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SECRETARIA DA AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL - SAR

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE ARARANGUÁ

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO


RURAL DE SANTA CATARINA – EPAGRI

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOMBRIO

GERÊNCIA REGIONAL DA EPAGRI DE ARARANGUÁ

MUNICÍPIO DE SOMBRIO
SUMÁRIO

Apresentação

PARTE 1 – DIAGNÓSTICO MUNICIPAL

1. Histórico
2. Localização e área
3. Clima e Relevo
4. Recursos hídricos
5. Biodiversidade
6. População demográfica
6.1. Índice de Desenvolvimento Humano ou Social – IDH / IDS
7. Atividade econômica rural
8. Educação
9. Saúde
10. Saneamento ambiental
11. Cultura e lazer
12. Organizações sociais
13. Infraestrutura
14. Finanças públicas
15. Setor Primário - Agropecuária
15.1. Classes de aptidão de uso dos solos do município
15.2. Utilização das terras
15.3. Principais atividades agrícolas
15.4. Principais atividades pecuárias
16.Setor secundário e terciário.

PARTE 2 – PROBLEMAS, POTENCIALIDADES E PRIORIDADES.

1. Potencialidades

1.1. Área ambiental

1.2. Área social

1.3. Área econômica

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2. Problemas

2.1 - Área ambiental

2.2 -Área social

2.3 - Área econômica

3. Prioridades

3.1. Área ambiental

3.2. Área social

3.3. Área econômica

 PARTE 3 – PLANO DE AÇÃO POR PROJETO

3.1. Objetivo geral


3.2. Objetivos específicos
3.3. Gestão do Plano
3.4. Equipe responsável pela elaboração da proposta do Plano Municipal
3.5. Programas e Projetos prioritários a serem desenvolvidos:

3.5.1. Programa de Desenvolvimento Local Sustentável


3.5.1.1. Projeto de Agregação de Valor
3.5.1.2. Projeto de Desenvolvimento Local em Microbacias Hidrográficas
3.5.1.3. Projeto Mulher Rural e do Mar

3.5.2. Programa de Horticultura


3.5.2.1. Projeto de Fruticultura de Clima Tropical

3.5.3. Programa Plantas de Lavouras


3.5.3.1 Projeto Arroz
3.5.3.2 Projeto Mandioca

3.5.4. Programa de Produção Animal


3.5.4.1. Projeto de Pecuária

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3.5.4.1.1.Subprojeto de Bovinocultura de Leite

3.5.5. Programa de Recursos Ambientais


3.5.5.1. Projeto de Educação Ambiental
3.5.5.2. Projeto de Manejo do Solo
3.5.5.3. Projeto de Recursos Florestais
3.5.5.4. Projeto de Recursos Hídricos

PARTE 4 - ANEXOS

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APRESENTAÇÃO

   Este plano foi elaborado, com o objetivo de nortear as ações a serem


desenvolvidas nas comunidades rurais, visa buscar um modelo de desenvolvimento
sustentável, que dê condições para melhoria da qualidade de vida das famílias rurais.

Contém projetos de ações serem desenvolvidos com o enfoque no homem, sociedade


e natureza, levando em consideração os aspectos sociais, os recursos naturais, e o aumento
da renda.
Para elaboração deste Plano foram envolvidos o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural (CMDR), as Associações de Desenvolvimento das Microbacias (ADMs)
constituídas, os facilitadores, a equipe municipal da EPAGRI e a Prefeitura Municipal. Os
projetos que serão trabalhados foram levantados segundo as demandas dos grupos envolvidos
que utilizaram dados do IBGE, do ICEPA, da Prefeitura, da EPAGRI e dos Planos de
Desenvolvimento das Microbacias.
Este plano tem por objetivo promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental
do setor agrícola municipal, trazendo benefícios para a família rural.
A vigência do Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável será de julho/2005 a
dezembro/2008, com a possibilidade de flexibilidade das ações, se necessário para que os
objetivos propostos sejam alcançados.

PARTE 1 – DIAGNÓSTICO MUNICIPAL

1. HISTÓRICO

O nome do município, segundo o autor Vilson Francisco de Farias, é a de que tropeiros


ao tangarem o gado na região, alimentavam suas boiadas junto à Lagoa, antes de se
aventurarem na subida da serra, utilizavam a sombra das figueiras para repousarem.
Face ao movimento das águas do rio da laje, associavam toda massa de água da
região do rio, identificando a área de repouso com sendo “sombra do rio”, que evoluiu para
Sombrio: Local de sombra sobre o rio.
A evolução política vem de 1714, onde Laguna é elevada à categoria de Vila (município)
incluindo em seus domínios todas as terras do sul da Ilha de Santa Catarina até parte norte do
Rio Grande do Sul.
Por volta de 1880 é criado o município de Araranguá, fazendo parte às terras de
Sombrio.

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Em 1883, o primeiro morador João José Guimarães adquiriu através da compra do
Governo da Província as terras, que junto com seus filhos iniciaram o cultivo de cana de açúcar
e mandioca. Nestas terras atualmente é a sede do município.
Em 1891 é criado o distrito de Passo do Sertão, sendo as terras de Sombrio incluída
nesta área.
Finalmente em 30 de dezembro de 1953, é instalado oficialmente o município de
Sombrio, através da Lei 153.
A formação étnica da população sombriense é composta por portugueses, açorianos e
italianos.
O município de Sombrio vem enfrentando algumas dificuldades. No setor primário falta
incentivos a agricultura; no setor secundário as indústrias vem se desenvolvendo normalmente
e no setor terciário o comércio está estável.

2. LOCALIZAÇÃO E ÁREA

O município localiza-se na Mesorregião do Sul Catarinense, na microrregião de


Araranguá, situando-se entre as coordenadas geográficas de 29º06`50 de latitude sul e 49º30’
de longitude de oeste, do Meridiano de Greenwich. A sede do município está a 10 metros de
altitude.
Tem como limite, ao norte com os municípios de Araranguá, Ermo e Jacinto Machado;
ao sul com o município de Santa Rosa do Sul; ao leste com os municípios de Araranguá e
Balneário Gaivota; ao oeste com os municípios de Jacinto Machado e Santa Rosa do Sul.
O município possui uma área de 142 km, e fica situado a 224 km da capital Florianópolis e
a 235 km da capital Porto Alegre.

3. CLIMA E RELEVO

O clima é mesotérmico úmido, apresentando uma temperatura média anual de 20ºC, sendo
que no verão atinge a 38ºC e no inverno chega a 5ºC. Com ocorrências de geadas nas áreas
mais baixas.
Possui uma precipitação media anual de 1.400mm.
O relevo predominante é de planícies, ao sul do município, já ao oeste temos algumas
colinas e morros.

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4. RECURSOS HÍDRICOS

O município de Sombrio possui uma grande reserva de recursos hídricos.


Possuem várias nascentes nas encostas dos morros, formando a sub-bacia do Rio da
Lage. Este deságua na Lagoa de Sombrio que é considerada a maior lagoa do estado. Possui
outras três lagoas todas pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Mampituba.
Também possui uma reserva grande água no subsolo que é o aqüífero guarani.

5. BIODIVERSIDADE

Hoje a cobertura vegetal do solo está bastante transformada, tendo desaparecido quase
que por completo a floresta tropical atlântica, onde existia grandes variedades de árvores
como: canela, coqueiro, figueira, cedro, garuva, garapuvú, jacarandá, peroba e outras. As
áreas de florestas foram sendo derrubadas, e substituídas por áreas de cultivos de banana,
arroz, fumo e eucalipto. Com esta prática muitas espécies vegetais foram perdidas e muitos
animais foram extintos e ficaram sem espaço para viver.
A biodiversidade está comprometida.

6. POPULAÇÃO DEMOGRÁFICA

O município de Sombrio possuía em 1970 uma população de 18 mil habitantes e em 2000 a


população era de 22,9 mil habitantes. Foi estimada em 25.326 habitantes para 2004.
Em 1970 viviam no meio rural 79,3% dos habitantes e em 2000 este número passou para
30,6%. Houve uma grande saída do meio rural para sede do município, na busca de trabalho
nos setores secundários e terciários.

Ano do População (número)


Censo urbana % rural % total
1970 3.745 20,7 14.304 79,3 18.049
1980 7.039 40,7 10.254 59,3 17.293
1991 15.065 67,7 7.188 32,3 22.253
1996 16.915 66,3 8.617 33,7 25.532
2000 15.925 69,4 7.037 30,6 22.962
Fonte: IBGE

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Existe uma variação no número de habitantes para menos de um censo para outro, em
função de que, foram desmembrados os municípios de Santa Rosa do Sul e Balneário Gaivota,
dividindo sua área territorial e sua população.
A densidade demográfica do município é de 161,7 habitantes para cada km2, enquanto que
no estado de Santa Catarina é de 56,0 habitantes por km2.

6.1. Índice de Desenvolvimento Humano ou Social – IDH / IDS

Nosso município possui um IDS – Índice de Desenvolvimento Social Médio.


Está classificado em 145 com um índice médio de 0,856 na pesquisa realizada em 2001.
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM

7. ATIVIDADE ECONÔMICA RURAL

O município de Sombrio é caracterizado pela agricultura familiar, e por pequenas


propriedades onde 78% possuem menos de 10 hectares.
Condição dos produtores em relação à Posse da Terra por estrato de área em hectares.
Estratos em ha Proprietário Arrendatário Posseiros Outros Total
Até 2 51 17 19 13 100
3–5 110 59 52 03 224
6 – 10 174 86 42 03 305
11 – 20 100 11 06 - 117
21 – 50 41 04 05 - 50
51 - 100 08 - 02 - 10
> 100 03 - - - 03
TOTAL 487 177 126 19 809
Fonte: CENSO ICEPA/EPAGRI-2002

A renda mensal de 47% dos produtores rurais está abaixo de 2 salários mínimos por
pessoa ocupada. E apenas 22% dos produtores estão classificados como consolidados.

