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Memória

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
PROCESSOS PSÍQUICOS

Msc, Maria de Fátima Arnaldo


Email: mariadefatima.arnaldo@gmail.com
MEMÓRIA
A memória é o processo dinâmico que
consiste na codificação,
armazenamento e recuperação de
conteúdos mnésicos ou de informação.
Adquirimos e armazenamos informação
para a utilizarmos nas mais diversas
situações da vida.

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a memória implica tratamento de
informação. Para tal, distinguem-se três
tipos de operações que se interligam
entre si, de modo, que umas não
poderiam existir se as outras não
existissem.
Os tipos de operações existentes são:

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CODIFICAÇÃO
Toda a aquisição de informação implica a
codificação dos dados informativos, isto é, a
sua transformação de modo a poder ser
armazenada na memória, ou seja, a
codificação É a primeira fase do processo de
formação de novas memórias; nova
informação é introduzida, umas vezes
automaticamente e outras mediante repetição
ou elaboração na memória.

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ARMAZENAMENTO
É o processo mediante o qual mantemos na memória
a informação que foi adquirida. A simples repetição
da informação não é a forma mais eficaz de reter ou
armazenar a informação.
A melhor forma de o fazer consiste em analisar o
significado da nova informação relacionando-a com
informação já existente na memória. Recebe o nome
de repetição elaborada.
Somente a informação muito bem repetida e a
informação registada de forma bem elaborada pode
ser transferida para os armazéns da memória.

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REACTUALIZAÇÃO
A reactualização implica a recuperação dos
conteúdos mnésicos de acordo com o modo
como foram adquiridos e armazenados, ou
seja, em fazer regressar à consciência o que
fora memorizado. Ao reactualizar
reconstruímos os dados mnésicos.
Reactualizar a informação depende do modo
como a mesma está organizada na M.L.P. e
do uso de pistas que permitam iniciar a
procura do que desejamos recuperar.
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Os testes que os estudantes fazem é um
exemplo puro de reactualização, pois
recordam a informação que foi aprendida,
que está armazenada na M.L.P, para a
realização do teste.

Existem três tipos de memoria a serem


apresentadas, nomeadamente:

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MEMÓRIA DE CURTO PRAZO (M.C.P)
A memória a curto prazo é um sistema
temporário de armazenamento que guarda a
informação durante o tempo que ela é
utilizada. Actualmente os estudiosos preferem
o termo «memória de trabalho» porque é com
ela que trabalhamos sempre que
conversamos, realizamos uma tarefa. Tal
como uma secretária é uma área de trabalho
onde utilizamos determinados materiais
(caneta, caderno, livros, etc.)
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a M.C.P. é a área onde se actualizam e são
utilizados os conteúdos mnésicos
necessários em dados momentos. A
informação seleccionada para determinados
efeitos pela memória a curto prazo encontra-
se na memória a longo prazo. A M.C.P. tem
duas grandes componentes: a memória de
trabalho e a memória imediata.

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Memória de trabalho A memória de trabalho é
a área onde se colocam e são utilizados os
conteúdos mnésicos necessários em dados
momentos. Utilizamos a memória de trabalho
sempre que realizamos uma tarefa, como
conversar com outra pessoa, por exemplo.
Esta é uma forma de memória caracterizada
por ser um espaço activo de trabalho onde a
informação está acessível para uso
temporário.
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MEMÓRIA IMEDIATA
A memória imediata é uma forma de
memória com fraca capacidade de
armazenamento e de reduzida
durabilidade, apenas consegue fixar 7
peças ou itens e, tem a capacidade de
manter a informação captada num
espaço de tempo de cerca de 20 a 30
segundos.

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MEMORIA DE LONGO PRAZO (M.L.C)
A memória a longo prazo é um tipo de
memória relativamente duradoura na qual a
informação é armazenada para ser utilizada
posteriormente. Para os estudiosos, a M.L.P.
tem a capacidade de armazenar grandes
quantidades de informação durante longos
períodos de tempo. A informação é
armazenada sobretudo mediante uma
codificação semântica, que assenta no
significado da informação.
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Os elementos informativos recém-chegados
são associados e integrados em contextos
significativos já formados.
Podemos dizer então que a M.L.P. é um
sistema composto por redes de associações
entre conceitos. A memória a longo prazo é
um sistema que se divide em dois
subsistemas: a memória declarativa e a
memória não – declarativa.

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Memória declarativa
A memoria declarativa é um tipo de memória
a longo prazo que armazena factos,
informações gerais e episódios ou
acontecimentos pessoais. A memória
declarativa subdivide-se em memória
episódica e memória semântica. Memória
semântica Subdivisão da memória declarativa
especializada no armazenamento de
conhecimentos gerais.
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 É denominada por muitos como
“enciclopédia mental”.
 Memória episódica Subdivisão da memória
declarativa que contém a memória dos
acontecimentos que vivemos
pessoalmente. É uma memória
autobiográfica que armazena ou grava
como se fosse um diário mental os
episódios mais ou menos significativos da
nossa vida.
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Memória não declarativa
A memória não-declarativa é o tipo de
memória que guarda as informações
adquiridas que nos permitem saber
como realizar procedimentos motores.
Comer com faca e garfo, guiar um
automóvel, andar de bicicleta, tocar
guitarra, piano, escovar os dentes, etc.,

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 são aptidões adquiridas de forma
relativamente lenta, mas, uma vez
adquiridas tornam-se comportamentos
quase automáticos, que se executam
com pouco esforço consciente e que
duram, normalmente, toda a vida.

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