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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Consultoria Especializada para Elaboração do


Plano de Mobilidade Urbana
do Município de PARNAMIRIM/RN

PRODUTO 06

Start Pesquisa e Consultoria Técnica Ltda.


CNPJ 05.752.322/0001-00
 
 

SUMÁRIO 

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 2 

1.  INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 3 

2.  DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA ................................................................................. 5 

3.  JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES – JARI ...................................................... 6 

4.  SETOR DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO E OUVIDORIA ................................................................... 8 

5.  DIRETORIA DE TRÂNSITO .............................................................................................................. 9 

5.1.  Setor de Educação no Trânsito .......................................................................................... 9 

5.2.  Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização .................................................................. 10 

5.3.  Setor de Estatística ......................................................................................................... 13 

5.4.  Setor de Defesa Prévia .................................................................................................... 15 

6.  DIRETORIA DE TRANSPORTE ....................................................................................................... 16 

6.1.  Setor de Cadastros e Vistorias .............................................................................................. 16 

6.2.  Setor de Regulamentação de Transporte ............................................................................. 18 

6.3.  Setor de Gestão Participativa ............................................................................................... 20 

6.4.  Setor de Planejamento e Monitoramento da Mobilidade .................................................. 21 

7.  SETOR DE FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................. 23 

8.  ESTRUTURA FÍSICA E ORGANOGRAMA ........................................................................................ 27 

9.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 28 
 

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APRESENTAÇÃO  

O presente documento, intitulado PRODUTO 06 – Plano de Desenvolvimento Institucional, constitui 
a sexta e última etapa do Contrato n° 155/2015, firmado entre  o Município  de Parnamirim/RN e a 
Start  Pesquisa  e  Consultoria  Técnica  Ltda.,  que  tem  por  objetivo  a  contratação  da  prestação  de 
serviços técnicos especializados visando a elaboração do Plano de Mobilidade de Parnamirim/RN.  

O principal objetivo desta etapa é propor uma estrutura organizacional adequada à implementação, 
monitoramento  e  avaliação  das  ações  e  metas  propostas  pelo  Plano  de  Mobilidade  Urbana,  entre 
demais atribuições da Prefeitura Municipal de Parnamirim no planejamento, gestão e fiscalização do 
trânsito e dos transportes.  

O presente documento  traz a descrição das funções e obrigações, composição da  equipe  técnica e 


estrutura  de  apoio,  para  cada  setor  indicado  na  estrutura  organizacional,  e  descreve  as  rotinas 
necessárias para o adequado desenvolvimento das atribuições municipais no planejamento, gestão e 
promoção da mobilidade urbana sustentável.  

A estrutura organizacional proposta será nomeada neste documento como Secretaria Municipal de 
Mobilidade Urbana. 

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1. INTRODUÇÃO 

De  acordo  com  a  Política  Nacional  de  Mobilidade  Urbana  (Lei  nº  12.587/12),  são  atribuições  dos 
municípios: 

Art. 18.  São atribuições dos Municípios:  

I ‐ planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover 
a regulamentação dos serviços de transporte urbano;  

II ‐ prestar, direta, indiretamente ou por gestão associada, os serviços de transporte 
público coletivo urbano, que têm caráter essencial;  

III  ‐  capacitar  pessoas  e  desenvolver  as  instituições  vinculadas  à  política  de 


mobilidade urbana do Município; e  

Além das atribuições definidas na Política Nacional de Mobilidade Urbana, o poder público municipal 
também possui outras funções relativas à gestão do trânsito e do transporte urbano.  

A  proposta  de  estruturação  da  Secretaria  de  Municipal  de  Mobilidade  Urbana  de  Parnamirim  teve 
como  referência  as  diretrizes  constantes  na  Política  Nacional  de  Mobilidade  Urbana  e  nas 
publicações do Departamento Nacional de Trânsito sobre a gestão municipal do trânsito, bibliografia 
de referência sobre atribuições de órgãos de gestão da mobilidade urbana e boas práticas.  

São atribuições da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana: 

I – De caráter geral: 

1) Planejar e coordenar os diferentes modos e serviços de transporte no munícpio, observados 
os princípios e diretrizes desta Lei e da Lei Federal nº 12. 587, de 3 de janeiro de 2012; 
2) Formular e propor a política municipal de mobilidade urbana; 
3) Elaborar,  implementar,  monitorar,  avaliar  e  revisar  o  Plano  de  Mobilidade  Urbana  do 
município; 
4) Elaborar,  propor  e  gerenciar  as  políticas  de  investimento  e  de captação  de  recursos  para  o 
setor; 
5) Elaborar os estudos econômicos, propor, viabilizar e aplicar a política tarifária; 
6) Analisar e fiscalizar implementação de planos e projetos referentes a loteamentos, conjuntos 
habitacionais  e  qualquer  tipo  de  construção  urbana  que  possa  vir  a  influenciar  o  sistema 
municipal de circulação e de transporte urbano; 
7) Implantar e manter um sistema de informações capaz de coletar, processar e analisar dados 
referentes ao sistema de trânsito e de transporte urbano; 
8) Criar e manter os serviços necessários à consecução de seus objetivos; 
9) Elaborar e executar os projetos, serviços, obras e todos os atos necessários ao cumprimento 
de sua finalidade, conjuntamente com demais secretarias municipais; 
10) Atuar  junto  aos  órgãos públicos  e  privados  no  âmbito  do  Município,  do  Estado  e  da  União, 
que atuem ou afetem o trânsito e transporte público de passageiros, visando compatibilizar 
as ações de interesse comum; 
11) Representar  a  Prefeitura  Municipal  de  Parnamirim,  junto  a  qualquer  entidade  de  direito 
público e privado, a assuntos relacionados a mobilidade urbana; 
12) Exercer  as  demais  atribuições,  cuja  natureza  se  relacione  com  os  objetivos  gerais  da 
Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. 

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 I – De caráter específico do Trânsito: 

1) Planejar, regulamentar, controlar, operar e fiscalizar o uso das vias e a circulação de veículos 
e pedestres no sistema municipal, garantindo prioridade para o transporte coletivo e para os 
pedestres; 
2) Planejar, implantar, dar manutenção e conservar a sinalização de trânsito; 
3) Executar  estudos  e  deliberar  sobre  diretrizes  viárias  para  orientação  do  uso  e  ocupação  do 
solo,  traçado  de  novas  vias  e  de  ampliação  das  vias  existentes  e,  ainda,  sobre  diretrizes  e 
traçados viários para absorção do impacto de polos geradores de tráfego; 
4) Elaborar  projetos  geométricos,  de  sinalização  horizontal,  vertical,  semafórica  e  outros 
relativos ao sistema viário; 
5) Planejar,  autorizar,  regulamentar,  fiscalizar  e  explorar  os  estacionamentos  públicos  e 
privados fechados e as áreas de estacionamento em logradouro público; 
6) Planejar e implantar corredores de tráfego, em especial os de transporte coletivo, conservar 
a sinalização de tratamento viário preferencial ao sistema de transporte coletivo; 
7) Autorizar as interdições, bloqueios e todas as outras formas de restrição ao tráfego nas vias 
públicas, sejam essas de caráter emergencial, transitório ou permanente; 
8) Autorizar  e  fiscalizar  obras  realizadas  no  sistema  viário  por  agentes  privados  e  órgãos 
públicos municipais, estaduais e federais; 
9) Firmar convênios intercâmbios ou protocolos com entidades oficiais para fiscalização do uso 
do sistema viário. 

 I – De caráter específico dos serviços de transporte: 

1) Planejar,  regulamentar,  implantar,  administrar,  controlar  e  fiscalizar  o  serviço  público  de 


transporte coletivo de passageiro, sob quaisquer de suas modalidades; 
2) Planejar, propor e gerenciar conjuntamente a execução das obras ou medidas de adequação 
do sistema viário à função de suporte à circulação de equipamentos vinculados ao serviço de 
transporte público de passageiros; 
3) Planejar, disciplinar, implantar e administrar os terminais e estações de transporte coletivo, 
estando  autorizada  a  exploração  de  serviços  e  atividades  comerciais  que  auxiliem 
economicamente na manutenção destes equipamentos; 
4) Fixar  normas  e  condições  visando  disciplinar  a  circulação  dos  equipamentos  vinculados  ao 
serviço  de  transporte  coletivo  de  passageiro,  coibindo  os  excessos,  limitando  espaços  e 
outras medidas afins; 
5) Planejar,  regulamentar,  controlar  e  fiscalizar  os  serviços  de  transportes  seletivos,  especiais, 
individuais e de cargas, incluindo os seus pontos terminais; 
6) Planejar,  regulamentar,  implantar,  administrar,  controlar,  fiscalizar  e  autorizar  a  rede  de 
transporte  seletivo  ou  coletivo,  ou  outras,  especificando  os  seus  serviços,  bem  como 
determinando a estrutura de linhas, integrações inter e infra modais, itinerários, quantidade 
de viagens e horários; 
7) Planejar,  regulamentar,  implantar,  gerir  e  controlar  a  comercialização  e  distribuição  de 
passes em todas as suas modalidades e outros meios de pagamento de passagem. 

Destaca‐se  que,  o  funcionamento  da  Secretaria  Municipal  de  Mobilidade  Urbana,  em  sua 
estruturação plena, depende de procedimentos legais para criação de setores e cargos, bem como da 
demanda do município pela atuação prevista de cada setor.  

