar
act
erí
sti
cascomoconst
it
uint
esdoEgo:


)Dáoj
uízoder
eal
i
dade,f
unci
onandopel
opr
ocessosecundár
io.O
I
ddáoní
veldodesej
o,oní
veldoquer
er,i
ndependent
ement
edas
possi
bil
i
dadesr
eai
sdeodesej
osersat
isf
eit
oounão.OEgopar
ti
rádo
desej
o,da i
magem f
ormada pel
o pr
ocesso pr
imár
io,par
atent
ar
const
rui
rna r
eal
i
dade cami
nhos que possi
bil
i
tem a sat
isf
ação do
desej
o.


)Int
ermedi
ári
oent
reospr
ocessosi
nter
nos(
Id-
Super
ego)ear
elação
dest
escom ar
eal
i
dade.Num di
agr
ama,
opr
ocessoser
iaassi
m:

I
d--
--
--
--
--
--
--
--
--EGO-
--
--
--
--
--
--
--Super
ego

Real
i
dade

Di
ant
edamani
fest
açãododesej
o,duaspr
oibi
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pr
oibi
çõesmor
ais,
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ego,
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nter
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eal
i
dade
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ect
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cament
eal
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oosem quet
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bil
i
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i
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o,
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rági
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o,poi
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v
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avi
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oibi
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i
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i
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l
iarde
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áav
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sexual
i
dade,not
adament
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i
dade pr
é-mar
it
al,como al
go
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 83
NI
ASSA
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noso e pr
oibi
do.Abr
açada ao seu namor
ado,os desej
os
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ssemani
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am.Aspr
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i
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 84
NI
ASSA
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nter
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vi
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ect
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il
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i
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ssi
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i
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mbol
i
zação.O pr
ocesso pr
imár
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pr
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io,aoor
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zaral
i
nguagem,or
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zaodomí
nio
sobr
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ant
asi
asef
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nst
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o der
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,el
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eal
i
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ia.Como i
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r
esponsáv
elpel
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igos r
eai
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col
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ameacem ai
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idadedoi
ndi

duo.Deacor
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igem do
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igo,
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iaem:

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nadamedo.É o si
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l
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ndi

duodi
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spect
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essãor
eal
.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 85
NI
ASSA
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igo uma descar
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na na cor
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l
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r.

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d,ousej
a,
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sto
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ece numa espéci
e de sent
iment
o de que est
amos
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ouquecendo,oudequenãor
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mpul
sodemat
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al
guém,
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e.

c)Angúst
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al-éum sent
iment
oacusat
óri
onoqualsent
imosque
er
ramos,quesomosmaus,enadamai
spoder
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eit
oanãoser
espi
ara cul
pa.Est
e sent
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o pr
ovém da act
uação de um
Super
egor
igor
osoque,
aoper
ceberosdesej
osquecondena,
passa
a puni
rper
manent
ement
eo i
ndi

duo como se a t
ransgr
essão
houv
esse ocor
ri
do.A conf
issão dos pecados porpensament
o
exi
stent
eem nossasr
eli
giões,
éum bom exempl
odopr
ocesso.Por
i
magi
narum act
odesonest
o,aacusaçãosuper
egói
cadecr
imi
noso
nosper
segui
rá,aoi
magi
narumaact
uaçãosexualnossent
imos
i
mor
aisedesmer
ecedor
esdoamordasout
raspessoas.

2.
4.3OSuper
ego

At
ercei
radasi
nst
ânci
asdi
nâmi
casdaper
sonal
i
dadeéoSuper
ego,
r
esponsáv
elpel
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rut
uraçãoi
nter
nadosv
alor
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ousej
a,pel
a
i
nter
nal
i
zaçãodasnor
masr
efer
ent
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alment
epr
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doe
oqueév
alor
izadoedev
eseract
ivament
ebuscado.Aoest
udar
moso
I
deoEgo,v
ári
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efer
ênci
asj
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act
eri
zar
am aact
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 86
NI
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nos,
por
tant
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usõesf
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ement
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imei
raé
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nter
nal
i
zação dos i
dei
as
v
alor
izados dent
ro do gr
upo cul
tur
al,os quai
soi
ndi

duo dev
e
act
ivament
e per
segui
r.Val
ori
zamos a honest
idade,a cor
agem,o
desenv
olv
iment
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elect
ual
,acar
idade,et
c.O Super
ego,at
rav
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EgoI
deal
,tendeai
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sionaroi
ndi

duonaobt
ençãodest
esv
alor
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puni
ndo-
o ou cr
it
icando-
o quando f
alha na per
segui
ção desses
obj
ect
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o,anossacul
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it
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ro que possuiseu pr
ópr
io
negóci
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ovav
elment
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squeum pr
ofessoruni
ver
sit
ári
o,ou
um bachar
elem ci
ênci
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roem
i
níci
ooumédi
odesenv
olv
iment
opr
ofi
ssi
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.Masoaçouguei
rosent
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sehumi
l
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espr
ofi
ssi
onai
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e.Al
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it
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he
di
zint
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ior
.

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raf
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a ao Ego I
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alor
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t
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os
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ênci
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it
al, a sua t
ransgr
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iment
os
cul
pososdei
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egoéumaest
rut
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upo soci
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est
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 87
NI
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tant
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i
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mal
.
Nest
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ca.Bast
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nãopoder
emosnem desej
ar.

2.
5Mecani
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esa

Osconcei
tosder
esi
stênci
aer
epr
essão est
udadosbem como as
i
nst
ânci
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i
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ir
ão agor
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eendero concei
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ção,i
nconsci
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seem par
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e
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tenoi
nconsci
ent
e.Comosededaangúst
ia,el
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l
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 88
NI
ASSA
di
ant
edeum si
naldeper
igoedesencadei
aumasér
iedemecani
smos
r
epr
essor
esquei
mpedi
rãoav
ivênci
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act
osdol
orosos,osquai
so
or
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smonãoest
ápr
ont
opar
asupor
tar
.Porsi
tuar
-seem par
teno
i
nconsci
ent
e,poder
ámobi
l
izarmecani
smosi
nconsci
ent
es,quenão
ser
ãoper
cebi
dospel
osuj
eit
o.Nem ser
áper
cebi
dooev
ent
odol
oroso,
t
ampoucoomecani
smoqueor
epr
imi
u.Oconcei
todemecani
smode
def
esasur
genost
rabal
hosdeFr
eudeédesenv
olv
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inci
pal
ment
e
porsuaf
il
ha,
AnaFr
eud,
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esa.Vár
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out
rosaut
oresdesenv
olv
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tosdedef
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tas
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asesdav
ida,oudecer
tosquadr
ospsi
copat
ológi
cos.Nest
easpect
o,
ot
rabal
hodeMel
ani
eKl
einser
ápar
ti
cul
arment
eimpor
tant
e.Dar
emos
agor
aumar
elaçãodospr
inci
pai
smecani
smosdedef
esa.

2.
5.lRepr
essão

A r
epr
essão i
mpede que pensament
os dol
orosos ou per
igosos
cheguem àconsci
ênci
a.Éopr
inci
palmecani
smodedef
esa,doqual
der
ivam osdemai
s.Jáoest
udamos,
junt
ament
ecom ar
esi
stênci
a.

2.
5.2Di
vi
sãoouci
são

Um obj
ect
o ou i
magem com o qualnos r
elaci
onamos pode t
er
si
mul
taneament
e car
act
erí
sti
cas que desper
tam nosso amore o
nossoódi
oout
emor
.Di
vi
dimosent
ãoest
eobj
ect
oem doi
s.Um ser
áo
obj
ect
obom,ousej
a,por
tadordascar
act
erí
sti
casdeamor
,ecom o
qualpr
eser
var
emos nosso bom r
elaci
onament
o.O out
ro ser
áo
obj
ect
o mau,quenegar
emosou poder
emosat
acarsem v
ivenci
ar
cul
pas,umav
ezqueseusaspect
osposi
ti
vosj
áfor
am i
sol
adosno
obj
ect
obom.Par
aMel
ani
eKl
ein,est
eéum mecani
smonor
maldas
pr
imei
ras et
apas da v
ida, const
it
uindo-
se pat
ológi
ca a sua

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 89
NI
ASSA
manut
enção.

2.
5.3Negaçãoounegaçãodar
eal
idade

Nãoper
cebemosaspect
oscom oqualnosmagoar
iam ouqueser
iam
per
igosospar
anós.Porexempl
o,seum f
il
hocomeçaaapr
esent
ar
car
act
erí
sti
cashomossexuai
s,opaipodedemor
araper
cebê-
las,ou
nãoasper
ceber
.O cl
ássi
cochav
ãoquedi
z“t
em paiqueécego”
car
act
eri
za bem a negação de per
ceberev
ent
osdol
orosos.Out
ro
exempl
odar
eal
i
dadequot
idi
anaéoci
gar
ro.Negamososr
iscosde
câncer
,asper
tur
baçõescar
díacasquepodepr
ovocar
,econt
inuamos
f
umando.

2.
5.4Pr
ojecção

Quandonossent
imosmaus,ouquandoum ev
ent
odol
orosoéde
nossar
esponsabi
l
idade,t
endemosapr
oject
á-l
onomundoext
erno,
que ao nosso v
erassumi
rá as car
act
erí
sti
cas daqui
l
o que não
podemos v
erem nós.Porexempl
o,uma mãe que não cui
da
adequadament
edosf
il
hos,acar
ret
ando-
lhesv
ári
ospr
obl
emas,poder
á
pr
oject
aracul
paem t
odasassi
tuaçõesqueenv
olv
em acr
iança.Di

queseof
il
hov
aimalnaescol
aépor
queapr
ofessor
aéi
nef
ici
ent
e;se
of
il
hov
ivedoent
eépor
queosami
gossãodoent
eseocont
ami
nam;
seof
il
honãot
em i
nici
ati
vaépor
queopainãoéf
ir
me;
seéagr
essi
vo,
oumel
hor
,quer
eage,
épor
quet
odasaspessoasoat
acam.Oext
remo
dof
unci
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opormecani
smospr
oject
ivoséapar
anói
a,ondeo
suj
eit
otem t
ant
adest
rut
ibi
l
idadei
nter
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igadoapr
oject
á-l
ae,
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ti
rdaí
,passaav
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odoomundocomoper
segui
dor
.

2.
5.5Raci
onal
ização

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 90
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pr
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o,expl
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egada domést
ica que r
ecebe um
sal
ári
omui
tobai
xo.Nãopodemossupor
taraangúst
iadenosv
er
como expl
orador
es.Ent
ão passamos a nos j
ust
if
icarpar
a nós
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Ela é bur
ra e não mer
ece ganharmai
s do que i
sso”
,

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hobr
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,“sef
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ego,ganhar
ia
menos”
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c. Sel
ecci
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tant
o, da r
eal
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gumas
i
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if
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a,e t
odo
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adoem ci
madel
as.Mui
tasv
ezesadef
esa
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anási
aéumar
aci
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i
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ramosmui
tasj
ust
if
icat
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l
ógi
caspel
asquai
sodoent
eincur
áveldev
esermor
to,
masnav
erdade
est
amos encobr
indo os nossos pr
ópr
ios sent
iment
os agr
essi
vos
cont
raaquel
eserquesónost
razt
rabal
hoeangúst
ia.Ar
aci
onal
i
zação
éum mecani
smot
ípi
codoneur
óti
coobsessi
vo.

2.
5.6For
maçãor
eact
iva

Car
act
eri
za-
seporumaat
it
udeouum hábi
topsi
col
ógi
cocom sent
ido
opost
o ao desej
orecal
cado.Porexempl
o,desej
ossexuai
stensos
podem ser t
ransf
ormados em compor
tament
os ext
remament
e
poder
ososoupur
it
anos.Est
esdesej
ossãosent
idoscomoper
igosos,
ousej
a,queoi
ndi

duoper
der
iaseucont
rol
ecasocedesseael
es.
Fi
rmar
-senumaat
it
udemor
ali
sta,ousej
a,act
uarcont
rar
iament
eao
quesedesej
aéum mei
odeaut
opr
eser
vação.Est
eexempl
oéum
t
ema f
requent
e da l
i
ter
atur
a,onde al
guém que mant
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e pur
it
ano,di
ant
e da pr
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 91
NI
ASSA
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iênci
a cont
rár
ia,ent
rega-
se à l
uxúr
ia,cedendo aos desej
os
or
igi
nai
s.

2.
5.7I
dent
if
icação

Di
ant
e de sent
iment
os de i
nadequação, o suj
eit
o i
nter
nal
i
za
car
act
erí
sti
casdeal
guém v
alor
izado,
passandoasent
ir
-secomoel
e.A
i
dent
if
icaçãoéum pr
ocessononecessár
ionoi
níci
odav
ida,quandoa
cr
iançaest
áassi
mil
andoomundo.Masper
manecerem i
dent
if
icações
i
mpede a aqui
sição de uma i
dent
idade pr
ópr
ia.Os mov
iment
os
f
anát
icost
ambém seest
rut
urasobr
eai
dent
if
icação:pessoasquese
sent
iam v
azi
aspassam asent
ir
-sev
alor
izadasporsei
dent
if
icar
em
com ol
í
der
,oucom aspr
opost
asdomov
iment
o.Exempl
otí
picodi
sto
t
emosaj
uvent
udehi
tl
eri
sta.

2.
5.8Regr
essão

Év
olt
ara ní
vei
sant
eri
oresde desenv
olv
iment
o,que em ger
alse
car
act
eri
zarporr
espost
asmenosmadur
as,di
ant
edeumaf
rust
ração
ev
olut
iva.Porexempl
o,com o nasci
ment
o deum i
rmão menor
,a
cr
iançamai
svel
hanão supor
taaf
rust
ração deserpassadapar
a
segundo pl
ano.Como def
esa,i
nfant
il
iza-
se,v
olt
a à chupet
a,à
l
i
nguagem i
nfant
il
,ur
inanacama,et
c.Seoadul
ti
smopodepr
ovocar
f
rust
rações,
vol
taaum model
oinf
ant
ilondesesent
iamai
sfel
i
z.

2.
5.9I
sol
ament
o

Consi
steem i
sol
armosum pensament
o,at
it
udeoucompor
tament
o,
das conexões que t
eri
a com o r
est
o da el
abor
ação ment
al.O
compor
tament
o assi
m i
sol
ado passaa não ameaçar
,por
queest
á
separ
adoenãomai
sconect
adoaosdesej
osi
nici
ais.Ascondut
as

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i
sol
ament
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ect
oor
igi
nalf
icai
sol
ado,comoor
it
ualnãoé
associ
adoaosdesej
osi
nici
ais.

2.
5.10Desl
ocament
o

At
rav
és del
e,descar
regamos sent
iment
os acumul
ados,em ger
al
sent
iment
osagr
essi
vos,em pessoasouobj
ect
osmenosper
igosos.
Porexempl
o,supor
tamosomauhumordochef
eeem casabr
igamos
com osf
il
hosouchut
amosocachor
ro.Ouv
imos,condescendent
es,
umaasnei
rapr
ati
cadapornossaesposa,ecr
uci
fi
camosasecr
etár
ia
pel
o menor er
ro comet
ido.Todos os si
ntomas psi
coneur
óti
cos
acabam t
endoapar
ti
cipaçãododesl
ocament
o.

2.
5.11Subl
imação

É consi
der
ado o mecani
smo de def
esa mai
s ev
oluí
do e é
car
act
erí
sti
co do i
ndi

duo nor
mal
. Os desej
os af
ect
ivos, que
consi
der
amossexuai
sem um sent
idoampl
o,quandonãopodem ser
l
i
ter
alment
e r
eal
i
zados,são canal
i
zados pel
o Ego par
a ser
em
sat
isf
eit
osem act
ivi
dadessi
mbol
i
cament
esi
mil
aresesoci
alment
e
pr
odut
ivas.Porexempl
o,osdesej
ossexuai
sint
ensospodem ger
ar,
porsubl
i
mação,um gr
andef
otógr
afo.O desej
opel
asmul
her
esf
ica
subl
i
madoem f
otogr
afá-
las.Osdesej
osomni
pot
ent
esdedomí
nioda
soci
edadepodem ger
arum bom soci
ólogo.Osdesej
osagr
essi
vos
cont
idosesubl
i
madospodem ger
arum bom ci
rur
giãooudent
ist
a.

2.
6Sexual
idadeel
ibi
do

Ref
eri
mo-
nosf
requent
ement
eaosconcei
tosdei
nst
int
oepul
são.A
car
act
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zação especí
fi
ca dos concei
tos const
it
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MANUALDEAPOI
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UP 93
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i
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i
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por
al,
car
act
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dedesenv
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iment
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ini
rumaf
asededesenv
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iment
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ini
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
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ment
e,
al
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ocessosdef
ormaçãodesi
ntomas.

2.
7.Fasesdedesenv
olv
iment
o

2.
7.1Faseor
al

Aonascer
,obebéper
dear
elaçãosi
mból
i
capr
é-nat
alquepossuí
a
com amãe,easat
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pet
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ovareaconhecero
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a boca que f
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imei
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o.

Nest
emoment
oal
i
bidoest
áor
gani
zadaem t
ornodazonaor
al.Como
j
ávi
mos,oconcei
todef
asepr
essupõeaor
gani
zaçãodal
i
bidoem
t
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ógena,dandoumamodal
i
dadeder
elaçãode
obj
ect
o.A f
ase f
ica car
act
eri
zada pel
a zona er
oti
zada,e daía
denomi
nação def
aseor
al,dadaaest
eper
íodo.A modal
i
dadede
r
elaçãoor
alser
áai
ncor
por
ação.

2.
7.1.
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ncor
por
ati
va

Ai
ncor
por
açãoéum casopar
ti
cul
ardomecani
smodei
ntr
ospecção.
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nici
aisdav
ida,
asi
mbol
i
zaçãoai
ndanãoev
olui
uea
i
ncor
por
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tadeum el
ement
oconcr
eto.Acr
iançai
ncor
por
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ol
eit
eeosei
oesent
eteramãedent
rodesi
.Ov
íncul
oini
cialpodeser
est
abel
eci
do.Tudooqueacr
iançapegaél
evadoàboca:écomendo
que el
a conhece o mundo e que as i
dent
if
icações podem ser
est
abel
eci
das.É di

cil
,como adul
tos.Ret
omar
moso pensament
o
desseper
íodopr
ecocedav
ida.Sópoder
emosf
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loporum esf
orço
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racção.Mascr
eioquenosser
ámai
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lcompr
eenderessa
modal
i
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ncor
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mos seus r
esquí
cios nos
compor
tament
os adul
tos. Tomemos i
nici
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s
compor
tament
osmí
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cos:ocani
bal
i
smo,eacomunhão.Osgr
upos
pr
imi
ti
vos,quepr
ati
cam ocani
bal
i
smo,nãoof
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dade
al
i
ment
ar,
masopr
ati
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it
ual
.Sóosguer
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m mesmo apenas os f
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es e apr
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combat
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eja-
seopoema“
I-
JucaPi
rama”
,deGonçal
vesDi
as)
.Nãoé
acar
nequesei
ncor
por
a,maséaf
orçaeabr
avur
adosguer
rei
ros

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 98
NI
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isi
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ãopar
aquem oscome.Acar
ner
epr
esent
aa
di
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aldamodal
i
dadei
ncor
por
ati
va.Damesma
f
ormaquesei
ncor
por
aamãepel
olei
teepel
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o,osat
ri
but
os
v
alor
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rei
ro são i
ncor
por
ados pel
a sua gest
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i
ncor
por
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osdai
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if
icação.Nacomunhãoo
pr
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mil
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rav
ésdahóst
ia,i
ncor
por
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podeCr
ist
o.
Nãoexact
ament
eoseucor
po,masosseusat
ri
but
os:abondade,o
amor
,oper
dão,af
é,aesper
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tenham Cr
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atr
ibut
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subst
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ivo)
.

2.
7.1.
2.Aset
apasor
ais

Par
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do dasobser
vaçõesdo pedi
atr
ali
ndner
,deBudapest
e,Fr
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descr
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i
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il
.É mui
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descr
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as.Vamos t
ent
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imi
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i
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aini
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ment
e dos
pr
ocessosbi
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hedãoor
igem.A cr
iançanasce
com um cor
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efl
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alapedi
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iadi
vi
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efl
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i
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efl
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ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 99
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cor
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ogr
essi
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l
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i
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i
ment
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odemamarem si
.Mesmodepoi
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a,
el
acont
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a.Quandodor
me,f
azmov
iment
osde
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ent
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andepr
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.Opr
azeror
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i
dade
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i
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i
ment
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e
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eví
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e da
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i
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o senão um v
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rut
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i
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ement
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i
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i
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it
uci
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i
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oascr
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apr
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t
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v
íncul
odepr
azerem siquepodeper
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iraf
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ivi
dade.
Est
e pr
ocesso de pr
ogr
essi
vas l
i
gações emoci
onai
s, que
denomi
namosdedesenv
olv
iment
o dasr
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ect
ais,começa
com oamorqueacr
iançai
nici
alment
edi
ri
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o.Post
eri
orment
e
oaf
ect
oreconhecer
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,asout
raspessoaseobj
ect
osdo
mundo,
atéaf
utur
aconst
it
uiçãodeaf
ect
ivi
dadegeni
tal
adul
ta.

K.Abr
ahan,um dospr
imei
rosemai
sact
uant
escol
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ador
esde
Fr
eud,pr
opõeduaset
apasdodesenv
olv
iment
odal
i
bidonaf
aseor
al.
Apr
imei
rapr
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apaor
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UP 100
NI
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i
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ncor
por
ati
va(
int
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apr
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ai
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i
dade,serdoque
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i
dade obj
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apa,que sur
ge com a
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osão dosdent
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bal
.Os
dent
essur
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aacr
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imei
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zaçãodesua
capaci
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rut
iva.Énecessár
ioqueaagr
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vi
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fest
e,
por
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ader
ivar
áaf
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ivi
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al.Masacr
iançaé
post
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apr
imei
rav
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val
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e.Deum l
ado,
ama,eamarsi
gni
fi
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por
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al.Deout
ro,omast
igare
comeract
ual
i
zaf
ant
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asdest
rut
ivas.Seodesenv
olv
iment
oaf
ect
ivo
f
ornor
mal
,oamorser
áest
abel
eci
docomosent
iment
obási
co.Seo
desenv
olv
iment
ofordomi
nadoporangúst
ias,aagr
essi
vi
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ódi
o)
ser
ápr
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e,r
est
andoosent
iment
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l
oqueé
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ncor
por
ado,
éinev
itav
elment
edest
ruí
do.Est
esent
iment
ode
dest
rui
ro que éamado const
it
uio pont
o def
ixação quepoder
á
est
abel
ecerum f
utur
o quadr
o de mel
ancol
i
a(psi
cose maní
aco-
depr
essi
va)
.

2.
7.2Faseor
al

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 101
NI
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Noi
níci
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i
bidopassadaor
gani
zaçãoor
al
par
aaanal
.Temosi
nsi
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dosempr
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canál
i
sedev
eserv
ist
a
dent
rodeum model
oanacl
í
tico,ousej
a,sempr
eháor
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zações
bi
ológi
cas de base sobr
e as quai
s os model
os psi
col
ógi
cos são
or
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zados.Exami
namosnoi
tem ant
eri
orcomoi
stosedácom a
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i
dadei
ncor
por
ati
va,queéaest
rut
urabási
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imei
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v
ida.

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ercei
roanodev
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seamat
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rol
e
muscul
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ist
oé,
dá-
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gani
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oradebase.
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íodoem quesei
nici
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,of
alareem queseest
abel
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rol
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act
eio e pr
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ndi
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-
pol
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.Embor
a ai
nda com o andarapoi
ado na pont
a dos pés,
desequi
l
ibr
ado,apar
ent
andooanj
i
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oo,a
cr
iançaj
ápodesai
rpar
aconheceromundodepé,f
rent
eaf
rent
e,e
nãomai
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ri
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aseor
al.Asf
unções
cor
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cai
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it
uem as condut
as ant
eri
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e r
efl
exas. A
segment
ação neur
omuscul
ar per
mit
ir
á o apar
eci
ment
o de
mov
iment
os f
inos e coor
denados domi
nando sobr
e os ant
igos
compor
tament
osgl
obai
s.

Doi
spr
ocessosbási
cosest
ãoseor
gani
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col
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ca.
O pr
imei
ro di
zrespei
to ao cont
eúdo,ou sej
a,àsf
ant
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asquea
cr
iança el
abor
a sobr
e os pr
imei
ros pr
odut
os r
eal
ment
e seus que
col
ocanomundo.Osegundodi
zrespei
toaomodel
oder
elaçãoaser
est
abel
eci
docom omundoat
rav
ésdest
espr
odut
os.

Pr
imei
rament
e desenv
olv
e-se o sent
iment
o de que a cr
iança t
em

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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UP 102
NI
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coi
sassuas,coi
sasqueel
apr
oduzequepodeof
ert
arounegarao
mundo.Aoní
velmai
simedi
ato,poder
emosper
ceberi
stonoandarou
nof
alar
.Sóandaquandoest
ábem;sechegaum est
ranho,v
olt
aa
engat
inharem buscadamãe.Fal
a,massóof
azsesent
equeéacei
ta.
Quandoassust
ada,emudece,
negandoseupr
odut
o“f
ala”aoambi
ent
e
quear
ejei
taouaat
aca.

Oper
íodoédenomi
nadof
aseanal
,por
queal
i
bidopassaaor
gani
zar
-
sesobr
eazonaer
ógenaanal
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asi
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gadaaos
pr
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rospr
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os,not
adament
eaov
alorsi
mból
i
codasf
ezes.Duas
modal
i
dadesder
elaçãoser
ãoest
abel
eci
das:
apr
ojecçãoeocont
rol
e.

2.
7.2.
1Ov
alorsi
mból
icodospr
odut
osanai
s

Dent
reospr
odut
osqueacr
iançael
abor
a,asf
ezesassumem um l
ugar
cent
ralnaf
ant
asi
ainf
ant
il
.Sãoobj
ect
osquev
êm dedent
rodopr
ópr
io
cor
po,
quesão,
decer
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orma,
par
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ópr
iacr
iança.Sãoobj
ect
os
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am pr
azer ao ser
em pr
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dos.Dur
ant
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eres,as f
ezes são dadas aos pai
s como pr
endas ou
r
ecompensas.Seoambi
ent
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il
,sãor
ecusadas.Anós,adul
tos,
podepar
eceri
ngénuoenf
ati
zart
ant
oov
alorpsi
col
ógi
codasf
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Poi
sbem,obser
vemosumamãeensi
nando acr
iançaaut
il
izaro

troni
nho”
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iança,
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cepar
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ment
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Pique-
pique”par
aococó.Todoest
epr
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.Spock de

Jor
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ocesso.Nomí
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oucur
aadoi
s.Tomem out
rosexempl
osnor
mai
sadul
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ODEPSI
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pr
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ment
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ronum sal
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músi
ca,r
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staseci
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ros.Tomeai
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oant
ropol
ógi
code
v
ári
ast
ri
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ecam em ci
madot
úmul
odoent
equer
ido,em
si
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espei
to.Ou ai
nda o f
act
o de que o odordas pessoas,
enquant
o causa náuseas às out
ras.Os exempl
os poder
iam ser
ampl
i
adoseanal
i
sadosem pr
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dade,t
aref
aquer
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i
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cadest
afase,
num v
olumesegui
nte.

Quandoodesenv
olv
iment
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mal
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iançaamae
sent
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ospai
s,cadael
ement
oqueacr
iançapr
oduzé
sent
ido como bom e v
alor
izado.O sent
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o bási
co que f
ica
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abel
eci
doal
evar
áem t
odasaset
apaspost
eri
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ir
queel
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odut
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tant
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sempr
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vre e est
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oduzi
r.Temos v
ist
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i
vros
cor
rel
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aseanalcom capaci
dadesar

sti
cas.O sent
iment
o
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pr
odut
ivasqueest
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ecemoscom omundo.Pr
oduzi
most
rabal
ho,
,e
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odut
oébom.Sópoder
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iment
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eri
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odut
ossãobons.O
sent
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onomi
a que Er
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cor
respondent
eaest
afase,t
alv
ezpudessesermel
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ini
docomo
um sent
iment
oger
aldeadequação.

2.
7.2.
2.Aset
apasanai
s

Abr
ahaneFr
eudsubdi
vi
dem af
aseanalem duaset
apas.A et
apa
i
nici
alébi
ologi
cament
ecar
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apaér
etent
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a
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col
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nicos;por
tant
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ocessos descr
it
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ivem sua
denomi
nação da psi
copat
ologi
a. Assi
m,t
odos os mecani
smos
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col
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gem sãonecessár
ioseadapt
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vosdent
rodeum
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to moment
o de v
ida,mas à medi
da em que um mecani
smo
psi
col
ógi
co i
nfant
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ixare se t
ornaro cent
ro da or
gani
zação
af
ect
iva,t
eremos a conf
igur
ação de um quadr
o psi
copat
ológi
co
def
ini
doeest
rut
uradoporest
emecani
smo.Vi
mosqueéum pr
ocesso
nor
mala cr
iança pôrcoi
sas no mundo,como t
ambém é nor
mal
di
scr
imi
narquandoepar
aquem dáseuspr
odut
os.

Maspodeocor
rerqueasr
elaçõesdeangúst
iapr
edomi
nem sobr
eas
r
elações de amor
.Os pr
imei
ros pr
odut
os i
nfant
is não são mai
s
obj
ect
os de v
alor
,mas se const
it
uem em ar
mas dest
rut
ivas que
agr
idem omundot
odav
ezem quesãopr
oduzi
dos.Pensamos,por
exempl
o,em umamãeneur
óti
caqueent
raem pâni
cot
odav
ezem que
acr
iançasuj
aasf
ral
dasouque,pornãosupor
tarbar
ulho,obr
igaa
cr
iançaaosi
l
ênci
o.I
stoconcr
eti
zapar
aacr
iançaaf
ant
asi
adeque
seuspr
odut
ossãomausedest
rut
ivos.Éumadef
esausualexpel
i
r
t
udo queháem nósequesent
imosqueémau.At
ir
amosent
ão
nossospr
odut
osdest
rut
ivosnomundoe,
comodeposi
tár
iodenossas
agr
essões,o mundo set
ornar
ámauedest
rui
dor
.A par
anói
aéa
pr
imei
raf
il
hadof
racassoem est
abel
eceracol
ocaçãodospr
odut
os
i
nfant
isnomundo.

A neur
ose obsessi
va é a segunda consequênci
a no f
racasso do

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 105
NI
ASSA
desenv
olv
iment
o da f
ase anal
.Se os pr
odut
os f
oram pr
oject
ados
numa est
rut
ura par
anói
ca,na est
rut
ura obsessi
va são r
eti
dos e
cont
rol
ados.Seospr
odut
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am angúst
ia“
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cerum
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i
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i
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.Oamoreof
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rol
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gani
zação,at
équeum
mundo,quedev
eri
aserest
rut
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ect
o,sej
asubst
it
uído
porum mundo f
ri
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ormal
.O obsessi
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seaf
ect
ivament
e
desact
ivado,r
obot
iza-
senasr
it
ual
i
zaçõesf
ri
asef
ormai
set
orna-
se
i
ncapazdecr
iar
.

2.
7.3Fasesf
áli
ca

Porv
olt
adost
rêsanosdei
dade,al
i
bidoi
nici
anov
aor
gani
zação.A
er
oti
zação passa a serdi
ri
gida par
a os geni
tai
s,desenv
olv
e-se o
i
nter
essei
nfant
ilporel
es,amast
urbaçãot
orna-
sef
requent
eenor
mal
eapr
eocupaçãocom asdi
fer
ençassexuai
sent
remeni
nosemeni
nas
passam acont
ami
narat
éaper
cepçãodosobj
ect
os:“
O óni
bust
em
pi
pi?
”– “
Senãot
em,émul
her
”.Cur
iosament
eest
adi
scr
imi
nação
sexualnãocar
act
eri
zaaexi
stênci
adedoi
sgeni
tai
s,omascul
i
noeo
f
emi
nino,masapenasapr
esençaouausênci
adepéni
s.Av
agi
naée
cont
inuar
ásendodesconheci
daai
ndapormui
tot
empo.Oshomens,e
ogéner
omascul
i
no,sãodef
ini
dospel
apr
esençadoór
gãof
áli
co,ao
passoqueasmul
her
esi
dent
if
icam-
sepel
asuaausênci
a.

Nas f
ases or
ale analj
ávi
mos que cada uma del
as t
em uma
er
oti
zação cor
por
al,umaf
ant
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apar
ti
cul
areumamodal
i
dadede
r
elação deobj
ect
o.A er
oti
zação dosgeni
tai
s,quesei
nici
anest
e
per
íodo,t
razaf
ant
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ademeni
nosemeni
nasser
em possui
dor
esde

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 106
NI
ASSA
um péni
s.A er
oti
zação mascul
i
na,por
tant
o,r
ecai
rá nor
mal
ment
e
sobr
eopéni
s,enquant
oqueaf
emi
ninasemani
fest
aránocl
i
tór
is,
que
ser
áfant
asi
adocomosendoum pequenopéni
squeai
ndacr
escer
á.O
meni
no exi
beseu membr
o,or
gul
hoso,com ar
esdesuper
ior
idade,
apr
egoandoqueéhomem.A meni
nar
eage,pr
otest
andoqueoseu
ai
ndacr
escer
áef
icar
áigualaodomeni
no.Mas,àmedi
daem queo
desenv
olv
iment
o se pr
ocessa,a per
cepção cor
rect
a da r
eal
i
dade
conf
ir
mar
áaosol
hosi
nfant
isquesóohomem épor
tadordepéni
s,
f
icandoamul
hernacondi
çãodecast
rada.Numav
isãof
reudi
ana,
est
a
conf
igur
ação pr
imi
ti
vado pensament
o sexuali
nfant
ilf
ornecer
áas
bases di
fer
enci
ais das or
gani
zações psi
col
ógi
cas mascul
i
na e
f
emi
nina.Aohomem adj
udi
ca-
seum el
ement
odesuper
ior
idade,
queé
apossedopéni
s.Em decor
rênci
a,conf
igur
a-seumagr
andeameaça
di
ant
edosconf
li
tosi
nter
pessoai
s,queéo t
emordeserat
acado
naqui
l
oquemai
sval
ori
za,ousej
a,ot
emordecast
ração,
.Amul
her
at
ri
bui
-seum el
ement
odei
nfer
ior
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ração,eumai
nvej
a
decor
rent
e,ai
nvej
adopéni
s,queamobi
l
izar
ánosent
idodeconsegui
r
oquesóohomem t
em,
oudecompensarest
ainf
eri
ori
dadesent
idano
pl
anodaf
ant
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a.

Naf
asef
áli
ca,al
i
bidoer
oti
zaosgeni
tai
s.Af
ant
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abási
caéf
áli
ca.E
qualat
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abási
cadest
afase,ousej
a,qualasuamodal
i
dadede
r
elação?A t
aref
abási
cadest
emoment
oconsi
steem or
gani
zaros
model
osder
elaçãoent
reohomem eamul
her
.Osgeni
tai
ser
oti
zados
di
ri
gem uma busca de sat
isf
ações de desej
os sexuai
s.Nunca
dev
emosnosesquecerdequeest
amosnosr
efer
indoàor
gani
zação
daf
ant
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ainf
ant
il
.Apr
ocur
adopar
cei
ropar
aasat
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açãosexualr
eal
éumat
aref
adoadul
to,éum t
rabal
hodaf
asegeni
tal
.Aoní
velda
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 107
NI
ASSA
cr
iança,
éamodal
i
dadeder
elaçãoquesedef
ine,
ousej
a,énomeni
no
quesef
ormaumaespéci
edesent
iment
odebuscadepr
azerj
unt
oa
umamul
her
.Porpar
tedameni
na,opr
ocessoési
mil
arei
nver
so,ou
sej
a,exi
steabuscadepr
azerj
unt
oaum homem.

Apr
ocur
adosexoopost
oéumaest
rut
uracompor
tament
ali
nst
int
iva
nosani
mai
s,enquant
ogr
upoger
al.Porexempl
o,doi
scoel
hos,um
machoeumaf
êmea,cr
iadosi
ndi
vi
dual
ment
eisol
adosdur
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etodaa
v
ida,
sepost
osj
unt
os,
quandoadul
tos,
par
tem i
medi
atament
epar
aum
r
elaci
onament
o sexual
.Masàmedi
daem quesesobenaescal
a
f
il
ogenét
ica,not
adament
e ent
re os mamí
fer
os pr
imat
as,a r
elação
macho-
fêmeanãoésódi
tadaport
raçosi
nst
int
ivos.El
arequeret
apas
de soci
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zação onde o desenv
olv
iment
o i
nici
al t
em par
ti
cul
ar
i
mpor
tânci
a.Porexempl
o,macacossuper
ior
escr
iadosi
sol
ados,sem
amãe,quandopost
osj
unt
os,sãoi
ncapazesdeum r
elaci
onament
o
sexual
.Machoef
êmeaf
icam exci
tados,
agar
ram-
seeagr
idem-
se,
mas
não sabem f
azer
.É como se o t
raço i
nst
int
ivof
osse di
fuso e
necessi
tassedeumaf
asedeapr
endi
zadodeamorpar
aseor
gani
zar
.
Quandof
alamosem at
racçãosexuali
nfant
il
,émai
soumenosnest
es
t
ermosqueopr
ocessodev
eserconsi
der
ado.Háaf
ant
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adebusca
dopar
cei
ro,masdent
rodepr
ocessosdi
fusos(
embor
aper
meados
pel
afant
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afál
i
ca)
,que dev
em ser or
gani
zados par
a que se
est
abel
eçaumaadequadaat
racçãomascul
i
no-f
emi
nina.

Al
i
bidoest
áor
gani
zadasobaf
ant
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afál
i
ca.Aer
oti
zaaçãodeuma
zonacor
por
alcr
iaum desej
oasersat
isf
eit
o.A er
oti
zaçãoév
ist
a
dent
ro deum model
o homeost
átt
ico,ou sej
a,háum acúmul
o de
t
ensão que dev
e ser descar
regado.A descar
ga cor
responde à

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 108
NI
ASSA
sensaçãodepr
azer
.Aer
oti
zaçãogeni
talcr
iaanecessi
dadedebuscar
oobj
ect
oqueper
mit
ir
áaobt
ençãodepr
azer
,ousej
a,um el
ement
odo
sexo opost
o.É,por
tant
o,nat
uralquedur
ant
eaf
asef
áli
ca,como
r
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gent
eer
oti
zação,omeni
nosej
adi
ri
gidopar
aabusca
de uma f
igur
afemi
nina.Buscá-
laf
az par
te de uma or
gani
zação
f
il
ogenét
icadepr
eser
vaçãoecont
inuaçãodav
ida.Equem éaf
igur
a
f
emi
ninamai
spr
óxi
ma,edequem omeni
nogost
amai
s?Éamãe.A
mai
orpar
tedosv
íncul
osdepr
azerdai
nfânci
aest
ãol
i
gadosàmãe.É
t
ambém nat
uralquena f
ant
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a o meni
no aconf
igur
ecomo seu
obj
ect
odeat
racçãosexual
.O meni
noest
ágeni
tal
ment
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oti
zado,
sent
equei
stoébom equepr
eci
sacompar
ti
lhari
stocom umaf
igur
a
f
emi
nina.A f
igur
adamãepr
eenchenaf
ant
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aest
epapel
.Eest
a
r
elaçãoest
abel
eci
daser
vir
ádesupor
tepar
aquemai
star
de,quando
adul
to,
possabuscarumapar
cei
rasexualext
ernaàf
amí
l
ia,
com quem
est
abel
ecer
áví
ncul
osaf
ect
ivosi
mpor
tant
eseconst
it
uir
ásuapr
ópr
ia
f
amí
l
ia.Podemosdi
zerqueéapr
endendoaamarem casaquea
cr
iançaset
ornar
áoadul
tocapazdeamarf
ora.

Seapr
enderaamaréumar
elaçãoposi
ti
va,oamori
ncest
uosoéuma
r
elaçãopr
oibi
da.O t
abudoi
ncest
oéal
eimí
nimadaor
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zação
humana.Foinecessár
ioapr
enderaamar
,masar
elaçãoi
ncest
uosa
que ser
viu de supor
te par
a est
a apr
endi
zagem dev
e agor
a ser
r
epr
imi
da.Oesquemar
epr
essorédesencadeadocom aent
radadopai
em cena.Opaisomaasf
ant
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asf
il
ogenét
icasdepait
otêmi
co,dono
damãeedasmul
her
es,com aconf
igur
açãor
ealdepai
,mar
idoe

mbol
odaaut
ori
dade.A aut
ori
dadeusar
ádesuaf
orçapar
afazer
cumpr
iral
ei.Tem opoderder
ecompensarepuni
r.Opaicol
oca-
se
ent
ãocomoum i
nter
cept
orent
reof
il
hoeamãe.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 109
NI
ASSA
Asf
ant
asi
asi
nfant
isdesecasarcom amãe,deserseunamor
ado
(
expr
essões est
as,t
odas usuai
s de cr
ianças dest
aidade)
,fi
cam
v
edadaspel
opai
.Par
alel
aeambi
val
ent
ement
eaoamorqueomeni
no
dev
otaaopai
,fi
ca-
lhedi
ri
gidoum sent
iment
omescl
adodeódi
oe
t
emor
.Acr
iançaconf
igur
aodesej
odeel
i
minaraquel
equel
hei
mpede
o acesso à mãe.Fi
ca ent
ão conf
igur
ado o t
ri
ângul
o que Fr
eud
na.Compl
denomi exodeÉdi
po,numar
efer
ênci
aaodr
ama“
Édi
poRei
”,
deSóf
ocl
es.

Com oest
abel
eci
ment
odot
ri
ângul
oedí
pico,opai
,mai
or,mai
sfor
tee
donodamãe,ésent
idopel
ofi
l
hocomoum adv
ersár
iocont
raoqual
nãopoder
álut
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ement
omai
sval
ori
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acr
iançaéopéni
s,
se o pont
o de compet
ição com o paié sua er
oti
zação,par
ece
decor
rênci
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caque,
naf
ant
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ainf
ant
il
,opaiopuna,
atacando-
ono
pont
ofundament
aldoconf
li
to,ousej
a,opaicast
rar
á.Conf
igur
a-se
ent
ão,nar
elaçãocom opai
,ot
emordecast
ração,queoobr
igar
áa
r
epr
imi
ra at
racção sent
ida pel
a mãe.Com est
arepr
essão f
ica
encer
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apaf
áli
cai
nfant
il
.Masomodel
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het
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oiest
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eri
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omadocom a
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escênci
a.

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exo deÉdi
po,t
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exo
Nucl
ear
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gani
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o
psi
canal
í
tico.El
e env
olv
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ement
os ev
olut
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quai
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ornam pont
osdedi
ssi
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canál
i
se.

Nest
a secção,descr
eveu-
se apenas a f
igur
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nici
aldo Édi
po
mascul
i
no.A or
gani
zaçãoeaev
oluçãodomodel
omascul
i
no,bem
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emi
nino(
quepar
afr
eudédi
fer
ent
e),ser
ãoanal
i
sadasem

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 110
NI
ASSA
det
alhesnumaet
apapost
eri
ordest
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abal
ho,quandodescr
ever
emos
o desenv
olv
iment
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ivo do pr
é-escol
ar.Nessa opor
tuni
dade
conf
ront
aremosomodel
ofr
eudi
anocom aspr
inci
pai
sev
oluçõese
di
ver
gênci
assur
gidasnapsi
canál
i
se.

2.
7.4.Per
íododel
atênci
a

Com ar
epr
essãodoÉdi
po,aener
giadal
i
bidof
icat
empor
ari
ament
e
desl
ocadadosseusobj
ect
ivossexuai
s.Di
zemosquehouv
edei
níci
oa
r
epr
essãodaener
giasexual
.Comoest
aener
giaéper
manent
ement
e
ger
ada,el
anão podesersi
mpl
esment
eel
i
minadaour
epr
imi
da.É
pr
eci
soqueel
asej
acanal
i
zadapar
aout
rasf
inal
i
dades,
.Est
andoos
f
ins er
óti
cos v
edados,el
a é canal
i
zada par
a o desenv
olv
iment
o
i
ntel
ect
ualesoci
aldacr
iança.A est
epr
ocesso decanal
i
zaruma
ener
giai
nici
alment
esexualem umaener
giamobi
l
izador
achamamos
der
eal
i
zaçõessoci
alment
epr
odut
ivasdesubl
i
mação.Aoper
íodoque
sucedeaf
acef
áli
ca,chamamosdeper
íododel
atênci
a.Oper
íodode
l
atênci
acar
act
eri
za-
sepel
acanal
i
zaçãodasener
giassexuai
spar
ao
desenv
olv
iment
o soci
al,at
rav
és das subl
i
mações.O per
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l
atênci
anãoé,por
tant
o,umaf
ase:nãohánov
aor
gani
zaçãodezona
er
ógena,nãohánov
aor
gani
zaçãodef
ant
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asbási
casenem nov
as
modal
i
dadesder
elaçõesobj
ect
ais.Éum per
íodoi
nter
medi
ári
oent
rea
geni
tal
i
dade i
nfant
il(
fase f
áli
ca) e a adul
ta(
fase geni
tal
).A
sexual
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dade,
queper
manecer
epr
imi
dadur
ant
eest
eper
íodo,
aguar
daa
ecl
osão da puber
dade par
aressur
gir
. Enquant
o a sexual
i
dade
per
manecedor
ment
e,asgr
andesconqui
stasdaet
apasi
tuar
-se-
ãonas
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eal
i
zaçõesi
ntel
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senasoci
ali
zação.Épori
ssoqueest
eéo
per
íodo t
ípi
co do i
níci
o da escol
ari
dade f
ormal ou da

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ODEPSI
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LADOPORdr ANO-
UP 111
NI
ASSA
pr
ofi
ssi
onal
i
zação,
em t
odasascul
tur
asdomundo.

2.
7.5Fasegeni
tal

Aoper
gunt
arem aFr
eud,em suav
elhi
ce–quandoj
áti
nhar
eal
i
zado
pr
ati
cament
etoda sua obr
a pessoal-
,como def
ini
ri
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tonor
mal
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maler
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e
queécapazde“
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Apr
endeu a amare a compet
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,.Di
scr
imi
nou seu papelsexual
.
Desenv
olv
eu-
se i
ntel
ect
uale soci
alment
e.Agor
a é a hor
a das
r
eal
i
zações.Écapazdeamarnum sent
idogeni
talampl
o.Écapazde
def
ini
r um v
íncul
o het
erossexualsi
gni
fi
cat
ivo e dur
adour
o.Sua
capaci
dade or
gást
ica é pl
ena,e o pr
azer del
a or
iundo ser
á
component
efundament
aldesuacapaci
dadedeamar
.Aper
tur
bação
nacapaci
dadeor
gást
icaéumat
óni
cadosneur
óti
cos.

