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SUBSIDIO VOCACIONAL

ADORAÇÕES VOCACIONAIS

PELAS VOCAÇÕES AO MINISTÉRIO ORDENADO – 1ª SEMANA


Animador (A): Nesta primeira semana do Mês vocacional, rezamos por aqueles homens
que foram escolhidos por Deus para servi-lo no ministério ordenado: bispos, padres e
diáconos. Deus os chamou para permanecerem com Ele e santificar o seu povo. Nesta
primeira hora vocacional, queremos rezar pelo ministério de todos estes servos e amigos
do Senhor.

1. Exposição do Santíssimo
(Enquanto o Dirigente faz a exposição do Santíssimo Sacramento, a assembleia canta um
cântico eucarístico)

Dirigente (D): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.


Todos (T): Amém!

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

2. Leitura Bíblica
Leitor 1 (L1): Do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 14,22-33):
“E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante
para o outro lado, enquanto despedia a multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte
para orar, à parte. E, chegada já à tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar,
açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-
se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o
mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes
falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e
disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E
Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o
vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-
me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que
duvidaste? E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os
que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.”

3. Palavra da Igreja
Leitor 2 (L2): Trecho da mensagem do Papa Francisco para o 58º dia mundial de oração
pelas vocações, 19.03.2021: “São José: o sonho da vocação”.
Deus vê o coração (cf. 1 Sam 16, 7) e, em São José, reconheceu um coração de
pai, capaz de dar e gerar vida no dia a dia. É isto mesmo que as vocações tendem a fazer:
gerar e regenerar vidas todos os dias. O Senhor deseja moldar corações de pais, corações
de mães: corações abertos, capazes de grandes ímpetos, generosos na doação,
compassivos para consolar as angústias e firmes para fortalecer as esperanças. Disto
mesmo têm necessidade o sacerdócio e a vida consagrada, particularmente nos dias de
hoje, nestes tempos marcados por fragilidades e tribulações devidas também à pandemia
que tem suscitado incertezas e medos sobre o futuro e o próprio sentido da vida. São José
vem em nossa ajuda com a sua mansidão, como Santo ao pé da porta; simultaneamente
pode, com o seu forte testemunho, guiar-nos no caminho.
A vida de São José sugere-nos três palavras-chave para a vocação de cada um. A
primeira é sonho. Todos sonham realizar-se na vida. E é justo nutrir aspirações grandes,
expectativas altas, que objetivos efémeros como o sucesso, a riqueza e a diversão não
conseguem satisfazer. Realmente, se pedíssemos às pessoas para traduzirem numa só
palavra o sonho da sua vida, não seria difícil imaginar a resposta: “amor”. É o amor que
dá sentido à vida, porque revela o seu mistério.
Uma segunda palavra marca o itinerário de São José e da vocação: serviço. Dos
Evangelhos, resulta como ele viveu em tudo para os outros e nunca para si mesmo. O
Povo santo de Deus chama-lhe castíssimo esposo, desvendando assim a sua capacidade
de amar sem nada reservar para si próprio. Libertando o amor de qualquer posse, abriu-
se realmente a um serviço ainda mais fecundo: o seu cuidado amoroso atravessou as
gerações, a sua custódia solícita tornou-o patrono da Igreja. Ele que soube encarnar o
sentido oblativo da vida, é também patrono da boa-morte. Contudo o seu serviço e os seus
sacrifícios só foram possíveis, porque sustentados por um amor maior: “Toda a verdadeira
vocação nasce do dom de si mesmo, que é a maturação do simples sacrifício. Mesmo no
sacerdócio e na vida consagrada, requer-se este género de maturidade. Quando uma
vocação matrimonial, celibatária ou virginal não chega à maturação do dom de si mesmo,
detendo-se apenas na lógica do sacrifício, então, em vez de significar a beleza e a alegria
do amor, corre o risco de exprimir infelicidade, tristeza e frustração”.
Além da chamada de Deus – que realiza os nossos sonhos maiores – e da nossa
resposta – que se concretiza no serviço pronto e no cuidado carinhoso –, há um terceiro
aspeto que atravessa a vida de São José e a vocação cristã, cadenciando o seu dia a dia:
a fidelidade. José é o «homem justo» (Mt 1, 19) que, no trabalho silencioso de cada dia,
persevera na adesão a Deus e aos seus desígnios. Num momento particularmente difícil,
detém-se «a pensar» em tudo (cf. Mt 1, 20). Medita, pondera: não se deixa dominar pela
pressa, não cede à tentação de tomar decisões precipitadas, não segue o instinto nem se
cinge àquele instante. Tudo repassa com paciência. Sabe que a existência se constrói
apenas sobre uma contínua adesão às grandes opções. Isto corresponde à laboriosidade
calma e constante com que desempenhou a profissão humilde de carpinteiro (cf. Mt 13,
55), pela qual inspirou, não as crónicas da época, mas a vida quotidiana de cada pai, cada
trabalhador, cada cristão ao longo dos séculos. Porque a vocação, como a vida, só
amadurece através da fidelidade de cada dia.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: (“Sou Bom Pastor”)


Sou Bom Pastor: ovelhas guardarei. / Não tenho outro ofício nem terei. / Quanta vida
eu tiver eu lhes darei! Maus pastores em dia de sombra, / não cuidaram e o rebanho se
perdeu. / Vou sair pelo campo, reunir o que é meu; / conduzir e salvar. Verdes prados e
belas montanhas / hão de ver o pastor, rebanho atrás. / Junto a mim, as ovelhas terão muita
paz; poderão descansar.

4. Intercessão

A.: Confiantes no Senhor que nos ama e escuta nossa oração, rezemos:

Leitor 3: Abençoai, Senhor, o Santo Padre, os bispos e presbíteros da vossa Igreja.


Sustentai suas vidas entregues ao serviço do povo de Deus. Que se santifiquem cada vez
mais na pregação da Palavra, no pastoreio dos fiéis e na celebração do culto divino.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

L3: Santificai, Senhor, os Diáconos, para que sejam fiéis e misericordiosos no seu
ministério. Fortalecei-os na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade em comunhão
com o Arcebispo e seu presbitério. Que sejam, no mundo, verdadeira imagem de Cristo
Servidor. T.

L3: Abençoai, Senhor, os nossos seminaristas. Dai-lhes perseverança e coragem no


seu caminho de discernimento e preparação para o ministério sacerdotal. Que possam,
movidos por vossa Palavra, dar uma autêntica resposta de amor a vós e ao Povo de Deus.
T.

L3: Iluminai, Senhor, o ministério dos Formadores dos nossos Seminários. Que eles
consigam proporcionar um verdadeiro ambiente de encontro com vosso Filho, Sumo e
Eterno Sacerdote. Concedei-lhes vossa luz para que contribuam eficazmente no
discernimento e formação de nossos jovens. T.

L3: Favorecei, Senhor, nossa Igreja, com muitas vocações sacerdotais. Dai coragem
e alegria a nossos jovens e adultos para que correspondam ao chamado de Deus e
ingressem num caminho de discernimento vocacional. T.

L3: Iluminai, Senhor, esta comunidade, para que se conscientize da importância da


Pastoral Vocacional. Que ela se dedique a promover uma cultura vocacional em todos os
ambientes, auxiliando os jovens a procurar, discernir e perseverar no chamado de Deus
em suas vidas. T.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: Enviai, Senhor, muitos operários para a vossa messe / pois a messe é grande
senhor, e os operários são poucos. (3X).

5. Oração Vocacional
T: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar
pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o
convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para
que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como
religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda humanidade. Amém.

6. Bênção com o Santíssimo Sacramento


Onde houver Sacerdote ou Diácono, segue-se a bênção com o Santíssimo. Onde
não houver Sacerdote ou Diácono, o dirigente recolhe o Santíssimo enquanto se canta o
canto de despedida.

PELAS VOCAÇÕES AO MATRIMÔNIO E PELAS FAMÍLIAS


2ª SEMANA

A.: A família é a Igreja doméstica, célula primária e fundamento da sociedade.


Constituída por Deus como uma “íntima comunidade de vida e amor”. A família é o
ambiente natural e indispensável da educação humana, transmitindo a cada geração a luz
da fé, a vivência do amor e a prática das virtudes. O ambiente familiar verdadeiramente
cristão é a sementeira fecunda das vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Conscientes
desta importância da família, em um contexto em que a instituição familiar é ameaçada
por vários perigos, devemos defender a sua dignidade, santidade e autonomia. Assim,
nesta segunda semana do mês vocacional, rezaremos a hora santa pelas vocações
matrimoniais e pelas famílias.

1. Exposição do Santíssimo
(Enquanto o Dirigente faz a exposição do Santíssimo Sacramento, a assembleia canta
um cântico eucarístico)

Dirigente (D.): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.


(T.): Amém!

