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Informação Financeira e Desenvolvimento Empresarial

Aula 1

 Demonstrações Financeiras
 Performance das Empresas

Topicos p/ trabalho

 Preparar um demonstração financeira


o Análise comparativa de 2 empresas (uma PT outra estrangeira)
o Foco em…
 Estratégia da empresa
 Posicionamento no mercado
 Comparação da empresa com o mercado
 Fator distintivo da empresa
 Análise da Performance financeira
 Previsões Futuras

 Oferta Pública para aquisições (OPA)


o Identificar a empresa target
o As Motivações para a OPA
o Relatório de Board of Directors
o Foco em…
 Estratégia da empresa
 Posicionamento no mercado
 Comparação da empresa com o mercado
 Fator distintivo da empresa
 Análise da Performance financeira
 Previões Futuras

 Admissão a trading
o Initial public ofer (ex: Fartfertch quando quis ser cotada em bolsa.
 Analisar um prospeto da empresa
 Analisar informação financeira
 Analise dos termos e condições da oferta
 Cobertura de analistas
o Foco em…
 Estratégia da empresa
 Posicionamento no mercado
 Comparação da empresa com o mercado
 Fator distintivo da empresa
 Análise da Performance financeira
 Previsões Futuras
Earnings Management – manipulação dos resultados para cumprir determinados objetivos

 Cosmética contabilista

Profit warning

 As empresas cotadas em bolsa têm de divulgar suas previsões de resultados e caso não
estejam a atingir os objetivos, mal se apercebam disso, têm de comunicar esse facto

 Demonstrações Financeiras
 Balanço
o Ativo
 Ativo = Capital Próprio + Passivo
 É o que a empresa tem
o Passivo
 Passivo bancário – empréstimo
 Não pagar a pronto (ex: 60 dias)
o Capital Próprio

 Formas como a empresa se financia para ter o seu ativo


 P&L – Demonstração de Resultados
o Custos (débito)
 Quando os custos são maiores que os proveitos é mau (resultado
liquido negativo)
o Proveitos (crédito)
 Quando os proveitos são maiores que os custos é bom (resultado
liquido positivo)
o Resultado líquido –> diferença entre os custos e os proveitos

 Changes in equity
o Variação do capital próprio
 Cash flows
o Analisar se investiram ou não
o Saber o dinheiro disponível em caixa
o Permite reconciliar o dinheiro em caixa só início ao fim do período
 Notas das contas

 General Ledger
o Balancete tem todas as contas e subcontas existentes
 Diferença entre empresa cotada e não cotada
o Cotada
 A cotada tem de apresentar mais informações sobre a empresa e sua
performance
 Tem de ter todas as informações acessíveis a todos
 Tem de ter cuidado com o tom de apresentação

Propósito de termos demonstrações financeiras

 O papel das demonstrações financeiras é mostrar ao mercado a sua posição financeira


e sua performance
 …
 A função dos relatórios financeiros das empresas é fornecer informações sobre a
posição
 financeira, desempenho e mudanças na posição financeira isso é útil para uma ampla
gama
 de usuários na tomada de decisões econômicas ( IASB Framework, 1989).
 • A função da análise das demonstrações financeiras é usar relatórios financeiros
 preparados por empresas, combinados com outras informações, para avaliar o
 desempenho passado, atual e potencial e a posição financeira de uma empresa para
fins
 de investimento, crédito e outras decisões econômicas.
 • Os gerentes de uma empresa realizam análises financeiras para tomar decisões
operacionais, de
 investimento e de financiamento, mas eles têm acesso a informações adicionais que
podem ser
 relatadas em qualquer formato que seja mais útil para sua decisão.
Objetivo das Demonstrações de Resultados

As demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição financeira e do


desempenho financeiro de uma entidade. As demonstrações financeiras também mostram os
resultados da gestão dos recursos a ela confiados pela administração.

Para atender a esse objetivo, as demonstrações financeiras fornecem informações sobre:

 ativos;
 passivos;
 capital próprio;
 receitas e despesas;
 contribuições e distribuições aos proprietários na qualidade de proprietários;
 fluxos de caixa.

Esta informação, junto com outras informações nas notas, auxilia os usuários das
demonstrações financeiras na previsão dos fluxos de caixa futuros da entidade e, em
particular, seu tempo e certeza.