Nº de Salários
Tipificação das Unidades
Mínimo %
Unidades de Produção de
(mensal)
Produção
Familiar - 1 < 1 SM 199 25,5
Familiar - 2 > 1 < 2 SM 174 21,5
Familiar - 3 > 2 < 3 SM 209 25,0
Familiar - consolidada > 3 SM 178 22,0
Familiar - renda não agrícola Renda não 49 6,0
agrícola
Patronal - - - -
Total 809 100
Fonte:CENSO, ICEPA/EPAGRI - 2002

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8. EDUCAÇÃO

O sistema educacional do município atende as necessidades da população, onde possui 16


escolas, sendo 13 do Ensino Fundamental e 03 do Ensino Médio, destas 01 é do Estado e 02
são Particulares.

Em 2005 estão sendo atendidos no meio rural 116 alunos na educação infantil, 848 no
ensino fundamental, distribuídos em 06 escolas.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação 90% das crianças de 7 a 14 anos estão


estudando no meio rural ou na sede.

Ensino N° alunos do meio rural


Regular 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Ed. Infantil - - 116 - - - - -
Fundamental 108 115 93 117 115 118 115 67
Médio - - - - - - - -
TOTAL 108 115 209 117 115 118 115 67
Fonte: Secretaria Municipal de Educação - 2005

   
9. SAÚDE

No meio rural existem 04 postos de saúde com atendimento básico e com o Programa
de Saúde Familiar (PSF), localizados nas seguintes comunidades: Guarita, Boa Esperança,
Garuva e Retiro da União. Estas abrangendo todas as comunidades rurais do município.

Hoje estão cadastrados 890 famílias no PSF, que recebem atendimento médico,
odontológico e consultas mensais.

As doenças mais freqüentes no meio rural são: depressão, parasitoses e alguns casos
intoxicação por agrotóxicos.

Apesar do atendimento existente ainda há problemas na rede de saúde, com


deficiências no corpo clínico.

10. SANEAMENTO AMBIENTAL

A atual situação do saneamento ambiental nas comunidades rurais ainda é


preocupante, muitas famílias não tem preocupação com a qualidade de água para o consumo
humano, com o destino adequado dos dejetos humanos e animais, com a ausência das matas

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ciliares, com a falta de conservação do solo. Fatores estes que o homem, por se sentir dono do
meio ambiente, não está respeitando, e que num futuro bem próximo, vai colher os frutos deste
descaso com o planeta.
O abastecimento de água nas propriedades rurais é feito através de nascentes,
ponteiras e poços. Existe água suficiente para o abastecimento humano e animais, porem há
necessidade de melhoramentos para que se tenha água de qualidade para o consumo.
Não existe coleta de lixo doméstico no meio rural, somente uma coleta semestral do lixo
seco, que é encaminhado para a usina de triagem municipal.
Na maioria das propriedades rurais os dejetos humanos não possuem tratamento
adequado, e os dejetos animais estão sendo sub aproveitados, necessitando de um destino
adequado.
Sendo as principais culturas fumo, arroz e banana, onde são utilizados agrotóxicos no
cultivo, necessitam de um melhor esclarecimento para os produtores rurais onde deverão
devolver as embalagens vazias dos agrotóxicos para os fornecedores.

11. CULTURA E LAZER

É realizado no meio rural a Festa Italiana, onde são envolvidas as comunidades de


origem italiana, resgatando a sua cultura. Também, tradicionalmente, acontecem as festas
religiosas, onde existem um grande envolvimento das comunidades.

12. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Existe um Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, onde tem um representante


por comunidade e um representante das entidades ligadas à agricultura, totalizando 21
conselheiros. Também estão formadas 06 Associações da Microbacias, sendo elas: ADM
Maracanã, ADM Morro Taimbé, ADM Santa Fé, ADM Encostas Morro da Canoa/Campo
D’Água, ADM Sanga Negra e ADM Garuva, abrangendo 11 comunidades do município.
Nestas comunidades as Associações fortalecerão as famílias rurais, onde serão
trabalhadas na área social, ambiental e econômica, envolvendo 722 famílias.
Outra organização que os agricultores possuem é o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, que é o representante legal dos agricultores.

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13. INFRA-ESTRUTURA

Todas as comunidades do meio rural possuem energia elétrica. Existem estradas


municipais e estaduais para todas as comunidades, onde é utilizada para o escoamento da
produção.

Uma das solicitações das famílias rurais é aumentar a linha de telefone fixo, pois existe
uma grande demanda nesta área.

No meio rural existem 07 indústrias cerâmicas, empregando muitos trabalhadores,


moradores das comunidades.

14. FINANÇAS PÚBLICAS

Para o ano de 2005 foram destinados 5% do orçamento municipal para a Secretaria da


Agricultura, onde serão aplicados em equipamentos, material de consumo e combustíveis.
Fonte: Prefeitura Municipal de Sombrio - 2005

15 . SETOR PRIMÁRIO – Agropecuária

O município de Sombrio é caracterizado pela agricultura familiar, onde 78% das


propriedades possuem menos de 10 hectares.
Tendo como principal cultura o fumo, onde as companhias fazem o fomento e adquirem
toda a produção. Hoje os produtores de fumo estão satisfeitos, pois a cultura teve uma boa
produtividade e preço bom.
Na cultura de arroz irrigado, os produtores estão fazendo o seu reservatório de água e
utilizam sementes selecionadas com alta produtividade. A cultura está expandindo-se. A
comercialização é feita para os engenhos da região e para os intermediários.
Nas culturas de banana, milho, feijão, mandioca, maracujá, moranga e outras, a
comercialização é feita através de intermediários que vão até a propriedade comprar os
produtos. O preço pago é menor do que a expectativa do produtor.
A produção de leite “In natura” está aumentando, devido à aquisição de vacas de bom
padrão genético, alimentação adequada e assistência técnica.

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Hoje temos uma associação dos produtores de leite, onde comercializam o seu produto
para a agroindústria. Temos grandes perspectivas para aumentar esta atividade, pois o preço
do leite está satisfazendo os produtores.
A avicultura de corte tem sistema de integração com as agroindústrias, onde fornecem o
fomento e adquirem toda a produção. Hoje os produtores estão satisfeitos com esta atividade. 
O predomínio do sistema de cultivo é o tradicional com aumento gradativo do plantio
direto e o cultivo mínimo.
Característica do Solo:
 50% da área são de Areia Quartzos Distrofias, utilizando para o cultivo de fumo, milho,
mandioca, moranga e outros. Este tipo de solo ficou mais valorizado nos últimos anos.
 25% da área são de Glei Pouco Húmico, utilizado para cultura de arroz irrigado, bem
como em variação para fumo, milho, feijão e outros.
 17% da área são de solos Podzólico Vermelhos Amarelos, utilizados para o cultivo de
banana, fumo, milho e outros.
 8 % da área são de Solos Orgânicos, otimizado para pastagem, mandioca, horticultura.

15.1. Classes de aptidão de uso dos solos do município


Classes de solo
em relação à Aptidão de uso Área em hectares %
declividade
1 (0 a 8 %) Lagoa, cidade, culturas anuais, 9.275 65
pastagens
2 (8 a 20 %) Culturas anuais e pastagem 2.854 20
3 (20 a 45) Culturais anuais, pastagem e 1.427 10
reflorestamento
4 (45 a 75%) Reflorestamento e pastagem 572 4
5 (> 75%) Reflorestamento e mata nativa 142 1
Fonte: EPAGRI

15.2. Utilização das terras

 Discriminação Área (ha) %


Lavouras temporárias de verão (Grãos e hortaliças) 5.067 45,6
Lavouras permanentes (frutas) 465 4,2
Capoeiras 390 3,5
Campo naturalizado 2.259 19,4
Pastagem anual de inverno 510 4,6
Pastagem anual de verão 15 0,2
Campo nativo melhorado 1.810 16,2
Matas naturais 190 1,7
Reflorestamento 503 4,6
Total (sem repetição) 11.109 100
Fonte: EPAGRI – 2005

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15.3. Principais atividades agrícolas
Valor da
Estabel. Famílias Área Produtiv. Produção
Atividades Produção
(número) (número) (ha) (t,/ha) (t)
(R$)1.000
a) Culturas anuais
Arroz 76 60 1500 6,0 9.000 4.000
Milho 495 465 693 3,0 2.079 519
Feijão 132 121 214 0,9 192 192
Mandioca 149 134 345 15,0 5.175 776
Fumo 563 519 2.250 1,9 4.275 18.237
Moranga 21 21 65 4,0 260 78
Maracujá 06 06 15 10 150 107

b) Culturas        
permanentes
Banana 147 132 450 10 4.500 1.575
Uva 01 01 02 6,0 12 18

c) Silvicultura
Reflorestamento 310 272 513 - - -
Fonte : EPAGRI 2005

15.4. Principais atividades pecuárias: Animais de grande, médio e pequeno porte,


avicultura.

Atividades de bovino de leite.


Famílias Cabeças
Estabelec. Rebanho Matrizes Produtividade Produção
Atividades (Nº) abatidas Desfrute
(número) Total (N°) (l/vaca/ano) Total
(número)

Bovino leite 38 35 315 - 175 4,500 787.500 l


Outros
Bovinos 810 732 6.245 - - - 364 t

Fonte: EPAGRI 2005

Atividades de Avicultura
Cabeças
Estabelec. Famílias Rebanho Matrizes Produção
Atividades abatidas Produtividade
(número) (Nº) Total (N°) Total
(número)
Aves corte 15 15 2.000.000 2.000.000 - 2,5 8.000
Fonte: EPAGRI – 2005

16. Setor secundário e terciário – Indústrias de processamento agropecuário,


cooperativas, bancos e casas agropecuária.

O município de Sombrio vem se apresentando como um pólo do extremo Sul do


Estado, crescendo na indústria, no comércio e recebendo pessoas dos municípios
vizinhos.