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

2. Leitura Bíblica
L1: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos ( Mc 10,2-12): “Alguns fariseus
aproximaram-se de Jesus, para pô-lo à prova, perguntaram-Lhe: ‘É lícito a um marido
repudiar sua mulher?’ Ele respondeu: ‘Que vos ordenou Moisés? “Eles disseram: ‘Moisés
permitiu escrever carta de divórcio e depois repudiar’. Jesus, então, lhes disse: ‘Por causa
da dureza dos vossos corações ele escreveu para vós esse mandamento. Mas desde o
princípio da criação Ele os fez homem e mulher. Por isso o homem deixará o seu pai e a
sua mãe, e os dois serão uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus uniu o homem não separe’. E, em casa, os discípulos voltaram a
interrogá-lo sobre esse ponto. E ele disse: ‘Todo aquele que repudiar a sua mulher e
desposar outra, comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar o seu marido e
desposar outro, comete adultério’.

3. Palavra da Igreja
Leitor 2 (L2): Trechos da mensagem do Papa Francisco por ocasião do 1º Congresso
Latino Americano da Pastoral Familiar, de 04 a 09/08 de 2014:
O que é a família? Para além dos seus problemas prementes e das suas necessidades
decisivas, a família é um “centro de amor”, onde reina a lei do respeito e da comunhão,
capaz de resistir ao ímpeto da manipulação e da dominação por parte dos “centros de
poder” mundanos. No centro da família, a pessoa integra-se com naturalidade e harmonia
num grupo humano, superando a falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da
família, ninguém é posto de lado: nela encontram acolhimento tanto o idoso quanto a
criança. A cultura do encontro e do diálogo, a abertura à solidariedade e à transcendência
encontram nela a sua origem. Por esta razão, a família constitui uma grande “riqueza
social” (cf. Bento XVI, Caritas in veritate, 44).
Neste sentido, gostaria de frisar duas contribuições primárias: a estabilidade e a
fecundidade. As relações baseadas no amor fiel, até à morte, como o matrimônio, a
paternidade, o ser filho ou irmão, aprendem-se e vivem-se no núcleo familiar. Quando
estas relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, conferem-lhe coesão e
consistência. Portanto, não é possível fazer parte de um povo, sentir-se próximo, cuidar
de quem está mais distante e infeliz, se no coração do homem estiverem fragmentadas
estas relações fundamentais, que lhe dão segurança na abertura ao outro. Além disso, o
amor familiar é fecundo, e não só porque gera novas vidas, mas porque amplia o horizonte
da existência, gera um mundo novo, fazendo-nos acreditar, contra qualquer desânimo e
derrotismo, que uma convivência baseada no respeito e na confiança é possível. Perante
uma visão materialista do mundo, a família não reduz o homem ao estéril utilitarismo,
mas oferece-lhe um canal para a realização dos seus desejos mais profundos. Enfim,
gostaria que, graças à experiência fundante do amor familiar, o homem crescesse também
na sua abertura a Deus como Pai.
Por este motivo, o Documento de Aparecida afirma que a família não deve ser
considerada só objeto de evangelização, mas também agente de evangelização (cf.nn. 432
e 435). Nela reflete-se a imagem de Deus que no seu mistério mais profundo é uma família
e, deste modo, permite ver o amor humano como sinal e presença do amor divino (cf.
Carta Encíclica Lumen fidei, 52). Na família a fé absorve-se com o leite materno. Por
exemplo, aquele gesto simples e espontâneo de pedir a bênção, que se conserva em muitas
das nossas nações, reflete perfeitamente a convicção bíblica segundo a qual a bênção de
Deus se transmite de pai para o filho. Cientes do fato de que o amor familiar enobrece
tudo o que o homem faz, dando-lhe um valor acrescentado, é importante encorajar as
famílias a cultivar relações saudáveis entre os próprios membros, a saber dizer uns aos
outros «desculpa», «obrigado», «por favor», e a dirigir-se a Deus usando o bonito nome
de Pai.
(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: “Oração da Família”


Que nenhuma família comece em qualquer de repente, que nenhuma família termine por
falta de amor. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente, e que nada no mundo
separe um casal sonhador. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte, que
ninguém interfira no lar e na vida dos dois. Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também. (bis) Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum
horizonte, que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois.

(Refrão) Que a família comece e termine sabendo onde vai, e que o homem carregue nos
ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor, e que
os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também.
(bis) Que marido e mulher tenham força de amar sem medida, que ninguém vá dormir
sem pedir ou sem dar seu perdão. Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
que a família celebre a partilha do abraço e do pão. Que marido e mulher não se traiam,
nem traiam seus filhos, que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois. Que no seu
firmamento a estrela que tem maior brilho, seja a firme esperança de um céu aqui mesmo
e depois.

4. Intercessão
A: Com alegria, peçamos a Deus pela santificação de todas as famílias:

Leitor 3 (L3): Senhor, Vós que sois a Vida, a Verdade e o Amor, fazei que cada
família se torne, mediante o vosso Filho Jesus e com a força do Espírito Santo, fonte de
divina caridade e célula viva da Igreja.

Todos: Senhor, abençoai e santificai as nossas famílias!

L3: Senhor, fazei que o amor que une os pais, reforçado pela oração e nutrido pela
graça do sacramento do matrimônio, se demonstre mais forte do que toda fraqueza e vença
toda dificuldade, mediante o dom recíproco de si. T.

L3: Senhor, fazei que os filhos encontrem na família o fundamento para crescer na
verdade e no amor, doando, com a simplicidade dos seus sorrisos e com a força dos seus
sonhos, paz e luz às suas casas. T.

L3: Senhor, fazei que as famílias se abram à presença de Deus na própria vida,
glorificando-o sempre e oferecendo-lhe os humildes frutos do trabalho e do nosso
empenho cotidiano. T.

L3: Senhor, fazei que, por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, as famílias
saibam seguir o exemplo de Maria e José, enriquecendo-se, dia após dia, com vossas
divinas virtudes e meditando a sua silenciosa operosidade. T.
L3: Senhor, fazei que todas as famílias tenham trabalho garantido para sustentar sua
casa e que Vossa misericórdia reine nos corações das famílias vítimas da violência, das
drogas, do ódio racial e da guerra. T.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: Enviai, Senhor, muitos operários para a vossa messe / pois a messe é grande
senhor, e os operários são poucos. (3X).

5. Oração Vocacional
T: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a
passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a
repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força
para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como
religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda humanidade. Amém.

6. Bênção com o Santíssimo Sacramento

Onde houver Sacerdote ou Diácono, segue-se a bênção com o Santíssimo. Onde não
houver Sacerdote ou Diácono, o dirigente recolhe o Santíssimo enquanto se canta o canto
de despedida.

PELAS VOCAÇÕES À VIDA CONSAGRADA – 3ª SEMANA

A: A santidade a que todos os cristãos são chamados evidencia-se especialmente naqueles


homens e mulheres que consagram suas vidas na prática dos conselhos evangélicos da
pobreza, castidade e obediência. Professar publicamente Jesus como o único Senhor,
verdadeiro tesouro e exclusivo amor é um testemunho forte para um mundo que tantas
vezes se mostra egoísta e infiel. Neste terceiro domingo rezamos por aqueles que, com
um carisma próprio, são chamados a dar testemunho daquilo que todo cristão espera: a
vida eterna totalmente direcionada a Deus.

1. Exposição do Santíssimo
(Enquanto o Dirigente faz a exposição do Santíssimo Sacramento, a assembleia canta
um cântico eucarístico)
Dirigente (D): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos (T): Amém!

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

2. Leitura Bíblica
L1: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 9,23-26): “Dizia ele a
todos: ‘Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e
siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas o que perder a sua
vida por causa de mim, esse a salvará. Com efeito, que aproveita ao homem ganhar o
mundo inteiro, se ele se perder ou arruinar a si mesmo? Pois quem se envergonhar de
mim e de minhas palavras, o Filho do Homem dele se envergonhará, quando vier em sua
glória e na do Pai e dos santos anjos’”.