Oi
ndi

duo nor
malnão só ser
eal
i
zar
ánageni
tal
i
dadeespecí
fi
ca,
comoof
aránum sent
idoampl
o.Aper
pet
uaçãodav
idaéaf
inal
i
dade
úl
ti
madav
ida.Pr
ocr
iar
áeosf
il
hosser
ãof
ont
edepr
azer
.Subl
i
mar
áe,
comof
rut
ospar
alel
os,ser
ácapazdet
rabal
harepr
oduzi
r.Pr
oduzi
ré,
num sent
idoampl
o,subl
i
maçãodoger
ar.Aobr
asoci
aléder
ivadada
geni
tal
i
dade.Est
abel
ecer f
il
iações si
gni
fi
cat
ivas com pr
ofi
ssões,
par
ti
dos pol
í
ticos,i
deol
ogi
as r
eli
giosas,cor
rent
es est
éti
cas,são
subl
i
maçõesdasuacapaci
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,deest
abel
ecerum v
íncul
o
madur
onasr
elaçõesnat
urai
shomem-
mul
her
.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 112
NI
ASSA
Fr
euddescobr
iunoserhumanodoi
sní
vei
sdeest
rut
uraspsí
qui
cas
coexi
stent
es:oconsci
ent
eeoi
nconsci
ent
e.Nocasodacl
i
ent
ede
Br
euer
,AnaO.
,vi
mosque,ossi
ntomashi
stér
icoscessav
am,quando
um ev
ent
otr
aumát
icoer
atr
azi
dopar
aaconsci
ênci
a.I
stonoscol
oca
di
ant
edeumaquest
ãobási
ca:porqueossof
ri
ment
os,com adoença
dopai
,fi
zer
am sur
girsi
ntomasf
ísi
cos,par
alel
ament
eaopr
ocessode
r
epr
essão das l
embr
anças?Quando acompanhamos out
ros casos
doençasment
ais,
encont
ramossempr
eosi
ntomacomoum subst
it
uto
doev
ent
otr
aumát
icor
epr
imi
do.Dev
ehav
er,
por
tant
o,um cami
nhoque
pr
ogr
essi
vament
etr
ansf
orma os desej
ose angúst
ias i
nici
ais em
pr
ocessoscompl
etament
edi
fer
ent
es.Nessespr
ocessos,
aener
giada
l
i
bidopoder
áterv
azão,
sem queaangúst
iasej
adesencadeada.

Par
ececonst
it
uirumacar
act
erí
sti
cabási
cadoserhumanoaut
il
ização
demei
osi
ndi
rect
ospar
asecomuni
car
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ocessonor
mal
,
cr
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igur
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i
nguagem que
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nguaof
erecem excel
ent
esexempl
osdopr
ocesso.
Jamai
spoder
ãosert
omadasem seusent
idol
i
ter
alasexpr
essõesdo
t
ipo“
deuum nónagar
gant
a”,“
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o”,“
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.Quandoasanal
i
samosem
pr
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dade, poder
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re o que
f
ormal
ment
e é di
to e o sent
iment
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gira f
rase.O
i
nconsci
ent
e, como deposi
tár
io bási
co da si
mbol
ogi
a ont
o e
f
il
ogenét
ica,t
em acapaci
dadede,porencadeament
odesí
mbol
os,
pr
oporf
órmul
as al
ter
nat
ivas par
a expr
essaruma mensagem que
consci
ent
ement
e não pode serper
cebi
da.Vej
amos os ní
vei
s de
ocor
rênci
adopr
ocesso.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 113
NI
ASSA
CAPI
TULOI
I

OCEREBROEOPSI
QUI
CO

2.
1.Fenómenospsí
qui
cos

Os f
enómenos psí
qui
cos sur
gem como pr
opr
iedade do cér
ebr
oe
comor
espost
aqueosdi
ver
sossect
oresespecí
fi
cosdocér
ebr
odão
aosest
ímul
osdomei
oambi
ent
e.

Pr
opr
iedadesdosf
enómenospsí
qui
cos

 Regul
am a act
ivi
dadeder
espost
a dossect
oresespecí
fi
cosdo
cér
ebr
oaor
efl
ect
irar
eal
i
dadeobj
ect
ivaper
mit
indooconheci
ment
o
er
epr
esent
açãosobr
eomei
oci
rcundant
eeomei
oint
erno.

 São per
manent
es r
egul
ador
es da act
ivi
dade que sur
ge como
r
espost
a às i
rr
it
ações que act
uam em det
ermi
nado moment
o
(
sensaçõeseper
cepções)
,ouque

 Exi
sti
ram al
gumav
ez(
exper
iênci
aspassadas–memór
ia)que

 Gener
ali
zam est
as exper
iênci
as e pr
evêem os r
esul
tados
(
pensament
oei
magi
nação)
,que

 Ref
orçam ou debi
l
itam,sob cer
tas condi
ções e i
nfl
uênci
as de
out
ros (
sent
iment
os e v
ont
ade)que expr
essam a di
fer
ença na
condut
adaspessoas(
temper
ament
o,car
act
er,
etc.
)

 Opsí
qui
coépr
odut
ododesenv
olv
iment
oer
esul
tadodaact
ivi
dade
(
trabal
ho,
educação,
jogoet
c.)
.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 114
NI
ASSA
CLASSI
FICAÇÃODOSFENÓMENOSPSI
QUI
COS

Fenómenospsí
qui
cos

Pr
ocessoscogni
ti
vos Est
adosaf
ect
ivos Qual
idades
psí
qui
cas/pr
opriedadesda
Sensações Necessi
dades Capaci
dades
Per
cepções At
enção Habi
l
idades
Pensament
o Emoções Hábi
tos
Memór
ia Sent
iment
os At
it
udes
Repr
esent
ações Vont
ade Conv
icções
i
magi
nação Car
act
er
t
emper
ament
o

1.Pr
ocessoscogni
ti
vos-(
subl
i
nham adi
nâmi
cadof
act
opsí
qui
cono
cér
ebr
o)ecompr
eendem:

 Sensaçõeseper
cepçõescomor
efl
exoi
medi
atodosest
ímul
osque
act
uam sobr
eosór
gãosdossent
idos;

 Memór
iacomoum r
efl
exoquer
epr
oduzar
eal
i
dadepassada;

 Ai
magi
naçãoeopensament
ocomoum r
efl
exogener
ali
zadoe
r
eel
abor
ado na consci
ênci
a do homem das pr
opr
iedades da
r
eal
i
dade,
nãoacessí
vei
saoconheci
ment
onaf
ormai
medi
ata.

2.Est
ados v
oli
ti
vos (
afect
ivos)-(
subl
i
nham o moment
o est
áti
co,

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 115
NI
ASSA
r
elaci
onado com o per
manent
e do f
act
o psí
qui
co)
.Osest
ados
af
ect
ivossãor
esponsáv
eispel
o:

 Desper
tardasnecessi
dades,sur
giment
odosmot
ivosoui
mpul
sos
par
aact
uarem det
ermi
nadaf
orma,t
omadadedeci
sõeseseu
cumpr
iment
o;

 Sur
giment
o de sent
iment
os,sua di
nâmi
ca em dependênci
a da
sat
isf
açãodasnecessi
dades;

 Mani
fest
açõesdossent
iment
os–est
adosdeâni
moeaf
ect
o;

 Mani
fest
açõesdeat
enção–concent
raçãoedi
str
acção;

 Mani
fest
ações de v
ont
ade – segur
ança, i
nsegur
ança, de
pensament
o,dúv
ida,
etc.

3.Pr
opr
iedadespsí
qui
casout
raçosdaper
sonal
i
dade(
subl
i
nham a
f
ir
mezadof
act
opsí
qui
co,
suaest
abi
l
idadeer
epet
içãonaest
rut
ura
da per
sonal
i
dade)– r
elaci
onam-
se com as par
ti
cul
ari
dades da
pessoa ou qual
i
dades de i
ntel
i
gênci
a,pensament
o,qual
i
dades
est
ávei
sdesuaesf
eradev
ont
adequesef
ixam nocar
áct
er,no
t
emper
ament
o eascapaci
dades,i
mpul
sosi
nter
nal
i
zadoseque
sur
gem aoact
uar
,aspr
opr
iedadesdossent
iment
os–i
rasci
bil
i
dade,
sent
iment
ali
smo,
etc.

2.
2.Mecani
smosr
ecept
ores–ór
gãossensor
iai
s

Ant
esdeapr
ender
mosoquesãosensaçõeseper
cepçõesv
amo-
nos
det
erum pouco na compr
eensão dosmecani
smosenv
olv
idosno
t
ranspor
tedei
nfor
maçõesquechegam aoi
ndi

duo.Osser
esv
ivos
r
eagem t
ant
oaomei
oint
erno(
organi
smo)comoext
erno(
ambi
ent
e)
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 116
NI
ASSA
port
erem mecani
smosr
ecept
oresdosest
ímul
osqueest
esmei
os
of
erecem.Nosani
mai
ssuper
ior
esexi
stem est
rut
urasespeci
ali
zadas
par
a os di
fer
ent
es est
ímul
os,quer sej
am quí
micos,mecâni
cos,
sonor
os ou l
umi
nosos (
elect
romagnét
icos)
.Assi
m,par
a cada um
dest
es est
ímul
os, exi
stem r
ecept
ores especí
fi
cos, al
tament
e
especi
ali
zadosquemani
fest
am umaef
ici
ênci
aecapaci
dadequenão
dei
xam nuncadenosdesl
umbr
ar.

Todososr
ecept
oressãoconst
it
uídosporcél
ulas(
cél
ulasr
ecept
oras)
especi
ali
zadas,sensí
vei
saosdi
fer
ent
esest
ímul
osr
efer
idosequeos
t
ransf
ormam em i
mpul
sosel
éct
ri
cosaser
em env
iadosat
rav
ésdo
si
stemaner
vosoper
if
éri
coaf
erent
e(ner
vossensor
iai
s)at
éaosní
vei
s
mai
sal
tosdo si
stema ner
voso cent
ral
,onde essesi
mpul
sossão
pr
ocessadospr
oduzi
ndot
ant
oassensaçõescomoaper
cepção.Os
r
ecept
oresespeci
ali
zadosconst
it
uem osór
gãosdossent
idosque
t
odosconhecemos:

 Tact
o– t
ransf
orma as def
ormações mecâni
cas em i
mpul
sos
el
éct
ri
cos;

 Audi
ção–t
ransf
ormaosom (
ondasquesepr
opagam nosmei
os
gasosos,

qui
doesól
i
do)em i
mpul
sosel
éct
ri
cos;

 Vi
são–t
ransf
ormaosr
aiosl
umi
nosos(
radi
açãoel
ect
romagnét
ica)
em i
mpul
sosel
éct
ri
cos;

 Ol
fact
oegost
o– ór
gãosqui
miossensor
es– deacor
docom os
di
fer
ent
espr
odut
osquí
micosquecont
act
am,pr
oduzem i
mpul
sos
el
éct
ri
cos.

2.
3.ASSENSAÇÕESEPERCEPÇÕES

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 117
NI
ASSA
Assensaçõeseper
cepçõessãoabasedoconheci
ment
odar
eal
i
dade.
Est
udarest
es doi
s f
enómenos si
gni
fi
ca expl
i
carcomo é que o
Homem adqui
re,
def
ormai
nici
al,
osconheci
ment
os,
querdi
zer
,como
el
erecebeasi
magensmai
soumenosr
eai
sdar
eal
i
dadequeor
odei
a.

2.
3.1.ASSENSAÇÕES

São r
efl
exões subj
ect
ivas das qual
i
dades i
sol
adas de obj
ect
os e
f
enómenosdomei
oambi
ent
ecomoacor
,af
orma,
atemper
atur
a,et
c.
assi
m como do est
ado i
nter
no do or
gani
smo pormei
o da acção
di
rect
a dos est
ímul
os mat
eri
ais nos r
ecept
ores cor
respondent
es.
Exempl
o:adi
fer
ençaent
reum obj
ect
ogr
andeepequeno,ci
rcul
are
quadr
angul
ar, dão-
nos a sensação de t
amanho e de f
orma,
r
espect
ivament
e.Assensaçõessãof
enómenopsí
qui
coel
ement
ar.

Condi
çõespar
aqueocor
ram assensações

Exci
taçãodeum ór
gãosensor
ial
(recept
or)
;

Tr
ansmi
ssãodaexci
taçãoat
rav
ésdasv
iassensi
ti
vasaocór
tex
cer
ebr
al;

Ar
ecepçãopel
ocent
rodocór
texcer
ebr
al;

Aanál
i
secompl
exadaexci
tação.

CLASSI
FICAÇÃODASSENSAÇÕES

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 118
NI
ASSA
Sensaçõesext
eri
ores Sensaçõesi
nter
ior
es

Sensaçõesv
isuai
s Sensaçõesdeequi
l
íbr
iodocor
po

Sensaçõesol
fact
ivas ouci
nest
ési
cas

Sensaçõesgust
ati
vas Sensações do est
ado dos
ór
gãos i
nter
nos do cor
po ou
Sensaçõest
áct
eis.
cenest
ési
cas
Sensaçõesaudi
ti
vas

AssensaçõesCi
nest
ési
cascuj
osdi
sposi
ti
vosr
ecept
oressãoór
gãos
mot
ores,múscul
os,t
endõesear
ti
cul
ações,sãosensaçõesr
elat
ivasà
posi
çãoedesl
ocaçãodocor
poedosmembr
oseesf
orçoexi
gido
pel
osmembr
os.

AssensaçõesCenest
ési
cas, cuj
osdi
sposi
ti
vosr
ecept
oressão o
apar
elhodi
gest
ivo,
respi
rat
óri
o,ci
rcul
atór
ioemuscul
ar,
sãosensações
que t
êm aspect
os pr
edomi
nant
ement
e af
ect
ivos e t
raduz
em
i
mpr
essõesagr
adáv
eisedesagr
adáv
eis,r
esul
tant
edof
unci
onament
o
dosór
gãosi
nter
nos.

Car
act
erí
sti
casger
aisdassensações

Qual
idade – éa pr
inci
palcar
act
erí
sti
ca dassensaçõeseper
mit
e
dest
ingui
rumadasout
rassensações.Exempl
o:corv
erdeouaz
ul;
saboramar
gooudoce,
etc.

I
ntensi
dade – car
act
erí
sti
ca que t
êm as sensações de v
ari
arde
gr
andeza.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 119
NI
ASSA
Exempl
o:som f
ort
eouf
raco;
luzv
ivaouf
raca.

Dur
ação– car
act
erí
sti
cat
empor
al;i
stoéoper
íododapr
esençada
sensação.

Domí
niosdassensações

Domí
nio cogni
ti
vo– t
oda a sensação nos dá a conheceruma
r
eal
i
dadeouaspect
odar
eal
i
dade.
Exempl
o:som,
amar
go,
quent
e,et
c.

Domí
nio af
ect
ivo– t
oda a sensação é acompanhada de uma
t
onal
i
dadeagr
adáv
eloudesagr
adáv
el. Exempl
o:o amar
go ou
doce.

Domí
nioact
ivo–t
odaasensaçãodet
ermi
naumar
eacçãoadapt
ati
va
dosuj
eit
o.Exempl
o:at
enção;
repul
são;
secr
eção,
desej
o,et
c.

2.
3.2.ASPERCEPÇÕES

APer
cepçãoéumar
efl
exãosubj
ect
ivadosobj
ect
osef
enómenosda
r
eal
i
dadenasuat
otal
i
dadecomoconj
unt
oquandoact
uam nosór
gãos
dossent
idos.Naper
cepçãor
eal
i
za-
seoor
denament
odedi
fer
ent
es
sensaçõesem i
magensi
ntegr
adasdascoi
sas.

Adi
fer
ençaent
resensaçõeseper
cepçõesest
ánof
act
odequeas
sensações são a r
efl
exão das qual
i
dades si
ngul
ares,par
ti
cul
ares
enquant
o que as per
cepções são r
efl
exões dos obj
ect
os na sua
t
otal
i i
dade(nt
egr
idade)
.

Cadaor
gani
smoédot
adodeum equi
pament
osensor
ialqueot
orna

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 120
NI
ASSA
sensí
velapenasaumagamadeener
giasf
ísi
cas.Exi
steumal
i
mit
ação
nacapaci
dadedoor
gani
smodecapt
arest
ímul
os,dependendodas
car
act
erí
sti
casdeseusr
ecept
ores.Porexempl
o,osr
ecept
oresv
isuai
s
dohomem sãosensí
vei
sapenasaumaf
racçãomí
nimadeondas
l
umi
nosasnãosendocapazesdecapt
arondasl
umi
nosasquef
ogem
deumadet
ermi
nadaf
aixa.Est
as,sei
nci
dir
em sobr
eool
hohumano,
nãopr
ovocar
ãoqual
querr
eacção.Omesmoocor
recom osr
ecept
ores
audi
ti
vos.Or
gani
smosdedi
fer
ent
esespeci
aissãosensí
vei
sasonsde
di
fer
ent
esf
requênci
as.Enquant
o o homem écapazdeouv
iruma
ampl
i
tudedef
requênci
adeondassonor
asquev
ari
ade20ci
closa
20000 ci
clos porsegundo,out
ros or
gani
smos podem ouv
iruma
v
ari
edademai
sampl
a,comoomor
cegoquepr
ovav
elment
eécapazde
ouv
irf
requênci
ast
ãoal
tasquant
o150000ci
closporsegundo.

Porsensaçãoseent
endeaact
ivi
dadedessesr
ecept
oressensor
iai
s,
i
mpl
i
candoem um r
egi
str
opassi
vodasi
nfor
maçõesr
ecebi
dasat
rav
és
del
es.No caso da per
cepção,há uma el
abor
ação da i
nfor
mação
r
ecebi
daat
rav
ésdoscanai
ssensor
iai
s,i
mpl
i
candoem pr
ocessament
o
eanál
i
sedosdados.Asper
cepçõesv
isuai
souaudi
ti
vas,porexempl
o,
nãosãoanál
ogasaum r
egi
str
odepadr
õesl
umi
nososnumaf
otogr
afi
a
ou de ener
gias sonor
as numa f
it
a gr
avada.El
as i
mpl
i
cam em
i
nfer
ênci
aar
espei
to do mundo com base em ext
ensa anál
i
se e
i
nter
pret
açãodasi
nfor
maçõessensor
iai
s(Bor
ing,
1942)
.

Di
fer
ent
esabor
dagenset
eor
iasf
oram,desenv
olv
idasnessasduas
ár
eas.Enquant
oast
eor
iassensor
iai
sli
dam com f
enómenoscomo
v
isão par
a cor
es,acui
dade v
isuale di
scr
imi
nação de i
ntensi
dade,
buscando expl
i
cações na anat
omi
aef
isi
ologi
a dos ór
gãos dos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 121
NI
ASSA
sent
idos,ast
eor
iasper
cept
uai
sest
ãomai
sdi
rect
ament
eli
gadasa
out
rost
iposdef
enómeno,comoconst
ânci
aper
cept
uai
sef
ocode
at
enção,expl
i
candot
aisf
enómenosem t
ermosdeef
eit
oscent
rai
s,
apr
endi
zagem emot
ivação.

A sel
ect
ivi
dade per
cept
ual- À cada moment
o,os r
ecept
ores
sensor
iai
ssãobombar
deadosporgr
andenúmer
odeest
ímul
osdos
mai
sdi
ver
sost
ipos–pr
essões,v
ozeseout
rosest
ímul
osaudi
ti
vos,
v
isõesdei
númer
osobj
ect
osdoambi
ent
e.Ent
ret
ant
o,oor
gani
smo
est
áper
manent
ement
efi
l
trandoi
nfor
mações,per
cebendoapenasum
númer
oli
mit
ado dessesest
ímul
osei
gnor
ando amai
orpar
tedas
i
nfor
maçõesquechegam at
éel
e.Par
aexpl
i
carporquedet
ermi
nado
suj
eit
o per
cebe apenas det
ermi
nados obj
ect
os,sons,chei
ros ou
pr
essões,i
gnor
ando ou el
i
minando out
ros est
ímul
os,dev
em ser
sal
i
ent
ados, t
ant
o f
act
ores i
nter
nos do or
gani
smo quant
o
det
ermi
nadas car
act
erí
sti
cas dos est
ímul
os. Est
a sel
ect
ivi
dade
per
cept
ualest
ádi
rect
ament
eli
gadaaof
ocodeat
ençãoporpar
tedo
suj
eit
o e as segui
ntes car
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erí
sti
cas do est
imul
o par
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enção do or smo:t
gani amanho e
i
ntensi
dade,
mudança,
mov
iment
oer
epet
ição.

Tamanhoei
ntensi
dade-Quant
omai
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ect
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s
i
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l
idadedequesej
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suj
eit
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á,porexempl
o,l
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i
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ando
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ermi
nadopr
obl
ema,épr
ováv
elquegr
andenúmer
ode
est
ímul
os sonor
os l
he passe compl
etament
e desper
cebi
do.No
moment
o,por
ém,em queum det
ermi
nadobar
ulhoi
ntensoocor
ra,a
suaat
ençãoédesper
tada,
mudandooseuf
ocodeat
enção.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 122
NI
ASSA
Mudançadoest
imul
o:qual
queral
ter
açãonascondi
çõesdoest
imul
o,
qualsej
aaument
odai
ntensi
dadedobar
ulhoouumaal
ter
açãoda
l
umi
nosi
dade,t
endeadesper
taraat
ençãodosuj
eit
oequant
omai
s
r
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inat
almudançamai
orapr
obabi
l
idadedequev
enhaaseroseu
f
ocodeat
enção.

Mov
iment
o:mov
iment
oéout
racar
act
erí
sti
cadoest
imul
oqueat
rai
at
enção.Tant
omov
iment
orápi
dopr
óxi
modosuj
eit
o,comof
alt
ade
mov
iment
onumasi
tuaçãoem quet
odososobj
ect
osmudam sua
posi
çãoespaci
alsãocar
act
erí
sti
casqueat
raem aat
ençãodosuj
eit
o.

Out
ras,como r
epet
ição e nov
idade,exer
cem i
nfl
uênci
a sobr
ea
at
enção do suj
eit
o.Est
es f
act
ores não f
unci
onam,por
ém,como
car
act
erí
sti
casi
sol
adas,masact
uam em conj
unt
odet
ermi
nandoat
é
cer
topont
ooqueosuj
eit
oper
cebeoudei
xadeper
ceber
.

Todasest
ascar
act
erí
sti
casdosest
ímul
ossãor
ecur
sosal
tament
e
expl
oradasnocampodapr
opagandaquebuscachamaraat
ençãode
pr
ováv
eis consumi
dor
es, at
rav
és de l
etr
eir
os l
umi
nosos ou
i
nfor
maçõessonor
as,ondeot
amanho,omov
iment
o,ar
epet
içãooua
nov
idadedoest
imul
opodem serobser
vados.

Det
ermi
nant
esi
nter
nosdasel
ecçãodeest
ímul
os

O que l
evaoi
ndi

duo a per
ceberou dei
xarde per
ceberum
det
ermi
nadoest
imul
onãosãoapenasascar
act
erí
sti es.As
casdest
necessi
dades,osmot
ivos,asexpect
ati
vas,ei
nter
essesdosuj
eit
osão
i
gual
ment
eimpor
tant
esnadet
ermi
naçãodosest
ímul
osqueat
raem a
suaat
enção,sendomesmodemai
orr
elev
ânci
anadet
ermi
naçãoda
per
cepçãodosuj
eit
odoqueaspr
ópr
iascar
act
erí
sti
casdoest
imul
o
em al
guns casos, como em si
tuações ambí
guas ou pouco
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 123
NI
ASSA
est
rut
uradas.

Um exempl
odai
nfl
uênci
ademot
ivosounecessi
dadesnaper
cepçãoé
of
act
odeoi
ndi

duocom f
omesermui
tomai
ssensí
velaest
ímul
os
r
elaci
onadoscom al
i
ment
o,comoobar
ulhodepr
atosouochei
rode
al
i
ment
ospr
oveni
ent
esdacozi
nha.Omesmoocor
recom oi
ndi

duo
quet
em necessi
dadedecompet
irnãosat
isf
eit
a.Est
eest
ásempr
e
pr
ocur
ando e per
cebendo compet
idor
es nas di
ver
sas si
tuações e
l
ocai
sondeseapr
esent
a.

I
nter
esses-dossuj
eit
osdesempenham t
ambém um papel
impor
tant
e
na sel
ecção do que se per
cebe.Se um geól
ogo e um bot
âni
co
passei
am pordet
ermi
nadar
egi
ão,oqueopr
imei
roi
ráper
ceberser
á
bem di
fer
ent
edoqueosegundopr
ovav
elment
eper
ceber
á.Umamãe
per
ceber
ácom mui
tomai
srapi
dezochor
odeseuf
il
hoaumacer
ta
di
stânci
adomesmodoqueout
raspessoasqueest
ejam com el
ano
mesmol
ocal
.Também asexpect
ati
vasdosuj
eit
opar
ecem i
nfl
uirno
queoi
ndi

duoper
cebe,expl
i
candoporqueomesmoest
imul
opode
serper
cebi
dodi
fer
ent
ement
epordi
ver
sosi
ndi

duos.A per
cepção
t
ambém é det
ermi
nada pel
os v
alor
es e at
it
udes do suj
eit
o.As
pessoast
endem aper
cebermai
sfaci
l
ment
eosaspect
osdav
idaque
ser
elaci
onam com osseusv
alor
es.

car
act
erí
sti
casdaper
sonal
idade-par
ecem t
ambém desempenharum
papeli
mpor
tant
enaf
il
tr
agem ousel
ecçãodosest
ímul
osper
cebi
dos,
podendoest
easpect
oserobser
vadodeumamanei
raespeci
alna
per
cepçãodeest
ímul
osambí
guos.Est
aéar
azãoporque,em cer
tos
t
est
espr
oject
ivos,sãoapr
esent
adasaossuj
eit
osf
igur
asambí
guas,
como bor
rões de t
int
a pedi
ndo-
lhes par
a di
zer com que se

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 124
NI
ASSA
assemel
ham.Comoaper
cepçãodoi
ndi

duoéi
nfl
uenci
adaporv
ári
as
car
act
erí
sti
casdesuaper
sonal
i
dade,épossí
velobt
eri
nfor
mações
sobr
eest
aat
rav
ésdasper
cepçõesqueoi
ndi

duot
em dosest
ímul
os
apr
esent
ados.

Aconst
ânci
aper
cept
ual

Aconst
ânci
aper
cept
ualser
efer
eaof
act
odequeumav
ezconheci
das
as car
act
erí
sti
cas dos obj
ect
os,o suj
eit
otende a per
cebê-
los da
mesmaf
orma,
independent
ement
edascondi
çõesouposi
çõesem que
est
esobj
ect
osseencont
ram.Est
aper
cepçãor
elat
ivament
eest
ável
dosobj
ect
ospodeseri
l
ust
radapel
ossegui
ntesexempl
os:ot
amanho
deumapessoanãopar
ecemudaràmedi
daqueel
aseaf
ast
a;o
mesmoocor
recom acordeum obj
ect
oquepar
eceamesmasob
di
fer
ent
escondi
çõesdel
umi
nosi
dade.Dest
afor
ma,apesardeos
est
ímul
ospr
oveni
ent
esdosmesmosobj
ect
osest
arem cont
inuament
e
em mudança à medi
da que haj
a modi
fi
cações nas condi
ções
ambi
ent
aisounadi
stânci
aouposi
çãodosuj
eit
oquant
oaosobj
ect
os,
est
etendeaper
cebê-
lodamesmaf
orma.Quat
rodi
fer
ent
est
iposde
const
ânci
a – const
ânci
a de t
amanho,f
orma,core br
il
ho ser
ão
exami
nadosaqui
.

Const
ânci
a de t
amanho:a const
ânci
a de t
amanho se r
efer
e ao
f
enómeno v
isualda per
cepção de um obj
ect
o como do mesmo
t
amanhoi
ndependent
ement
edesuadi
stânci
a.Dest
afor
ma,embor
a
os ol
hos f
unci
onem como uma câmar
a,v
ari
ando o t
amanho da
i
magem nar
eti
naconf
ormeadi
stânci
adoobj
ect
o,v
eri
fi
ca-
sequea
per
cepçãodot
amanhonãoacompanhaasmudançasocor
ri
dasna
i
magem r
eti
niana.Assi
m,umacr
iançaaumadi
stânci
ade8met
ros

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 125
NI
ASSA
par
ecet
erapr
oxi
madament
eamesmaal
tur
aqueapr
esent
aquando
est
áaumadi
stânci
ade4met
ros,embor
aai
magem i
nici
alment
e
pr
oject
adanar
eti
nat
enhaamet
adedot
amanhodasegundai
magem.

Embor
asepossal
evant
arahi
pót
esedequet
alconst
ânci
aest
eja
di
rect
ament
eli
gadaàexper
iênci
apassadacom oobj
ect
o,est
andona
dependênci
adamemór
iadeseuv
erdadei
rot
amanho,est
efenómeno
ocor
ret
ambém com obj
ect
osnãof
ami
l
iar
es.Mai
simpor
tant
edoque
af
ami
l
iar
idadedo obj
ect
o,par
eceserapr
esençadei
nfor
mações
sobr
easuadi
stânci
a,est
andoaconst
ânci
adet
amanhodi
rect
ament
e
dependent
edaper
cepçãodedi
stânci
a.Quant
omai
sdadossobr
ea
di
stânci
adoobj
ect
oosuj
eit
odi
spuser
,tant
omel
horoobj
ect
oser
á
per
cebi
donoseut
amanhonor
mal
.Se,
por
ém,
for
em el
i
minadast
odas
asi
nfor
maçõessobr
edi
stânci
aeseoobj
ect
onãof
orf
ami
l
iarao
suj
eit
o,est
etender
áaj
ulgaroobj
ect
odeacor
docom oseut
amanho
r
eti
niano.

Al
gunsest
udi
ososdaconst
ânci
adet
amanhosepuser
am ai
nvest
igar
seest
efenómenoest
ari
apr
esent
edesdeaspr
imei
rassemanasouse
el
esedesenv
olv
eri
aapar
ti
rdaexper
iênci
acom obj
ect
osav
ári
as
di
stânci
as.Numapesqui
sapi
onei
rar
eal
i
zadaporBower(
1966)com
bebésde6a8semanas,est
esapr
ender
am ar
eal
i
zarum mov
iment
o
com acabeçanapr
esençadeum cubode30cent
ímet
rosauma
di
stânci
a de 1 met
ro. Post
eri
orment
e,est
e mesmo cubo,f
oi
apr
esent
adoaumadi
stânci
ade3met
roseum out
rocubo,de90
cent
ímet
ros,f
oiapr
esent
ado a uma di
stânci
a de 3 met
ros.A
pesqui
sador
a pr
ocur
ou v
eri
fi
cara qualdos doi
s obj
ect
os o bebé
r
espondi
amai
sconsi
stent
ement
e–seaocubomai
oraumadi
stânci
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 126
NI
ASSA
de3met
ros(
quandoai
magem r
eti
nianaer
adet
amanhoi
dênt
icoà
i
magem doobj
ect
oor
igi
nal
ment
eapr
esent
ado)ouaocuboor
igi
nala
uma di
stânci
a mai
or. Bower v
eri
fi
cou que os seus suj
eit
os
r
esponder
am aoest
ímul
oapr
esent
adoant
eri
orment
e,baseando-
seno
t
amanho r
eale não no t
amanho r
eti
niano,demost
rado,assi
m,a
pr
esençadaconst
ânci
adet
amanhodesdemui
tocedo.Osr
esul
tados
dest
a e de out
ras pesqui
sas i
ndi
cam que bebés de 8 semanas
apr
esent
am const
ânci
a de t
amanho e f
orma, embor
a est
as
habi
l
idadescont
inuem aseaper
fei
çoarcom ot
empo.

Aconst
ânci
adef
orma:oqueocor
recom ot
amanho,ocor
ret
ambém
com af
orma.Quandosesabequeum det
ermi
nadoobj
ect
otem uma
det
ermi
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orma,t
ende-
seaper
cebê-
locom est
amesmaf
orma,
i
ndependent
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vado.Assi
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magem pr
oject
adanar
eti
na
quasenuncaserr
ect
angul
ar.

Aconst
ânci
adecorebr
il
ho:damesmaf
ormaquenãoexi
steuma
cor
respondênci
aent
reai
magem pr
oject
adanar
eti
naeaper
cepção
daf
ormaedot
amanho,t
ambém asmudançasnai
l
umi
naçãot
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ivament
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eit
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il
hoecordosobj
ect
os.
Umamaçãv
ermel
haév
ist
acomov
ermel
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cebi
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sem suaf
orma,cor
,
br
il
ho e t
amanho i
ndependent
ement
e da manei
ra como são

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 127
NI
ASSA
apr
esent
adosaossent
idos.

Apesardeal
gumaspesqui
sas(
Bower
,1966)t
erem demonst
radoa
pr
esença do f
enómeno de const
ânci
a per
cept
ualem suj
eit
os de
poucassemanas,out
rosdadoschamam aat
ençãopar
aopapelda
apr
endi
zagem.Von Senden (
in Hebb,1949)
,est
udando al
guns
i
ndi

duos cegos que r
ecuper
aram a v
isão após mui
tos anos de
ceguei
ra,obser
vou,porexempl
o,gr
ande di
fi
cul
dade porpar
te da
amost
raem gener
ali
zar
.Assi
m,apóst
erapr
endi
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econhecerum
det
ermi
nado obj
ect
o,se mesmo f
osse modi
fi
cado l
i
gei
rament
e,o
suj
eit
odei
xav
ader
econhecê-
lo.Em out
rocaso,
apósapr
enderonome
deal
gunsobj
ect
os,seessesf
ossem col
ocadossobl
uzcol
ori
da,os
suj
eit
osnãoer
am mai
scapazesdedi
sti
nguí
-l
os.

Or
gani
zaçãoper
cept
ual

Os est
ímul
os sensor
iai
s capt
adospel
o suj
eit
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medi
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rut
uradosdeacor
docom al
gunspr
incí
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i
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pr
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massãov
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asf
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copareumaf
il
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da como uma l
i
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enção especi
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nadodesenhonumapági
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uio f
undo.

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UP 128
NI
ASSA
Dependendodof
ocodeat
enção,
dif
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espar
tesdeum mesmot
odo
poder
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uai
sser
vem par
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ngui
raf
igur
a
dof
undo.Af
igur
adedest
acadof
undoporcont
orno,queéper
cebi
do
como per
tencent
eàf
igur
aequedáaest
aasuaf
ormadi
sti
nta.A
f
igur
apar
eceest
aràf
rent
edosermai
sbem def
ini
daei
ntegr
adaqueo
f
undo e,demodo ger
al,aár
eamenoremai
sfechadat
erámai
s
pr
obabi
l
idadedeserv
ist
acomof
igur
a.

Est
a di
fer
enci
ação f
igur
a-f
undo ocor
re t
ambém em out
ras
exper
iênci
asper
cept
uai
s,como audi
ção,ol
fact
o,et
c.Uma canção
t
ocadaem um ambi
ent
edei
ntenso bar
ulho ser
áper
cebi
dacomo
f
igur
aem um f
undodebar
ulho;av
ozdopr
ofessoréper
cebi
dacomo
f
igur
aenquant
oasconv
ersasdosal
unoseout
rosr
uídosconst
it
uir
ão
of
undo.Oper
fumedeumaf
loràsv
ezessesobr
essai
em um f
undode
odor
esmai
ssuav
es.

Em al
gunscasos,
ocont
rast
eent
reaf
igur
aeof
undoest
áigual
ment
e
di
str
ibuí
dodet
alf
ormaqueoqueéf
igur
aouf
undosof
rei
nver
sões
per
iódi
cas,obser
vando-
seumaf
lut
uaçãoespont
âneanaor
gani
zação
per
cept
ual
.

Um f
enómenor
elaci
onadoaest
eéodasf
igur
asr
ever
sív
eis.O que
ocor
renest
ecasonãoéumar
ever
sãodaf
igur
a-f
undoumav
ezqueo
f
undoper
manececonst
ant
e,massi
m duasor
gani
zaçõesper
cept
uai
s
di
fer
ent
esest
rut
uradasapar
ti
rdeum úni
cocont
ornof
ísi
coquenão

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 129
NI
ASSA
muda.

Agr
upament
o:mui
tasv
ezes,
dif
erent
esf
igur
asdei
guali
ntensi
dadese
sobr
essaem sob um f
undo comum.Nest
e caso,obser
va-
se uma
t
endênci
a nat
uralporpar
te do i
ndi

duo de agr
uparas múl
ti
plas
f
igur
asem padr
ões.Est
eagr
upament
oper
cept
ualpode-
sebasearem
di
fer
ent
esdi
mensões,
comosemel
hança,
proxi
midadeef
echament
o.

Opapeldaapr
endi
zagem edaexper
iênci
anaper
cepção

I
nvest
igaçõesf
eit
ascom pessoascegasdesdeospr
imei
rosanose
que r
ecuper
aram a v
isão após mui
tos anos de ceguei
ra,par
ece
i
ndi
car
em queaapr
endi
zagem per
cept
ualél
ent
aedi

cil
,podendoem
al
guns casos nem mesmo chegara ocor
rerem sua t
otal
i
dade.
Obser
vou-
sequet
aispaci
ent
esmesmodepoi
sdemui
tassemanasde
pr
áti
ca,pr
eci
sav
am ai
nda cont
aros ângul
os par
a di
sti
ngui
rum
t
ri
ângul
o de um quadr
ado.Assi
m,a apr
endi
zagem per
cept
ualse
desenv
olv
egr
adual
ment
eapar
ti
rdeexper
iênci
asv
isuai
spr
imi
ti
vas,
onder
elaçõesf
igur
a-f
undoehabi
l
idadesdef
ixaresegui
robj
ect
os
pr
edomi
nam,
apr
imor
ando-
secom apr
áti
ca.

Desenv
olv
iment
oper
cept
ual

Embor
ahaj
aum cer
toconsensoquant
oaof
act
odequeamai
orpar
te
dossent
idosf
unci
onaporocasi
ãodonasci
ment
ooul
ogo

Oser
rosdasper
cepções

Oer
rodaper
cepçãoéaf
alt
adecor
respondênci
aent
reaper
cepçãoe
oobj
ect
otal
comoénor
mal
ment
eper
cebi
do.

Del
ír
io – est
ado de conf
usão ment
alacompanhado por i
dei
as
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 130
NI
ASSA
del
i
rant
es,i
l
usõeseal
uci
nações. O del
í
rio podedi
fer
enci
ar-
seda
i
l
usãoedaal
uci
nação.

I
lusão–umaper
cepçãodi
stor
cidadeum obj
ect
oouf
enómeno.

I
lusões– nor
mai
s,r
esul
tant
esdocont
ext
oem queseencont
rao
obj
ect
o.

I
lusõesanor
mai
s–r
esul
tant
esde cont
ext
ossubj
ect
ivos;i
stoé,do
est
adoment
aldosuj
eit
onomoment
odaper
cepção.Podeserpor
emoções,
atençãoobst
ruí
da,
etc.

Al
uci
nações–queéumaf
alsaper
cepção ouper
cepçãodecoi
sasna
suaausênci
a.

2.
2.3.OPENSAMENTO

A v
ida col
oca per
manent
ement
e o homem per
ant
etar
efas e
pr
obl
emascompl
exos.Sur
gem pr
obl
emasedi
fi
cul
dadesi
mpr
evi
stos,
exi
stem aspect
os cada v
ez,desconheci
dos,i
ncompr
eensí
vei
se
ocul
tos.Anecessi
dadedeconhecercadav
ezmel
horomundocol
oca
i
mpõe ao homem o desaf
io de descobr
irnov
os pr
ocessos que
concor
ram par
aaper
fei
çoaroconheci
ment
o.Éassi
m quepar
aal
em
dassensaçõeseper
cepçõessur
geopensament
ocomomai
sum
mei
odeconheci
ment
o.

2.
3.1.CONCEI
TO

O pensament
oéum pr
ocessocogni
ti
voqueper
mit
ear
efl
exãodas
car
act
erí
sti
cas ger
ais e essenci
ais,das r
elações de obj
ect
os e

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 131
NI
ASSA
f
enómenosdar
eal
i
dadeobj
ect
iva.

O pensament
oef
ect
ua-
secomoum pr
ocessonai
nter
acçãoent
reo
homem e o mei
o ambi
ent
e.O pensament
o per
mit
e ao homem
gener
ali
zarosdadosf
orneci
dospel
assensaçõeseper
cepçõesem
qual
i
dadesessenci
aisi
nter
nasdosobj
ect
osef
enómenos.Pori
sso
quesedi
zqueopensament
oéumar
efl
exãogener
ali
zadadar
eal
i
dade.

O pensament
o é na sua essênci
a um pr
ocesso anal
í
tico-
sint
eti
co
por
quesedi
ri
geàsol
uçãodet
aref
as.Nóscomeçamossempr
ea
pensar
,quando est
amosper
ant
eumat
aref
a.Nanossaact
ivi
dade
sur
gem cont
radi
ções,
dif
icul
dadesecont
inuament
enov
asquest
ões.

2.
3.2CARACTERÍ
STI
CAS

 pensament
osur
gecom basenaact
ivi
dadepr
áti
caedacogni
ção
sensor
ial
;

 pensament
oéum pr
ocessopsí
qui
co,soci
alment
econdi
cionadoe
l
i
gadoàl
i
nguagem eor
ient
adopar
aabuscaeadescober
tado
essenci
alment
enov
o.

 Gener
ali
za os dados sensor
iai
s obt
idos pel
as sensações e
per
cepçõespassando aconheceraqui
l
o quenão éacessí
velà
per
cepçãoeàssensações.

 éar
efl
exãoi
ndi
rect
adar
eal
i
dadeobj
ect
ivapor
quenãopr
essupõeo
cont
act
osensor
ialdosf
enómenosouobj
ect
oseper
mit
eapr
eender
ascar
act
erí
sti
casnãoacessí
vei
saosór
gãosdossent
idos

 For
maumauni
dadecom al
i
nguagem er
eal
i
za-
seem concei
tosos
quai
s mar
cam as qual
i
dades e car
act
erí
sti
cas da r
eal
i
dade
obj
ect
iva;

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 132
NI
ASSA
 pensament
o per
mit
e descobr
ira r
elação causa-
efei
to ent
re os
f
enómenoseent
reast
ransf
ormações.

2.
3.3.OPERACOESMENTAI
S

Ascomponent
esoper
ati
vasdopensament
oconst
it
uem-
senosi
stema
de oper
ações ment
ais cada uma das quai
s desempenha uma
det
ermi
nadaf
unçãonopr
ocessodecogni
ção.Aspr
inci
pai
soper
ações
ment
aissãoaanal
i
se,
así
nteseeagener
ali
zação.

 A anál
ise – é dest
acar no obj
ect
o os di
ver
sos el
ement
os,
pr
opr
iedades,l
i
gaçõeser
elações.Eadi
vi
sãodoobj
ect
osuj
eit
oa
cogni
çãoem di
ver
sascomponent
es.

Porexempl
o,par
acompr
eenderomododef
unci
onament
odum cer
to
mecani
smooumaqui
naépr
eci
soem pr
imei
rol
ugardest
acarosseus
di
ver
sosel
ement
osepecasedesmont
a-l
onassuascomponent
es.

 Así
ntese–nasí
ntesev
eri
fi
ca-
seauni
fi
caçãoeaconf
ront
açãodos
el
ement
osem queor
espect
ivoobj
ect
ofoidi
vi
dido.Éadescober
ta
dasr
elaçõesent
reosel
ement
osear
econst
rução,coor
denação
ment
aldet
udooquef
oidesmembr
adopel
aanál
i
senum conj
unt
o
uni
fi
cado.

 Aabst
raccao–consi
steem pordel
adot
odasasqual
i
dadesnão
essenci
aisdeum gr
upodeobj
ect
osouf
enómenosedest
acaras
essenci
ais.

 Agener
ali
zação–Consi
steem dest
acarnosobj
ect
oscompar
ados
osel
ement
oscomunseessenci
ais.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 133
NI
ASSA
2.
3.4.OSNÍ
VEI
SDEABSTRACÇÃODOSPROCESSOSMENTAI
S

Os pr
ocessos de anal
i
se,sí
ntese e gener
ali
zação podem ser
ef
ect
uadosat
rêsní
vei
s,nomeadament
e:

a)Ní
velConcr
eto- pr
áti
co – o suj
eit
o f
az a descr
ição das
car
act
erí
sti
casger
aiseessenci
aisdar
eal
i
dadenasuapr
áti
caou
porexper
iênci
as

b)Ní
velPl
ást
ico–i
ntui
ti
vo–osuj
eit
ofazadescr
içãodosobj
ect
os
e f
enómenos ut
il
izando mei
os audi
ovi
suai
s ou mat
eri
al
concr
eti
zador

c)Ní
velLi
nguí
sti
co–concept
ual-descr
içãodoobj
ect
ooudeum
f
enómenoat
rav
ésdal
i
nguagem i
ndi
candooqueéporaqui
l
oque
éeporaqui
l
oquenãoé.

2.
3.5.PARTI
CULARI
DADESDODECURSODASOPERAÇÕESMENTAI
S

No decur
so do pensament
o exi
ste uma i
nter
-r
elação ent
re as
oper
açõesment
aisquepodem combi
narnasol
uçãodeumat
aref
a
dependendodacompl
exi
dadedecadat
aref
a.Asoper
açõesment
ais
podem apar
ecerem di
fer
ent
esní
vei
s,nar
esol
uçãodeum pr
obl
emao
decur
so do pensament
o depende do i
ndi

duo,e nem sempr

mesmo,há r
espost
a pr
ofunda,si
mpl
es.São est
as di
fer
enças de
decur
so do pensament
o na r
esol
ução de um pr
obl
ema que se
desi
gnam dePar
ti
cul
ari
dadesdoDecur
sodoPensament
oquepodem
ser
:

Vel
oci
dade Exact
idão

Economi
a Mobi
l
idade

Ext
ensão I
ndependênci
a
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 134
NI
ASSA
Vol
ume

Tr
anspuni
bil
i
dade.

Est
aspar
ti
cul
ari
dadesdodecur
sodopensament
otêm r
elaçãoent
resi
,
as pessoas são di
fer
ent
es de acor
do com est
as par
ti
cul
ari
dades,
est
asdi
fer
ençasper
mit
em qual
i
ficaraspessoasnassuasapt
idões;
assi
m pode-
sedi
fer
enci
arnabasedaspar
ti
cul
ari
dadesdoi
sal
unos
quant
oàsuaapt
idão.

2.
3.6OCONTEÚDOPRI
NCI
PALDOPENSAMENTO

(
NOÇÕES,
JUÍ
ZOSECONCLUSÕES)

concei
todenoções

Asnoções– éoagr
upament
oment
aldosobj
ect
os,f
enómenos,e
acont
eci
ment
os em cl
asses de acor
do com at
ri
but
os comuns e
essenci
ais,
cuj
afor
mal
i
ngui
sti
caéapal
avr
a.

Exempl
o:mamí
fer
os,ser
esv
ivos,pessoas,j
ovens,mul
her
es.É
um agr
upament
oquesef
aznabasedecar
act
erí
sti
cascomuns,
essenci
aiseger
ais,

Ascar
act
erí
sti
cassãoessenci
ais,
pri
nci
pai
sour
elev
ant
esquandonão
mudam deum i
ndi

duopar
aout
ro,
noent
ant
o,exi
stem car
act
erí
sti
cas
v
ari
ávei
s.Exempl
o:af
ormadaor
elhaent
redi
fer
ent
esmamí
fer
os;
est
assãochamadascar
act
erí
sti
cassecundár
ias.

Assi
m,quando se def
ine uma noção dev
e-se t
erem cont
a as
car
act
erí
sti
casger
ais,i
nvar
iáv
eis,pondo del
ado ascar
act
erí
sti
cas

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 135
NI
ASSA
v
ari
ávei
s.

Car
act
erí
sti
casdasnoções

 Car
act
erí
sti
cassensor
iai
s–ascar
act
erí
sti
cascont
idasnasnoções
podem serper
cebi
dasdi
rect
ament
epel
osór
gãosdossent
idos;

 Car
act
erí
sti
cas abst
ract
as – as noções podem cont
ermenos
car
act
erí
sti
cassensor
iai
seser
em per
cebi
dascom aj
udadodos
pr
ocessosdeanal
i
sesí
nteseegener
ali
zação.Asnoçõespodem
serconcr
etasouabst
ract
as.