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As principais indústrias são de pequeno porte no ramo da confecção, calçados,
móveis e outros.
O comércio é destacado por lojas de grandes redes, fornecendo todos os
produtos na área de eletrodomésticos, móveis, alimentos e outros.
No meio rural destacam-se as cerâmicas, agroindústria de frango de corte e
serrarias de médio porte.
Existem também de pequeno porte duas unidades de fabricação de cachaça
uma unidade de fabricação de vinho, três unidades de fabricação de polvilho e quatro
viveiros de mudas.
Para apoiar o meio rural temos várias casas agropecuárias de pequeno porte e
agências bancárias.

Quadro síntese
 Ramo de atividade Numero estabelecimentos
Serrarias 06
Indústrias Madeireiras 03
Agroindústria de grande porte 01
Agroindústria familiar 10
Casas agropecuárias 14
Bancos 04
 Fonte: Prefeitura Municipal

PARTE 2 – PROBLEMAS, POTENCIALIDADES E PRIORIDADES

1. Potencialidades

1.1. Área ambiental


- Solos com plantio de adubação verde;
- Água boa;
- Boa disponibilidade de água;
- Clima favorável para produção agrícola;
- Terras férteis;
- Agricultura fortalecida.

1.2. Área social


- Comunidades participativas e unidas nas questões religiosas;
- Existência de salão comunitário;

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- Existência de rodovia Estadual e Federal que corta o município;
- Escolares possuem transporte de qualidade;
- População jovem no campo;
- Festas comunitárias;
- Pessoas confiáveis, grandes amizades.

1.3. Área econômica


- Existência de linha de leite;
- Facilidade de acesso à BR 101;
- Integração com as fumageiras;
- Terras produtivas;
- Terras planas;
- Existência de Associação de Leite;
- Acesso ao maquinário agrícola municipal.
- Tipo de cultura proporcionando que em pequenos áreas a família rural se mantém;

2. Problemas

2.1 - Área ambiental


- Descompromisso com os recursos naturais;
- Nascente desprotegida;
- Ausência de mata ciliar;
- Descuido na aplicação de agrotóxicos;
- Inexistência de coleta de lixo doméstico seco;
- Utilização demasiada de agrotóxico;
- Pouca consciência ambiental;
- Drenagem excessiva;
- Ausência de reflorestamento.

2.2 - Área social


- Pouca participação na questão de associativismo, comercialização e na produção;
- Poucas lideranças participativas e atuantes;
- Rivalidade na política e na religião;
- Pouca participação no sindicato;
- Pouco lazer nas comunidades;
- Assistência à saúde precária (posto de saúde);
- Estrada sem conservação;

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- Ausência de telefone público e residencial;
- Agricultura não valorizada;
- Dificuldade de formação de grupos para aumentar a renda familiar.

2.3 - Área econômica


- Agricultores descapitalizados;
- Propriedade com diversificação, com monocultura;
- Comercialização é realizada individualmente;
- Baixo preço no produto;
- Existência do atravessador na comercialização;
- Custos de produção altos e preço do produto baixo;
- Renda familiar insuficiente;
- Muita burocracia nas Agências Bancárias;
- Agências Bancárias não dão prioridade ao setor agrícola;
- Assistência Técnica deficiente;
- Fumageiras e Sindicatos não valorizam o produtor;
- Comodismo na busca de novas alternativas;
- Mão de obra escassa;
- Falta de políticas agrícolas por parte do Governo;
- Falta de máquinas agrícolas;
- Pouco Associativismo;
- Ausência de agregar valor ao produto.

3. Prioridades

3.1 -Área ambiental


- Realização de coleta do lixo seco;
- Conservação do solo através das práticas conservacionistas, plantio direto e cultivo mínimo;
- Implantar e melhorar a mata ciliar;
- Diminuição do uso de agrotóxico;
- Melhoria da qualidade de água de consumo;
- Açudes e reservatórios de água;
- Proteção das nascentes;
- Despertar consciência ambiental.

3.2 - Área social


- Melhorar a participação nas questões de Associativismo, na comercialização e na produção;

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- Melhorar a representatividade política da classe dos produtores rurais;
- Melhorar a assistência do poder público municipal na área rural;
- Conservação periódica das estradas;
- Assistência à saúde através dos postos de saúde;
- Melhoria na iluminação pública;
- Instalação pré-escolar;
- Buscar alternativas de lazer no meio rural.

3.3 - Área econômica


- Buscar novas alternativas dentro da propriedade que possibilite renda diversas vezes no ano;
- Melhoria e agregação do produto;
- Baixar o custo da produção;
- Disponibilizar maquinário agrícola , insumos com aquisição através do associativismo, como
também realizar a comercialização;
- Melhoria da política agrícola por parte do Governo;
- Melhoria das técnicas de plantio;
- Melhorar a participação da família rural no sindicato;
- Dar maior assistência técnica através da contratação de técnicos, agrônomos e veterinários.

PARTE 3 – PLANO DE AÇÃO


 
Componentes Gerais do Plano de Ação
  
3.1. Objetivo Geral

Este Plano tem por objetivo promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental
buscando o equilíbrio do meio rural.
Visa desenvolver ações onde o meio rural seja valorizado, e que este plano possa
contribuir para que a família rural se sinta realizada no meio rural em que vive melhorando
assim a qualidade de vida.

3.2. Objetivos Específicos

Promover a conscientização do setor agrícola, no que se refere à conservação da


natureza, diversificação das culturas, agregação de valor, organização do produtor, melhoria da

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saúde e alimentação e maior valorização da família rural, nas questões ambientais, econômica
e social, buscando o desenvolvimento global do setor agrícola municipal.

3.3. Gestão do Plano

A coordenação dos trabalhos será realizada pelo Conselho Municipal de


Desenvolvimento Rural.
Os trabalhos programados serão executados pelos técnicos da EPAGRI e Facilitadores
das Associações de Desenvolvimento das Microbacias.
O acompanhamento e avaliação do Plano serão realizados pelo Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural e pelas Associações de Desenvolvimento das Microbacias.

3.4. Equipe responsável pela elaboração da proposta do Plano Municipal

- André Fontana Acordi – Presidente do CMDR


- Telma Paes – Extensionista Rural
- Carlos Alberto Zapelini Mendes – Extensionista Rural
- Deonilde Vefago Guetener – Auxiliar Administrativo
- Robson D’Avila Crescêncio – Facilitador
- Douglas George de Oliveira – Facilitador
- Sandoval Miguel Ferreira – Facilitador.  

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3.5. Programas e projetos prioritários a serem desenvolvidos

- Programa Desenvolvimento Local


* Projeto Agregação de Valor
* Projeto Desenvolvimento Local em Microbacias Hidrográficas
* Projeto Mulher Rural e do Mar

- Programa de Horticultura
* Projeto de Fruticultura Tropical

- Programa de Plantas de Lavouras


* Projeto Arroz
* Projeto Mandioca

- Programa de Produção Animal


* Projeto Pecuária

- Programa de Recursos Ambientais


* Projeto Educação Ambiental
* Projeto Manejo de Solo
* Projeto Recursos Florestais
* Projeto Recursos Hídricos

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3.5.1.1. Projeto de Agregação de Valor

a) Justificativa

Devido às dificuldades que encontramos com as culturas tradicionais (fumo, arroz,


banana e outras) que proporcionam uma renda anual a família rural, estamos incentivando
alternativas e buscando diversificação para o setor agrícola.
Existe a necessidades de formação de grupos de discussão para buscar as soluções
viáveis para as famílias rurais. É necessário que a família rural possua mais que uma renda,
para se desenvolver social e economicamente.

b) Objetivo geral e objetivos específicos


- Proporcionar a família rural à diversificação da propriedade, aumentando assim a renda;
- Implantação de unidades de Agregação de Valor;
- Assistência à unidade de Agregação de Valor já implantadas;
- Formação de grupos de discussão;
- Aumentar a produção de produtos industrializados.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO DE AGREGAÇÃO DE VALOR
Atividades/ações Indicador Índ 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (sem repetição) Família n. 10 15 20 20
Famílias assistidas (com repetição) Família n. 30 45 60 60
Cursos de capacitação p/ Agricultores Curso n. - - 10 10
Reuniões técnicas para agricultores Reunião n. - 01 02 01
Reuniões técnicas para agricultores Participante n. - 10 30 15
Excursões de capacit. ou de motivação p/agricultores Excursão n. - 01 01 01
Excursões de capacitação ou de motivação Participante n. - 40 40 40
p/agricultores
Projetos de unidades de beneficiamento e Projeto n. - 01 01 01
comercialização elaborados
Projetos de unidades de beneficiamento e Projeto n. - 01 01 01
comercialização implantados
Unidade processamento e ben. de leite implantada Unidade n. - - - 01
Unidade proces. e benefic. de grãos implantada Unidade n. - - - 01
Unidade de vegetais minimamente proc. implantada Unidade n. - - 01 -
Unidade de produção de aves e ovos implantada Unidade n. 01 - - -
Unidades de Agregação de Valores assessoradas Unidade n. 08 09 10 11
Grupos de Benefic. e comercializ. de leite - formados Participante n. - - 01 -
Grupos de benefic. e comercializ. de carne - Grupo n. - - 15 -
formados
Reuniões de discussão/esclarecimentos/animação Reunião n. 01 02 02 02
para grupos afins
Reuniões de discussão/esclarecimentos/animação Participante n. 15 30 30 30
para grupos afins

21
d) Cronograma de Atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Implantação Unidade de Visitas, - EPAGRI X
ovos Reuniões e Facilitador
Excursões
Unidades de Agregação de Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X
Valor assessoradas Reuniões Facilitador

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Motivação á Agregação de Reuniões Retroproje EPAGRI X X
valor Tor Facilitador
Excursão Financeiro – EPAGRI
Microbacias Facilitador X
Unidades de Agregação de Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X
Valor assessoradas Reuniões Facilitador
Elaboração de Projetos de Visitas - Facilitadores X
Unidades Beneficiamento

Atividades Programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Motivação á Agregação de Reuniões Retroproje EPAGRI e X X
valor Tor Facilitadores
Excursão Financeiro –
Microbacias X
Elaboração de Projetos de Visitas - Facilitadores X
Unidades Beneficiamento
Implantação de Unidade de Visitas, Financiamen EAPGRI X
Beneficiamento de Vegetais Reuniões e to-Microboc. Facilitadores
Excursões PRONAF
Unidades de Agregação de Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X

22
Valor assessoradas Reuniões Facilitador
Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008
J F M A M J J A S O N D

Motivação e Agregação de Reuniões Retroproj. EPAGRI X


Valor Financiam. Facilitadores
Excursões Microbacia X

Elaboração de Projetos de Visitas - Facilitadores X


unidades de Beneficiamento

Implantação de Unidades de Visitas, Financeiro EPAGRI e X


Beneficiamento de Leite Reuniões e Microbacia Facilitadores
Excursões / PRONAF

Implantação de Unidades de Visitas, Financeiro EPAGRI e X


Beneficiamento de Grãos Reuniões e Microbacia Facilitadores
Excursões /PRONAF

Unidades Agregação de Visitas e - EPAGRI e X X X X X X X X X X


Valor Assessoradas Reuniões Facilitadores

23
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Com a introdução de novas alternativas, as famílias rurais aumentarão a sua renda.