3. Palavra da Igreja:
Leitor 2 (L2): Trecho da mensagem do Papa Francisco para o 22º Dia Mundial da
Vida Consagrada, 02.02.2018:
Amados irmãos e irmãs consagrados! Tudo começou pelo encontro com o Senhor.
Dum encontro e duma chamada, nasceu o caminho de consagração. É preciso recordá-lo.
E, se nos recordarmos bem, veremos que, naquele encontro, não estávamos sozinhos com
Jesus: estava também o povo de Deus, a Igreja, jovens e anciãos, como no Evangelho.
Neste, há um detalhe interessante: enquanto os jovens Maria e José observam fielmente
as prescrições da Lei – o Evangelho repete-o quatro vezes – e nunca falam, os anciãos
Simeão e Ana acorrem e profetizam. Parece que devia ser o contrário! Geralmente são os
jovens que falam com entusiasmo do futuro, enquanto os anciãos guardam o passado.
No Evangelho, sucede o contrário, porque, quando nos encontramos no Senhor,
chegam pontualmente as surpresas de Deus. Para permitir que as mesmas aconteçam na
vida consagrada, convém lembrar-nos que não se pode renovar o encontro com o Senhor
sem o outro: nunca o deixes para trás, nunca faças descartes geracionais, mas diariamente
caminhai lado a lado, com o Senhor no centro. Porque, se os jovens são chamados a abrir
novas portas, os anciãos têm as chaves. E a juventude dum instituto de vida consagrada
encontra-se indo às raízes, ouvindo as pessoas anciãs. Não há futuro sem este encontro
entre anciãos e jovens; não há crescimento sem raízes, e não há florescimento sem novos
rebentos. Jamais profecia sem memória, jamais memória sem profecia; mas que sempre
se encontrem! A vida agitada de hoje induz-nos a fechar muitas portas ao encontro e, com
frequência, por medo do outro. As portas dos centros comerciais e as conexões de rede
estão sempre abertas. Mas, na vida consagrada, não deve ser assim: o irmão e a irmã que
Deus me dá são parte da minha história, são presentes que devo guardar. Que não nos
aconteça olhar mais para a tela do celular do que para os olhos do irmão, ou fixarmo-nos
mais nos nossos programas do que no Senhor. Com efeito, quando se colocam no centro
os projetos, as técnicas e as estruturas, a vida consagrada deixa de atrair e comunicar-se
a outros; não floresce, porque esquece «aquilo que tem debaixo da terra», isto é, as raízes.
A vida consagrada nasce e renasce do encontro com Jesus assim como é: pobre, casto
e obediente. A linha sobre a qual caminha é dupla: por um lado, a amorosa iniciativa de
Deus, da qual tudo começa e à qual sempre devemos retornar, e, por outro, a nossa
resposta, que é de amor verdadeiro quando não há «se» nem «mas», quando imita Jesus
pobre, casto e obediente. Deste modo, enquanto a vida do mundo procura acumular, a
vida consagrada deixa as riquezas que passam, para abraçar Aquele que permanece. A
vida do mundo corre atrás dos prazeres e ambições pessoais, a vida consagrada deixa o
afeto livre de qualquer propriedade para amar plenamente a Deus e aos outros. A vida do
mundo aposta em poder fazer o que se quer, a vida consagrada escolhe a obediência
humilde como liberdade maior. E, enquanto a vida do mundo depressa deixa vazias as
mãos e o coração, a vida segundo Jesus enche de paz até ao fim, como no Evangelho,
onde os anciãos chegam felizes ao ocaso da vida, com o Senhor nos seus braços e a alegria
no coração.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)


Canto: “A Barca” Tu, te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios nem ricos,
somente queres que eu te siga. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu
nome, lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti buscarei outro mar. Tu sabes bem que
em meu barco / eu não tenho nem ouro nem espadas, somente redes e o meu trabalho. Tu,
minhas mãos solicitas, / meu cansaço que a outros descanse, amor que almeja seguir
amando. Tu, pescador de outros lagos / ânsia eterna de almas que esperam, bondoso
amigo que assim me chamas.

4. Intercessão
A: Elevemos nossa prece a Deus, pedindo por todas as vocações à vida consagrada:

Leitor 3 (L3): Senhor, nós vos pedimos por todos os consagrados, que sejam presença
viva de Cristo nas comunidades e sirvam sempre com caridade àqueles que mais
necessitam de Vosso amor, nós vos pedimos.

Todos: Senhor escutai a nossa prece.

L3: Senhor, nós vos pedimos que suscite no coração dos jovens o desejo de se
consagrarem, unindo-se cada vez mais a Cristo e à sua Igreja, doando-se aos irmãos com
generosidade, nós vos pedimos. T.

L3: Senhor, renove nos corações dos consagrados o amor vivo pela Palavra de Deus;
que eles se unam cada vez mais a Vós, mediante a profissão dos conselhos evangélicos e
testemunhem a alegria de serem consagrados, nós vos pedimos. T.

L3: A Santa Virgem Maria, vossa Mãe, assunta ao céu, interceda por todos aqueles
que se consagraram a Vós no serviço aos irmãos, para que eles se dediquem cada vez
melhor ao bem da Igreja, nós vos pedimos. T.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: Enviai, Senhor, muitos operários para a vossa messe / pois a messe é
grande senhor, e os operários são poucos. (3X).

5. Oração Vocacional
T.: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a
passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a
repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força
para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como
religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda humanidade. Amém.

6.Bênção com o Santíssimo Sacramento


Onde houver Sacerdote ou Diácono, segue-se a bênção com o Santíssimo. Onde
não houver Sacerdote ou Diácono, o dirigente recolhe o Santíssimo enquanto se canta o
canto de despedida.
PELAS VOCAÇÕES AO LAICATO – 4ª SEMANA

A: Os fiéis leigos foram incorporados a Cristo pelo Batismo e exercem sua missão na
Igreja e no mundo. Eles são chamados a evangelizar e santificar as pessoas
testemunhando a Cristo através de sua vida e palavras nos ambientes profissionais, grupos
sociais e especialmente na família. Seu apostolado deve transformar a realidade temporal,
fazendo com que a instituição familiar, a cultura, a política, as profissões e tantas outras
realidades sejam permeadas e aperfeiçoadas com o espírito evangélico. Além de tornar a
Igreja presente em locais e circunstâncias em que só por meio deles isso seria possível,
os leigos prestam também um serviço imprescindível colaborando na missão dos pastores
de acordo com a sua condição. Por isso, nesta quarta semana do mês vocacional,
rezaremos esta Hora Santa pelos leigos.

1. Exposição do Santíssimo

(Enquanto o Dirigente faz a exposição do Santíssimo Sacramento, a assembleia canta


um cântico eucarístico)
Dirigente (D.): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos (T.): Amém!

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

2. Leitura Bíblica

L1: Do Evangelho segundo São Mateus (5, 13-16): “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal
se tornar insosso, com que o salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser lançado
fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire,
mas no candelabro, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Brilhe do mesmo
modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles
glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.

3. Palavra da Igreja
Leitor 2 (L2): Da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, sobre a Igreja no mundo
de hoje, do Concílio Vaticano II (N. 33-34): Por seu trabalho e inteligência, o homem
procurou sempre mais desenvolver a sua vida. Hoje em dia, porém, ajudado antes de tudo
pela ciência e pela técnica, ele estendeu continuamente o seu domínio sobre quase toda a
natureza; e, principalmente, graças aos meios de intercâmbio de toda espécie entre as
nações, a família humana pouco a pouco se reconhece e se constitui como uma só
comunidade no mundo inteiro. Por isso, muitos bens que o homem esperava antigamente
obter sobretudo de forças superiores, hoje os consegue por seus próprios meios.
Diante deste esforço imenso, que já penetra a humanidade inteira, surgem muitas
perguntas entre os homens. Qual é o sentido e o valor desta atividade? Como todas estas
coisas devem ser usadas? Qual a finalidade desses esforços, sejam eles individuais ou
coletivos? A Igreja, guardiã do depósito da palavra de Deus, que é a fonte dos seus
princípios de ordem religiosa e moral, embora ainda não tenha uma resposta imediata
para todos os problemas, deseja no entanto unir a luz da Revelação à competência de
todos, para iluminar o caminho no qual a humanidade entrou recentemente. Para os fiéis
é pacífico que a atividade humana individual e coletiva, ou aquele imenso esforço com
que os homens, no decorrer dos séculos, tentaram melhorar as suas condições de vida,
considerado em si mesmo, corresponde ao plano de Deus. Com efeito, o homem, criado
à imagem de Deus, recebeu a missão de dominar a terra com tudo o que ela contém e de
governar o mundo na justiça e na santidade, isto é, reconhecendo a Deus como Criador
de todas as coisas, orientando para ele o seu ser e todo o universo; assim, com todas as
coisas submetidas ao homem, o nome de Deus seja glorificado na terra inteira. Isto diz
respeito também aos trabalhos cotidianos.
Pois os homens e as mulheres que, ao procurar o sustento para si e suas famílias,
exercem suas atividades de maneira a bem servir à sociedade, têm razão para ver no seu
trabalho um prolongamento da obra do Criador, um serviço a seus irmãos e uma
contribuição pessoal para a realização do plano de Deus na história. Portanto, bem longe
de pensar que as obras produzidas pelo talento e esforço dos homens se opõem ao poder
de Deus, ou considerar a criatura racional como rival do Criador, os cristãos, pelo
contrário, estão convencidos de que as vitórias do gênero humano são um sinal da
grandeza de Deus e fruto de seus inefáveis desígnios. Quanto mais, porém, cresce o poder
dos homens, tanto mais aumenta a sua responsabilidade, seja pessoal seja comunitária.
Donde se vê que a mensagem cristã não afasta os homens da tarefa de construir o mundo
nem os leva a negligenciar o bem de seus semelhantes; mas, antes, os impele a sentir esta
obrigação como um verdadeiro dever.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: “Um dia escutei Teu chamado” Um dia escutei teu chamado, divino
recado, batendo no coração. Deixei desta vida as promessas e fui bem depressa no rumo
da tua mão. Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim. / No grito
que vem do meu povo te escuto de novo chamando por mim. Os anos passaram ligeiro,
me fiz um obreiro no reino de paz e amor. Nos mares do mundo navego e às redes me
entrego, tornei-me teu pescador. Embora tão fraco e pequeno, caminho sereno com a força
que vem de ti. A cada momento que passa, revivo esta graça de ser teu sinal aqui.