 Car
act
erí
sti
cas f
unci
onai
s -Quando a noção é dada pel
a sua
apl
i
caçãonabasedecont
eúdouni
ver
sal
ment
eacei
te.

 Car
act
erí
sti
casemoci
onai
secompor
tament
ais-Apal
avr
a“assal
to”
t
em noseusent
idoaspect
osr
elaci
onadoscom omedo.

NOÇÕESQUANTOAOGRAUDECI
ENTI
FICI
DADE

Tr
ata-
sedev
eri
fi
caromodocomoasnoçõessãoconst
ruí
das,sesão
f
ormadas na base de: Raci
onal
i
dade l
ógi
ca; At
ri
but
os úni
cos;
Car
act
erí
sti
cascomuns,
etc.

 A Noção Ci
ent
íf
ica -t
em det
erat
ri
but
osúni
cospar
aqual
quer
i
ndi

duo–ser
esv
ivosnascem,cr
escem,r
epr
oduzem emor
rem.
Resul
tam da gener
ali
zação das car
act
erí
sti
cas mai
s ger
aise
uni
( ver
sai
s).

 Noçõesempí
ri
cas–sãoor
esul
tadodav
ivênci
adi
rect
a,cont
act
o
di
rect
oent
reosuj
eit
oeessef
enómeno.Exper
iênci
asdi
rect
asde
cont
act
oent
reosuj
eit
oeapr
áti
ca.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 136
NI
ASSA
Exempl
o:o camponês t
em uma noção empí
ri
ca e especí
fi
ca da
f
ert
il
idadedat
err
adi
fer
ent
edadoagr
ónomo.

Asnoçõesempí
ri
caspodem serum t
rav
ão par
a aaqui
sição das
noçõesci
ent
íf
icas.Massãoumabasepar
aaconst
ruçãodasnoções
ci
ent
íf
icas.Ascr
ençasmui
tasv
ezessuper
am t
odooconheci
ment
o
quandoaspessoasnãoacr
edi
tam asnoçõesci
ent
íf
icas.

PROCESSODEFORMAÇÃODANOÇÃO

Asnoçõesf
ormam-
senabasedagener
ali
zaçãoeabst
racção.Ao
abst
rai
r,pomosdel
adot
odasasqual
i
dadesnãoessenci
aisdeum
gr
upo deobj
ect
osou f
enómenose dest
acamosasessenci
ais.A
gener
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zação r
eúne obj
ect
os ou f
enómenos no concer
nent
e às
car
act
erí
sti
cas comuns e essenci
ais em cat
egor
ias.Est
as duas
oper
ações decor
rem ao mesmo t
empo e são i
nsepar
ávei
se
const
it
uem opr
ocessof
undament
aldef
ormaçãodasnoções.

Ascar
act
erí
sti
casessenci
aisabst
raem-
sedasnãoessenci
aisat
rav
és
daanál
i
seesí
ntese.Porex:em f
ormadecompar
açãoegener
ali
zam-
secomocar
act
erí
sti
casquesãocomunspar
aum gr
upodeobj
ect
os.
El
esunem-
senumanoçãodet
almodoquedepoi
sseunem porex
:a
bal
eiacom um el
efant
eeocav
alonum gr
upoporser
em mamí
fer
os.

V. Ext
ensãodasnoções

Éar
efl
exãodeumadet
ermi
nadacl
assedeobj
ect
osef
enómenos.
Per
tencem àext
ensãodeumanoçãot
odososobj
ect
os,quenabase
dascar
act
erí
sti
casi
nvar
iáv
eissedev
em i
ncl
uirnacor
respondent
e

MANUALDEAPOI
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UP 137
NI
ASSA
cl
asse.

Anoçãocuj
aext
ensãoémai
orquedeumaout
ranoçãosubor
dinada,
chamamosdenoçãodegéner
o.Anoçãodeespéci
econt
ém t
odasas
car
act
erí
sti
cas da noção de géner
o e out
ras car
act
erí
sti
cas
especi
fi
casouespeci
ais.

Porexempl
o:ost
ri
ângul
ospodem ser
:rect
angul
ares,acut
angul
arese
obt
usangul
ares.Porsuav
ezosacut
angul
arespodem serescal
enos
oui
sóscel
es.Daquipodemosconcl
uirquet
ri
ângul
oconst
iuiogéner
t o.
Ousej
atodasasout
rasf
ormasdev
ari
açãodev
em serpel
omenos
t
ri
ângul
osmasnem t
odosost
ri
ângul
ossãor
ect
angul
ar espéci
es( e),
porpossui
rcer
tas car
act
erí
sti
cas que nem t
odos os t
ri
ângul
os
possuem.

Noçõessuper
ior
es Noçõesdomesmoní
vel

Noçõesdecont
eúdoúni
co Noçõesdecont
eúdoampl
o

Noçõesdegéner
o Noçõesi
dênt
icas

Noçõesi
nfer
ior
es Noçõescont
rár
ias

Noçõesi
nter
médi
as

VI
. Est
rat
égi
asoumét
odosdef
ormaçãodasnoções

O si
stemadenoçõespodeserf
ormadoapar
ti
rdedoi
smét
odos
f
undament
ais:doconcr
etoaoger
al(
mét
ododei
ndut
ivo)
oudoger
al
par
aoconcr
eto(
mét
ododedut
ivo)
.Porout
raspal
avr
asaf
ormaçãode
noçõespodeef
ect
uar
-se“
debai
xopar
aci
maoudeci
mapar
abai
xo.

Porexempl
o:anoçãopei
xeéger
alenãodi
sti
ngueosv
ári
ost
iposde

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 138
NI
ASSA
pei
xequeexi
stem.Apr
ofundandoaanál
i
sepodem-
sedi
sti
ngui
ras
car
act
erí
sti
casdedet
ermi
nadaespéci
edepei
xecomoocar
apau.

Est
rat
égi
aIndut
iva– quando par
ti
mosdev
ári
osexempl
ospar
aa
gener
ali
zação e cl
assi
fi
cação;par
te-
se do par
ti
cul
arpar
a o ger
al.
Exempl
os:

 Omi
l
hor
epr
oduz-
seporsement
es-par
ti
cul
ar

 Oamendoi
mrepr
oduz-
seporsement
es-par
ti
cul
ar

Aspl
ant
asquer
epr
oduzem porsement
essãopl
ant
asesper
mat
ófi
tas
 oger
al

Est
rat
égi
aDedut
iva– quandopar
ti
mosdoger
alpar
aqueoal
uno
apr
esent
easconcl
usões–opar
ti
cul
ar.Exempl
o:

 TodooHomem émor
tal
–ger
al.

 OJoãoéum homem,
logoémor
tal
-par
ti
cul
ar.

I
mpor
tânci
aPedagógi
ca-O al
unodev
esaberdef
ini
rcar
act
erí
sti
cas
i
nvar
iáv
eis. Exempl
o: o pr
ofessor dev
e dar exempl
os com
car
act
erí
sti
casger
ais.Dopont
odev
ist
adeusodosmei
osdeensi
no
est
esdev
em most
rarascar
act
erí
sti
casger
aiseessenci
ais.

VI
I. Er
rosnacl
assi
fi
cação

Af
ormaçãodasnoçõesbasei
a-senopr
ocessodacl
assi
fi
caçãode
obj
ect
os,f
enómenosepr
ocessossegundo suascar
act
erí
sti
cas.O
obj
ect
oéagr
egadoaumacat
egor
ia(
classe)
.Est
acl
assi
fi
caçãor
eal
i
za
-
se at
rav
és da det
ermi
nação e gener
ali
zação das car
act
erí
sti
cas
essenci
ais(
inv
ari
ávei
s)eaomesmot
empoat
rav
ésdadet
ermi
naçãoe
di
fer
enci
açãodet
odasascar
act
erí
sti
casnãoessenci
ais(
var
iáv
eis)

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 139
NI
ASSA
dosobj
ect
os.Nest
epr
ocessocomet
em-
sedoi
sti
pospr
inci
pai
sde
er
ros:
est
rei
tament
oeal
argament
odasnoções.

 Est
rei
tament
o – si
gni
fi
ca i
ncl
uirt
ambém car
act
erí
sti
cas não
essenci
ais no cont
eúdo da noção j
unt
o com car
act
erí
sti
cas
essenci
ais.Dest
emodo,nãosei
ncl
uem t
odososobj
ect
osque
per
tencem a uma dada cat
egor
ia na ext
ensão da noção.O
cont
eúdoal
arga-
seeocont
eúdodanoçãoest
rei
ta-
se.exempl
o:
umacr
iançadi
z:“
insect
osnãosãoani
mai
s”–j
ulgaqueosani
mai
s
t
êm quat
roper
nas esãogr
andes.Out
racr
iançadi
z“oscogumel
os
nãosãopl
ant
as”–pensaqueaspl
ant
ast
êm r
amosef
olhas.

 Al
argament
o – si
gni
fi
ca não i
ncl
uircar
act
erí
sti
cas essenci
ais
(
inv
ari
ávei
s)nocont
eúdodanoção,
asquai
sdemar
cam anoçãode
out
ras.Dest
amanei
racl
assi
fi
cam-
seobj
ect
osnumacat
egor
ia,na
qual
,na sua essênci
a,não per
tencem.Assi
m,est
rei
ta-
se o
cont
eúdodanoçãoeaext
ensãodanoçãoal
arga-
se.exempl
os:
umacr
iançapodepensarqueum i
nsect
oéumaav
ejul
gandoque
av
essãoaquel
esquev
oam.

VI
II
.Desenv
olv
iment
odaf
ormaçãodasnoções

Exi
steumacor
rel
açãoent
reosi
stemadosabereoní
veldef
ormação
dasnoções.

Pr
imei
roní
vel(Sensór
io-
mot
or-Doszer
oaos2anos)

o pensament
o da cr
iança est
áli
gado á si
tuação.A apt
idão de
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ali
zarai
nda é pouco desenv
olv
ida.Assi
m,a cr
iança ut
il
iza
noções que est
ão di
rect
ament
eincl
uídas na act
ivi
dade pr
áti
ca
i
medi
ata.Assi
m el
as f
ormam as noções segundo a f
inal
i
dade e

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ODEPSI
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UP 140
NI
ASSA
ut
il
izaçãodoobj
ect
o.Ex.Um cav
aloéoquepodemont
ar.Al
âmpada
i
l
umi
napar
apoder
mosv
erdenoi
te.Pode-
secor
tarcom af
aca.

Nest
ení
vel
ver
if
icam-
seoal
argament
oeoest
rei
tament
odasnoçõese
af
ormação das noções é det
ermi
nada i
ntensament
e at
rav
és de
car
act
erí
sti
cascondi
cionadaspel
asi
tuação.

Osadul
toseeducador
esdev
em per
mit
irqueascr
iançast
enham
obj
ect
os com cor
es,t
amanhosef
ormasdi
fer
ent
es.Di
zerosnomes
dosobj
ect
os.Possi
bil
i
tarum mai
ornúmer
odeobj
ect
os.

Segundoní
vel(
Pré-
oper
atór
io–Dos2aos6/
7anos)

Pensament
oint
uit
ivobaseadonassi
tuaçõesconcr
etas.Af
ormação
danoçãoéf
eit
aat
rav
ésdasi
mpl
esenumer
açãodecar
act
erí
sti
casdo
f
act
o que podem seraci
dent
ais e não essenci
ais bem como as
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ais.Porexempl
o.Um l
ápi
séf
eit
odemadei
raet
em umapont
a
par
aescr
ever
.O t
ract
oréum v
eicul
o.Um t
ri
ângul
o éumaf
igur
a
geomét
ri
caquet
em t
rêsângul
os.

Apar
ti
rdoj
ogo,
osadul
toseeducador
esdev
em est
imul
arascr
ianças
par
aasel
ecçãodedi
fer
ent
esobj
ect
os,
com t
amanhos,
cor
esef
ormas
di
fer
ent
es de f
orma a est
imul
art
odos os ór
gãos dos sent
idos.
Conduzi
ra cr
iança par
a a gener
ali
zação das car
act
erí
sti
cas dos
obj
ect
os. Or
gani
zar passei
os e v
isi
tas. Os pr
ofessor
es dev
em
or
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zarmi
osaudi
ovi
suai
s,f
azerpequenasexper
iênci
as.

Ter
cei
roní
vel(
Oper
açõesConcr
etas-dos7aos11/
12anos)

Raci
ocí
niol
ógi
co mascom baseem car
act
erí
sti
casconcr
etasNa
def
ini
çãonomei
am-
seogéner
oeaspar
ti
cul
ari
dadesdaespéci
e.A
cr
iança apr
esent
a car
act
erí
sti
cas ger
aisl
i
gadas a uma sér
ie de

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UP 141
NI
ASSA
car
act
erí
sti
cas secundár
ias. Est
a def
ini
ção j
á cont
em as
car
act
erí
sti
casger
aiseespeci
aisdanoção.

Opr
ofessordev
elev
arascr
iançasat
ir
arconcl
usõesgener
ali
zadas.
Dev
esel
ecci
onarexempl
osemat
eri
aladequadospar
aaconcr
eti
zação
dasnoções.(
obj
ect
osr
eai
s).Or
ient
arpar
aaact
ivi
dadeanal
í
ticaou
si
ntét
ica.Ut
il
izarmei
osr
epr
esent
ati
vos,i
magens,model
os,gr
áfi
cos,
et
c.

Quar
toní
vel(
Oper
açõesFor
mai
s-dos12aos16/
17anos)

Raci
ocí
nio abst
ract
o e hi
pot
éti
co-
dedut
ivo.As cr
ianças f
ormam
noçõescompl
exas,com car
áct
erl
ógi
co,compr
eensãodasr
elações
causai
sdosobj
ect
osef
enómenos.Def
ini
çãoci
ent
if
icadanoçãoque
abor
dapr
ofundament
eaessênci
adoobj
ect
oecompr
eendemui
tos
aspect
osdanoção.

O pr
ofessor dev
e par
ti
r de pr
incí
pio de que as cr
ianças ou
adol
escent
espossuem seusconheci
ment
osel
evá-
lasat
ir
arsuas
pr
ópr
iasconcl
usões.

El
abor
arf
ichasdet
rabal
hoi
ndependent
e,f
azerexper
iênci
as,el
abor
ar
mat
eri
alescol
arporsi
,usarmét
ododedut
ivo

2.
3.7Oj
uízo

Éoact
opel
oqual
seaf
ir
maousenegaumacoi
sacom out
ra.
Exempl
o:Ci
dadedeMaput
oéCapi
tal
deMoçambi
que.

Ci
dadedeMaput
onãoéCapi
tal
deMoçambi
que.

Temosdoi
sjuí
zos:opr
imei
roév
erdadei
roeosegundoéf
also.Assi
m,
oj
uízodev
eserf
ormul
adoem t
ermosdemer
eceradesão;seest
á
cor
rect
ament
eexpr
esso,seéounãoév
erdadei
raumadet
ermi
nada
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ODEPSI
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UP 142
NI
ASSA
af
ir
mação,por
que no exempl
o aci
ma expost
o os doi
sjuí
zos não
podem serf
alsosouv
erdadei
rossi
mul
taneament
e,por
quenãopode
hav
er comument
e,v
erdade ou f
alsi
dade em asser
ções que se
cont
radi
zem.

2.
3.8.Concl
usão

Éum doscont
eúdoseact
ivi
dadesdopensament
omai
scompl
i
cados,
consi
stenaconser
vaçãodev
ári
osj
uízosat
échegaraumaconcl
usão.

A concl
usão obedece os pr
ocessos de pensament
o:I
ndução e
Dedução,
com ef
eit
oexi
stem concl
usõesi
ndut
ivasededut
ivas.

 Anal
i
saro pr
obl
ema e col
ocaras quest
ões – descobr
em-
se
r
elaçõesouconex
õesent
reoconheci
doeodesconheci
do,assi
m
comoseel
abor
aum pl
anodesol
ução.

 For
maras hi
pót
eses (
suposi
ções)e pr
ocur
aros cami
nhos de
sol
ução–consi
steéexper
iment
arpossí
vei
ssol
uçõesdopr
obl
ema
em especi
aloscami
nhosdesol
uçãopossí
vei
s.

 Descober
tadasol
ução–éum pont
ofi
nal
rel
ati
vodopr
obl
ema.

 Cont
rol
eeav
ali
açãodosr
esul
tadosdesol
ução–oal
unocompar
a
or
esul
tadoobt
idocom ashi
pót
eses,r
elaci
ona-
ocom acol
ocação
dequest
õesoudet
aref
as.Sef
ornecessár
io,t
em desepr
ovar
especi
alment
eacor
recçãodasol
ução.

2.
3.9.Opensament
oeasol
uçãodet
aref
as

O pensament
oef
ect
ua-
secomoum pr
ocessonai
nter
acçãoent
reo

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UP 143
NI
ASSA
homem e o mei
o ambi
ent
e.O pensament
o per
mit
e ao homem
gener
ali
zarosdadosf
orneci
dospel
assensaçõeseper
cepçõesem
qual
i
dadesessenci
aisi
nter
nasdosobj
ect
osef
enómenos.Pori
sso
quesedi
zqueopensament
oéumar
efl
exãogener
ali
zadadar
eal
i
dade.

O pensament
o é na sua essênci
a um pr
ocesso anal
í
tico-
sint
eti
co
por
quesedi
ri
geàsol
uçãodet
aref
as.Nóscomeçamossempr
ea
pensar
,quando est
amosper
ant
eumat
aref
a.Nanossaact
ivi
dade
sur
gem cont
radi
ções,
dif
icul
dadesecont
inuament
enov
asquest
ões.

I
. Queéum pr
obl
emapar
aum al
uno?

Aqui
l
oqueéum pr
obl
emapar
aum al
unopodenãosê-
lopar
aout
ro.
Umat
aref
ator
na-
seum pr
obl
emapar
aum dadoal
unosecumpr
ir
em
assegui
ntescondi
ções:

- At
aref
acont
ém al
godesconheci
dopar
aoal
uno.El
enãopode
r
esol
vê-
la at
rav
és da act
ual
i
zação do que est
á em posse da
memór
ia(
conheci
ment
osehabi
l
idades)
;

- Oal
unopossui
,cont
udo,
conheci
ment
oseapt
idõessuf
ici
ent
espar
a
anal
i
sara t
aref
a,descobr
iro desconheci
do e compr
eendero
pr
obl
ema;

- Oal
unor
econheceanecessi
dadeder
esol
veropr
obl
emaet
enci
ona
encont
raro desconheci
do at
rav
ésdesuapr
ópr
iaact
ivi
dadede
pensament
oer
esol
verat
aref
a;

Concl
uindo,os pr
obl
emas par
a o al
uno r
esul
tam sempr
e de
cont
radi
çõesent
reosaber
-f
azerexi
stent
eeosaber
-f
azernecessár
io
– ent
re os obj
ect
ivos pr
etendi
dos e as possi
bil
i
dades de sua
r
eal
i
zação.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 144
NI
ASSA
I
I. Cr
iaçãodesi
tuaçõespr
obl
emanaaul
a

Par
a desenv
olv
ero pensament
o do al
uno o pr
ofessordev
e cr
iar
si
tuaçõespr
obl
emát
icaspar
aoal
unonaaul
aat
rav
ésde:

 Col
ocação de cont
radi
ções ent
re um cami
nho de sol
ução
t
eor
icament
epossí
velesuanãor
eal
i
zaçãopr
áti
casobopont
ode
v
ist
adoal
uno.

 Conf
ront
açãooal
unocom f
act
oscont
radi
tór
ios.

 I
ntr
odução si
mul
tânea ou sucessi
va de noções ou r
egr
as
semel
hant
esededupl
osent
ido.

 Conf
ront
açãodeexper
iênci
asdodi
aadi
acom noçõesci
ent
íf
icas.

 Real
i
zação de acções pr
áti
cas em cuj
o decur
so sur
gem
di
fi
cul
dadesour
esul
tadosi
nesper
ados.

 Per
gunt
assobr
ecausasecondi
çõesdef
enómenosdodi
aadi
a
ev
ident
esoudef
enómenosobser
vadosoudemonst
rados.

 Fami
l
iar
ização dos al
unos com f
act
os que l
hes par
eçam
i
nexpl
i
cáv
eis e que na hi
stór
ia da ci
ênci
a conduzi
ram a nov
os
pr
obl
emas.

 Mudançadaest
rut
uraobj
ect
ivadat
aref
a.

 Col
ocaçãodet
aref
ascom condi
çõesi
ncompl
etas:nest
ast
aref
as
f
oram col
ocadosi
ntenci
onal
ment
edadossupér
fl
uosescondendo
osdadosnecessár
iospar
aasol
uçãodat
aref
aem queosal
unos
dev
em di
fer
enci
arent
reonecessár
ioeosupér
fl
uo.

 Tar
efas com v
ári
os cami
nhos de sol
ução:os al
unos dev
em
encont
rarosdi
fer
ent
escami
nhosdesol
uçãoeav
ali
arcadaum no

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UP 145
NI
ASSA
concer
nent
eàeconomi
aer
aci
onal
i
dade.

 Tar
efascom quest
ão não f
ormul
ada:nest
ast
aref
as,embor
aa
quest
ão não sej
afor
mul
ada,mas el
aresul
tal
ogi
cament
e das
r
elaçõeseconexõesdadas.

 Al
ter
arosdadosdeum pr
obl
emaacabadader
esol
ver
,demodoque
o ant
eri
orment
e conheci
do agor
a const
it
uio desconheci
do,ou
i
ntr
oduz-
seumaout
ranov
acondi
ção.Osal
unosdev
em anal
i
sar
ent
ão a mesma si
tuação sob out
ros aspect
os r
etr
ocedendo o
decur
sodopensament
o.

I
II
. Condi
çõespedagógi
caspar
aasol
uçãodet
aref
as

Par
aqueoal
unosej
acapazder
esol
verospr
obl
emascol
ocadospel
o
pr
ofessorcom sucesso,
opr
ofessordev
eráTerem cont
aosegui
nte:

 Par
ti
rdoní
veldedesenv
olv
iment
oment
aldosal
unosnaf
ormação
desi
tuaçõespr
obl
emát
icas.

 Dart
empopar
apensarenãoper
gunt
areesper
arumar
espost
a
i
medi
ata.

 Per
mit
irque os al
unos f
açam t
ent
ati
vas que er
rem e si
gam
cami
nhosf
alsos.Masel
edev
epr
est
arat
ençãoaof
act
odequeos
al
unoscor
ri
jam seuser
rosporsipr
ópr
ioser
econheçam ascausas
doser
ros.

 Est
imul
arosal
unospar
aacol
ocaçãodeper
gunt
as.El
assãoa
expr
essãodesuaact
ivi
dadement
ale,
namai
orpar
tedasv
ezes,
um
si
naldequeest
ãoconsci
ent
esdopr
obl
ema.Tomarser
iament
eas
per
gunt
aseor
ient
arosal
unosapr
ocur
arem asol
uçãodef
orma
i
ndependent
eat
rav
ésdecont
ra-
per
gunt
as,i
ndi
cações,consel
hos,

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NI
ASSA
exi
gênci
asTc.

 Terem cont
aqueaaul
aéum moment
odei
nter
acçãoper
manent
e
ent
re o pr
ofessor e o al
uno, a sua qual
i
dade depende
essenci
alment
edosr
esul
tadosdaapr
endi
zagem ant
eri
orequeno
seu decur
so se dev
em adqui
ri
r nov
os r
econheci
ment
os,
conheci
ment
os,
procedi
ment
os,
est
rat
égi
asdesol
uçãoTc.

I
V. Asol
uçãodet
aref
as

Acompr
eensãodeum pr
obl
emaéporsium f
enómenocompl
exoque
i
remosaqui
est
udarporet
apas:

 Anál
isepr
imár
ia–consi
steem anal
i
sarast
aref
asedeconduzi
ros
dados f
orneci
dos (
condi
ções e exi
gênci
as)a nov
as conexões
(
sínt
ese)
.Assi
m,quant
o mai
sinf
ormações t
iver
mos sobr
eo
pr
obl
emamai
or+eaf
aci
l
idadedesuasol
ução.Quandoal
guém t
em
um v
ast
osabersobr
eal
go,r
econhecemel
hornov
osf
act
osdoque
aquel
equet
em conheci
ment
osest
rei
tos.Um sábi
ocompr
eende
mel
hornov
ospr
obl
emaseest
áem condi
çõesdef
ormul
armel
hor
asr
espect
ivasquest
ões.A per
sonal
i
dadeut
il
iza suasapt
idões,
habi
l
idades,conheci
ment
oseexper
iênci
aspar
aat
ingi
roobj
ect
ivo.
Al
i
gaçãocom necessi
dadesemot
ivosdáum cont
eúdoemoci
onal
aopensament
o.Todoopr
ocessodepensament
oéacompanhado
porsur
presa,admi
ração,dúv
idaembar
aço,i
nsegur
ançaeout
ros
sent
iment
os.Asv
ivênci
asdeêxi
toef
racassospodem i
ncent
ivaro
decur
sodeum pr
ocessodepensament
o.

 Fase de sol
ução – l
ogo que o pr
obl
ema é compr
eendi
do

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 147
NI
ASSA
consci
ent
ement
e começa a sua sol
ução.Est
e pr
ocesso ser
á
det
ermi
nadosobr
etudopel
oti
podet
aref
a. Namai
orpar
tedos
casos o adul
to est
á per
ant
e t
aref
as, cuj
a sol
ução ex
ige
conheci
ment
os e r
econheci
ment
os par
ti
cul
ares. A chamada
compr
eensão ou sol
ução compr
eensi
va.Par
aasol
ução deum
pr
obl
emaohomem apl
i
caconheci
ment
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eri
ores–sobr
etudo
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egr
as,
for
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eis.

Par
a a apl
i
cação dest
as exper
iênci
as são necessár
ios doi
s
pr
ocessos:aact
ual
i
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ransf
erênci
ado
saberpar
aout
rassi
tuações.Terconheci
ment
ossónãobast

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so que est
es conheci
ment
os sej
am apl
i
cáv
eis.O que se
act
ual
i
za depende da anál
i
se pr
imár
ia,da compr
eensão do
pr
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ransf
erênci
anãoénenhumar
epr
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mpl
esde
conheci
ment
osoupr
ocedi
ment
osdesol
ução.El
apr
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nov
atar
efaseanal
i
sesuf
ici
ent
ement
eequeosconheci
ment
os
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stent
essej
am gener
ali
zadosdef
ormasuf
ici
ent
e.Umat
aref
a
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aldopr
ofessoréacapaci
taçãodoal
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anal
i
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ali
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,act
ual
i
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fi
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Por
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aref
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uno.Ogr
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uçãoquesedev
em dar
,mas
sobr
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açõesment
aisqueat
aref
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ge.Mui
tas
v
ezesopr
obl
emacont
ém dadosessenci
aisenãoessenci
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és

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 148
NI
ASSA
da anál
i
se da t
aref
a o al
uno dev
erá sercapaz de di
fer
enci
aro
essenci
aldo não essenci
al.As t
aref
as de av
ali
ação dos al
unos
dev
erão,
porexempl
o,Terem cont
a:

 Queconheci
ment
os(
noções,f
órmul
as,r
egr
as,pr
ocedi
ment
os)se
dev
em act
ual
i
zarouapl
i
car
;

 Oní
vel
degener
ali
zaçãodosaberexi
gido;

 As oper
ações do pensament
o(i
ndução,dedução,compar
ação,
anál
i
se,sí
ntese,gener
ali
zação,cl
assi
fi
cação,concr
eti
zação,ent
re
out
ras)
;

 Ot
ipo de mat
eri
al(
fact
os concr
etos ou abst
ract
os,obj
ect
os,
i
magens,t
ext
os,sí
mbol
os,esquemas)em que seef
ect
uam as
oper
ações;

 Ospr
ocessocogni
ti
vosenv
olv
idoscomoapt
idãodeobser
var
,
i
magi
naredememor
izar
;

 Anat
urezadospr
ocedi
ment
os(
repr
odut
ivosoupr
odut
ivos)
.

VI
. Et
apasdesol
uçãodepr
obl
emas

Em ger
al,
dist
inguem-
seassegui
ntesf
asesdesol
uçãodepr
obl
emas:

 Tor
narconsci
ent
edasi
tuação pr
obl
emát
ica– o al
uno t
orna-
se
consci
ent
e de que seus conheci
ment
os ou pr
ocedi
ment
os de
sol
uçãoai
ndanãosãosuf
ici
ent
espar
aar
eal
i
zaçãodaexi
gênci
a
cr
iadapel
opr
ofessor
.Masr
econheceacont
radi
çãoent
reosabere
saber
-f
azerexi
stent
eseosaberesaber
-f
azerquesedev
eadqui
ri
r
comosuper
ável
,sur
geanecessi
dadeder
econheci
ment
o.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 149
NI
ASSA
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OSDEJEANPI PODENOÇÕES5
AGETEOTI

Est
ági
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de Ti
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Ti
posde
desenv
olv pensament
o
I
dade noçõesquese I
mpl
icaçõespedagógi
cas
i
ment
odo que se
f
ormam
pensamen desenv
olv
e
t
o

Osadul
toseeducador
es
1.Pensame
Noções dev
em per
mit
ir que as
nt
o
Dos l
i
gadas às cr
iançast
enham obj
ect
os
si
tuaci
on
zer
o Sensór
io- suas com cor
es,t
amanhos e
al
aos2 mot
or necessi
dades f
ormasdi
fer
ent
es. Di
zer
2.Mani
pul
a
anos For
mar os nomes dos obj
ect
os.
çãode
pal
avr
as Possi
bil
i
tar um mai
or
obj
ect
os
númer
odeobj
ect
os.

5
Adapt
açãol
i
vredoaut
or

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 150
NI
ASSA
A par
ti
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ogo, os
adul
tos e educador
es
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imul
ar as
cr
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es e
Pensament aque das f
o Dest ormas di
fer
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Dos i
ntui
ti
vo cor
es,f
ormas,f
orma a est
imul
art
odos
2aos Pr
é- baseado t
amanho, os ór
gãos dossent
idos.
6/
7 oper
atór
io nas mov
iment
os, Conduzi
racr
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aa
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sons,gener
ali
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concr
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or
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pequenasexper
iênci
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 151
NI
ASSA
Opr
ofessordev
elev
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cr
ianças a t
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concl
usões
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ocí
nio A cr
iança gener
ali
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e
Dos l
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co mas apr
esent
a sel
ecci
onar exempl
os e
7 Oper
açõe com base car
act
erí
stcas mat
i eri
aladequadospar
a
s em ger
ai gadas a
sl
i concr
eti
zação das
aos
11/12 Concr
etas car
act
erí
sti
c aumasériede noções. (obj
ect
os

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act
erí
sti
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s). Or
ient
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concr
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ias. act
ivi
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í
tica ou
si
ntét
ica. Ut
il
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os
r
epr
esent
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vos,i
magens,
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os,
gráf
icos,
etc.

Noções Opr
ofessordev
epar
ti
rde
compl
exas, pr
incí
pio de que as
com car
áct
er cr
iançasouadol
escent
es
l
ógi
co, possuem seus
Dos Raci
ocí
nio compr
eensão conheci
ment
osel
evá-
las
12 Oper
açõe abst
ract
o das r
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ir
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ópr
ias
aos s Raci
ocí
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s dos concl
usões.
16/
17 For
mai
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potétco- obj
i ect
os e El
aborar f
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anos deduti
vo fenómenos. t r
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e,
Noções f
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(
compr
eensão por si
, usar mét
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)
. dedut
ivo

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ODEPSI
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NI
ASSA
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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UP 153
NI
ASSA
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enção

A At
ençãoédet
ermi
nant
edet
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ocessoscogni
ti
vosef
az
par
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i
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concei
to

Aat
ençãoéor
ient
açãoeconcent
raçãodaact
ivi
dadepsí
qui
caeda
consci
ênci
aacer
tosest
ímul
ose“
ignor
ando”out
ros.

Car
act
erí
sti
casdaat
enção

 Fazcom quenocér
ebr
osur
jaumazonadeexci
taçãoenquant
o
out
rasest
ãoem i
nibi
ção.

 Supõeumael
evaçãodoní
veldaact
ivi
dadesensor
ial
,int
elect
uale
mot
ora.

 Gr
açasaat
ençãoanossaact
ivi
dadet
em umaor
ient
açãodef
ini
dae
sel
ect
iva.

 at
enção é quase sempr
e car
act
eri
zada com uma or
ient
ação
sel
ect
ivadaconsci
ênci
apar
aumadet
ermi
nadacoi
sa.

 Est
abi
l
idadedaat
enção– of
act
odeal
guém seconcent
rarpor
mui
tot
emponum cont
eúdo.Det
ermi
na-
sepel
otempodur
ant
eo
qualsepodemant
eraat
enção.Mani
fest
a-senaconcent
raçãoda
ener
gianer
vosaexi
gidanum det
ermi
nadoper
íododot
empomai
s
oumenospr
olongado.

 Di
str
ibui
çãodaat
enção–éacapaci
dadedosuj
eit
odeaper
ceber
-
sedev
ári
osobj
ect
ossi
mul
taneament
e;def
ine-
sepel
onúmer
ode
obj
ect
os ou f
enómenos que podem ser per
cebi
dos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 154
NI
ASSA
si
mul
taneament
ecom omesmoní
vel
depr
eci
sãoecl
areza.

 Or
ient
abi
l
idade-consi
stenaescol
hav
olunt
ári
a,nasnecessi
dades
cor
respondent
es,
nosobj
ect
ivoset
aref
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ivi
dade.

 Mudança-consi
stenacapaci
dadedev
ari
arr
api
dament
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det
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nada at
it
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a par
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ra que cor
responde às
al
ter
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ect
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l
idadedeact
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erí
sti
camui
tonecessár
iaquandoaat
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act
ivi
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aout
ra.

 Fl
utuação -são asmudançasi
nvol
unt
ári
asper
iódi
casde cur
ta
dur
açãodoní
vel
deconcent
ração(
tensão)daat
enção.

 Di
str
acçãodaat
enção- éodesv
ioi
nvol
unt
ári
odaat
enção,que
ocor
repel
amudançadeum obj
ect
odeconcent
raçãopar
aout
ros
obj
ect
os.Eessesobj
ect
osest
ranhosi
nfl
uem negat
ivament
eno
cumpr
iment
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ivi
dade.A f
áci
ldi
str
acção da at
enção
car
act
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iaest
abi
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idade.

 Mobi
l
idade-aat
ençãot
em umacar
act
erí
sti
cadi
nâmi
caemóv
el,
em f
unçãodasmudançasdosobj
ect
osdaat
enção.

Funçõesdaat
enção

 Funçãosel
ect
iva:mani
fest
a-seant
esdet
udoem sel
ecci
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i
nfor
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gni
fi
cat
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elev
ant
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gnor
ar(
ini
bireel
i
minar
)
out
rasi
nfor
maçõesquecompet
em.

 Função de r
etenção (
conser
vação)-consi
ste em conser
varna
consci
ênci
a as i
magens que t
em o cont
eúdo de um obj
ect
o
det
ermi
nadoem f
unçãodosobj
ect
ivosdapessoa.

 Funçãoder
egul
açãoeocont
rol
edaact
ivi
dade:consi
steem r
egul
ar
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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NI
ASSA
econt
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araact
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dadeoi
ndi

duo.

Cl
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fi
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enção

Aat
ençãocomosendooel
ement
odaconsci
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olv
e-seno
t
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caçãoent
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sti
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se:

 At
ençãoi
nvol
unt
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 At
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olunt
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At
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se i
ndependent
ement
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ntenção do
i
ndi

duo,sendoum pr
odut
odi
rect
oei
nvol
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nter
essedo
i
ndi

duo.At
enção i
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re quando a i
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est
imul
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mpõe e pr
ovoca at
enção.A at
enção i
nvol
unt
ári
a
car
act
eri
za-
sepor
:

 Ausênci
adapl
ani
fi
caçãoant
eci
padadosuj
eit
oadadaper
cepção
ouacção;

 Cur
tadur
ação;

 Desapar
ecef
aci
l
ment
e;

 Ésempr
epassi
va.

Ex.
:umapessoaf
ami
ntaquandopassaporumapast
elar
ia,
dir
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vel
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e,par
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osqueseencont
ram na
v
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ina.

At
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ada,naqualosuj
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o
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he consci
ent
ement
e o obj
ect
o no qualest
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ient
ada a sua
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 156
NI
ASSA
at
enção.At
enção v
olunt
ári
a ocor
re quando se di
ri
ge a act
ivi
dade
psí
qui
ca acer
tosest
ímul
osdemodo i
ntenci
onal
.Porexempl
o:O
i
ndi

duo quersegui
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go porl
hei
nter
essar
.A at
enção v
olunt
ári
a
car
act
eri
za-
sepor
:

 Or
ient
abi
l
idade(
éor
ient
ada,
dir
igi
da)
;

 Or
gani
zaçãoant
eci
pada(
plani
fi
caçãoant
eci
padadosuj
eit
o).

 Al
taest
abi
l
idade.

Fact
oresdeAt
enção

Aat
ençãoéi
nfl
uenci
adaporf
act
orespessoai
sef
act
oresambi
ent
ais
ouci
rcunst
anci
ais.

Fact
orespessoai
s-asdi
sposi
çõesi
nter
nas:

Asnecessi
dades,osmot
ivos,asexpect
ati
vas,ei
nter
essesdosuj
eit
o
sãof
act
oresi
mpor
tant
esnadet
ermi
naçãodosest
ímul
osqueat
raem
asuaat
enção,sendomesmodemai
orr
elev
ânci
anadet
ermi
naçãoda
at
ençãodosuj
eit
odoqueaspr
ópr
iascar
act
erí
sti
casdoest
imul
oem
al
gunscasos,
comoem si
tuaçõesambí
guasoupoucoest
rut
uradas.

Um exempl
odai
nfl
uênci
ademot
ivosounecessi
dadesnaat
ençãoéo
f
act
odeoi
ndi

duocom f
omesermui
tomai
ssensí
velaest
ímul
os
r
elaci
onadoscom al
i
ment
o,comoobar
ulhodepr
atosouochei
rode
al
i
ment
ospr
oveni
ent
esdacozi
nha.Omesmoocor
recom oi
ndi

duo
quet
em necessi
dadedecompet
ir
.Est
eest
ásempr
epr
ocur
andoe
pr
est
andoat
ençãoacompet
idor
esnasdi
ver
sassi
tuaçõesel
ocai
s
ondeseapr
esent
a.

Os I
nter
esses dos suj
eit
os desempenham t
ambém um papel
i
mpor
tant
enasel
ecçãodoquesepr
est
aat
enção.Seum geól
ogoeum
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
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NI
ASSA
bot
âni
co passei
am pordet
ermi
nada r
egi
ão,o que o pr
imei
roi

per
ceberser
á bem di
fer
ent
e do que o segundo pr
ovav
elment
e
per
ceber
á.Umamãeper
ceber
ácom mui
tomai
srapi
dezochor
ode
seuf
il
hoaumacer
tadi
stânci
adomesmodoqueout
raspessoasque
est
ejam com el
anomesmol
ocal
.

Também asexpect
ati
vasdosuj
eit
opar
ecem i
nfl
uirnoqueoi
ndi

duo
pr
est
a at
enção,expl
i
cando porque o mesmo est
imul
o pode ser
per
cebi
dodi
fer
ent
ement
epordi
ver
sosi
ndi

duos.

Aat
ençãot
ambém édet
ermi
nadapel
osv
alor
eseat
it
udesdosuj
eit
o.
Aspessoast
endem aconcent
rar
-semai
sfaci
l
ment
enosaspect
osda
v
idaqueser
elaci
onam com osseusv
alor
es.

Car
act
erí
sti
casdaper
sonal
idade-par
ecem t
ambém desempenhar
um papeli
mpor
tant
e na f
il
tr
agem ou sel
ecção dos est
ímul
os
per
cebi
dos,podendo est
easpect
o serobser
vado deumamanei
ra
especi
alnaper
cepçãodeest
ímul
osambí
guos.

Fact
oresambi
ent
aisouci
rcunst
anci
ais

Tamanhoei
ntensi
dade-Quant
omai
oroobj
ect
oouquant
omai
s
i
ntensoum som,mai
orapr
obabi
l
idadedequesej
acapt
ado.Seum
suj
eit
oest
á,porexempl
o,l
endoum det
ermi
nadol
i
vroout
ent
ando
r
esol
verum det
ermi
nadopr
obl
ema,épr
ováv
elquegr
andenúmer
ode
est
ímul
os sonor
os l
he passe compl
etament
e desper
cebi
do.No
moment
o,por
ém,em queum det
ermi
nadobar
ulhoi
ntensoocor
ra,a
suaat
ençãoédesper
tada,
mudandooseuf
ocodeat
enção.

Mudançadoest
imul
o:qual
queral
ter
açãonascondi
çõesdoest
imul
o,
qualsej
aaument
odai
ntensi
dadedobar
ulhoouumaal
ter
açãoda

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 158
NI
ASSA
l
umi
nosi
dade,t
endeadesper
taraat
ençãodosuj
eit
oequant
omai
s
r
epent
inat
almudançamai
orapr
obabi
l
idadedequev
enhaaseroseu
f
ocodeat
enção.

Mov
iment
o:mov
iment
oéout
racar
act
erí
sti
cadoest
imul
oqueat
rai
at
enção.Tant
omov
iment
orápi
dopr
óxi
modosuj
eit
o,comof
alt
ade
mov
iment
onumasi
tuaçãoem quet
odososobj
ect
osmudam sua
posi
çãoespaci
alsãocar
act
erí
sti
casqueat
raem aat
ençãodosuj
eit
o.

Out
ras,como r
epet
ição e nov
idade,exer
cem i
nfl
uênci
a sobr
ea
at
enção do suj
eit
o.Est
es f
act
ores não f
unci
onam,por
ém,como
car
act
erí
sti
casi
sol
adas,masact
uam em conj
unt
odet
ermi
nandoat
é
cer
topont
ooqueosuj
eit
oper
cebeoudei
xadeper
ceber
.

Todasest
ascar
act
erí
sti
casdosest
ímul
ossãor
ecur
sosal
tament
e
expl
oradasnocampodapr
opagandaquebuscachamaraat
ençãode
pr
ováv
eis consumi
dor
es, at
rav
és de l
etr
eir
os l
umi
nosos ou
i
nfor
maçõessonor
as,ondeot
amanho,omov
iment
o,ar
epet
içãooua
nov
idadedoest
imul
opodem serobser
vados.

Desenv
olv
iment
odaat
enção

Nor
mal
ment
e a at
enção dest
e pont
o de v
ist
a ont
ogéni
co se
desenv
olv
edasegui
ntef
orma:

I
dadedobebeapr
é-escol
ar(
0-5anos)
.

 Nospr
imei
rosmesesdev
ida,écar
act
erí
sti
casoment
eaat
enção
i
nvol
unt
ári
a-acr
iançar
eageaosest
ímul
osext
ernosquandoest
es
v
ari
am v
ert
igi
nosament
e(mui
tor
ápi
do)
;Ex.
:nopassodaescur
idão
al
uzbr
il
hant
e.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 159
NI
ASSA
 Ao5ºmês,em obj
ect
osdeat
ençãoconv
ert
em-
sedet
ermi
nadas
coi
sascom mai
orf
requênci
a;acr
iançacadav
ezmai
ssei
nter
essa
pel
oaspect
oext
eri
ordosobj
ect
os.

 Em i
dadei
nfant
il(
1-5anos)
,aat
ençãoat
rai
,sobr
etudoaquel
es
obj
ect
osepr
opr
iedadesdest
esquet
êm l
i
gaçãocom asat
isf
ação
dasnecessi
dadesf
undament
aisdacr
iança.

 Nopr
incí
piodosegundoanocomeçaaospoucosasur
giraat
enção
v
olunt
ári
anabasedai
nvol
unt
ári
a.

 j
ogo nest
e per
íodo desenv
olv
e a capaci
dade de concent
rara
at
ençãopr
emedi
tadament
eat
édet
ermi
nadosobj
ect
os.

 Cont
udonai
dadepr
é-escol
aropapelf
undament
alcor
respondea
at
ençãoi
nvol
unt
ári
a.

I
dadeescol
armai
snov
a(6/
7–11/
12anos)

 Numapr
imei
raf
aseháf
alt
adeor
ient
abi
l
idadedaat
enção,i
stoé,
pr
edomi
naaat
ençãoi
nvol
unt
ári
aquesedesenv
olv
ecom basenos
r
efl
exosor
ient
ador
es(
avi
sãoeaaudi
ção)
;

 Aat
ençãodacr
iançaor
ient
a-seem t
udo,not
odo,nasi
mpr
essões
mai
sfor
tes,
sendopori
ssoi
ncl
usi
va.

 Háf
racaest
abi
l
idadeedi
str
ibui
çãodaat
enção.

 al
unonãoécapazdeconcent
rarasuaat
ençãonaessênci
ados
obj
ect
osouf
enómenos.

I
dadeescol
armédi
a–adol
escênci
a(10/
11–15anos)

 Nest
e per
íodo v
eri
fi
ca-
se um pr
ogr
esso de esf
era cogni
ti
va.A
at
ençãoem par
ti
cul
art
orna-
sev
olunt
ári
aesel
ect
iva.Oadol
escent
e

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 160
NI
ASSA
écapazdesel
ecci
onarasi
nfor
maçõesr
elev
ant
es.

 Sur
gem pr
ovasnosj
uízoseascapaci
dadespar
aaper
cepção
cr
it
icadomat
eri
aldeest
udoeexi
gênci
asmor
ais.

Desenv
olv
iment
odaat
ençãonaapr
endi
zagem

Dur
ant
eaapr
endi
zagem deal
go nov
o,o i
ndi

duo passaport
rês
est
ági
os f
undament
ais que são: est
ági
o cogni
ti
vo, o est
ági
o
associ
ati
voeoest
ági
oaut
ónomo.

Est
ági
ocogni
ti
vo

 Nest
e est
ági
o ocor
re um gr
ande númer
o de er
ros e uma
v
ari
abi
l
idadenodesempenho.Est
eser
ros,nasuamai
ori
asãode
nat
urezagr
ossei
ra,ousej
a,apósadqui
ri
mosahabi
l
idade,not
amos
queel
espoder
iam sercor
ri
gidoscom r
elat
ivaf
aci
l
idade.

 Er
rosconst
ant
esev
ari
abi
l
idadenodesempenhopr
oduzem uma
gr
andesobr
ecar
ganosmecani
smosdaat
ençãodoi
ndi

duo.

 Nest
eest
ági
ooesf
orçocogni
ti
voémai
orem t
ermosdeat
enção,
o
i
ndi

duot
ent
aapr
endert
udooqueopr
ofessorf
ala.

Est
ági
oassoci
ati
vo

Nest
eest
ági
o,apósum cer
tot
ipodepr
áti
ca,aquant
idadedeer
ros
di
minuiacent
uadament
eeoi
ndi

duoj
áconseguedet
ect
aral
guns
del
es,concent
rando-
senoquepr
eci
sapar
aref
inaromov
iment
oe
consequent
ement
e,r
eduzi
ndoav
ari
abi
l
idadeent
reast
ent
ati
vas.A
car
gadosmecani
smosdaat
ençãoémoder
ada,i
stoé,oi
ndi

duoé
capazdedi
recci
onaraat
ençãopar
aout
rosaspect
osdodesempenho.

