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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

DNA..................................................................................................................................2

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS.....................................................................3

FUNÇÕES BIOLÓGICAS................................................................................................3

APLICAÇÕES..................................................................................................................3

ENGENHARIA GENÉTICA............................................................................................3

MEDICINA FORENSE....................................................................................................4

BIOINFORMÁTICA........................................................................................................4

NANOTECNOLOGIA DE ADN......................................................................................5

CONCLUSÃO...................................................................................................................5

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................7
INTRODUÇÃO

Entende-se dispositivo de entrada, um sistema que permite introduzir dados de fora para
dentro do computador ou outro sistema informático com o intuito de processar ou de
servir para controle do processamento. Ao contrário, dispositivo de saída, onde qualquer
sistema que permite ao computador disponibilizar informação para o exterior para que
seja posteriormente utilizada.

O presente trabalho visa abordar sobre DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA, o que


são esses dispositivos de forma geral e para que servem.

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DNA

O DNA ou Ácido desoxirribonucleico é um composto orgânico cujas moléculas contêm


as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os
seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser
vivo. A sua principal função é armazenar as informações necessárias para a construção
das proteínas de ARNs. Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são
denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está
envolvido na regulação do uso da informação genética. A estrutura da molécula de
ADN foi originalmente descoberta por Rosalind Franklin. No entanto, o Prémio Nobel
de Fisiologia ou Medicina de 1962 foi entregue ao norte-americano James Watson e
ao britânico Francis Crick, que se inspiraram em Franklin e demonstraram o
funcionamento e a estrutura em dupla hélice do ADN em 7 de Março de 1953,
juntamente com Maurice Wilkins.

Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples


(monômeros) de nucleotídeos, cuja cadeia principal é formada por moléculas
de açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula
de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas mantidas juntas por forças
hidrofóbicas.[1] A sequência de bases ao longo da molécula de ADN constitui a
informação genética. A leitura destas sequências é feita por intermédio do código
genético, que especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é
feita por um ARN mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo
chamado transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em
proteínas pela tradução. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na síntese de
proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o ARN ribossômico,
que faz parte da constituição dos ribossomos.

Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura


chamada cromossoma durante a metáfase. O conjunto de cromossomas de uma célula
forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados por meio de
um processo chamado replicação.

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Eucariontes como animais, plantas, fungos e protozoários têm o seu ADN dentro
do núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no citoplasma.
Dentro dos cromossomas, proteínas da cromatina como as histonas compactam e
organizam o ADN. Estas estruturas compactas guiam as interacções entre o ADN e
outras proteínas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS


O ADN é um longo polímero formado por unidades repetidas chamadas nucleotídeos. A
cadeia de ADN tem 2,2 a 2,4 nanómetros de largura, e um nucleotídeo possui
aproximadamente 0,33 nanómetros de comprimento.[4] Embora os monômeros
(nucleotídeos) que constituem o ADN sejam muito pequenos, os polímeros de ADN
podem ser moléculas enormes, com milhões de nucleotídeos. Por exemplo, o
maior cromossomo humano (cromossomo 1), possui 220 milhões de pares de bases de
comprimento. Uma molécula de ADN do ser humano possui aproximadamente dois
metros de comprimento, encapsulada em um núcleo celular de 6 µm, o equivalente a
acomodar uma linha de 40 km de comprimento em uma bola de tênis.

FUNÇÕES BIOLÓGICAS

O ADN ocorre normalmente como cromossomas lineares em eucariotas e como


cromossomas circulares em procariotas. O conjunto dos cromossomas numa célula
perfazem o seu genoma; o genoma humano tem aproximadamente 3 mil milhões de
pares de base dispostos em 46 cromossomas.

A informação transportada pelo ADN está contida nas sequências de ADN


chamados genes. A transmissão da informação dos genes é conseguida pela
complementaridade do emparelhamento das bases. Por exemplo, na transcrição, quando
uma célula usa a informação num gene, a sequência de ADN é copiado para uma
sequência de ARN complementar por meio da atracção entre o ADN e os nucleotídeos
de ARN correctos. Esta cópia de ARN pode ser depois usada para compor uma
sequência proteica correspondente no processo de tradução, que depende da mesma
interacção entre nucleotídeos de ARN. Alternativamente, uma célula pode
simplesmente copiar a sua informação genética num processo chamado replicação do
ADN.

