Você está na página 1de 14

NUTRIÇÃO ENTERAL DO PACIENTE SÉPTICO POR SONDA

NASOGÁSTRICA: RELATO DE CASO


Rafaela Katarine de Freitas Pereira*1

RESUMO

A terapia nutricional nos pacientes graves auxilia na recuperação. Seu sucesso


depende de fatores como, a seleção correta da via de administração, definição da
necessidade energética e proteica, volume da dieta e outros. A via de nutrição deve
ser instituída preferencialmente por acesso enteral, ainda no primeiro dia de
internação, principalmente nos pacientes desnutridos, com alta demanda energética
e anoréxicos. A seleção e a quantidade de alimentos a serem oferecidos depende
de cada enfermidade associada. A via parenteral pode ser utilizada quando os tubos
digestórios não alcançam a meta nutricional desejada, ou quando não podem ser
usados. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cão diagnosticado
com peritonite séptica pós cirúrgica, e avaliar por meio de revisão bibliográfica a
adequação no manejo nutricional para este paciente.

Palavras-chave: enteral, nutrologia, sepse, alimentação

INTRODUÇÃO

A sepse é definida como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica,


decorrente de um processo infeccioso. É a principal causa de mortalidade em
Unidades de Terapia Intensiva (UTI) (BOECHAT; BOECHAT, 2010).

A avaliação nutricional dos animais de companhia em estado crítico pode ser


considerada um parâmetro de vitalidade. A desnutrição nestes pacientes pode se
desenvolver rapidamente, ainda que anteriormente estivessem saudáveis, acontece
quando demanda por nutrientes aumenta abruptamente (KENNEY et al., 2010). O
suporte nutricional adequado tem como objetivo preservar a massa corporal magra,
facilitar a cicatrização de feridas, reverter a resposta metabólica exacerbada, manter
os órgãos críticos em funcionamento e evitar a morbidade.

*
Graduanda do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Newton Paiva
E-mail:Rafaela.katarine@hotmail.com
Os cães com peritonite séptica são na maioria das vezes pacientes críticos e
predispostos a desnutrição, por aumento os hormônios do estresse e citocinas que
aceleram o catabolismo na tentativa de suprir demandas do sistema imunológico e
outros órgãos vitais (MICHEL, 1993).

Os sinais clínicos associados à peritonite incluem vômitos, regurgitação, dor


abdominal, afetando negativamente o apetite e a capacidade de tolerar a
alimentação enteral. Embora o trato gastrintestinal seja funcional em quase todos os
pacientes, os cães permanecem anoréxicos, inapetentes e nauseados. (KENNEY et
al., 2010)

A nutrição enteral é a primeira via de nutrição a ser preconizada, tem efeito benéfico
na integridade da mucosa intestinal, além de ser a mais fisiológica. (LIU; BROWN;
SILVERSTEIN, 2012)

O presente trabalho de revisão de literatura e relato de caso tem como objetivo


esclarecer a importância de uma nutrição adequada no paciente séptico, e como
nutrir esse paciente por via enteral nasogástrica.

RELATO DE CASO

Foi atendida na clinica veterinária Espaço Pet, situada na cidade de Belo Horizonte,
um cão, fêmea, com 4 ano de idade, pesando 7kg.

Foi hospitalizada inicialmente para uma retirada de corpo estranho no intestino


delgado. Dois dias após a cirurgia foi constato aumento do volume abdominal,
drenagem de secreção pelo leito da ferida, mucosas pálidas, hipertermia (39,3oC),
hipotensão (80mmHg) e aumento do lactato sérico (4,0 mmol/L). O hemograma
evidenciou anemia, leucocitose e linfopenia.

A peritonite séptica foi diagnosticada a partir da análise microscópica do fluido


abdominal, que apresentou bactérias intracelulares.

Segundo os tutores o animal estava inapetente a aproximadamente 3 dias antes do


procedimento cirúrgico, na internação ele se manteve anoréxico por mais 3 dias. No
terceiro dia após a cirurgia foi forçada a alimentação com uma seringa. O alimento
oferecido ao animal consistiu em 100g de ração Super Premium batida no
liquidificador com 100 mL de água. Era forçado ao animal 3mL na mistura a cada 40
minutos. Ocasionalmente o animal vomitava o conteúdo administrado.