Est
agi
oaut
ónomo

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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UP 161
NI
ASSA
Par
a que o i
ndi

duo r
eal
i
ze uma act
ivi
dade aut
omat
icament
e,é
necessár
ioqueat
enhapr
ati
cadoant
es.Acompl
exi
dadedaact
ivi
dade
est
á di
rect
ament
erel
aci
onada com a quant
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áti
ca.O
i
ndi

duor
eal
i
zaaact
ivi
dade“
sem pensar
”,ouapr
endear
eal
i
zaro
mov
iment
o concent
rando-
se nos pont
os cr
ít
icos,nas par
tes mai
s
di

cei
s.El
edepoi
sconseguedet
ect
arv
ári
oser
ros,cor
ri
gindo-
osi
sto
por
que a v
ari
abi
l
idade no desempenho é pequena e a car
ga dos
mecani
smosdaat
ençãoémui
tobai
xa,f
aci
l
itandoodi
recci
onament
o
dof
ocodaat
ençãopar
aout
rosaspect
osr
elev
ant
esàr
eal
i
zação da
t
aref
a.

I
mpl
icaçõespedagógi
casdaat
enção

Namot
ivaçãodaat
ençãoopr
ofessordev
edesempenharum papel
i
mpor
tant
equeper
mit
aaoal
unoobt
erbonsr
esul
tadosnoPEA.Assi
m
opr
ofessordev
e:

 Pôrsempr
eobj
ect
ivoscl
arosdemodoqueosal
unososconheçam;

 Dev
e pl
ani
fi
car t
aref
as i
nter
essant
es i
sto é,act
ivi
dades que
desper
tem mai
orat
ençãonaapr
endi
zagem.

 Or
gani
zarocont
eúdodef
ormal
ógi
caecompr
eensí
vel
.

 Expl
i
caroscont
eúdosdef
ormai
nter
essant
e:r
elaci
onaronov
ocom
oapr
endi
do;
Conduzi
rosal
unosael
abor
arconheci
ment
os.

 Al
i
nguagem dopr
ofessordev
eest
arcl
araeadapt
adaaoní
veldos
al
unos.

 Dev
e pr
opor
cionar aos al
unos uma gr
ande v
ari
edade de
exper
iênci
as;

 Reduzi
racar
gadospr
ocessosdaat
enção,i
stoé,nãodev
eexi
gira
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UP 162
NI
ASSA
at
ençãodacr
iançadur
ant
etempopr
olongado;

 Pl
ani
fi
cart
iposdi
ver
sosdeact
ivi
dadesdacr
iançanaaul
a.

 Ut
il
ização dos mei
os auxi
l
iar
es”
:Real
i
zação de exper
iênci
as;
Apr
esent
açãodeexempl
osdav
idacor
rent
e;Excur
sões,v
isi
tasde
est
udo.

 Conduzi
raaul
anum r
it
moadequado(
deacor
docom oní
veli
nici
al
dosal
unos)
.

 Terem cont
aaspar
ti
cul
ari
dadesdosal
unos.

Asi
magensour
epr
esent
ações

Em Psi
col
ogi
a,ai
magem édesi
gnadaporr
epr
esent
açãoment
aldeum
obj
ect
o,deum est
ímul
onaausênci
adesseobj
ect
oouest
ímul
o.

Chama-
ser
epr
esent
açãooact
odeconheci
ment
oqueconsi
stena
r
eact
ivaçãodumal
embr
ançaoui
magem mnémi
ca,sem apr
esença
r
ealdoobj
ect
ocor
respondent
e.Asr
epr
esent
açõessãoconst
it
uídas
pel
asi
magensdosobj
ect
osef
enómenosper
cebi
dosnasexper
iênci
as
ant
eri
oreseev
ocadasdemodov
olunt
ári
ooui
nvol
unt
ari
ament
e.A
i
magem conser
vaal
gunsel
ement
ossensí
vei
sdeobj
ect
osquel
hedeu
or
igem,por
ém oscar
act
eresdasensor
idadedar
epr
esent
açãonão
são i
dênt
icos aos da per
cepção or
igi
nár
ia,exempl
o:um obj
ect
o
i
magi
nado é per
cebi
do sem auxí
l
io da par
te per
if
éri
ca do ór
gão
sensor
ial
assi
m,osol
imagi
nadonãoi
l
umi
nanem aquece.

Dest
emodo asr
epr
esent
açõessedi
fer
enci
am daper
cepção pel
o
segui
nte:

MANUALDEAPOI
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NI
ASSA
 Asr
epr
esent
açõessãomenosní
ti
dasdoqueasper
cepçõesenão
possuem ai
ntensi
dadecomoasper
cepções.

 Asr
epr
esent
açõessão f
ragment
ári
as,i
sto énão seconsegue
r
epr
esent
arospor
menor
escomonaper
cepção.

 Asr
epr
esent
açõessãoi
nst
ávei
s,porquear
epr
esent
açãodeum
obj
ect
oqual
querr
eal
i
za-
senum cur
toespaçodet
empo.

 Uma r
epr
esent
ação é uma i
magem gener
ali
zada,i
sto é,só as
par
tesmai
ssal
i
ent
esoucar
act
erí
sti
casessenci
aisdoobj
ect

quesãopossí
vei
sasuar
epr
esent
ação.

Cl
assi
fi
caçãodasr
epr
esent
ações

 Repr
esent
açõesdememór
ia– sãor
epr
oduçõesdasper
cepções
ant
eri
ores.

 I
magi
nações – são i
magens de f
ant
asi
a,i
sto é,a cr
iação de
i
magem nov
anabasedeper
cepçõesant
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ores.Apar
ti
rdaf
ant
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a
ascr
iançaspodem cr
iarnov
ascoi
saspormei
odoj
ogo.

I
mpor
tânci
apedagógi
ca

Opr
ofessordev
eapr
ovei
taraspot
enci
ali
dadesdocont
eúdopar
ausar
mei
osdeensi
nodi
fer
ent
es.

O pr
ofessordev
edaropor
tuni
dadeàscr
iançaspar
adesenv
olv
eras
i
magens de f
ant
asi
a por mei
o de act
ivi
dades r
ecr
eat
ivas par
a
expr
essarl
i
vrement
eassuaspossi
bil
i
dadescr
iador
as.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 164
NI
ASSA
Memór
iaeapr
endi
zagem

Na r
eal
i
zação de qual
queracção r
ecor
remos a exper
iênci
as,a
per
cepções,i
magi
nações,pensament
oesent
iment
ospassados.Só
podemos compr
eender uma si
tuação nov
a se a l
i
gar
mos com
i
mpr
essõesant
eri
ores.A possi
bil
i
dadedef
ixaral
go,conser
varna
memór
iaedeact
ual
i
zardenov
oénosdadapel
apl
ast
ici
dadedo
cór
texcer
ebr
al.Asi
mpr
essõesdei
xam “
traços”nocér
ebr
o(engr
amas)
.
At
eor
iadasl
i
gaçõest
empor
aiscont
ri
buiessenci
alment
epar
amel
hor
compr
eensãodasbasesf
isi
ológi
casdospr
ocessosdememór
ia.

Oar
mazém decur
topr
azoouamemór
iadecur
topr
azocont
êm os
cont
eúdos de memór
ia necessár
ios par
a os pr
ocessos psí
qui
cos
nat
urai
s.Asuadur
açãoédecer
cade10segundos.Nel
epodem af
lui
r
dosór
gãosdossent
idosoudamemór
iadel
ongopr
azoi
nfor
mações
de cer
ca de 16 bi
tporsegundo.Resul
ta,porconsequênci
a,um
cont
eúdoi
nfor
mat
ivode160bi
tpar
aamemór
iadecur
topr
azo.No
decor
rerde acont
eci
ment
os act
uai
s,não se podem r
eceberou
r
epr
oduzi
rmai
sinf
ormações.

Adqui
ri
rconheci
ment
ossi
gni
fi
cat
ranspor
taroscont
eúdosact
uai
sda
act
ivi
dadepsí
qui
capar
aamemór
iadel
ongopr
azo.Apassagem da
memór
iadecur
topr
azopar
aamemór
iadel
ongopr
azo.Apassagem
damemór
iadecur
topr
azopar
aamemór
iadel
ongopr
azof
ormaa
memór
iaoper
ati
va.El
acont
ém osf
act
osnecessár
iospar
aaexecução
deoper
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eni
ent
esnar
eal
i
zaçãodeumaacção.Ésóat
rav
és
da memór
ia oper
ati
va que as i
nfor
mações r
ecebi
das at
ingem a
memór
ia de l
ongo pr
azo.Dev
e-se i
nvest
igarcomo é que est
a
passagem seef
ect
uaecomoéquesedev
econf
igur
aropt
imament
e.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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UP 165
NI
ASSA
A memór
ia de l
ongo pr
azo act
ua de f
orma ext
raor
dinar
iament
e
sel
ect
iva.Cer
cade10bi
tdei
nfor
maçõessãor
ecebi
dast
otal
i
dadedos
ór
gãosdossent
idos.Daiquesej
acl
araanecessi
dadedei
nvest
igação
pr
ofunda dos pr
ocessos de memór
ia,r
ara que se consi
ga uma
ópt
imasf
ixação,
conser
vaçãoer
epr
odução.

I
mpr
essõesant
eri
oressãor
efl
ect
idassej
acomor
econheci
ment
osou
comor
epr
odução.Senóspr
ocur
armosobj
ect
osquenósencont
rámos
ant
es,nós r
econhecê-
los.Pel
o cont
rár
io,na r
epr
odução não é
necessár
ia a per
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medi
ata. Na sol
ução de uma t
aref
a
mat
emát
icar
epr
oduzi
r-
seporexempl
o,acções,habi
l
idadesdecál
cul
o
ei
magi
naçõesdepr
ocedi
ment
osusadosant
eri
orment
e.

Pr
essupost
o par
aor
econheci
ment
oar
epr
odução é a f
ixação e
conser
vação.Pori
sso,
afi
xação,
aconser
vação,
oreconheci
ment
oea
r
epr
oduçãoconst
it
uem ospr
ocessosdememór
ia.Ai
nvest
igaçãoda
memór
iaémui
toi
mpor
tant
epar
aaPedagogi
a.Éi
mpor
tant
esaber
comof
ixaral
gonamemór
iaoucomosepodeev
itaroesqueci
ment
o.

Opr
ocessodaapr
endi
zagem eospr
ocessosdamemór
ia

Seoal
unot
iverqueapr
enderumamat
éri
a,el
edev
erá,
por
tant
o,f
ormar
noções e desenv
olv
er habi
l
idades, depoi
s dev
erá assi
mil
á-l
a
ment
alment
e.El
edev
eabsor
verecompar
arpor
menor
es,decompora
mat
éri
a,di
fer
enci
aroessenci
aldonãoessenci
al,
reconhecerconexões
epodergener
ali
zareconcl
uir
.Est
epr
ocessoder
econheci
ment
otot
al
apr
esent
a uma uni
dade do pensament
o e memór
ia;Só se pode
penet
rarment
alment
e uma nov
a mat
éri
a,se r
elaci
oná-
la com a
exper
iênci
apr
ópr
ia,querdi
zer
,com oscont
eúdosda memór
ia.A
per
cepção si
mpl
esdequal
querobj
ect
ojá act
ual
i
za cont
eúdosda

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 166
NI
ASSA
memór
ia – i
magi
nações, r
elações l
i
nguí
sti
cas, t
ambém
conheci
ment
osdenoçõesnãopl
ást
icas–e,porest
emei
o,t
orna-
se
sensat
a.Omesmoév
áli
dopar
aopensament
o.Um assunt
otor
na-
se
soment
ecompr
eensí
velao al
uno namedi
daem queel
esepode
basearnas exper
iênci
as,que est
ão em conexão com est
e nov
o
assunt
o.Sequi
seradqui
ri
rosabereosaber
-f
azer
,ent
ãoénecessár
io
l
i
gar
-seor
gani
cament
ecom osaberesaber
-f
azerj
áexi
stent
e.Dev
e-se,
por
tant
o,act
ual
i
zarosconheci
ment
osj
áexi
stent
es–ai
ndaquesej
am
i
ndi
fer
enci
adoseger
ais–el
i
garonov
ocom oai
ndadesconheci
do.
Dat
aacont
ecenaaul
a,porexempl
o,at
rav
ésder
epet
içãodi
ri
gidaao
obj
ect
ivoeat
rav
ésdeper
gunt
asdopr
ofessor
.Assi
m,conheci
ment
os
sobr
eaf
raseeosel
ement
osdaf
rase,
sobr
easdi
ver
sasdependênci
as
obj
ect
ivas– causaaef
eit
o,f
im omot
ivo,t
empoeespaço– são
i
ndi
spensáv
eis par
a aqui
sição dos conheci
ment
os sobr
eaf
rase
subor
dinada.

Seum al
unot
ivercompr
eendi
doumamat
éri
a,ent
ãodev
eráconsol
i
dar
osaberadqui
ri
dodenov
oef
ixardef
ormadur
ável
.Acompr
eensãoda
mat
éri
a é mui
to i
mpor
tant
e pr
eci
sament
e par
a a conser
vação
dur
adour
a,mas,porsisó,ai
ndanãoésuf
ici
ent
e.Pori
ssoéquea
mat
éri
atambém ér
epet
idaeseapl
i
caem di
ver
sosexer
cíci
os,em
si
tuações mai
s ou menos nov
as e out
ros t
ipos de si
tuações.A
memór
iapar
ti
cipounaassi
mil
açãoi
ntel
ect
ualdamat
éri
a,t
alcomo
v
imos.Or
efor
çodamemór
iaexi
genov
ament
etambém pr
ocessosdo
pensament
o(porexempl
o,anál
i
se da si
tuação,na qualo saber
adqui
ri
do de nov
o dev
e serapl
i
cado daíem di
ant
e,mai
s out
ra
penet
ração ment
al da mat
éri
a; mai
s out
ra gener
ali
zação dos
r
econheci
ment
osganhos)
.Também aquiopensament
oememór
ia
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 167
NI
ASSA
f
ormam,por
tant
o,uma uni
dade.Pensament
o e memór
ia não se
podem separ
arum doout
rosem det
urparaessênci
adopr
ocessode
apr
endi
zagem.Nósquer
emosconsi
der
arcont
inuament
eest
afest
ana
anál
i
sedospr
ocessosdememór
iaanasuaor
gani
zaçãonodecur
so
daaul
a.

No pr
ocesso deapr
endi
zagem apar
ecem t
odosospr
ocessosde
memór
ia.

Nov
osaberadqui
ri
dosedev
econsol
i
darf
ixaçãoat
rav
ésdar
epet
ição
eapl
i
cação.Oconheci
ment
oexi
stent
edev
eserapl
i
cado.Oal
unodev
e
r
ecor
dar
-sedoconheci
ment
oant
eri
orment
eadqui
ri
doeempr
egá-
lode
acor
docom asexi
gênci
asdopr
ocessodeapr
endi
zagem (
act
ual
i
zação
ou r
epr
odução)
. Per
manent
ement
e ef
ect
uam-
se mudanças dos
cont
eúdos de memór
ia ent
re a f
ixação e a r
epr
odução (
ou
act
ual
i
zaçãoour
epr
odução)
.

Act
ivi
dadedoal
unoeor
endi
ment
odamemór
ia

A memór
ia de l
ongo pr
azo age sel
ect
ivament
e.Só det
ermi
nados
cont
eúdospsí
qui
cosact
uai
s,i
mpr
essõesei
nfor
maçõesact
uai
sda
memór
iadecur
topr
azoéqueset
ransl
adam par
aamemór
iadel
ongo
pr
azo.Ni
stot
em um papel
deci
siv
oamemór
iaoper
ati
va.

Al
ém di
ssooscont
eúdopsí
qui
cosf
ixadosest
ãoai
ndasuj
eit
osaos
pr
ocessos de esqueci
ment
o.Dair
esul
ta que:o r
endi
ment
o da
memór
ia,af
ixaçãoeconser
vaçãoef
icazdependesobr
etudodot
ipo
deact
ivi
dadedosal
unosnaf
ixaçãoedepoi
sdaf
ixação.

 Quant
omai
sint
ensi
vament
eosal
unossãoact
ivosi
ntel
ect
ual
ment
e
naaqui
siçãodeconheci
ment
os,
tant
omai
sor
denadaesol
i
dament
e

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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UP 168
NI
ASSA
ser
ão ar
mazenadosna memór
ia.A qual
i
dadedossi
stemasdo
conheci
ment
os.

 Quant
omai
sact
ivament
eosal
unosseocupacom ocont
eúdo,
quant
omai
soper
ascom el
e,t
ant
omel
horf
ixaseconser
vaso
cont
eúdo.

 act
ivação,a at
it
ude par
a com o cont
eúdo e a col
ocação do
obj
ect
ivopel
osal
unos,par
acom aacçãodaapr
endi
zagem epar
a
com aapr
endi
zagem em ger
al.

 Quant
omai
sseut
il
izar
em osconheci
ment
osadqui
ri
dos,quant
o
mai
s el
es as r
elaci
onar
em consci
ent
ement
e com nov
os
conheci
ment
osnospr
ocessosdeaqui
siçãodaapr
endi
zagem dos
al
unos (
organi
zação dos pr
ocessos de aqui
sição,mot
ivação,
apr
esent
açãodocont
eúdo,r
epet
ição,apl
i
cação)pel
opr
ofessor
.A
sua met
ódi
ca de ensi
no t
em uma i
nfl
uênci
a essenci
al no
r
endi
ment
odamemór
iadosal
unos.

 ocupar
-se em por
menorcom os menci
onados pr
ocessos da
memór
ianaacçãodeapr
endi
zagem.

Af
ixaçãonopr
ocessodeapr
endi
zagem

Nóspodemosf
ixaral
goi
nvol
unt
ari
ament
e(nãoi
ntenci
onal
ment
e)ou
v
olunt
ari
ament
e(i
ntenci
onal
ment
e).No pr
imei
ro caso,per
cebemos
al
go,embor
anósper
sigamosout
rosobj
ect
ivosnanossaact
ivi
dade
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âneas.Naf
ixação v
olunt
ári
a,col
ocamo-
noscomo t
aref
ae
aqui
sição de um cont
eúdo e concent
ramos nel
a nossa at
enção
consci
ent
ement
e.

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NI
ASSA
Af
ixaçãov
olunt
ári
anopr
ocessodeapr
endi
zagem

Si
stemasdoconheci
ment
osci
ent
if
icament
efundament
ados,dur
ávei
s
eapl
i
cáv
eisnãopodem seradqui
ri
dosaci
dent
alment
epel
oal
uno.Par
a
i
stosãonecessár
iasacçõesespeci
aisdoapr
endi
zagem.O êxi
toda
f
ixação dependedospr
ocedi
ment
osdef
ixação edaut
il
ização de
cor
respondent
esoper
açõesment
ais.

O pr
ofessordev
e expl
i
carao al
uno como se dev
e pr
ocederpar
a
adqui
ri
r e conser
var sol
i
dament
e um cont
eúdo.O al
uno dev
e
r
econheceranecessi
dadeeai
mpor
tânci
adaapr
endi
zagem par
aagi
r
def
ormaconsci
ent
ement
eresponsáv
eledi
ri
gido ao obj
ect
ivo em
r
elaçãoàf
ixação.

Af
ixaçãov
olunt
ári
aef
ect
ua-
secom oper
açõesmnemóni
cas.Est
as
sãooper
açõesment
ais(
vej
aoper
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ais)
,que,cont
udo,aqui
sãousadascom of
im def
ixaral
go.Dair
esul
taqueoal
unosópoder
á
f
ixarv
olunt
ari
ament
eocont
eúdo,seel
eti
veroper
açõescogni
ti
vasà
di
sposi
çãonamedi
dasuf
ici
ent
e,seopr
ofessort
ornarconsci
ent
eao
al
uno est
asoper
ações,de f
ormassuf
ici
ent
e,como mei
ospar
aa
f
ixação. Os segui
ntes pr
ocedi
ment
os est
ão pr
ovados como
par
ti
cul
arment
eef
ect
ivos:

Est
abel
eci
ment
oder
elaçõesnamat
éri
aquesef
ixa.

Par
a se f
ixara mat
éri
a dev
e-se l
i
gá-
la com osconheci
ment
osj
á
exi
stent
es.Amat
éri
apenet
ra-
sement
alment
eeaomesmot
empoé
ar
mazenadanamemór
iaat
rav
ésdoest
abel
eci
ment
oconsci
ent
ede
r
elaçõespar
acom oj
áconheci
do.Par
aist
o,écont
udonecessár
ioque
ser
elaçõessej
am cl
arasepr
eci
sasoquant
oforpossí
vel
.Decont
rár
io,
memór
iaf
aci
l
ment
equeoi
ndi

duosoubessenav
erdade,queonov
o
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UP 170
NI
ASSA
com oconheci
doest
ãoem conexãomasnãocomo,em queconsi
ste
t
alconexão,et
c.Dev
e-ser
evel
ar,compr
eenderer
efl
ect
irdamesma
manei
raasr
elaçõesexi
stent
esnamat
éri
a.Ni
sto,t
êm papelessenci
al
t
aisoper
açõescomocompar
ar,or
denar
,cl
assi
fi
car
,est
abel
eci
ment
o
der
elaçõest
empor
ári
a,especi
ais,causaseout
rasr
elações.Ni
sto,
conheci
ment
os j
á exi
stent
es são act
ual
i
zados e l
i
gados à nov
a
mat
éri
aporsef
ixardedi
fer
ent
esmanei
ras.Quant
omai
sdi
ver
sidadee
ar
odadel
i
gação,
quesur
gedest
amanei
ra,
mai
sef
icazéaf
ixação.

Est
abel
eci
ment
odeumasubdi
vi
são

Amat
éri
aquesedev
efi
xarédecompost
aem par
tesoupar
ágr
afos
com sent
ido,par
aasquai
ssef
ormul
aumacur
tadesi
gnaçãoque
r
epr
oduzocont
eúdoessenci
al.O empr
egodest
epr
ocedi
ment
otem
como obj
ect
ivo e compr
eensão ment
alda mat
éri
a,a al
acor
ação
ment
aldospr
inci
pai
scont
eúdos,agener
ali
zaçãodof
undament
al,a
compr
eensãodaconexãooscont
eúdoent
raaspar
tesi
sol
adas.Os
pont
osdesubdi
vi
sãoser
vem comopont
osdoapoi
onar
epr
odução,a
par
ti
rdosquai
samat
éri
anoseut
odoser
epr
oduzi
rá.Mesmoquando
ospont
osdesubdi
vi
sãoj
ánãoest
ãopr
esent
es,
épossí
vel
,namai
ori
a
doscasos,
repr
oduzi
ramat
éri
adef
ormasr
elat
ivament
eboa.

Repr
oduçãocom of
im def
ixação

Amat
éri
arepr
oduz-
sedepoi
sdeumaoumai
srecepções,ant
esdese
t
rabal
harmai
snasuaf
ixação.Umaal
ter
nadaf
ixaçãoer
epr
odução
pr
oduznamai
oref
eit
odeconser
vaçãoquev
ári
asr
epet
idasr
ecepções
noespaçodet
empo.At
rav
ésdar
epr
oduçãoi
nter
médi
ator
na-
secl
aro
aoqueapr
ende,quepar
tesdamat
éri
aai
ndanãoest
ãosól
i
daou
exact
ament
efi
xados,det
almodoqueaf
ixaçãoqueseseguer
eal
i
za-

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 171
NI
ASSA
senasr
ecepçõesr
epet
idassem r
epr
oduçãoi
nter
médi
a.Al
ém di
sso,
a
r
epr
oduçãodeumamat
éri
anãof
ixadaai
ndal
ocal
ment
eexi
geuma
act
ivi
dadement
almai
orqueasi
mpl
esr
ecepçãor
epar
ti
da,oqueé
t
ambém est
imul
ant
e,no sent
ido posi
ti
vo,o pr
ocesso de f
ixação.
Fi
nal
ment
e,asegur
ançadeaqui
siçãoémai
or,por
queoal
unoque
apr
endenãoser
ásuj
eit
oaenganospessoai
s,quepodem sur
girpor
mei
oder
ecepçãor
epet
ida,quesur
geai
mpr
essãodoquesedomi
na
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áamat
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anabasedor
econheci
ment
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ópr
io
demonst
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se depoi
s, que i
sto ev
ent
ual
ment
e só par
cial
ment
e
acont
ece.

Combi
naçãodaapr
endi
zagem depar
teporpar
teedeapr
endi
zagem
dot
odo

Numamat
éri
aext
ensaédi

cilel
abor
arot
otaldeumasóv
ez.Se
apr
enderpar
teporpar
tedef
ormasepar
ada,per
dem-
sef
aci
l
ment
eas
conexões,oqueconduzaoesqueci
ment
orápi
dodat
otal
i
dadeoude
det
ermi
nadas par
tes.Também pode sur
giro f
enómeno de que a
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epr
oduçãodet
otal
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ári
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epet
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i
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começo, uma v
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obser
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endi
zagem decordepoemasou
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rasmat
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.Se,cont
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teporpar
te
separ
adament
e,mai
sumav
ez,
amat
éri
anum t
odonof
im.

Est
es pr
ocedi
ment
os acent
uam di
fer
ent
es par
tes da f
ixação,
compl
etam-
semut
uament
e,edi
ri
gem-
set
odosaomesmoobj
ect
ivo:
El
evaçãodoní
veldaact
ivi
dadement
alnaf
ixaçãocomocondi
ção

MANUALDEAPOI
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LADOPORdr ANO-
UP 172
NI
ASSA
bási
cadeum bom ef
eit
odeconser
vação.SI
NTSCHCNKOcol
ocoua
t
aref
adecl
assi
fi
caral
gumasi
magensaum gr
upodeal
unos.El
enão
exi
giuqueel
esf
ixassem ocont
eúdodasi
magens.Um segundogr
upo
dev
iaf
ixaro queest
avar
epr
esent
ado nasi
magens.Talcomo os
r
esul
tadosmost
ram,oef
eit
oder
etençãof
oimai
ornopr
imei
rocaso
(
fi
xaçãoi
nvol
unt
ári
a)quenosegundo(
fi
xaçãov
olunt
ári
a).SMI
SNCY
apr
esent
ou aos al
unos par
es de f
rases como essenci
alpar
a
det
ermi
nadas r
egr
as or
togr
áfi
cas.Os al
unos dev
iam encont
raras
r
egr
asenomearseusexempl
os.Nãoseexi
giuqueel
asf
ixassem de
f
rasesacr
escent
adasef
ormul
adasporel
espr
ópr
ios.Nodi
asegui
nte
dev
iam-
se r
epr
oduzi
ros par
es de f
rases.Talcomo most
ram os
r
esul
tados,das 24 f
rases col
ocadas de duas se r
epr
oduzi
rem e,
cont
rar
iament
e, das 74 f
rases cor el
es pr
ópr
ia i
nvent
adas
r
epr
oduzi
ram-
se20.

Acol
ocaçãodoobj
ect
ivonãoéasdeci
siv
apar
aosucessodef
ixação,
como ésobr
etudo t
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ivaconf
ront
ação ment
alcom a
memór
ia.Osal
unosqueseocupar
am mai
sint
ensi
vament
ecom a
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éri
a,que execut
aram mai
s oper
ações met
ais com a mat
éri
a,
conser
var
am-
se mel
horque aquel
es que mor
asent
e col
abor
am a
t
aref
adef
ixaramat
éri
a.

Osal
unosf
ixam mui
tobem,porexempl
o,mui
tasf
ormasgeomét
ri
cas
e a di
fer
ença ent
re el
es at
rav
és do cont
act
o pr
áti
ca com os
cor
respondent
es obj
ect
os.O seu v
ocabul
ári
o aument
a se,mui
tas
v
ezes,
sef
azcom queel
est
enham quer
elat
aroudescr
everal
go.

Pori
sso,év
ant
ajosoqueosal
unosporsisóconf
ront
em act
ivament
e
com amat
éri
anaaul
a.Assi
m compr
eendem econser
vam oessenci
al

MANUALDEAPOI
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LADOPORdr ANO-
UP 173
NI
ASSA
easmai
spr
inci
pai
sconexõesmel
horqueumagr
avaçãopassi
vaou
si
mpl
es apr
endi
zagem de cor
,mesmo quando i
sto decor
re como
f
ixaçãov
olunt
ári
a.

Osr
esul
tadosdet
aisi
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igaçõesr
efer
em-
sear
econheci
ment
os
segur
os de Psi
col
ogi
a de apr
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zagem.A memor
ização ef
icaz
(
fi
xaçãov
olunt
ári
a)dependepar
ti
cul
arment
edamot
ivaçãodoal
uno,
daat
it
udepar
acom amat
éri
aepar
acom aapr
endi
zagem.

Dest
esr
econheci
ment
os,
resul
tam concl
usõesmui
toi
mpor
tant
espar
a
aconf
igur
açãodaaul
a:

1.Pr
ofessordev
epr
ovi
denci
arnosent
idodeconsegui
rumar
elação
cor
rect
a e sensat
a ent
reaf
ixação i
nvol
unt
ári
aev
olunt
ári
a na
act
ivi
dadedeapr
endi
zagem doal
uno.

2.Mot
ivaçãoSeaapr
endi
zagem doal
unoseconf
igur
ardet
almanei
ra
queoal
unoquei
raedev
econf
ront
ar-
sement
alment
edef
orma
act
iva,ent
ãot
ambém seat
ingi
ráumabom ef
eit
odeconser
vação,
decer
tomodocomoum ef
eit
oaci
dent
al.

3.Conheci
ment
oder
egr
aser
egul
ari
dades -f
ixam-
semel
horquando
os al
unos se i
nter
essam porempr
egá-
lo,port
ransf
eri
-l
os par
a
di
fer
ent
essi
tuaçõesoupordescobr
i-
losporel
espr
ópr
ios.

4.Exposi
çãodopr
ofessor-Nat
ural
ment
equesedev
etr
ansmi
ti
ro
saber
.A exposi
çãodopr
ofessoràabsol
utament
elegi
ti
ma.Mas,
ni
sto ét
ambém v
áli
do i
nter
essaros al
unos pel
a mat
éri
a par
a
t
ambém cr
iar as possi
bil
i
dades de uma f
ixação i
nvol
unt
ári
a.
r
epet
ição -Seum al
uno puderr
epr
oduzi
ra mat
éri
aum pouco
depoi
s de sua f
ixação (
vol
unt
ári
a ou i
nvol
unt
ári
a,mecâni
ca ou

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 174
NI
ASSA
sensat
a).Talnãosi
gni
fi
car
áqueel
eef
icoudef
ormadur
ávelou
queaconser
vaçãoporum mai
ort
empo.Opr
ofessort
em,pori
sso,
queconsi
der
arseexi
stem conheci
ment
osdur
ávei
seapl
i
cáv
eise,
dev
eef
ect
uarr
esol
uçõessi
stemát
icos.SegundoUSCHI
NSKI
,um
pr
ofessor que pouco se esf
orça as r
epet
ir e consol
i
dar os
conheci
ment
osdeseusal
unosf
azl
embr
arum cachei
rocom uma
bagagem malcar
regada.Ocachei
roconduzoscav
aloscom ol
har
par
aat
rás,l
evaoscar
rosv
azi
opar
acasae,ai
ndasegabaport
er
cober
tot
ãol
ongadi
stânci
a.

5.Act
ivi
dade-conf
ront
açãoact
ivacom amat
éri
adoensi
nor
efor
ça,
ef
eit
o de conser
vação t
ambém na r
epet
ição.O pr
ofessordev
e
col
ocarnospl
anost
aref
asquepr
ovoquem nel
asaconsi
der
açãoda
mat
éri
a de nov
os pont
os de v
ist
a, o seu empr
ego, o
est
abel
eci
ment
odacompar
ações,suacl
ari
fi
cação,gener
ali
zação
ouconcr
eti
zaçãopar
aconf
igur
aràr
epet
içãodof
ormapr
odut
iva
par
aoal
uno.Dest
amanei
ra,
arepet
içãoconduzàmai
orel
abor
ação
e aper
fei
çoament
o da mat
éri
a.Conv
idam-
se v
elhas l
i
gações e
f
ormam-
senov
as.

6.Compr
eensão-Sóumar
epet
içãoconsci
ent
e,sensat
aeact
ivaéque
épr
odut
iva.Deout
rol
ado,el
aconduzaumaf
ixaçãomecâni
ca.A
manei
rapoi
sef
ect
ivader
epet
içãoéai
ncl
usãodamat
éri
anas
acçõessegui
ntesdeapr
endi
zagem.Ent
ão,osal
unosr
epet
em a
mat
éri
aessenci
alnosní
velsuper
ioreasnov
asconexões.Nest
as
ci
rcunst
ânci
as,osconheci
ment
ost
ambém sepodem conser
var
i
nvol
unt
ari
ament
edef
ormadur
ávelnamemór
ia.Osconheci
ment
os
j
áexi
stent
essãoi
ncl
uídosnocont
ext
odanov
amat
éri
a.O saber

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 175
NI
ASSA
nãosóéact
ual
i
zado,
comot
ambém ét
razi
dopar
anov
asconexões.

7.Di
str
ibui
çãot
empor
al-êxi
todaf
ixaçãonãodependesoment
edo
númer
oder
epet
içõesedospr
ocedi
ment
osut
il
izados,
mast
ambém
da sua di
str
ibui
ção t
empor
al.Talcomo most
ram i
nvest
igações
exper
iment
aiseconser
vaçõesdi
ári
as,asr
epet
içõesf
requent
am
num cur
to espaço det
empo não são económi
cas.O ef
eit
o de
conser
vaçãoe,
nest
ecaso,
est
rei
to.Um al
uno,
queem ger
alnãose
pr
epar
oupar
aaaul
aoquequerr
ecuper
aroper
didoem pouco
t
empo soment
e ant
es da pr
ova, não adqui
ri
r nenhuns
conheci
ment
ospr
ofundos.

Comoor
gani
zarar
epet
ição?

Consi
der
amosal
gumasi
nvest
igações.

EBBI
NCHAUSv
eri
fi
counassuasi
nvest
igações,quesuaspessoasda
exper
iênci
apodi
am r
epr
oduzi
r12 sí
l
abassem er
rosdepoi
sde17
r
epet
ições.Nodi
asegui
nte,f
oram necessár
ias12r
epet
içõespar
a
uma nov
a r
epr
odução dest
as sí
l
abas. Numa out
ra sér
ie de
exper
iênci
as,aspessoasdeexper
iênci
asr
eceber
am umaout
rasér
ie
de12sí
l
abas.I
medi
atament
e,depoi
sdapr
imei
ral
eit
urar
epet
iu-
se4
v
ezes,t
ant
oquant
onecessár
io,por
tant
o60v
ezes.Nodi
asegui
nte,
el
est
iver
am cont
udo,
quer
epet
irai
ndaassí
l
abas7v
ezes.

Nopr
imei
roensai
oer
am,
por
tant
o,necessár
iosoment
e29r
epet
ições:
no segundo ensai
o em cont
rapar
ti
da,o di
spêndi
o de ener
gia em
t
rabal
hodeapr
endi
zagem f
oimui
tomai
or(
not
otal75r
epet
ições)
.A
compar
açãodaef
icáci
adasr
epet
içõessi
ngul
aresdê-
nosumaout
ra
r
efer
ênci
apar
aaor
gani
zaçãodar
epet
ição.Apessoadeexper
iênci
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 176
NI
ASSA
dev
iaf
ixarem cadacaso10sí
l
abasl
i
gadasaum númer
ocadauma
(
porexempl
on.
º3)
.At
abel
aqueseseguemost
raoaument
oque
cadar
epet
içãot
rouxe(
segundoSTOSSNER)
:

N.
ºder
epet
ições:
1-2-3-4-5-6-7-8-9


l
abasenº
scor
rect
ament
erepr
oduzi
dosaument
oem 52-32-36-15,
32-15-10-11ai
stomost
rasepr
imei
rasr
epet
içõesconduzem amai
or
aument
o.

EBBI
NGHAUSi
nvest
igouai
nfl
uênci
adot
emposobr
eoesqueci
ment
o
(
ouconser
vação)er
epr
esent
ousuasv
eri
fi
caçõesnacur
vager
alde
esqueci
ment
o(v
ejacur
vadeesqueci
ment
o).Osr
esul
tadosmost
ram
queamat
éri
aseesqueçapr
imei
rament
enumadepr
essão com o
t
empodepoi
sdeal
gunsdi
as,
mant
er-
se-
áent
ãonamemór
iapormui
to
t
empo.

Oquer
esul
tadest
asi
nvest
igações?

Jáv
imosqueoêxi
tonãosódependedonúmer
oder
epet
içõesedos
pr
ocedi
ment
osnel
esut
il
izados.Fr
equent
esr
epet
içõesnum espaçode
t
empo cur
to não t
razem gr
andesêxi
tos.Asr
epet
içõesdev
em ser
di
str
ibuí
das.Ar
epet
içãodev
eef
ect
uar
-se,t
ant
oquant
opossí
vel
,logo
após a pr
imei
raf
ixação,por
que a memór
ia se esquece mai
s
r
api
dament
enopr
imei
roespaçodet
empo,
pori
sso,
dev
em-
ser
eal
i
zar
aspr
imei
rasr
epet
ições(
resumos,t
aref
asdeapl
i
cação et
c.)j
ána
pr
ópr
iaaul
a.Dest
emodosepodem cor
ri
giri
medi
atament
etambém
er
ros,f
alsas l
i
gações e i
mpr
eci
sões.Pr
eci
sament
e a pr
imei
ra
f
ormul
açãoporsipr
ópr
iodoapr
endi
do,
quersej
adef
ormacor
rect
aou
f
alsa,
most
ra-
secomomui
todur
ável
.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 177
NI
ASSA
Ospr
ocessosdeact
ual
izaçãoeder
econheci
ment
o

O obj
ect
ivodaf
ixaçãoéaapl
i
caçãodosaberadqui
ri
doem nov
as
t
aref
aseexi
gênci
as.Oapr
endi
dodev
eseract
ual
i
zadoour
epr
oduzi
do
em si
tuaçõesnov
as,
idênt
icasoudeout
rot
ipo.Est
aact
ual
i
zaçãopode
serf
eit
adeduasmanei
ras:

a)Reconheci
ment
o– (
ocor
re na l
eit
ura)
ocor
re no pr
ocesso de
per
cepção.Encont
ramosumaf
ormael
ement
arder
econheci
ment
o,
quando nos apar
ece al
go conheci
do. Tr
ata-
se aquide um
r
econheci
ment
o mui
toi
ndef
ini
do.Cont
udo,l
ogo que possamos
i
dent
if
icar um obj
ect
o de f
orma ev
ident
e,f
alamos de um
r
econheci
ment
otot
al.Nopr
imei
rocaso,oal
unonãoser
ecor
dade
suadesi
gnaçãoousi
tuaçãoem quev
iu.Em mui
tassi
tuaçõeso
al
unodev
eref
lect
iri
ntensament
eesóchegaai
dent
if
icaroobj
ect
o
passo a passo f
ornecendo-
lhe al
guns el
ement
os de apoi
o
ci
rcunst
anci
al.

b)Repr
odução – (
ocor
renaescr
it
a),o al
uno ev
ocaoscont
eúdos
f
ixadosger
alment
eat
rav
ésdopr
ocessoder
epet
ição,env
olv
endo
poucacompr
eensãodassuasl
i
gações.El
epodeserv
olunt
ári
aou
i
nvol
unt
ári
a.

Aact
ual
i
zaçãodependededoi
sfact
oresi
nter
li
gados:(
1)aqual
i
dade
daf
ixaçãoeconser
vaçãodoapr
eendi
do;(
2)aqual
i
dadedaact
ivi
dade
ment
alnaanál
i
sedat
aref
acol
ocada.

 Os si
stemas de conheci
ment
os necessár
ios f
ixar
am-
se,
conser
var
am-
seenãoseesquecer
am?

 Anov
atar
efael
abor
a-secom suf
ici
ent
eint
ensi
dadeequal
i
dade?A

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ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 178
NI
ASSA
qual
i
dadededecur
sodasoper
açõesment
aiscor
respondeaanal
i
se
necessár
iadat
aref
a?

Tr
atemosospr
ocessosder
econheci
ment
o,dar
epr
oduçãoet
ambém
doesqueci
ment
osobest
espont
osdev
ist
a.

O pr
ocessos de r
econheci
ment
o podem decor
rer de di
fer
ent
es
manei
ras,cont
udoel
esef
ect
uam-
sesempr
eaoper
cebernopr
ocesso
deper
cepção.Encont
ramosumaf
ormael
ement
arder
econheci
ment
o,
quando nosapr
eceal
go conheci
do.Cont
udo,l
ogo que possamos
i
dent
if
icarum obj
ect
odaf
ormaev
ident
e,f
alamosder
econheci
ment
o
t
al.No pr
imei
ro caso,abar
enaçãooudasi
tuação aquedev
iat
er
apr
endi
do.Se,
pel
ocont
rár
io,
elev
erum bom conheci
do,
ent
ãomui
tos
por
menor
esser
-l
he-
ãoi
medi
atament
eact
uai
s.

Em mui
tassi
tuaçõesoal
unodev
e,cont
udo,
ref
lect
iri
ntensi
vament
ee,
só chega a i
dent
if
icaro obj
ect
o soment
e de passo a passo.O
i
mpor
tant
e numa i
dent
if
icação de um obj
ect
o porexempl
o,na
desi
gnaçãodeumaf
raseem l
i
çõesdegr
amát
ica,
aumasucessãof
ixa,
r
aci
onaleexact
adeoper
açõespar
aapr
ovaçãodascar
act
erí
sti
cas.O
al
uno at
inge mui
to mel
hor
es r
esul
tados se souber como dev
e
pr
oceder
.

Mui
tasv
ezesàmai
sfáci
lreconheceral
goquer
epr
oduzi
-l
o.Est
efact
o
deduzàsuposi
çãodequesedomi
nesuf
ici
ent
ement
eumamat
éri
ade
apr
endi
zagem.Nar
eal
i
dadeel
aésóconheci
daeoal
unonãoest
áem
condi
çõesde r
epr
oduzi
-l
a.O êxi
to de apr
endi
zagem não se pode
pr
ovarat
rav
ésdor
econheci
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o,massi
m pormei
odar
epr
odução.
Cont
udo,or
econheci
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oéum pr
imei
rogr
audar
epr
oduçãoedev
e
serconsi
der
adonoqueconcer
neaosal
unosder
endi
ment
ofr
aconas

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 179
NI
ASSA
aul
as,
par
atambém mel
hor
arsuacol
abor
ação.

Repr
odução

Poder
eal
i
zar
-set
ambém v
olunt
ári
aoui
nvol
unt
ari
ament
e..Àsv
ezes,
sem queoquei
ramos,per
segue-
nosumaenl
odi
aouum pr
obl
ema
depoi
sdeumadi
scussão.Est
esf
enómenosor
igi
nam-
se,
mui
tasv
ezes
nabasedei
mpr
essõespar
ti
cul
arment
eacent
uadasemoci
onal
ment
e
oudepoi
sdeumal
argaocupaçãonum det
ermi
nadosobj
ect
os.

Ar
epr
odução i
nvol
unt
ári
a -basei
a-senasj
á menci
onadasl
eisda
r
equi
sição.Aper
cepçãooui
magi
naçãodeum obj
ect
opr
ovocamui
tas
v
ezesi
nvol
unt
ari
ament
ea i
magi
nação deout
rosobj
ect
os,queno
passadoseper
ceber
am j
unt
ament
ecom est
eobj
ect
o.

Na r
epr
odução v
olunt
ári
atemos,pel
o cont
rár
io,como obj
ect
ivoa
act
ual
i
zaçãodeal
godef
ini
do.Àsv
ezes,i
stoser
eal
i
zaf
aci
l
ment
e,por
exempl
o,nãopr
eci
samosdeesf
orçopar
ti
cul
arpar
areci
tarum poema
conheci
dooupar
amenci
onaraf
ormul
apar
aacharaár
eadeum
t
ri
ângul
orect
ângul
o.Nout
roscasos,necessi
ta-
seum mai
oresf
orço
par
arepr
oduzi
ronecessár
ionodadomoment
o.Osal
unosdev
em
r
efl
ect
ir
,mui
tas v
ezes,i
ntensi
vament
e se,por exempl
o,dev
em
descobr
ire r
epr
oduzi
ro pr
ocedi
ment
o ar
it
mét
ica adequado numa
t
aref
amat
emát
icacompl
i
cada.

Nar
epr
oduçãov
olunt
ári
a,oal
unodev
eref
lect
irconsci
ent
ement
eo
despendermui
to esf
orço par
a ul
tr
apassaras di
fi
cul
dades que l
á
apar
ecem.SengudoUSCHI
NSKIacausadoesqueci
ment
oest
á,mui
tas
v
ezes,
napr
egui
çader
ecor
daroesqueci
do.

Os r
endi
ment
os da r
epr
odução dependem,por
tant
otambém da

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 180
NI
ASSA
si
tuação cada.Al
guns al
unos dão uma r
espost
a compl
etament
e
cor
rect
adeseusl
ugar
es,masel
eser
ram quandoest
ãoem f
rent
eda
t
urma.O medodapr
ovat
ambém podepr
ejudi
caror
endi
ment
oda
r
epr
odução.

Resumi
dament
e podemos di
zerque o êxi
to da r
epr
odução (
ou
act
ual
i
zação)nãodependesoment
edaboaf
ixaçãoouconser
vação,
mas t
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ções na dada si
tuação em que se dev
e
r
epr
oduzi
r.A qual
i
dade da act
ivi
dade ment
aldo al
uno na dada
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tuação j
oga t
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mpor
tânci
a papel
. Consi
der
amos o
esqueci
ment
osobest
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ofessor
as
v
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nada si
tuação ou não poderact
ual
i
zaros conheci
ment
os,
habi
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idadeseapt
idõesnecessár
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aref
a.

Ver
if
icar
emosquea act
ual
i
zação dependededuasci
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ânci
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i
nter
li
gadasest
rei
tament
e:

 Daqual
i
dadedef
ixaçãoeconser
vaçãoe

 Daqual
i
dadedaact
ivi
dadecent
ral
naanál
i
sedat
aref
acol
ocada

 Nosegundocaso,nãoset
rat
adum esqueci
ment
o,masdeuma
i
ncapaci
dadedeact
ual
i
zaramemór
ianasi
tuaçãodeexi
gênci
a,que
podet
erv
ári
ascausas.

Af
ixação eaconser
vação basei
am-
senaf
ormação dasl
i
gações
t
empor
ári
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vest
ígi
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engr
ama)nocór
texcer
ebr
al.

O esqueci
ment
oéopr
ocessocont
rár
io.Asl
i
gaçõest
empor
ári
as–
cont
ant
oquenãoest
ejam suf
ici
ent
ement
econsol
i
dados–podem ser
apagadasgr
adual
ment
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ésdaf
alt
adar
epet
içãoouapl
i
cação

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UP 181
NI
ASSA
(
vej
a cur
va de esqueci
ment
o).Porout
rol
ado nov
as i
mpr
essões
conduzem a pr
ocessos de i
nibi
ção e i
mpedem a f
ormação.A
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iênci
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Esqueci
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Oesqueci
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ocessosconsci
ent
ement
eepr
ocedersel
ect
ivament
enamedi
daem
quenosesf
orçamosporf
ixaroessenci
alesi
gni
fi
cat
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por
menor
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ais.Aact
ivi
dadequeseguei
medi
atament

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endi
zagem pode t
ambém t
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eit
o sobr
e o esqueci
ment
o ou
conser
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i
gaçõest
empor
ári
aspodem f
ormar
-seeconsol
i
dar
-
seespeci
alment
ebem,senãof
orem i
nibi
daspornov
asi
mpr
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f
ort
es.Ai
nfl
uênci
anegat
ivadeest
ímul
osqueseseguem naf
ormação
del
i
gaçõest
empor
ári
asdesi sepori
gna- nibi
çãor
etr
oact
iva.El
asur
ge
sobr
etudo,quando a act
ivi
dade subsequent
e cont
ém moment
os
emoci
onai
sacent
uadosou quando as act
ivi
dadessucessi
vassão
semel
hant
es.a act
ivi
dade ant
eri
orà apr
endi
zagem t
ambém pode
i
nfl
uenci
arnegat
ivament
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ixaçãodecont
eúdossubsequent
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ment
o.Desi
gnamosest
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nibi
ção
pr
oact
iva.