Nos  itens  a  seguir,  são  descritas  as  atribuições,  deveres  e  rotinas,  composição  da  equipe  técnica, 
remuneração e estrutura de apoio para cada setor da estruturação proposta. 

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2. DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA  

A  Diretoria  Administrativa  e  Financeira  é  a  unidade  da  Secretaria  Municipal  de  Mobilidade  Urbana 
responsável  pelos  processos  e  procedimentos  administrativos,  bem  como  pelos  controles 
orçamentários e financeiros da Secretaria. 

Deveres e Rotinas 

São atribuições básicas da Diretoria Administrativa e Financeira: 

 Controlar e manter o patrimônio do órgão. 
 Controlar o orçamento da secretaria e realizar a gestão financeira. 
 Gerir os recursos humanos, prezando pelo bem‐estar e desenvolvimento de pessoal. 
 Proceder suporte à tecnologia de informações e redes. 
 Gerir a frota de veículos oficiais: controlar revisões, manutenções, abastecimentos e etc. 
 Realizar e controlar o abastecimento de material de expediente. 

Composição da equipe técnica 

A Diretoria Administrativa e Financeira deverá ser composta, no mínimo, por: 

 Um  profissional  com  nível  superior,  para  o  cargo  de  coordenação,  com  experiência  ou 
especialização na área de administração. 
 04  (quatro)  profissionais  com  experiência  na  área  de  administração,  que  deverá  ser 
responsável  pela  gestão  do  Patrimônio,  gestão  dos  recursos  humanos,  gestão  de  frota, 
gestão financeira. 
 Um profissional com experiência na área de suporte a redes, equipamentos de informática e 
desenvolvimento de softwares, que deverá apoiar todos os setores da secretaria. 

Remuneração 

A  atuação  dos  membros  componentes  da  Diretoria  Administrativa  e  Financeira  será  precedida  de 
remuneração  gratificada  segundo  a  estrutura  de  cargos  e  salários  da  Prefeitura  Municipal  de 
Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de agente administrativo – remuneração específica para função. 

Cargo de técnico em tecnologia da informação – remuneração específica para função de técnico de 
nível médio. 

Cargo de auxiliar de escritório – remuneração específica para função. 

Estrutura de Apoio 

A  Diretoria  Administrativa  e  Financeira  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da  seguinte 


estrutura de apoio: 

 Espaço  físico  para  realização  de  trabalhos  da  equipe  técnica,  dotado  com,  no  mínimo,  06 
(seis) estações de trabalho. 

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 Sistema  de  informações  adequado  à  gestão  financeira  da  secretaria,  gestão  de  recursos 
humanos e gestão do patrimônio. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  sete  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 

3. JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES – JARI  

A  Jari  é  a  Junta  Administrativa  de  Recursos  de  Infrações.  Constitui‐se  como  órgão  colegiado 
responsável  pelo  julgamento  dos  recursos  interpostos  contra  penalidades  aplicadas  pela  Secretaria 
Municipal de Mobilidade Urbana.  

Segundo a Lei N° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, 

Art. 17. Compete às JARI: 

I ‐ julgar os recursos interpostos pelos infratores; 

II ‐ solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários 
informações  complementares  relativas  aos  recursos,  objetivando  uma  melhor 
análise da situação recorrida; 

III  ‐  encaminhar  aos  órgãos  e  entidades  executivos  de  trânsito  e  executivos 


rodoviários  informações  sobre  problemas  observados  nas  autuações  e  apontados 
em recursos, e que se repitam sistematicamente. 

Deveres e rotinas 

A  JARI  poderá  abrir  a  sessão  e  deliberar  com  a  maioria  simples  de  seus  integrantes,  respeitada, 
obrigatoriamente,  a  presença  do  presidente  ou  seu  suplente.  As  decisões  das  JARI  deverão  ser 
fundamentadas e aprovadas por maioria simples de votos dando‐se a devida publicidade. 

Deverá  ser  realizada,  no  mínimo,  uma  reunião  mensal,  quando  existir  demanda  orientada  pela 
existência de recursos interpolados. A quantidade de reuniões mensais deverá ser ampliada segundo 
a demanda, admitindo‐se: 

 Uma reunião mensal para até 15 (quinze) recursos mensais; 
 Uma reunião quinzena para entre 15 (quinze) e 30 (trinta) recursos mensais; 
 Uma reunião semanal para mais de 30 (trinta) recursos mensais. 

As  sessões  deverão  ser  registradas  mediante  ata,  que  deverá  conter  a  data,  participantes  e 
informações  dos  recursos  analisados  e  julgados,  tais  como  número  de  registro  do  recurso,  parte 
impetrante  e  resultado  do  julgamento.  Os  recursos  deverão  ser  julgados  pela  ordem  numérica  do 
número  de  registro  de  recursos  e  deverão  ser  elaborados  a  partir  do  modelo  disponibilizado  pela 
Secretaria  Municipal  de  Mobilidade  Urbana.  A  análise  e  julgamento  de  recursos  deverá 
rigorosamente seguir a legislação brasileira. 

O acompanhamento dos recursos deverá ser disponibilizado à população em meio digital através do 
sítio web da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. 

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Composição da equipe técnica 

Conforme recomendações constantes na Resolução do Contran N° 357, de 02 de agosto de 2010, que 
estabelece diretrizes para elaboração do regimento interno das Juntas Administrativas de Recursos 
de  Infrações  –  JARI,  sua  composição  deverá  contar  com  03  (três)  integrantes,  respeitando  os 
seguintes critérios: 

 Um  integrante  com  conhecimento  na  área  de  trânsito  com,  no  mínimo,  nível  médio  de 
escolaridade,  que  deverá  ser  substituído  por  um  servidor  público  habilitado  integrante  da 
Secretaria  de  Mobilidade  Urbana  em  caso  de  desinteresse  comprovado  e/ou  não 
comparecimento em três reuniões consecutivas ou em quatro reuniões intercaladas. 
 Um representante servidor da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. 
 Um  representante  de  entidade  representativa  da  sociedade  ligada  à  área  de  trânsito,  que 
deverá  ser  substituído  por  um  servidor  público  habilitado  integrante  da  Secretaria  de 
Mobilidade Urbana em caso de inexistência de entidade representativa da sociedade ligada à 
área  de  trânsito,  desinteresse  comprovado  e/ou  não  comparecimento  em  três  reuniões 
consecutivas ou em quatro reuniões intercaladas. 

Cada representante poderá contar com uma suplência. 

Será vetada a nomeação de integrante que 

 Não seja apto pelos critérios apresentados 
 Esteja cumprindo ou que cumpriu penalidade de suspensão do direito de dirigir, cassação de 
habilitação ou proibição de obter o documento de habilitação, até 12 (doze) meses do fim do 
prazo da penalidade 
 Tiver lavrado o Auto de Infração 

A  nomeação  dos  integrantes  das  JARI  que  funciona  junto  à  Secretaria  Municipal  de  Mobilidade 
Urbana será feita pelo respectivo chefe do Poder Executivo, facultada a delegação, mediante emissão 
de decreto. 

O  mandato  será,  no  mínimo  de  um  ano  e,  no  máximo,  de  dois  anos,  permitida  a  recondução  dos 
integrantes da JARI por períodos consecutivos. 

Remuneração 

A  atuação  dos  membros  componentes  da  JARI  não  será  procedida  por  remuneração  gratificada 
específica para a atividade. 

Estrutura de Apoio 

A atuação da JARI deverá ser condicionada à disponibilização da seguinte estrutura de apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Defesa  Prévia,  que  deverá  ser  responsável  por  orientar  e  conduzir  o 
registro  de  recursos,  alimentar  o  sistema  computacional  interno  com  as  informações  e 
registros pertinentes à atuação da JARI. 
 Espaço físico destinado à realização de reuniões. 
 Sistema de informações adequado ao registro e acompanhamento de recursos. 

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4. SETOR DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO E OUVIDORIA 

Deveres e Rotinas 

O Setor de Atendimento ao Público e Ouvidoria deverá ser responsável por: 

 Recebimento e registro de demandas do público geral referentes às solicitações de interdição de 
vias públicas para realização de obras e eventos. 
 Recebimento  e  registro  de  demandas  do  público  geral  referentes  à  regulamentação  de 
empreendimentos,  projetos  e  obras,  com  potencial  de  geração  de  impactos  sobre  o  trânsito 
urbano. 
 Recebimento e registro de demandas do público geral referentes à solicitação de segunda via de 
boleto de ocorrência de acidente de trânsito. 
 Recebimento  e  registro  de  demandas  do  público  geral  referentes  à  defesas  e  recursos 
administrativos provenientes de autuações de trânsito. 
 Recebimento e registro de demandas  do público  geral referentes à documentação exigida aos 
operadores/permissionários, durante o período de renovação de cadastros. 
 Prestação de informações ao público geral sobre andamento de processos, de forma presencial 
ou por telefone/internet. 
 Recebimento e registro de reclamações do público geral. 
 Atendimento ao público e encaminhamento das demandas aos setores responsáveis. 

Composição da equipe técnica 

O Setor de Atendimento ao Público e Ouvidoria deverá ser composto por, no mínimo: 

 Um profissional com experiência na área de serviço social, para coordenação do setor. 
 
 03 (três) profissionais devidamente treinados e aptos às atividades de atendimento ao público. 

Remuneração 

A  atuação  dos  membros  do  Setor  de  Atendimento  ao  Público  e  Ouvidoria  será  precedida  de 
remuneração  gratificada  segundo  a  estrutura  de  cargos  e  salários  da  Prefeitura  Municipal  de 
Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de atendente – remuneração específica para função. 