Os usuários das demonstrações financeiras incluem investidores atuais e potenciais,


funcionários, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o
público. Eles usam demonstrações financeiras para satisfazer algumas de suas diferentes
necessidades de informação. Essas necessidades incluem o seguinte:

 Avaliar um investimento de capital para inclusão em uma carteira;


 Avaliar a capacidade da empresa de pagar dividendos;
 Avaliar se os empréstimos e os juros a eles vinculados serão pagos no vencimento;
 Examinar o cumprimento de cláusulas de dívida ou outros acordos contratuais;
 Avaliar as tendências e desenvolvimentos recentes na prosperidade da empresa e no
âmbito das suas atividades;
 Previsão de receita
Demonstrações financeiras IFRS na UE

O Regulamento (CE) 1606/2002 exige que todas as empresas cotadas elaborem as suas
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com um único conjunto de normas
internacionais: IFRS (International Financial Reporting Standards), anteriormente conhecido
como IAS (International Accounting Standards).

O IFRS fornece uma linguagem de contabilidade comum usada por mais de 100 países. Eles
tornam as contas da empresa comparáveis além das fronteiras internacionais. Além disso,
existe um MoU IASB-FASB para convergir IFRS e US GAAP.

O Regulamento (CE) 1606/2002 estabelece:

 uma regra obrigatória: todas as empresas listadas na UE devem usar as IFRS conforme
adotadas pela UE para suas demonstrações financeiras consolidadas;
 Disposições discricionárias: os países da UE podem optar por estender o uso das IFRS
às demonstrações financeiras anuais e também às empresas não listadas.

Em Portugal, as empresas de capital aberto são obrigadas a preparar as suas contas (contas
consolidadas ou contas individuais se estas forem as únicas contas publicadas) em
conformidade com as IFRS. As empresas não negociadas em bolsa podem aplicar as IFRS em
algumas circunstâncias.

IFRS – vantagem é comparar as empresas com os mesmos critérios


 Empresas cotadas são obrigadas a apresentar os resultados por quarters
 Quais os acionistas da empresa
 Temos de consolidar empresas apenas quando se tem +50% da participação
o Contudo, pode-se consolidar na mesma a empresa caso tenhamos “poder”
sobre a mesma

 Mesmos que sejam subsidiárias, caso estejam cotadas, têm de apresentar os


resultados na mesma
 Going Concern (Preocupação)
o Se uma empresa afirma ser uma empresa em Going Concern significa que a
empresa tem continuidade

 Accrual (Competência / Acréscimo)


o Não vamos ter em conta o cash, mas sim quando a transação contabilística
ocorreu
o Com a utilização do cash as demonstrações financeiras tornavam-se muito
voláteis.
 Ex: comprar no final do ano e só chegar no próximo ano
Exercício 1

Vendeu Dez: 250 000 € (em cash)  proveitos

Compra efetuada a crédito de 150 000 € … Só tinham de pagar os 150 000 € em janeiro

A Dezembro pagou rendas em cash de 20 000 € (relativas a dez e jan)

1. Em ótica de Accrual
Resultado Liquido (DEZ) = 250 000 – 150 000 – 10 000 = 90 000 €

2. Em ótica de Cash

Fluxo de caixa CASH = 250 000 – 20 000 = 230 000 €


Exercício 2

 Vendas 15 000 €
 Pagamento a 60 dias

Ótica de Base de Cash

 0€
o Pois só iria pagar a 60dias

o Regista-se os 15 000 € nos proveitos e 15 000 € no Cash

Regime de Competência - Accrual

 15 000 € , pois é registada aquando o registo da transação (fatura)

o Regista-se os 15 000 € nos proveitos e 15 000 € nos clientes a receber


Ótica de Cash

 20 000 €
o Não existem depreciações na ótica de cash

Ótica Accrual

 Ativo de 20 000 €
 Depreciação a 4 anos
o Durante 4 anos teremos um custo de 5.000 € / ano
o Este valor vai somando para o Capital Próprio e subtraindo no cash
o E Lançamos este valor nas depreciações (5.000€ por ano)
 Ativos = Passivos + Patrimônio ou Ativos - Passivos = Patrimônio
Exercício 1
 Ativos - 2.383.308 €
o No balanço
 Resultado Líquido –
o DR e no Balanço
 Lucros acumulados – 1 025 757 €
o Balanço e DR
 Cash – 210 614 €
o Fluxos de Caixa e Balanço