Dosdoi
sti
posdei
nibi
çãopodem t
ir
ar-
seal
gumasconcl
usõespar
aa
pr
áti
caescol
ar.

 No hor
ári
o não dev
em suceder
-se di
sci
pli
nas semel
hant
es.Em
qual
queraul
adev
e-sepr
ovi
denci
arnosent
idodeumamudançade
act
ivi
dade,enot
rat
ament
odeumamat
éri
aext
ensaeuni
for
me

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 182
NI
ASSA
dev
em i
nter
cal
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sei
nter
val
os.

 pr
ofessort
ambém dev
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raraosal
unoscomo pr
ocederde
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sraci
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epar
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aaaul
a.Éconv
eni
ent
e,por
exempl
o,r
epet
irpr
ofundament
eamat
éri
adodi
aem queel
afoi
t
rat
adanaaul
a.Seel
aser
epet
irdepoi
snodi
aant
eri
oraaul
aquese
segue,
def
ormabr
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conser
var
-se-
ámel
hornamemór
ia.

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ém di
ssoésensat
ocomeçarcom ast
aref
asmai
sdi

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sedesl
ocar
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aref
asmai
sfácei
spar
aof
im dapr
epar
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tant
e
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içãoeapl
i
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éri
aext
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odamemór
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imei
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ment
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fest
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se no
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ment
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a émui
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de,
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ect
ua-
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medi
ata,enquant
o
queor
econheci
ment
oexi
gesempr
eumanov
aper
cepção.Apar
ecea
r
epr
odução de i
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a das pr
imei
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iançacomo
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ect
os,osnomesdosf
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l
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iança
t
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ist
odur
ant
eumacer
tav
iagem,
com quem eondeéqueacr
iança
br
incou.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 183
NI
ASSA
Af
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reai
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nant
ement
e
i
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eci
ment
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ga emoci
onal
.Vi
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asdegr
andeal
egr
ia.Ascr
ianças
f
ixam,sobr
etudo,o que l
hes i
nter
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ti
cul
arment
e
concr
eto,
oqueest
áem conexãocom oj
ogo.

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endem decorpequenosv
ersos,poemasehi
stór
ias
queseexpõem sempr
edamesmasequênci
a.Par
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ém docont
eúdo
i
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essi
onant
e,do sent
iment
o,o som e o r
it
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orma
est
imul
ant
epar
aamemór
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iançamai
snov
a.Nãosepodedi
zer
queascr
iançapequenast
êm umamel
horoupi
ormemór
iaqueas
mai
svel
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iaédi
fer
ent
edeacor
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act
ivi
dade de v
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ia da cr
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a mai
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emoci
onalporr
egr
ager
al,enquant
oqueadoadul
tobasei
a-seno
si
stemadeconheci
ment
oseexper
iênci
as.Adur
abi
l
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eúdo
damemór
iadependedapar
ti
cipaçãodosent
iment
o,porexempl
o,os
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iançade3anosr
eci
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anodepoi
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ment
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namel
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nter
essant
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endi
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a do f
im da i
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armani
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ocomoagener
ali
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aref
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aar
eal
i
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gocomoobser
var
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 184
NI
ASSA
v
ivênci
asdopassadoet
c..af
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orna-
seum pr
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ent
e
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f
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o
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em queseesf
orçarmui
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varna
memór
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éri
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ti
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a.

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alment
e, se di
z que o al
uno pr
inci
piant
e apr
ende
pr
edomi
nant
ement
edef
ormamecâni
ca.Masapr
áti
cademonst
raque
nãopor
queacr
iançaf
ixat
ant
odef
ormamecâni
cacomosensat
a,de
acor
do com o seu cont
eúdo, em t
odos os est
ági
os de
desenv
olv
iment
o.O modo de pr
ocedi
ment
o do al
uno na f
ixação
depende da at
it
ude da cr
iança f
ace à apr
endi
zagem at
it
ude est
a
condi
cionadapel
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uaçãodopr
ofessor
.

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olv
iment
odamemór
iaéaapt
idãodef
ixare
r
epr
oduzi
r al
go.Na cr
iança pr
é-escol
ar pr
eponder
a a memór
ia
i
medi
ata:A r
epr
odução dev
e-se assemel
harà si
tuação em que a
cr
iançaf
ixoual
go.Nacr
iançaescol
armai
snov
adesenv
olv
e-sepel
o
cont
rár
io,
amemór
iamedi
ata.

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ajá não est
áli
gada excl
usi
vament
e à si
tuação de f
ixação.A
memór
iai
medi
atapode-
secar
act
eri
zarcom adecl
aração“
Eul
embr
o-
medi
sto”
.

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unosescol
aresmai
snov
oscomeçam al
i
garcompar
ati
vament
ea
nov
aquesedev
efi
xarcom est
ímul
osext
ernos,com nósdol
ençode
bol
so.Dest
amanei
raat
ingem um mel
horef
eit
odeconser
vação.O
i
mpor
tant
eé,cont
udo,queseencont
raapassagem par
aest
ímul
os
i
nter
nos.Nest
ecaso,
li
ga-
seoquesedev
eapr
endercom umasér
iade
conheci
ment
os j
áfi
xados (
vej
a si
stemas de conheci
ment
os)
.Por

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 185
NI
ASSA
exempl
o,r
elaci
ona-
se uma sequênci
a conheci
da de acção com o
cont
eúdodeumamat
éri
adel
eit
ura.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 186
NI
ASSA
CAPÍ
TULOI
IIPSI
COLOGI
ADAAPRENDI
ZAGEM

A psi
col
ogi
a de apr
endi
zagem pr
ocur
a expl
i
caro mecani
smo da
apr
endi
zagem eescl
areceramanei
rapel
aqualo serhumano se
desenv
olv
e,t
omaconheci
ment
odomundoem quev
ive,
organi
zaasua
condut
aeseaj
ust
aaomei
ofí
sicoesoci
al.

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endi
zagem humanaedosout
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mai
s

O compor
tament
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vel
,ter
áquebasear
-se
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alment
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endi
dopel
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iênci
aenãoem padr
ões
de compor
tament
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os.A apr
endi
zagem é i
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uenci
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a
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stoé,anat
urezanãol
egaaohomem umat
endênci
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ender apenas det
ermi
nadas coi
sas.O que her
da é a
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nat
apar
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.Aspessoaspossuem capaci
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endi
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endem coi
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fer
ent
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at
ingem di
fer
ent
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s de apr
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zagem em f
unção das suas
exper
iênci
asdev
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aenor
mecapaci
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endi
zagem que
nossepar
adasout
rasespéci
es.

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osegui
ntemost
raai
mpor
tânci
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endi
zagem nav
idado
i
ndi

duodeacor
docom asuaespéci
e.

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mai
sinf
eri
ores Homem

- As act
ivi
dades apr das - De t
endi odos os ani
mai
s, o
const
it
uem, apenas uma homem possui o menor
pr
opor
ção r
elat
ivament
e numer
o de r
eacções i
nat
as,
pequena dasr
eacçõest
otai
s f
ixasei
nvar
iáv
eis.
door
gani
smo. - Sua i
nfânci
a é mai
slonga e
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endi
zagem é l
ent
a,de possuimai
orcapaci
dadepar
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 187
NI
ASSA
pequena ext
ensão e sem t
ir
arpr
ovei
todaexper
iênci
a.
grande i
mpor
tânci
a na vida - Seur
epert
óri
oder eacçõesé
animal
.Os prot
ozoár
ios,por quase t odo const
it
uído de
exempl
o, j
á nascem como r
espost
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ri
das,I
sto é,
or
gani
smos pr
ati
cament
e apr
endi
das.
amadur
eci
dos.
- Na v
ida humana a
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nfânci
a. apr
endi
zagem sei
nici
acom o,
pr
opr
iament
e, t
em escassa ouat
eant
es,donasci
ment
oe
capaci
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ender
,seu se pr
olonga at
e a mor
te.
per
íododer
etençãoécur
to, Exper
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as t
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- Os ef
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zagem demonst
rado que e possí
vel
quasenãoexer
cem i
nfl
uenci
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err
eacçõescondi
cionadas
em suasv
idas. em f
etos.

- Seu equi
pament
o de
r
espost
asi
nat
asé suf
ici
ent
e
par
a sat
isf
azer suas
necessi
dades.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 188
NI
ASSA
CONCEPÇÕESSOBREAAPRENDI
ZAGEM

AUTOR PENSAMENTO

O conheci
ment
o pr
eexi
ste no espi
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to do homem e a
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zagem consi
steno desper
taressesconheci
ment
os
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dos.Par
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e,omét
ododa“
mai
eut
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sai
s.

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mul
ou uma t
eor
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i
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ava o cor
po (
ou
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sas)daal
ma(
oui
dei
as)
.Aal
maguar
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ançadas
dade

Pl
atão i
dei
as cont
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adas na encar
nação ant
eri
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a
gui

per
cepção,v
olt
am a consci
ênci
a.Assi
m,a apr
endi
zagem
i
zagem naAnt

nadamai
sédoqueumar
emi
niscênci
a.

Apr
esent
aum pont
odev
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a,def
ini
dament
eci
ent
if
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na
Ar
ist
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e
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odooconheci
ment
ocomeçapel
ossent
idos,
rej
eit
andoa
endi

s
pr
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stênci
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dei
asem nossoespi
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to.
eaApr

Di
sti
ngui
uasv
erdadesci
ent
if
icas.baseadasnapesqui
sae
exper
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ação.e as v
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eli
giosas,baseadas na
Concepçõessobr

S.Tomás
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dade di
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na. Par
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e, o pr
inci
pal agent
e da
De
apr
endi
zagem éaact
ivi
dadedequem apr
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avaa
Aqui
no
apr
endi
zagem comoum pr
ocessoi
ntel
i
gent
edi
nâmi
coeaut
o
-
act
ivo.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 189
NI
ASSA
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- Nosécul
oXVI
I,r
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inci
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ist
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i
co:“
Nadaest
a
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i
gênci
a que não t
enha est
ado pr
imei
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Locke sent
idos”
.Insi
steem queoespi
ri
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abul
arasa.
t
aaconcei

Admi
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u j
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zação dos
conheci
ment
os.

Est
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PassosFor
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prepar
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ação, associ
ação,
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ascol
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essão
zagem

Ll
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dascoi
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sensações,
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gener
ali
zações,
idei
as,
juí
zo,
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Mor
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endi

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aci
ocí
nio)
, começav
a-se a admi
ti
r a acção, os
r
Conti
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compor
tament
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endi
zagem.

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posdecompor
tament
o

Tendoem v
ist
aacar
act
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zaçãodaapr
endi
zagem,ser
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e
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-l
a com uma r
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tament
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icosouher
edi
tár
iosedaexper
iênci
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olv
iment
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compor
tament
o. Assi
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radas as segui
ntes
cl
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endi
zagem:r
efl
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i
nst
int
os,
est
ampagem epr
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rasexper
iênci
as.

Ref
lexos

Tr
ata-
sedecompor
tament
osour
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asespecí
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casaest
ímul
os
especí
fi
cos, não suscept
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s à modi
fi
cação pr
oveni
ent
e de

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 190
NI
ASSA
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iênci
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i
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olv
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se
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zagem.

Or
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tament
oinst
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ivonãodepende,
em ger
al,
dequal
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or
especí
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co e env
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e,de f
orma car
act
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ca,gr
ande par
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nvésdesel
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est
abel
eci
daent
reum padr
ãocompl
exodecompor
tament
oexi
bidoe
um est
ímul
opr
esent
enomoment
oapr
opr
iado.Naest
ampagem são
encont
radas quase t
odas as car
act
erí
sti
cas do compor
tament
o
i
nst
int
ivo,
por
ém dependet
ambém decer
taexper
iênci
adoor
gani
smo,

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 191
NI
ASSA
i
mpl
i
candoapr
endi
zagem.Ent
ret
ant
o,nãoset
rat
adeapr
endi
zagem
comum masdet
ipoespeci
alel
i
mit
ado.

A est
ampagem é uma associ
ação ent
re um padr
ão compl
exo de
compor
tament
oeum compl
exopadr
ãodeest
ímul
ospr
esent
e,por
acasonapr
imei
ra.ounaspr
imei
rasocor
rênci
asdest
ecompor
tament
o.

Em sua f
orma mai
s pr
ofunda,a est
ampagem é um f
enómeno
car
act
erí
sti
co das av
es.Ent
ret
ant
o o mesmo t
ipo de ef
eit
o pode
ocor
rerent
remamí
fer
os,embor
aoper
íododeapr
endi
zagem r
efer
ido
sej
amui
tomai
or.Ocar
nei
roal
i
ment
adonamãoemant
idoaf
ast
ado
deout
roscar
nei
rosdur
ant
eocr
esci
ment
onãosej
unt
aaor
ebanho,
quandocol
ocadonocampoe,
seper
mit
ido,
apr
oxi
mar
-se-
ádopast
or.

Pr
imei
raexper
ienci
a

A expr
essão «
pri
mei
ra exper
iênci
a é usada par
a desi
gnar um
compor
tament
oquef
azpar
tedoequi
pament
ogenét
icodoor
gani
smo,
masquej
amai
socor
reuant
eri
orment
e,nãopodendoent
ãor
ecebera
denomi
naçãodecompor
tament
oapr
endi
do.

Aexper
iênci
apodeserdef
ini
dacomoopadr
ãodeest
imul
açãodeum
ór
gãodossent
idos.Assi
m,sepodet
rat
ardaspr
imei
rasexper
iênci
as
deum pei
xeoudeum r
ecém-
nasci
do,sem quei
ssoi
mpl
i
queque
qual
quer desses or
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smos t
enha pr
ocessos ner
vosos
suf
ici
ent
ement
eel
abor
adospar
aqueessasexper
iênci
asenv
olv
am
consci
ênci
aouconheci
ment
o.

Aspr
imei
rasexper
iênci
as,sãonecessár
iaspar
aamanut
enção de
al
gumasest
rut
urasneur
onai
s,queser
iam deout
raf
ormadegener
adas,
e par
a a ocor
rênci
a da apr
endi
zagem essenci
al par
a o

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 192
NI
ASSA
desenv
olv
i o nor
ment mal do or
gani
smo. A f
alt
a das pr
imei
ras
exper
iênci
aspar
ecer
est
ri
ngi
racapaci
dadeul
ter
iordeapr
endi
zagem e
l
i
mit
ar,
dest
amanei
ra,
odesenv
olv
iment
onor
mal
.

APRENDI
ZAGEM

Concei
todeapr
endi
zagem

Apr
endi
zagem éum t
ipodecompor
tament
oqueconsi
steem uma
modi
fi
caçãosi
stemát
icadecondut
a,adv
indadar
epet
içãodeuma
mesmasi
tuação.

O queéaapr
endi
zagem equai
ssão assuascar
act
erí
sti
cas?Os
est
udos e pesqui
sas ci
ent
if
icas empr
eendi
das pel
os psi
cól
ogos,
v
isandor
esponderaest
asper
gunt
as,r
esul
tar
am noapar
eci
ment
ode
di
fer
ent
es concei
tos e def
ini
ções de apr
endi
zagem,conf
orme as
di
ver
sast
eor
iasdeapr
endi
zagem quesef
oram or
gani
zando,nabase
dosf
act
osi
nvest
igados.Assi
m,aapr
endi
zagem t
em si
doconsi
der
ada
como:

Teor
ia Concei
to

Um pr
ocessodeassoci
açãoent
reumasi
tuaçãoest
imul
ador
a
Conexi
oni
sta
ear
espost
a

Funci
onal
i
sta Aj
ust
ament
oouadapt
açãodoi
ndi

duoaoambi
ent
e.

compor
tamen Um condi
cionament
o de r
eacções,r
eal
i
zado pordi
ver
sas
t
ali
sta f
ormas

Um pr
ocessoper
cept
ivo,em quesedáumamudançana
Gest
alt
ist
a
est
rut
uracogni
ti
va.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 193
NI
ASSA
Daanal
i
se,dest
asdef
ini
çõespode-
seconcei
tuaraapr
endi
zagem,de
um pont
odev
ist
afunci
onal
,comosendo:

1.A modi
fi
cação si
stemát
ica do compor
tament
o,em caso de
r
epet
içãodamesmasi
tuaçãoest
imul
ant
eounadependênci
ada
exper
iênci
aant
eri
orcom dadasi
tuação.

2.Uma mudança no compor


tament
o mani
fest
o ou pot
enci
al,
r
elat
ivament
eper
manent
equesebasei
anaexper
iênci
a.

3.Apr
endi
zagem éousoeodesenv
olv
iment
odet
odosospoder
es,
capaci
dades,pot
enci
ali
dades do homem,t
ant
ofí
sicas,quant
o
ment
aiseaf
ect
ivas.

Anal
i
semoscadaum dest
escr
it
éri
os:

a)Mudançanocompor
tament
omani
fest
ooupot
enci
al

A apr
endi
zagem nãoédi
rect
ament
eobser
vada,massi
minf
eri
daa
par
ti
rdasmudançasdecompor
tament
osobser
vadas.

A apr
endi
zagem é post
a em ev
idênci
a pel
o desempenho dos
i
ndi

duos,masodesempenhonem sempr
emost
rat
udooquef
oi
apr
endi
do.porex.Seum i
ndi

duoest
ivermui
toansi
osodur
ant
eo
examedecondução,oseudesempenhopoder
áserbast
ant
einf
eri
or
aohabi
tual
.

Aapr
endi
zagem podeaf
ect
aropot
enci
aldeapr
endi
zagem enãose
mani
fest
arem al
ter
açõesi
medi
atasdocompor
tament
o.porex.Um
cur
soouumaconv
ersai
nter
essant
epodem aument
aroi
nter
essepel
a
hi
stór
iadef
ormai
medi
atament
emensur
ável
.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 194
NI
ASSA
b)Mudançar
elat
ivament
eper
manent
e

Quandoapr
endemosanadar
,pr
ovav
elment
eser
emoscapazesdeo
f
azerdur
ant
etodaav
ida.

Aapr
endi
zagem i
mpl
i
caamemór
iadoqueéapr
endi
do,demodoa
post
eri
orment
e poder
mos l
embr
ar ou t
ornara f
azero que f
oi
apr
endi
do.

c)Pr
ocessobaseadonaexper
iênci
a.

Aapr
endi
zagem podeapenasserdev
idaàexper
iênci
a.Porexper
iênci
a
ent
ende-
sear
ecol
hadei
nfor
maçãoeaconst
ruçãoder
espost
asque
af
ect
am o mei
o. Cont
udo, al
gumas apr
endi
zagens exi
gem a
combi
naçãodaexper
iênci
aedamat
uração.Porexempl
o,umacr
iança
sóser
ácapazdeapr
enderagat
inhar
,pôr
-seem péeandardent
rode
cer
tos l
i
mit
es i
mpost
os pel
o pr
ocesso mat
uraci
onal
,
i
ndependent
ement
edot
rei
nooudapr
áti
caaquef
orsubmet
ida.

Dev
emos, por
tant
o, excl
uir do concei
to de apr
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zagem as
t
ransf
ormaçõesdocompor
tament
oquesej
am uni
cament
eor
esul
tado
de:

a)Tendênci
as i
nat
as par
areagi
ra det
ermi
nados est
ímul
os (
por
exempl
o,osr
efl
exos)
;

b)Pr
ocessosdemat
uração;
ou

c)Tr
ansf
ormações passagei
ras do est
ado do or
gani
smo (
por
exempl
o, dev
ido à f
adi
ga, a dr
ogas ou medi
cament
os, a
necessi
dadesbi
ológi
casouadoenças)
.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 195
NI
ASSA
Car
act
erí
sti
casdaapr
endi
zagem

1.Pr
ocesso di
nâmi
co -a apr
endi
zagem não e um pr
ocesso de
absor
ção passi
va,poi
s sua car
act
erí
sti
ca mai
simpor
tant
eea
act
ivi
dadedaquel
equeapr
ende.Por
tant
o,aapr
endi
zagem sóse
f
azat
rav
ésdaact
ivi
dadedoapr
endi
zdi
z.Eev
ident
equenãose
t
rat
a apenas de act
ivi
dade ext
erna f
ísi
ca,mas,t
ambém,de
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ivi
dadei
nter
na,ment
aleemoci
onal
,por
queaapr
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zagem é
um pr
ocess0queenv
olv
eapar
ti
cipaçãot
otalegl
obaldoi
ndi

duo,
nosseusaspect
osf
ísi
cos,
int
elect
uai
s,emoci
onai
sesoci
ais.

2.Pr
ocessocont
inuo-Desdeoi
nici
odav
ida,
aapr
endi
zagem acha-
se
pr
esent
e.Aosugarosei
omat
erno,acr
iançaenf
rent
aopr
imei
ro
pr
obl
emadeapr
endi
zagem:t
eráquecoor
denarmov
iment
osde
sucção,degl
uti
ção e r
espi
ração.As hor
as de sono,as de
al
i
ment
ação.Nai
dadeescol
ar,naadol
escênci
a,nai
dadeadul
tae
at
enai
dademai
sav
ançada,
aapr
endi
zagem est
asempr
epr
esent
e.

3.Pr
ocesso gl
obalou «
compósi
to» -Qual
quer compor
tament
o
humanoégl
obalou«
compósi
to»;i
ncl easpect
uisempr osmot
ores,
emoci
onai
sei
deat
ivosoument
ais.Amudançadecompor
tament
o,
exi
geapar
ti
cipaçãot
otalegl
obaldoi
ndi

duo,par
aquet
odosos
aspect
osconst
it
uti
vosdesuaper
sonal
i
dadeent
rem em act
ivi
dade
noact
odeapr
ender
,af
im dequesej
arest
abel
eci
dooequi
l
íbr
iov
ital
,
r
ompi
dopel
oapar
eci
ment
odeumasi
tuaçãopr
obl
emát
ica.

4.Pr
ocessopessoal- ni
nguém podeapr
enderporout
rém,poi
sa
apr
endi
zagem é i
ntr
ansf
erí
vel
,de um i
ndi

duo par
a out
ro.A
manei
radeapr
endereopr
ópr
ior
it
modaapr
endi
zagem v
ari
am de
i
ndi

duopar
aindi

duo.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 196
NI
ASSA
5.Pr
ocessogr
adat
ivo-Aapr
endi
zagem éum pr
ocessoqueser
eal
i
za
at
rav
ésdeoper
açõescr
escent
ement
ecompl
exas,por
que,
em cada
nov
asi
tuação,env
olv
emai
ornumer
o deel
ement
os.Cadanov
a
apr
endi
zagem acr
escenov
osel
ement
osàexper
iênci
aant
eri
or,
sem
i
dasev
indas.

6.Pr
ocessocumul
ati
vo-com um sent
idodepr
ogr
essi
vaadapt
açãoe
aj
ust
ament
osoci
al-Anal
i
sando-
seoact
odeapr
ender
,ver
if
ica-
se
que,al
em da mat
uração,a apr
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zagem r
esul
ta de act
ivi
dade
ant
eri
or,
ousej
a,daexper
iênci
aindi
vi
dual-Ni
nguém apr
endesenão
porsieem simesmo,pel
aaut
omodi
fi
cação.Dest
amanei
ra,a
apr
endi
zagem const
it
uium pr
ocesso cumul
ati
vo,em que a
exper
iênci
aact
ual
apr
ovei
ta-
sedasexper
iênci
asant
eri
ores.

TI
POSDEAPRENDI
ZAGEM

I
ntr
odução

Toda apr
endi
zagem r
esul
ta em al
guma mudança ocor
ri
da no
compor
tament
odaquel
equeapr
ende.Assi
m,obser
vam-
semudanças
nasmanei
rasdeagi
r,def
azercoi
sas,depensarem r
elaçãoàscoi
sas
eàspessoasedegost
ar,ounão gost
ar,desent
ir
-seat
raí
do ou
r
etr
aídodascoi
sasepessoasdomundoem quev
ive.

Comument
e,os pr
odut
os da apr
endi
zagem são agr
upados em
aut
omat
ismo(
em quepr
edomi
nam osel
ement
osmot
ores)
,el
ement
os
cogni
ti
vos e el
ement
os af
ect
ivos ou apr
eci
ati
vos.Uma pessoa
const
it
uiumauni
dadee,ao agi
r,éapessoacomo um t
odo que
r
esponde.Sua act
ivi
dade sempr
e possuicomponent
es mot
ores
(
predomi
nant
ement
e muscul
ares)
,ideat
ivos (
em gr
ande par
te
neur
ológi
cos)e af
ect
ivos (
pri
nci
pal
ment
evi
scer
ais)
,em di
ver
sas
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 197
NI
ASSA
pr
opor
ções.Damesmaf
orma,quandoospadr
õescompor
tament
ais
doi
ndi

duosemodi
fi
cam,em v
irt
udedaexper
iênci
a,osaspect
os
mot
ores,
ideat
ivoseaf
ect
ivost
ambém seal
ter
am.

AAPRENDI
ZAGEM COGNI
TIVA

A apr
endi
zagem cogni
ti
va é aquel
a em cuj
o pr
ocessament
o
pr
edomi
nam os el
ement
os de nat
ureza i
ntel
ect
ual
,tai
s como a
per
cepção,r
aci
ocí
nio,memór
iaet
c..Naapr
endi
zagem i
deat
iva,ai
nda,
se pode di
sti
ngui
rent
re conheci
ment
os e i
nfor
mação,r
aci
ocí
nio,
abst
racção,j
ulgament
oet
c.sãoi
mpr
esci
ndí
vei
s,par
aqueoapr
endi
z
r
eel
abor
eo conheci
ment
o aseradqui
ri
do,amenosqueocor
raa
pseudo-
apr
endi
zagem -apenasamemor
izaçãoenãoacompr
eensão
dasr
elaçõesdecausaeef
eit
odof
act
oest
udado.

Fact
oresdet
ermi
nant
es

Al
ém dascondi
çõescomunsaqual
quert
ipodeapr
endi
zagem,como
ascondi
çõesor
gâni
cas,
amat
uri
dadepar
aapr
ender
,amot
ivaçãoet
c.,
aapr
endi
zagem i
deat
ivanãopodepr
esci
ndi
rdot
rabal
hodasf
unções
cogni
ti
vas,comoaper
cepção,aat
enção,or
aci
ocí
nio,amemór
iaet
c..
Asegui
r,ser
ãoest
udadosal
gunsdest
esf
act
ores,i
mpr
esci
ndí
vei
sna
apr
endi
zagem i
ntel
ect
ual
.

1.Per
cepção-Af
ormapel
aqualum i
ndi

duoi
nter
pret
aosest
ímul
os
do mei
o ambi
ent
e,ut
il
izando sua exper
iênci
a,suas v
ivênci
as
ant
eri
oresesuasnecessi
dadespr
esent
es,const
it
uium act
ode
per
ceber
.Qual
queri
nter
pret
ação dadaaosest
ímul
ossensor
iai
s,
porquem per
cebe,
édet
ermi
nadapor
:

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 198
NI
ASSA
(
a)suaexper
iênci
aant
eri
or,

(
b)seu i
nter
esse pel
os est
ímul
os,no moment
o ou sej
a sua
mot
ivação,

(
c)sensi
bil
i
dadedosór
gãosdossent
idospar
aaquel
esest
ímul
os
par
ti
cul
ares,

(
d)pel
aint
egr
ação,
ouor
gani
zação,
doqueocor
re.

Aper
cepçãoéaconsci
ênci
adasensação,i
ncl
uindoosi
gni
fi
cadoe
i
nter
pret
ação,queacompanham aexper
iênci
aassoci
adaaopr
ocesso
i
nici
adopel
oest
ímul
o.Nar
eal
i
dade,asensaçãoeaper
cepçãonão
sãopr
ocessossepar
ávei
s,naexper
iênci
adoi
ndi

duo.

2.A at
enção– f
azcom que,ent
reosmui
tosest
ímul
osdomei
o-
ambi
ent
e,o i
ndi

duo,sel
ecci
one e per
ceba soment
e al
guns
aspect
osambi
ent
ais.Vár
iosf
act
ores,t
ant
onoest
ímul
o,at
enção
em al
gunsaspect
osambi
ent
ais.Dent
reosf
act
oresquei
nfl
uenci
am
a at
enção,pode-
se dest
acar(
a)i
ntensi
dade do est
ímul
o,(
b)
subi
tanei
dadeda mudança (
c)nov
idade,(
d)r
elev
ânci
a par
a as
necessi
dadesi
ndi
vi
duai
set
c.

3.Os f
act
ores mot
ivaci
onai
s,a exper
iênci
a ant
eri
or e est
ado
emoci
onal do moment
o v
ão pr
ovocar no i
ndi

duos uma
pr
edi
sposi
ção que i
nfl
uinos pr
ocessos de per
cepção e de
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o.Dessamanei
ra,
ascondi
çõessubj
ect
ivast
ant
opodem
def
ormarasi
tuaçãoest
imul
ador
aaserper
cebi
da,comodi
nami
zar
um pr
ocesso de def
esa per
cept
íveli
mpedi
ndo a capt
ação dos
el
ement
osobj
ect
ivos,
queest
imul
aosór
gãosdossent
idos.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 199
NI
ASSA
APRENDI
ZAGEM PSI
COMOTOR

Ashabi
l
idadesehábi
tossãopadr
õesf
ixosdecondut
asel
ecci
onada,
que per
mit
em ao i
ndi

duo enf
rent
aras si
tuações const
ant
es e
r
oti
nei
rasdav
idaedapr
ofi
ssão,
com agi
l
idade,
rapi
dezeeconomi
ade
t
empoeesf
orço.

A aqui
siçãodehabi
l
idadesehábi
tosl
i
ber
taaact
ivi
dadement
aldo
i
ndi

duo,par
aasol
uçãodepr
obl
emasmai
scompl
exos.porex.O
homem necessi
tasaberv
est
ir
-se,pent
ear
-se,cor
taral
i
ment
os,di
ri
gir
aut
omóv
eis,escr
everaspal
avr
as,oper
armat
emat
icament
eedeuma
ser
iedeact
osusadosat
odomoment
o,em suav
ida.

Osaut
omat
ismost
ant
opodem serment
ais,quant
omot
oreseat
é
soci
ais,como,porexempl
o,acor
tesi
a,ocav
alhei
ri
smo,acooper
ação
Tc,
const
it
uem exempl
osdehábi
tosment
ais.

Apr
endi
zagem psi
comot
ora

Os padr
ões de desenv
olv
iment
o mot
or,que v
ão possi
bil
i
tar a
f
ormaçãodeaut
omat
ismosmot
ores,
podem sercl
assi
fi
cadosem doi
s
t
ipos:

 Ospr
imár
ios-i
ncl
uem osmov
iment
osgl
obai
sdocor
po,como
andar
,cor
rer
,sal
tar
,at
ir
ar,
nadar
.

 Ossecundár
ios-env
olv
em ocont
rol
edemúscul
osmenor
es,
comoescr
evereusari
nst
rument
osquer
equer
em acoor
denação
de pequenos múscul
os.A mai
ori
a das habi
l
idades mot
oras
env
olv
eambos,os mov
iment
osgl
obai
seacoor
denaçãode
pequenosmúscul
os.

Porex.Umacr
iança,quandocomeçaaapr
enderaescr
it
a,t
odooseu

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 200
NI
ASSA
cor
pof
icat
enso,
seusdedosr
ígi
dos,
agar
randool
ápi
scom t
odaf
orça.
Com apr
áti
ca,v
aicapt
ando si
nai
squepossi
bil
i
tam mov
iment
os
f
lexí
vei
s,at
éset
ornarcapazdemanusear
,mesmoumacanet
a.

Fact
oresdaapr
endi
zagem psi
comot
ora

Vár
iossão osf
act
oresou condi
çõesque cont
ri
buem par
a que a
apr
endi
zagem deaut
omat
ismosocor
ra.

1.Compr
eensãodasi
tuaçãoeper
cepçãodeseusel
ement
os,pel
o
apr
endi
z– asf
unçõesi
ntel
ect
uai
snão const
it
uem osf
act
ores
essenci
aisnaapr
endi
zagem deaut
omat
ismos,poi
sosuj
eit
opode
apr
enderar
eal
i
zarmov
iment
osaut
omat
icament
e,ouasegui
ra
sequênci
adeum pr
ocessosem nadacompr
eenderdosmesmos.
Ent
ret
ant
o,a compr
eensão da si
tuação e de seus el
ement
os
det
ermi
na uma apr
endi
zagem mai
s r
ápi
da e mi
s ef
ici
ent
e,
possi
bil
i
tandoai
nfer
ênci
adepr
incí
piosger
aisdef
unci
onament
o,a
t
ransf
erenci
a demov
iment
osadequadosdeuma si
tuação par
a
out
ra,a pr
evenção de er
ros,a pr
evi
são de mov
iment
os bem
sucedi
dosTc

2.Coor
denaçãodemov
iment
os-dependedocont
rol
edepequenos
múscul
os,porexempl
o,a coor
denação ócul
o-manual
,par
aa
execução de mov
iment
os pr
eci
sos na escr
it
a ou da pr
ópr
ia
memór
ia,par
aret
ere ev
ocaruma sequênci
a de et
apas,do
pr
ocesso.

3.Per
cepção e di
fer
enci
ação de si
nai
s – é necessár
ia par
aa
cor
recçãodeer
ros,nosent
idodeapr
ovei
tament
odasexper
iênci
as
ant
eri
ores.Uma si
tuação pr
obl
emát
ica nov
alev
a o homem a
est
udarosmov
iment
osmai
sadequadoser
ápi
doseaor
ient
ar,
com
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 201
NI
ASSA
o seur
aci
ocí
nio,t
odasassuasacçõespar
aadescober
tados
mov
iment
osquel
evam àmel
horsol
uçãodopr
obl
ema.Ossi
nai
s
podem serdef
ini
doscomo est
ímul
osi
nter
nosou ext
ernosque
aj
udam apessoaar
econheceromoment
oexact
opar
aagi
r.Um
apr
endi
zpr
inci
piant
ereageaum r
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donúmer
odesi
nai
s.Um
per
it
oem qual
querhabi
l
idadedescobr
emui
tossi
nai
squepodem
aj
udá-
loasel
ecci
onarar
espost
acer
ta.Ossi
nai
spodem serv
ist
os,
ouv
idos,ou sent
idos.A per
cepção de mai
ornumer
o de si
nai
s
aument
a,por
tant
o,com aexper
iênci
a.

Pr
ocessosdeaqui
siçãodeaut
omat
ismos

1. Pr
áti
ca ou exper
iênci
a ou t
rei
no – é uma condi
ção de
apr
endi
zagem ger
al,poi
s que a apr
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zagem i
deat
iva e at
é
mesmoaapr
eci
ati
va,t
ambém,r
ecebem acol
abor
açãodapr
ati
ca,
por
ém seupapelpr
eponder
ant
esef
azsent
irnaapr
endi
zagem de
aut
omat
ismos.Osaut
omat
ismosnãopodem serapr
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dossem
apr
áti
ca,oexer
cíci
o.Ni
nguém apr
endeaescr
ever,af
alaruma
l
í
nguaest
rangei
ra,aescr
everamáqui
na,ar
epet
iraor
dem dos
númer
osi
ntei
ros,sem ar
epet
içãodosmov
iment
oscoor
denados,
ex
igi
dospar
aaaqui
siçãodahabi
l
idadedesej
ada.

2. A demonst
ração di
dáct
ica – consi
ste na execução do
aut
omat
ismo,di
ant
e do al
uno,at
endendo a cer
tas exi
gênci
as
di
dáct
icas.Naf
asei
nici
aldeapr
endi
zagem,opr
ofessordev
edar
umaexpl
i
caçãoger
aldahabi
l
idadeaserpr
ati
cada,pr
ocedendo,
quando possí
velauma demonst
ração da si
tuação t
otalaser
apr
endi
da,a f
im de of
ereceruma per
cepção de conj
unt
o ao
apr
endi
z.Em umaSegundaf
asedev
ereal
i
zarademonst
raçãode

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 202
NI
ASSA
cada et
apa,enf
ati
zando as par
tes mai
s di

cei
s da t
aref
a.
Fi
nal
ment
e,oal
unodev
eserl
evadoàexecuçãodaact
ivi
dadeeo
pr
ofessor dev
e super
visi
onar seus mov
iment
os, suas
coor
denações,i
mpedi
ndoar
eal
i
zaçãodeer
ros,quepoder
ãoser
f
ixadoscom apr
ati
ca.

3. A i
mit
ação– al
gunspsi
cól
ogospr
etendem expl
i
carai
mit
ação
comoumasi
mpl
esr
epet
içãodeumaact
ivi
dadeobser
vada,
quese
achanoâmbi
todaspossi
bil
i
dadesdo i
mit
ador
.Nest
esent
ido,a
i
mit
açãosel
i
mit
ari
aaapenasum act
o,sem aconsi
der
açãode
suasf
inal
i
dades.Ent
ret
ant
o,sabe-
sequeai
mit
açãonãoser
eduz
soment
eàr
epet
içãoaut
omát
icadeum act
o,masconst
it
uium
pr
ocesso mai
s compl
exo at
rav
és do qualse r
eal
i
za,t
ant
oa
apr
endi
zagem de aut
omat
ismos, como a apr
endi
zagem
apr
eci
ati
va.

4. Oensai
oeer
ro–em al
gunsaspect
osdeapr
endi
zagem mot
ora,
o
pr
ocessodeensai
oeer
roéconsi
der
adof
undament
al,por
queo
apr
endi
z não t
em uma per
cepção cl
ara da habi
l
idade a ser
apr
endi
da,
comof
oir
efer
idoem r
elaçãoàapr
endi
zagem cogni
ti
va.

Apr
endi
zagem apr
eci
ati
vaouaf
ect
iva

Osobj
ect
ivosdaescol
amoder
napassam pel
afor
maçãoequi
l
ibr
ada
daper
sonal
i
dadedoal
unoesuai
ntegr
açãoaoambi
ent
esoci
ocul
tur
al,
at
rav
ésdoaj
ust
ament
odeseussent
iment
os,at
it
udesei
deai
saosdo
gr
upo a que o mesmo per
tence.A apr
endi
zagem af
ect
ivai
nfl
ui,
modi
fi
caeaper
fei
çoaaper
sonal
i
dadedoeducando,queseest
rut
ura
sob as bases her
edi
tár
ias,em const
ant
eint
eracção com o mei
o
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ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 203
NI
ASSA
ambi
ent
e.

A apr
endi
zagem af
ect
iva compr
eende at
it
udes e v
alor
es soci
ais,
t
raduzi
dosporgost
os,pr
efer
enci
as,si
mpat
ias,cost
umes,cr
enças,
hábi
tosei
deai
sdeacção,
queconst
it
uem ospr
incí
piosmai
sger
aisde
condut
ahumana.Sem emoçõessent
iment
os,v
alor
esei
deai
s,av
ida
não t
eri
a sent
ido.Sem essas r
eacções,as pal
avr
as f
eli
cidade e
desgr
aça,pr
azeredor
,amoreódi
oser
iam i
nint
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gív
eis;e,comot
udo
ser
iai
ndi
fer
ent
e,osf
act
osmai
svul
gar
eseasmai
orescat
ást
rof
es
dei
xar
iam ohomem compl
etament
eimpassí
vel
.Mui
tosdosest
ados
af
ect
ivos no homem,como o amor
,o r
espei
to,a admi
ração,o
sent
iment
odej
ust
iça,osent
iment
omor
al,são,em gr
andemedi
da,
f
rut
o da exper
iênci
a e da educação.A escol
aeaf
amí
l
ia dev
em
exer
cit
aressasr
espost
asaf
ect
ivaseout
ras,
quedesempenham papel
damai
orr
elev
ânci
anav
idasoci
al.

Aapr
endi
zagem af
ect
ivapodeserposi
ti
vaounegat
iva,secr
iauma
r
eacção i
ndi
vi
dualf
avor
ávelou pr
ovoca r
eacção de agr
essi
vi
dade,
i
nibi
çãonav
idasoci
al.

A apr
endi
zagem apr
eci
ati
vapossi
bil
i
taaf
ormação do car
act
erdo
apr
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z,oqueseexpr
essanasuamanei
raconst
ant
edeagi
r,di
ant
e
dasdi
fer
ent
essi
tuações.Omel
horí
ndi
cedaeducaçãoecul
tur
adeum
i
ndi

duonãoest
ánasuahabi
l
idadepar
afazercoi
sasnem namassa
de i
nfor
mações e conheci
ment
os porel
e ar
mazenados,mas na
qual
i
dadeei
ntensi
dadedeseusi
deai
s,suasat
it
udesepr
efer
ênci
as,
em r
elaçãoàv
ida,
àcul
tur
aeaomei
osoci
alepr
ofi
ssi
onal
em quev
ive;
encont
ra-
se t
ambém na sua capaci
dade par
a av
ali
ara v
erdade,
apr
eci
arobel
oepr
ati
carobem.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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NI
ASSA
Pr
ocessosdeaqui
siçãodaapr
endi
zagem apr
eci
ati
va

Os v
alor
es,i
deai
s,at
it
udes de apr
eci
ação et
c.,são em par
te
i
ntel
ect
uai
s.Daípoder
em sercul
ti
vados,em mui
toscasos,medi
ant
e
aul
asor
ient
adasnabasedosmét
odosdeapr
endi
zagem cogni
ti
va.Em
out
roscasos,aapr
endi
zagem apr
eci
ati
vaexi
geum at
aquedi
rect
o,
medi
ant
esi
tuaçõesquepr
ovoquem r
espost
aaf
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iva,act
uandoos
pr
ocessosdecondi
cionament
o.

Pr
incí
piosbási
cosdaapr
endi
zagem apr
eci
ati
va

a)Opr
ofessordev
evi
venci
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deai
sat
it
udesev
alor
esquedesej
a
cul
ti
varnosal
unos,opr
ofessori
mpul
siona,nãopodei
ncul
carnos
al
unosov
alordodomí
niodomesmo.Est
epr
ecei
tot
em menor
apl
i
caçãoaosal
unosv
elhos,
jádepoi
sdaadol
escênci
a.

b)O pr
ofessordev
e of
ereceropor
tuni
dade par
averas r
eacções
af
ect
ivasdoal
uno,
par
aissoconv
ém pr
epar
arsi
tuaçõesem queum
sent
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odeagr
adoseunaàr
eacçãodesej
adanaapr
endi
zagem.

c)Asaul
assobr
eoscont
eúdosdaapr
endi
zagem af
ect
ivanãodev
em
serf
ormai
s.Amel
hort
écni
caéadi
scussãosi
mpl
esenat
ural
,em
f
ormadeconv
ersação.

d)A mel
hormanei
radeobt
ermedi
danest
easpect
oéobser
varos
al
unos,af
im dedet
ermi
narsesuacondut
aest
ádeacor
docom
seusi
deai
s,v
alor
esouat
it
udes.

Condi
çõesdeapr
endi
zagem

Ev
ident
ement
e,apósacar
act
eri
zaçãodof
enómenodaapr
endi
zagem,
j
ásepodeconcl
uirqueamesmaseachanadependênci
adei
númer
as
MANUALDEAPOI
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NI
ASSA
condi
ções,que,f
requent
ement
e,at
uam i
nter
-r
elaci
onadas.Assi
m,o
i
nter
essedeum educando porest
aou aquel
aact
ivi
dadeest
ana
dependênci
adesuai
dade,doambi
ent
esóci
ocul
tur
aldeondepr
ovém,
das necessi
dades i
medi
atas,da exper
iênci
a ant
eri
or,enf
im da
mot
ivaçãoqueor
ient
aseuscompor
tament
os.

Dest
a manei
ra,ser
ão est
udados,par
ti
cul
arment
e,as segui
ntes
condi
çõesquei
nfl
uem naapr zagem:ascondi
endi çõesbi
ológi
cas;a
mot
ivaçãoeascondi
çõespsi
cossoci
ais.

Condi
çõesbi
ológi
casdaapr
endi
zagem

Pordef
ini
ção,a mat
uração são as di
fer
enci
ações est
rut
urai
se
f
unci
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s do or
gani
smo que per
mit
em,na sér
ie gr
adat
iva dos
compor
tament
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e,aexecuçãopl
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ici
ent
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rei
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eri
or.

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it
uium dosf
act
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ermi
nam a
pr
ont
idãopar
aaapr
endi
zagem.Amat
uri
dadeocor
renomoment
oem
que o or
gani
smo est
a pr
ont
o par
a a execução de det
ermi
nada
act
ivi
dade.mat
uri
dadenãosel
i
mit
a,por
tant
o,aoest
adoadul
to:é
qual
querf
ase da v
ida,pode-
se f
alarem mat
uri
dade.Assi
m por
exempl
o,a cr
iança que anda com um ano de i
dade apr
esent
a
mat
uri
dadenest
afunção;acr
iançaque,com 7anos,nãoapr
esent
a
condi
çõespar
aapr
enderal
ereescr
everéi
mat
ura.A mat
uração
const
it
uium f
act
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alpar
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endi
zagem.Seoapr
endi
znão
est
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aexecut
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ivi
dade,
evi
dent
ement
enãopoder
á
apr
endê-
Ia,
por
quenãodi
spor
ádecondi
çõespar
aasuar
eal
i
zação.

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NI
ASSA
Vej
amos um exempl
o de sér
ie gr
adat
iva de compor
tament
os na
espéci
ehumana,comoosmoment
osdemat
uri
dadenapost
urae
l
ocomoção,
nacr
iança:l
evant
aacabeça,
sent
a-secom apoi
o;sent
a-se
porsi
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rast
a-seouengat
inha;
põe-
sedepé;
anda;
cor
reet
c.

Oamadur
eci
ment
oeaapr
endi
zagem oper
am comof
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asem
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tament
o.Dev
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i
nter
dependênci
a,aapr
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zagem nãopodet
ranscenderamat
uração,
poi
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esci
ndi
rdamesmapar
asepr
ocessar
.

Ent
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nsi
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eci
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essupõe as condi
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bil
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o,
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o nor
maldomei
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dament
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ocesso no amadur
eci
ment
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f
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ntel
ect
uai
s.

Condi
çõespsi
col
ogi
casdeapr
endi
zagem

Mot
ivaçãoeapr
endi
zagem

Concei
toenat
urezadomot
ivo

Concei
to et
imol
ógi
co demot
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avr
amot
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«
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gni
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l
oquef
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er.Em consequênci
a,
mot
ivarsi
gni
fi
capr
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iment
o,act
ivi
dadenoi
ndi

duo.

Omot
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olv
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dadesoudesej
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stent
esnoi
ndi

duo
el
i
gados a uma i
ntenção de at
ingi
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ect
ivo adequado,que
i
mpel
em o i
ndi

duo aagi
rem det
ermi
nadadi
recção.Osdesej
os,
necessi
dades,v
alor
esi
nter
esseset
c.exi
stent
esnoi
ndi

duo,ol
evam
aagi
rnest
aounaquel
adi
recção,por
tant
o.asecompor
tardest
aou

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NI
ASSA
daquel
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ra,v
isandoal
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ect
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isf
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nter
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bil
i
tandoasat
isf
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avi
sado.

Amot
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ocessoquepr
oduzt
aiscondi
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tament
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ect
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ocessobi
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ri
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i
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duo.Éopr
ocessodecr
iarmot
ivos.

