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CURSO DE TANATOLOGIA TAREFA DO MÓDULO IX

Silvialine Fontenele Ramos

Reflita o que seria para você uma educação para a morte. Que aspectos das inúmeras
possibilidades de se educar para a morte você destacaria como mais importantes? Esboce
ações de educação para a morte que você gostaria de fazer e descreva resumidamente como
seriam essas ações (P.ex: cursos, oficinas, palestras, formações, educação permanente
sensibilizações, ensino na saúde, educação infantil etc.)

De todas as possibilidades de educação para a morte que foram mencionadas no


módulo a que chamou mais atenção foi a possibilidade de tratar desse assunto na escola. Por
que a escola? Bom, sabemos que nesse ambiente temos uma variedade de ensinos formais e
alguns informais. Então porque não trazer o assunto da morte como parte da vida humana? Ou
seja, como um fato que além de biológico, espiritual é social. Principalmente agora nesses
últimos dois anos na qual estamos assolados pela pandemia do corona vírus e que já vitimou
incontáveis vidas.
No ambiente escolar que está voltando aos poucos, seguindo os protocolos de saúde,
vamos nos deparar com uma outra realidade na qual pode acontecer no meio de uma aula de
matemática, por exemplo, alguém, criança, adolescente ou mesmo adulto, podem comentar –
“ fulana morreu’ ou ‘meu parente está muito mal e pode ser que não termine o dia de hoje
com vida, provável o educador vai se depara com essa realidade é aí o que falar? Ou é melhor
fazer ouvido de mercador? Seja qual for a escolha essas questões estão ali e aí? O que fazer?
Fato que muito dos profissionais de educação não estão preparados para conversar
sobre o assunto e/ou mesmo a instituição escola também não.
Por esse motivo que devemos como, estudantes de tanatologia, nos fazer presente
para auxiliar esses profissionais a conduzir minimamente sobre conceito de morte e como
falar e forma natural para o público alvo. Contudo, nos esbarramos no tabu e preconceito
sobre esse assunto.
Por isso devemos primeiro desmistificar que os processos de morte são comuns a
todos e na atualidade e nos veículos de informação está a todo momento divulgando. E com
esse fato escancarado como está é urgente estamos preparados para perguntas sobre o que é
morrer? O que é luto? O que devo fazer? Como contar para a criança que a amiga (o) não
voltará para a aula? Ou que a adolescente está chorosa pois perdeu a tia, pai ou mãe?
Torna-se um engasgo imenso. Por isso falar abertamente sobre a morte primeiro nas
instituições de ensinos, profissionais de educação e todos que compõe a escola. Seria uma das
formas de tentar deixar esse medo, pavor, preconceito um pouco de lado e tentar ajudar com
informações que por mais doloroso que seja a morte faz parte do viver.
As principais metodologias que usaria para esse ambiente seria, roda de conversa
com os profissionais, pais e parente e para os educandos também uma roda de cultura e depois
workshop.
Aqui descrevo melhor como aconteceria.

OBJETIVOS

Proporcionar um momento de escuta para os integrantes e trabalhar alguns os tabus


e preconceitos sobre a morte e luto.

METODOLOGIA

Todos os participantes estariam em círculo e no centro estaria escrito o nome morte.


Pediria para refletirem e escreverem no papel, que estaria ao lado da palavra ‘morte’. Logo
depois pegaria essas palavras e adicionaria ao que está no centro. Pediria para pegar uma e
falar o que sentiu ao vê-la junto de tantas outras.
Dinâmicas de interação: Se eu fosse; Complemento. Bingo das Emoções, Técnica de
Atenção Plena – mindfulness, escrever na garrafa, sugestão, uma palavra que o membro
gostaria de receber e após trocar essa garrafa. Leitura de um poema e despedida através de
abraço coletivo.
Essa dinâmica poderia ser realizada com os educandos pelo menos 1 vez por semana
por 1 mês. Lógico compreendendo a aceitação dos membros.

RECURSOS UTILIZADOS

Folhas A4, canetas esferográficas preta e azul, garrafas de vidros, colchonetes.

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