4. Intercessão
A.: Rezemos por todos os leigos e leigas, pedindo:

Leitor 3 (L3): Senhor, abençoai o Papa Francisco e toda Igreja, do qual Cristo Rei
é a cabeça, para que persevere na sua missão de evangelizar os povos, nós vos rogamos:

Todos: Senhor, ensinai-nos a ser sal da terra e luz do mundo.

L3: Senhor, que se revigore em nós a graça dos sacramentos do Batismo e da


Crisma e nos tornemos testemunhas fiéis e comprometidas com a Evangelização, para a
construção de uma sociedade justa e fraterna, nós vos rogamos. T.
L3: Senhor, que o Espírito Santo anime a caminhada de todos os leigos, inspirando
e iluminando a vivência de sua vocação, para que compreendam os sinais de vosso amor
e atuem na vida e na história do mundo, nós vos rogamos. T.

L3: Senhor, que os cristãos leigos e leigas, conscientes dos desafios atuais no
Brasil e no mundo, encontrem na Palavra a luz necessária e respondam ao vosso chamado
na vida pessoal, na família, no trabalho, na ação política, em toda a sociedade, nós vos
rogamos. T.

L3: Senhor, abençoai as pessoas que se doaram e, ainda, doam suas vidas no
serviço da evangelização dos leigos, em todo o Brasil, constituindo-os em Organismos de
Comunhão e Missão, nós vos rogamos. T.

L3: Senhor, que os cristãos leigos e leigas se conscientizem da necessidade,


prioridade e urgência da comunicação em todos os níveis, para a divulgação do
Evangelho, o bem da sociedade, e a glória do vosso nome, nós vos rogamos. T.

(Momento de adoração e meditação silenciosa - 10 minutos)

Canto: Enviai, Senhor, muitos operários para a vossa messe / pois a messe é
grande senhor, e os operários são poucos (3X).

5. Oração Vocacional
T: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a
passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai
a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e
bispos, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda
humanidade. Amém.

6. Bênção com o Santíssimo Sacramento:


Onde houver Sacerdote ou Diácono, segue-se a bênção com o Santíssimo. Onde não
houver Sacerdote ou Diácono, o dirigente recolhe o Santíssimo enquanto se canta o
canto de despedida.
TERÇO VOCACIONAL

Rezemos pelas vocações com os Mistérios da Luz, a Carta Apostólica “Rosarium


Virginis Mariae” (RVM) - O Rosário da Virgem Maria - de São João Paulo II, e o
Documento Final do 4º Congresso Vocacional do Brasil (4CVB). A cada mistério
somos convidados a rezar por uma vocação específica, dentro da dinâmica do mês
vocacional: cristãos leigos e leigas (ministérios não ordenados, famílias...), pessoas de
vida consagrada, ministros ordenados (diáconos permanentes, padres e bispos). A
dimensão missionária, essencial na Igreja, também está contemplada num dos
mistérios.

Orientações Gerais
Preparar o ambiente com símbolos vocacionais, vela, crucifixo, imagem de Nossa
Senhora, ilustrações do mês vocacional... Escolher os cantos e distribuir as leituras com
antecedência.

Introdução
Canto inicial (à escolha).
Saudação inicial por conta do animador.

Animador/a (A.): O Rosário é “uma oração de grande significado e destinada a produzir


frutos de santidade” (RVM, 01). Esta oração, hoje, no cristianismo, segue anunciando o
projeto de Cristo ao mundo. O Rosário é uma oração evangélica, centrada sobre o mistério
da Encarnação redentora e, por isso mesmo, é uma prece de orientação profundamente
cristológica. O seu elemento mais característico - a repetição litânica da Ave Maria -
torna-se louvor incessante a Cristo, objetivo último do anúncio do Anjo e da saudação de
Isabel: Bendito é o fruto do vosso ventre (Lc 1,42). A repetição da Ave Maria leva à
contemplação dos mistérios, ou seja, aquele Jesus que cada Ave Maria relembra é o
mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, uma e outra vez, como Filho de Deus e da
Virgem Santíssima (RVM 18).
Todos (T.): É frequentando a Escola de Maria que vamos melhor entendendo a
dinâmica do projeto de Cristo.

A.: “Dentre os seres humanos, ninguém melhor do que Maria conhece Cristo, ninguém
como a Mãe pode introduzir-nos no profundo conhecimento do seu mistério” (RVM 14).
Nesta escola, diante dos chamados cotidianos de Cristo, devemos aprender com ela a
responder com a obediência da fé:
T.: Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38).

A.: Somos chamados à santidade, a sermos bons operários na messe do Senhor, a produzir
frutos, a rezar, ter compaixão e se mover em direção aos mais necessitados desta messe;
somos chamados a anunciar a boa nova de Cristo, a lutar por justiça, amor e paz; enfim,
somos chamados a dizer, cotidianamente, como Maria: Eis a serva do Senhor, faça-se em
mim segundo a tua palavra!
T.: Esta é a nossa vocação, missão que carregamos a partir do nosso Batismo, do
tríplice serviço de ser profeta, sacerdote e rei!
Segue o Creio em Deus Pai...
Pai Nosso, três Ave Marias, Glória.

1. Batismo: fonte de todas as vocações


A.: No Primeiro Mistério, contemplamos o Batismo de Jesus. “Enquanto Cristo desce
à água do rio, como inocente que se faz pecador por nós (cf. 2Cor 5,21), o céu se abre e
a voz do Pai o proclama Filho dileto, ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre ele para
investi-lo na missão que o espera” (cf. RVM 21).
T.: Somos, pelo nosso batismo, chamados por Deus Pai a ser ouvinte da Palavra;
somos os filhos amados de Deus, ungidos pelo Espírito Santo para a missão, inseridos
na Igreja.

Leitor 1: “A Igreja é vocacionada a evangelizar em um país predominantemente urbano.


A imagem da Casa, com seus pilares – Palavra, Pão, Caridade, Ação Missionária –, é o
lugar de acolhimento e envio [...]. As comunidades eclesiais missionárias devem gerar
discípulos missionários, isto é, “vocações”. Os pilares correspondem à própria natureza
da Igreja. A PV/SAV deve, portanto, despertar e acompanhar vocacionados e
vocacionadas para o serviço do Reino, em um processo formativo integral, com vistas à
formação, à animação e ao fortalecimento das comunidades eclesiais missionárias. É um
processo que envolve a todos: dioceses, paróquias, pastorais, comunidades, grupos e
comissões” (4CVB, 34).
T.: Somos, pelo nosso batismo, chamados por Deus Pai a ser ouvinte da Palavra;
somos os filhos amados de Deus, ungidos pelo Espírito Santo para a missão, inseridos
na Igreja.

Leitor 2: Rezemos pelas Famílias em suas mais diversas formas e organizações, a fim de
que possam ser espaços onde se aprende a viver em comunidade, na escuta, no respeito e
no apoio aos valores do outro, da vida e do Reino de Deus.
Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória.
Canto mariano (à escolha).

2. As Bodas de Caná: fazer tudo o que Jesus nos disser


A.: No Segundo Mistério contemplamos as Bodas de Caná. A festa em Caná (cf. Jo
2,1-11) marca o início dos sinais de Jesus, os quais vão fazendo as pessoas acreditarem
em sua mensagem, a Boa nova do Reino. Após transformar a água em vinho, os discípulos
ali presentes acreditaram nele (v. 11). A presença de Maria e sua orientação aos discípulos
vale hoje a todos nós: “Fazei tudo o que ele vos disser” (v. 5).
T.: Nossa missão é realmente fazer o que Jesus fez e ensinou.

Leitor 1: “Deus nos pede uma Igreja verdadeiramente "em saída", nos espaços de missão
e na presença junto às novas gerações. Fidelidade e paixão por Jesus Cristo, seu
seguimento e missão. Uma comunidade de fé empenhada em dar testemunho de vida
cristã autêntico, nas suas diversas expressões e vocações, para despertar a sensibilidade
vocacional da juventude brasileira” (4CVB, 67).
T.: Nossa missão é realmente fazer o que Jesus fez e ensinou.

Leitor 2: Rezemos pelos Missionários e pelas Missionárias que atuam em áreas de risco
e junto aos mais vulneráveis nos diversos continentes de nosso Planeta, para que, como
os servos das Bodas de Caná, continuem a colaborar na transformação da água em vinho,
não deixando a festa da vida acabar.
Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória.
Canto mariano (à escolha).