Estrutura de Apoio 

O Setor de Atendimento ao Público e Ouvidoria deverá ser condicionada à disponibilização da seguinte 
estrutura de apoio: 

 Espaço  físico  destinado  ao  atendimento  da  população,  com  estrutura  para  organização  da 
ordem de atendimento e espera. 
 Espaço  físico  para  realização  de  trabalhos  da  equipe  técnica,  dotado  com,  no  mínimo,  04 
(quatro) estações de trabalho. 
 Sistema de informações adequado ao registro de demandas da população e acompanhamento 
de processos. 

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 Equipamentos  de  informática  mínimos:  quatro  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos e central 
telefônica. 

5. DIRETORIA DE TRÂNSITO 

5.1. Setor de Educação no Trânsito 

O Setor de Educação no Trânsito é responsável pelo conjunto de ações integradas para a consolidação 
de cultura e valores compatíveis com a convivência segura e racional de pessoas, animais e veículos no 
espaço público. 

Segundo a Lei N° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, 

Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para 
os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 

§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade 
componente do Sistema Nacional de Trânsito. 

§  2º  Os  órgãos  ou  entidades  executivos  de  trânsito  deverão  promover,  dentro  de  sua 
estrutura  organizacional  ou  mediante  convênio,  o  funcionamento  de  Escolas  Públicas  de 
Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. 

São, desta forma, funções básicas do Setor de Educação de Trânsito: 

 Promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Educação e do Desporto, 
de  acordo  com  as  diretrizes  do  CONTRAN,  a  elaboração  e  a  implementação  de  programas  de 
educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino. 
 Promover  e  participar  de  projetos  e  programas  de  educação  e  segurança,  de  acordo  com  as 
diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. 

Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Educação de Trânsito: 

 Promover  campanhas  permanentes  de  prevenção  de  acidentes  utilizando  todos  os  meios  de 
comunicação. 
 Desenvolver  e  aplicar  instrumentos  de  aferição  de  resultados  atingidos  pelos  programas  de 
educação. 
 Aferir e divulgar periodicamente os resultados práticos obtidos a fim de melhorar a eficácia e a 
eficiência das campanhas. 
 Elaborar e promover programas específicos de reeducação de motoristas infratores. 
 Realizar  palestras  periódicas  em  instituições  de  ensino  e  empresas,  enfocando  os  direitos  e 
deveres do cidadão, prevenção de acidentes, redução da violência no trânsito, entre outros. 
 Participar  e/ou  promover  reuniões  com  representantes  de  diversas  áreas  da  sociedade 
buscando o planejamento de estratégias e ações com foco na educação de trânsito. 
 Realizar atividades e ações diretamente com motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas.  
 Distribuição  de  materiais  educativos,  realização  de  gincanas  culturais  nas  escolas,  blitz 
educativas,  apresentações  teatrais,  concursos  culturais,  realização  de  cursos,  entre  outras 
ações, mediante apoio e convênio com outros órgãos do Sistema Nacional de Trânsito. 

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Composição da equipe técnica 

O Setor de Educação no Trânsito deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um  coordenador,  com  conhecimento  na  área  de  educação  com,  no  mínimo,  graduação  em 
pedagogia.  
 
 Três profissionais habilitados para exercer atividades de promoção à educação no trânsito, junto 
a  rede  de  ensino  e  em  campanhas,  com  no  mínimo  nível  médio,  preferencialmente,  com 
experiência em pedagogia, educação, artes cênicas, e áreas afins. 

Remuneração 

A atuação dos membros componentes do Setor de Educação será precedida de remuneração gratificada 
segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de Pedagogia. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de auxiliar técnico. 

Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Educação  no  Trânsito  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da  seguinte 
estrutura de apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Fiscalização  de  Trânsito,  que  deverá  prever  a  atuação  de  seus  agentes, 
também, nas ações de educação. 
 Espaço físico destinado à realização de cursos e palestras. 
 Espaço físico destinado à realização de reuniões. 
 Sistema  de  informações  adequado  à  divulgação  de  campanhas  educacionais,  aferição  e 
divulgação de resultados. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  computador  portátil  e  equipamento  de  projeção  para 
utilização em palestras e cursos.   
 Veículo oficial e motorista. 

5.2. Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização 

O Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização é responsável por planejar, coordenar e controlar, com 
os  recursos  da  Engenharia  de  Tráfego,  a  circulação  de  pedestres  e  veículos,  bem  como  definir  a 
utilização dos espaços viários, objetivando a orientação, a segurança e o bem‐estar da população.  

A atuação do setor pode ser subdividida em três áreas de ações: Ações sobre o sistema viários, ações 
sobre a política de circulação e sinalização e ações sobre a gestão de impactos sobre o trânsito. 

Ações sobre o sistema viário: 

 Planejamento  e  elaboração  de  projetos  e  estudos  para  implantação  de  vias  e  logradouros  do 
Município; 
 Elaboração de projetos e estudos para realização de obras de melhoramentos viários; 
 Acompanhamento de obras na malha viária da cidade. 

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Ações sobre a política de circulação e sinalização: 

 Planejamento  do  sistema  de  circulação,  que  prevê  a  regulamentação  do  trânsito,  de  áreas  de 
estacionamento, de áreas de embarque e desembarque, da circulação de veículos pesados, da 
implantação e manutenção de semáforos e redutores de velocidade, etc. 
 Elaboração de estudos e projetos de engenharia de tráfego e sinalização, atendendo os padrões 
a serem praticados por órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, conforme normas 
do  CONTRAN,  DENATRAN  e  CETRAN,  tais  como  identificação  e  tratamento  de  pontos  críticos, 
proposição e dimensionamento de dispositivos de segurança viária, entre outros. 
 Planejamento,  implantação,  administração,  operação  e  exploração  dos  estacionamentos  e 
garagens próprias ou públicas municipais. 
 Implantação, controle e manutenção do sistema de sinalização do Município. 

Ações sobre a gestão de impactos sobre o trânsito: 

 Elaboração  estudos  sobre  eventos  e  obras  que  possam  perturbar  ou  interromper  a  livre 
circulação dos usuários do sistema viário. 
 Análise,  autorização  e  acompanhamento  da  implantação  projetos  e  obras  possam  vim  a 
acarretar alguma transformação significativa nas condições de tráfego ou sistema viário, seja de 
iniciativa pública ou privada, tais como novos empreendimentos, ampliações ou alterações de 
uso de imóvel. 
 Análise, autorização e acompanhamento da realização de eventos que necessitem de interdição 
parcial ou total de vias, bem como planejar a redução de impactos provocados pelos mesmos, 
através do planejamento, divulgação e controle de soluções de desvios de tráfego. 

Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização: 

 Implantar e manter o sistema de sinalização viária. 
 Propor soluções para tratamento de pontos críticos. 
 Implantar, de forma justificada, dispositivos de redução de velocidade e semáforos e manter o 
adequado funcionamento dos mesmos. 
 Analisar  relatórios  de  impactos  sobre  o  trânsito  urbano  para  projetos  e  obras  públicas  e 
privadas, bem como autorizar e acompanhar sua implantação mediante emissão de pareceres 
técnicos e fiscalização periódica. 
 Promover levantamento de dados e elaborar projetos com vistas na melhoria da segurança no 
trânsito e redução de acidentes. 
 Regulamentar e gerir áreas de estacionamento. 
 Regulamentar e gerir a política de circulação de pessoas e veículos em todo o sistema viário do 
município. 
 Propor e controlar soluções de desvios de tráfego em casos de interrupção parcial ou total de 
vias para realização de eventos e/ou obras. 
 Atuar junto à Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente no planejamento do sistema viário e na 
análise  e  fiscalização  de  empreendimentos  com  potencial  na  geração  de  impactos  sobre  o 
trânsito urbano. 
 Elaborar estudos e projetos gerais para a infraestrutura viária e gestão do tráfego. 

A atuação do setor no que se refere à elaboração de projetos para melhoria do sistema viário deverá ser 
precedida do cadastramento viário do Município, a ser realizado a partir de levantamento topográfico, 
preferencialmente, de todas as vias e logradouros. 

     11  
 
 
 
A atuação do setor no que se refere à implantação e manutenção do sistema de sinalização viária fica 
condicionada à elaboração do inventário da sinalização viária. Para tal, o setor deverá alimentar planilha 
específica  com  informações  pertinentes  à  sinalização  viária,  onde  conste  o  tipo  do  sinal,  data  de 
instalação e sua localização.  Além disso, a planilha deve conter espaço para observar as intercorrências 
como substituição, remoção, alteração e etc.. Nenhum sinal de trânsito deve ficar de fora do inventário. 
Tal controle é decisivo para validar a pretensão punitiva em caso de autuação por infração de trânsito 
que resulte em defesa administrativa ou recurso a ser examinado pela JARI. 

Composição da equipe técnica 

O Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um engenheiro com, no mínimo, 05 (cinco) anos de experiência e/ou especialização na área de 
transporte e tráfego, para atuação no cargo de Coordenador do Setor de Engenharia de Tráfego 
e Sinalização. Este profissional deverá atuar na elaboração e análise de projetos, planejamento e 
gestão  da  circulação  de  bens  e  pessoas,  e  na  emissão  de  pareceres  técnicos.  Profissional 
indicado para compor a JARI. 
 