 Crescimento da empresa vê-se pelas vendas e serviços


Aula 2

Eficiência de Mercado

Caso Enron

 Empresa: Enron
 Dos primeiros casos de fraude financeira
 Evolução da cotação da empresa
 Para perceber se o mercado foi eficiente temos de analisar:
o Em cada momento o mercado reagiu de forma rápida ao acontecimento?
o Se o mercado reagiu posteriormente no tempo? Ou no imediato?
 Se soubessem que ia acontecer algo bom … compravam
 Se soubessem que ia acontecer algo mau… vendiam
o Internet bubble bursts  cotações da internet muito valorizadas (acima do
real)
o Entrada do novo CEO originou que as pessoas comprassem ações a pensar que
ia melhorar
o Contudo, as cotações continuaram a descer… e ele acabou por anunciar que ia
sair
o Quando volta a subir, foi com uma ação que o dono pediu aos funcionários
para comprarem ações da empresa, pois ele também o fazia
o A empresa foi obrigada a reduzir o capital e a sua performance, pois encobria
as suas dívidas e maus resultados nas suas outras empresas, sendo que não
consolidavam essas empresas para as suas demonstrações, ou seja, queriam
mostrar os melhores resultados possíveis e para isso ocultavam o mau
desempenho
o Em 2001 abre falência

Conclusão: o mercado foi eficiente, pois a cotação reflete os eventos acontecidos, contudo não
foi possível detetar a manipulação de resultados.
 Yahoo Finance
o Programa para analisar databases financeiras

Definição de Mercado Eficiente

 “Em um mercado eficiente, a qualquer momento, o preço real de um título será uma
boa estimativa de seu valor intrínseco.” Fama (1965)
 “Um mercado eficiente, ou seja, um mercado que se ajusta rapidamente a novas
informações.” Fama et al. (1969)

 Um mercado de capitais eficiente é um mercado eficiente no processamento de


informações
o O mercado rapidamente e corretamente ajusta-se a novas informações
 O preço das ações de hoje reflete as expectativas dos investidores
dadas todas as informações
 disponíveis, sobre eventos passados e expectativas sobre eventos
futuros
 O preço das ações de amanhã muda sempre que as expectativas dos
investidores sobre eventos futuros mudarem como resultado de novas
informações

Em um mercado eficiente, os preços observados a qualquer momento são baseados em


“corrigir” Avaliação de todos os informações disponíveis naquele Tempo

 Os preços refletem imediatamente e totalmente as informações disponíveis


o O preço de um ativo é uma boa estimativa de seu valor intrínseco a qualquer
momento
o A avaliação "correta" significa que os investidores são capazes de avaliar todos
os riscos e retornos em cada momento e não há ganhos de arbitragem
Se assumirmos que o mercado de capitais é eficiente para que é que serve a análise das
demonstrações financeiras das empresas?

A análise das demonstrações financeiras pode acrescentar valor mesmo quando o mercado de
capitais é razoavelmente eficiente, porque:

 Posso querer analisar situações que não tenham a ver com a análise do mercado de
capitais. Ex. Análise de crédito, análise de fusões e aquisições, benchmarking
competitivo, etc.
 Por outro lado, os mercados tornam-se mais eficientes, porque alguns participantes
do mercado confiam em ferramentas analíticas, como business analysis, para analisar
informações e tomar decisões de investimento.

Paradoxo do funcionamento do mercado de capitais: Os mercados só são eficientes, porque


os participantes do mercado acreditam que estes são ineficientes.

 Os investidores competem ansiosamente por informações, a fim de obter uma


vantagem competitiva e é isso que faz com que a informação seja logo incorporada no
mercado.
 Se todos os investidores acreditassem que na eficiência do mercado, este não seria
eficiente, porque ninguém analisaria as informações.
 As pessoas sabem que é mt difícil que um mercado seja 100% eficiente.
 Antigamente, acreditava-se que com base nas cotações passadas era possível prever a
evolução das cotações nos anos seguintes, contudo essa evolução é aleatória.
 Movimentos anteriores de preços não podem ser usados para prever futuros
movimentos de preços.

O que existia antes de EMH?

Antes do EMH, geralmente acreditava-se que era possível prever os preços de mercado

- As previsões eram frequentemente baseadas em algum tipo de análise técnica

- Muitas vezes, a análise técnica era quase vodu


SONAE – GOOD NEWS ARE ALWAYS GOOD, RIGHT?

Lucros acima do esperado – profitability drops, why?

 A cotação da SONAE desceu pq as expetativas não foram cumpridas.