3. O Anúncio do Reino: ser discípulos missionários de Jesus


A.: No Terceiro Mistério contemplamos o anúncio do Reino e convite à conversão.
Contemplamos, aqui, o início do ministério de Jesus, um ministério itinerante, onde
percorre as comunidades e aldeias da época, anunciando o Reino de Deus, mas também
curando enfermidades, perdoando pecados e ensinando a multidão, tida por Jesus como
“ovelhas sem pastor” (cf. Mt 9,36).
T.: Recordemos os diversos ministérios na Igreja e renovemos o sonho de vê-la como
uma autêntica assembleia de vocacionados e vocacionadas.
Leitor 1: “É fundamental continuar o caminho de construção de uma cultura vocacional,
que inclua a oração pelas vocações, uma espiritualidade e mística dos vocacionados e dos
animadores vocacionais, alimentada pela Leitura Orante da Palavra, pela Liturgia e pelos
Sacramentos. Permanece necessário um atento olhar sobre o processo vocacional, suas
etapas, sobretudo o discernimento e o acompanhamento. Além disso, ressalta-se a
corresponsabilidade na Igreja (cristãos leigos e leigas, vida consagrada, ministros
ordenados, organismos, instituições) e o valor do planejamento e da organização
(coordenações, comissões, equipes vocacionais, recursos)” (4CVB, 12).
T.: Recordemos os diversos ministérios na Igreja e renovemos o sonho de vê-la como
uma autêntica assembleia de vocacionados e vocacionadas.

Leitor 2: Rezemos por todos os Cristãos Leigos e Leigas de nossas comunidades eclesiais
missionárias, aqueles e aquelas que exercem seus serviços com alegria e disponibilidade,
de modo especial os Catequistas, responsáveis pela formação inicial de tantas crianças,
adolescentes, jovens e adultos...
Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória.
Canto mariano (à escolha).

4. A Transfiguração de Jesus: ser luz do mundo e sal da terra


A.: No Quarto Mistério contemplamos a Transfiguração de Jesus. A Transfiguração
de Jesus (Lc 9,28-36) é o mistério tido por “excelência” pelo papa em sua Carta sobre o
Rosário. “A glória da Divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai o acredita aos
Apóstolos extasiados para que o ‘escutem’ (cf. Lc 9,35) e se disponham a viver com ele
o momento doloroso da Paixão, a fim de chegarem com ele à glória da Ressurreição e a
uma vida transfigurada pelo Espírito Santo” (RVM 21).
T.: Se em nossa vocação conseguirmos escutar a mensagem de Jesus, colocando-a
em prática, teremos o nosso rosto iluminado, alegre, transfigurado, a exemplo do
próprio Cristo.

Leitor 1: “É Cristo a esperança, a mais bela juventude. Ele vive e nos quer vivos [...]. O
Espírito continua a suscitar vocações ao presbiterato e à vida consagrada. Podemos ousar,
ter a coragem de dizer a cada jovem que se interrogue sobre a possibilidade de seguir esse
caminho. No processo de discernimento, não se deve excluir a possibilidade da
consagração a Deus no ministério ordenado, na vida religiosa ou em outras formas de
consagração” (4CVB, 37).
T.: Se em nossa vocação conseguirmos escutar a mensagem de Jesus, colocando-a
em prática, teremos o nosso rosto iluminado, alegre, transfigurado, a exemplo do
próprio Cristo.

Leitor 2: Rezemos por todas as pessoas de Vida Consagrada, para que sejam sinais de
esperança onde vivem e atuam, e voz profética diante das situações e realidades que ferem
a realização do projeto de Deus por vida plena.
Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória.
Canto mariano (à escolha).

5. A Eucaristia: construir comunhão


A.: No Quinto Mistério contemplamos a instituição da Eucaristia. Cristo faz-se
alimento com seu Corpo e Sangue nos sinais do pão e do vinho. Ele ensinou a dinâmica
da partilha (Mt 26,26), relembrando suas práticas e ensinamentos anteriores, como a
multiplicação dos pães e a oração do Pai nosso. Na narrativa de João (cf. 13,1-17), durante
a Última Ceia, Jesus lava os pés de seus discípulos.
T.: Participar da Eucaristia é renovar nosso compromisso de seguidores e
seguidoras do projeto de Cristo, é renovação e revigoramento de nossa vocação de
servir com alegria.

Leitor 1: “O clima de sinodalidade permeou toda a Assembleia, uma experiência real de


um caminho feito e trilhado em conjunto: Papa, bispos, padres, educadores, animadores
juvenis, anciãos e jovens, homens e mulheres. Um caminho de reflexão sobre a Igreja,
sua missão, seu estilo de acompanhar os jovens e seu discernimento vocacional. A
colegialidade que une os bispos ao Papa no serviço ao povo de Deus é chamada a
articular-se e enriquecer-se por meio da prática da sinodalidade em todos os níveis”
(4CVB, 39-40).
T.: Participar da Eucaristia é renovar nosso compromisso de seguidores e
seguidoras do projeto de Cristo, é renovação e revigoramento de nossa vocação de
servir com alegria.

Leitor 2: Rezemos por todos os Ministros Ordenados de nossas comunidades, o(s)


bispo(s) de nossa diocese, os presbíteros, de modo especial o nosso pároco e vigário(s),
os diáconos permanentes, para que, à imagem do bom pastor, possam continuar sua
missão com afinco, animando todas as demais vocações da comunidade, em busca da
unidade, da comunhão e do bem comum.
Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória.
Canto mariano (à escolha).

Conclusão
A.: Façamos nossas as comoventes palavras com que Bártolo Longo, o apóstolo do
Rosário, conclui a Súplica à Rainha do Santo Rosário:
T.: Ó Rosário bendito de Maria, / doce cadeia que nos prende a Deus, / vínculo de
amor que nos une aos Anjos, / torre de salvação contra os assaltos do inferno, / porto
seguro no naufrágio geral, / não te deixaremos nunca mais. / Serás o nosso conforto
na hora da agonia. / Seja para ti o último beijo da vida que se apaga. / E a última
palavra dos nossos lábios / há de ser o vosso nome suave, ó Rainha do Rosário de
Pompeia, / ó nossa Mãe querida, / ó Refúgio dos pecadores, / ó Soberana consoladora
dos tristes. / Sede bendita em todo o lado, / hoje e sempre, na terra e no céu (RVM
43).
Salve Rainha (pode ser cantado)

Concluir com a Oração Vocacional, em dois coros:


Lado A: Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: “Vem e segue-me”.
Lado B: Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir tua voz.
Lado A: Senhor, que a Messe não se perca por falta de Operários. Desperta nossas
comunidades para a Missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem
dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.
Lado B: Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade
de nossos bispos, padres e diáconos. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o
coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Lado A: Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo.
Lado B: Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a
responder SIM.
T.: Amém.

II- Terço Vocacional (2° opção)


Início: Creio

Oração inicial: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e
continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis
como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo
de Deus e de toda a humanidade. Amém. (Papa Paulo VI).
Rezar um Pai Nosso e três Ave Marias pela perseverança de todos os que abraçaram a
causa do Reino.

Mistérios: (contemplar cada mistério)

Na conta maior rezar: Enviai, Senhor, operários à vossa messe... Pois a messe é grande
e os operários são poucos.

Na conta menor rezar: Coração de Jesus, providente... Providenciai boas e santas


vocações.

Mistérios do Terço Vocacional

Primeiro Mistério:

A Busca: Então Jesus voltou-se para eles e, vendo que o seguiam, perguntou-lhes: ‘A
quem procurais?'. Responderam-lhe: “Mestre onde moras?” Ele disse: ‘Vinde e vede’.
Eles foram, viram onde morava e ficaram com ele aquele dia.’ (Jo 1,38-39).

Segundo Mistério:

O Chamado: E Jesus lhes disse: ‘Vinde comigo, e eu farei de vós pescadores de homens’.
Deixando imediatamente as redes, eles o seguiram.” (Mc 1,17-18).

Terceiro Mistério:

O Seguimento: “Então Jesus disse aos discípulos: ‘Se alguém quiser vir após mim,
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai
perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor a mim, há de encontrá-la.’” (Mt 16,24-
25).

Quarto Mistério:

A Missão: “Ide, eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. [...] Quando entrardes
numa cidade e vos receberem comei do que vos for servido, curai os enfermos que nela
houver e dizei-lhes: ‘O reino de Deus está próximo de vós.’ (Lc 10, 3-9).
Quinto Mistério:

A Fidelidade Radical: “Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: ‘Eu te


seguirei aonde quer que tu vás.’ Jesus respondeu: ‘As raposas têm tocas e os pássaros do
céu têm ninhos; mas o Filho de Homem não tem onde reclinar a cabeça.’ (...) ‘Quem põe
a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus’.” (Lc 9, 57-58.62).

No término do mistério rezar: Glória ao Pai...

