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A) Aço eutetóide:
• Quais as microestruturas
presentes conforme os
resfriamentos A,B e C ?
• O que ocorre se a
temperatura Mf é
inferior a temperatura
ambiente?
2. Diagrama de Transformação Isotérmica
C) Aço hipereutetóide:
• Existe mais uma linha
indicativa do início de
formação de cementita
2. Diagrama de Transformação Isotérmica
A) Bainita:
• A bainita é formada pelas fases
ferrita e cementita, mas não em
arranjo lamelar como na perlita.
• Apresenta dureza inferior a martensita
não revenida, mas bem superior a da
perlita, na ordem de 45 até 55 HRC.
• A bainita inferior apresenta melhor
tenacidade que a martensita
revenida de mesma dureza.
• Apresenta uma boa combinação de
resistência e ductilidade Região escura: bainita inferior
Região clara: martensita
2. Diagrama de Transformação Isotérmica
Estrutura da Estrutura da
austenita martensita
DILATAÇÃO
3. Diagrama de Resfriamento Contínuo
3.1 Introdução:
• Um diagrama de transformação
isotérmica somente é válido
para resfriamentos em
temperatura constante.
• Quando o resfriamento ocorre
de forma contínua a curva é um
pouco alterada (a curva desloca
para a direita o que significa
tempos mais longos e para
baixo que significa
temperaturas mais baixas.
• As linhas Mi e Mf basicamente
não são alteradas com relação
ao Diagrama IT
3. Diagrama de Resfriamento Contínuo
Mf
3. Diagrama de Resfriamento Contínuo
Mf
3. Diagrama de Resfriamento Contínuo
Temperatura
ambiente
Mf
4. Influencia na posição das Linhas dos
Diagramas IT e TTT
• A quantidade de Carbono e a
quantidade de elementos de liga
influenciam a posição das linhas
dos Diagramas IT e TTT, ou seja
influenciam no tempo e nas
temperaturas de transformação
• Quanto maior a quantidade de
Carbono e a maioria dos
elementos de liga, mais afastadas
encontram-se as linhas do
Diagrama aumentando a
temperabilidade do aço ou seja • A adição de elementos de liga
facilitam a obtenção de também induz ao aparecimento da
martensita. transformação bainítica que não
ocorre para Aços Carbono
4. Influencia na posição das Linhas dos
Diagramas IT e TTT
Curva típica obtida no Ensaio Jominy
Temperabilidade:
para verificar a temperabilidade do aço
• A temperabilidade de um aço está
relacionada com sua maior ou menor
facilidade de obter martensita
(endurecer) quando temperado.
• Quanto maior a temperabilidade de
um aço mais fácil será obter
martensita quando resfriado.
• Quanto mais baixa a
temperabilidade de um aço mais
difícil será obter martensita.
• Existem aços com temperabilidade
tão baixo que se torna praticamente
impossível obter martensita mesmo
com resfriamentos muito drásticos
4. Influencia na posição das Linhas dos
Diagramas IT e TTT
Temperabilidade:
5.1 Conceito:
Tratamentos térmicos são um conjunto de operações que têm como objetivo
modificar as propriedades dos aços e outros materiais metálicos através de
etapas que incluem o aquecimento e o resfriamento de peças ou componentes sob
condições controladas
4.3 Recozimento:
• Aquecimento em temperatura
elevada e resfriamento lento
• Objetivos:
• Aumentar a ductilidade e
diminuir a dureza
• Aliviar as tensões residuais
• Melhorar a usinabilidade
• Tipos de Recozimento:
• Pleno
Microestrutura: Ferrita e perlita
• Esferoidização
• Recristalização
• Alívio de Tensões/Recuperação
4. Tratamentos Térmicos
4.3 Recozimento:
A) Recozimento pleno:
• Aquecimento acima da
Acm
temperatura de
transformação A3 para aços
hipoeutetóides e acima de A1 A3
para aços hipereutetóide
(aglomeração ou A1
esferoidização da cementita)
seguido de um resfriamento
lento com objetivo de obtenção
de ferrita e perlita (aço
hipoeutetóides) ou perlita e
cementita (aço hipereutetóide)
com boa ductilidade.