Di
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ncent
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nter
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Est
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godenat
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col
ógi
caquedesper
tauma
r
eacção.

Omot
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em nat
urezapsi
col
ógi
ca,comoporexempl
o,aper
cepção
da quei
madur
a,causada pel
a chapa quent
e,l
evaoi
ndi

duo a
mer
gul
haramãonum bal
dedeagua,agi
ndoporum mot
ivo,queé
desej
o def
ugi
radordaquei
madur
a.O desej
o def
ugaadorda
quei
madur
apar
ti
cipadar
espost
a,ousej
a,docompor
tament
oquel
eva
oi
ndi

duoaf
ugi
rdador
.

Oi
nter
esse-éumapr
essãoemot
ivaexer
cidaporum obj
ect
oideal
,ou
act
ualsobr
eai
ndi
vi
dual
i
dade consci
ent
e.o i
nter
esse pode ser
:
i
medi
ato-quandosel
i
gaaum obj
ect
oact
ual
,ousubj
ect
ivo-quandoo
i
nter
esseest
áli
gadoaum obj
ect
oideal
,aquesechamadei
nter
esse
medi
ato,obj
ect
ivo.Nopr
imei
rocaso,oi
nter
esseser
elaci
onacom a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 208
NI
ASSA
pr
ior
idade,em sii
medi
ata,e,nosegundo,com oobj
ect
ivocont
rao
qual
aact
ivi
dadesedi
ri
ge.

Oi
nter
esseéi
ntr
ínsecoaoi
ndi

duo,t
alcomoout
rost
iposdemot
ivo,
enquant
oqueoest
imul
oeoi
ncent
ivosãoext
ernosext

nsecosao
i
ndi

duo.

Oi
ncent
ivo-éoal
vonadi
recçãodoqualosmot
ivosi
mpel
i
rãoo
i
ndi

duoaagi
r,por
tant
o,sãoosobj
ect
oscondi
çõesouact
ivi
dadesno
ambi
ent
e,par
aosquai
sest
ádi
ri
gidaaacçãomot
ivada.Porexempl
o,
um bom sal
ári
o,ouumanot
aposi
ti
vapar
aoal
uno.

Ai
ncent
ivaçãoéum pr
ocessoqueconsi
steem pr
opi
ciarsi
tuações
que desper
tem no apr
endi
z,os mot
ivos par
aini
ciare mant
ero
pr
ocesso daapr
endi
zagem.I
ncent
ivarédesper
taro i
nter
esseea
at
enção dos al
unos pel
os v
alor
es cont
idos na mat
éri
a ensi
nada,
cr
iandonosmesmosodesej
odeapr
endê-
Ia,ogost
odeest
udá-
Iaea
sat
isf
açãoem cumpr
irast
aref
asqueamesmaexi
ge.

I
ncent
ivara apr
endi
zagem é pr
oporsi
tuações par
a def
lagr
arno
psi
qui
smodosal
unosasf
ont
esdeener
giai
nter
ior-osmot
ivos,que
osl
evar
ãoaapr
endercom empenho,
ent
usi
asmoesat
isf
ação.

Amot
ivaçãonaaul
a

A mot
ivação é um pr
ocesso i
nter
iordo i
ndi

duo,que def
lagr
a,
mant
ém edi
ri
geocompor
tament
o.Amot
ivaçãoéum est
adof
ísi
co-
psi
col
ógi
co i
nter
iorao i
ndi

duo,um est
ado de t
ensão ener
gét
ica
r
esul
tant
edaact
uaçãodef
ort
esmot
ivos;queoi
mpel
em aagi
r,com
cer
togr
audei
ntensi
dadeeempenho.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 209
NI
ASSA
Fasesdamot
ivação

Anal
i
sando-
se a di
nâmi
ca da mot
ivação podem-
se di
sti
ngui
rtr
ês
moment
osouf
asesbem car
act
eri
zadasasaber
:

1.A apr
eensãoout
omadadeconsci
ênci
adov
alorqueum dado
obj
ect
o, pessoa, si
tuação, ou conheci
ment
o r
epr
esent
a no
esquema ger
alda v
ida do i
ndi

duo,ou da soci
edade.Essa
apr
eensão,
ouconsci
ent
izaçãodov
alorpodeser
:

(
a)Descober
tapr
ópr
iaoui
ntui
çãopessoal
;

(
b)dout
ri
nação ou sugest
ão de out
rem (
ami
go,col
ega,pai
s,
pr
ofessor
eset
c.)
;e

(
c)Acei
tação soci
alque t
alv
alorobt
iverno cont
ext
o sóci
o-
cul
tur
al,
em quev
iveoi
ndi

duo.

2.Or
elaci
onament
osubj
ect
ivodapessoacom ov
alorapr
endi
do-A
mer
a apr
eensão do v
alornão é suf
ici
ent
e par
a di
nami
zaro
compor
tament
o.oi
ndi

duoapr
eendeesel
ecci
onaaquel
esv
alor
es
que mai
or af
ini
dade ou conv
eni
ênci
a apr
esent
am com as
necessi
dades,desej
os,ou aspi
rações sent
idas pel
o seu ego
subj
ect
ivoequepar
ecem est
araoal
cancedesuaspossi
bil
i
dades,
queri
medi
atas,queraf
ast
adasno espaço,ouno t
empo.Essa
est
imat
ivapessoaldapossi
bil
i
dadedeal
cançareconqui
staros
v
alor
esapr
eendi
dosédeci
siv
apar
aor
elaci
onament
opessoa-
vaI
or,
que est
á na base de t
oda a mot
ivação.O v
alorque não se
enquadr
a no ní
velde aspi
ração do i
ndi

duo não t
em f
orça
mot
ivador
a,f
alt
a-l
heopoderener
gét
icopar
aimpel
i
roi
ndi

duoa
act
ivi
dade.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 210
NI
ASSA
3.Def
lagr
açãoepol
ari
zaçãodoesf
orçopessoalnaconsecuçãodo
v
alor-Umav
ezest
abel
eci
door
elaci
onament
opessoa-
val
or,
produz
-se
noi
ndi

duoumaf
ort
etensãoener
gét
icaqueoi
mpel
eàact
ivi
dadee
aoesf
orço,
atéconsegui
ral
cançaroal
vodesej
ado.

Funçõesdamot
ivação

Ov
alordev
idament
e apr
eendi
do,i
sto é,o obj
ect
ivo per
cebi
do e
r
elaci
onadocom oegosubj
ect
ivo,
desempenhaf
unçõesnopl
anov
ital
eoper
ati
vodoi
ndi

duo,
tai
scomo:

a)Função ener
gét
ica -Com o espi
ri
to concent
rado a at
enção
pol
ari
zadanov
aloraseral
cançado,oi
ndi

duoi
ntensi
fi
caasua
act
ivi
dade,
dupl
i
casuasener
giaseesf
orçospar
aconqui
sta-
lo.

b)Funçãodi
recci
onal-Em f
unçãodov
alorapr
eendi
do,oi
ndi

duo
i
mpr
imeem di
recçãodef
ini
daat
odososseusact
oset
rabal
ho,
até
at
ingi
ramet
adesej
ada.

c)Função sel
ect
iva -A apr
eensão do v
alorl
evaoi
ndi

duo a
concent
raraat
ençãonocampoespeci
fi
codei
nter
essecr
iadopel
o
v
aloraf
ast
ando di
str
acções e dev
anei
os,el
i
minando r
eacções
di
sper
siv
as,oudi
fusas,eexcl
uindopr
ocedi
ment
osoper
aci
onai
s,
poucor
endososoui
nút
eis.

d)Funçãodeequi

bri
oei
ntegr
açãodaper
sonal
idade-Nai
nfânci
ae
na j
uvent
ude,a boa mot
ivação,al
em das f
unções ener
gét
ica,
di
recci
onale sel
ect
iva que exer
ce sobr
eav
ida e os est
udos,
cont
ri
buit
ambém,
poder
osament
e,par
aoequi
l
íbr
ioei
ntegr
açãoda
per
sonal
i
dade em f
ormação. poi
s se t
rat
a de cr
ianças e
adol
escent
es.A assi
mil
açãodenov
osv
alor
espossi
bil
i
tar
auma

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 211
NI
ASSA
mel
hori
ntegr
açãodaper
sonal
i
dadeeoadequadoaj
ust
ament
oas
exi
gênci
as soci
ocul
tur
ais.A cr
iança,o adol
escent
e que não
v
alor
izaroesf
orçonoest
udo,
avont
adedev
encer
,ahonest
idade,
o
r
espei
to a pr
opr
iedade al
hei
a,a admi
ração ao bel
o et
c.,t
erá
di
fi
cul
dadepar
adesenv
olv
er-
se,
har
moni
osament
e.

Ti
posdemot
ivaçãonaapr
endi
zagem escol
ar

1.Com r
efer
enci
aaoobj
ect
odaapr
endi
zagem,i
stoé,amat
éri
aaser
apr
endi
da,
amot
ivaçãof
oicl
assi
fi
cadaem doi
sti
pos,
asaber
:

a)Mot
ivaçãoi
ntr
ínseca-Amot
ivaçãoi
ntr
ínsecaei
ner
ent
eaoobj
ect
o
daapr
endi
zagem,amat
éri
aaserapr
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da,aact
ivi
dadeaser
execut
ada,nãodependendodeel
ement
osext
ernospar
aact
uarna
apr
endi
zagem.Der
ivando-
se da sat
isf
ação i
ner
ent
e a pr
ópr
ia
act
ivi
dadedeapr
ender
,est
ásempr
epr
esent
eesempr
eef
ici
ent
e.

Cabeaopr
ofessorapont
araosal
unososaspect
ossi
gni
fi
cat
ivosda
mat
éri
aaserest
udada,por
que,dest
amanei
ra,desper
tar
áosmot
ivos
pr
ópr
iosdoest
udant
e,quesev
aidedi
caraoest
udodamesma.

b)Mot
ivaçãoext

nseca-Éamot
ivaçãoext
ernaàpr
ópr
iaact
ivi
dade
daapr
endi
zagem,nãor
esul
tadoi
nter
essepel
amat
éri
aem si

det
ermi
nada por f
act
ores ext
ernos a pr
ópr
ia mat
éri
a a ser
apr
endi
da.

2.Quant
oaosef
eit
ospr
oduzi
dos,
amot
ivaçãopodeserdedoi
sti
pos:

a)Posi
ti
va -É a mot
ivação que r
esul
ta do empr
ego de r
ecur
sos
mot
ivador
es que não t
rar
ão per
tur
bações na per
sonal
i
dade do
apr
endi
zcomo,
porexempl
o,oel
ogi
o,oenv
olv
iment
odoegoet
c.

b)Negat
iva -É a mot
ivação que conduza apr
endi
zagem,sendo,

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 212
NI
ASSA
cont
udo,
ant
ipsi
col
ógi
caedeseducat
iva,
por
quet
razper
tur
baçõesa
per
sonal
i
dadedoal
uno.Assi
m,porexempl
o,ocast
igo,aameaça
et
c.,const
it
uem i
ncent
ivosef
icazes,masl
evam oal
unoaset
ornar
i
nsegur
o,t
ími
do,
cobar
de,
viol
ent
oet
c.

Pr
inci
pai
sfact
oresdemot
ivaçãodaapr
endi
zagem,
naescol
a

1.I
nfor
mações r
elat
ivas ao al
uno -A escol
ha dos r
ecur
sos de
mot
ivação depende,em gr
andepr
opor
ção do conheci
ment
o de
v
ári
osaspect
osl
i
gadosaoal
uno,t
aiscomo:(
a)i
dade,(
b)sexo,(
c)
i
ntel
i
gênci
a,(
d)exper
iênci
aant
eri
or,(
e)cl
assesoci
al,(
f)t
raçosde
per
sonal
i
dade,
(g)condi
çõesdol
aret
c.

2.Per
sonal
idade do pr
ofessor-A apar
ênci
a,a nat
ural
i
dade,o
.
dinami
smo, o ent
usi
asmo pel
o ensi
no, o bom humor
,a
cor
dial
i
dade,
emui
tosout
rosat
ri
but
osdopr
ofessor
.

3.Mat
eri
al di
dáct
ico - Mapas, ál
buns i
l
ust
rados, «
real
i
zação,
demonst
rações,pr
ojecçõesci
nemat
ogr
áfi
cas,quadr
o-negr
obem
ut
il
iz
adoet
c.,

4.Mét
odo oumodal
idadespr
ati
casdet
rabal
ho empr
egadospel
o
pr
ofessor-j
ogos,dr
amat
izações,pl
anej
ament
o e execução de
pr
oject
os,exposi
ções,excur
sões,gr
uposdet
rabal
ho,compet
ições,
exper
iênci
asdel
abor
atór
ioet
c.

Mot
ivos compr
ovados como ef
ici
ent
es na mot
ivação da
apr
endi
zagem

Aspesqui
sassobr
easr
eacçõesdoal
unoaoensi
noconcl
uír
am que
exi
stem mot
ivos mai
s ef
icazes que out
ros par
a a mot
ivação da
apr
endi
zagem,
queser
ãoanal
i
sadosasegui
r.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 213
NI
ASSA
1.Necessi
dadedeact
ivi
dade-A act
ivi
dade,necessar
iament
e,não
env
olv
e mov
iment
o muscul
ar. Ouv
ir uma exposi
ção or
al é
act
ivi
dade,
maspar
ti
ciparnadi
scussãodeum assunt
o,ouem uma
dr
amat
ização,our
esol
verum pr
obl
emamat
emát
icoenv
olv
emai
s
act
ivi
dades,r
equermai
orpar
ti
cipaçãodoapr
endi
z,doqueapenas
ouv
ir.Ot
ipodeact
ivi
dadev
ari
acom ai
dadedoapr
endi
z.Oal
unode
escol
apr
imár
ianãopodeconcent
rar
-se,pormui
tot
empo,em uma
mesmaact
ivi
dade,comoocor
recom oadol
escent
e,ouoadul
tode
escol
a super
ior
.A cr
iança,par
a sermot
ivada,pr
eci
sa mui
ta
act
ivi
dade,nãosómuscul
ar,comoment
al,enquant
oquecom o
aument
odei
dadedecr
esceanecessi
dadedeact
ivi
dademuscul
are
aument
aadeact
ivi
dadement
al.

2.I
ntençãodel
iber
adapar
aapr
ender-Aspesqui
sasev
idenci
aram
que,namai
ori
adasSi
tuaçõesescol
ares,omer
oescl
areci
ment
o
sobr
eai
mpor
tânci
ado mat
eri
alaserapr
endi
do j
áresul
taem
al
gumav
ant
agem par
aaapr
endi
zagem.

3.Env
olv
iment
o-do-
eu (
Ego-
inv
olv
ement
) - O env
olv
iment
o-do-
eu
si
gni
fi
caqueoest
udant
esent
eeacei
taum cer
todesaf
io.Oeudo
est
udant
eest
aenv
olv
ido,quando,em suament
e,of
racassona
t
aref
alev
aráaal
gumadi
minui
çãodoeu,aal
gumaper
dadeaut
o-
est
imaouar
eduçãodeseusent
iment
odev
alor
izaçãoi
ndi
vi
dual
.
Porexempl
onasper
gunt
asem queoest
udant
erespondeem v
oz
al
taouf
aznoquadr
o,t
emeer
rareserj
ulgadopel
oscol
egas.

4.Empr
egof
requent
edet
est
es,ouout
rospr
ocessosdev
eri
fi
cação
daapr
endi
zagem -Fr
equent
ement
eost
est
es,ouout
rospr
ocessos
dev
eri
fi
caçãodaapr
endi
zagem,
sãoconsi
der
adoscomoi
ncent
ivos.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 214
NI
ASSA
Mui
tospr
ofessor
esacr
edi
tam queseoest
udant
esabequev
aiser
t
est
ado, em qual
quer assunt
o, est
udar
á mui
to mai
s e,
consequent
ement
e,apr
ender
ámai
s.

5.Conheci
ment
o dosr
esul
tadosdo t
rabal
ho – mant
erosal
unos
i
nfor
madosdosr
esul
tadosdeseu t
rabal
ho exer
ceconsi
der
ável
i
nfl
uenci
asobr
eosr
esul
tadosdaapr
endi
zagem enael
evaçãodos

vei
sdeaspi
raçãoi
ndi
vi
dual
.

6.Compet
ição-Dopont
odev
ist
asoci
al,amel
hor
,compet
içãoé
aquel
aem queoi
ndi

duot
ent
aul
tr
apassarasimesmo.Ent
ret
ant
o,
dopont
odev
ist
adapr
odução,omel
hort
ipodecompet
içãoeo
r
eal
i
zadoent
redoi
sindi

duos,
apesardasat
it
udesant
i-
soci
aisque
possaor
igi
nar
.Cont
udo,
acompet
içãodegr
upos,
sem ospr
ejuí
zos
da,
indi
vi
dual
,também pr
oduzseusr
esul
tados.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 215
NI
ASSA
CONDI
ÇÕESDEAPRENDI
ZAGEM

I
NTELI
GÊNCI
A

Exi
steumaenor
medi
fi
cul
dadenadef
ini
çãodei
ntel
i
gênci
a,j
áquenão
háunani
midadeouconsensoent
reosespeci
ali
stasr
elat
ivament
eao
concei
to.

Osdi
cionár
iosdef
inem ai
ntel
i
gênci
acomo1.capaci
dadedeenf
rent
ar
si
tuaçõesnov
aseseadapt
arael
asdeumaf
ormar
ápi
daeef
ici
ent
e.2.
capaci
dade de ut
il
izar
, com ef
icáci
a, concei
tos abst
ract
os. 3.
capaci
dadedef
azerr
elaci
onaçõeseapr
enderr
api
dament
e.

Umadasf
ormasdet
ent
arul
tr
apassarest
adi
fi
cul
dadeconsi
steem
def
ini
ra i
ntel
i
gênci
a a par
ti
rde compor
tament
os.Sempr
e que o
Homem r
esol
vepr
obl
emas,compr
eendendoar
elaçãoexi
stent
eent
re
osdi
ver
sosf
act
oresquei
ntegr
am umasi
tuaçãonov
a,or
gani
zandoum
compor
tament
oqueégui
adoporumai
ntençãoer
ecor
rendoapenas
aoseur
aci
ocí
nioenãoàest
rat
égi
adat
ent
ati
vaedoer
ro,poder
-se-
á
di
zerqueel
eest
áamani
fest
arai
ntel
i
gênci
a.

St
ernber
gdef
endequeai
ntel
i
gênci
adev
eserdef
ini
daconsi
der
ando
t
rêscar
act
erí
sti
cas:

a)Apossedeconheci
ment
os;

b)Acapaci
dadedeut
il
izaropr
ocessament
odai
nfor
maçãopar
a
aj
uizarsobr
easi
tuaçãoquesev
iveact
ual
ment
e;

c)A capaci
dade par
a ut
il
izaressa f
acul
dade de aj
uizare de
r
aci
oci
narem ambi
ent
esnov
osedi
fer
ent
es.

Fr
eemancl
assi
fi
caasdi
ver
sasdef
ini
çõesem t
rêsgr
upos:

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ODEPSI
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UP 216
NI
ASSA
a)Ai
ntel
i
gênci
aenquant
oadapt
açãodoi
ndi

duoaoseumei
o;

b)Ai
ntel
i
gênci
aenquant
ocapaci
dadepar
aapr
ender
;

c)Ai
ntel
i
gênci
aenquant
ocapaci
dadepar
apensarabst
ract
ament
e.

Ti
posdei
ntel
i
gênci
a

A i
ntel
i
gênci
a concept
ualou l
ógi
co-
abst
ract
a est
á na base da
act
ivi
dadel
i
ngui
sti
ca,dal
i
nguagem,dor
aci
ocí
nio,dacompr
eensão
dosconcei
tos,da f
ormação dej
uízoscor
rect
osdeav
ali
ação das
si
tuações.

Ai
ntel
i
gênci
apr
áti
caest
ávi
radapar
aamani
pul
açãodeobj
ect
os,
par
a
af
abr
icaçãodeut
ensí
l
ios,par
aar
esol
uçãodequest
õest
écni
cas.A
i
ntel
i
gênci
asoci
alf
aci
l
itaasr
elaçõesent
reosmembr
osdogr
upo,
est
á
encami
nhadapar
aumar
ápi
daeef
icazsol
uçãodepr
obl
emasent
reos
gr
upos,r
elaci
ona-
se at
é com a soci
abi
l
idade,a v
ivaci
dade de
compr
eensãodoscompor
tament
osdaspessoascomooespí
ri
tode
out
rapessoaousercapazdepr
edi
zeroseucompor
tament
opr
ováv
el
ecom acapaci
dadeadapt
ati
vaquepr
essupõeum di
nami
smo da
per
sonal
i
dade.

Fact
oresdai
ntel
i
gênci
a

Asi
nvest
igaçõesr
evel
am quet
ant
oosf
act
oresher
edi
tár
ioscomoos
do pr
ópr
io mei
o,porexempl
o,mi
sér
ia soci
al,más escol
as,di
eta
al
i
ment
ardef
ici
ent
e,cui
dadosdesaúdemui
topr
ecár
ios,desempr
ego
dospai
s,est
rut
uraf
ami
l
iarem desagr
egaçãoi
nter
agem def
ormaa
i
nfl
uenci
arascapaci
dadesi
ntel
ect
uai
sdoi
ndi

duo.

As capaci
dades i
nat
as aj
udam-
nos a obt
erv
ant
agens do mei
o
ambi
ent
alesoci
alem queest
amosi
nser
idos,
ousej
a,ascr
iançasque

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 217
NI
ASSA
são consi
der
adas i
ntel
i
gent
es di
spõem em ger
al de mai
s
compr
eensãoecondescendênci
apar
aobt
ermel
hor
esopor
tuni
dades
doqueascr
iançasquesãov
ist
ascomopoucoi
ntel
i
gent
es.Porout
ro
l
ado,ospai
spodem est
imul
arosf
il
hosemot
ivá-
lospar
aosucesso
escol
ar, pr
opor
cionando-
lhes um ambi
ent
e f
avor
ável ao
desenv
olv
iment
odai
ntel
i
gênci
a.

CONDI
ÇÕESDEAPRENDI
ZAGEM

EXPERI
ÊNCI
ASPASSADAS

Noçãodeper
sonal
idade

Concei
to

Est
anoçãoéumadasmai
svast
asdet
odaapsi
col
ogi
aeumadas
mai
scont
rov
ersas1.

De acor
do com Chapl
i
n(1981:p.
418)“
1.Al
l
por
t-Or
gani
zação
di
nâmi
ca,dent
ro do i
ndi

duo,dos si
stemas psi
cof
isi
ológi
cos que
det
ermi
nam oseucompor
tament
oepensament
ocar
act
erí
sti
co.2.
Cat
ell–aqui
l
oqueper
mit
eum pr
ognóst
icodoqueapessoaf
aránuma
dada si
tuação.3.Mur
ray – a cont
inui
dade de f
ormas e f
orças
f
unci
onai
s mani
fest
adas at
rav
és de sequênci
as de pr
ocessos
or
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zadosdomi
nant
esedecompor
tament
omani
fest
os,desdea
nascença at
éà mor
te.4.Adl
er– est
il
o de v
ida do i
ndi

duo,ou
manei
racar
act
erí
sti
cader
eagi
raospr
obl
emasdav
ida,i
ncl
uindoos
seusobj
ect
ivosnav
ida”
.

Dest
asdef
ini
çõesr
essal
taàv
ist
aqueoconcei
todeper
sonal
i
dade
t
em deabr
anger
:

1
Rocha,
Ana1999.
p.248

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 218
NI
ASSA
a.Osf
act
oresi
nter
nosmai
soumenosest
ávei
squef
azem com queo
compor
tament
o do i
ndi

duo sej
a consi
stent
e e di
fer
ent
e do
compor
tament
oqueout
rosi
ndi

duosmani
fest
ari
am em si
tuações
compar
ávei
s,i
stoé,dev
etomarem consi
der
açãoamot
ivação,as
per
cepções,ossent
iment
os,asr
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it
udes,osv
alor
ese
ospr
econcei
tosquesãoabasedocompor
tament
odeum i
ndi

duo;

b.Ov
alorsoci
aldoi
ndi

duof
aceaosout
rosmembr
osdogr
upo;

c.Oscompor
tament
osmani
fest
osouext
eri
oresdoi
ndi

duo,
assuas
acções,
post
uras,
pal
avr
aseopi
niões.

Rocha,Ana (
1999:p.
248) def
ine a per
sonal
idade como “
..
.a
or
gani
zaçãodi
nâmi
caecar
act
erí
sti
ca,
noi
ndi
víduo,
dasest
rut
urasou
si
stemaspsi
col
ógi
cosedasuai
nter
acçãocom omei
o,consi
der
ando
-
se a i
ndi
vi
dual
idade do or
gani
smo est
rut
urado e a nat
ureza do
ambi
ent
eci
rcundant
e”.

Aper
sonal
i
dadedi
zrespei
toaosat
ri
but
osdur
adour
osquesão
r
epr
esent
ati
vosdocompor
tament
odoi
ndi

duo.

Ai
nter
nal
i
dade,
aconsi
stênci
aeasdi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
ssão
consi
der
adascomoel
ement
osessenci
aispar
aest
adef
ini
çãode
per
sonal
i
dade.

Aest
abi
l
idadedi
zrespei
toàpr
evi
sibi
l
idadedasr
eacçõesdoi
ndi

duo,
àcoer
ênci
adosseuscompor
tament
os,
embor
asej
am dese
consi
der
arasf
lut
uaçõesemudançasnumaper
sonal
i
dadeem
const
ant
ecr
esci
ment
oedesenv
olv
iment
o.

Fact
oresger
aisquei
nfl
uenci
am aper
sonal
i
dade

a.Asexper
iênci
aspessoai
s

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 219
NI
ASSA
Cada i
ndi

duo t
em exper
iênci
as úni
cas,v
ive-
as de f
orma mui
to
pessoal
,embor
a mi
l
hões de pessoas possam t
erpassado por
moment
os semel
hant
es,t
enham par
ti
lhado exper
iênci
as de v
ida
par
eci
das.Um bom ambi
ent
efami
l
iarouum ambi
ent
efami
l
iaradv
erso
ecom car
gaagr
essi
va,umai
nfânci
afel
i
zoui
nfel
i
z,umaor
fandade,
condi
çõeseconómi
casf
avor
ávei
soudi

cei
s,maust
rat
osnai
nfânci
a,
oest
adodesaúdeoudedoença,ocasament
o,odi
vór
cioouav
iuv
ez,
odesempr
egoouasguer
rasaf
ect
am cadapessoadef
ormadi
fer
ent
e,
t
ransf
ormam amanei
radeserdosi
ndi

duos.

b.Ant
ecedent
esher
edi
tár
ios

Ar
elaçãoent
reaper
sonal
i
dadeeagenét
icaabar
caat
ri
but
os,comoo
dasoci
abi
l
idadedoi
ndi

duoeoseuní
veldeact
ivi
dade,quepar
ecem
sernot
avel
ment
eest
ávei
sdesdeai
nfânci
aat
éàadol
escênci
a.Est
as
consi
stênci
asf
oram obser
vadascom i
nici
o a par
ti
rdaspr
imei
ras
semanas de v
ida.Fact
ores somát
icos est
abel
eci
dos pel
o padr
ão
genét
iconomoment
odaconcepção,
rel
ati
vosàal
tur
adoi
ndi

duo,
ao
seusexo,àcordapel
eàf
ormadocor
po,aof
unci
onament
odos
ór
gãosdossent
idosàsdef
ici
ênci
asnof
unci
onament
odosr
insoude
out
rosór
gãosi
nter
nosal
ém dasdoençasher
edi
tár
ias,podem af
ect
ar
odesenv
olv
iment
odaper
sonal
i
dade.

c.I
nter
acçãoent
reaher
edi
tar
iedadeeomei
o

Dequemanei
raosf
act
orescul
tur
aiseoambi
ent
efami
l
iari
nfl
uenci
am
aper
sonal
i
dadedeumacr
iança?

Mui
tos at
ri
but
os da nossa per
sonal
i
dade r
esul
tam dos ef
eit
os
combi
nados da her
edi
tar
iedade e do ambi
ent
e,sendo i
mpossí
vel
at
ri
bui
rper
cent
agens de i
mpor
tânci
aai
nfl
uênci
as her
edi
tár
ias e
MANUALDEAPOI
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UP 220
NI
ASSA
ambi
ent
ais.Porexempl
o,adi
etaal
i
ment
ardeumamul
herobesaque
aguar
daonasci
ment
odoseuf
il
ho.

Aat
mosf
eraemoci
onaldaf
amí
l
ia,af
ormacomoospai
spr
epar
am e
ensi
nam osf
il
hos,asopor
tuni
dadesedi
fi
cul
dadesqueav
idaf
ami
l
iar
col
oca ao desenv
olv
iment
o da pessoa são f
act
ores que est
ão
pr
esent
esdesdeonasci
ment
oequeexer
cem umai
nfl
uênci
adeci
siv
a
naf
ormacomosemol
dam ascar
act
erí
sti
casi
ndi
vi
duai
s.

DI
FERENÇASI
NDI
VIDUAI
SEAPRENDI
ZAGEM

Asi
mpl
esobser
vaçãor
evel
aquet
odososser
eshumanospossuem as
mesmasqual
i
dadesessenci
ais,pecul
i
aresanat
urezahumana,mas
quedi
fer
em ent
resi
,naquant
idadedet
aisat
ri
but
os.Al
gunsi
ndi

duos
são al
tos,enquant
o queout
rossão deest
atur
a bai
xa.Al
gunsse
di
sti
nguem pel
afor
çadecar
áct
er,out
ros.Pel
ael
evadai
ntel
i
gênci
a.
Nãopoucas,
aocont
rar
io,
sãodébei
sdef
ísi
coededot
esi
ntel
ect
uai
s.

Os pr
ofessor
es.Est
ão acost
umados a v
eri
fi
car
,em suas cl
asses,
coma seus al
unos di
fer
em ent
re si
,nas apt
idões.
Ment
ais,nas
r
eacções emot
ivas,no esf
orço empr
egado em:suas t
aref
as,na
pr
efer
ênci
aporcer
tasact
ivi
dadese,especi
alment
e,nacapaci
dade
par
a apr
ender
.Al
gunssedest
acam pel
afaci
l
idadedeapr
endere
out
rospel
adi
fi
cul
dade.Ent
ret
aisext
remos,podem serencont
rados
t
odososgr
ausdedi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
s.Jáf
oir
efer
idoque,numa
cl
assedecur
sopr
imár
io,épr
ováv
elquesej
am encont
radosal
unos
capazesdeapr
enderdememór
ia,em um det
ermi
nado t
empo,10
v
ezesmai
spal
avr
asqueout
ros,al
gunsque:l
eiam mai
sdepr
essa,ou
quedi
sponham dev
ocabul
ári
o;13ou4v
ezesmai
sri
codoquede
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NI
ASSA
out
ros.Assi
m,se a,1 t
odos os al
unos se dest
inasse a mesma
quant
idade de mat
éri
a t
rabal
ho,a apr
endi
zagem não poder
ia,
nor
mal
ment
e,sef
azer
.

At
rav
ésdesuaspesqui
sas,A.I
.Gat
esv
eri
fi
couem umacl
assede
sext
ogr
au,compost
ade30cr
ianças,queomel
horl
eit
orl
ê,com
r
api
dez.3v
ezesmaj
orqueum al
unoat
rasado;
omel
horal
unor
esol
ve,
cer
cade2v
ezes.Mai
spr
obl
emasdesomadoqueopi
or.Eassi
m por
di
ant
e.Em qual
quercl
assenaqualsej
am medi
dasasqual
i
dades,ou
apt
idõesf
ísi
casement
aisdosal
unos.Chegar
-se-
á,pr
ovav
elment
e,a
r
esul
tadossemel
hant
es.

As di
fer
enças i
ndi
vi
duai
s podem serconsi
der
adas em r
elação ao
pr
ópr
ioi
ndi

duo,at
rav
ésdot
empo.Dai
.Asv
ari
açõesi
ndi
vi
duai
sna
pr
imei
ra i
nfânci
a. Na segunda i
nfânci
a. Na adol
escênci
a, et
c.
det
ermi
nandoasdi
fer
ençasnaor
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zaçãodospr
ogr
amasescol
ares.
Doscur

cul
os,
damet
odol
ogi
a,em t
ermosdessasv
ari
açõeset
ári
as.

Asdi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
stambém podem serconsi
der
adas,
noquese
r
efer
eàsv
ari
açõesdoi
ndi

duoem r
elaçãoaosout
ros,
deonde
decor
reanecessi
dadedaescol
aconhecercadaal
uno,
em suas
v
ari
açõesi
nter
indi
vi
duai
s,af
im dequesej
am r
espei
tadasas
car
act
erí
sti
casdecadaum,
par
aseal
cançarumaapr
endi
zagem
r
ápi
daeef
ici
ent
e.

Ev
ident
ement
e,ospai
set
odosaquel
esqueenf
rent
am opr
obl
emada
apr
endi
zagem pr
eci
sam est
arat
ent
ospar
acom asdi
fer
enças
i
ndi
vi
duai
s.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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NI
ASSA
Nat
urezadasdi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
s

Comoj
áfoicoment
ado,
asdi
fer
ençasent
reosi
ndi

duossãomai
sde
nat
urezaquant
it
ati
vadoquequal
i
tat
iva.Di
fer
em mai
snogr
audoque
naespéci
e.Osal
unosnor
mai
sdeur
naescol
apossuem amesma
espéci
e de apt
idões e capaci
dades,mas em quant
idade di
ver
sa.
Al
gunssãomai
sbem dot
adosdoqueosout
ros.Possuem maj
orou
menorcapaci
dadedememór
ia,at
enção,r
aci
ocí
nio,f
orçadev
ont
ade,
mot
ivaçãopar
aot
rabal
ho,equi
l
íbr
ioemoci
onal
,et
c.Possui
ndoessas
qual
i
dades,
em dosesdi
fer
ent
es,
suasaqui
siçõeser
eal
i
zaçõesnav
ida
escol
arv
ãov
ari
ar,
como,
também,
aspr
ópr
iast
écni
casdeensi
no.

Por
tant
o,obser
va-
se,na escol
a,ou na pr
ópr
iav
ida,pessoas que
apr
endem mai
sdepr
essaqueout
ras;queapr
eci
am mai
sasaul
asde
l
í
nguasdoqueasdemat
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ica;quepr
eci
sam mai
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ençõesdo
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ofessoroudospai
sdoqueosout
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evel
am qual
i
dadesde
l
i
der
ança.Aopassoqueout
rospr
efer
em serl
i
der
ados;quesãomai
s
mot
ivadospar
aast
aref
asescol
aresoupar
aal
utadav
idaqueos
out
ros;enf
im.Pessoasquedi
fer
em,nãosóem f
unçõeseact
ivi
dades
especi
ais.Comonasf
ormasgl
obai
sdecompor
tament
o,nasr
eacções
t
otai
sdaper
sonal
i
dade.

Ent
re as di
fer
enças exi
stent
es ent
re os i
ndi

duos,as que mai
s
i
nter
essam a apr
endi
zagem e à educação são as r
elat
ivas a:
desenv
olv
iment
o f
ísi
co, desenv
olv
iment
o ment
al, mat
uri
dade
emoci
onal
,mat
uri
dade soci
al.Mot
ivações pessoai
s.Exper
iênci
as
ant
eri
ores,
int
eressesepr
efer
ênci
asecapaci
dadeger
alpar
aapr
ender
.

Causasdasdi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
s

Const
it
uipr
obl
emamui
todi
scut
ido,
em psi
col
ogi
a,adet
ermi
naçãodas
MANUALDEAPOI
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UP 223
NI
ASSA
causas das di
fer
enças.Porque o i
rmão de Rober
tor
esol
ve os
pr
obl
emasdemat
emát
ica,com mui
tomai
srapi
dezeef
ici
ênci
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que,
em ger
al,
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assessoci
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l
idade par
aar
eal
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ant
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ogoseeducador
esv
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obl
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alment
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admi
tem queasdi
fer
ençasent
reosi
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esul
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uenci
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edi
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acam-
se o sexo,a i
dade,as condi
ções
f
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ual
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uenci
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s,encont
ram-
se o t
ipo de cul
tur
a,a
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l
ia,oequi
l
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s,aor
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ment
o.Ent
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o,at
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dade,or
egi
medev
idaet
c.,
queact
uam sobr
eoi
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olv
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o,desdeant
es
mesmodanasci
ment
o.

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endênci
asque
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recções,
t
ornando-
seum serhumanoenãoqual
querout
raespéci
edeani
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.A
her
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tar
iedadeest
abel
eceosl
i
mit
esf
isi
ológi
cosepsi
col
ógi
cossobr
e
osquai
soambi
ent
eact
uar
á.

Osf
act
oresher
edi
tár
iosdet
ermi
nam odesenv
olv
iment
odoi
ndi

duo
pori
nter
médi
odosgenes,exi
stent
esnascél
ulasger
minat
ivasdos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 224
NI
ASSA
pr
ogeni
tor
es,cuj
odesenv
olv
iment
oconst
it
uiobj
ect
odeest
udosda
Bi
ologi
a.

Fact
oresambi
ent
ais-Desdeomoment
odaf
ormaçãodoov
o,que
pr
oduz
iráum nov
oser
,oambi
ent
ecomeçasuaact
uaçãosobr
eos
el
ement
osher
dados.Sabe-
se,act
ual
ment
e,quesepodecondi
cionar
r
eacçõesat
énof
eto.

O ambi
ent
e,par
a act
uar
,depende de v
ári
os f
act
ores,como,por
exempl
o,ai
dadecr
onol
ógi
caement
al,eexper
iênci
aant
eri
orea
mot
ivaçãodosuj
eit
o,queact
uam comoel
ement
ossel
ecci
onador
es
dosaspect
osambi
ent
ais,com osquai
so i
ndi

duo i
nter
agi
rá.As
i
nfl
uenci
asambi
ent
aissãodenat
urezaf
ísi
caesoci
al,
const
it
uindo-
se,
nest
eul
ti
mo caso,o pr
ocesso educat
ivo,queact
ua pl
asmando a
per
sonal
i
dadedoi
ndi

duo.

Assi
m,as i
nfl
uenci
as ambi
ent
ais,t
ant
o podem serexer
cidas no
sent
idodeni
vel
arasdi
fer
ençasi
ndi
vi
duai
s,comopar
afav
orece-
lase
acent
uá-
las.E,poi
s,at
rav
ésdaapr
endi
zagem queaeducaçãor
eal
i
za
suaf
unçãoj
unt
oaoserem desenv
olv
iment
o.Est
aapr
endi
zagem não
sei
nici
anaescol
a,masdesdeoi
nici
odav
idadoserhumano.Assi
m,a
cul
tur
a em ger
al,as cl
asses soci
ais at
rav
és de seus v
alor
es
especí
fi
cosv
ãoexer
cersuai
nfl
uenci
asobr
eacr
iança,pr
imei
rament
e,
at
rav
ésdaf
amí
l
ia,
dol
arondeécr
iada.

a.A f
amí
li
a-A f
amí
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iapr
opi
ciaaspr
imei
rasexper
iênci
asaser
em
apr
endi
daspel
acr
iança.Oshábi
tosdehi
giene,osv
alor
esmor
ais,o
cl
i
maemoci
onaleumasér
ie,deat
it
udes,demodosdeencar
aro
mundoeascoi
sasv
ãoserapr
endi
daspel
acr
iança,of
erecendoas
di
recçõesem queseupot
enci
algenét
icoser
ádesenv
olv
idoeseus

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 225
NI
ASSA
compor
tament
osser
ãoor
ient
ados.

O aut
oconcei
to e a at
it
ude ger
aldo i
ndi

duo par
a com a v
ida
decor
rem docl
i
maemoci
onaldol
ar.Seocl
i
mapr
edomi
nant
enol
are
det
ensõesepr
eocupaçõesconst
ant
es,pr
ovav
elment
eacr
iançase
t
ornar
áumapessoat
ensa,
com t
endênci
aaaument
arapr
opor
çãodos
pequenos f
racassos e r
ecei
os pr
ópr
ios da cont
ingênci
a da v
ida
humana.Se o cl
i
ma emoci
onalé aut
ori
tár
io,onde os pai
s est
ão
sempr
ecer
toseascr
iançasest
ãosempr
eer
radas,acr
iançapode-
se
t
ornaracobar
dadaesubmi
ssacom pr
ofessor
esedomi
nador
aehost
il
com cr
iançasmai
sjov
ensqueel
a.Poder
evol
tar
-secont
raqual
quer
t
ipodeaut
ori
dade.Secl
i
maemoci
onaldol
areacol
hedoreper
mit
ea
l
i
vreexpr
essão emoci
onali
rda cr
iança,el
atender
á ar
eagi
rcom
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anei
dade,amant
err
elaçõesami
stosascom t
odos,aexpr
essar
seussent
iment
os,
posi
ti
vosounegat
ivos,
li
vrement
e.

b.Osf
act
orescul
tur
aisedecl
assesoci
al-Embor
a,em umamesma
cul
tur
a,osel
ement
osbási
cosqueacar
act
eri
zam sej
am semel
hant
es,
f
azendo com que seus membr
os apr
esent
em compor
tament
os
semel
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es,podem-
se encont
rardi
fer
enças que car
act
eri
zam as
di
ver
sas cl
asses soci
ais.As f
amí
l
ias,onde a cr
iança i
nici
a sua
apr
endi
zagem,apr
esent
am padr
ões t
ípi
cos de compor
tament
o da
cl
assesoci
alaqueper
tencem.Assi
m,asdi
fer
ençasdecl
assesoci
al
v
ão det
ermi
nar i
mpor
tant
es di
fer
enças nas exper
iênci
as e no
desenv
olv
iment
o.

Ov
ocabul
ári
odospai
sdecl
assemedi
a,porexempl
o,émai
sri
coe
cor
rect
odeacor
docom ospadr
õesdacl
assemedi
adoqueoéo
v
ocabul
ári
odospai
sdecl
assebai
xa,oquef
arácom queseusf
il
hos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 226
NI
ASSA
adqui
ram v
ocabul
ári
osemel
hant
eàquel
equev
aiserusadonaescol
a.

A at
it
udedev
alor
ização daescol
apel
ospai
sdecl
assemedi

t
ransmi
ti
dapar
aosf
il
hos,quei
ngr
essar
ãonaescol
amai
smot
ivados
par
aar
eal
i
zaçãodesuast
aref
as,doqueacr
iançadecl
assemai
s
pobr
e,cuj
ospai
s,anal
fabet
os,nãochegar
am av
ivenci
arosv
alor
es
comuni
cadospel
aescol
a.

CRI
ATI
VIDADE

A cr
iat
ivi
dadet
em si
doabor
dadademui
tasedi
fer
ent
esmanei
ras.
Al
gumas t
eor
ias dão mai
s ênf
ase aos t
raços mot
ivaci
onai
s e de
per
sonal
i
dade do i
ndi

duo cr
iat
ivo - abor
dagem per
sonol
ógi
ca,
enquant
oout
rasenf
ati
zam ost
raçosi
ntel
ect
uai
seest
il
oscogni
ti
vos
pr
esent
esnapessoacr
iat
iva-abor
dagem cogni
ti
va.

Abor
dagem per
sonol
ógi
ca

A abor
dagem per
sonol
ógi
ca,enf
ati
zaost
raçosmot
ivaci
onai
sede
per
sonal
i
dadedoi
ndi

duocr
iat
ivo.Par
aest
a,acr
iat
ivi
dadev
erdadei
ra
sat
isf
azat
rêscondi
çõesbási
cas:

a)Umar
espost
anov
aoupel
omenosest
ati
sti
cament
enãof
requent
e;

b)Ar
espost
adev
eadapt
ar-
seàr
eal
i
dadeeser
virpar
aresol
verum
pr
obl
emaoual
cançaral
gumamet
areconhecí
vel
;

c)Dev
eincl
uiruma av
ali
ação,el
abor
ação e desenv
olv
iment
o do

insi
ght
”or
igi
nal
.

Macki
nnondi
sti
nguedoi
sti
pospr
inci
pai
sdecr
iat
ivi
dade

Acr
iat
ivi
dadear

sti
ca-acr
iaçãoéumaexpr
essãocl
aradosest
ados

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 227
NI
ASSA
i
nter
ior
esdocr
iador
,comoocor
renocasodepi
ntor
es,escul
tor
es,
nov
eli
stas,
poet
asecomposi
tor
es.

Acr
iat
ivi
dadeci
ent
if
ica-opr
odut
ocr
iat
ivonãot
em nenhumar
elação
com ocr
iadorcomopessoa,oseut
rabal
hoagel
argament
ecomoum
medi
adorent
renecessi
dadesemet
asdef
ini
dasext
ernament
e.

Est
udoscom di
fer
ent
esgr
uposdei
ndi

duoscr
iat
ivos–ar
qui
tect
os,
escr
it
ores,mat
emát
icos,ci
ent
ist
aseumaamost
radosexof
emi
nino
com al
togr
audecr
iat
ivi
dader
evel
aram assegui
ntescar
act
erí
sti
cas
deper
sonal
i
dadenaquel
esgr
upos:

1.I
ndependênci
adepensament
o;

2.Espont
anei
dade;

3.Mai
ort
oler
ânci
apordesor
dem ecompl
exi
dade;

4.Rej
eição da supr
essão como mecani
smo par
a cont
rol
e dos
i
mpul
sos;

5.Mai
oraber
tur
aàspr
ópr
iasexper
iênci
asei
mpul
sos;

6.Fant
asi
a;

7.Femi
nil
i
dadedei
nter
essesemai
orgr
audeor
igi
nal
i
dade.

Masl
ow di
sti
ngueent
recr
iat
ivi
dadedet
alent
oespeci
alecr
iat
ivi
dade
aut
o-r
eal
i
zador
a.

A cr
iat
ivi
dadedet
alent
oespeci
al-secar
act
eri
zapel
apr
esençade
al
gum t
ipo de t
alent
o,como é o caso de poet
as,i
nvent
ores e
composi
tor
es.

Acr
iat
ivi
dadeaut
o-r
eal
i
zador
a-éumamanei
radesecompor
tar
,uma
manei
radeserquenãosemani
fest
aat
rav
ésdegr
andespr
odut
os,

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 228
NI
ASSA
mas,est
á pr
esent
e na pessoa que é aber
ta a suas pr
ópr
ias
exper
iênci
as,capazdeexpr
essari
dei
asei
mpul
sossem medodo
r
idí
cul
oequeapr
esent
aum gr
andenúmer
odeexper
iênci
asest
éti
cas.

Abor
dagem cogni
ti
vi
sta

A abor
dagem cogni
ti
va enf
ati
za os t
raços e est
il
os cogni
ti
vos
pr
esent
esnoi
ndi

duocr
iat
ivo.Aqui
,oqueéconsi
der
adobási
coou
essenci
alpar
a a cr
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ivi
dade são as car
act
erí
sti
cas cogni
ti
vas do
i
ndi

duo.

Gui
l
for
dpesqui
souar
espei
todascapaci
dadesi
ntel
ect
uai
seout
ros
t
raçosquef
azem com quecer
tosi
ndi

duossej
am mai
scr
iat
ivosdo
queout
ros.El
edesenv
olv
euumat
eor
iadai
ntel
i
gênci
a,ondedi
sti
ngue
opensament
oconv
ergent
eepensament
odi
ver
gent
e.