A terapia antimicrobiana durante os dois primeiros dias pós operatório foi o


Enrofloxacino intra muscular a cada 12 horas na dose de 5mg/kg. No terceiro dia o
medicamento foi substituído pela Ceftriaxona na dose de 50mg/kg via endovenosa.

O animal no fim do sétimo dia de pós operatório estava pesando 5,6kg, e teve alta
nove dias após a cirurgia.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Fisiopatologia do cão com sepse

A sepse é caracterizada pela liberação de mediadores inflamatórios em resposta à


injurias teciduais causadas por microrganismos patogênicos, que leva a um quadro
de hipotensão sistêmica, hipertensão pulmonar, lesão endotelial, distúrbios de
coagulação, e pode culminar em falência múltipla de órgãos. (MAZZOLA et al.,
2005).

A competência imune do hospedeiro é determinada por vários fatores, como a idade,


predisposição genética, estado nutricional e condições subjacentes. O aumento da
carga bacteriana pode suprimir os mecanismos imunológicos intrínsecos ao
paciente(SALOMÃO et al., 2011).

Diversos mecanismos físico-químicos agem nas células endoteliais aumentando a


produção da enzima sintase do óxido nítrico, que quando difundido pelas células do
músculo liso promovem menor acoplamento actino-miosina, causando relaxamento
da musculatura lisa e consequentemente, vasodilatação(CARVALHO et al., 2010).

Imunologicamente o corpo responde à sepse aumentando a produção de citocinas


pró inflamatórias. As citocinas pró inflamatórias, fator de necrose tumoral alfa (TNF
α) e interleucina (IL-1) ativam células-alvo e induzem a produção de mediadores pró
inflamatórios (PETTILÄ et al., 2002), formando um ciclo inflamatório.

Outro evento que ocorre na sepse é o aumento dos valores de lactato, devido ao
desequilíbrio entre sua produção e consumo, ocasionado por um aumento da
glicólise em condição de anaerobiose (STEVENSON et al., 2007). Sendo assim o
lactato é um indicador para a avaliação do metabolismo celular, porém só é efetivo
como parâmetro avaliador de prognóstico quando ocorrem análises seriadas
(STEVENSON et al., 2007).

Todos os mecanismos acima citados brevemente fazem parte da fisiopatologia da


sepse, resultam na redução na produção de energia, e aumentam o catabolismo
muscular.

Animais enfermos apresentam uma resposta metabólica diferente dos animais


saudáveis, colocando-os em risco de subnutrição (BRUNETTO et al., 2010).
Pacientes saudáveis suprem sua demanda energética usando os estoques de
glicogênio hepático e mobilizando aminoácidos do tecido muscular, podendo
sobreviver por longos períodos sem comida(CHAN, 2004).

Em situações como a sepse, são excretados em maior quantidade o glucagon, as


catecolaminas, cortisol, e citocinas, que antagonizam os efeitos da insulina, induzem
a hiperglicemia e a degradação de proteínas, que servem de substrato para a
gliconeogênese (BAINES; SHENKIN, 2002). Este mecanismo favorece a perda de
massa muscular, refletindo negativamente no metabolismo e resposta imunológica
do cão. Pode-se considerar que pacientes críticos estão sempre mais suscetíveis ao
déficit nutricional, pois estão em condição hipermetabólica, aumentando as
necessidades nutricionais que muitas vezes não são supridas com dietas de
manutenção (BAINES; SHENKIN, 2002).

Pacientes com baixo escore de condição corporal demonstraram maior mortalidade


do que aqueles em condição nutricional ideal ou sobrepeso(BRUNETTO, 2006;
BRUNETTO et al., 2010). Sendo assim o suporte nutricional influencia o prognóstico
e deve ser considerada parte integral do tratamento do paciente crítico.

Avaliação nutricional do paciente

Para escolher a abordagem nutricional mais adequada para cada paciente, é


importante realizar uma avaliação sistemática e minuciosa. É possível identificar os
animais desnutridos, e evitar que outros entrem em um quadro de desnutrição
(CHAN; FREEMAN, 2006).
A identificação desses animais é baseado no histórico, exame físico e laboratorial. A
avaliação do escore de condição corporal se mostra efetivo quando o intuito é
avaliar deposição de tecido adiposo, mas o método deixa a desejar quando o intuito
é detectar perdas musculares (RIBAS et al., 2016). Para tal é interessante a
dosagem de proteínas plasmáticas como as proteínas totais e albumina.