Esperamos que com a formação de vários grupos de discussão afins para a implantação
de unidades de agregação de valor, as famílias melhorarão a sua qualidade de vida.

f) Avaliação

Este projeto será avaliado pelas Associações das Microbacias e em reuniões do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Rural. A avaliação consiste em analisar o andamento do projeto e
a implantação das unidades de beneficiamento.

g) Fontes de informações - EPAGRI e MICROBACIAS

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores


Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável
eventos
Processamento Curso 01 B 15 CETRAR 2007 1.400,00 EPAGRI
de Leite
Processamento Curso 01 B 15 CETRAR 2008 1.400,00 EPAGRI
Hortaliças

3.5.1.2. Projeto de Desenvolvimento Local em Microbacias Hidrográficas

a) Justificativa

Este município é caracterizado pela agricultura familiar com pequenas propriedades rurais,
onde 90% possuem menos de 20 hectares. As principais culturas são fumo, arroz, banana e
outras, porém a monocultura predomina, trazendo algumas dificuldades sócio-econômicas.
Através do trabalho desenvolvido pelas Microbacias, poderá ser buscando uma melhor
consciência ambiental, novas alternativas de renda e um melhor desenvolvimento social das
famílias rurais.
Com as famílias reunidas, discutindo seus problemas e buscando soluções, através das
associações, os resultados refletirão a realidade local.
As famílias rurais estão habituadas a resolverem os seus problemas individualmente.
O grande desafio será motivá-las a buscarem a solução coletivamente, formando grupos
afins e fortalecendo as associações.

24
b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Buscar o fortalecimento das Associações da Microbacia;


- Manter atuante os grupos de animação;
- Mobilizar as famílias rurais para o seu envolvimento no processo de construção do projeto.
- Capacitar constantemente as ADMs e os GAMs;
- Desenvolver o programa de distribuição de calcário e sementes da SAR;
- Formar grupos de discussão buscando soluções;
- Elaborar planos de crédito fundiário.

c) Metas a serem alcançadas

METAS DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL EM MICROBACIS HIDROGRÁFICAS


Atividades / Ações Indicador Uni 2005 2006 2007 2008
Agricultores existentes nas microbacias (MB2) Agricultor n. 722 722 722 722
Famílias assistidas (sem repetição) Família n. 270 450 450 450
Famílias assistidas (com repetição) Família n. 810 1.350 1.350 1.350
Eventos de motivação do MB 2 – Municipal Semin/Reunião n. - 01 01 01
Eventos de motivação do MB 2 - Municipal Participante n. - 200 200 200
Eventos de motivação do MB 2 - Microbacia Semin./Reunião n. 54 76 76 76
Eventos de motivação do MB 2 - Microbacia Participante n. 648 912 912 912
Grupos de Animação de Microb. formados - GAM Grupo n. 06 - - -
Grupos de Animação de Microbacia - GAM Participante n. 86 - - -
Eventos de Capacitação GAM Evento n. 02 02 02 02
Eventos de Capacitação GAM Participante n. 110 110 110 110
Associações de Desenvolvimento de Microbacias Associação n. 06 - - -
(ADMs) constituídas
Eventos de Capacitação das ADMs Evento n. 02 04 06 06
Eventos de Capacitação das ADMs Participante n. 20 40 60 60
Plano Desenvolvimento de Microbacia elaborados Plano n. 06 - - -
Empreendimentos em atividades Não Agrícolas Empreendimento n. - 01 01 01
Planos de Crédito Fundiário elaborados Plano n. 08 10 10 10
Planos de Crédito Fundiário elaborados Recurso (mil) R$ 320. 320. 320. 320.
Planos de Crédito Fundiário liberados Plano n. 08 10 10 10
Planos de Crédito Fundiário liberados Recurso (mil) R$ 320. 320. 320. 320
Distribuição de calcário - Programa SAR Agricultores n. 20 20 20 20
Distribuição de calcário - Programa SAR Unidade t 300 300 300 300
Distribuição de sementes - Programa SAR Agricultores n. 80 80 80 80
Distribuição de sementes - Programa SAR Unidade kg 4.000 4.000 4.000 4.000
Grupos de utilização máquinas e equipamentos Grupo n. 12 18 15 10
Grupos de utilização máquinas e equipamentos Participante n. 36 54 45 30

25
d) Cronograma de Atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Fortalecimento das ADMs Reuniões Retroprojetor, EPAGRI X X X X X X X X X X X X
e Salão e Facilitadores
Excursões Palestrante
Motivação dos GAMs Reuniões Retroprojetor, Facilitadores e X X X X X
Salão e EPAGRI
Palestrante
Replanejamento do Plano Reuniões Retroprojetor, EPAGRI e X
de Desenvolvimento da Salão e Facilitadores
Microbacias Palestrante
Elaboração e Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X
assessoramento dos Planos reuniões
de Crédito Fundiário
Distribuição de Calcário Visitas - EPAGRI e X X X X X X
Facilitadores
Formação de Grupos de Reuniões e - Equipe Local X X X X X X X X X X X X
Utilização de Maquinas e Excursões
Equipamentos
Distribuição de Sementes Visitas - Equipe Local X X X x

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Fortalecimento das ADMs Reuniões Retroprojetor, EPAGRI X X X X X X X X X X X X
e Salão e Facilitadores
Excursões Palestrante
Motivação dos GAMs Reuniões Retroprojetor, Facilitadores e X X X X X
Salão e EPAGRI
Palestrante
Replanejamento do Plano Reuniões Retroprojetor, EPAGRI e X
de Desenvolvimento da Salão e Facilitadores
Microbacias Palestrante
Elaboração,assessoramento Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X

26
Planos de Crédito Fundiário Reuniões
Distribuição de Calcário Visitas - EPAGRI e X X X X X X
Facilitadores
Formação de Grupos de Reuniões e - Equipe Local X X X X X X X X X X X X
Utilização de Maquinas e Excursões
Equipamentos
Distribuição de Sementes Visitas - Equipe Local X X X x

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Fortalecimento das ADMs Reuniões Retroprojetor, EPAGRI X X X X X X X X X X X X
e Salão e Facilitadores
Excursões Palestrante
Motivação dos GAMs Reuniões Retroprojetor, Facilitadores e X X X X X
Salão e EPAGRI
Palestrante
Replanejamento do Plano Reuniões Retroprojetor, EPAGRI e X
de Desenvolvimento da Salão e Facilitadores
Microbacias Palestrante
Elaboração e Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X
assessoramento dos Planos reuniões
de Crédito Fundiário
Distribuição de Calcário Visitas - EPAGRI e X X X X X X
Facilitadores
Formação de Grupos de Reuniões e - Equipe Local X X X X X X X X X X X X
Utilização de Maquinas e Excursões
Equipamentos
Distribuição de Sementes Visitas - Equipe Local X X X x

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Fortalecimento das ADMs Reuniões Retroprojetor, EPAGRI X X X X X X X X X X X X
e Salão e Facilitadores
Excursões Palestrante
Motivação dos GAMs Reuniões Retroprojetor, Facilitadores e X X X X X

27
Salão e EPAGRI
Palestrante
Replanejamento do Plano Reuniões Retroprojetor, EPAGRI e X
de Desenvolvimento da Salão e Facilitadores
Microbacias Palestrante
Elaboração e Visitas e - EPAGRI X X X X X X X X X X
assessoramento dos Planos reuniões
de Crédito Fundiário
Distribuição de Calcário Visitas - EPAGRI e X X X X X X
Facilitadores
Formação de Grupos de Reuniões e - Equipe Local X X X X X X X X X X X X
Utilização de Maquinas e Excursões
Equipamentos
Distribuição de Sementes Visitas - Equipe Local X X X x

28
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Esperamos que as comunidades rurais se organizem fortalecendo as associações já


formadas e que através do processo construtivista definam suas metas, executem seus
projetos e busquem, as soluções para seus problemas.
Esperamos atingir um desenvolvimento social, econômico e ambiental para o meio
rural, buscando um desenvolvimento sustentável.

f) Avaliação

As avaliações serão realizadas pelas ADMS, pelo Secretário Executivo Municipal e


pela Secretaria Executiva Regional, pelos Facilitadores e pelo Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural.

g) Fontes de informações – EPAGRI e MICROBACIAS 2

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores


Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável
eventos
Microbacias Reuniões 18 B 180 Comunidade 2005 1.000,00 Facilitadores
Microbacias Reuniões 18 B 180 Comunidade 2006 1.000,00 Facilitadores
Microbacias Reuniões 18 B 180 Comunidade 2007 1.000,00 Facilitadores
Microbacias Reuniões 18 B 180 comunidade 2008 1.000,00 Facilitadores

3.5.1.3. Projeto Mulher Rural e do Mar

a) Justificativa

Atualmente as mulheres do meio rural estão com a auto estima abalada. Encontra-
se, com freqüência, famílias desmotivadas para a vida, onde vivem sem grandes
expectativas futuras. Por isso, a motivação precisa ser fortalecida, para que se alimente o
espírito e se tenha animo e vontade de viver.
O fortalecimento dos grupos de mulheres existentes trará muitas conquistas tanto no
âmbito econômico como no social.