 Dois  engenheiros  com  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  transporte  e  tráfego,  para 
atuação  no  cargo  de  Engenheiro  de  Tráfego.  Este  profissional  deverá  atuar  responsável  pela 
produção  da  equipe  técnica  de  apoio  do  setor,  apoiar  o  coordenador  em  suas  atribuições  e 
atividades,  atuar  em  campo  em  levantamentos,  operações  de  tráfego  e  obras,  acompanhar 
contratos relativos ao setor. 
 
 Quatro  profissionais  com,  no  mínimo,  nível  técnico,  preferencialmente,  com  domínio  em 
softwares de desenho técnico, preferencialmente, com curso técnico em estradas, edificações e 
áreas correlatas. 

Remuneração 

A atuação dos membros componentes do Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização será precedida 
de  remuneração  gratificada  segundo  a  estrutura  de  cargos  e  salários  da  Prefeitura  Municipal  de 
Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de engenheiro de tráfego – remuneração específica para função de engenheiro pleno. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A atuação do Setor de Engenharia de Tráfego e Sinalização deverá ser condicionada à disponibilização 
da seguinte estrutura de apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Atendimento  ao  Público  e  Ouvidoria,  que  deverá  ser  responsável  pelo 
recebimento  e  registro  de  demandas  da  de  atendimento  ao  público,  alimentar  o  sistema 
computacional interno com as informações e registros pertinentes à atuação do Setor. 
 Espaço físico destinado à realização de reuniões. 
 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 07 (sete) 
estações de trabalho. 

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 Sistema de informações adequado ao registro e acompanhamento de processos. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  07  (sete)  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações,  equipados  com  softwares  para  elaboração  de  projetos  e  pareceres  técnicos, 
impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos e plotagem de projetos. 
 Veículo oficial e motorista para trabalhos de campo. 

5.3. Setor de Estatística 

O  Setor  de  Estatística  deverá  realizar  o  acompanhamento  estatístico  dos  eventos  que  auxiliará  no 
mapeamento, na tomada de providências para redução dos níveis de acidentalidade. É responsável pela 
tabulação,  processamento,  análise  e  utilização  dos  dados  de  acidentes  coletados  pelos  agentes  de 
fiscalização,  assim  como  a  verificação  de  fatores  que  interferem  diretamente  na  acidentalidade  no 
município, como aumento da população e da frota de veículos registrados.  

A  atuação  do  Setor  de  Estatística  deverá  contar  com  o  apoio  do  Setor  de  Fiscalização,  bem  como  da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Os dados disponibilizados pelo Setor de Estatística deverão ser 
empregados em ações que visam a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos tais como:  

 Instruir os usuários quanto a utilização das vias públicas de forma segura. 
 Fonte de dados para projetos que visam melhorar a segurança, a acessibilidade e a qualidade de 
vida no sistema viário. 
 Intensificação da fiscalização e aplicação das leis de trânsito. 
 Avaliação dos trabalhos que estão sendo executados. 
 Elaboração de novas campanhas educativas de prevenção. 

Os resultados dos trabalhos do Setor de Estatística deverão alimentar o RENAEST – Registro Nacional de 
Acidentes e Estatísticas de Trânsito, conforme preconizado na Resolução do CONTRAN N° 208, de 26 de 
outubro de 2006.  

Deveres e rotinas 

A atuação do Setor de Estatísticas deverá ter como fonte primária de dados a catalogação de Boletins de 
Ocorrência de Acidentes de Trânsito. Este boletim consiste em documento para coleta de dados lavrado 
pelo agente de fiscalização e/ou polícia militar, no atendimento de um acidente.  

Caracteriza‐se,  portanto,  como  rotina  primordial  do  Setor  de  Estatística  a  coleta  e  digitalização  de 
boletins de ocorrência de acidentes de trânsito preenchidos por agentes ou pela polícia militar quando 
do atendimento de um acidente.  

A  base  de  dados  do  Setor  deverá  contar  com  sistema  online,  necessário  para  sejam  contabilizadas  de 
forma  imediata  as  informações  dos  acidentes,  tais  como  número  de  vítimas,  tipos  de  veículos 
envolvidos, localizações e severidades (gravidade) dos acidentes, fase do dia de ocorrência, faixa etária 
dos acidentados, e etc. 

Os dados do sistema deverão subsidiar estudos e pesquisas necessárias à implantação de ações voltadas 
à  melhoria  da  segurança  viária  do  Município  uma  vez  que,  a  partir  do  mapeamento  dos  locais  dos 
acidentes,  é  possível  a  criação  de  estratégias  específicas  pelo  Setor  de  Engenharia  de  Tráfego  e 
Sinalização.  

Posto isto, configura‐se, também, como rotina do Setor de Estatística a emissão periódica de relatórios 
atualizados com os dados coletados. 

     13  
 
 
 
Além  da  finalidade  estatística,  o  boletim  de  ocorrência  de  acidente  de  trânsito  comprova  de  fato  a 
ocorrência  do  acidente  e  pode  ser  utilizado  tanto  para  o  Seguro  DPVAT  (que  é  o  ressarcimento  por 
danos  pessoais  em  decorrência  de  acidentes  de  trânsito),  quanto  para  o  acionamento  de  seguros  de 
veículos.  

Desta forma, o Setor de Estatísticas deverá ser responsável pelo fornecimento de cópias dos boletins de 
ocorrência de acidentes de trânsito aos envolvidos. 

A atuação do Setor de Estatística fica condicionada à integração da Secretaria Municipal de Mobilidade 
Urbana ao RENAEST, por meio do Detran/RN. 

Composição da equipe técnica 

O Setor de Estatística deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um profissional com graduação em estatística, que deverá: 
o Promover a inserção da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana ao RENAEST. 
o Elaborar modelo padronizado do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito. 
o Orientar  os  agentes  de  fiscalização  e  a  polícia  militar  acerca  do  preenchimento  dos  referido 
Boletim. 
o Desenvolver  ou  orientar  a  aquisição  de  sistema  de  informações  para  registro  e  contabilização 
online das informações de acidentes. 
o Responsabilizar‐se pela coleta dos Boletins de Ocorrência de Acidentes de Trânsito, no mínimo, 
semanalmente. 
o Proceder a adequada digitalização dos boletins. 
o Gerar  relatórios  periódicos  dos  dados  de  acidentalidades  de  forma  a  fomentar  as  ações  dos 
demais setores da Secretaria. 
o Emitir  segunda  via  de  boletim  de  ocorrência  de  acidentes  de  trânsito  quando  solicitado  pelos 
envolvidos no acidente, mediante adequado controle. 
 
 Um profissional com, no mínimo, nível técnico, preferencialmente, com domínio em softwares de 
tratamento  estatístico  e  banco  de  dados,  preferencialmente,  com  curso  técnico  em  estatística, 
sistemas de informação, áreas correlatas. 

Remuneração 

A  atuação  dos  membros  componentes  do  Setor  de  Estatística  será  precedida  de  remuneração 
gratificada segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de estatístico. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Estatística  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da  seguinte  estrutura  de 
apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Atendimento  ao  Público  e  Ouvidoria,  que  deverá  ser  responsável  pelo 
recebimento de solicitação de segunda via de boletim de ocorrência de acidente de trânsito. 
 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 02 (duas) 
estação de trabalho. 

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 Sistema de informações adequado ao registro e processamento de informações constantes nos 
boletins de ocorrência de acidentes de trânsito. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  um  computador  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 

5.4. Setor de Defesa Prévia 

A função primordial do Setor de Defesa Prévia é responsável pelas atividades de defesa administrativa, 
devendo atuar em concordância e diretamente com o setor de fiscalização e com a JARI.  

Este setor deverá atuar nos processos de posteriores à emissão de notificações de autuação de infração 
de trânsito, nos casos em que o autuado, em seus plenos direitos, solicitar à secretaria julgamento de 
defesa à infração pelo qual foi notificado. 

O Setor de Defesa Prévia deverá contar com equipe necessária as seguintes funções básicas: 

 Recebimento de defesas administrativas; 
 Encaminhamento dos processos para julgamento; 
 Lançamento e envio dos resultados de julgamentos; 
 Arquivamento de processos administrativos; 
 Emissão e envio de notificações de imposição de penalidade; 
 Recebimento e acompanhamento de recursos administrativos sob julgamento da JARI; 
 Divulgação e envio de decisões da JARI 

Deveres e rotinas 

 Receber e protocolar o processo de defesa apresentado pelo responsável pela infração. 
 Julgar  o  processo,  mediante  exame  das  argumentações  o  solicitante  e  elaboração  de  relatório 
sucinto sobre as circunstâncias da infração, seguido da decisão. 
 Proceder o devido arquivamento do processo em caso de deferimento da defesa apresentada. 
 Lançar a decisão do julgamento no sistema informatizado, o que deverá gerar uma notificação 
de imposição de penalidade em caso de indeferimentos da defesa apresentada.  
 Enviar  notificação  ao  responsável  pela  infração,  informando  ao  proprietário  do  veículo  o 
resultado do julgamento de defesa, caso tenha sido apresentado, ou a imposição de penalidade 
à revelia (no caso de não ter sido apresentada defesa dentro do prazo legal). Deverão contar na 
notificação  o  prazo  e  o  local  para  apresentação  de  defesa  em  segunda  instância,  através  de 
recurso administrativo. 
 Encaminhar os recursos administrativos para a JARI, contendo as devidas instruções. 
 A JARI deverá informar sua decisão ao Setor de Defesa Prévia e ao recorrente. 
 Em  caso  de  deferimento  da  JARI  ao  recurso  administrativo,  o  Setor  de  Defesa  Prévia  deverá 
proceder o arquivamento do processo. 
 Em  caso  de  indeferimento  da  JARI  ao  recurso  administrativo,  o  Setor  de  Defesa  Prévia  deverá 
intermediar o envio do resultado do julgamento por meio da Notificação de Julgamento da Jari 
(NJJ). 
 