 O mercado reage mal a expetativas que não sejam as esperadas.
 Os analistas financeiros tinham expetativas que os resultados financeiros da empresa
fossem mt melhores.
 A cotação desce quando damos notícias más, que ainda não eram esperadas/
conhecidas e quando as notícias, mesmo sendo boas, não são tão boas como o
esperado.

O que levou ao aumento dos resultados foi algo que ocorreu momentaneamente, a empresa
apresentou a informação de forma demasiado positiva… ou seja, o que aconteceu foi um one-
offs (acontecimento único) … os lucros subiram apenas 1x e depois desceram
Diferentes formas de Mercados eficientes

Formas de eficiência do mercado baseadas na informação disponível:

1. Forte: os preços de mercado refletem toda a informação, tanto pública como privada,
de forma correta e rápida.
 Os preços refletem totalmente todas as informações, disponíveis ou não, ao público.
 Análises de transação por insiders.

2. Semiforte: os preços de mercado refletem toda a informação pública disponível no


momento, incluindo a informação sobre as expetativas de evolução futura. (forma
mais comum).
 Os preços ajustam-se muito rapidamente a novas informações.
 Somente investidores com acesso a informação privilegiada (privada) podem vencer
no mercado/ obter ganhos.
 É proibido pessoas da empresa, durante um determinado período, investirem em
ações dessa empresa.
 A evidência empírica fornece algum suporte, mas a evidência é mista.

3. Fraca: os preços de mercado refletem apenas informação histórica (informação


contida nos preços passados).
 Se as alterações nos preços das ações forem aleatórias, os preços anteriores não
poderão ser usados para prever preços futuros.
 Somente investidores com informações sobre expetativas futuras ou informações
privadas é que podem vencer no mercado.
CASO: COMO AVALIAMOS A FORMA COMO O MERCADO REAGIU A ESTE ÍNDICE DE
RESULTADOS? (semi-strong form)

 Não houve grande variação da cotação no mercado, porque à medida que o mercado
ia recebendo notícias positivas sobre essa empresa, essas informações iam sendo
incorporadas ao longo do tempo na formação dos preços.
 PROBLEMA: Quando há vários acontecimentos de uma empresa nessa mesma data.
Anomalias:

Muitas vezes, pesquisas empíricas afirmam ter encontrado resultados que contradizem a
hipótese de mercado eficiente – ou seja, a informação não é rapidamente incorporada/
refletida nos preços de mercado das empresas. PORQUÊ?

 Efeito dimensão / efeitos de escala: as empresas de menor dimensão têm maiores


retornos esperados, porque comportam um risco de liquidez (risco de não conseguir
vender as ações, porque não há compradores) mais elevado.
 Efeito de Janeiro: em Janeiro, em geral, há cotações que têm um perfil diferente de
evolução (mais alto) do que nos outros meses do ano, porque em Dezembro costuma
haver um movimento anormal em termos do volume de transações, porque muitas
empresas, no final do ano, tentam tirar maior partido em termos fiscais (ex. Vendem
ações em que estão com perdas para não serem tão tributadas ou porque as pessoas
recebem subsídios/ salários e usam esse dinheiro para comprarem ações).
 Reações exageradas a libertações de informação.
 Sub-reação a anúncios trimestrais
 Fatores “non-CAPM” (Pequenas empresas, BM pequeno, alto rendimento de
dividendos).
 Inclusão/ exclusão de um índice.
 Falhas no mercado de ações.

 São realmente anomalias a mediação incorreta e os custos de transação.


 Com base na hipótese de mercados eficientes, as anomalias devem desaparecer
quando encontradas.
Intermediários financeiros e intermediários de informação

Fluxos financeiros e de informação nos mercados de capitais


Da avaliação da empresa à divulgação final:

Lemon problem: pode potencialmente dar cabo do funcionamento do mercado de capitais.

 Os investidores não conseguem distinguir entre investimentos “bons” e “maus” e


empreendedores com ideias “más” são tão valiosas quanto as “boas”.
 Desta forma, os investidores valorizam ideias “boas” e “más” num nível médio,
penalizando assim as “boas” ideias.
 Empresários com ideias “boas” acham as condições de financiamento pouco atraentes
e deixam o mercado de capitais.
 Com o tempo, ideias “más” excluem ideias “boas” e os investidores perdem a
confiança no mercado.
1. Intermediários de informação: foco no fornecimento de informações aos investidores
(e intermediários financeiros que os representam) sobre a qualidade de várias
oportunidades de investimento nos negócios. Ex. Auditores, analistas financeiros,
agências de classificação de crédito.

