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DO DESCOBRIMENTO À INDEPENDÊNCIA
Quando os portugueses chegaram
aqui encontraram uma variedade
imensa de povos indígenas, com
mais de 170 línguas, com estimativa
de 8,5 milhões de pessoas.
Masculino
• As principais características do
vestuário português no século XVI
tinham influência da Espanha.
• O gibão com basques curtas e mangas
amplas acolchoadas.
• Calções curtos e volumosos.
• Rufos sobre a gola do gibão e rendas
nos punhos. D. Manuel I
D. Sebastião I.
Feminino
• As roupas femininas eram confeccionadas com suas
partes separadas – uma espécie de saia e blusa -, sem
decotes frontais, acrescidas de caudas curtas.
• Com vestes íntimas mais encorpadas. O corpete fazia
parte da indumentária interna feminina, este tinha
enchimentos que dissimulavam os seios, a cintura era
bem marcada.
• Rufos arrematavam os degolos dos vestidos.
• Na cabeça toucas finas e rendadas ou pequenos
chapéus.
• Sapatos com bico entre quadrado e arredondado.
Isabel de Valois
• A Muralha foi uma minissérie exibida pela Rede Globo em 2000, em comemoração aos 500 anos. É
baseada no romance homônimo de Dinah Silveira de Queiróz, a trama aborda o desbravamento europeu
do território brasileiro por volta de 1600. Escrita por Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro e
Vincent Villari, direção de Denise Saraceni. Com Alessandra Negrini, Leandra Leal, Mauro Mendonça,
Leonardo Brício, Maria Luísa Mendonça, Maria Maia, Vera Holtz. Figurinos de Emília Duncan.
SÉCULO XVII
• Durante o século XVII, o Brasil foi invadido por frotas estrangeiras, em
busca de um eldorado de riquezas. A Holanda, uma grande potência
marítima e comercial tinha interesses coloniais.
• Uma vez que o pau-brasil esgotava suas potencialidades, os portugueses
investem na monocultura de cana-de-açúcar.
• O colonizador precisava de um novo tipo de mão-de-obra, a infeliz solução
encontrada foi a importação, em larga escala da mão de obra africana, em
regime de escravidão. O negro tinha capacidade desenvolvida para o
trabalho em lavoura uma vez que em sua terra de origem participavam
ativamente das atividades rurais.
A veste dos escravisados
• As vestes coloridas e cheias de referências culturais ficaram do outro lado
do Atlântico. Os negros escravizados chegaram no Brasil praticamente nus
e expostos a doenças e fome em razão dos maus-tratos dos traficantes
que os empilhavam como animais em porões dos navios negreiros.
• Observa-se que as indumentárias utilizadas pelos escravos no Brasil, bem
como as que vestiam em suas terras natais eram feitas de algodão.
• Trapos de tamanhos variados formando faixas enroladas entre a cintura e
a parte superior das pernas, como se fosse um saiote ajustado (...) O
protótipo da tanga (...) algo que escondiam as partes íntimas.
(CHATAIGNIER, 2010, p.36)
Mulheres reais 06
• Na virada do século XVII para o XVIII,
surgiu uma calça curta parecida com as
bermudas atuais, usada pelos homens
de todos os níveis socioeconômicos.
Até mesmo os escravos vestiam-na em
versões rústicas (...) poderiam ser
combinadas com camisetas de malha
que também eram conhecidas pelos
negros como abadá. Mas, na verdade,
os escravos trabalhavam com o dorso
nu.
Candido Portinari,
A Chegada de Dom João VI à
Bahia, 1952.
• Carlota (Joaquina), as filhas princesas e outras damas da corte tinham
desembarcado com as cabeças raspadas ou cabelos curtos, protegidos por
turbantes, devido à infestação de piolhos que havia assolado os navios
durante a viagem. Tobias Monteiro conta que, ao ver as princesas assim
cobertas, as mulheres do Rio de Janeiro tiveram uma reação
surpreendente. Acharam que aquela seria a última moda na Europa.
Dentro de pouco tempo, quase todas elas passaram a cortar os cabelos e a
usar turbantes para imitar as nobres portuguesas. (GOMES, 2007, p.145)
Thomas Ender
• Além de comerciantes, entre os
visitantes estavam botânicos,
pintores, arquitetos e retratistas.
Foram favorecidas missões artísticas
e científicas, entre elas aquelas
organizada pela própria
Arquiduquesa Leopoldina, futura
esposa de D. Pedro I e Imperatriz do
Brasil, na ocasião de sua partida da
Áustria (1917). Através dos relatos
produzidos por estes viajantes
podemos perceber as rápidas
transformações na sociedade
carioca (KANN & LIMA, 2006, p. 26)