Ressalta‐se  que  o  recorrente,  caso  considere  que  haja  inconformidade  com  a  decisão,  pode  ainda 
recorrer do julgamento através de recurso final ao Cetran. 

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Composição da equipe técnica 

Esta equipe deverá contar com, no mínimo, com 

 Um  profissional  com  nível  superior,  para  o  cargo  de  coordenação,  com  experiência  ou 
especialização  na  área  de  transporte  e  tráfego,  que  atuar  na  análise  de  processo,  julgamento, 
emissão de relatórios e encaminhamento. 
 
 Um  engenheiro  com  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  transporte  e  tráfego,  para 
apoiar o coordenador em suas atribuições e atividades. 
 
 Dois  profissionais  de  nível  médio,  preferencialmente,  para  atuar  no  lançamento  de  processos 
recebidos  pelo  Setor  de  Atendimento  ao  Público,  arquivamento  de  processos  nos  casos 
aplicáveis,  lançamento  de  decisões  de  julgamentos  no  sistema  informatizado  e  envio  de 
notificações. 

Remuneração 

A  atuação  da  equipe  técnica  do  Setor  de  Defesa  Prévia  será  precedida  de  remuneração  gratificada 
segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de engenheiro de tráfego – remuneração específica para função de engenheiro pleno. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A atuação do Setor Defesa Prévia deverá ser condicionada à disponibilização da seguinte estrutura de 
apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Atendimento  ao  Público  e  Ouvidoria,  que  deverá  ser  responsável  pelo 
recebimento de defesas e recursos administrativos. 
 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 03 (três) 
estações de trabalho. 
 Sistema  operacional  informatizado  para  lançamento  dos  autos  e  compensação  de  multas 
(podem  utilizar,  por  convênio,  o  sistema  do  Detran  ou  Renainf/Denatran),  lançamento  e 
acompanhamento de processos administrativos, emissão de notificações. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  três  computadores  para  alimentação  do  sistema  e 
impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 
 

6. DIRETORIA DE TRANSPORTE 

6.1. Setor de Cadastros e Vistorias 

O  Setor  de  Cadastros  deverá  ser  responsável  pela  realização  de  cadastros  e  vistorias  periódicas 
obrigatórias  de  todos  os  veículos  e  operadores/permissionários  dos  serviços  de  transporte  público, 
serviços de transporte por táxi ou moto‐táxi, serviços de transporte escolar e serviços de transporte por 
fretamento, ofertados no município. 

     16  
 
 
 
O  cadastro  dos  operadores/permissionários  e  vistoria  periódica  dos  veículos  que  prestam  serviços  de 
transporte  à  população  é  fundamental  para  a  manutenção  das  condições  adequadas  de  segurança  e 
conforto dos usuários dos sistemas de transporte no município.  

Além  da  coordenação  das  vistorias  periódicas  dos  veículos,  o  Setor  de  Cadastros  e  Vistorias  deverá 
manter banco de dados atualizado sobre documentação de regulação dos serviços de transporte e de 
das  condições  de  circulação  dos  veículos,  que  deverá  fomentar  a  atuação  de  outros  setores  da 
secretaria, tais como dos setores de fiscalização, planejamento e regulamentação. 

Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Cadastros e Vistorias 

 Planejar  e  divulgar  o  calendário  para  renovação  de  cadastros  e  de  vistorias  periódicas 
obrigatórias para veículos e  prestadores de serviços de  transporte público, transporte escolar, 
transporte por fretamento e táxi. 
 Elaborar formulários e modelos para padronização dos cadastros e vistorias para cada serviço de 
transporte. 
 Coordenar a atuação das equipes de fiscalização nas atividades de vistoria. 
 Manter organizado e atualizado os arquivos e documentos referentes às atividades de cadastros 
e vistorias. 
 Informar  aos  setores  de  fiscalização  e  regulamentação  alterações  de  rotinas  das  atividades  de 
cadastros e vistorias. 
 Alimentar adequadamente o sistema informatizados de controle de cadastros e vistorias. 
 Gerar relatórios periódicos sobre a atuação do setor e sobre os resultados de suas atividades. 
 Promover  atualizações  necessárias  às  atividades  do  setor  advindas  de  alterações  nos 
instrumentos de regulamentação dos serviços de transporte. 

A  atuação  do  Setor  de  Cadastros  e  Vistorias  está  condicionada  à  implementação  de  instrumentos  de 
regulamentação  dos  serviços  de  transporte  e  à  disponibilidade  de  equipe  de  fiscalização,  que  deverá 
apoiar o Setor nas atividades de vistorias periódicas.  

Composição da equipe técnica 

O Setor de Cadastros e Vistorias deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um  profissional  com  conhecimento  na  área  de  gestão  de  transporte,  para  coordenação  do 
setor. 
 
 02  (dois)  profissionais  de  nível  médio,  preferencialmente,  para  atuar  no  controle  e 
monitoramento  e  alimentação  do  sistema  de  cadastros,  planejar  o  calendário  de  vistorias, 
realizar as vistorias, emitir relatórios e encaminhá‐los para o Setor de Regulamentação e para o 
Setor de Fiscalização. 

Remuneração 

A  atuação  da  equipe  mínima  do  Setor  de  Cadastros  e  Vistorias  será  precedida  de  remuneração 
gratificada segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

     17  
 
 
 
Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Cadastros  e  Vistorias  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da  seguinte 
estrutura de apoio: 

 Apoio  do  Setor  de  Atendimento  ao  Público  e  Ouvidoria,  que  deverá  ser  responsável  pelo 
recebimento  de  documentação  exigida  aos  operadores/permissionários,  durante  o  período  de 
renovação de cadastros, conforme previsão de calendário. 
 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 03 (três) 
estações de trabalho. 
 Sistema de informações adequado ao registro e processamento de informações constantes nos 
formulários de cadastro e vistoria. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  três  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 

6.2. Setor de Regulamentação de Transporte 

O  Setor  de  Regulamentação  de  Transporte  deverá  ser  responsável  pela  normatização  técnica  e 
regulamentação dos serviços de transporte público, bem como da fiscalização dos mesmos, através do 
Setor  de  Fiscalização,  e  aplicação  de  penalidades  cabíveis.  A  regulamentação  consiste  na 
contratualização dos serviços de transporte prestados à população por operadores/permissionários.  

São funções básicas do Setor de Regulamentação de Transporte: 

 Definir  as  características  operacionais  dos  sistemas  de  transporte  ofertados  no  município,  tais 
como quadro de horários, itinerários de ônibus, locais de pontos de embarque e desembarque, 
pontos de táxi, circulação de veículos de carga. 
 Coordenar  as  atividades  referentes  à  contratualização  dos  serviços:  refere‐se  à  elaboração  de 
mecanismos  de  regulamentação  dos  serviços  de  transporte,  bem  como  a  realização  de 
atividades relativas aos processos licitatórios necessários. 
 Acompanhar contratos de permissões e concessões. 
 Determinação da política tarifária e cálculo de tarifas aplicadas ao sistema e realizar a gestão das 
tarifas, garantindo publicidade e transparência. 
 Definir indicadores de desempenho e fiscalizar os serviços de transporte público coletivo. 
 Aplicação de penalidades regulamentares e contratuais. 
 Cumprir  e  fazer  cumprir  disposições  regulamentares  dos  serviços  e  cláusulas  previstas  nos 
contratos. 

Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Regulamentação de Transporte: 

 Planejar, regular e controlar a prestação dos serviços de transporte ofertados no município. 
 Analisar  e  opinar  tecnicamente  sobre  propostas  de  criação,  fusão  ou  extinção  de  linhas, 
alterações  de  itinerários,  alterações  de  quadro  de  horários  ou  de  quaisquer  outros  aspectos 
operacionais, pedidos de revisão ou alteração de contratos de serviços de transporte. 
 Cadastrar os pontos de acesso aos sistemas de transporte e mantê‐los adequados, do ponto de 
vista de conforto e segurança, os pontos de acesso aos sistemas de transporte. 
 Definir  padrões  visuais  a  serem  adotados  em  veículos  e  pontos  de  acesso  dos  sistemas  de 
transporte público. 

     18  
 
 
 
 Receber  e  processar  as  informações  mensais  sobre  os  serviços  de  transporte  público  coletivo 
(passageiros transportados, custos, receitas, etc). 
 Implantar e alimentar mensalmente a planilha de cálculo de tarifas. 
 Zelar pela boa qualidade dos serviços de transporte público, receber e apurar as reclamações e 
sugestões dos usuários. 
 Aplicar às concessionárias as penalidades legais, regulamentares e contratuais.  
 Fiscalizar o inventário, a utilização e a conservação dos bens vinculados à concessão de serviços 
de transporte, facultada a realização de vistorias sistemáticas. 
 Realizar  auditorias  periódicas,  nas  contas  e  registros  dos  operadores/concessionárias  de 
transporte,  dentre  outros  aspectos,  seus  dados,  informações,  processos,  funcionalidades  e 
protocolos. 
 Fixar  por  meio  do  regulamento  dos  serviços,  índices  de  avaliação  de  desempenho  dos 
operadores/concessionárias de transporte. 
 Avaliar o desempenho dos operadores/concessionárias por meio dos índices  desenvolvidos no 
item anterior. 
 Fiscalizar e coibir a prática de serviços de transporte de passageiros não concedidos, permitidos 
ou autorizados. 
 Requerer a substituição do operador/concessionária que não demonstre condições de cumprir 
as exigências dos serviços ou simplesmente os descumpra. 
 Supervisionar  e  fiscalizar  a  conformidade  dos  níveis  de  segurança  dos  serviços  de  transporte 
público. 
 Autorizar e fiscalizar a comercialização dos cartões inteligentes, vale de transporte, cartões de 
benefícios e créditos eletrônicos. 