Os intermediários de informação acrescentam valor por:

 Aumentar a credibilidade dos relatórios financeiros (auditores).


 Analisar as informações nas demonstrações financeiras (analistas e agências de
classificação).

Estrutura para análise de demonstrações financeiras

 A análise FS é o processo pelo qual os analistas separam o ruído e a distorção das


informações verdadeiras na tentativa de obter uma compreensão do desempenho
atual de uma empresa e suas perspetivas futuras;
 Os intermediários de negócios usam FS para cumprir quatro objetivos principais:
o Análise de estratégia de negócios
o Análise contabilística
o Analise financeira
o Análise prospetiva
 Numa análise ter em atenção a política contabilística da empresa

 Deve-se perceber as políticas analistas/contabilísticas


 Análise de Rácios (análise de proporção)
Exercício

 Mercados Eficientes – toda a informação disponível para o mercado ao momento


 Se assim fosse não seria necessário a análise financeira… contudo, sabemos que isto
não é verdade, pois existem sempre incentivos.
 Pois mesmo num mercado eficiente, uma boa analise financeira consegue sempre
antecipar-se aos outros e tomar decisões mais rapidamente e mais certas de que os
outros investidores.
 Por outro lado, a análise financeira irá permitir que ele interprete melhor a empresa e
a conheça melhor, por forma a decidir se investe ou não
 E não esquecer que podem existir manipulações de informações e antecipação de
resultados.
 E até mesmo as regras de auditorias são imperfeitas
 Logo conhecer bem as demonstrações financeira, consegue combater várias lacunas
que não conseguiria sem estas capacidades.
 Há sempre mais informação sobre empresas cotadas

 Empresas cotadas têm de divulgar resultados trimestralmente (obrigatório)


 Mas também podem divulgar outras informações
 É preciso ter cuidado quando as empresas deixam de divulgar pode ser considerado
“más notícias”
 FS – Demonstrações Financeiras
Aula 3

Tópicos para esta sessão

 Declaração de renda
o Opções gerais de reformulação - Folhas de reformulação
o Lucro operacional básico vs não essencial
o Itens incomuns e ganhos recorrentes / persistentes
o Foco no lucro operacional e no EBITDA e nas Margens
 Ajustes de balanço
o Lado operacional vs lado financeiro
 Comparação entre entidades ao longo dos anos

 As demonstrações financeiras vêm em vários formatos e formas e, portanto,


precisamos padronizar a apresentação
o Em um tópico diferente, muitas vezes as empresas adotam políticas contábeis
diferentes, impondo uma camada extra de complexidade na análise. Não
estamos considerando essas questões aqui; (elas serão tratadas mais adiante)
 Existem diferentes tipos de ajustes
o Padronizando nomenclaturas
o Agregação / dessegregação de informação
o Ajustando padrões de contabilidade
o Mudança de um “formato contábil” para um “formato financeiro”

Vendas e Prestações de Serviços / Turnover / Service rentals  nomenclaturas diferentes,


mas são as mesmas coisas (cada um chama o que quer)

 Informação agregada (Informações Financeiras pouco extensas)


 Informação Desagregada (Informações Financeiras muito extensas)
o Para conseguir desagregar devemos consultar a info das notas/anexos
As diferenças na terminologia, nas classificações e nos formatos das demonstrações
financeiras podem dificultar a comparação do desempenho entre as empresas e, às vezes,
comparar o desempenho da mesma empresa ao longo do tempo. a primeira tarefa para o
analista na FSA é, portanto, para reformular as demonstrações financeiras em um formato
comum.

• A reformulação das demonstrações financeiras usando um modelo padrão ajuda a garantir


que as métricas de desempenho usadas para a análise financeira sejam calculadas usando
definições comparáveis entre empresas e ao longo do tempo.

• Esta aula mostra como reformular as demonstrações financeiras da empresa em um modelo


que usa terminologia e classificações padrão.

• Mais tarde, vamos abordar como fazer ajustes contábeis para alguns dos tipos mais comuns
de distorções contábeis.

 Demonstração Financeira por funções


o 1º vendas e serviços (proveitos)
o Custos organizados por funções
 Ex: custos de distribuição, custos administrativos, outros custos e
proveitos operacionais, etc.