O pensament
oconv
ergent
e-di
ri
ge-
seàpr
oduçãodeum r
esul
tado
f
inal
,ist
oé,conv
ergepar
aumar
espost
auni
ver
sal
,tendenci
alment
e
obj
ect
iva,porexempl
o,umadeduçãodet
ipol
ógi
co-
mat
emát
ica.O
suj
eit
o pr
ocur
a uma sol
ução conheci
da par
a um pr
obl
ema,uma
r
espost
a cor
rect
a,masr
oti
nei
ra ou comum.É a capaci
dade par
a
r
esol
veros pr
obl
emas r
ecor
rendo a uma sol
ução cer
ta e úni
ca,
cl
arament
eobt
idaapar
ti
rdai
nfor
maçãodi
sponí
vel
.

Opensament
odi
ver
gent
eoupr
oduçãodi
ver
gent
e-ser
iaf
undament
al
par
aacr
iat
ivi
dade,r
efer
e-seàscapaci
dadesdeger
arv
ari
edadesde
i
nfor
maçõesapar
ti
rdeumadadai
nfor
maçãoeengl
obadi
fer
ent
es
f
act
orescomof
luênci
a,f
lexi
bil
i
dadeeel
abor
ação.O suj
eit
opr
ocur
a
umasol
uçãonov
aoudi
fer
ent
epar
aum pr
obl
ema,i
nvent
aumanov
a
manei
radeconsi
der
arouder
esol
veropr
obl
ema.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 229
NI
ASSA
Porf
luênci
aseent
endeaf
aci
l
idadecom queoi
ndi

duout
il
izai
tens
de i
nfor
maçõesa par
ti
rde i
nfor
maçõespessoai
sregi
stadascom
r
elaçãoaum pr
obl
ema,est
imul
ooudemanda.Ost
rêst
ipospr
inci
pai
s
def
luênci
asão:

a)I
deaci
onal
-quant
idadedei
dei
as;

b)Associ
ati
va-pr
oduçãodev
ari
edadesder
elações;

c)Expr
essi
va-f
aci
l
idadenaconst
ruçãodesent
enças.

Porf
lexi
bil
i
dadeéacapaci
dadedemudarr
api
dament
eumadi
recção
oul
i
nhadepensament
o.A f
lexi
bil
i
dadeéabasedaor
igi
nal
i
dade,
i
ngenui
dadeei
nvenção.Também i
mpor
tant
ecom r
elaçãoaoi
ndi

duo
cr
iat
ivoéapr
esençadeor
igi
nal
i
dade,aqualéest
udadaat
rav
ésda
pr
oduçãoder
espost
asi
ntel
i
gent
es,
incomunsoui
nusi
tadas.

Ael
abor
açãoconsi
stenaf
aci
l
idadeem acr
escent
arumav
ari
edadede
det
alhes a uma i
nfor
mação j
á pr
oduzi
da,t
endo o seu papelnas
pr
oduçõescr
iat
ivasquepr
ogr
idem deum t
emaouesboçov
agoat
é
umaest
rut
uraousi
stemaor
gani
zado.

Ér
elev
ant
enot
araquiqueost
iposmenci
onadosdecapaci
dades
est
ão na ár
ea de i
nfor
mação v
erbal
,sendo i
mpor
tant
es par
aa
cr
iat
ivi
dadel
i
ter
ári
aeci
ent
if
ica.

Comomedi
racr
iat
ivi
dade?

Comov
imos,osi
ndi

duoscr
iat
ivossecar
act
eri
zam porpensarcom
mai
orf
luênci
a,com mai
orf
lexi
bil
i
dadeecom mai
oror
igi
nal
i
dade.A
basepar
amedi
racr
iat
ivi
dadesãoost
est
espsi
col
ógi
cos.

Ost
est
esquev
isam medi
rfl
uênci
aapr
esent
am aosuj
eit
oumasér
ie
det
aref
assi
mpl
eseaquant
idadeder
espost
asdet
ermi
naoescor
e.
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 230
NI
ASSA
Um exempl
o ser
ia pedi
rao exami
nando par
a nomeart
odos os
obj
ect
osquesej
am sól
i
dos,f
lexí
vei
secol
ori
dosdequeel
esel
embr
e
oupedi
r-
lhepar
afazerumal
i
stadasconsequênci
asdeumacer
ta
acçãoouacont
eci
ment
oouosv
ári
osusospar
aum dadoobj
ect
o.

Em out
rost
est
esdef
luênci
a,pede-
seaosuj
eit
oqueapr
esent
euma
l
i
stadepal
avr
asquesej
am oopost
oouquaseoopost
odeuma
det
ermi
nadapal
avr
aouent
ãosedãoael
easl
etr
asi
nici
aisdev
ári
as
pal
avr
as,
pedi
ndo-
se-
lhequeescr
evaomai
ornúmer
odef
rasesem um
dadol
i
mit
edet
empo.

Af
lexi
bil
i
dadedepensament
oimpl
i
caumamudançadeal
gum t
ipo-
porexempl
o:nosi
gni
fi
cado,nai
nter
pret
açãoouusodeal
go,uma
mudançanaest
rat
égi
adeexecuçãodedadat
aref
aounadi
recçãodo
pensament
o.Em um t
est
etí
picodef
lexi
bil
i
dade,pede-
seaosuj
eit
o
par
afazerumal
i
stadet
odososusosi
magi
náv
eisdedadoobj
ect
o,
comoot
ij
olo.Ver
if
ica-
se,
ent
ão,
onúmer
odedi
fer
ent
escat
egor
iasem
quesuasr
espost
aspossam sercl
assi
fi
cadoseéest
eoseuescor
e
em f
lexi
bil
i
dade.Of
act
odeoi
ndi

duor
espondercom exempl
oscomo
const
rui
ruma casa,escol
a,f
ábr
ica,et
c.não muda a cl
asse de
r
espost
aet
eráum bai
xoescor
edef
lexi
bil
i
dade,
embor
apossat
erum
al
toescor
eem f
luênci
a.Out
roi
ndi

duoquedácomoexempl
osj
ogar
em um cachor
ro,f
azerumaest
ant
e,escor
arnumapor
ta,t
eráum al
to
escor
eem f
lexi
bil
i
dade.

Poror
igi
nal
i
dadeseent
endeaapr
esent
açãoder
espost
asr
arasou
poucocomuns.O cr
it
éri
oder
ari
dadeest
atí
sti
caéut
il
izadopar
ase
det
ermi
naro gr
au de or
igi
nal
i
dade da r
espost
a em uma dada
popul
ação.Um exempl
odeum t
est
eem quesemedeor
igi
nal
i
dadeéo

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 231
NI
ASSA
chamado"

tul
os"de(
PlotTi
tl
es)
,ondesecont
am pequenasest
óri
as,
dev
endoosuj
eit
osuger
iromai
ornúmer
odet
ít
ulosapr
opr
iadospar
a
el
as.Comoexempl
odemedi
çãodeor
igi
nal
i
dadeGui
l
for
drecor
reuà
est
óri
adeumaesposaquenãopodi
afal
arat
éque,submet
idaauma
oper
açãoci
rúr
gica,r
ecuper
ouav
oz.Apar
ti
rdaí
,omar
idopassoua
sof
rerporseupal
avr
eadoi
ncessant
eat
équeoout
roci
rur
giãor
eal
i
zou
umaoper
açãopar
aqueel
efi
cassesur
do,quandoent
ãoapazf
oi
nov
ament
erest
aur
adanaf
amí
l
ia.

Comot
rei
naracr
iat
ivi
dade?

Ospr
ofessor
esdev
em pr
ati
careaper
fei
çoarum cer
to númer
ode
capaci
dades,
nomeadament
e:

 Reconhecerpot
enci
ali
dades.

 Respei
tarasper
gunt
asei
dei
asdosal
unos.

 Reconheceredarv
aloràor
igi
nal
i
dadedepensament
o.

 Ut
il
izarmét
odosdeensi
noquel
evem oal
unoaempr
egaroseu
pensament
odi
ver
gent
e.

Ar
esol
uçãodepr
obl
emas

Todoohomem est
ásuj
eit
o,noseudi
a-a-
diaar
esol
verpr
obl
emas.Ao
l
ongodoseudesenv
olv
iment
ooi
ndi

duoadqui
rei
nfor
maçõessobr
e
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zando essas i
nfor
mações em est
rut
uras de
conheci
ment
o,ar
mazenando-
asnamemór
ia.Sãoest
asest
rut
urasde
conheci
ment
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olv
endomodel
osment
ais,conv
ençõese
cr
enças,acer
ca dos obj
ect
os,das pessoas e de nós pr
ópr
ios,
i
nfl
uenci
am nomodocomor
esol
vemosospr
obl
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gem nos
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 232
NI
ASSA
mai
svar
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osdav
ida.

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,eopr
ópr
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todi
fer
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a
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to.Tor
na-
se,
por
i
sso,i
mpor
tant
e sabercomo é que as pessoas desenv
olv
em a
capaci
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aresol
verpr
obl
emas.

Hápr
obl
emasquenãoexi
gem mui
tosconheci
ment
osdef
undopar
a
ser
em r
esol
vi
dos,
comoéocasodosPuzzl
es.

Out
ros pr
obl
emas r
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em ampl
os conheci
ment
os em domí
nios
especí
fi
cos,como é o caso do Xadr
ez ou da mat
emát
ica.As
i
nvest
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rar
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esol
ução de pr
obl
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em ampl
osconheci
ment
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uenci
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gani
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conheci
ment
oadqui
ri
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izado.Dest
emodo,anat
urezada
t
aref
aar
eal
i
zareosconheci
ment
osnecessár
iospar
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esol
ução
sãodoi
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tant
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uenci
am omododer
esol
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obl
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ect
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eenda,i
stoé,r
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obl
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Mai
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esent
ouosegui
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obl
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 233
NI
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ect
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óxi
mo,sobr
eumamesa,
encont
ra-
seumacai
xadef
ósf
oros,pedaçosdeal
godãoeumachav
e
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Tr
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e
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os,sem passarduasv
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epr
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ambém a
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i
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unci
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Nor
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ment
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ual
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 234
NI
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i
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obl
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consi
ste no manej
o de sí
mbol
os de t
almodo que as coi
sas se
concebam comoseocor
ressem t
alcomosepedenopr
obl
ema.

TRANSFERÊNCI
ADEAPRENDI
ZAGEM

l
-NOÇÃODECONHECI
MENTOS

Oconheci
ment
odi
zrespei
toàsi
nfor
maçõessobr
ear
eal
i
dade,sobr
e
osobj
ect
os.

Os conheci
ment
os são i
magens i
ndi
vi
duai
s de coi
sas,qual
i
dades,
acont
eci
ment
os e r
elações da r
eal
i
dade obj
ect
iva na f
orma de
r
epr
esent
ações,concei
tosej
uízosquesãoar
mazenadosnanossa
memór
ia.

Seosconheci
ment
osr
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ect
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eal
i
dade,
ent
ãopodemoscl
assi
fi
ca-
l
osem:

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 235
NI
ASSA
l-conheci
ment
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casdeobj
ect
os
t
alcomoel
essão;aquiosal
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as
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raem v
olt
adosol
;Nest
esent
idoos
f
act
ossãov
erdadei
ros,
sãoconheci
ment
osabsol
utos.

2-CONHECI
MENTOSDEMÉTODOSEPROCEDI
MENTOS

Compr
eendemodoscomooper
arcom conheci
ment
os,i
stoé,como
f
azer
,oquef
azer
;incl
uem acçõessi
mpl
es(
ex.pegarnaesf
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áfi
ca,
ut
il
izarf
acaegar
fo)at
écompl
exas(
ex.consul
tarodi
cionár
io,ut
il
izar
agr
amát
ica,
resol
verumaequaçãocompl
exa,
etc)
.

Ocuparum l
ugarcent
ral
naapr
endi
zagem.

3-CONHECI
MENTODEREGULARI
DADE

Or
ient
am-
separ
aconheci
ment
osdecausaeef
eit
o,r
elaçõescausai
s
ex.oquepr
ovachuv
a,af
otossí
ntese.

4-Conheci
ment
odeNor
mas

Rel
aci
ona-
seouf
ormacomo-
ser
eal
i
zam asr
elaçõeshumanaseas
exi
gênci
asdaír
esul
tant
es,
ex.Nãor
oubar
,respei
taropr
óxi
mo.

Hánor
masqueconst
it
uem l
eis,
ex.const
it
uiçãodeum paí
s.

CONHECI
MENTO DEVALOR-sobr
eosi
gni
fi
cadosoci
aldascoi
sas,
f
act
osouacont
eci
ment
o.

CONCEI
TO E I
MPORTÂNCI
A DA TRANSFERÊNCI
A DE
APRENDI
ZAGEM

At
ransf
erênci
adeapr
endi
zagem éapossi
bil
i
dadequeoi
ndi

duot
em
de apl
i
car conheci
ment
os,habi
l
idades,mét
odos,i
dei
as,v
alor
es,

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 236
NI
ASSA
hábi
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it
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endi
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rassi
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idaousect
ores
di
fer
ent
es.

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i
caçãodeum conheci
ment
oant
eri
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endi
zagem pr
esent
e
edest
anumaapr
endi
zagem f
utur
aéum pr
ocessodet
ransf
erênci
ade
apr
endi
zagem.

At
ransf
erênci
adeapr
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zagem ocor
requandooqueseapr
ende
numasi
tuaçãoéusadanout
rassi
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guai
s,di
fer
ent
es,naescol
a
ouf
oradoambi
ent
esescol
ar.

Assi
m,noPEAaoseensi
nar
em nov
oscont
eúdosésempr
eimpor
tant
e
enecessár
ioqueset
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der
açãooní
veli
nici
aldosal
unos,
i
stoé,
osconheci
ment
osact
uai
sdosal
unosqueest
ejam r
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com anov
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etendeensi
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ocesso
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ransf
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a e da pr
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endi
zagem ocor
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ra
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l
.

Aapr
endi
zagem cogni
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ect
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em par
ti
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dozer
o;háquet
erum pont
odepar
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tuadonoconheci
ment
oque
oapr
endi
zpossui
.

TRABALHODOGRUPO:

TEXTOSOBRETRANSFERÊNCI
ADEAPRENDI
ZAGENS

RESUMI
R:

l
-Teor
iasdast
ransf
erênci
as

2-
Fact
oresoucondi
çõesdet
ransf
erênci
a

3Ti
podet
ransf
erênci
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 237
NI
ASSA
SEMI
NÁRI
O

TEORI
ASDATRANSFERÊNCI
A

Or
igem:

Sur
gem dev
idoàscr
ít
icasf
eit
asàt
eor
iadadi
sci
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ormal
.

Nadi
sci
pli
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a-semai
sênf
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ormadeact
ivi
dadedoque
oscont
eúdosem si
.Nest
esent
ido,
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ia,
em gr
andepar
te,
uma quest
ão deex
erci
tarou di
sci
pli
nara ment
e,deacor
do com
v
igor
ososexer
cíci
osment
ais.

De acor
do com a t
eor
ia da di
sci
pli
na f
ormalconcebi
a a ment
e
compost
adef
acul
dades,t
aiscomoamemór
iav
ont
ade,r
aci
ocí
nio,
at
enção,
etc.

Suponha-
sequeest
asf
acul
dadesdoment
e,sendoadequadament
e
t
rei
nadas,f
unci
onav
am i
gual
ment
e bem em t
odas as si
tuações,
mesmoqueaapr
endi
zagem t
ivesseocor
ri
donumasi
tuaçãopar
ti
cul
ar.
Assi
m,porexempl
o,oexer
cíci
odamemór
iacom sí
l
abassem sent
ido
aper
fei
çãoest
eapt
idãopar
anomes,mat
eri
alcom sent
idoep/t
udoo
queexi
geememór
ia.

l
-TEORI
ADEELEMENTOSI
DÊNTI
COS

Par
aThor
ndi
kehát
ransf
erênci
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zagem quandosev
eri
fi
ca
i
dent
idadedocont
eúdo

Assi
m,Thor
ndi
kedef
ineat
ransf
erênci
acomor
epet
içãoem umanov
a
si
tuação,deumar
eacçãopr
evi
ament
eapr
endi
da,ex.l
erum t
ext
ono
seuconj
unt
oedepoi
saspar
tesmai
sdi

cei
sfacul
taoest
udode
out
rost
ext
osdomesmot
ipo.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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NI
ASSA
2-TEORI
ADEGENERALI
ZAÇÃODEEXPERI
ÊNCI
A

Par
atudoosf
act
oresmai
simpor
tant
esdest
ateor
iasão:omét
odode
est
udoeogr
audeaut
i-
act
ivi
dadedesper
tadanoal
uno.

Deacor
docom est
ateor
iaépr
eci
soi
ncul
carnosal
unosomét
odo
ci
ent
íf
ico,assi
sti
rosal
unosaabst
rai
ro ger
aleo essenci
aldos
aspect
ospar
ti
cul
ares,
tudoi
stosi
gni
fi
cat
rei
naraat
ençãoobser
vação
di
scr
imi
naçãoeobser
vação.

Est
ateor
iaenf
ati
zaeapl
i
cabi
l
idadedepr
incí
piosegener
ali
zaçõese
si
tuaçõesv
ari
adasedi
ver
sas.

3-TEORI
ASDEI
DEI
ASDEPROCEDER

Bar
glayédaopi
niãodequeagener
ali
zaçãonãor
epr
esent
atudo;el
a
dev
eserassoci
adaaum i
deal
epossui
rum cont
eúdoemoci
onal
.

Aapr
endi
zagem dehábi
tosdeor
dem del
i
mpeza,
porexempl
o,nãose
t
ransf
eredeMat
emát
icap/
ort
ogr
afi
a,masqueaapr
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zagem det
ais
hábi
tosf
orconsi
der
adacomoum i
dealeenf
ati
zadapel
opr
ofessor
ser
átr
ansf
eri
dapar
aout
rosassunt
ossequesej
aref
erênci
aespeci
al
sobr
eosmesmos.

4-TEORI
ADAGESTÃO

Par
aest
ateor
ia,quant
omai
orosi
gni
fi
cadodeumaexper
iênci
a,t
ant
o
mai
sri
caasuaconcei
tuaçãoemai
spr
ofundaasuacompr
eensão,
mai
oresser
ãoaspossi
bil
i
dadesdesuat
ransf
erênci
a.

Fact
oresoucondi
çõesdet
ransf
erênci
a

l
-At
it
ude posi
ti
va do apr
endi
z, di
ant
e da possi
bil
idade de
t
ransf
erênci
a.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 239
NI
ASSA
A possi
bil
i
dade de o al
uno apl
i
carsua apr
endi
zagem ant
eri
orna
sol
uçãodeout
rospr
obl
emasexi
geaest
imul
açãodoal
uno;oal
uno
est
imul
adopar
aaapr
endi
zagem t
orna-
seconsci
ent
eaopr
ocessode
t
ransf
erênci
a,aodesej
odeapl
i
caroquesabenanov
asi
tuação.

2-O sent
ido,gener
ali
zações e pr
incí
pios ext
raí
dos do mat
eri
al
est
udado.

At
ransf
erênci
afar
-se-
á,mai
sfaci
l
ment
eseoal
unof
orl
evadoa:

a)I
dent
if
icarar
espost
adesej
ável
sobr
eaf
ormadeum pr
incí
pioger
al.

b)Ent
ender
,cl
arament
e,opr
incí
pio,est
abel
ecendor
elaçõescom as
exper
iênci
aspassadas.

c)Apl
i
carospr
incí
piosapr
endi
dosem umav
ari
edadedesi
tuações
compl
exas

3-Fact
osespecí
fi
cosousi
tuações

Aapr
endi
zagem deum f
act
opodeescl
arecermui
tas,ex.deum al
uno
que apr
ende um pr
efi
xo det
ermi
nado (
pré)p/di
zerant
es pr
ever
;
depoi
spodet
ransf
eri
rp/pr
é-adol
escent
e.

4-Mov
iment
osespecí
fi
cos

Quepodem seri
mpor
tant
espar
aar
eal
i
zaçãodeumaact
ivi
dade

5-
Ocur

cul
odev
eper
mit
irt
ransf
erênci
as,em f
unçãodosobj
ect
ivos
edasi
ntençõesdoapr
endi
z.

Aapr
endi
zagem decer
tadi
sci
pli
na(
cont
eúdospodeserabasepar
a
acel
eraropr
ocessodat
ransf
erênci
anout
ras)
.

Oapr
enderBi
ologi
a(A.F)podeserbasep/at
ransf
erênci
anocur
so
demedi
cina)doquep/ocur
sodedi
rei
to.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
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UP 240
NI
ASSA
6-A pr
opor
çãodet
ransf
erênci
aest
ámui
todi
rect
ament
eli
gadaà
i
ntel
igênci
ado

Apr
endi
z.

O que de t
ransf
erênci
aterr
elação com i
ntel
i
gênci
a do al
uno;a
capaci
dadedegener
ali
zaçãoecompr
eensãof
aci
l
itam at
ransf
erênci
a.

Apessoamenosi
ntel
i
gent
etem assegui
ntesdesv
ant
agens:

-apr
endev
agar
osament
e

-Esquecemai
sdepr
essa

-t
em mai
sdi
fi
cul
dadesp/t
ransf
erênci
a.

TI
POSDETRANSFERÊNCI
AS

Ost
iposdi
zem r
espei
toaosef
eit
osdat
ransf
erênci
aquepodem ser
:

l
)TRANSFERENCI
ADEAPRENDI
ZAGEM POSI
TIVA

Quandof
aci
l
itaumanov
aapr
endi
zagem

2)TRANSFERÊNCI
ADEAPRENDI
ZAGEM NEGATI
VA

Quandoi
nibe,
seapl
i
cadoumasi
tuaçãonov
aour
elaci
onadaàout
ra.

Est
eti
poét
ambém chamadai
nter
fer
ênci
aquepodeassumi
rduas
f
ormas:

a)I
nter
fer
ênci
apr
oact
iva

b)I
nter
fer
ênci
aret
roact
iva.

3)t
ransf
erênci
adeapr
endi
zagem neut
ra

Quando a apr
endi
zagem de uma si
tuação não é per
cebi
da pel
o
i
ndi

duocomor
elaci
onadacom anov
asi
tuação.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 241
NI
ASSA
ELEMENTOS ESTRUTURANTES DOS CONTEXTOS DE
APRENDI
ZAGEM

Numa si
tuação de apr
endi
zagem e possí
vel i
dent
if
icar t
rês
component
esessenci
ais:

1.Component
esaber-OPr
ogr
ama

2.Component
eEnsi
no-OPr
ofessor

3.Component
eApr
endi
zagem -OAl
uno

Et
aref
adopr
ofessoranal
i
sarcui
dadosament
eest
ascomponent
esao
el
abor
arpl
ani
fi
caçõesdemodoaconsegui
rresponderascondi
ções
i
nst
it
uci
onai
se/
ouout
rasqueest
ãopr
eest
abel
eci
das,
adi
ver
sidadede
si
tuaçõeseasnecessi
dadesdosi
nter
veni
ent
es(
nãoesquecendoo
pr
ofessorcomo el
ement
o det
ermi
nant
e)que são essenci
ais ao
desenv
olv
iment
odopr
ocessodeensi
noedeapr
endi
zagem.

Component
esaber

Os saber
es,enquant
o cont
eúdos dos pr
ogr
amas,r
epr
esent
am os
conheci
ment
osque,num dado moment
o,uma soci
edade ent
ende
ser
em osmai
sút
eispar
aodesenv
olv
iment
oeducat
ivodosj
ovens.No
ent
ant
o,o sabernão seesgot
anal
i
stagem decont
eúdosdeum
det
ermi
nado pr
ogr
ama escol
ar.A i
dei
a de cur

cul
ojár
efer
ida
pr
essupõe,t
ambém,odesenv
olv
iment
odecompet
ênci
as,deat
it
udes
e de v
alor
es. Assi
m sendo, podem i
sol
ar-
se t
rês aspect
os
f
undament
aisdossaber
esescol
ares:

 saber

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 242
NI
ASSA
 saberf
azer

 saberser

Osabereent
endi
docomoconj
unt
odeconheci
ment
os(
ter
mos,
fact
os
e concei
tos) que os al
unos dev
erão adqui
ri
r e ut
il
iz
ar
pr
ogr
essi
vament
eaol
ongodaescol
ari
dade.Par
atal
,enecessár
ioaos
al
unosdesenv
olv
erem habi
l
idades/
capaci
dades(compet
ênci
as)-o
saberf
azer-demodoapoder
em r
ecr
iaroconheci
ment
o,apr
opr
iando-
se del
e e at
ri
bui
ndo-
lhe si
gni
fi
cado.As t
aref
as de apr
endi
zagem
dev
em sersi
gni
fi
cat
ivasem t
ermospessoai
sesoci
ais.pr
omov
endoo
desenv
olv
iment
odasat
it
udesedosv
alor
es-osaberser-t
endocomo
pont
odepar
ti
daascompet
ênci
ascogni
ti
vaseder
eal
i
zaçãodecada
um queenecessár
iof
azerpr
ogr
edi
r.O v
aloreducat
ivodoact
ode
ensi
narsóser
ápl
enament
eat
ingi
doseset
iver
em comor
efer
ênci
a
const
ant
e.deumaf
ormahar
moni
osa.ost
rêsaspect
osdo"
saber
..
at
rasexpl
i
cit
ados.

Component
eApr
endi
zagem
Apr
enderéum t
ermodesi
gni
fi
cadocompl
exoqueenv
olv
epr
ocessos
demat
uri
dade,
pensament
o,compor
tament
oemudança.
Apr
enderocor
reem l
i
gaçãocom ocr
esci
ment
o,odesenv
olv
iment
oea
mat
uri
dade.Mas,seel
esest
imul
am aapr
endi
zagem ei
nfl
uenci
am as
f
ormascomoel
asepr
ocessa,ocr
esci
ment
o,odesenv
olv
iment
oea
mat
uri
dadenãosãoaapr
endi
zagem em si
mesma.

Aapr
endi
zagem ocor
requandoacr
iançar
eal
i
zat
aref
asquel
hesão
pr
opost
as ou que el
a mesma escol
he.Apr
ende-
se a manusear
obj
ect
os.af
alar
.aescr
evereacont
ar.ar
ecor
darpal
avr
as.dat
ase
acont
eci
ment
os.ar
esol
verpr
obl
emas.ar
espei
tarosout
ros.af
azer

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 243
NI
ASSA
j
ogosebr
incadei
ras.Todososel
ement
osqueconst
it
uem omei
osão
pot
enci
aisest
ímul
ospar
aacr
iançaapr
enderser
vindo-
se.par
atal
,das
suasest
rut
urassensór
io-
mot
oras,
cogni
ti
vas,
afect
ivasel
i
nguí
sti
cas.

Aapr
endi
zagem dev
eent
ender
-secomoumaconst
ruçãopessoalque
r
esul
tadeum conj
unt
odeexper
iênci
asv
ivi
dasaol
ongodot
empoe
que.sendoi
nter
ior
izadas.model
am ocompor
tament
odoi
ndi

duode
umaf
ormamai
soumenosest
ável
.Asf
amí
l
iaseasoci
edade,at
rav
és
dosest
ímul
osquepr
opor
cionam,t
em i
nfl
uênci
apar
ti
cul
ar,f
ormalou
i
nfor
mal
em t
odoopr
ocessodeapr
endi
zagem.

Ascar
act
erí
sti
casdosal
unos.enquant
osuj
eit
osdaapr
endi
zagem.
são det
ermi
nant
es na or
gani
zação das t
aref
as de ensi
no. É
f
undament
alconheceroní
veldeapr
endi
zagem (
oquej
á"sabem.
.)e
de desenv
olv
iment
o que os al
unos consegui
ram at
ingi
rat
e ao
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oem quechegam aescol
aouaumadet
ermi
nadacl
asse.de
modoat
omarast
aref
asdeapr
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zagem si
gni
fi
cat
ivaseadequadas.
Or
endi
ment
oescol
arobt
idopel
osal
unosnãoconst
it
ui.sóporsi
.
i
nfor
maçãosuf
ici
ent
e.Par
aqueopr
ofessorpossacompr
eendera
si
tuaçãoeodesempenhoescol
ardecadaal
uno.necessár
ioset
oma
conhecera v
ari
edade e a qual
i
dade das ant
eri
ores exper
iênci
as
escol
aresenãoescol
ares.

Oest
il
oeoshábi
tosdet
rabal
ho.omodocomoser
elaci
onacom os
out
roseat
eassuasocupaçõesoudi
str
acçõespr
efer
idas.
A obser
vaçãodi
rect
aeaanal
i
sedoscompor
tament
osdosal
unos.
f
oradocont
ext
odasal
adeaul
a.poder
ãof
ornecerdadospr
eci
osos
quedeout
romodof
icar
ãosempr
e"escondi
dos.
.napr
essacom que
seat
rav
essaopát
ioounaspr
eocupaçõesqueocupam opensament
o.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UP 244
NI
ASSA
Asi
dei
asat
rasexpr
essaspodem sercompl
ement
adas.deumaf
orma
[mui
to cl
ara.pel
o pedagogo Par
cyRi
bei
ro(
s.d.
)nasua"
Fal
aao
Pr
ofessor
.

Porr
azões af
ect
ivas não f
oial
ter
ada nem a or
togr
afi
a nem a
const
ruçãof
rási
caqueobedecem anor
mabr
asi
l
eir
a.
"
orequi
sit
oindi
spensáv
elpar
a(.
..
)queoal
unodesenv
olv
aum cer
to
gr
audeconf
iançaedeapr
eçoporsimesmo(
..
.)sóepr
ati
cáv
elnum
ambi
ent
eondehaj
arespei
toporgent
edeseut
ipo,
porsuaf
amí
l
ia,
por
suacl
assesoci
al.Sóondeoal
unopopul
arsesi
ntal
i
vrepar
afal
ar;
i
ndagar
;quest
ionar
;rei
vi
ndi
car
;el
epodeapr
ender
:Fr
ust
rado nest
e
pr
imei
ropl
anodacomuni
cação,el
eser
efugi
aránosi
l
enci
oouno
medo,l
áfor
a,f
azmi
sér
ias,éor
eidar
ua,masnaescol
aeum t
ími
do
quef
racassanav
idaescol
arembor
aexi
baasmai
sal
tasqual
i
ficações
par
aav
ida pr
áti
ca.Em al
guns casos,chega ao cami
nho da
del
i
nquênci
a,pel
aimpossi
bil
i
dadedei
ngr
essarnomundodagent
e
quef
alaboni
to,comeboni
to,v
est
eboni
to.O pr
ofessornão pode
i
gnor
ar nem esquecer que r
epr
esent
a um papel capi
tal na
conf
ormaçãoemoci
onaldacr
iança.El
eequepoder
áfazê-
Iacr
escer
pel
aacei
taçãoer
econheci
ment
odapr
ópr
iai
dent
idade,com or
gul
ho
desi
mesma.
"

ACTI
VIDADE
For
neçaumacopi
adot
ext
odeDar
cyRi
bei
roaosseusf
ormandos.
Peça-
lhesqueel
abor
em,com basenot
ext
o,um br
evecoment
ári
o
r
eal
çando o conheci
ment
o que o pr
ofessordev
eteracer
ca das
car
act
erí
sti
caseexper
iênci
asdosseusal
unosdemodoat
omar
-se
f
aci
l
itadordaapr
endi
zagem.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UP 245
NI
ASSA
Component
eEnsi
no

Ensi
nar
,em sent
ido ampl
o,consi
ste em aj
udarout
ra pessoa a
apr
ender
.Issoi
mpl
i
caporem acçãomui
tasev
ari
adasact
ivi
dades:
expl
i
car
, quest
ionar
, demonst
rar
, aconsel
har
, compr
eender os
pr
obl
emasdequem apr
ende,
ousej
a,ensi
narecr
iarascondi
çõespar
a
que out
ros apr
endam.Est
e pr
ocesso consi
ste na apl
i
caçao dos
pr
incí
pios da apr
endi
zagem e da mot
ivação a um det
ermi
nado
cont
ext
o.

Aqual
i
dadedoensi
nomi
nist
radonamai
ori
adasescol
asdepende,
em
l
arga medi
da,da acção dos pr
ofessor
es no pr
ocesso educat
ivo.
Al
gunsaspect
osmai
srel
evant
espar
aodesenv
olv
iment
opr
ofi
ssi
onal
dospr
ofessor
essão:

 Possuí
rem umasól
i
daf
ormaçãoacadémi
ca;

 Ter
em umaf
orma<;
aopedag6gi
caadequada;

 ser
em capazesdeapr
enderporsi
própr
ios;

 Responder
em cr
iat
ivament
easi
tuaçõesdi
ver
sif
icadas;

 Apoi
arem asi
nici
ati
vasdosal
unos,f
aci
l
itandoeor
ient
andooseu
t
raba1ho;

 Tor
nar
em-
se agent
es f
aci
l
itador
es das mudanças i
ner
ent
es as
r
elaçõesent
reaescol
aeasoci
edade.

Aessênci
adaact
ivi
dadedo"
bom"pr
ofessorr
esi
deem sabercomo
cr
iarcondi
çõesf
avor
ávei
saapr
endi
zagem dosal
unosesercapazde
porem pr
ati
caessesaberf
azer
.Ecomonof
utebol
:oj
ogadorpode
saberquet
em deposi
cionarabol
aer
emat
ardeum cer
tomodopar
a
met
ergol
o na bal
i
za do adv
ersár
io.Mas,r
eal
i
zara j
ogada com
MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 246
NI
ASSA
sucesso,podeserumaquest
ãomui
todi
fer
ent
ejáqueexi
genãosóa
t
omada de deci
são mas t
ambém a capaci
dade de agi
r em
conf
ormi
dade.

Ensi
narexi
geodesenv
olv
iment
odascapaci
dadesdedeci
sãoede
acçãonamedi
daem queet
ant
our
naact
ivi
dadedepensament
ocor
no
dedesempenhodeacçõesobser
váv
eis.Est
aact
ivi
dadepar
eceser
est
imul
ador
adopensament
ocr
it
icosobr
eosmat
eri
ais,
asest
rat
égi
as,
assequênci
aspedagógi
casquandoconf
ront
adoscom osr
esul
tados
dasacçõesem di
fer
ent
essal
asdeaul
a.

Al
gunsi
nvest
igador
est
em est
udadoopensament
odepr
ofessor
es
exper
ient
es sobr
e as capaci
dades que el
es usam par
a ensi
nar
(
Kyr
iacou,1991:
4).Par
aal
guns,ensi
nareur
nacapaci
dadecogni
ti
va
compl
exabaseadaem saberconst
rui
rel
evaracabour
na"
li
ção"eno
conheci
ment
odoscont
eúdosaensi
nar
.Out
rosaut
orespõem at
óni
ca
no car
áct
eri
nter
act
ivo das compet
ênci
as par
a ensi
nar
,já que a
ef
icáci
ada"
li
ção"est
ámui
todependent
edacapaci
dadedeal
ter
ar
est
rat
égi
asdeacção,nodecur
sodasaul
as,consoant
easmudança
quev
ãoocor
rendo.

Ky
riacou(
1991:
5),def
ineascompet
ênci
aspar
aensi
narat
rav
ésda
or
gani
zação di
scr
eta e coer
ent
e de act
ivi
dades por par
te dos
pr
ofessor
esdemodoapr
omov
em asapr
endi
zagensdosal
unos.Num
est
udo empí
ri
co r
eal
i
zado com di
rect
ores de escol
as acer
ca das
qual
i
dades do "
bom"pr
ofessor(
rel
aci
onadas com o sucesso dos
al
unos)aquel
einv
est
igadorobt
eveur
nal
ongal
i
stadecar
act
erí
sti
cas
t
endodescr
it
oasdezmai
sci
tadasecom mai
orgr
audeconcor
dânci
a
ent
reospar
ti
cipant
es:

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 247
NI
ASSA
 Expl
i
caosassunt
oscom cl
arezaeaoní
vel
dosal
unos

 Tr
ansmi
teaosal
unosent
usi
asmopel
ost
ernas

 Tem um i
nter
esseaut
ent
icopel
ost
ernasem est
udo

 Pazur
napr
epar
açãoadequadapar
aaspr
ovasdeav
ali
ação;

 Tent
atomarasaul
asi
nter
essant
essempr
equeepossí
vel
;

 Tr
ansmi
te expect
ati
vasel
evadasem r
elação aspr
oduções dos
al
unos;

 Ensi
na t
endo em v
ist
a a compr
eensão dos t
ernas e não a
memor
ização;

 Mani
fest
aconf
iançaeav
ont
adequandoensi
na;

 Est
imul
aosal
unosapensar
em porel
espr
ópr
ios;

 Econst
rut
ivoef
aci
l
itadornascr
it
icasquef
azaosal
unos;

Est
aeapenasumapossí
vell
i
stadecar
act
erí
sti
casquepodeaj
udara
r
efl
exãosobr
eospr
obl
emasdaqual
i
dadedoensi
noqueocor
reem
mui
tasescol
asousal
asdeaul
a.Of
undament
aleomodocor
nose
di
scut
em essas car
act
erí
sti
cas:el
as dev
em ser
viressenci
alment
e
par
aescl
areceral
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osdeaul
asmenosbem sucedi
dasdo
quepar
aest
abel
ecercompar
açõesent
reest
il
osdeensi
noquepodem
env
olv
er ur
na v
ari
edade de f
act
ores t
ais cor
no excepci
onai
s
compet
ênci
aspar
aensi
nar
,ur
napr
epar
açãoci
ent
if
icaepedag6gi
ca
6pt
ir
naouat
eacapaci
dadedeadequar
,naper
fei
ção,asexper
iênci
as
deapr
endi
zagem asnecessi
dadesdosal
unos.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 248
NI
ASSA
Coor
denação

Raf
ael
Baut
ist
a

NECESSI
DADESEDUCATI
VASESPECI
AIS

di
nal
i
vro

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UP 249
NI
ASSA
Rel
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túzar Sanz Manuel Bueno
Mar

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ada Canca Vázquez
Rosar
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Dol
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zSánchez.José Lui
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
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UP 250
NI
ASSA
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Tel
e/Fax4782369
I
SBN:
972-
576-
107-
3
Depósi
tol
egal
:108058/
97
1ªEdi
ção:
Fev
erei
rode1997
Reser
vadost
odososdi
rei
tospar
aal
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nguapor
tuguesaáDI
NALI
VRO
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avessadoConv
ent
odeJesus,
15
1200LI
SBOA-Tel
ef.
:3952348-Fax:
(01)608489

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA251
APRESENTAÇÃO

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esf
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cos,
ment
aisousensor
iai
s.

Ospr
incí
piosdenor
mal
i
zação,i
ntegr
ação,sect
ori
zaçãoei
ndi
vi
dual
i
zação
cont
inuar
ãoaserosei
xosdaeducaçãodosal
unoscom necessi
dades
educat
ivasespeci
ais.

Osr
esul
tadosobt
idoscom aexper
iênci
adei
ntegr
açãodest
esal
unosno
si
stemar
egul
ardeensi
nof
izer
am sobr
essai
ranecessi
dadedeum nov
o
enf
oquenomodel
otr
adi
cionaldei
nter
vençãopsi
copedagógi
canasal
ade
aul
a.

Ai
ntegr
açãodeal
unoscom def
ici
ênci
asi
mpl
i
ca,ent
reout
rascoi
sas,a
necessi
dadedef
ormarequal
i
ficarpr
ofessor
es,ael
abor
açãoeadapt
ação
deesquemascur
ri
cul
ares,aor
ient
açãoei
nter
vençãopsi
copedagógi
ca,a
i
nov
ação e i
nvest
igação educat
iva dos pr
ocessos i
ntegr
ador
es, a
adapt
ação dos r
ecur
sos humanos e mat
eri
ais,cuj
a mel
hor
iat
ornar
á
possí
velum nov
omodel
odeEducaçãoEspeci
alepossi
bil
i
tar
áum ensi
no
demai
orqual
i
dade.

Est
aobr
aquercont
ri
bui
rcom al
godeposi
ti
vopar
aaconsecuçãodoque
at
rásex
pusemos.Demos-
lheum enf
oquet
eór
ico-
prát
ico:sem esqueceros
pr
essupost
ost
eór
icosnecessár
ios,t
ent
ámosof
erecerpi
stasdeacção
educat
ivaadapt
adasaosdi
fer
ent
est
iposdedef
ici
ênci
asaqui
trat
ados.

Est
evol
umef
oir
eal
i
zado porum gr
upo depr
ofi
ssi
onai
s,pr
ofessor
es,
psi
cól
ogos,pedagogos,médi
cosquet
rabal
ham di
rect
ament
ecom al
unos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA252
quet
êm necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais,eacumul
aram aol
ongodo
seuper
cur
soum v
ast
oreper
tór
iodeconheci
ment
oseexper
iênci
as,f
rut
o
dasuapr
epar
açãoespecí
fi
canest
asquest
õesedot
rabal
hoconst
ant
e
j
unt
odascr
ianças.

Nest
asegundaedi
çãoi
ntr
oduzi
mosal
gumasmodi
fi
caçõesem r
elaçãoà
pr
imei
ra;i
ntr
oduzi
mos nov
os capí
tul
os e r
etocámos out
ros,com a
f
inal
i
dadedeof
erecerum l
i
vrot
otal
ment
eact
ual
i
zado.Supr
imi
mosai
nda
al
gunscapí
tul
osque,
embor
acom i
nter
esse,
nãoj
ulgamosi
mpr
esci
ndí
vei
s
par
aat
emát
icaabor
dada.

Agr
adecemos as cr
ít
icas e sugest
ões que nos f
oram chegando,
pr
oveni
ent
esdedi
fer
ent
espessoasededi
fer
ent
esâmbi
tos.Ti
vemo-
las
em cont
a.Porúl
ti
mo,r
est
a-nosr
eaf
ir
maroquej
ádi
ssemosnapr
imei
ra
edi
ção,onossodesej
odequeest
eli
vror
esul
teút
ilei
nter
essant
epar
a
t
odosospr
ofi
ssi
onai
seest
udant
esi
nter
essadosnapr
obl
emát
icadas
cr
iançascom necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.

I
NTRODUÇÃO

EDUCAÇÃOESPECI
ALEREFORMAEDUCATI
VA

Raf
aelBaut
ist
aJi
ménez

Ot
ermo Educação Especi
alt
em si
do t
radi
cional
ment
e ut
il
izado par
a
desi
gnarum t
ipodeeducaçãodi
fer
ent
edapr
ati
cadanoensi
nor
egul
are
quesedesenr
olar
iapar
alel
ament
eaest
a,sendoacr
iançaaquem er
a
di
agnost
icada uma def
ici
ênci
a,i
ncapaci
dadeou di
minui
ção,segr
egada
par
aumauni
dadeoucent
roespecí
fi
co.AEducaçãoEspeci
aler
adi
ri
gidaa
um t
ipo de al
unospossui
dor
esde al
gum déf
ice ou handi
cap queos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA253
apr
esent
avacomodi
fer
ent
esdosr
est
ant
esal
unosconsi
der
adosnor
mai
s.

Masi
stomudou.ANor
mal
i
zaçãodeSer
viços,quenoâmbi
toeducat
ivo
pr
essupõe a I
ntegr
ação Escol
ar,f
ez sur
giruma concepção e pr
áti
ca
di
fer
ent
es.AEducaçãoEspeci
aldecor
reagor
apel
asmesmasv
iasquea
Educação Regul
ar.A escol
a da di
scr
imi
nação deu l
ugarà escol
a da
i
ntegr
ação;
aescol
adahomogenei
dadedeul
ugaràescol
adadi
ver
sidade.

O pr
ópr
io concei
to de di
fi
cul
dades de apr
endi
zagem mudou.Ant
es
consi
der
ava-
sequeacausadasdi
fi
cul
dadesdeum al
unoest
avaapenas
dent
rodel
e;hoj
econsi
der
a-sequeaescol
atem t
ambém par
tedacul
pa,
na
medi
daem quenãoseadapt
aàsnecessi
dadesdessacr
iança.

Dest
asv
eri
fi
caçõessur
geonov
omodel
odeEducaçãoEspeci
alesur
geo
concei
todenecessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.

UM NOVO CONCEI
TO DE EDUCAÇÃO ESPECI
AL:AS NECESSI
DADES
EDUCATI
VASESPECI
AIS

No r
elat
óri
o War
nock (
1978) apar
ece pel
a pr
imei
ra v
ez o t
ermo
necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.Est
erel
atór
ioi
nspi
rar
iamai
star
dea
nov
aLei
deEducaçãode1981,
naGr
ã-Br
etanha.

O concei
todenecessi
dadeeducat
ivaespeci
al,t
alcomooapr
esent
aa
nov
alei
,éum concei
to-
chav
e.Consi
der
a-sequeumacr
iançanecessi
tade
educação especi
alse t
iveral
guma di
fi
cul
dade de apr
endi
zagem que
r
equei
raumamedi
daeducat
ivaespeci
al.

O concei
todedi
fi
cul
dadedeapr
endi
zagem ér
elat
ivo;sur
gequandoum
al
unot
em umadi
fi
cul
dadedeapr
endi
zagem si
gni
fi
cat
ivament
emai
ordo
queamai
ori
adosal
unosdasuai
dade,ousof
redeumai
ncapaci
dadeque
oi
mpededeut
il
izaroul
hedi
fi
cul
taousodasi
nst
alaçõeseducat
ivas

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA254
ger
alment
eut
il
izadaspel
osseuscompanhei
ros.

Quant
o às medi
das educat
ivas especi
ais,concei
tot
ambém r
elat
ivo,
def
inem-
se como uma aj
uda educat
iva adi
cionalou di
fer
ent
e no que
r
espei
ta àsadopt
adasem ger
alpar
a ascr
iançasque f
requent
am as
escol
asr
egul
ares(
Hegal
i
y,1986)
.

NoLi
vroBr
ancopar
aaRef
ormadoSi
stemaEducat
ivo,(
Madr
id,1989)
,no
seucapí
tul
oX,i
ntr
oduzoconcei
todenecessi
dadeseducat
ivasespeci
ais,
dasegui
ntef
orma:

«
Par
ti
ndodapr
emi
ssadequet
odososal
unospr
eci
sam,aol
ongodasua
escol
ari
dade,dedi
ver
sasaj
udaspedagógi
casdet
ipohumano,t
écni
coou
mat
eri
al,com oobj
ect
ivodeassegur
araconsecuçãodosf
insger
aisda
educação,as necessi
dades educat
ivas especi
ais são pr
evi
stas par
a
aquel
esal
unosque,par
aal
ém di
ssoedef
ormacompl
ement
ar,possam
necessi
tar de out
rot
ipo de aj
udas menos usuai
s.Di
zer que um
det
ermi
nadoal
unoapr
esent
anecessi
dadeseducat
ivasespeci
aiséuma
f
ormadedi
zerque,par
aconsegui
rat
ingi
rosf
insdaeducação,el
epr
eci
sa
deusuf
rui
rdedet
ermi
nadosser
viçosouaj
udaspedagógi
cas.Dest
afor
ma,
uma necessi
dade educat
iva def
ine-
se t
endo em cont
a aqui
l
o que é
essenci
alpar
aaconsecuçãodosobj
ect
ivosdaeducação»
.

Rui
z(ci
tado porGi
né,1987)si
ntet
iza assi
m as l
i
nhas ger
ais dest
a
del
i
neação:

a.a ênf
ase nas necessi
dades educat
ivas como «
cont
inuum»
,que se
al
argadesdeasmai
sger
aisàsmai
spar
ti
cul
areseespecí
fi
cas;

b.oconcei
todenecessi
dadeseducat
ivasespeci
aiscomof
ormadedef
ini
r
asaj
udaspedagógi
casespecí
fi
casnecessár
iaspar
aat
ingi
rosf
insda

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA255
educação;

c.oassoci
arest
asaj
udaspedagógi
casespecí
fi
casar
ecur
soshumanos,
mat
eri
aiset
écni
cos,
procedent
esdosf
inseducat
ivos.