29
Trabalhando as questões relacionadas às mulheres, conseqüentemente o resultado
positivo se terá dentro da família, garantindo assim uma melhor qualidade de vida no meio
rural.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Organizar a mulher agricultora para a formação de grupos para incentivar práticas de


aumento da renda;
- Oportunizar conhecimentos relativos à auto estima e motivação;
- Desenvolver trabalhos manuais e palestras motivacionais nos clube de mães.;
- Fortalecer o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO MULHER RURAL E DO MAR
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Mulheres assistidas com repetição Mulher n. 200 250 250 250
Mulheres assistidas sem repetição Mulher n. 150 150 150 150
Clubes de Mães a serem formados/assessorados Clube n. 04 06 08 08
Clubes de Mães a serem formados/assessorados Participante n. 60 90 120 120
Assessorias a Clubes de Mães Assessoria n. 08 12 16 16
Cursos de capacitação de mulheres Curso n. - 02 02 02
Palestras Desenvolvimento Pessoal realizadas - Palestra n. - 01 01 01
Mulheres
Palestras Desenvolvimento Pessoal realizadas - Participante n. - 30 30 30
Mulheres
Encontros Municipais de Mulheres Encontro n. - 01 01 01
Encontros Municipais de Mulheres Participante n. - 150 150 150
Excursões de mulheres Excursão n. 01 - 01 -
Excursões de mulheres Participante n. 30 - 30 -

30
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Motivação a Clube de Mães Reuniões Retroprojetor EPAGRI X X X X
Fortalecimento de Movimento Encontro Palestrante EPAGRI X
de Mulheres Municipal Sindicato
Excursão Ônibus EPAGRI X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Motivação a Clube de Mães Reuniões Retroprojetor EPAGRI X X X X
Desenvolver trabalhos Curso Professor EPAGRI X X X X X
manuais Prefeitura
Fortalecimento de Movimento Encontro Palestrante EPAGRI X
de Mulheres Municipal Sindicato

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Motivação a Clube de Mães Reuniões Retroprojetor EPAGRI X X X X
Desenvolver trabalhos Curso Professor EPAGRI e X X X X X
manuais Prefeitura
Fortalecimento de Movimento Encontro Palestrante EPAGRI x
de Mulheres Municipal Sindicato
Excursão Ônibus EPAGRI X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Motivação a Clube de Mães Reuniões Retroprojetor EPAGRI X X X X
Desenvolver trabalhos Curso Professor EPAGRI e X X X X X
manuais Prefeitura

31
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Através dos trabalhos motivacionais espera-se que as famílias rurais vivam mais
felizes e mais valorizadas no meio rural.
Espera-se também que, com os cursos na área de artesanato, as famílias consigam
comercializar os seus produtos aumentando assim a renda familiar.

f) Avaliação

Este Projeto será avaliado pelos próprios grupos de mulheres, pelo sindicato, pela
EPAGRI.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores

Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável


eventos
Pintura em Curso 02 B 30 Sanga 04/2006 1.000,00 EPAGRI
tecido Negra Prefeitura
Garuva
Biscuri Curso 02 B 30 Garuva 04/2007 1.000,00 EPAGRI
M.Cipó Prefeitura
Macramé Curso 02 B 30 Maracanã 04/2007 1.000,00 EPAGRI
Santa Fé Prefeitura

32
33
3.5.2.1. Projeto de Fruticultura de Clima Tropical

a) Justificativa

As áreas cultivadas com bananais precisam ser melhoradas no aspecto tecnológico,


os produtores cultivam tradicionalmente, não adotando práticas mais avançadas.
A qualidade do produto precisa ser melhorada para concorrer no mercado
consumidor e conseguir melhor preço no produto.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Recuperar os bananais através de adubação orgânica, desbaste e replantio com


variedades novas;
- Efetuar um controle integrado às doenças e pragas;
- Promover através da Associação, encontros e excursões.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO DE FRUTICULTURA DE CLIMA TROPICAL
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Agricultores assistidos em banana - sistema Agricultor n. 40 42 45 50
convencional (sem repetição)
Área assistida em banana - sistema convencional Área ha. 265 278 290 310
Produção Produção t 2650 2780 2900 3100
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Evento n. 01 - - 01
realizados
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Participante n. 40 - - 50
realizados
Reuniões técnicas para agricultores Reunião n. - 01 01 01
Reuniões técnicas para agricultores Participante n. - 20 20 20
Excursões de capacitação ou de motivação Excursão n. 01 - - -
p/agricultores
Excursões de capacitação ou de motivação Participante n. 25 - - -
p/agricultores
Unidades demonstrativas implantadas Unidade n. - 01 - -
Planos de Crédito Elaborados Plano n. 05 03 03 03
Planos de Crédito Elaborados Recurso (mil) R$ 45 25 25 25
Planos de Crédito Contratados Plano n. 05 03 03 03
Planos de Crédito Contratados Recurso (mil) R$ 45 25 25 25

34
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a introdução de novas Seminário Palestrante EPAGRI X X
variedades Excursão Retroprojetor
Ônibus
Controle fitossanitário Reunião Palestrante EPAGRI X
Controle de pragas Excursão Prefeitura EPAGRI X X
Ônibus
Emissão CFO Visita Carro EPAGRI X X X X X X X X X X X
Elaboração de plano de crédito Visita Carro EPAGRI X X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Emissão CFO Visita Carro EPAGRI X X X X X X X X X X X
Elaboração de plano de crédito Visita Carro EPAGRI X X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Emissão CFO Visita Carro EPAGRI X X X X X X X X X X X
Elaboração de plano de crédito Visita Carro EPAGRI X X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a introdução de novas Seminário Palestrante EPAGRI X
variedades Excursão Retroprojetor
Ônibus
Fertilidade do solo Seminário Palestrante EPAGRI X
Emissão CFO Visita Carro EPAGRI X X X X X X X X X X X
Elaboração de plano de crédito Visita Carro EPAGRI X X

35
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Que os produtores de banana se organizem e formem uma associação.


No controle da sigatoka negra aja uma integração entre todos os produtores.
Melhoria na produtividade do produto e que a produtividade média municipal chegue
a 10 toneladas/ano.

f) Avaliação

A avaliação será realizada através da Associação em contato direto com os


produtores.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

36
37
3.5.3.1. Projeto Arroz

a) Justificativa

O município caracteriza-se por apresentar boas áreas para o cultivo, porém possui
um déficit de água para irrigação.
Os produtores estão sendo visados pela Promotoria Pública e a sociedade, pois
utilizam na produção um bem maior que é a água.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Produção do arroz com baixo impacto ambiental;


- Incentivar a construção de reservatório de água;
- Realizar corretamente o manejo de água;
- Introdução de novas cultivares;
- Diminuição dos custos de produção.

c) Metas a serem alcançadas

Descrição da Meta Indicador Índice 2005 2006 2007 2008


Agricultores assistidos em arroz - sistema Agricultor n. 30 30 30 30
convencional (sem repetição)
Área assistida em arroz - sistema convencional Área ha. 910 910 910 910
Produção Produção t 118 118 118 118
Agricultores capacitados sem repetição Agricultor n. 01 01 01
Agricultores capacitados com repetição Agricultor n. 01 01 01
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Evento n. 01 - 01 -
realizados
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Participante n. 30 - 30 -
realizados
Excursões de capacitação ou de motivação Participante n. 20 - 20 -
p/agricultores
Excursões de capacitação ou de motivação Excursão n. 01 - 01 -
p/agricultores
Planos de Crédito Elaborados Plano n. 03 03 03 03
Planos de Crédito Elaborados Recurso (mil) R$ 100 100 100 100
Planos de Crédito Contratados Plano n. 03 03 03 03
Planos de Crédito Contratados Recurso(mil) R$ 100 100 100 100
Unidades demonstrativas implantadas Unidade n. 01 01 01 01

38
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Divulgação da lei ambiental no Encontro Palestrante FATIMA/ X
cultivo visitas EPAGRI
Incentivar o manejo correto da água UD e Palestrante EPAGRI e X
Reunião Produtor Produtor
Introdução de novas cultivares Excursão Ônibus EPAGRI X
Produção com baixo impacto UD e Palestrante EPAGRI X
ambiental Encontro Produtor
Elaboração de plano de crédito Visita Veiculo EPAGRI X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Incentivar o manejo correto da água UD e Palestrante EPAGRI e X
Reunião Produtor Produtor
Produção com baixo impacto UD e Palestrante EPAGRI X
ambiental Encontro Produtor
Elaboração de plano de crédito Visita Veiculo EPAGRI X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Divulgação da lei ambiental no Encontro Palestrante FATIMA/ X
cultivo visitas EPAGRI
Incentivar o manejo correto da água UD e Palestrante EPAGRI e X
Reunião Produtor Produtor
Introdução de novas cultivares Excursão Ônibus EPAGRI X
Produção com baixo impacto UD e Palestrante EPAGRI X
ambiental Encontro Produtor

39
Elaboração de plano de crédito Visita Veiculo EPAGRI X

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Incentivar o manejo correto da água UD e Palestrante EPAGRI e X
Reunião Produtor Produtor
Produção com baixo impacto UD e Palestrante EPAGRI X
ambiental Encontro Produtor
Elaboração de plano de crédito Visita Veiculo EPAGRI X

40
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Espera-se uma produtividade média de 130 sacos/hectare, com resultado na


diminuição nos custos e uma produção com baixo impacto ambiental.
Que cada propriedade construa um reservatório de água para uso.