A dosagem de albumina é o teste bioquímico mais realizado para avaliar a


desnutrição, as concentrações normais de albumina variam de 2,6 a 4,0 g/dL nos
cães, em geral é preciso uma restrição alimentar longa para que suas concentrações
caiam abaixo dos parâmetros normais (FALCÃO; JAPIASSÚ, 2011), por que tem a
meia vida sérica longa. Proteínas com meia vida mais curta como a transferrina e o
fibrinogênio podem ser usados para obter informações acerca do estado nutricional
do paciente(FASCETTI; MAULDIN; MAULDIN, 1997).

O método mais eficaz para avaliação nutricional do paciente é a combinação de


todos os parâmetros, como a composição corporal, escore de condição corporal,
ingestão alimentar, aspecto de pele, e avaliação bioquímica (BRUNETTO et al.,
2010).

Necessidades Nutricionais

A qualidade de um programa de nutrição para pacientes críticos depende da


determinação das necessidades energéticas, são calculadas a partir da soma de
energia necessária para o metabolismo basal (Necessidade energética basal),
atividade física voluntária e enfermidade associada, ou 70 x Peso Corporal(kg).0,75=
x kcal/dia (HILL; SCOTT; BAUER, 2004).

A taxa metabólica basal pode ser estimada como a necessidade energética basal do
paciente, multiplicada por uma constante (fator de doença), para considerar o
aumento do metabolismo associado a diferentes condições e
enfermidades(DONOGHUE, 1994) (Tabela 1).

Tabela 1: Fator de correção para necessidade energética em felinos e caninos


doentes
Condição Donoghue (1994)
Coma 1,1 x NEB
Paralisia 1,1 x NEB
Cirurgias 1,35 x NEB
Fraturas -
Traumatismos 1,35 a 1,50 x NEB
Sepse 1,50 a 1,75 x NEB
Queimaduras 1,75 a 2,0 x NEB
Trauma craniano -
NEB: Necessidade energética basal

Assim, as recomendações atuais são de se utilizar estimativas mais conservadoras


de energia para se evitar superalimentação(WALTON et al., 1996).

As necessidades específicas de minerais, vitaminas, ácidos graxos e proteínas


dependem do processo mórbido de base. Os alimentos comerciais com alta
digestibilidade, normalmente contém todos os nutrientes necessários(BRUNETTO et
al., 2010).

Suporte Nutricional Enteral

A terapia nutricional na sepse tem o objetivo terapêutico de oferecer proteínas,


calorias, minerais, vitaminas e água a pacientes que não conseguem ingerir a
quantidade adequada destes nutrientes(ELKE et al., 2008).

A nutrição precoce de pacientes com sepse, auxilia na cicatrização, ajuda a diminuir


os processos catabólicos, auxilia na restauração e manutenção da função barreira
do intestino (FERNÁNDEZ-ORTEGA; HERRERO; MARTÍNEZ, 2011). Pacientes
com distúrbios de perfusão podem receber glutamina endovenosa(COSTA et al.,
2011) para nutrir os enterócitos e manter a integridade do intestino (SIQUEIRA et al.,
2012), antes da dieta total via enteral.

No paciente crítico o intestino desempenha importantes funções endócrinas,


imunológicas, e atua como barreira protetora. Estudos comprovam que pacientes
graves que receberam algum tipo de suporte nutricional enteral apresentaram
índices de infecção muito menores que os que receberam nutrição parenteral ou
foram mantidos em jejum. O fato pode ser explicado pelo importante papel imune
que o intestino apresenta, a massa tecidual linfoide preserva a imunidade local e
sistêmica(GALVÃO; SIMPSOM; BIRNBAUM, 2016).
A determinação das necessidades energéticas podem corrigir eventuais distúrbios,
como a supernutrição ou a desnutrição(HASSEN et al., 2007). Na sepse pós
operatória, as necessidades de proteínas são elevadas, mas não devem ser
oferecidas indiscriminadamente por que o excesso não melhora o balanço
nitrogenado, traz alterações indesejáveis como a azotemia e aumento do gasto de
energia.