Em r
esumo,o concei
to de necessi
dades educat
ivas especi
ais est
á
r
elaci
onado com as aj
udas pedagógi
cas ou ser
viços educat
ivos que
det
ermi
nadosal
unospossam pr
eci
saraol
ongodasuaescol
ari
zação,
par
a
consegui
romáxi
mocr
esci
ment
opessoal
esoci
al.

Dest
econcei
toder
ivam duascar
act
erí
sti
casr
elat
ivasàsdi
fi
cul
dadesdos
al
unos:

a)oseucar
áct
eri
nter
act
ivo:asdi
fi
cul
dadesdeapr
endi
zagem deum al
uno
t
êm umaor
igem f
undament
alment
eint
eract
iva,dependendo t
ant
o das
condi
çõespessoai
sdoal
unocomodascar
act
erí
sti
casdocont
ext
oem
queest
esedesenv
olv
e,queéomesmoquedi
zer-aescol
a;

b)asuar
elat
ivi
dade:asdi
fi
cul
dadesdeum al
unonãopodem conceber
-se
com car
áct
erdef
ini
ti
vo,nem def
ormadet
ermi
nant
e,edepender
ãodas
par
ti
cul
ari
dades do al
uno num dado moment
o e num dado cont
ext
o
escol
ar.

Apar
ti
rdest
emar
coconcept
ual
,aEducaçãoEspeci
alj
ánãoseconcebe
comoaeducaçãodeum t
ipodeal
unos,massi
m comooconj
unt
ode
r
ecur
soshumanosemat
eri
aispost
osàdi
sposi
çãodosi
stemaeducat
ivo
par
aqueest
eepossar
esponderadequadament
eàsnecessi
dadesque,
de
f
ormat
ransi
tór
iaousper
manent
e,possam apr
esent
aral
gunsdosal
unos.

No quadr
o nº1 r
esumem-
seascar
act
erí
sti
casdost
ermosEducação
Especi
alnoseusent
idot
radi
cional
eNecessi
dadesEducat
ivasEspeci
ais.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA256
E.
E. N.
E.E.

Ter
mo r
est
ri
ti
vo car
regado de Ter
mo mai
s ampl
o, ger
al e
múl
ti
plasconot
açõespej
orat
ivas pr
opí
ciopar
aai
ntegr
açãoescol
ar

Cost
uma ser ut
il
izado como Faz-
se eco das necessi
dades
«
eti
quet
a»de«
diagnóst
ico» educat
ivas per
manent
es ou

Af
ast
a-se dosal as t
unos/ empor
ári
asdosalunos/
as.Nãoé

consi
der
adosnor
mai
s nadapej
orat
ivopar
aoaluno/
a

Pr
edispõe para ambi dade e As
gui nee r
efer
em-se às

ar
bit
rari a o necessi
edade,em suma,par dades educat
ivas do

er
ro. al
uno/
a e,por
tant
o,engl
obam o
t
ermoE.
E.
Pr
essupõe uma et
iol
ogi
a
est
ri
tament
e das Est
pessoal amosper anteum termo cuj
a


fi
cul
dades de aprendi
zagem car acter
íst
icaf
undamentaléasua

e/
oudesenvol
vi
ment
o. rel
ativ
idadeconcept
ual

Tem impl
i
cações educati
vas de Admit
e como or i
gem das

car
áct
ermargi
nal
,segregador
. di
fi
cul
dades apr
endi
zagem e/ou
desenv
olv
iment
o, uma causa
Cont
ém i
mpl
i
cit
ament
e
pessoal
,escol
arousoci
al.
r
efer
ênci
asacur

cul
osespeci
ais
e,
pori
sso,
aEscol
asespeci
ais. As suas i
mpl
i
cações educat
ivas
t
êm um car
áct
ermar
cadament
e
Fazr
efer
ênci
aaosPEIpar
ti
ndode
posi
ti
vo.
um esquemacur
ri
cul
arespeci
al.
Ref
ere-
se ao cur

cul
o nor
male
i
dênt
ico si
stema educat
ivo par
a
t
odososal
unosEspeci
ais.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA257
Foment
a as adapt
ações
cur
ri
cul
ares e as adapt
ações
cur
ri
cul
ares i
ndi
vi
dual
i
zadas que
par
tem do esquema cur
ri
cul
ar
nor
mal
.

Quadr
on°1.Apr
oxi
maçãoaost
ermosE.
E.eN.
E.E.(
Gal
l
ardoyGal
l
ego,
1993)

Um aspect
odi
gnodet
erem cont
arel
ati
vament
eaoquef
oiexpost
o,éque
est
enov
omodel
onãoaf
ect
aapenasosal
unosat
éagor
aconsi
der
ados
casost
ípi
cosdeEducaçãoEspeci
al,mast
ambém,ei
stoéi
mpor
tant
e,
t
odos osout
ros al
unos com at
raso escol
arporcausas di
ver
sasque
engr
ossar
iam dent
roem poucoessal
i
stadef
racassadosescol
areseque
agor
a,gr
aças às al
ter
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opost
as par
a as condi
ções educat
ivas,
r
eceber
ãooapoi
oadequadopar
asuper
arassuasdi
fi
cul
dades.

Vol
tar
emosmai
sàf
rent
eaest
eassunt
o,maséconv
eni
ent
edi
zerj
áaqui
quenest
emodel
odeumaescol
apar
atodos,oei
xo,ocent
rodapr
áti
ca
educat
ivaéopr
ofessordasal
a,quenãodev
enuncadescar
regarassuas
r
esponsabi
l
idadesem out
rospr
ofi
ssi
onai
s,embor
apossaedev
a,sempr
e
quenecessár
io,r
eceberaj
udadopr
ofessordeapoi
o,doDepar
tament
ode
Or
ient
ação edasEqui
pasI
nter
disci
pli
nar
esdo Sect
or;t
udo i
sto éum
mar
codemút
uacol
abor
açãonum ambi
ent
eomenosr
est
ri
ti
vopossí
vel
par
aoal
uno.

ELEMENTOSQUECONFI
GURAM ARESPOSTAEDUCATI
VADOSALUNOS
COM NECESSI
DADESEDUCATI
VASESPECI
AIS

Embor
a ao l
ongo do l
i
vrot
rat
emos mai
s pr
ofundament
e al
guns dos

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA258
aspect
osquev
amosagor
aassi
nal
ar,par
ece-
nosconv
eni
ent
efazerum
br
evecoment
ári
osobr
easv
ari
ávei
smai
ssi
gni
fi
cat
ivasr
elaci
onadascom
o pr
ocesso educat
ivo que pr
etende dar r
espost
a às necessi
dades
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ivasdosal
unos.

Di
agnóst
icoeav
ali
açãodasnecessi
dadeseducat
ivasespeci
ais

O obj
ect
ivopr
imor
dialdessedi
agnóst
icoeav
ali
açãodasnecessi
dades
educat
ivasespeci
aisdev
eserodedet
ermi
nardaact
uaçãoeducat
ivaou
das aj
udas que sej
a necessár
io pr
opor
cionaraos al
unos com essas
necessi
dades.

Tr
adi
cional
ment
e,segui
ndoomodel
omédi
co,
naav
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açãof
ez-
sef
inca-

nodéf
iceenapost
eri
oret
iquet
ação.Umaconsequênci
ainev
itáv
el,ent
re
out
ras,équeaet
iquet
acom quesempr
eer
aconcl
uídoodi
agnóst
ico-
apost
aini
cial
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epar
adescr
everumadet
ermi
nadadi
sfunção-conv
ert
ia-
sepoucoapoucoem expl
i
caçãoe«
causa»docompor
tament
odapessoa
com pr
obl
emas(
Giné,
1987)
.

Esse di
agnóst
ico,em ger
alef
ect
uado pel
a equi
pa psi
copedagógi
ca a
pedi
dodopr
ofessor
,ser
viaapenaspar
aconf
ir
marai
dei
aqueest
eját
inha
dasl
i
mit
açõesdacr
iançaem quest
ão.Est
aconf
ir
maçãodosespeci
ali
stas
er
aut
il
izadapel
opr
ofessor
,em al
gunscasos,par
ajust
if
icar
,per
ant
esi
pr
ópr
ioeper
ant
eosout
ros,
ofr
acopr
ogr
essoobt
idopel
oal
uno.

Out
rohábi
toque,apesardedesdehámui
tov
iraserpost
oem causa,
cont
inuaaserut
il
izadopar
aaav
ali
açãopsi
copedagógi
cadoal
uno,éas
pr
ovasdei
ntel
i
gênci
aousi
mil
ares.Éconheci
doodespr
est
ígi
osof
ri
dopel
a
ut
il
izaçãodepr
ovaspsi
comét
ri
cas,
ent
reout
rosmot
ivos,
pel
asuar
eduzi
da
ut
il
idadepar
adel
i
nearaacçãoeducat
iva.Éder
ecor
darqueapsi
comet
ri
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA259
eost
est
esdei
ntel
i
gênci
anascer
am noscomeçosdo sécul
o com a
i
ntenção de el
abor
arum i
nst
rument
o que ser
visse par
aident
if
icar
,e
post
eri
orment
esepar
ar,osal
unosnãoapt
ospar
aoensi
nocomum na
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a.At
édat
asbem r
ecent
es,àobt
ençãodest
amedi
dadai
ntel
i
gênci
a
segui
a-seoaf
ast
ardaescol
aregul
arascr
iançascom at
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obt
inham um quoci
ent
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elect
ual
(Q.
I.
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i
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,«nãot
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ext
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oseconcedendo-
sepoucoespaçoàdescr
içãode
out
rascar
act
erí
sti
casposi
ti
vas,
aor
ient
açõesadequadas,
ouapr
eci
saras
aj
udasper
ti
nent
espar
atent
arsuper
arassuasl
i
mit
ações.Éconv
eni
ent
e
passardo«
nãoconsegue.
..
»ao«
ser
ácapazde.
..
»

Aav
ali
açãopsi
copedagógi
cadasnecessi
dadeseducat
ivasespeci
aisdev
e
t
erum acent
uadocar
áct
erf
unci
onal
.

O cur

cul
oescol
aréor
efer
ent
ebási
copar
aai
dent
if
icaçãoeav
ali
ação
dasnecessi
dadeseducat
ivasespeci
aisepar
aadet
ermi
naçãodosapoi
os
especí
fi
cosqueoal
unopoder
ánecessi
tarnum det
ermi
nadomoment
o.

Num pr
imei
romoment
oéopr
ofessorr
esponsáv
el,quemai
semel
hor
conheceoal
uno,quedev
erát
erum papeli
mpor
tant
enai
dent
if
icaçãodas
necessi
dadeseducat
ivasespeci
aisat
rav
ésdaobser
vaçãosi
stemát
ica,da
r
ecol
hadedados,dodescr
eversem et
iquet
ar,et
c.,podendo,seocasoo
ul
tr
apassar
,recor
reràaj
udadopr
ofessorespeci
ali
sta-pr
ofessordeapoi
o,
t
erapeut
adaf
ala,
ori
ent
ador-e/
oudasequi
pasi
nter
disci
pli
nar
es.

Noquadr
on.
o2apr
esent
am-
se,
em r
esumo,
osagent
esdei
dent
if
icaçãoe

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA260
aj
ust
if
icaçãodosmesmos.

Agent
esdei
dent
if
icaçao Just
if
icaçao

Famí
l
ia Cont
act
o per
manent
e com a
cr
iança

Pr
ofessor
/at
utor
/a Pr
oxi
midade do al
uno/
a dado o
seu car
áct
er de medi
ador e
or
gani
zadordasuaapr
endi
zagem.

Dpt
.o deor
ient
ação e/
ouequi
pa Pel
asuapr
epar
açãoespeci
fi
ca
desect
orout
rospr
ofi
ssi
onai
s. Noscasosdemai
ordi
fi
cul
dade.

Pr
ofessor
/adeapoi
o. Quando as possi
bil
i
dades do
pr
ofessor
-t
utor
/a são
ul
tr
apassadas

Quadr
on.
O2.I
dent
if
icaçâoden.
e.e.(
Gal
l
ardoyGal
l
ego,
1993)

Rui
z(ci
tadoporGi
né,
1987)di
zqueopr
ocessodeav
ali
açãodev
eper
mit
ir
-
nosi
dent
if
icarquai
ssãoasnecessi
dadeseducat
ivasdoal
unoeoseugr
au
deespeci
fi
cidade,
def
ini
ndoel
ement
oscomo:

a)t
ipoegr
audeespeci
fi
cidadedasadapt
açõescur
ri
cul
aresqueser
á
necessár
ioest
abel
ecerem r
elaçãoadet
ermi
nadoal
uno,
e

b)mei
osdeacessoaocur

cul
oquedev
erãoserf
aci
l
itadosaoal
uno.

Est
esaspect
os,j
unt
ament
ecom out
rosdecar
áct
ermai
sgl
obal
,talcomo
o af
ect
ivo, a r
elação i
nter
pessoal
, soci
al, et
c., que af
ect
am o

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA261
desenv
olv
iment
oem ger
aleopr
ocessoeducat
ivoem par
ti
cul
ar,per
mit
ir
-
nos-
ãof
ormul
armai
sfaci
l
ment
eumaacçãoeducat
ivaadequada.

Ar
espost
aàdi
ver
sidadedest
ecur

cul
o

Nal
eiespanhol
adeOr
denaci
ónGener
aldeISi
stemaEducat
ivo(
LOGSE)
,o
cur

cul
oédef
ini
docomosesegue:

«
..
.ent
ende-
se por cur

cul
o o conj
unt
o de obj
ect
ivos, mét
odos
pedagógi
cosecr
it
éri
osdeav
ali
açãodecadaum dosní
vei
s,et
apas,
cicl
os,
gr
ausemodal
i
dadesdosi
stemaeducat
ivoquer
egul
am apr
áti
cadocent

(
Art
.4.
1).

Com base nest


a def
ini
ção e segui
ndo Gal
l
ardo y Gal
l
ego (1993)
,
sal
i
ent
amososegui
nte:

Ocur

cul
oapar
ececomoum mar
cot
eór
ico-
ref
lexi
vocom ai
ntençãode
darr
espost
aaosel
ement
osqueoconst
it
uem.

Osel
ement
osquedãof
ormaaocur

cul
oapoi
am-
seem doi
spr
essupost
os
concr
etos:

I
ntenção:
Queéensi
nar
?

 Act
uação:
Quandoecomoensi
nar
?

 Oquê,
quandoecomoav
ali
ar?

 Ocur

cul
odev
eráadopt
armodel
osdeensi
nof
lexí
vei
seaber
tosqueC'
per
mit
am cont
empl
arascar
act
erí
sti
casi
ndi
vi
duai
s.

 Ocur

cul
odev
eráserum el
ement
odi
nami
zadordopr
ópr
iopr
ocessode
i
ntegr
açãoescol
ar.

 O cur

cul
o éum cami
nho par
a aexper
iment
ação educat
ivae,por
consegui
nte,
um i
nst
rument
odemel
hor
iadaqual
i
dadedoensi
no.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA262
 Osel
ement
osmat
eri
aisdocur

cul
oser
ãot
odosaquel
esqueenv
olv
em
oal
uno.

LópezMol
ero(1988)ar
gument
aque, aqueqcur
par rí
cul
otenhaem cont
a
ascr
iançascogni
ti
vament
edi
fer
ent
es,dev
econt
empl
ar,pel
omenos,t
rês
pr
incí
pios:

□ Um pr
incí
piodef
lexi
bil
i
dade,ousej
a,nãoéobr
igat
óri
oquet
odasas
cr
iançasat
inj
am omesmogr
audeabst
racçãooudeconheci
ment
os
num t
empodet
ermi
nado.Cadaum apr
ender
áaoseur
it
moaul
tr
apassar
assuasnecessi
dades.

□ Um pr
incí
pio de t
rabal
ho si
mul
tâneo,cooper
ati
vo e par
ti
cipat
ivo.
Quer
emosdi
zercom i
stoquenãosepr
oduzi
rãocur

cul
ospar
alel
os
numamesmaaul
aenum mesmomoment
o.Seset
iver
em pr
ogr
amado
act
ivi
dades e exer
cíci
os sobr
e um t
ema concr
eto que est
á a ser
desenv
olv
idopar
aacl
asse,ascr
iançascom n.
e.e.podem par
ti
cipar
per
fei
tament
enessasact
ivi
dades,embor
anãoof
açam com amesma
i
ntensi
dadenem com omesmogr
audeabst
racção.

□ Um pr
incí
piodeacomodação:aoest
abel
ecerapl
ani
fi
caçãopar
auma
cl
asse,t
em det
erem cont
a,l
ogodesdeoi
níci
o,quant
ascr
iançascom
pr
obl
emashánogr
upoecont
empl
á-l
asnessapr
ogr
amação.

Ocur

cul
oescol
araber
toef
lexí
velsust
ent
adopel
anov
aleiespanhol
ado
si
stemaeducat
ivo(
noquadr
on.
o3r
esumi
remosascar
act
erí
sti
casdo
nov
ocur

cul
o)pr
eci
sadeserconcr
eti
zadonocont
ext
odecadaescol
a,
em f
ormadepr
oject
ocur
ri
cul
ar;nocont
ext
odecadasal
adeaul
a,em
f
ormadepr
ogr
amaçãopar
aogr
upo-
classee,casosej
anecessár
io,par
a
um al
unoconcr
eto,
medi
ant
eumaadapt
açãocur
ri
cul
ari
ndi
vi
dual
i
zada.No

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA263
quadr
onº4i
l
ust
rar
emosoqueat
rásf
oiexpost
o.

PROPOSTACURRI
CULAR

Fundament
açãopsi
col
ógi
ca.const
rut
ivi
smo.(
Apr
endi
zagem si
gni
fi
cat
iva)

Ocur

cul
oabr
angedi
ver
sasár
eas.soci
ocul
tur
al,pedagógi
ca,psi
col
ógi
ca
eepi
stemol
ógi
ca.

Est
rut
uradeci
clos(
int
er-
rel
aci
onados)eár
eascur
ri
cul
ares.

Ocur

cul
odesempenhaduasf
unções:

a.Est
abel
ecerosobj
ect
ivoseducat
ivos.

b.Ser
virdegui
apar
aapr
áti
ca.

Nocur

cul
opr
escr
evem-
sesóosobj
ect
ivosger
aisebl
ocosdecont
eúdos.

Abr
anget
udooqueomei
oescol
arof
erececomopossi
bil
i
dadepar
aa
apr
endi
zagem

Ser
áaber
toef
lexí
vel
.

I
mpl
i
caum papel
act
ivodopr
ofessor
.

Adapt
a-se à di
ver
sidade dos al
unos e às necessi
dades educat
ivas
especi
ais.

Cont
empl
aaor
gani
zaçãoescol
arcoor
denaçãodet
odososel
ement
os
at
rav
ésdoPr
oject
oCur
ri
cul
aredoPr
oject
oEducat
ivodeEscol
a.

Quadr
o"nº
º3.(
Luci
ni,
1989)

Adapt
açõescur
ri
cul
ares

Comoj
ádi
ssemos,oesquemacur
ri
cul
ardev
eseraber
toef
lexí
velpar
a

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA264
poder
,ent
reout
rasr
azões,adapt
ar-
seàsdi
fer
ent
esnecessi
dadesdos
al
unos.

As adapt
ações cur
ri
cul
ares são a mai
s i
mpor
tant
e est
rat
égi
a de
i
nter
vençãonar
espost
aàsnecessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.Podemos
def
ini
-I
ascomo«
acomodaçõesouaj
ust
esdaof
ert
aeducat
ivacomum,
est
abel
eci
da no Pr
oject
o Cur
ri
cul
ar de Escol
a,às necessi
dades e
possi
bil
i
dadesdecadaal
uno»
.(C.
N.R.
E.E.
,1988,
p.75)
.

As adapt
ações cur
ri
cul
ares par
ti
rão do Pr
oject
o de Escol
a que dev
e
adapt
ar-
seomel
horpossí
velàscar
act
erí
sti
casecapaci
dadesdet
odose
decadaum dosal
unoseaocont
ext
odaescol
aem quest
ão.Quant
omai
s
adequado f
orà r
eal
i
dade menos necessár
ias ser
ão as adapt
ações
i
ndi
vi
duai
s.

As adapt
ações cur
ri
cul
ares podem r
efer
ir
-se t
ant
o a modi
fi
cações na
met
odol
ogi
a como nas act
ivi
dades de ensi
no e apr
endi
zagem;na
t
empor
ali
zação,
com t
rocasnot
empopr
evi
stopar
aal
cançarosobj
ect
ivos,
sendo est
es os mesmos que os dos out
ros al
unos;na pr
ior
idade a
det
ermi
nadosobj
ect
ivosoucont
eúdos;nael
i
minaçãoe/
oui
ntr
oduçãode
al
gum obj
ect
ivooucont
eúdo.

Popul
açãoescol
ardoconj
unt
odo
Apr
endi
zagensmí
nimas
si
stemaeducat
ivo
Popul
açãoescol
arnoambi
toda
cur
ri
cul
o
gest
ãoaut
ónoma
Popul
ação de uma escol
a
Pr
oject
ocur
ri
cul
ar
concr
eta
Pr
ogr
amação Al
unosdeum gr
upo-
classe
Adapt
açãocur
ri
cul
ar Al
unoconcr
eto

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA265
Quadr
o".
o4.Osní
vei
sdeconcr
eti
zaçãocomoní
vei
sdeadapt
ação(
MEC,
1992a)
.

Mei
osdeacessoaocur

cul
o
É pr
ováv
elqueal
gunsal
unoscom necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais
pr
eci
sem demei
osespeci
fi
cosdeacessoaocur

cul
o.Est
esmei
ospodem
ser
:-Mei
oshumanos,t
aiscomopr
ofessordeapoi
o,t
erapeut
adaf
ala,
f
isi
oter
apeut
a,v
igi
l
ant
e,t
écni
cos das equi
pas psi
copedagógi
cas,et
c.,
t
endo em cont
a que a necessi
dade de i
nter
venção dest
e ou daquel
e
pr
ofessi
onalnãodev
efazer
-seem f
unçãodacar
idadequet
alact
uação
r
epr
esent
a,mas si
m em f
unção da sua per
ti
nênci
arel
ati
vament
e ao
pr
ogr
amaest
abel
eci
dopar
aum det
ermi
nadoal
uno.
- Mei
os mat
eri
ais que possam f
aci
l
itar o pr
ocesso de
ensi
no/
apr
endi
zagem .
equenor
mal
ment
esedest
inam acr
iançascom
def
ici
ênci
as mot
oras ou sensor
iai
s.São,em ger
al,adapt
ações de
mobi
l
iár
ioeequi
pament
o,assi
m comoi
nst
rument
osouaj
udast
écni
cas
quef
aci
l
item aaut
onomi
a,amar
cha,
àvi
sãoeaaudi
ção.
Caber
áfal
art
ambém aquidasadapt
açõesar
qui
tect
óni
casdo edi

cio
(
const
ruçãoder
ampas,
elev
ador
es,
casasdebanho,
etc.
),queper
mit
am o
acessoeut
il
izaçãodet
odasasdependênci
aseser
viçosdaescol
a.
OPr
oject
oEducat
ivodeEscol
a
O Pr
oject
oeducat
ivodef
ineedáumaent
idadepr
ópr
iaacadaescol
a,
expl
i
cit
andooquesepr
etendeconsegui
r,sel
ecci
onandooqueépr
ior
it
ári
o
eaf
ormadeoobt
er.(
C.N.
R.L.
E.,
1988)
.
Comoér
efer
idonoLi
vroBr
ancopar
aaRef
orma,
oPr
oject
odeEscol
adev
e
darum sent
idoat
odasasact
ivi
dadeseser
viçosdequeosal
unospodem
necessi
tar
.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA266
Gi
né (1987) def
ende que o Pr
oject
o Educat
ivo dev
e pel
o menos
est
abel
eceracor
dosem r
elaçãoat
rêsnúcl
eosdequest
õesf
undament
ais:
a)el
ement
osconcept
uai
srel
aci
onadoscom opr
ópr
ioconcei
todeescol
ae
educação;
com oseducandosem r
elaçãoaosseusdi
rei
tosedev
eres;
com
af
unçãosoci
al.
..
;b)el
ement
osdeor
gani
zaçãoescol
ar,ec)el
ement
osde
par
ti
cipaçãoer
elaçãocom acomuni
dadeescol
ar,
sobr
etudocom ospai
s.
Par
aamai
ori
adosaut
oresoPr
oject
oCur
ri
cul
ardeEscol
a(PCE)i
ntegr
a--
senoPr
oject
oEducat
ivo.O PCEéum dosel
ement
osessenci
aispar
a
f
oment
araaut
onomi
apedagógi
caeor
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zat
ivadasescol
as,
assi
m como
par
afav
orecereest
imul
arot
rabal
hoem equi
padospr
ofessor
es,
aspect
os
dest
acadosnar
efor
maeducat
iva.
NoPCEdev
esert
omadaumasér
iededeci
sões,
ent
reel
asasr
elaci
onadas
com asmedi
dasespecí
fi
casdeat
ençãoàdi
fer
ença.Noquadr
on.
º5
apr
esent
amosum r
esumodest
asdeci
sões.
Nogui
apar
aael
abor
açãodoPr
oject
oCur
ri
cul
ardeEscol
a,edi
tadopel
a
Consej
eri
adeEducaci
ónyCi
ênci
adeI
aJunt
adeAndal
uzi
a(Sev
il
ha,
1992)
r
efer
e-sequeaat
ençãoadaraosal
unoscom Necessi
dadesEducat
ivas
Especi
aisdev
eest
arpr
esent
enoconj
unt
odoPr
oject
oCur
ri
cul
ardeEscol
a,
deacor
docom ossegui
ntespr
incí
piosger
ais:
 Osobj
ect
ivoseducat
ivospar
aosal
unoscom necessi
dadeseducat
ivas
especi
aissãoosmesmosquepar
aosr
est
ant
esal
unos.
 O cur

cul
onor
mal
,com asnecessár
iasadapt
ações,éoi
nst
rument
o
adequadopar
aresponderàsnecessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.
 Aescol
aregul
arconst
it
uioespaçoeducat
ivomai
sadequado,noqual
t
odososal
unosdev
erãoencont
rarumar
espost
aàssuasnecessi
dades
educat
ivas.
Ar
espost
aeducat
ivaadequadapar
aosal
unoscom n.
e.e.t
eráo seu

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA267
mel
hori
nst
rument
onum Pr
oject
oCur
ri
cul
ardeEscol
aaber
toàdi
fer
ença.
Um pr
oject
o que assuma as di
fer
enças dos al
unos e per
mit
a as
adapt
ações cur
ri
cul
ares necessár
ias exi
gir
á uma r
efl
exão conj
unt
ae
post
eri
oracor
do dacomuni
dadeeducat
ivaem aspect
osf
undament
ais
como:
 A at
enção à di
fer
ença como el
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ofundament
aldo pr
oject
o
educat
ivo..
Opr
ocessodei
dent
if
icaçãoedi
agnóst
icodasnecessi
dades
educat
ivasespeci
aisquepossam apr
esent
arosal
unos.
 Ael
abor
açãodasadapt
açõescur
ri
cul
aresi
ndi
vi
dual
i
zadas.
 Apr
ovi
sãodeser
viçoseducat
ivosespecí
fi
cos,
sef
orem necessár
ios.

Queensi
nar
? Obj
ect
ivosger
aisdaet
apa
Sequênci
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ect
ivos e
Quandoensi
nar
? cont
eúdos a t
rabal
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ci
clo
Est
rat
êgi
asmet
odol
ógi
cas:
- pr
incí
pios met
odol
ógi
cos
ger
ais
Comoensi
nar
? - agr
upament
os
--
tempos
- espaços
- mat
eri
ais
Est
rat
êgi
as e pr
ocedí
ment
os de
av
ali
ação
Oquê,
comoequandoav
ali
ar? - oqueav
ali
ar
- comoav
ali
ar
- quandoav
ali
ar

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA268
- cr
it
êri
osdepr
omoção
- pr
ogr
amasdeor
ient
ação
- or
gani
zação dos r
ecur
sos
mat
eri
ais e humanos par
a
Medi
dasdeat
ençãoàdi
fer
ença:
al
unos com necessi
dades
educat
ivasespeci
ais

o"
Quadr .
o5.Deci
sõesdoPr
oject
oCur
ri
cul
ar.(
MEC,
Madr
id,
1992b)
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
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ASSA276
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA277
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mal
i
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i
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spect
ivapedagógi
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UPNI
ASSA278
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i
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endi
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ntegr
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incí
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segundoo
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endi
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viçosor
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-se-
ãodet
alf
ormaquecheguem
ondehouv
ernecessi
dadedel
es.
2.
1.-Basesmot
ivador
as
Al
ém doat
rásexpost
o,ef
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uandoumar
evi
sãosobr
eot
emav
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Tol
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I984;
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1984;
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1987;
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cía,
1989;
Chaf
in,
1975;
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ch,
I974;
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man,
1979)apr
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ent
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ent
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m comoat
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porpar
tedapopul
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA279
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(
cit
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i
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i
nguí
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it
asenacapaci
dadeder
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out
rascr
ianças,nosal
unosescol
ari
zadosem escol
asr
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ari
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tendoambososgr
upos,
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sti
casi
dênt
icasousemel
hant
es.
- Ref
orçando o pont
o ant
eri
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z-seque,dado queacul
tur
aea
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rav
ésdasv
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s,mas
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o
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cos quant
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to e pl
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- Out
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iposdedef
ici
ênci
asdi
fer
ent
esdadef
ici
ênci
ament
al.Porout
ro
l
ado,põeat
óni
cat
ant
onosmei
oscomonosobj
ect
ivosdanor
mal
i
zação.
Édi

cilassi
nal
arar
elação exi
stent
eent
renor
mal
i
zaçãoei
ntegr
ação.
Assi
m,esenquant
opar
aBankMi
kkel
senanor
mal
i
zaçãoéoobj
ect
ivoa
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ingi
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ntegr
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ododet
rabal
hout
il
izadopar
aconsegui
-l
o,par
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Wol
fensber
gert
eai
ntegr
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aléum cor
olár
iodanor
mal
i
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Sanz
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o,1985)
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usãodi
remosquenor
mal
i
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fi
ca
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ici
ent
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tá-
lot
al
comoé,com assuasdef
ici
ênci
as,r
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lheosmesmosdi
rei
tos
queaosout
roseof
erecendo-
lheosser
viçosper
ti
nent
espar
aquepossa
desenv
olv
eraomáxi
moassuaspossi
bil
i
dadesev
iverumav
idat
ãonor
mal
quant
opossí
vel
.
2.
3.-Concei
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ntegr
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ar
Bi
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1974)def
ineai
ntegr
açãoescol
arcomoum pr
ocessoquepr
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uni
fi
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egul
areaeducaçãoespeci
alcom oobj
ect
ivode
of
erecerum conj
unt
odeser
viçosat
odasascr
ianças,com basenassuas
necessi
dadesdeapr
endi
zagem.Kauf
man(
cit
adoporSanzdelRi
o,1985)
def
ineai
ntegr
açãot
endocomomar
coeducat
ivoomai
nst
ri
ming,como
«
ref
eri
da à i
ntegr
ação t
empor
al,i
nst
rut
iva e soci
alde um gr
upo

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA283
sel
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onadodecr
iançasdi
fer
ent
escom osseuscompanhei
rosnor
mai
s,
baseada numa pl
ani
fi
cação educat
iva e num pr
ocesso pr
ogr
amador
ev
olut
ivoei
ndi
vi
dual
ment
edet
ermi
nado.Est
aint
egr
açãor
equer
eráuma
di
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ibui
ção de r
esponsabi
l
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re o pessoaleducat
ivor
egul
are
especi
ali
zadoeopessoaladmi
nist
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l
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Nat
ional
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ti
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U.A.
)di
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egr
ação
éumaf
il
osof
iaoupr
incí
piodeof
ert
adeser
viçoseducat
ivos,quesepõe
em pr
áti
ca medi
ant
ea pr
ovi
são deuma v
ari
edadedeal
ter
nat
ivasde
ensi
noedeaul
asadequadasaopl
anoeducat
ivodecadaal
uno,
per
mit
indo
a máxi
ma i
ntegr
ação educaci
onal
,tempor
ale soci
alent
re al
unos
def
ici
ent
esenãodef
ici
ent
esdur
ant
eoper
íodoescol
arnor
mal
».Em nosso
ent
enderai
ntegr
açãosupõeque:
a.Umacr
iançaquef
requent
aaescol
apel
apr
imei
rav
ezeque,
pel
assuas
car
act
erí
sti
cas,
poder
iat
ersi
docol
ocadanum cent
rodeensi
noespeci
al,
éacol
hidanaescol
aregul
ar;
b.Cr
ianças que f
requent
am cent
ros de ensi
no especi
alpassam par
a
escol
asr
egul
aresnumadet
ermi
nadamodal
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ntegr
ação;
c.Cr
iançasqueest
ãoat
empoi
ntei
ronumauni
dadedeeducaçãoespeci
al
deumaescol
aregul
arv
ãosendoapoucoepoucoi
ncor
por
adasna
cl
asser
egul
ar;
d.Cr
ianças que f
requent
am uma cl
asse r
egul
ar e que nout
ras
ci
rcunst
ânci
as passar
iam par
a uma cl
asse especi
al ou cent
ro
especi
ali
zado,
cont
inuar
ãoassi
m nacl
asser
egul
ar.
Tudoi
sto,
tendoem cont
aumasér
iedepr
emi
ssascomo:
a.Est
epr
ocessoédi

cilecompl
exoedependedemui
tasci
rcunst
ânci
as:
dapr
ópr
iacr
iança,daescol
aedaf
amí
l
ia.Cadacasor
equerum est
udo
eum t
rat
ament
odet
ermi
nados.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA284
b.Exi
stem,
comodepoi
sver
emos,
dif
erent
essi
tuaçõesoumodal
i
dadesde
i
ntegr
ação.Nem sempr
eser
ápossí
veli
ntegr
aroal
unonumacl
asse
r
egul
ardeumaescol
aregul
ar;i
stoéoi
dealedev
eráserat
endênci
a
nat
ural
,mas hav
erá casos em que,pordi
ver
sas ci
rcunst
ânci
as,a
modal
i
dadedei
ntegr
açãot
erádeserout
ra.
c.Acol
ocaçãodeumacr
iançanum det
ermi
nadoambi
ent
eoul
ugarnão
ser
ádef
ini
ti
va;
medi
ant
eav
ali
açõesper
iódi
cast
ent
ar-
se-
ápr
opor
cionar
-
l
hesi
tuaçõesquesuponham um mai
orní
vel
dei
ntegr
ação.
d.Est
epr
ocessodei
ntegr
açãoi
nici
a-secom aav
ali
açãoei
dent
if
icação
dasnecessi
dadeseducat
ivasespeci
aisdo al
uno et
em i
mpl
í
cit
oo
pr
opor
cionar
--l
heaj
udaspessoai
s,mat
eri
ais,adapt
açõescur
ri
cul
ares,
et
c.,
quef
avor
eçam oseudesenv
olv
iment
o.
e.A i
ntegr
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escol
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ísi
ca num ambi
ent
e não
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ri
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ect
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pr
opor
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fer
enci
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tacom
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açõesemei
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ti
nent
espar
acadacaso.
3.-FORMASDEI
NTEGRAÇÃO
Soder(
cit
adoporJar
que,1984)def
ini
uosdi
fer
ent
esgr
ausdei
ntegr
ação,
dasegui
ntef
orma:
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ntegr
açãof
ísi
ca
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ivar
eal
i
za-
seem cent
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ali
nst
alados
j
unt
odeescol
asr
egul
ares,mascom umaor
gani
zaçãodi
fer
ent
e;assi
m,
compar
ti
lham-
seapenasespaçoscomunscomoopát
ioder
ecr
eioeos
cor
redor
es.
b)I
ntegr
açãof
unci
onal
Consi
der
a-se que est
a se ar
ti
cul
a em t
rês ní
vei
s de menora mai
or
i
ntegr
açãof
unci
onal
:

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA285
- Ut
il
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ecur
sosporpar
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ici
ent
ese
dosal
unosdasescol
asr
egul
ares,
masem moment
osdi
fer
ent
es.
- Ut
il
izaçãosi
mul
tâneadosr
ecur
sosporpar
tedosdoi
sgr
upos.
- Ut
il
izaçãocomum deal
gumasi
nst
alações,si
mul
taneament
eecom
obj
ect
ivoseducat
ivoscomuns.

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ntegr
açãosoci
al
Supõe a i
ncl
usão i
ndi
vi
dualde um al
uno consi
der
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ici
ent
e num
gr
upo//
classer
egul
ar.Segundoal
gunsaut
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aser
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orma
v
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ntegr
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d)l
ntegr
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dade

Éacont
inuação,
dur
ant
eaj
uvent
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ta,
dai
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açãoescol
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acl
assi
fi
caçãonãot
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ual
ment
emui
tar
azãodeser
.
Ai
ntegr
ação escol
aré só uma e acont
ece quando a cr
iança com
necessi
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ivas especi
ais par
ti
cipa de um model
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ivo
úni
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act
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ndependent
ement
edapar
ti
lhadeespaçoscomunsque,
embor
afundament
al,não é suf
ici
ent
e.Pode acont
ecerque cr
ianças
col
ocadas a t
empo i
ntei
ro em cl
asses r
egul
ares est
ejam t
otal
ment
e
desi
ntegr
adas,por
quenãosel
hespr
est
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quenãopar
ti
cipam
dast
aref
asdor
est
odogr
upo;em suma,por
queest
ãomar
ginal
i
zadas
dent
rodapr
ópr
iasal
a.
Nest
aper
spect
iva,epornospar
ecerdesf
asado,pomosdel
adoout
ros
t
iposdecl
assi
fi
caçõescomoai
ntegr
açãot
otal
,par
cialoucombi
nada.
Ent
endemosqueexi
steéum ampl
olequedef
ormasdei
ntegr
açãoque
cont
empl
adi
fer
ent
escol
ocaçõesesi
tuações,
tudocom car
áct
err
elat
ivoe

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA286
f
lexí
vel
edent
rodeum si
stemaeducat
ivoger
alecomum par
atodos.
4.-CONDI
ÇÕESPARAAI
NTEGRAÇÃOESCOLAR
Por
quemui
tasdascondi
çõesat
erem cont
apar
aqueai
ntegr
açãoescol
ar
sedesenr
olecom êxi
toser
ãocoment
adasnout
roscapí
tul
osdol
i
vro,
além
de queal
gumasdel
asr
epr
esent
am et
apasque act
ual
ment
ejáf
oram
ul
tr
apassadasnonossopaí
s,nãonosal
ongar
emosmui
tosobr
eoassunt
o.
Passamosaexporal
gunsf
act
oresdi
gnosdenot
a,embor
acor
rendoo
r
iscodeesquecer
mosal
gum aspect
oimpor
tant
e,dadoquesãomui
tose
v
ari
adososquesepoder
iam i
ncl
uir
.
- Ant
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ali
zar é necessár
io est
abel
ecer pr
ogr
amas e
exper
iênci
asquemar
quem et
apasquant
oaospr
ocedi
ment
osmai
s
i
dóneospar
aapr
áti
cadai
ntegr
açãoescol
ar.
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ro aspect
o pr
ior
it
ári
o consi
steem r
eal
i
zarumacampanhade
i
nfor
maçãoement
ali
zaçãodaopi
niãopúbl
i
casobr
eosf
enómenos
dai
ntegr
açãoescol
ar.
- Umal
egi
slaçãoquegar
ant
aef
aci
l
iteai
ntegr
ação.
- Pr
ogr
amasadequadosdeat
endi
ment
opr
ecoceeeducaçãoi
nfant
il
.
- Mudançaer
enov
açãodaescol
atr
adi
cional
,ef
ect
uandopr
ofundas
modi
fi
caçõesnaor
gani
zação,
est
rut
ura,
met
odol
ogi
a,obj
ect
ivos.
..
- Redução da pr
opor
ção pr
ofessor
/al
unos porsal
a.Como i
ndi
ca
Renau (1984 )
,as cl
asses mui
to numer
osas não f
avor
ecem a
i
ntegr
açãopor
que:a)di
fi
cul
tam oapar
eci
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ençãodo
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iment
odeper
tençaaum gr
upoeaf
ormaçãodev
íncul
osdent
ro
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it
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ofessorem gr
uposmui
tonumer
osost
endea
exi
gir compor
tament
os f
aci
l
ment
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rol
ávei
s e, como t
al,
homogéneos.
- Um esquema cur
ri
cul
arúni
co,aber
toef
lexí
velque per
mit
a as

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA287
opor
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açõescur
ri
cul
ares.
- Supr
essão debar
rei
rasar
qui
tect
óni
caseadapt
ação dasescol
as
r
egul
aresàsnecessi
dadesdosdi
fer
ent
esal
unos.
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asdosr
ecur
soshumanos,mat
eri
aisedi
dáct
icosque
sej
am necessár
ios e cont
ar com o apoi
o das equi
pas
i
nter
disci
pli
nar
esdosect
or.
- Umaboar
elaçãoent
reaescol
aeacomuni
dadeem quesei
nser
e,j
á
queai
ntegr
açãonãoacabanaescol
amascont
inuaf
oradel
a.
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ti
cipação act
iva dospai
sno pr
ocesso educat
ivo do al
uno.É
necessár
ia uma mai
ori
nfor
mação,di
ri
gida t
ant
o aos pai
s das
cr
iançasdef
ici
ent
escomo aospai
sdasout
rascr
ianças,queos
pr
epar
epar
aumapar
ti
cipaçãoecol
abor
açãoposi
ti
vas(
Medr
ano,
1986)
.
- Um bom ní
veldecomuni
caçãoi
nter
nanasescol
as.Fr
equent
ement
e,
ahi
erar
qui
zaçãoporum l
adoe/
ouoi
ndi
vi
dual
i
smoexacer
badopor
out
ro,
nãodei
xam queacomuni
caçãoseest
abel
eça.Est
adev
eser
vir
debaseaum apoi
oaf
ect
ivo,pr
opor
cionari
nter
câmbi
ost
écni
coseo
debat
econj
unt
odospr
obl
emas(
Renau,
1984)
.
-A f
ormação e o aper
fei
çoament
o dos pr
ofessor
es e out
ros
pr
ofi
ssi
onai
simpl
i
cados na i
ntegr
ação escol
ar,assi
m como o
empenhodet
odospar
atr
abal
harem equi
pa.
5.-AVALI
AÇÃODAI
NTEGRAÇÃOESCOLAR
A pr
ior
i. uma educação especi
ali
ntegr
ada,bem pl
ani
fi
cada,com
pr
ogr
amas e ser
viços adequados,dev
erá of
erecer um conj
unt
o de
v
ant
agenspar
atodososmembr
osi
mpl
i
cados.
Par
aascr
iançascom necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais,por
quel
hes
possi
bil
i
ta um mai
or desenv
olv
iment
oint
elect
uale pr
ogr
essos nas

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA288
apr
endi
zagens.Ref
eri
mosquant
osbenef
íci
osl
hest
rar
áocont
act
ocom as
out
rascr
ianças,j
á queaeducação não sepr
oduzapenaspel
asv
ias
f
ormai
s pr
ofessor -al
uno mas t
ambém at
rav
és de i
nter
acções e
compor
tament
osdei
mit
açãoent
reospr
ópr
iosal
unos,quef
avor
ecer
ãoa
apr
endi
zagem.Aexper
iênci
avi
vi
danogr
upo-
classeéum mar
copar
aa
i
ntegr
ação soci
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iança def
ici
ent
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it
ui, pel
a sua
het
erogenei
dade, uma magní
fi
ca pr
epar
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eri
or
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ntegr
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queost
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opor
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ecur
sos e ser
viços post
os à di
sposi
ção da escol
ater
ão,
i
ndubi
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e,um ef
eit
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vo sobr
etodos os al
unos.Par
a os
pr
ofessor
esai
ntegr
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gni
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caumat
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hor
aráasua
f
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ofessor
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ici
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com ascr
iançasnor
mai
sepr
ofessor
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nor
egul
ar,
jáquemedi
ant
e
est
e cont
act
o mant
êm uma i
magem do desenv
olv
iment
o nor
malda
cr
iança.Est
aimagem const
it
uir
á o compl
ement
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e col
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am,
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o,1985)
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ici
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hor
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ment
ono
âmbi
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al.Ospai
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iançasnor
mai
s,comoospai
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cr
iançasdef
ici
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es,benef
ici
am dai
ntegr
açãoaot
orná-
lospar
ti
cipant
es

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA289
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ocesso educat
ivo que enr
iquece a t
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ornando-
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Ort
iz,1983)
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ali
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abor
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5.
1.-Al
gunsr
esul
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recção-
Ger
aldePl
ani
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caçãoeCent
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ant
e
o úl
ti
mo t
ri
mest
re do ano de 88-
89,f
oipassado um i
nquér
it
o aos
pr
ofessor
es,equi
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ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
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ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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UPNI
ASSA300
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eexcessi
vament
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upoem quese
i
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ici
ênci
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cam par
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mot
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 mot
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arassoci
adaapr
obl
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aisl
i
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gei
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ici
ênci
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ODEPSI
COLOGI
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 Def
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ênci
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ênci
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 Aut
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eit
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sobr
eescol
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al,
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unos que,pel
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act
erí
sti
cas,r
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em apoi
os e ser
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esp~ci
aisquesópodem serpr
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alem e,
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asr
egul
aresacol
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ãoos
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unosnecessi
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3.-Nasescol
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nor
egul
araut
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zadasaef
ect
uar
em i
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ação
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al,
pr
efer
enci
alment
e aquel
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dade est
ivercont
empl
ada no
pl
anodei
ntegr
açãodaescol
a.
4.-Anecessi
dadeoupr
ocedênci
adeEducaçãoEspeci
al,em cadacaso,
assi
m comoaf
ormadeescol
ari
zaçãoadequadasegundoor
efer
idonos
pont
os, ant
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ores, ef
ect
uar
-se-
á t
endo em cont
a a av
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ação
i
nter
disci
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nardoal
uno.

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UPNI
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ti
mo,
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dade/
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al.
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12al
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12 al
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dade.Def
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f
isi
cos:
10-
12al
unosporuni
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Aut
ist
ase/
oupsi
cót
icos:3-
5al
unosporuni
dade.Al
unosmul
ti
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6-
8al
unosporuni
dade.

3.-ACLASSEDEEDUCAÇÃOESPECI
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O
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i
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ivasespeci
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egul
ares.
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osn.
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am-
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ipodef
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ver
sidadedeVal
ênci
aem J983,
cit
adoporGar
cía
Fer
nández(
1989)
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NTEI
RO

VANTAGENS I
NCONVENI
ENTES
1.
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bil
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r
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possi
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endi
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nando acausapr
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
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Modal
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asseEspeci
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
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ODEPSI
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46Necessi
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ect
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Especi
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-
44porcent
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-
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as não er
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ali
zados.
-
55porcent
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J.L.eGodoy
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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ASSA306
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ascl
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omandoporamost
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esnaci
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expõem que:
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA307
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA308
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA309
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA310
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
UPNI
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se-
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ais

MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
AGERALCOMPI .AUGUSTOA.ADRI
LADOPORdr ANO-
UPNI
ASSA312
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al
unoscom necessi
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ais.
3.-
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rat
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MANUALDEAPOI
ODEPSI
COLOGI
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UPNI
ASSA313
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4.-
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unos.Quando pr
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1989)
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nfor
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ODEPSI
COLOGI
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LADOPORdr ANO-
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