A  atuação  do  Setor  de  Regulamentação  de  Transporte  está  condicionada  à  implementação  de 
instrumentos  de  regulamentação  dos  serviços  de  transporte  e  à  disponibilidade  de  equipe  de 
fiscalização. As atividades de fiscalização deverão ser realizadas pelo Setor de Fiscalização. 

Composição da equipe técnica 

O Setor de Regulamentação de Transporte deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um profissional graduado com, no mínimo, 05 (cinco) anos de experiência e/ou especialização 
na  área  de  transporte  e  tráfego,  para  atuação  no  cargo  de  Coordenador  do  Setor  de 
Regulamentação de Transporte. Este profissional deverá atuar na elaboração e implementação 
dos  processos  de  contratualização  dos  serviços  de  transporte  público  e  regulação  da  política 
tarifária. 
 
 Um  engenheiro  com  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  transporte,  para  apoiar  o 
coordenador em suas atribuições e atividades. 
 
 02 (dois) profissionais com, no mínimo, nível técnico, que deverão realizar atividades de apoio 
ao coordenador, alimentação dos sistemas de atualização de informações pertinentes ao cálculo 
de tarifas e apoiar fiscalização e vistoria dos serviços de transporte. 

Remuneração 

A  atuação  dos  membros  componentes  do  Setor  de  Regulamentação  de  Transporte  será  precedida  de 
remuneração  gratificada  segundo  a  estrutura  de  cargos  e  salários  da  Prefeitura  Municipal  de 
Parnamirim, sendo: 

     19  
 
 
 
Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de engenheiro de transporte – remuneração específica para função de engenheiro pleno. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Regulamentação  de  Transporte  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da 
seguinte estrutura de apoio: 

 Apoio do Setor de Fiscalização, que deverá ser responsável pelas atividades de fiscalização dos 
serviços de transporte ofertados no município. 
 Espaço  físico  para  realização  de  trabalhos  da  equipe  técnica,  dotado  com,  no  mínimo,  04 
(quatro) estações de trabalho. 
 Sistema de informações adequado ao acompanhamento de contratos de concessão e aplicação 
de índices de avalição de desempenho. 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  quatro  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 
 Veículo oficial e motorista para trabalhos de campo. 

6.3. Setor de Gestão Participativa 

O  Setor  de  Gestão  Participativa  deverá  ser  responsável  pela  implementação  do  Plano  de  Gestão 
Participativa, e tem como principais atribuições:  

 Implementar o Plano de Gestão Participativa. 
 Criar  e  manter  um  sistema  de  prestação  de  informações,  atendimento  e  capacitação  da 
população.   
 Realizar pesquisas, reuniões e eventos periódicos. 

Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Gestão Participativa: 

 Criar  e  manter  um  sistema  de  informações  aos  usuários  de  transporte  público  nos  pontos  de 
acesso, que deverá conter, no mínimo, informações de linhas, itinerários e horários, os direitos 
dos usuários e os canais de atendimento/informações. 
 Criar  e  manter  um  sistema  de  informações  aos  usuários  de  transporte  público  via  web,  que 
deverá conter informações locais e pontos de acesso, operadores, linhas, itinerários e horários, 
alterações  eventuais  dos  serviços,  informações  sobre  tarifas,  relatórios  de  gestão,  área  para 
atendimento aos usuários, etc. 
 Monitorar  e  viabilizar  junto  aos  demais  setores  o  atendimento  às  solicitações/queixas  da 
população. 
 Realizar periodicamente pesquisas de opinião e de satisfação dos usuários, conforme orientado 
no Plano de Gestão Participativa. 
 Elaborar relatórios periódicos de gestão, conforme orientado no Plano de Gestão Participativa. 
 Realizar periodicamente reuniões com os Comitês Comunitários. 
 Realizar eventos públicos para divulgar ações e resultados e ouvir as questões levantadas pela 
população, conforme orientado no Plano de Gestão Participativa. 

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Composição da equipe técnica 

O Setor de Gestão Participativa deverá ser composto, no mínimo, por: 

 Um  profissional  graduado  com  de  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  gestão  para 
atuação no cargo de coordenador do setor. 
 
 Um  engenheiro  com  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  transporte,  para  apoiar  o 
coordenador em suas atribuições e atividades. 
 
 02 (dois) profissionais com, no mínimo, nível técnico, que deverão realizar atividades de apoio 
ao setor. 

Remuneração 

A atuação dos membros componentes do Setor de Gestão Participativa será precedida de remuneração 
gratificada segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de engenheiro de transporte – remuneração específica para função de engenheiro pleno. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Gestão  Participativa  deverá  ser  condicionada  à  disponibilização  da  seguinte 
estrutura de apoio: 

 Espaço  físico  para  realização  de  trabalhos  da  equipe  técnica,  dotado  com,  no  mínimo,  04 
(quatro) estações de trabalho. 
 Sistema de informações adequado às atividades do setor.  
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  quatro  computadores  para  alimentação  da  rede  de 
informações e impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 
 Veículo oficial e motorista para trabalhos de campo. 

6.4. Setor de Planejamento e Monitoramento da Mobilidade 

O Setor de Planejamento e Monitoramento da Mobilidade responsável pela implementação do Plano de 
Mobilidade  Urbana,  bem  como  pelo  seu  monitoramento,  avaliação  e  revisão.  Este  setor  deverá  atuar 
em  cooperação  com  os  demais  setores  da  estrutura  organizacional  proposta,  especialmente  com  os 
setores de engenharia de tráfego, regulamentação de transporte e gestão participativa.  

São funções básicas deste Setor: 

 Viabilizar a implementação do Plano de Mobilidade. 
 Assegurar que as diretrizes do Plano de Mobilidade sejam efetivadas. 
 Monitorar, avaliar e revisar o Plano de Mobilidade. 

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Deveres e rotinas 

São deveres e rotinas do Setor de Planejamento e Monitoramento da Mobilidade Urbana: 

 Viabilizar a captação de recursos para implementação do Plano de Mobilidade. 
 Participar  da  elaboração  de  projetos  e  fiscalização  de  obras  civil  necessárias  à  promoção  da 
mobilidade e acessibilidade. 
 Implantar e manter sistemas de monitoramento do Plano de Mobilidade. 
 Realização  de  pesquisas  regulares  para  monitoramento  das  condições  de  mobilidade  urbana, 
tais como contagens (veículos e pedestres), ocupação visual, origem e destino, entre outras. 
 Elaborar relatórios técnicos de monitoramento do Plano de Mobilidade. 
 Avaliar a efetividade das ações do Plano e se as metas estão sendo atingidas, propor alterações 
e revisões do Plano. 

Composição da equipe técnica 

O  Setor  de  Planejamento  e  Monitoramento  da  Mobilidade  Urbana  deverá  ser  composto,  no  mínimo, 
por: 

 Um profissional graduado com de experiência e/ou especialização na área de transporte, para 
atuação no cargo de Coordenador do Setor.  
 
 Um  engenheiro  com  experiência  e/ou  especialização  na  área  de  transporte,  para  apoiar  o 
coordenador em suas atribuições e atividades. 
 
 Dois  profissionais  com,  no  mínimo,  nível  técnico,  que  deverá  realizar  atividades  de  apoio  ao 
coordenador, realização de pesquisas e elaboração de relatórios. 

Remuneração 

A atuação dos membros componentes do Setor de Planejamento e Monitoramento da Mobilidade será 
precedida de remuneração gratificada segundo a estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal 
de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de engenheiro de transporte – remuneração específica para função de engenheiro pleno. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de técnico de nível médio. 

Estrutura de Apoio 

A  atuação  do  Setor  de  Planejamento  e  Monitoramento  da  Mobilidade  deverá  ser  condicionada  à 
disponibilização da seguinte estrutura de apoio: 

 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 04 (duas) 
estações de trabalho. 
 Sistema de informações adequado às atividades do setor. 
 Equipamentos de informática mínimos: quatro computadores e impressora multifuncional para 
emissão e digitalização de documentos. 
 Veículo oficial e motorista para trabalhos de campo. 

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7. SETOR DE FISCALIZAÇÃO 

Este setor deverá atuar tanto na diretoria de trânsito como na diretoria de transportes.  

A fiscalização, conforme definido no Anexo 1 do CTB, é o “ato de controlar o cumprimento das normas 
estabelecidas  na  legislação  de  trânsito,  por  meio  do  poder  de  polícia  administrativa  de  trânsito,  no 
âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências 
definidas  neste  código”,  sendo  de  responsabilidade  da  autoridade  de  trânsito  e  de  seus  agentes 
devidamente treinados e credenciados. 