Conclusão: Senhor Jesus, que nos ensinastes a pedir ao Pai que mande operários para
vossa vinha, fazei que tenhamos sempre famílias e comunidades verdadeiramente cristãs,
berço de vocações. Despertai em nossos jovens, Senhor, o ideal de seguir a Cristo, a
vontade firme de dedicar-se ao vosso serviço, para continuarem vossa missão, junto ao
povo de Deus. Suscitai entre nós, Senhor, sacerdotes, religiosos, religiosas e vocações
leigas que na inspiração da Eucaristia e da Virgem Maria realizem o projeto missionário
do Reino. Fortalecei, Senhor, a vontade dos escolhidos, para que sejam atentos em escutar
a vossa voz e sigam, corajosos, as inspirações do vosso Espírito. Dai perseverança e
coragem a todos os chamados para a missão: bispos, padres, religiosos e leigos, para que
desempenhem com amor e fidelidade o seu ministério na Igreja. Ó Mãe da Eucaristia,
intercedei por nós. Abençoai todos os que foram escolhidos para o serviço do Reino.
Amém.
VIGÍLIA VOCACIONAL
“Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5)

Animadora (A.): Nesta Vigília Vocacional, diante de Jesus Sacramentado, somos


convidados a escutar seu apelo de amor, seu suave convite a segui-lo com humildade e
simplicidade. Todos nós somos chamados a sermos discípulos e discípulas de Jesus
Cristo; não há restrições, mas a radicalidade do caminho do discipulado permanece. Neste
momento de oração queremos trazer todos os jovens que se encontram em um caminho
de discernimento vocacional. Queremos, também, apresentar a vida de todos aqueles e
aquelas que abraçaram a Vida Consagrada e o Ministério Ordenado como forma de viver
seu seguimento a Jesus Divino Mestre.

Exposição do SS. Sacramento


Canto (à escolha)
A.: Graças e louvores sejam dados a cada momento.
Todos/as (T.): Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
A.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
T.: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
A.: Crie um espaço de silêncio e de quietude interior... Situe-se em seu santuário interior
e peça ao Espírito de Deus que toque e ilumine a sua mente, a sua vontade e os seus
sentidos com a unção divina. E conduza suas intenções, desejos e ações para o serviço a
Deus e aos irmãos e irmãs.
T.: “Cristo, tu és o único Salvador, / nada se pode fazer sem ti. / Onde tu não estás
há obscuridade: / tu és a luz do mundo. / Onde tu não estás há confusão, ódio,
pecado; / tu és a vida, tu és o Mestre, / tu, o amigo, tu o bom pastor, / tu, o
fundamento da paz, tu, a esperança do mundo. / Tu deves ser o nosso modelo, / tu, o
nosso ideal, / tu, a nossa força. Amém” (Papa Paulo VI).
(Silêncio para Adoração pessoal)

A.: Com muita alegria acolhemos e aprofundamos a dimensão Trinitária da nossa


vocação. Nosso Deus é comunidade, é Trindade de amor. É Pai e Filho e Espírito Santo.
Sabemos que a graça da Trindade Santa age em nossas vidas e nos fortalece para a missão
da partilha e do amor. É o Pai quem escolhe a cada um de nós; o Filho nos chama a seguir
seus passos; o Espírito Santo nos envia em missão e está sempre conosco para nos ajudar.
T.: Que a graça de Deus, que é nosso Pai, o amor de Jesus Cristo, seu Filho, e a força
do Espírito Santo estejam conosco. Bendito seja Deus Trindade, eternamente.

O Credo do Chamado
Refrão Orante: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos
chamou.
Lado A: Cremos que Deus nos escolheu antes da fundação do mundo / para sermos santos
e irrepreensíveis diante dele no amor. (Ef 1,4)
Lado B: Cremos que os que de antemão ele conheceu, / esses também predestinou a
serem conformes à imagem do seu Filho. (Rm 8,29)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
Lado A: Cremos que aquele que nos escolheu desde o seio materno, / nos chamou por
sua graça / e houve por bem revelar em nós o seu Filho / para que o anunciássemos. (Gl
1,15-16)
Lado B: Porque aquele que nos chamou é fiel. (Fl 1,6; 1Ts 5,24)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
Lado A: Cremos que Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, / não em
virtude de nossas obras, / mas de seu próprio desígnio e graça, / que nos foi dada em
Cristo Jesus, desde a eternidade. (2Tm 1,9)
Lado B: Cremos que Cristo Jesus nos julgou digno de confiança, / tomando-nos para o
seu serviço. (1Tm 1,12)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
Lado A: Cremos ser apóstolos por vocação, servos de Cristo Jesus, / escolhidos para
anunciar o Evangelho de Deus. (Rm 1,1)
Lado B: Cremos que Deus escolheu o que é loucura ao mundo para confundir os sábios,
/ a fim de que a nossa fé não se baseie na sabedoria humana, / mas sobre o poder de Deus.
(1Cor 1,27; 2,5)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
Lado A: Cremos que a cada um Deus concedeu uma manifestação do Espírito para a
utilidade de todos. (1Cor 12,7)
Lado B: Cremos que devemos comportar-nos de uma maneira digna da vocação a que
fomos chamados: / com toda humildade, paciência e mansidão, / procurando crescer em
tudo em direção a Ele. (Ef 4,1-2)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
Lado A: Cremos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus, / daqueles
que são chamados segundo o seu desígnio. (Rm 8,28)
Lado B: Cremos naquele que é poderoso para realizar, por nós, / em tudo, infinitamente
além do que pedimos ou pensamos, / segundo o poder que já opera em nós. (Ef 3,20)
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
T.: Cremos que temos plena certeza / de que aquele que começou em nós a boa obra
/ há de levá-la à perfeição até o dia de Jesus Cristo.
Refrão: Aquele que nos chamou (bis) é fiel, é fiel, fiel é aquele que nos chamou.
(Silêncio para Adoração pessoal)

O Grande Sonho de Deus


A.: Vamos refletir sobre o grande sonho de Deus, que no seu amor nos escolheu desde o
ventre materno para participarmos de sua vida, de seu projeto. Quando falamos em
vocação, nós recordamos do grande amor que Deus tem por nós, suas filhas e filhos.
Somos dádivas de sua infinita bondade. É a vocação que dá fundamento à nossa vida...
Vamos, juntos, agradecer a Deus pela vocação ao amor, a doação e a realização plena de
nossas capacidades e dons. Coloquemo-nos numa atitude de abertura e de acolhimento da
graça de Deus em nossas vidas.
T.: O grande sonho de Deus é a vida plena para todas as pessoas.
Leitor 1: O sonho de Deus é um mundo cada vez mais humanizado, de homens e
mulheres vivendo plenamente suas vidas.
Leitor 2: O sonho de Deus é que cada pessoa descubra sua vocação. Vocação é um
chamado de Deus e tem como finalidade a realização plena do ser humano. É um gesto
gratuito que visa nossa plena humanização.
T.: O grande sonho de Deus é a vida plena para todas as pessoas.
Leitor 1: Vocação é dom, é graça que Deus nos concede para a construção de seu reino
de amor, paz e justiça.
Leitor 2: Toda pessoa recebe o chamado de Deus para participar de sua vida e realizar
uma missão específica.
T.: O grande sonho de Deus é a vida plena para todas as pessoas.
Leitor 1: Muitas vezes, em nossas comunidades, não estamos suficientemente
conscientes de que todos nós recebemos o chamado.
Leitor 2: Se não assumirmos nosso chamado, corremos o risco de vivermos à margem
da comunidade e não encontrarmos o sentido de nossas vidas.
T.: O grande sonho de Deus é a vida plena para todas as pessoas. / E a grande missão
da Igreja é ajudar cada pessoa a encontrar seu lugar.
Canto (à escolha)

