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não pertence”
fantasmas da propriedade
em escrituras contemporâneas
projeto de qualificação
2019/2
Luis Felipe Silveira de Abreu
orientação: Alexandre Rocha da Silva
“A escritura é esse neutro, esse
“Só me interessa o que não é composto, esse oblíquo pelo qual
meu. Lei do homem. Lei do foge o nosso sujeito, o
antropófago” branco-e-preto em que vem se
(ANDRADE, 1978, p. 13) perder toda identidade, a começar
pela do corpo que escreve”
“As ideias se aperfeiçoam. O (BARTHES, 2004b, p. 57)
sentido das palavras também. O
plagiato é necessário” “Na escrita, não se trata da
(DEBORD, 1997, p. 91) manifestação ou da exaltação do
gesto de escrever, nem da fixação
"Ele se torna um anonimato, de um sujeito numa linguagem: é
uma ausência, um branco, para uma questão de abertura de um
permitir à estrutura existir como espaço onde o sujeito de escrita
tal. Na própria origem da está sempre a desaparecer”
narração, no próprio momento (FOUCAULT, 1992, p. 35)
em que surge o autor,
encontramos a experiência do “A propriedade privada, no
vazio” domínio da linguagem, não
(KRISTEVA, 2005, p. 78) existe: tudo é socializado”
(JAKOBSON, 2007, p. 23)
“Uma história singular exacerbou em mim esta lei
universal: uma linguagem não é algo que pertence” Não
de forma natural e em sua essência. Daí os fantasmas da
propriedade, apropriação e imposição colonialista”
(DERRIDA, 2007, p. 38)
“Uma história singular exacerbou em mim esta lei
universal: uma linguagem não é algo que pertence. Não
de forma natural e em sua essência. Daí os fantasmas da
propriedade, apropriação e imposição colonialista”
(DERRIDA, 2007, p. 38)
I. II.
formações da história de casos concretos de
impropriedade apropriação
I. II.
formações da história de casos concretos de
impropriedade apropriação
→ o pensamento sobre a
linguagem e sua
comunicabilidade em Derrida
→ os usos e discursos da
apropriação em práticas
poéticas
I. II.
formações da história de casos concretos de
impropriedade apropriação
→ o pensamento sobre a → as performances de escritura
linguagem e sua em obras específicas, em sua
comunicabilidade em Derrida relação com a ideia de
→ os usos e discursos da apropriação
apropriação em práticas
poéticas
sumário I. PROJETO
1 TEMA
6 METODOLOGIA
2 PROBLEMA DE PESQUISA
6.1 Da desconstrução como disposição
3 OBJETIVOS
estratégica: contra às oposições, a
3. 1 Objetivo geral
inversão e o deslocamento
3.2 Objetivos específicos
6.2 Da espectrologia como frequência
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
de visibilidade: a permanência e o
4.1 Lições de escritura: a cena da
acontecimento espectral como foco
disseminação
6.3 Descrição do corpus
4.2 Rastros anônimos: a escritura
7 PROPOSTA DE SUMÁRIO
como iterabilidade
8 CRONOGRAMAS
4.3 Ciúme à solta: a escritura como
8.1 Cronograma geral
ex-apropriação
8.2 Cronograma da tese
5 JUSTIFICATIVA
sumário II. PERCURSOS
lições de escritura
iterabilidade:
ex-apropriação:
apropriando a apropriação
estórias da apropriação
caso Borges:
constata-se a propriedade pregressa
não performa-se uma nova propriedade
FANTASMAS da propriedade
e as ASSOMBRAÇÕES...
problema de pesquisa