f)Avaliação

A avaliação será realizada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

41
3.5.3.3. Projeto Mandioca

a) Justificativa

No município a área de cultivo nos últimos anos houve um decréscimo, ou seja,


muitas áreas foram substituídas pela cultura de fumo.
Nossa produtividade é baixa, 15 ton/hectare, decorrente das cultivares utilizadas que
são de procedência desconhecida.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Introdução de novas cultivares adaptadas em nossa região, mais produtiva, bom teor de
amido e resistente a bacteriose;
- Melhoramento na fabricação da farinha de mandioca, nos aspecto de higiene e qualidade
físico-químico;
- Realização da pesquisa participativa no cultivo de mandioca após o fumo;

c) Metas a serem alcançadas

METAS DO PROJETO MANDIOCA


Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (sem repetição) Família n. 20 20 20 20
Famílias assistidas (com repetição) Família n. 35 35 35 35
Área assistida em mandioca Área ha. 110 110 110 110
Produção Produção t 2200 2200 2200 2200
Agricultores capacitados sem repetição Agricultor n. 01 - - -
Agricultores capacitados com repetição Agricultor n. 01 - - -
Unidades de observação instaladas Unidade n. - 01 01 01
Unidades de Pesquisa Participativa Implantadas Unidade n. 01 01 01 01

42
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Melhoramento na fabricação de Treinamento Palestrante EPAGRI X
mandioca

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Introdução de novas cultivares Visitas – UD Veiculo EPAGRI X
Mudas
Plantio de mandioca após fumo Visita e Palestrante EPAGRI X
Reuniões Veiculo

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Introdução de novas cultivares Visitas – UD Veiculo EPAGRI X
Mudas
Plantio de mandioca após fumo Visita e Palestrante EPAGRI X
Reuniões Veiculo

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Introdução de novas cultivares Visitas – UD Veiculo EPAGRI X
Mudas
Plantio de mandioca após fumo Visita e Palestrante EPAGRI X
Reuniões Veiculo

43
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Com a introdução de novas cultivares e com o emprego de novas tecnologias poderá


chegar a uma produtividade de 20 ton/hectare.
Nosso município possui tradição na produção de farinha de mandioca com a
construção e melhoramentos nos engenhos de farinha, chegaremos a um produto de melhor
competitividade no mercado.

f) Avaliação

Esta avaliação será realizada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e


pelos produtores.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

44
 

45
3.5.4.1. Projeto de Pecuária

a) Justificativa

A bovinocultura de leite possui boas perspectivas de ser uma alternativa ou um


complemento de renda às pequenas propriedades rurais.
Hoje temos no município uma associação formada de 16 sócios produtores de leite,
que fazem a comercialização em grupo e que podem tornar-se exemplo para os demais
agricultores.
O baixo poder de investimentos na aquisição de animais, de equipamentos e
instalações, altos custos na alimentação, falta de hábitos dos produtores em aplicar as
medidas sanitárias preventivas, são problemas que estão dificultando a expansão da
bovinocultura leiteira em nosso município.
O município possui um alto potencial de área para expansão, características
Edafoclimáticas propicias a um mercado promissor. Além disso, a atividade proporciona
uma renda mensal , ajudando a manutenção das famílias na entressafra.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Aumentar a produtividade média da bovinocultura leiteira;


- Aumentar a produção comercializada no município;
- Aumentar o lucro líquido de exploração;
- Melhorar o padrão genético do rebanho;
- incentivar a produção a base de pasto (orgânica);
- incentivar novos agricultores para atividade como renda alternativa;
- incentivar a formação de uma unidade de beneficiamento;
- formalizar um grupo de leite (cooperativa).

c) Metas a serem alcançadas

3.5.4.3.1. Subprojeto de Bovinocultura de Leite


METAS DO SUBPROJETO DE BOVINOCULTURA DE LEITE
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Agricultores assistidos em gado leiteiro (sem  Agricultor n. 20 25 30 35
repetição)
Agricultores assistidos em gado leiteiro (com Agricultor n. 100 125 150 175
repetição)
Rebanho assistido de gado leiteiro Cabeça n. 150 170 190 210
Cursos de capacitação em bovinocultura de leite Cursos n. - 01 01 01

46
Agricultores capacitados em bovinocultura de leite Agricultor n. - 05 05 05
(sem repetição)
Agricultores capacitados em bovinocultura de leite Agricultor n. - 05 05 05
(com repetição)
Reuniões técnicas para agricultores Reunião n. 02 02 02 02
Reuniões técnicas para agricultores Participante n. 20 20 20 20
Dias de Campo realizados em bovinocultura de leite Dia de Campo n. - 01 01 01
Dias de Campo realizados em bovinocultura de leite Agricultor n. - 30 30 30
Excursões de agricultores em bovinocultura de leite Excursão n. 01 01 01 01
Excursões de agricultores em bovinocultura de leite Participante n. 40 40 40 40
Unidades demonstrativas implantadas em Unidade n. - 02 02 02
bovinocultura de leite
Unidades de observação instaladas em bovinocultura Unidade n. 02 02 02 02
de leite
Unidades de Pesquisa Participativa Implantadas Unidade n. - 01 01 01
Experimentos de pesquisa participativa Experimento n. - 01 01 01
Melhoramento de campo naturalizado e pastoreio Propriedade n. 03 05 04 04
rotativo
Melhoramento de campo naturalizado e pastoreio Área ha. 3,0 5,0 4,0 4,0
rotativo
Pastagem consorciada implantada (verão e inverno) Área ha. - 2,0 2,0 2,0
Pastagem anual de inverno implantada Área ha. 15,0 18,0 20,0 25,0
Pastagem anual de verão implantada Área ha. 2,0 2,0 2,0 2,0
Silagem Propriedade n. 20 20 10 10
Silagem Produção t 300 300 150 150
Tanque refreador Unidade n. - 01 - -
Botijão de sêmen Unidade n. - 01 - -

47
d) Cronograma de atividades

Metodologia Recursos Responsável 2005


Atividades programadas J F M A M J J A S O N D
Incentivo a bovinocultura de leite Reunião técnica Retroprojetor Facilitadores X X X X X X X
Motivação para novas práticas Excursão Ônibus Facilitador X
EPAGRI
Melhoramento de pastagem UO Próprio Facilitador e X
Seleção EPAGRI
agricultor

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a bovinocultura de leite Reunião técnica Retroprojet Facilitadores X X X X X X X
or
Motivação para novas práticas Excursão Ônibus Facilitador X
EPAGRI
Melhoramento de pastagem UO Próprio Facilitador e X
Seleção EPAGRI
agricultor
Divulgação de novas técnicas Dia de campo Propriedad Facilitador X
e- Álbum EPAGRI
Seriado
Incentivo a implantação do UD instalada Próprios Facilitador X
pastoreio voisin
Pesquisa participativa UD Microbacia Facilitador X
- Voisin s EPAGRI
- Fitoterapia Próprios
- Sólidos totais (convencional x a Grupo
base de pasto) voisin
UFSC
EPAGRI

48
Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007
J F M A M J J A S O N D

Incentivo a bovinocultura de leite Reunião Retroprojetor Facilitadores X X X X X X X


técnica
Motivação para novas práticas Excursão Ônibus Facilitador X
EPAGRI
Melhoramento de pastagem UO Próprio Facilitador e X
Seleção EPAGRI
agricultor
Divulgação de novas técnicas Dia de campo Propriedade- Facilitador X
Álbum EPAGRI
Seriado
Incentivo a implantação do UD instalada Próprios Facilitador X
pastoreio voisin
Pesquisa participativa UD Microbacias Facilitador X
- Voisin Próprios EPAGRI
- Fitoterapia Grupo voisin
- Sólidos totais (convencional x a UFSC
base de pasto) EPAGRI

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a bovinocultura de leite Reunião técnica Retroprojet Facilitadores X X X X X X X
or
Motivação para novas práticas Excursão Ônibus Facilitador X
EPAGRI
Melhoramento de pastagem UO Próprio Facilitador e X
Seleção EPAGRI
agricultor
Divulgação de novas técnicas Dia de campo Propriedad Facilitador X
e- Álbum EPAGRI
Seriado
Incentivo a implantação do UD instalada Próprios Facilitador X

49
pastoreio voisin
Pesquisa participativa UD Microbacia Facilitador X
- Voisin s EPAGRI
- Fitoterapia Próprios
- Sólidos totais (convencional x a Grupo
base de pasto) voisin
UFSC
EPAGRI

50
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Aumentar a produção comercializada no município de 500.000 litros/ano para


700.000 litros/ano.
Aumentar o número de produtores de leite, bem como diminuir custos de produção,
resultando assim no melhoramento da renda.
Direcionar parte da produção para atender a demanda municipal.

f) Avaliação

Através de um censo elaborado pelos facilitadores e animadores, questionários


respondidos pelos agricultores, reuniões de equipe local.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores

Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável


eventos
Voisin Curso 01 B 15 CETRAR 03/2006 1.350,00 EPAGRI
Fitoterapia Curso 01 B 15 CETRAR 03/2007 1.350,00 EPAGRI
Bov. de Leite Curso 01 B 15 CETRAR 03/2008 1.350,00 EPAGRI

51
3.5.5.1. Projeto de Educação Ambiental

52
a) Justificativa

As custas do progresso econômico, o homem tomou posse da natureza, dominando-


a, explorando-a de forma irracional, buscando tão somente a satisfação material.
A falta de conhecimento e descomprometimento fizeram com que
desordenadamente o homem destruísse florestas, rios, solos, animais e plantas, sem
perceber que estava destruindo a si próprio. Os recursos naturais têm limites e são finitos e
nós não sobrevivemos sem solo fértil, água potável, rios protegidos.
Precisamos despertar para o sentimento de pertença, ou seja, se sentir parte e não
donos da natureza.
Precisamos trabalhar as relações do ser consigo mesmo, com o outro e com a
natureza. Desenvolvendo a auto estima, a solidariedade, a organização e o sentimento de
pertença, alcançaremos mudanças de comportamentos, onde a questão ambiental será
encarada como prioritária.
Na busca da mudança de comportamento, é que a educação ambiental se mostra
como um ponto de partida para qualquer ação no sentido de sobrevivência dos
ecossistemas.
Hoje, pelo sistema de produção utilizado no município, pela falta de consciência
ambiental, pelo descaso com a água, pela degradação do solo, pela utilização de
agroquímico pela ausência das matas ciliares e pelo homem não se sentir parte do meio em
que vive, os recursos naturais estão se esgotando. Se não houver uma conscientização
para reverter este quadro, as futuras gerações não terão o ambiente saudável.
Para se ter saúde e vitalidade é de suma importância cuidar dos hábitos alimentares,
consumir a quantidade e a qualidade que o organismo necessita, balanceando a
alimentação.
No meio rural existe a necessidade de se incentivar a produção de alimentos para
subsistência. Muitas famílias não sentem esta necessidade. Não produzindo compram
alimentos, e aumentam as despesas da família.
É necessário introduzir formas adequadas de reaproveitamento e conservação dos
alimentos, para que as famílias rurais possam consumir produtos saudáveis produzidos por
elas variados e por um período maior.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