A terapia enteral é definida como o fornecimento de nutrientes no trato


gastrintestinal, o alimento pode ser administrado pela boca ou sonda, com o objetivo
de recuperar ou manter o estado nutricional (SHENKIN, 2006). Sempre que possível
deve-se preferir o suporte enteral ao parenteral, por que é mais seguro, fisiológico,
econômico, além de garantir a integridade da mucosa, evitando comprometimento
imune e translocação bacteriana (IMRAN; TANWEER, 2019; JOLLIET et al., 2002).
A absorção nutricional direta do intestino corresponde a 70% das necessidades
energéticas das células intestinais, sendo o restante suprido pela corrente
cirurlatória(ROEDIGER, 1990). As maiores taxas de renovação e multiplicação
celular são apresentadas pela mucosa intestinal, demonstrando a importância do
fornecimento de nutrientes.

Acesso

O acesso enteral mais comum na clinica de pequenos animais é a nasoesofágica ou


nasogástrica, além de ser o mais indicado para cães e gatos que necessitam de
suporte nutricional por período inferior a uma semana(GIFFONI et al., 2005). Ela
permite que o animal beba e coma normalmente mesmo com a sonda. O alimento é
administrado na porção distal do esôfago ou no estômago. É uma técnica de baixo
custo, facilidade, aceitação do paciente e dispensa anestesia geral, porém o calibre
da sonda permite a passagem apenas de alimentos líquidos, o que dificulta o
suprimento calórico e proteico. O uso prolongado pode causar problemas nasais e
faríngeos(CAVALCANTE; ARAUJO; OLIVEIRA, 2014; FERREIRA et al., 2017;
GIFFONI et al., 2005).

Inicialmente deve-se medir o tamanho da sonda pelo posicionamento da mesma


pelo plano nasal até o sétimo espaço intercostal, depois colocar a sonda sua
localização pode ser confirmada injetando aproximadamente 5mL de solução estéril,
a ausência de tosse ou espirro sugere sua localização adequada, após o teste o
ideal é que se radiografe a cavidade torácica, para garantir o correto
posicionamento.

Uma opção alimentar são os alimentos enlatados de alta energia diluídos em água.
Um alimento úmido de alta energia é quando este apresenta 1,5kcal por grama, os
alimentos de manutenção no Brasil apresentam em média 0,80kcal por grama, que
quando diluídos em água geram soluções com baixas calorias, incompatível para
fornecer calorias necessárias dentro de um volume estomacal.

As dietas para utilização via enteral são diversificadas. São utilizadas rações
comerciais caninas ou felinas específicas, ou e até mesmo alimento caseiro, desde
que todos sejam adequadamente preparados, devem atender as demandas do
paciente, e serem oferecidos sob forma líquida (Tabela 2 ) (LEWIS et al., 1994)

O fornecimento de alimento deve ser gradual e respeitar a capacidade de digestão e


absorção de cada paciente. É sugerido fornecer /3 da quantidade calculada no
primeiro dia, 2/3 no segundo dia e só no terceiro dia se fornece toda a quantidade
calculada o paciente.

A necessidade hídrica do paciente poder ser calculada multiplicando o peso do


animal pela constante 70, o resultado será a quantidade de água necessária por dia.

Tabela 2 : Níveis de garantia alimentar para cães e gatos em estado crítico

Fonte: Departamento De Clínica E Cirurgia Veterinária (2017)

CONCLUSÃO

O suporte nutricional ao paciente crítico oferece benefícios que melhoram a


capacidade de resposta imunológica, otimizam o tratamento e diminuem a
permanência em ambiente hospitalar. O intuito da terapia não é fornecer excesso de
alimentos, porque pode acarretar distúrbios metabólicos graves, é dar ao animal
exatamente o que ele precisa.

Existem diferentes técnicas de se administrar esse tipo de suporte, a via


nasogástrica por exemplo pode ser facilmente utilizada em cães e gatos. A nutrição
enteral fornece nutrientes aos enterócitos e outras células intestinais garantindo a
função barreira, e nutrir de maneira não invasiva.

A escolha dos ingredientes a serem usados na alimentação por sonda depende da


enfermidade do animal, necessidade energética basal e água, os níveis médios de
garantia podem auxiliar na hora da formulação.