A.: Ouçamos o testemunho de Irmã Ana Roy, da Congregação das Auxiliares do


Sacerdócio. Irmã Ana nasceu na França, em 1925. Entrou na Congregação em 1946 e, em
1962, veio para o Brasil, inserindo-se na favela do Morro dos Cabritos, no Rio de Janeiro.
De estatura pequena e de alegria transparente, Irmã Ana se tornou brasileira por uma
longa dedicação missionária. A Palavra de Deus claramente conduziu seu viver e a
empolgava em suas conferências. A entrega de sua vida aos pobres foi um testemunho
profundo que ela deixou como herança à Vida Religiosa do Brasil. Faleceu em Salvador,
em 30 de abril de 2008.
Leitor 3: “O Amor chama, convida, confia em alguns para Amar até o fim e, assim,
contribuir para a construção do Reino de Amor na relação Nova. Relendo a minha vida,
penso que existiu no início da caminhada uma história de sedução. Acredito, hoje, porque
acreditei ontem, que um companheirismo é possível com Alguém que me amou primeiro
e que também eu amei, apesar de tantas infidelidades. Entendi cedo que Ele era o Fiel que
vem sempre levantar-me de novo, sem cansar-me. Sim, algo me seduziu na pessoa de
Jesus e, principalmente, a sua maneira de criar relações. A procura do outro, a atração por
fazer laços de amizade apaixonou-me. Procurei o rosto de Cristo no semblante do irmão,
e isso me deu alegrias, gosto de viver.
Leitor 4: “Guardo preciosamente a memória desses momentos na alegria de amar.
Memória tal que torna presente aquilo que foi vivenciado, partilhado, descoberto. Essa
memória habita nossa história e nosso coração. Para ela eu me volto. A minha vida
religiosa aí encontrou o seu espaço, o qual a dilata na licença de amar. ‘Ninguém há de
receber a licença de amar. O amor não se explica, não se analisa, vem da Origem e se
vive’. Daí a necessidade de voltar à origem, ao início, como nós acenamos. [...] A Vida
Religiosa é uma aventura de amor. Ela nos lança nesta grande aventura no seguimento de
Jesus. Tal aventura é marcada por uma atitude de fundo, que consiste em reconhecer o
outro e a outra na sua diferença, respeitada e amada. Delicadeza atenta para evitar
qualquer comportamento possessivo ou dominador. O que caracteriza nossa escolha é o
desejo de seguir a Jesus, assumindo as suas mesmas opções, nas grandes decisões que
marcaram toda a sua vida e significam um amor radical”.
(Silêncio para reflexão pessoal)

T.: O grande sonho de Deus é a vida plena para todas as pessoas. / Senhor, Tu me
deste a vida e me chamaste pelo nome. / Em meio a tantas vozes e apelos do mundo
eu quero ouvir a tua voz. / Tens sobre mim um apelo de amor. / Tu me conheces a
fundo e sabes o que mais me convém. / Ilumina-me, Senhor, com teu Espírito / e
mostra-me o caminho que devo seguir. / Dá-me força, coragem e alegria para
assumir a minha vocação. / Eu quero ouvir a tua voz / e assim como Moises / trilhar
os teus caminhos e testemunhar ao mundo a alegria de ser teu servo, / para que assim
outros jovens possam te conhecer e te seguir. Amém.
Canto: Eis-me aqui, Senhor!

Encontro com a Palavra


Canto de Aclamação (à escolha)
Leitor 5: Evangelho de Jesus Cristo escrito por João (Jo 2,1-11). Houve uma festa de
casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava aí. Jesus também tinha sido
convidado pra essa festa de casamento, junto com seus discípulos. Faltou vinho e a mãe
de Jesus lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho!’ Jesus respondeu: ‘Mulher, que existe entre
nós? Minha hora ainda não chegou.’ A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo:
‘Façam tudo o que ele mandar.’ Havia aí seis potes de pedra de uns cem litros cada um,
que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus disse aos que serviam: ‘Encham
de água esse potes.’ Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: ‘Agora tirem
e levem ao mestre-sala.’ Então levaram ao mestre-sala. Este provou a água transformada
em vinho, sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles
que tiraram a água. Então o mestre-sala chamou o noivo e disse: ‘Todos servem primeiro
o vinho bom, e quando os convidados estão bêbados, servem o vinho pior. Você, porém,
guardou o vinho bom até agora’. Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor.

A.: Qual é o vinho novo em nossa vida? Qual seria o meu vinho novo?
(Silêncio para reflexão pessoal)

Leitor 3: Chegou a hora da festa do casamento! O evangelista João salienta que quem
está habituado às estruturas do velho sistema e não se predispõe à mudança, jamais aceita
a novidade trazida por Jesus. O episódio de Caná é uma espécie de resumo daquilo que
vai acontecer através de toda atividade de Jesus: a transformação das relações. Não
podemos nos habituar ao vinho velho e nos tranquilizarmos com modalidades já
experimentadas.
Leitor 4: Aqueles e aquelas que abraçaram a Vida Consagrada e o Ministério Ordenado
são chamados e chamadas a não terem medo de ousar em viver a novidade do Evangelho.
O Papa Francisco afirma que: “Para vinho novo, odres novos. A novidade do Evangelho.
Que nos traz o Evangelho? A alegria e a novidade. Para a novidade, novidade; para o
vinho novo, odres novos. E não tenhais medo de mudar as coisas segundo o Evangelho.
Por isso a Igreja pede-nos a todos nós algumas mudanças. Pede-nos que ponhamos de
parte as estruturas caducas: não prestam! E que tomemos odres novos, os do Evangelho.
O Evangelho é novidade! O Evangelho é festa! E só se pode viver plenamente o
Evangelho com um coração alegre e com um coração renovado. Demos espaço à lei das
bem-aventuranças, à alegria e à liberdade que a novidade do Evangelho nos traz. Que o
Senhor nos dê a graça de não permanecermos prisioneiros, a graça da alegria e da
liberdade que nos traz a novidade do Evangelho’’ (Para vinho novo, odres novos. n° 10).
T.: A novidade do Evangelho convida à adesão. / Como Maria, somos chamados a
nos abrir à novidade / e discernir quais mudanças são necessárias para que
possamos Fazer tudo o que Ele nos disser.

A.: Qual é o vinho novo em nossa vida? Qual seria o meu vinho novo?
(Silêncio para reflexão pessoal)

A.: Rezemos com Maria, Mulher do Vinho Novo:


T.: Santa Maria, mulher do vinho novo, / guardai em nós o desejo de proceder em
obediência à novidade do Espírito, / reconhecendo o sinal de sua presença no vinho
novo, / fruto de vindimas e de novas estações. / Tornai-nos dóceis à sua graça / e
atuantes na preparação de odres que possam conter, / e não derramar, / a
efervescência do suco da videira. / Firmai os nossos passos no mistério da cruz / que
o Espírito pede para cada nova criação. / Ensinai-nos a fazer aquilo que Cristo, vosso
filho, nos disser (cf. Jo 2,5), / para nos sentarmos em cada dia à sua mesa: / é ele o
vinho novo mediante o qual damos graças, / recebemos e damos a bênção. / Alimentai
em nós a esperança, / na espera do dia em que beberemos o fruto novo da videira, /
com Cristo, no Reino do Pai (cf. Mt 26,29). Amém (Papa Francisco).

Bênção SS. Sacramento


Canto (vocacional)
LEITURA ORANTE DA PALAVRA
O projeto de Jesus e os nossos projetos

Ambientação
No centro do ambiente espalhar um pouco de terra; em algumas partes jogar pedrinhas,
em outras, espinhos. Ao centro colocar uma vela (ou círio) apagada; ao lado, uma Bíblia
aberta. Providenciar pequenas folhas em branco, cortadas no formato de sementes.

Esquentando o coração
(Com a vela apagada e estando sentados, canta-se repetidas vezes, de forma suave, o
refrão orante)
Refrão Orante: Espírito de Deus, toma conta de mim,  toma conta de mim!  Espírito
de Deus, Espírito de Deus,  toma conta de mim! (CD Deus é bom! – ir. Miria T. Kolling)
(Enquanto cantam, um jovem, previamente avisado, acende a vela e faz a seguinte
oração):
Jovem 1: Nós te rendemos graças, ó Deus Onipotente, por nos conceder a claridade da
luz. Nós te suplicamos a tua bondade infinita, enquanto a claridade desta luz nos envolve,
com a luz de teu Espírito. Por Cristo, nosso Senhor!
Refrão Orante: Nas horas de Deus, amém! Pai e Filho e Espírito Santo! Luz de Deus em
todo canto, nas horas de Deus, amém! (CD Nas horas de Deus Amém - Zé Vicente)

Animador/a (A.): Queridos jovens, o papa Francisco, em sua visita ao Brasil por ocasião
da Jornada Mundial da Juventude, afirmou: “Também hoje o Senhor continua precisando
de vocês, jovens, para a sua Igreja. Queridos jovens, o Senhor precisa de vocês! Ele
também hoje chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja e ser missionário.
Hoje, queridos jovens, o Senhor lhes chama! Não em porção, mas um a um… a cada
um”.

(Entregar a cada jovem uma pequena folha em branco com o formato de semente.
Explicar que cada um deverá escrever seu nome nessa semente. Motivá-los a relembrar
o significado e a importância da semente, e frisar a importância do nome como a
identidade de cada um. Quando todos tiverem escrito, pedir que partilhem em dupla: o
significado do seu nome; se gosta ou não do nome que tem e por quê; quem escolheu o
nome e por quê).