53
- Mobilizar as famílias rurais para o seu envolvimento no processo de desenvolvimento
sustentável;
- Oportunizar conhecimento às famílias rurais para a implantação de ações, voltadas para a
melhoria da qualidade de água, destino correto dos dejetos humanos e animais, e destino
correto do lixo doméstico;
- Envolver as ADMs num trabalho de consciência ambiental;
- Despertar a consciência ambiental no meio escolar;
- Oportunizar tecnologia de produção, aproveitamento e transformação dos alimentos;
- Incentivar a produção dos alimentos de subsistência;
- Incentivar o cultivo da horta familiar;
- Incentivar a implantação e melhoramento de pomar caseiro.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (com repetição) Família n. 730 1100 1100 1100
Famílias assistidas (sem repetição) Família n. 350 550 350 550
Excursões de capacitação ou de motivação Excursão n. - - 01 -
p/agricultores
Excursões de capacitação ou de motivação Participante n. - - 40 -
p/agricultores
Oficina Educação Ambiental Oficina n. - 01 - 01
Oficina Educação Ambiental Participante n. - 20 - 20
Esterqueiras construídas Esterqueira n. 03 06 06 06
Esterqueiras construídas Capacidade m3 30 60 60 60
Sistema coletivo captação e distribuição de Grupo n. 05 04 04 04
água/consumo humano
Sistema coletivo captação e distribuição de Participante n. 51 20 20 20
água/consumo humano
Fontes de água melhoradas/protegidas Fonte n. - 04 05 03
Reforma de Residência Residência n. 05 12 12 12
Aumento do número de cômodos Cômodo n. 06 09 09 09
Construção/reforma de banheiro Banheiro n. 12 17 10 10
Poços de água protegidos Poço n. - 04 06 04
Sistema secundário de tratamento de esgoto Sistema n. 15 60 50 40
Pomar doméstico instalado/melhorado Pomar n. 230 230 230 230
Horta doméstica instalada/melhorada Horta n. 220 250 250 250
Adoção de práticas de transformação/conservação de Pratica n. - 06 06 06
alimentos

54
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Construção de esterqueira Visitas Palestrante Facilitadores X X X X X
Reuniões EPAGRI
Instalação de sistema coletivo Visita Palestrante Facilitadores X X X X X X
de água par consumo humano Reuniões MICROBACIAS EPAGRI
Proteção de nascentes Visitas MICROBACIAS Facilitadores X X X X X X
EPAGRI
Implantação de sistema Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X
secundário tratamento esgoto Facilitadores
Construção/reforma banheiro Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X
Facilitadores
Implantação de horta familiar Visitas Próprios EPAGRI X X X
Facilitadores
Melhoramento e implantação de Feira Próprios EPAGRI X
pomar caseiro Campanha Facilitadores
Adoção de praticas de Reuniões Próprios EPAGRI X X
conservação de alimentos

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Construção de esterqueira Visitas Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X X
Reuniões EPAGRI
Instalação de sistema coletivo Visita Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X x
de água par consumo humano Reuniões MICROBACIAS EPAGRI
Proteção de nascentes Visitas MICROBACIAS Facilitadores X X X X X X X X X X
EPAGRI
Implantação de sistema Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
secundário tratamento esgoto Facilitadores
Construção/reforma banheiro Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
Facilitadores
Implantação de horta familiar Visitas Próprios EPAGRI X X X X X X

55
Facilitadores
Melhoramento e implantação de Feira Próprios EPAGRI X
pomar caseiro Campanha Facilitadores
Adoção de praticas de Reuniões Próprios EPAGRI X X X X X
conservação de alimentos
Motivação em educação Excursões Microbacias EPAGRI X
ambiental Reuniões Prefeitura Facilitadores
Conscientização ambiental Oficina Próprios EPAGRI X
Facilitadores

Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Construção de esterqueira Visitas Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X X
Reuniões EPAGRI
Instalação de sistema coletivo Visita Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X x
de água par consumo humano Reuniões MICROBACIAS EPAGRI
Proteção de nascentes Visitas MICROBACIAS Facilitadores X X X X X X X X X X
EPAGRI
Implantação de sistema Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
secundário tratamento esgoto Facilitadores
Construção/reforma banheiro Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
Facilitadores
Implantação de horta familiar Visitas Próprios EPAGRI X X X X X X
Facilitadores
Melhoramento e implantação de Feira Próprios EPAGRI X
pomar caseiro Campanha Facilitadores
Adoção de praticas de Reuniões Próprios EPAGRI X X X X X
conservação de alimentos
Motivação em educação Excursões Microbacias EPAGRI X
ambiental Reuniões Prefeitura Facilitadores
Conscientização ambiental Oficina Próprios EPAGRI X
Facilitadores

56
Atividades programadas Metodologia Recursos Responsável 2008
J F M A M J J A S O N D
Construção de esterqueira Visitas Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X X
Reuniões EPAGRI
Instalação de sistema coletivo Visita Palestrante Facilitadores X X X X X X X X X X X x
de água par consumo humano Reuniões MICROBACIAS EPAGRI
Proteção de nascentes Visitas MICROBACIAS Facilitadores X X X X X X X X X X
EPAGRI
Implantação de sistema Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
secundário tratamento esgoto Facilitadores
Construção/reforma banheiro Visitas MICROBACIAS EPAGRI X X X X X X X X X X X X
Facilitadores
Implantação de horta familiar Visitas Próprios EPAGRI X X X X X X
Facilitadores
Melhoramento e implantação de Feira Próprios EPAGRI X
pomar caseiro Campanha Facilitadores
Adoção de praticas de Reuniões Próprios EPAGRI X X X X X
conservação de alimentos
Motivação em educação Excursões MICROBACIAS EPAGRI X
ambiental Reuniões Prefeitura Facilitadores
Conscientização ambiental Oficina Próprios EPAGRI X
Facilitadores

57
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Com um trabalho de integralização do homem com o seu habitat, espera-se que o


mesmo adote práticas que visem o desenvolvimento rural sustentável, promovendo respeito
ao meio ambiente e viabilizando a sua própria sobrevivência.
Através do trabalho de Educação Alimentar espera-se que as famílias rurais sintam a
necessidade de produzirem os seus alimentos de subsistência, diversificando a produção, e
com isso consumindo nutricionalmente os alimentos, mudando os seus hábitos alimentares.

f) Avaliação

A avaliação ser feita pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e pelas


Adms.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

3.5.5.2. Projeto de Manejo do Solo

a) Justificativa

O município caracteriza-se por grandes áreas de solos arenosos com relevo plano, e
áreas de solos argilosos com relevo declivoso. Condições estas que naturalmente,
predispõe a ocorrência de erosão. Se não bastasse esta condição, estas áreas são
cultivadas com técnicas que requerem grandes números de operações de preparo do solo, o
que acaba agravando o problema de erosão.
As técnicas conservacionistas além de aturarem no controle da erosão, possibilitam
uma redução de custos no preparo do solo, bem como, um melhor aproveitamento dos
insumos aplicados, promovendo a diminuição dos custos de produção e conseqüentemente
aumentando a renda.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Aumentar as áreas de lavouras cultivadas sob o sistema de práticas


conservacionistas;

58
- Aumentar a área de adubação verde;
- Incentivar a troca de adubação verde / incorporação X adubação verde / plantio
direto.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO MANEJO DO SOLO
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (sem repetição) Família N. 150 200 200 200
Famílias assistidas (com repetição) Família N. 300 400 400 400
Plantio direto existente no município Área Ha. 400 407 437 487
Plantio direto a implantar Área Ha. - 07 30 50
Plantio direto área assistida Área Ha. 100 107 137 187
Cultivo mínimo área existente Área Ha. 200 200 200 200
Cultivo mínimo a implantar Área Ha. - 10 40 50
Cultivo mínimo área assistida Área Ha. 30 50 50 50
Cursos de capacitação p/ Agricultores Curso N. - 01 - 01
Agricultores capacitados sem repetição Agricultor N. - 20 - 20
Agricultores capacitados com repetição Agricultor N. - 20 - 20
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Evento N. - 01 - 01
realizadas.
Seminários, encontros, oficinas e jornadas Participante N. - 100 - 100
realizadas.
Reuniões técnicas para agricultores Reunião N. 02 - 03 -
Reuniões técnicas para agricultores Participante N. 20 - 30 -
Excursões de capacitação ou de motivação Excursão N. 01 - 01 -
p/agricultores
Excursões de capacitação ou de motivação Participante N. 04 - 40 -
p/agricultores
Dias de Campo realizados Dia de Campo N. - 01 - -
Dias de Campo realizados (participantes) Agricultor N. - 100 - -
Pulverizador Tração Animal Unidade N. - - 01 -
Distribuidor de Esterco Tração Mecânica Unidade N. - 04 02 -
Outras máquinas e equipamentos p/ Maquina/equip. N. 09 10 05 05
conservação do solo
Unidades de observação instaladas Unidade N. 03 06 - -
Unidades demonstrativas implantadas Unidade N. - 01 03 -
Unidades de Pesquisa Participativa Unidade N. - - 01 -
Implantadas
Experimentos de pesquisa participativa Experimento N. - - 02 -