A partir da pesquisa bibliográfica conclui-se que a conduta nutricional empregada no


paciente séptico empregado na clínica Espaço Pet foi deficiente, não forneceu
proteínas e energia suficiente ao animal, a conduta correta poderia ter diminuído o
tempo de recuperação do animal e o catabolismo muscular evidenciado pela perda
de peso.
ENTERAL NUTRITION FOR PATIENTS SEPTIC: CASE REPORT

ABSTRACT

Nutritional therapy in critically ill patients helps recovery. Its success depends on
factors such as the correct selection of route of administration, definition of energy
and protein requirements, volume of diet and others. The nutrition route should
preferably be instituted by enteral access, even on the first day of hospitalization,
especially in malnourished patients, with high energy demand and anorexic. The
selection and amount of food to be offered depends on each associated condition.
The parenteral route can be used when the digestive tubes do not reach the desired
nutritional goal, or when they can not be used. This paper aims to report the case of
a dog diagnosed with septic peritonitis after surgery, and to evaluate by means of a
literature review the adequacy of nutritional management for this patient.

Key words: enteral, nutrology, sepsis, feeding


REFERÊNCIAS

BAINES, M.; SHENKIN, A. Lack of effectiveness of short-term intravenous


micronutrient nutrition in restoring plasma antioxidant status after surgery. Clinical
Nutrition, v. 21, n. 2, p. 145–150, 2002.

BOECHAT, A. L.; BOECHAT, N. DE O. Sepse: diagnóstico e tratamento. Physical


Review Letters, v. 8, n. 5, 2010.

BRUNETTO, M. A. Alta Hospitalar Em Cães E Gatos. 2006.

BRUNETTO, M. A. et al. Effects of nutritional support on hospital outcome in dogs


and cats. Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, v. 20, n. 2, p. 224–
231, 2010.

CARVALHO, R. H. DE et al. Sepse, sepse grave e choque séptico: aspectos


clínicos, epidemiológicos e prognóstico em pacientes de Unidade de Terapia
Intensiva de um Hospital Universitário. American Journal of Medicine, The, v. 43,
n. 5, p. 591–593, 2010.

CAVALCANTE, T. F.; ARAUJO, T. L. DE; OLIVEIRA, A. R. DE S. [Effects of


nasogastric catheterization in patients with stroke and dysphagia]. Revista brasileira
de enfermagem, v. 67, n. 5, p. 825–831, 2014.

CHAN, D. Nutritional requirements of the critically ill patient. Clinical Techniques in


Small Animal Practice, v. 19, n. 3, p. 270–277, 2004.

CHAN, D. L.; FREEMAN, L. M. Nutrition in Critical Illness. Veterinary Clinics of


North America - Small Animal Practice, v. 36, n. 6, p. 1225–1241, 2006.

COSTA, F. R. et al. Sepse: Nutrição. Associação de Medicina Intensiva


Brasileira, p. 1–16, 2011.

DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIA. NUTRIÇÃO CLÍNICA


DE CÃES E GATOS. [s.l: s.n.].

DONOGHUE, S. Nutritional support of hospitalised dogs and cats. Australian


veterinary journal, v. 71, n. 10, p. 332–336, 1994.

ELKE, G. et al. Current practice in nutritional support and its association with
mortality in septic patients-Results from a national, prospective, multicenter study.
Critical Care Medicine, v. 36, n. 6, p. 1762–1767, 2008.

FALCÃO, H.; JAPIASSÚ, A. M. Uso de albumina humana em pacientes graves:


controvérsias e recomendações. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n.
1, p. 87–95, 2011.

FASCETTI, A. J.; MAULDIN, G. E.; MAULDIN, G. N. Correlation between serum CK


activities & anorexia in cats. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 11, n. 1, p.
9–13, 1997.

FERNÁNDEZ-ORTEGA, J. F.; HERRERO, M. J. I.; MARTÍNEZ, G. P. Guidelines for


specialized nutritional and metabolic support in the critically-ill patient: update.
Consensus SEMICYUC-SENPE: indications, timing and routes of nutrient delivery.
Nutrición hospitalaria : organo oficial de la Sociedad Española de Nutrición
Parenteral y Enteral, v. 26 Suppl 2, p. 7–11, 2011.

FERREIRA, V. D. F. et al. Hospitalized dogs clinical nutrition : Review. Pubvet, v. 11,


p. 901–912, 2017.

