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Desafios, problemas e potencialidades

2020, autores.

Direitos para esta edição cedidos à Edufba.


Feito o Depósito Legal.

Grafia atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa


de 1990, em vigor no Brasil desde 2009.

Capa e projeto gráfico Revisão


Miriã Santos Araújo Tikinet

Imagem de capa Normalização


Pixabay Tikinet

Sistema de Bibliotecas – SIBI/UFBA

Das semióticas: desafios, problemas e potencialidades / Giovandro


Marcus Ferreira … [et. al.], organizadores. - Salvador: EDUFBA, 2020.
148 p.

Modo de acesso: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33227

ISBN: 978-85-232-1811-9

1. Semiótica. 2. Comunicação - pesquisa. I. Ferreira, Giovandro


Marcus. II. Título: desafios, problemas e potencialidades.

CDU: 81’22:002.2

Elaborada por Geovana Soares Lira


CRB-5: BA-001975/O

Editora afiliada à

Editora da UFBA
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Tel.: +55 71 3283-6164
Apresentação 7
SUMÁRIO

1 // A construção do sentido no discurso


mediático: do dispositivo de enunciação
à noção de circulação 11
Lidiane Santos de Lima Pinheiro
Claudiane Carvalho

2 // “Não tem nenhum chefe no ponto”:


a circulação do caso William Waack 26
Antônio Fausto Neto
Victor D. Thiesen

3 // Empiria semiótica e episteme comunicativa 44


Lucrécia D’Alessio Ferrara
Débora Cristine Rocha
Eduardo Fernandes Araújo
Fábio Sadao Nakagawa
Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa

4 // Semiótica crítica: da estrutura


à máquina abstrata 64
Alexandre Rocha da Silva
André Corrêa da Silva de Araujo
Cássio de Borba Lucas
Guilherme Gonçalves da Luz
Luis Felipe Abreu
Mario Alberto Pires de Arruda

5 // Construção de si, jogos interacionais e


performatividades nos sites de redes sociais 79
Ronaldo Cesar Henn
Semiótica crítica: da estrutura
CAPÍTULO 4

à máquina abstrata

Alexandre Rocha da Silva


André Corrêa da Silva de Araujo
Cássio de Borba Lucas
Guilherme Gonçalves da Luz
Luis Felipe Abreu
Mario Alberto Pires de Arruda

Introdução

64
Este capítulo busca discutir os avanços teóricos que propi-
ciaram a passagem do estruturalismo, corrente de pensamento
com origem em modelos linguísticos, ao pós-estruturalismo,
presente no pensamento de autores como Jacques Derrida,
Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Para evidenciar
os movimentos que tornaram possível essa virada, procura ex-
plorar os meandros dos conceitos-chave dessas duas escolas:
a estrutura, conceito que abarca de forma geral a ideia de que
cada elemento de um sistema só pode ser definido pelas re-
lações que mantém com os demais elementos; e a máquina
abstrata, um modo de conceber a estrutura como uma virtu-
alidade, um emaranhado de intensidades que fazem emergir
sentidos a partir do encontro assignificante de elementos de
diferentes naturezas.
Dessa forma, o texto a seguir preocupa-se em dar a ver
que o pós-estruturalismo não é uma negação do modelo es-
truturalista, mas sua atualização, tendo em vista a existência
de um grau de imprevisibilidade nas trajetórias de significância
dos elementos de um sistema, devido a encontros improváveis
agenciados ao longo do tempo. Para que isso se torne mais claro,

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