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APLICAÇÕES

ENGENHARIA GENÉTICA

A investigação sobre o ADN tem um impacto significativo, especialmente no âmbito


da medicina, mas também na agricultura e pecuária, com objectivos de domesticação,
selecção e de cruzamentos dirigidos. A moderna biologia e bioquímica fazem uso
intensivo da tecnologia do ADN recombinante, introduzindo genes de interesse em
organismos, com o objectivo de expressar uma proteína recombinante concreta, que
pode ser:

 isolada para seu uso posterior: por exemplo, podem-se


transformar microorganismos para produzir grandes quantidades de substâncias
úteis, como a insulina, que posteriormente se isolam e se utilizam em terapias;
 necessária para substituir a expressão de um gene endógeno danificado que seja
causador de uma patologia, o que permitiria o restabelecimento da actividade da
proteína perdida e eventualmente a recuperação do estado fisiológico normal, não
patológico.;
 utilizada para enriquecer um alimento: por exemplo, a composição do leite (que
é uma importante fonte de proteínas para o consumo humano e animal) pode
modificar-se mediante transgénese, adicionando genes exógenos e inactivando
genes endógenos para melhorar o seu valor nutricional, reduzir infecções nas
glândulas mamárias, proporcionar aos consumidores proteínas antipatogénicas e
preparar proteínas recombinantes para o uso farmacêutico;
 útil para melhorar a resistência do organismo transformado: por exemplo, em
plantas podem-se introduzir genes que conferem resistência a agentes patogénicos
(vírus, insectos, fungos), assim como a agentes estressantes abióticos (salinidade,
seca, metais pesados).

MEDICINA FORENSE

A Medicina Forense pode utilizar o ADN presente no sangue, no sémen, na pele,


na saliva ou em pelos existentes na cena de um crime para identificar o responsável.

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BIOINFORMÁTICA

A Bioinformática implica a manipulação, busca e extracção de informação dos dados da


sequência do ADN. O desenvolvimento das técnicas para armazenar e procurar
sequências de ADN gerou avanços no desenvolvimento de software para computadores,
com muitas aplicações, especialmente algoritmos de busca de frases, aprendizagem
automática e teorias de bases de dados.

NANOTECNOLOGIA DE ADN

A nanotecnologia de ADN utiliza as propriedades únicas de reconhecimento molecular


de ADN e outros ácidos nucleicos para criar complexos ramificados auto-ensamblados
com propriedades úteis. 

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CONCLUSÃO

Depois da abordagem podemos concluir que O ADN armazena mutações conservadas


com o tempo e portanto contém informação histórica. Comparando sequências de ADN,
os geneticistas podem inferir a história evolutiva dos organismos, a sua filogenia.[148] O
campo da filogenia é uma ferramenta potente na biologia evolutiva. Se se compararem
as sequências de ADN dentro de uma espécie, os geneticistas de populações podem
conhecer a história de populações particulares. Isto pode-se utilizar numa ampla
variedade de estudos, desde ecologia até antropologia; por exemplo, evidência baseada
na análise de ADN está a ser utilizada para identificar as Dez Tribos Perdidas de Israel.

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BIBLIOGRAFIA

  Griffith J, Comeau L, Rosenfield S, Stansel R, Bianchi A, Moss H, de Lange T


(1999). «Mammalian telomeres end in a large duplex loop». Cell. 97 (4): 503–
14. 

  Bird A (2002). «DNA methylation patterns and epigenetic memory». Genes


Dev. 16 (1): 6–21.

  Walsh C, Xu G (2006). «Cytosine methylation and DNA repair». Curr Top


Microbiol Immunol. 301: 283–315. 

 Ratel D, Ravanat J, Berger F, Wion D (2006). «N6-methyladenine: the other


methylated base of DNA». Bioessays. 

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