GALVÃO, J. F. DE B.; SIMPSOM, K. W.; BIRNBAUM, N. Fluid and Electrolyte


Disturbances In Gastrointestinal and Pancreatic Disease. Disponível em:
<https://veteriankey.com/fluid-and-electrolyte-disturbances-in-gastrointestinal-and-
pancreatic-disease/>. Acesso em: 11 jun. 2019.
GIFFONI, C. et al. NASOGASTRIC AND NASOENTERIC FEEDING TUBES: HOW
MAY THE DISCOMFORT DURING PLACEMENT BE REDUCED? Sondas
nasogástricas e nasoentéricas: como diminuir o desconforto na instalação? Rev Esc
Enferm USP, v. 39, n. 3, p. 0–0, 2005.

HASSEN, T. A. et al. Preoperative Nutritional Status Predicts the Severity of the


Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) Following Major Vascular
Surgery. European Journal of Vascular and Endovascular Surgery, v. 33, n. 6, p.
696–702, 2007.

HILL, R. C.; SCOTT, K. C.; BAUER, J. E. Timely Topics in Nutrition Energy


requirements and body surface area of cats and dogs. Javma, v. 225, n. 5, p. 689–
694, 2004.

IMRAN, S.; TANWEER, A. Postoperative nutritional support of the patient with gut
gangrene-a case report. Journal of health, population, and nutrition, v. 38, n. 1, p.
11, 2019.

JOLLIET, P. et al. Enteral nutrition in intensive care patients: a practical approach.


Intensive Care Medicine, v. 24, n. 8, p. 848–859, 2002.

KENNEY, E. M. et al. Association between outcome and organ system dysfunction in


dogs with sepsis: 114 cases (2003–2007). Journal of the American Veterinary
Medical Association, v. 236, n. 1, p. 83–87, 2010.

LIU, D. T.; BROWN, D. C.; SILVERSTEIN, D. C. Early nutritional support is


associated with decreased length of hospitalization in dogs with septic peritonitis: A
retrospective study of 45 cases (2000-2009). Journal of Veterinary Emergency
and Critical Care, v. 22, n. 4, p. 453–459, 2012.

MAZZOLA, S. et al. Carbon monoxide pretreatment prevents respiratory


derangement and ameliorates hyperacute endotoxic shock in pigs. The FASEB
Journal, v. 19, n. 14, p. 2045–2047, 2005.

MICHEL, K. E. Prognostic Value of Clinical Nutritional Assessment in Canine


Patients. Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, v. 3, n. 2, p. 96–104,
1993.
PETTILÄ, V. et al. Predictive value of procalcitonin and interleukin 6 in critically ill
patients with suspected sepsis. Intensive Care Medicine, v. 28, n. 9, p. 1220–1225,
2002.

R.J., M.; F.R., S.; G.A., S. Nutritional support of the hospitalized child. Advances in
nutritional research, v. 5, n. June, p. 77–103, 1983.

RIBAS, D. et al. Nutrition assessment - Home-based nutritional therapy. Revista da


Associação Médica Brasileira, v. 62, n. 8, p. 711–717, 2016.

ROEDIGER, W. E. W. The starved colon-Diminished mucosal nutrition, diminished


absorption, and colitis. Diseases of the Colon & Rectum, v. 33, n. 10, p. 858–862,
1990.

SALOMÃO, R. et al. Diretrizes para tratamento da sepse grave/choque séptico:


abordagem do agente infeccioso - controle do foco infeccioso e tratamento
antimicrobiano. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n. 2, p. 145–157,
2011.

SHENKIN, A. Micronutrients in health and disease. Postgraduate Medical Journal,


v. 82, n. 971, p. 559–567, 2006.

SIQUEIRA, R. et al. Nutrição na Sepse. Revista Brasileira Clinica Médica São


Paulo, v. 10, n. 5, p. 420–6, 2012.

STEVENSON, C. K. et al. Serial blood lactate concentrations in systemically ill dogs.


Veterinary Clinical Pathology, v. 36, n. 3, p. 234–239, 2007.

WALTON, R. S. et al. Energy expenditure in 104 postoperative and traumatically


injured dogs with indirect calorimetry. Journal of Veterinary Emergency and
Critical Care, v. 6, n. 2, p. 71–79, 1996.

Você também pode gostar