A fiscalização constitui a ferramenta complementar da operação de trânsito e transporte, na medida em 
que confere aos agentes municipais o poder de autuar e consequentemente “sensibilizar” o usuário no 
sentido  de  respeitar  a  legislação,  fato  que  assegura  a  obtenção  de  melhorias  nas  condições  de 
segurança e fluidez para o trânsito e transporte. 

O Setor de Fiscalização é responsável pelas atividades fiscalizatórias tanto do trânsito como dos serviços 
de transporte (táxi, transporte público, transporte escolar e etc.). 

No que se refere às atividades fiscalizatórias de trânsito, o setor de fiscalização deverá ser responsável 
pela verificação, in loco, da conduta de pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas no trânsito, em 
atendimento  à  legislação  de  trânsito  brasileira,  através  de  autuações  realizadas  pelos  agentes  de 
fiscalização, além da atuação em atividades relativas aos processos administrativos de trânsito. 

O  processo  administrativo  de  trânsito  é  uma  sucessão  de  procedimentos,  ordenados  legalmente,  que 
visam  à  obtenção  de  um  resultado:  a  confirmação  ou  não  da  autuação  realizada  pelo  agente  de 
fiscalização,  garantindo  a  ampla  defesa.  Este  processo  deve  seguir  os  seguintes  procedimentos: 
Homologação do Auto de Infração de Trânsito (AIT); Instauração do Processo; Notificação da Autuação 
da  Infração  de  Trânsito  (NAIT);  Defesa  Administrativa;  Notificação  de  Imposição  de  Penalidade  (NIP); 
Julgamento de Recursos Administrativos (JARI). 

No  que  se  refere  às  atividades  fiscalizatórias  de  transporte,  o  setor  de  fiscalização  deverá  fiscalizar  a 
prestação  de  serviços  de  transporte  público,  segundo  a  regulamentação  das  permissões,  autuar  o 
operador  de  transporte  em  caso  de  descumprimento  dos  regulamentos  e  contratos,  e  encaminhar 
autuações ao Setor de Regulamentação de Transporte para a aplicação das penalidades previstas. 

Deveres e rotinas 

A função primordial do Setor de Fiscalização é a verificação em campo do respeito às leis de trânsito por 
parte  de  pedestres  e  motoristas  e  das  operações  dos  serviços  de  transporte.  Para  tal,  as  equipes  de 
agentes  de  fiscalização  habilitados  à  execução  das  atividades  de  fiscalização  deverão  realizar  as 
seguintes atividades básicas de atuação em campo: 

 Orientar e prestar informações a qualquer cidadão sobre normas de trânsito e transporte; 
 Executar a fiscalização do trânsito de veículos, transportes especiais, ônibus urbanos, táxi e 
moto‐táxi,  veículos  de  tração  e  propulsão  humana  e  de  tração  animal,  autuar  e  aplicar  as 
medidas administrativas cabíveis por infrações de circulação, estacionamento e parada; 
 Executar a fiscalização de trânsito de pedestres, autuar por infrações de circulação; 
 Fiscalizar  a  operacionalização  dos  estacionamentos  remunerados,  previamente 
regulamentados pelo poder público, com a finalidade de parqueamento de veículos, aplicar 
medidas administrativas e/ou autuar os operadores e usuários por infrações ocorridas; 

     23  
 
 
 
 Fiscalizar  o  cumprimento  das  normas  regulamentares  e  da  programação  operacional 
estabelecidas  em  ordem  de  serviço  para  o  sistema  de  transporte  público,  aplicar  medidas 
administrativas  e/ou autuar por irregularidades ocorridas; 
 Fiscalizar o cumprimento do sistema de sinalização, dos dispositivos e dos equipamentos de 
controle viário, aplicar medidas administrativas e/ou autuar; 
 Fiscalizar, aplicar medidas administrativas e/ou autuar a realização de obras ou eventos que 
perturbem  ou  interrompam  o  trânsito  de  veículos  e  pessoas,  sem  que  tenha  havido 
permissão prévia; 
 Fiscalizar, autuar e promover a retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade 
ou que possa gerar transtornos à sinalização viária, ou que venha obstruir ou interromper a 
livre circulação ou comprometer a segurança do trânsito; 
 Fiscalizar, autuar e aplicar medidas administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso 
de  peso,  dimensões  e  lotação  dos  veículos,  nível  de  emissão  de  poluentes  e  ruídos 
produzidos pelos veículos automotores ou por sua carga; 
 Providenciar a sinalização de emergência e/ou medidas de reorientação do trânsito em casos 
de acidentes, alagamentos e modificações temporárias da circulação; 
 Registrar  dados  referentes  a  acidentes  de  veículos  e  ocorrências  nas  vias  de  trânsito,  para 
levantamentos estatísticos; 
 Viabilizar  junto  às  prestadoras  ou  prestador  de  serviço  de  transporte  público,  individual  ou 
coletivo,  as  soluções  dos  problemas  operacionais  que  forem  detectados,  bem  como 
promover  a  imediata  retirada  e  substituição  de  veículos  que  não  apresentem  condições 
seguras de operação; 
 Fiscalizar  e  manter  o  controle  operacional  dos  pontos  regulamentares  de  táxi  e  transporte 
coletivo; 
 Fiscalizar a manutenção dos equipamentos das Estações e Terminais, controlar e organizar o 
fluxo  de  usuários  nas  Estações,  objetivando  otimizar  o  embarque  e  desembarque  dos 
mesmos; 
 Fiscalizar o cumprimento da tarifa regulamentada para o sistema de transporte público; 
 Dirigir  veículos  automotivos  quando  habilitado  e  autorizado  no  desempenho  de  suas 
atividades. 

Além  das  atividades  intrínsecas  à  atuação  profissional  dos  agentes  de  fiscalização,  o  Setor  de 
Fiscalização  é  responsável  pelas  rotinas  referentes  ao  cumprimento  dos  procedimentos  do  processo 
administrativo de trânsito, a saber: 

1. Homologação do Auto de Infração de Trânsito (AIT) 

O principal instrumento do processo administrativo é o auto de infração. Nele, o agente relatará o 
ocorrido, conforme preceitua o artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro. 

Antes  de  lançar  o  auto  de  infração  de  trânsito,  no  sistema  informatizado,  que  originará  a 
notificação  ao  autuado,  o  Setor  de  Fiscalização  tem  a  tarefa  de  homologá‐lo,  ou  seja,  julgar  a 
consistência,  conforme  determina  o  artigo  281  do  Código  de  Trânsito  Brasileiro.  Essa  tarefa  é 
indelegável e a ausência de homologação torna o processo nulo. 

O Setor de Fiscalização deverá ter o controle dos talonários distribuídos aos agentes. Ele deve ser 
numerado e obedecer aos critérios estabelecidos pela Portaria 59/2007 do Denatran. 

2. Instauração do Processo 

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A instauração do processo administrativo é o ato de ofício de autoridade de trânsito e ocorre logo 
após o julgamento da consistência do auto de infração. É feita em instrumento próprio, contendo 
os dados do autuado e a infração cometida. 

3. Notificação da Autuação da Infração de Trânsito (NAIT) 

Trata‐se de ato contínuo à instauração do processo, quando a autoridade de trânsito dará a ciência 
ao  proprietário  do  veículo,  informando  da  autuação  e  concedendo  prazo  para  apresentação  do 
condutor, se for o caso, e a defesa administrativa. 

As atividades relativas às etapas de defesa administrativa, notificação de imposição de penalidade e 
julgamento  de  recursos  administrativos  serão  atribuídas  ao  Setor  de  Defesa  Prévia,  que,  por  sua 
vez,  deverá  atual  junto  ao  Setor  de  Fiscalização  e  à  JARI.  A  ilustração  a  seguir  apresenta  o 
fluxograma  de  processo  administrativo  de  trânsito,  indicando  os  prazos  máximos  previstos  no 
Código  de  Trânsito  Brasileiro,  os  prazos  institucionais  e  os  prazos  do  proprietário  para  cada 
procedimento do processo. 

Composição da equipe técnica 

A  fiscalização  de  trânsito  e  do  transporte  é  uma  atividade  visada  pela  população  influenciando 
diretamente na imagem do órgão ou entidade municipal de trânsito que deverá obedecer aos seguintes 
critérios para a constituição de um corpo de agentes civis municipais: 

 concurso  público  para  seleção  de  pessoal  com  perfil  adequado  à  função  de  operação  e 
fiscalização de trânsito e de transporte; 
 treinamento e capacitação do pessoal selecionado mediante cursos e estágios; 
 credenciamento  e  designação  dos  agentes  de  operação  e  fiscalização  através  de  portaria, 
relacionando nominalmente cada agente. 

O  treinamento e  estágio  prático podem ser feitos através de  convênios com outros municípios que já 


têm experiência de operação e fiscalização ou com empresas de consultoria e treinamento existentes no 
mercado.  O  importante  é  que  o  curso  contenha  a  programação  necessária  para  possibilitar  seu  bom 
desempenho  na  via,  pois  o  agente,  muitas  vezes,  estará  sozinho  na  rua  enfrentando  as  situações 
inesperadas e deverá ter informação e formação suficiente para tomar decisões inclusive em situações 
de crise e risco. 

É  possível  que  a  fiscalização  seja  feita  também  pela  Polícia  Militar,  com  base  no  artigo  23  do  CTB, 
“quando e conforme convênio” firmado entre o Município e o Estado. O convênio deve definir a forma 
de trabalho e de relacionamento dos policiais militares com o dirigente do órgão de trânsito municipal 
que será a autoridade de trânsito do município. 