Jovem 2: Todos nós somos sementes e temos o anseio por frutificar. Mas, para frutificar
é necessário semear. Somos sementes de Deus lançadas no campo do mundo. Ser cristão,
“discípulo missionário significa saber que somos o Campo da Fé de Deus” (papa
Francisco).
Jovem 3: O próprio Jesus em seu caminho vocacional sentiu-se amado e escolhido pelo
Pai: “Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro o meu agrado” (Lc 3,22). O amor do Pai
fez frutificar a semente de seu Projeto de Vida.
(Motivar os jovens a colocarem suas sementes na terra, com o nome virado para cima.
Enquanto isso se canta).
Canto (vocacional)

Fazendo memória
(Incentivar os jovens a lembrarem fatos ou pessoas que foram e são importantes em sua
caminhada cristã. Se desejarem, eles podem dizer em que essa pessoa foi importante.
Conforme o animador perceber que alguns, ou todos, falaram, motivá-los a rezarem a
oração que segue):
Todos (T.): Bom Deus, / trago-te os meus entes queridos, / os meus amigos e aquela
pessoa que amo muito / e que contribuiu com seu exemplo de vida / para que a
semente da fé brotasse em mim. / Guarda-os de todo o mal / e guia-os com segurança
pelo seu caminho. / Ilumina o nosso olhar, / firma os nossos corações, / abençoa a
nossa amizade, / conduz os nossos passos / e deixa-nos permanecer no teu amor.
Amém.

Deus nos fala


Jovem 4: “Somos parte da Igreja, mais ainda, nos convertemos em construtores da Igreja
e protagonistas da história. [...] e Jesus nos pede que edifiquemos sua Igreja; cada um de
nós é uma pedra viva, é um pedacinho da construção, e se faltar esse pedacinho, quando
vier a chuva, terá goteira e entrará água dentro da casa” (papa Francisco - Discurso JMJ
Rio 2013, Copacabana 27 de julho).
Jovem 5: Edificamos a Igreja com nossa vida alicerçada na força da Palavra de Deus,
semeada em nosso coração.
Canto de Aclamação (à escolha)
Jovem 1: Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas (Lc 4,14-20). Naquele tempo,
Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a
redondeza. Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. Jesus foi à cidade de Nazaré,
onde se havia criado. Conforme seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-
se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus
encontrou a passagem onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque
ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para
proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os
oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor.» Em seguida, Jesus fechou o
livro, entregou-o na mão do ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga
tinham os olhos fixos nele. Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor.
(Este é o momento de silêncio interior, lembrando o que leu. O que diz o texto?
Retomar os versículos que mais chamaram a atenção. Motivar os jovens a repetirem
uma palavra ou frase que mais lhe marcou).
Trocando ideias
Jovem 2: Lucas, antes de falar sobre a vida de Jesus, apresenta seu programa. Este é o
programa que os seguidores de Jesus devem ter diante dos olhos. De acordo com Lucas é
o próprio Jesus que seleciona uma passagem do profeta Isaías e lê às pessoas de seu
povoado, para que possam entender melhor o Espírito que o anima, as preocupações que
traz em seu coração e a tarefa à qual quer dedicar-se de corpo e alma.
Jovem 3: “Jesus foi sinal de contradição na sociedade de seu tempo. Solapou pela base a
estrutura social vigente. Assim fez parecer que o sistema estava sujo e necessitava uma
reforma profunda. Depois de 40 dias de oração e jejum no deserto ele se apresentava na
Sinagoga de Nazaré com seu programa tirado da Escritura, que o Espírito lhe dava de
entender, voltado para os doentes e feridos deste mundo (Lc 4,16-19). São sinal que Jesus
anuncia. Exercitou seu programa a custo zero, fez-se amigo dos pobres e do povo
oprimido. Tornou-se amigo dos publicanos e pecadores, prostitutas (todos os
marginalizados e excluídos) e esses, por causa da bondade de Jesus intuíram uma
possibilidade de libertação. Sem dúvida neste momento, o Espírito está soprando à Vida
Consagrada uma criatividade nova para ser sinal. Sinal de confirmação dos valores
evangélicos, de justiça, de respeito, de amor universal e sinal de contradição, de
resistência, rejeição para derrubar a falsidade dos maus em prejuízo dos outros. No grupo
de seu povo, Jesus captou o grito universal, ou seja, seu anseio de libertação e de
liberdade. Eis aí a tarefa que confiou, aos seus seguidores, a Vida Consagrada”. 1
(O que o texto diz para mim, para nós? Atualizar a Palavra, ligando-a com a vida;
comparando com a situação de hoje. Deixar os jovens partilharem. Neste momento,
também, as congregações e institutos de vida consagrada presentes podem partilhar
como seu carisma é uma forma de viver o projeto de Jesus).

No silêncio da alma
A.: Nesse momento, cada um, em silêncio, abra seu coração para que Jesus lhes diga por
onde começar a ser um evangelizador.
(O que o texto me faz dizer a Deus? Deixar um tempo de silêncio para reflexão pessoal.
Se for oportuno colocar uma música instrumental de fundo)
Jovem 4: “Jesus nos pede que sua Igreja seja tão grande que possa alojar toda a
humanidade, que seja a casa de todos. Jesus diz a mim, a vocês, a cada um: ‘Ide, façam
discípulos a todas as nações’. [...] juntos queremos construir a Igreja de Jesus. [...] O
coração de vocês, coração jovem, quer construir um mundo melhor. Acompanho as
notícias do mundo e vejo que tantos jovens, em muitas partes do mundo, saíram pelas
ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Os jovens na rua.
São jovens que querem ser protagonistas da mudança. [...] A vocês peço que também
sejam protagonistas dessa mudança. Continuem superando a apatia e oferecendo uma
resposta cristã às inquietações sociais e políticas que vão se levantando em diversas partes
do mundo. [...] Queridos jovens, por favor, não ‘olhem da janela’ a vida, entrem nela.
Jesus não ficou na janela, mergulhou... ‘Não olhem da janela’ a vida, mergulhem nela,
como fez Jesus. [...] Queridos amigos, não se esqueçam: vocês são o campo da fé. Vocês
são os atletas de Cristo. Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo
melhor” ” (papa Francisco - Discurso JMJ Rio 2013, Copacabana 27 de julho).

1 ANJOS, Marcio Fabri. O beijo de Deus. Brasília, CRB Nacional, 2010, p. 196.
(Tempo de silêncio e retomada... O que mais marcou da Palavra de Deus e das
palavras do papa Francisco? O que o Senhor me pede? Motivar para que resumam
numa frase a descoberta feita. É importante não perder o clima orante).

Crescendo na comunhão
A.: Chegou a hora de apresentarmos a Deus nossos sonhos, anseios e orações. Que novo
olhar este texto gera em mim?
(Deixar um tempo para que os jovens possam fazer sua partilha ou preces. Se o animador
julgar oportuno, esse pode ser, também, o momento para, pessoalmente ou em grupo,
assumir um gesto concreto).
Canto (vocacional)

Rezando com os irmãos


A.: Creio na juventude que busca o novo, que espera o amanhã melhor e sonha sonhos de
criança. Creio no jovem e na jovem que sabe o que quer, que enfrenta firme a luta, que
não foge da raia. Creio na rapaziada que segue em frente e segura o rojão.
Jovens: Creio no jovem que descobre o valor de vivermos como irmãos e irmãs, e que
busca a comunidade. Creio que todos os jovens sabem dizer sim e também sabem dizer
não.
A.: Creio na juventude que sempre se reúne para partilhar a vida.
Jovens: Creio nos jovens e nas jovens da comunidade, do campo, da escola, da periferia,
que sabem viver o amor em sua realidade. Creio em nossa caminhada rumo à nova
sociedade, onde todos e todas seremos irmãos e irmãs.
A.: Creio na força do jovem e da jovem que sorri, canta, dança, chora, namora, espera e
faz o novo amanhã. Creio no Deus Pai e Mãe, Libertador, e em todo jovem que sonha seu
Reino de Amor.
Jovens: Creio no Cristo jovem, que fez a vontade de Deus e viveu com muito amor. Creio
no Espírito Santo, que, com o fogo do amor, anima toda a juventude na busca do
Libertador.
A.: Creio em Maria, mulher de dor e alegria, mãe nossa querida, de todos os jovens e de
todas as jovens que na vida redescobrem seu valor.
T.: Cremos que só com fé, força e confiança chegaremos ao Reino de Deus. Amém.

Pai Nosso

Oração final e bênção


A.: Senhor, dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e
irmãs...
T.: Inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; / fazei
que, a exemplo de Cristo, e seguindo seu mandamento, / nos empenhemos lealmente
no serviço a eles. / Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, / da
justiça e da paz, / para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo
novo. / Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
A.: O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos
seja favorável! O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Que o Senhor confirme
a obra de nossas mãos, agora e para sempre.T.: Amém.

Canto (à escolha)

Oração Vocacional

Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,


faze ressoar em nossos ouvidos
teu forte e suave convite:
“Vem e segue-me”.

Derrama sobre nós o teu Espírito,


que ele nos dê sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir tua voz.

Senhor,
que a Messe não se perca por falta de Operários.
Desperta nossas comunidades para a Missão.
Ensina nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.

Senhor,
que o Rebanho não pereça por falta de Pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e diáconos.
Dá perseverança a nossos seminaristas.
Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua
Igreja.

Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,


chama-nos para o serviço de teu povo.

Maria,
Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder SIM.

Amém.

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