59
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a práticas e Reuniões Retroprojetor Facilitadores X
manejo de solo Seminário Palestrante EPAGRI
Introdução de novas áreas Visitas Veiculo Facilitadores X x
de plantio direto e cultivo Dia de Campo Tendas EPAGRI
mínimo e adubação verde
Motivação para adoção de Excursão Ônibus Facilitadores X
novas praticas Visitas EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a práticas e Reuniões Retroprojetor Facilitadores X X X
manejo de solo Seminário Palestrante EPAGRI
Introdução de novas áreas Visitas Veiculo Facilitadores X X
de plantio direto e cultivo Dia de Campo Tendas EPAGRI
mínimo e adubação verde
Motivação para adoção de Visitas Veículo Facilitadores X X X X X X X X
novas praticas EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Incentivo a pratica e Reuniões Retroprojetor Facilitadores X X X
manejo de solo Seminário Palestrante EPAGRI
Introdução de novas áreas Visitas Veiculo Facilitadores X X
de plantio direto e cultivo Dia de Campo Tendas EPAGRI
mínimo e adubação verde
Motivação para adoção de Visitas Ônibus Facilitadores X X X X X X X X
novas praticas Excursão EPAGRI

60
Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2008
J F M A M J J A S O N D
Incentivo a pratica e Reuniões Retroprojetor Facilitadores X X X
manejo de solo Seminário Palestrante
EPAGRI
Introdução de novas áreas Visitas Veiculo Facilitadores X X
de plantio direto e cultivo Dia de Campo Tendas EPAGRI
mínimo e adubação verde
Motivação para adoção de Visitas Veículo Facilitadores X X X X X X X X
novas praticas EPAGRI

61
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Melhorar as condições físico-químicas e biológicas do solo, diminuindo o custo de


produção, viabilizando a conservação do solo e aumentando a produtividade.
Alem disso, possibilitará maior absorção e infiltração de água no solo, contribuindo
na manutenção do lençol freático.

f) Avaliação

A avaliação será realizada em reuniões com agricultores, as ADMs e com o


Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores

Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável


eventos
Adubação Verde Curso 02 B 20 CETRAR 03/2006 - Facilitadores
Plantio direto Curso 02 B 20 CETRAR 03/2007 - Facilitadores

3.5.5.3. Projeto de Recursos Florestais

a) Justificativa

O município conta hoje com uma parcela muito pequena de remanescentes florestais
naturais ou exóticas. Alem disso, por possuir propriedades muito pequenas (de 3 a 6
hectares), sendo que as mesmas já se encontram totalmente desmatadas, se estabeleceu
um quadro de grande dificuldade para programas de reflorestamento.
Entretanto, dois fatores poderão ser explorados para implantação de projetos
florestais, sendo eles:
 Propriedades produtoras de fumo, que possuem grande demanda energética para a
secagem de fumo, o que acaba se mostrando como um fator importante na
composição do custo de produção, sendo possível implantar propostas de
reflorestamento;

62
 Outra possibilidade são as propriedades produtoras de arroz, que em virtude das
legislações ambientais, bem como o termo de ajuste conduta, apresentam um bom
precedente para implantação de atividades silvícola.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Implantar pequenas áreas de produção de lenhas nas propriedades de fumo;


- Reflorestar as faixas ao redor dos córregos de água das propriedades rizicultoras.

c) Metas a serem alcançadas

METAS DO PROJETO RECURSOS FLORESTAIS


Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (sem repetição) Família N. 39 64 89 114
Famílias assistidas (com repetição) Família N. 147 192 267 342
Implantação/melhoria de mata ciliar Propriedade N. 10 15 20 25
Implantação/melhoria de mata ciliar Área ha. 10 15 20 25
Reuniões técnicas para agricultores Reunião N. 02 02 02 02
Reuniões técnicas para agricultores Participante N. 30 30 30 30
Reflorestamento Comercial Propriedade n. - 07 15 20
Reflorestamento Comercial Área ha. - 07 16 20

63
d) Cronograma de atividades

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Implantação de áreas de Reuniões Retrop. Facilitadores X X X X X
reflorestamento comercial Visitas Próprios EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Implantação de áreas de Reuniões Retrop. Facilitadores X X X X X X X X
reflorestamento comercial Visitas Próprios EPAGRI
Implantação de áreas de mata ciliar Campanha Mudas Facilitadores X X
Reuniões Palestrant. EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Implantação de áreas de Reuniões Retrop. Facilitadores X X X X X X X X
reflorestamento comercial Visitas Próprios EPAGRI
Implantação de áreas de mata ciliar Campanha Mudas Facilitadores X X
Reuniões Palestrant. EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Implantação de áreas de Reuniões Retrop. Facilitadores X X X X X X X X
reflorestamento comercial Visitas Próprios EPAGRI
Implantação de áreas de mata ciliar Campanha Mudas Facilitadores X X
Reuniões Palestrant. EPAGRI

64
e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Espera-se ao final do projeto que 50% das áreas de margem dos córregos previstos nos
termos de ajuste de conduta dos rizicultores, sejam reflorestadas com vegetação nativa.
Espera-se que os produtores de fumo façam o reflorestamento com espécies com
potencial energético, implantando assim a sua produção de lenha, resultando numa maior
independência energética.

f) Avaliação

Será feita através de um levantamento elaborado pelos facilitadores e animadores, em


reuniões da Equipe Local com os agricultores.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

h) Necessidade de Capacitação de Técnicos e Agricultores

Assunto Método Número Tipo Participantes Local Época Custo Responsável


eventos
Manejo floresta Curso 01 P 04 CETRAR 04/2007 - Facilitador
Reflorestamento Curso 01 B 04 CETRAR 04/2007 - Facilitador
plantas nativas

3.5.5.4. Projeto de Recursos Hídricos

a) Justificativa

O abastecimento de água nas comunidades rurais é um problema antigo e crescente,


em virtude dos desmatamentos, das contaminações com agro-químicos e dos dejetos
humanos e animais.
Com vistas a esses problemas deve-se trabalhar no sentido de melhorar a
disponibilidade, tanto em qualidade quanto em quantidade de água, para consumo humano e
animal.

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Outro fator que afeta os produtores rurais é a baixa disponibilidade de água para
irrigação das lavouras, principalmente as de arroz, onde a demanda e a dependência por água
é muito grande.

b) Objetivo geral e objetivos específicos

- Melhorar a qualidade e disponibilidade de água para o consumo humano e animal;


- Orientar o uso racional da água;
- melhorar a quantidade de água para a irrigação das lavouras;
- Promover a implantação de atividades de proteção dos recursos hídricos.

c) Metas a serem alcançadas


METAS DO PROJETO DE RECURSOS HÍDRICOS
Atividades/ações Indicador Índice 2005 2006 2007 2008
Famílias assistidas (sem repetição) Família n. 50 80 110 150
Famílias assistidas (com repetição) Família n. 150 240 330 450
Construção de açudes Açude n. 03 02 02 02
Reuniões técnicas para agricultores Reunião n. - 02 02 02
Reuniões técnicas para agricultores Participante n. - 80 80 80
Estação Pluviométrica Convencional em Estação n. 07 07 07 07
operação
Inspeção nas Estações Pluviométricas Inspeção n. 04 12 12 12
Convencionais
Inspeção nas Estações Fluviométricas Inspeção n. 12 12 12 12
Convencionais

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d) Cronograma de atividades

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2005


J F M A M J J A S O N D
Construção de açude Visita Maquina Próprios X
Incentivar práticas de conservação de Reuniões Palestran Facilitadores X X X
recursos hídricos te EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2006


J F M A M J J A S O N D
Construção de açude Visita Maquina Próprios X
Incentivar práticas de conservação de Reuniões Palestran Facilitadores X X X
recursos hídricos te EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2007


J F M A M J J A S O N D
Construção de açude Visita Maquina Próprios X
Incentivar práticas de conservação de Reuniões Palestran Facilitadores X X X
recursos hídricos te EPAGRI

Atividades programadas metodologia Recursos Responsável 2008


J F M A M J J A S O N D
Construção de açude Visita Maquina Próprios X
Incentivar práticas de conservação de Reuniões Palestran Facilitadores X X X X
recursos hídricos te EPAGRI

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e) Resultados socioeconômicos e ambientais esperados.

Melhoria nas condições de saúde das famílias pelo uso da água de melhor qualidade
e aumento da produtividade das lavouras pela melhoria da irrigação.

f) Avaliação

A avaliação será feito pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

g )Fontes de informações – EPAGRI e Microbacias

 
PARTE 4 - ANEXOS

Composição do CMDR

Nome do conselheiro Entidade/comunidade


01. Valdir João Emerim Cotovelo
02. João Manoel Duarte Sanga Negra
03. Enedir Savi Mondo Garuva de Cima
04. Valdir Dal Pont Linha Floresta
05. Nelito Machado Porto Boa Esperança
06. Emerson Savi Mondo Vefago Morro do Cipó
07. Generino Possamai Garuva Nova
08. Evandro Oliveira Vieira Santa Fé
09. Joanildo Soares Campo D’Água
10. Cristiano Darabas Maracanã
11. Amarildo Stuart Retiro da União
12. Darci Bendo São Francisco
13. André Fontana Acordi Guarita
14. Maria José Martins Casa Familiar Rural
15. Valmir Damineli Vereador
16. Rosa Maria Magnus Mov. Mulheres Trab. Rurais
17 Luiz Alberto Chaves CIDASC
18. Nicanor da Rosa Nichele Sindicato dos Trab. Rurais
19. Carlos Alberto Zapelini Mendes EPAGRI
20. Aldoir Minatto Prefeitura Municipal
21. João Batista Possamai Pastoral da Terra
  

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  Responsáveis pela elaboração do Plano.

Carlos Alberto Zapelini Mendes – Epagri

Telma Paes – Epagri

Robson D`Ávila Crescêncio – Facilitador Microbacias

Douglas George Oliveira - Facilitador Microbacias

Sandoval Miguel Ferreira - Facilitador Microbacias

Deonilde Vefago Getener - Epagri

Sombrio, 08 de julho de 2005.

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