Os policiais militares serão agentes de operação e fiscalização do trânsito tanto quanto os agentes civis 
servidores municipais e deverão ser, também, designados e credenciados pela autoridade de trânsito do 
município, que é o dirigente máximo do órgão ou entidade executivo de trânsito. 

Recomendam‐se os seguintes passos: 

 elaboração  de  convênio  definindo  as  atividades,  o  número  de  policiais  militares  e  a  forma  de 
ressarcimento que deve ser em função do serviço prestado e não por porcentagem das multas 
arrecadas; 
 reciclagem sobre trânsito dos policiais militares indicados no convênio; 

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 designação e credenciamento dos policiais militares como agentes de operação e fiscalização da 
autoridade de trânsito municipal, relacionando o nome de cada policial através de portaria. 

O  Guia  Básico  para  Gestão  Municipal  de  Trânsito,  do  Departamento  Nacional  de  Trânsito  –  Denatran, 
publicação de 2013, recomenda que o número de agentes de fiscalização seja de um agente para cada 
1.000 ou 2.000 veículos e que os agentes executem a operação do trânsito e de transporte. Por isso a 
fiscalização não pode ser dissociada da área de Engenharia devendo sempre atuar em conjunto. 

Desta forma, para o caso no município de Parnamirim, segundo dados do DETRAN/RN, a frota total no 
ano  de  2016  é  de  91.662  veículos,  o  que  indica  uma  equipe  contendo  entre  46  e  92  agentes,  pelo 
critério  indicado  do  Guia  Básico  para  Gestão  Municipal  de  Trânsito.  Indica‐se  uma  equipe  mínima 
formada por 50 agentes de fiscalização.   

Além  dos  agentes  de  fiscalização,  dada  a  necessidade  de  cumprimento  dos  procedimentos  para 
andamento  de  processos  administrativos,  o  Setor  de  Fiscalização  deverá  contar  com  equipe  técnica 
responsável por: 

 Controle dos talonários distribuídos aos agentes; 
 Lançamento dos autos de infrações de trânsito no sistema informatizado; 
 Julgamento da consistência do auto de infração; 
 Emissão e envio de notificações da autuação de infrações de trânsito; 

As atividades a seguir, fazem parte do ciclo da fiscalização e deverão ser atribuídas ao Setor de Defesa 
Prévia. 

 Recebimento de defesas administrativas; 
 Encaminhamento dos processos para julgamento; 
 Lançamento e envio dos resultados de julgamentos; 
 Arquivamento de processos administrativos; 
 Emissão e envio de notificações de imposição de penalidade; 
 Recebimento e acompanhamento de recursos administrativos sob julgamento da JARI; 
 Divulgação e envio de decisões da JARI 
 

Esta equipe deverá contar com, no mínimo, com 

 Um  profissional  com  nível  superior,  para  o  cargo  de  coordenação,  com  experiência  ou 
especialização  na  área  de  transporte  e  tráfego.  Este  profissional  deverá  ser  membro 
componente da JARI. 
 Um profissional de nível médio, preferencialmente, com conhecimentos na área de transporte e 
tráfego, que deverá apoiar as atividades do coordenador do setor. 
 50 (cinquenta) agentes de fiscalização. 

Remuneração 

A  atuação  da  equipe  técnica  de  fiscalização  será  precedida  de  remuneração  gratificada  segundo  a 
estrutura de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Parnamirim, sendo: 

Cargo de coordenação – remuneração específica para função de coordenador. 

Cargo de técnico de nível médio – remuneração específica para função de assessoria técnico. 

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Agente de Fiscalização – remuneração específica para a função de agente de fiscalização. Atualmente a 
existe a função remunerada para “agente de trânsito”, contudo, uma vez que este profissional deverá 
atuar, também, na fiscalização dos serviços de transporte prestados à população, sugere‐se a alteração 
da função para “agente de fiscalização” ou “agente de mobilidade”. 

Estrutura de Apoio 

A atuação do Setor de Fiscalização deverá ser condicionada à disponibilização da seguinte estrutura de 
apoio: 

 Espaço físico para realização de trabalhos da equipe técnica, dotado com, no mínimo, 05 (cinco) 
estações de trabalho. 
 Sistema  operacional  informatizado  para  lançamento  dos  autos  e  compensação  de  multas 
(podem utilizar, por convênio, o sistema do Detran ou Renainf/Denatran). 
 Equipamentos  de  informática  mínimos:  cinco  computadores  para  alimentação  do  sistema  e 
impressora multifuncional para emissão e digitalização de documentos. 
 07 veículos oficiais. 

8. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANOGRAMA 

A estruturação proposta prevê um quadro de 94 funcionários, sendo 50 agentes de fiscalização. Parte 
destes  funcionários  trabalharão  em  campo,  enquanto  a  outra  parte  deverá  exercer  suas  principais 
atividades  diárias  em  escritório.  Antes  de  mais  nada,  deverão  ser  implantadas  as  infraestruturas  e 
recursos necessários ao funcionamento da Secretaria. 

Em relação ao espaço físico, a Secretaria deve possuir as seguintes áreas: 

 Área de atendimento ao público; 
 Salas técnicas por setores (podendo ser considerado a junção de mais de um setor em uma sala, 
desde que com funções afins); 
 Sala de reuniões; 
 Sala de capacitação e treinamento; 
 Escritório  Administrativo  (onde  deverão  ficar  alocados  os  funcionários  de  administração, 
finanças, manutenção, suporte de TI, e etc.); 
 Escritórios da Gestão (salas privadas para o trabalho do Secretário e dos Subsecretários); 
 Área  de  apoio  ao  pessoal  de  campo  (área  para  uso  coletivo  das  equipes  que  trabalham  em 
campo); 
 Copa, refeitório, almoxarifado, banheiros e arquivos; 
 Estacionamento para veículos oficiais e para o público em atendimento; 
 Pátio para veículos cujo ao condutor foi aplicada pena prevista de remoção do veículo. Além do 
pátio,  nestes  casos,  deve‐se  contar  com  um  veículo  tipo  gancho  e,  ainda,  funcionários  para 
vigilância e liberação dos veículos. Caso não disponha destes itens, o órgão gestor pode optar 
pela  concessão  à  empresa  privada  dos  serviços  de  remoção  e  guarda  de  veículos,  nos  casos 
previstos  pela  lei,  mediante  adequada  regulamentação,  ou  ainda  por  firmar  convênio  com  a 
polícia militar para uso de suas instalações, se as mesmas estiverem disponíveis. 

Não dispondo de edificação pública que atenda a demanda da Secretaria, o Executivo Municipal deverá 
providenciar tal edificação.  

Cumpre destacar que, além da equipe técnica para desempenho das atribuições descritas, a Secretaria 
deverá contar com equipe de apoio composta por auxiliares de serviços gerais e motoristas. 

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SECRETARIA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA - ORGANOGRAMA
Junta Administrativa
Assessoria SECRETARIA de Recursos de
Jurídica Infrações - JARI

Secretário

Assitente

DEPARTAMENTO SETOR DE
ADMINISTRATIVO ATENDIMENTO AO
E FINANCEIRO PÚBLICO E
OUVIDORIA
01 Coordenador
01 Coordenador
04 Agentes Adm.
03 atendentes
01 Técnico de T. I.

DIRETORIA DIRETORIA
DE DE
TRÂNSITO TRANSPORTE

SETOR DE SETOR DE
SETOR DE ENGENHARIA DE SETOR DE SETOR DE SETOR DE SETOR DE
SETOR DE PLANEJAMENTO E
EDUCAÇÃO TRÁFEGO E DEFESA CADASTROS E REGULAMENTAÇÃO GESTÃO
ESTATÍSTICA MONITORAMENTO
NO TRÂNSITO SINALIZAÇÃO PRÉVIA VISTORIAS DE TRANSPORTE PARTICIPATIVA
DA MOBILIDADE

01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador 01 Coordenador

03 Técnicos 01 Técnico 02 Eng. de Tráfego 01 Eng. de Tráfego 02 Técnicos 01 Eng. de Transporte 01 Eng. de Transporte 01 Eng. de Transporte

04 Técnicos 02 Técnicos 02 Técnicos 02 Técnicos 02 Técnicos

SETOR DE
FISCALIZAÇÃO Observação: Linha tracejada indica apoio a outro setor

01 Coordenador

01 Técnico

50 Agentes
 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

BRASIL. (1997).  Lei nº 9.503, de 23 de novembro de 1997. Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. 

BRASIL (2012). Lei n° 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Dispõe a Política Nacional de Mobilidade Urbana. 
Brasília, 2012.  

CONSELHO  NACIONAL  DE  TRÂNSITO  (CONTRAN).  Resolução  Nº  208  de  26  de  outubro  de  2006. 
Estabelece  as  bases  para  a  organização  e  o  funcionamento  do  Registro  Nacional  de  Acidentes  e 
Estatísticas de Trânsito – RENAEST e dá outras providências. Brasília, 2006. 

DEPARTAMENTO  ESTADUAL  DE  TRÂNSITO  –  DETRAN/RN  (2016).  Relatório  estatístico  da  frota  de 
veículos 2016. Disponível em: <http://www.detran.rn.gov.br/> 

MINISTERIO  DAS  CIDADES  (2016).  Denatran  (Departamento  Nacional  de  Trânsito).  Guia  Básico  para 
gestão municipal de trânsito. Brasília‐DF: Denatran, 2016. 1ª edição, 55p. 

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