4. Tratamentos Térmicos
4.3 Recozimento:
B) Esferoidização:
• Às vezes considerado como um
tratamento térmico específico. Acm
• Aquecimento próximo da
temperatura de transformação por
longo tempo ou A3
• Ciclos de variação da temperatura
um pouco acima e abaixo da A1
temperatura A1.
• Formação de cementita na forma
esférica e não lamelar como da
perlita.
• Obtém-se a menor dureza e
maior ductilidade que um
determinado aço possa ter.
4. Tratamentos Térmicos
4.3 Recozimento:
C) Recozimento para recristalização:
• Utilizado para restaurar a
ductilidade de metais
encruados.
• Encruamento é a deformação
plástica a frio
• Em aços é realizado abaixo da
temperatura de transformação
• Na recristalização ocorre a
formação de um novo
conjunto de grãos livres de
deformação restaurando a
ductilidade do metal TR ≈ 0,4 * TF (em Kelvin)
4. Tratamentos Térmicos
4.3 Recozimento:
D) Recozimento para alívio de tensões:
• Utilizado para reduzir as tensões
do material devido a fatores
térmicos (aquecimentos ou
resfriamentos) ou mecânicos
(encruamento devido
comformação mecânica ou
usinagem pesada) .
Esferoidização
• Durante o recozimento para alívio
de tensões de modo gerla não há Recristalização
uma grande alteração das
Alívio de tensões
propriedades mecânicas
• É realizado abaixo da
temperatura de recristalização.
4. Tratamentos Térmicos
4.4 Normalização:
• Aquecimento em temperatura
acima das temperaturas de
transformação conforme figura e
resfriamento moderado
(geralmente ao ar) obtendo-se
uma estrutura de granulação
fina, geralmente de ferrita e
perlita.
• Devido ao resfriamento mais
rápido e granulação mais fina a
dureza e resistência da peça
normalizada é maior que a
obtida pelo recozimento pleno
4. Tratamentos Térmicos
4.4 Normalização:
• Utilizado geralmente como um tratamento intermediário para:
• Refinar o grão principalmente de peças fundidas ou forjadas.
• Uniformizar a microestrutura (dissolução de carbonetos) preparando as
peças para tratamentos posteriores como têmpera ou posterior usinagem.
4. Tratamentos Térmicos
4.5 Têmpera:
• Aquecimento em temperatura
acima das temperaturas de
transformação conforme figura e Temperatura de
aquecimento para
resfriamento rápido o suficiente têmpera
para formação de martensita
4.6 Revenimento:
4.7 Martêmpera
• A martêmpera é uma variante da
têmpera tradicional e é realizada
de tal forma que a peça é
deixada um pouco acima da
temperatura de início da
transformação martensítca (Ms)
com objetivo de uniformizar a
temperatura da superfície e do
núcleo e assim diminuir as
tensões que normalmente são
geradas durante a transformação.
• Após o período de permanência acima de Ms e antes que inicie uma
transformação bainítica as peças são resfriadas até a temperatura ambiente.
4. Tratamentos Térmicos
4.8 Austêmpera
• A austêmpera é o tratamento
no qual o aço é aquecido a
temperatura de austenitização
e depois resfriado em
temperatura acima de Ms e
abaixo do “cotovelo da curva
TTT e deixado nessa
temperatura até completa ou
parcial formação de bainita.
a) Termopar descalibrado
b) Forno com resistência
queimada
4. Tratamentos Térmicos
c) Circulador de ar estragado
d) Atmosfera descarbonetante
ou oxidante
e) Termopar do banho de
resfriamento descalibrado
f) Bombas de agitação do
banho danificadas
g) Banho muito sujo
h) Contato grande entre peças