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Artigo 25 - A autorização de carga pessoal de arma de fogo de porte,

pertencente ao patrimônio da PMESP, constitui ato discricionário do Comandante,


Diretor ou Chefe de OPM, observados os critérios de conveniência e de
oportunidade, podendo ser revogada a qualquer tempo.
§ 1º - Não será concedida autorização de carga pessoal de arma de
fogo ao policial militar que:
1. se encontrar no comportamento “Mau”;
2. estiver freqüentando o 1º ano do Curso de Formação de Oficiais,
com exceção daqueles oriundos das fileiras da Corporação que já tenham
concluído o Curso de Formação de Soldado PM;
3. estiver freqüentando o Curso de Formação de Soldado PM;
4. estiver freqüentando o Estágio de Adaptação de Oficiais ao Quadro
de Oficiais de Saúde da Polícia Militar.
§ 2º - Terá suspensa a autorização de carga pessoal de arma de fogo:
1. pelo período em que perdurar a situação, o policial militar ao qual for prescrita

recomendação médica de proibição ou restrição quanto ao uso de arma de fogo;

2. pelo período em que perdurar a apuração de roubo, furto ou extravio da arma de

fogo que se encontrava sob sua responsabilidade;

3. por 180 (cento e oitenta) dias o policial militar que tiver arma de fogo da

PMESP roubada, furtada ou extraviada e, após apuração em sindicância, for considerado que não

estava em serviço quando da perda da arma;

4. por 180 (cento e oitenta) dias, o policial militar que disparar arma de
fogo por descuido ou sem necessidade;
5. por 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, o policial militar que for
surpreendido portando arma de fogo, de serviço, de folga ou em trânsito,
alcoolizado ou embriagado com qualquer bebida alcoólica ou substância
entorpecente;
6. quando ingressar no comportamento “Mau”;
7. definitivamente o policial militar que incidir na prática concomitante das infrações

constantes dos itens 4 e 5, ou que reincidir em qualquer dos itens 3, 4 e 5 acima.

§ 3º - Terá revogada a autorização de carga pessoal de arma de fogo,


em caráter definitivo, o policial militar que portá-la em atividade extraprofissional,
independentemente das medidas disciplinares cabíveis ao caso.
§ 4º - A suspensão ou revogação da autorização de carga pessoal de
arma de fogo não constitui medida punitiva e, portanto, não elide a eventual
aplicação das sanções disciplinares por infrações administrativas praticadas.
§ 5º - Caberá a suspensão cautelar da autorização de carga de arma de
fogo ao policial militar que fizer uso irregular da mesma, ainda que a apuração
administrativa esteja em instrução.
§ 6º - Os atos descritos neste artigo deverão ser publicados:
1. em Boletim Interno Reservado:
a) a suspensão da autorização de carga pessoal de arma de fogo nas
hipóteses dos itens 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do § 2º;
b) a suspensão cautelar da autorização de carga pessoal de arma de
fogo prevista no § 5º.
2. em Boletim Geral Reservado:
a) a suspensão definitiva da autorização de carga pessoal de arma de
fogo prevista no item 7 do § 2º;
b) a revogação da autorização de carga pessoal de arma de fogo
prevista no § 3º.
§ 7º - Nas situações de revogação e suspensão da Autorização de
Carga de Arma de Fogo, este documento deverá ser recolhido.

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