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FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO LESTE

CURSO DE BACHARELADO EM FILOSOFIA – LAUDA Nº2

LEONARDO MORAIS DA SILVA – 2ºPERIODO

O mito é uma linguagem simbólica que quer explicar algum fenômeno natural, ou
acontecimentos sociais. A linguagem mítica sempre foi uma grande saída para os
povos mais antigos que contam sua história através destes contos. Isso pelo fato de
os mitos que expressam a intimidade do imaginário e da riqueza imaterial de um
povo, contida na tradição e cultura dos ritos, práticas e contos.

Ao longo da história sofremos inúmeras transformações pelo avanço do


conhecimento científico, criamos o mito do nacionalismo ufanista que só é válido em
época de Copa do Mundo. Como se os jogadores de futebol poderiam ocupar um
papel de destaque no Olimpo das consciências mais infantis. Isso ainda sem citar as
celebridades em todas as suas esferas.

O mito de Deus, presente nas tradições judaico-cristãs é tão presente em nossa vida
por um único motivo, o medo do nada, e da morte. Precisamos criar algo que dê
explicações para a morte afinal ela é um fenômeno natural, logo merece um mito a
sua altura. Primeiro, o corpo morre, com o corpo a anima morre (alma) aquilo que dá
a vida. E o Espírito? O Espírito é nada mais e nada menos que um estado de
consciência histórica. Passado, Presente e Futuro. Cabe a cada indivíduo diante da
sua consciência analisar as aderências espirituais que demarcaram a sua história,
anseios do presente e expectativa de um futuro feliz. O espírito em outras palavras é
nada mais e nada menos que nossa consciência no Mundo.

O mito nos acarreta consigo inúmeras cargas e lições, a filosofia como sendo a mãe
do saber, resgata aqui a importância de preservarmos a identidade imaterial dos
povos, desde por sua importância histórica até pelos valores antropológicos que a
compõem. É de nossa natureza utilizar do meio imaterial para guardar
acontecimentos e fenômenos naturais através de nossa subjetividade.

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