 Demonstração financeira por natureza


o 1º as vendas e serviços
o
Categorias de itens das demonstrações financeiras

 Business Activities VS Financing Activities

Atividades de negócios versus atividades de financiamento. Os analistas normalmente


analisam e avaliam as atividades de negócios de uma empresa separadamente das fontes de
financiamento da empresa porque ambas têm implicações de valor diferentes.

Enquanto que atividades de negócio afetar a empresa criação de valor, atividades Financeiras
afetar o alocação de valor entre os provedores de capital da empresa, mais do que o valor em
si.

Para seguir tal abordagem, as demonstrações financeiras padronizadas devem separar


claramente os negócios dos ativos ou passivos financeiros.

 corrente
o Longo prazo
 não corrente
o Curto prazo
 Atividade descontinuada  a empresa deixou de fazer
o Ex: investimento

 Atividade continuada  a empresa continua a ter

O Report de informação descontinuada não é obrigatório, mas beneficia a empresa, pois indica
aos investidores a razão daquele resultado
 Não recorrente – despesas ou ganhos extraordinários (que normalmente não
acontecem)
o É importante perceber, pois não iremos considerar esse valor para a previsão
dos resultados futuros
 É importante identificar os “itens não operacionais”
o Aparece sempre em baixo no P&L
o Não têm necessariamente haver com a operação normal da empresa
o Ex: aluguer de armazéns, investimentos que geram juros ou dividendos, etc.

 As atividades financeiras devem estar sempre representadas individualmente


 EBITDA
o Resultado antes de:
 interest (pertence à parte financeira e não à parte operacional)
 taxes (impostos) (impostos diferentes)
 depreciações e amortizações (políticas podem ser diferentes)

o O EBITDA deixa de fora o caixa necessário para financiar o working capital ( =


passivos correntes – ativos correntes)
Ativo imb…?? Cap. Próprio
Ativo corrente Passivo corrente
 Cash  Divida financeira de curto prazo
 Cash equivilants
Ativo não corrente Passivo não corrente
  Divida financeira de médio e longo
prazo

Divida financeira líquida = passivo não corrente + Passivo corrente – Cash and Cash Equivilants

Interest beraring – juros

Net debt – dívida líquida

Enterprise Value = EQV + ND

= EQV – ND
Vendas - Receita que se gera através da operação da empresa (inclui serviços)

Custo das Vendas –

SG&A – despesas com vendas, despesas administrativas, e outras despesas gerais (despesas
necessárias para a operação da empresa)

Outras receitas operacionais (atividades não principais)  Income - Expense


Custos por Natureza

Custo com materiais 

Despesas com pessoal – salários, seg social, seguros, formação, etc.

Depreciações e amortizações

Outras receitas operacionais (atividades n principais)


Interesses minoritários – nas contas consolidadas  existem quando uma empresa detém
outra empresa e a controla (ex: 95%). Os 5% que não lhes pertence são os interesses
minoritários.

Despesas tributárias – ex: IRC  gastos com impostos


Cash and marketable securities – uma parte do Cash

Inventário – é stock

Outros ativos correntes – IVA a receber do Estado, pagamentos adiantados (Ex: seg escolar),
etc.
Ações preferenciais *
Aula 4

Dados da empresa:

 NIF
 Dados Financeiros
o Formato Global
 Anos absolutos

Company Research  GlobalData


Aula 6

Com os rácios consegue-se comparar empresas com volumes e resultados completamente


diferentes.
Análise de Rácios
Retur non Equity (ROE)
Decompor o ROE
O que contribuiu para a TJX estar melhor é porque o Asset turnover é maior, ou sejam vendem
mais ativos que a Nordstorm
Operating Management
Assessing Investment Management

Working Capital
Assessing Financial Management
Diferença destes 2 tipos: o Quick Ratio excluí o inventario
Assessing Growth and Dividend Policy

Sustainable growth rate: Taxa a que a empresa pode crescer sem alterar as suas políticas
financeiras e lucratividade.
Análise de rácios é uma ferramenta muito importante  e não primária (má tradução)
Aula 7

Accounting Quality

Qualidade de informação contabilística e financeira

Como aferir se tem qualidade de informação

 Deve ser auditada


 E espelhar a verdade
 Que demonstre confiança para os auditores
 Initial Public Offering (IPO)

Maiores escândalos da manipulação


600 000 = 1.200€ x 500m2

50 = 850 000 – 800 000
Disposições  Provisões (má tradução)
Ver até pag 57

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