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Ano 4 • No 165 • 21 de novembro de 2005

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Editorial
Nesta semana, concluiremos o 111 Ciclo de Estudos sobre o Brasil. Desde o primeiro ciclo,
iniciado em'2003, nos debruçamos sobre as obras de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de
Holanda, Caio Prado Jr., entre outros. Compreender o Brasil é o desafio da proposta deste
Ciclo, que terminara, nesta quinta-feira, com a conferência da Profa. Dra. Maria Sylvia de Carva
lho Franco. Fia falará sobre o seu livro Homens livres na ordem escravocrata.

Entender o "mistério" brasileiro é o que se propõem^os intérpretes do Brasil, tema de capa


desta edição. Segundo o Prof. Dr. Francisco Alambert, o "intérprete do Brasil" de hoje é aquele
que pensa (e critica) essa nova configuração histórica e não se adapta a ela, indo contra a
corrente ao não dissociar cultura de política e ambas da economia.

É auspicioso que várias obras recentes retomem o estudo de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque
de Holanda, Caio Prado Jr. Assim, a reedição do livro Guerra e Paz, de Ricardo Benzaquen de
Araújo, comentando a obra de Gilberto Freyre, é apresentada nesta edição por Filia Moritz
Schwarcz. ' •

A longa e instigante entrevista de Fernando Novais, falando desses três autores, publicada,
ontem, dia 20-11-05, pelo jornal Foíha de S. Pauto, mostra a pertinência de estudar, nestes
tempos de crise, o Brasil e buscar responder perguntas como; Por que aqui nunca houve uma
revolução (nem "burguesa", nem mesmo de "independência")? Como e por que podemos
criar o mais importante e original partido de esquerda da segunda metade do século XX e,
assim qué ele conquista o poder formal (ó que é uma novidade), ele rapidamente é domesti-
cado e esvaziado pela "cultura" que criou os tais brasileiros pobres, estruturalmente pobres?

Além do tema de capa, continuamos a análise da rebelião dos jovens da periferia das grandes
cidades francesas, publicando entrevistas com Edgar Morin, Marc Augé e LJIrich Beck.

Uma entrevista com Paul Virilio sobre o domínio das imagens na contemporaneidade e uma
análise do filme Cidade baixa, além de outro§ assuntos, completam esta edição.

A todas e todos, uma excelente leitura e uma semana proveitosa!

Capa: Carnaval em Madurelra-^arsWà do Amaral.


-Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a
famosa Torre Eiffei no meio da favela carioca. Imagem disponível em:
www.tarsiladoamiural.com.br

Expediente
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Leia nesta edição 9

Editorial 2

Tema de capa
Entrevistas
Francisco Aiambeit:"A idéia de nação nào morreu" pti. 4
Maria Lúcia Paiiares-Burke: Gilberto Freyre e o Brasil da cultura mestiça pí>. 8
Sandra Pésavento: Q "homem cordial" e o jeito brasiieiro de ser pg. 14
Maria Syivia de Carvalho Franco: Violência e assistenciaiismo têm raízes na ordem escravocrata psi.
. . . . 16
Paulo Martinez: A evolução política do Brasil em Caio Prado júnior pí>. i o

destaques da semana
Análise de Conjuntura:
Cândido Grzyboyvski: A ameaça é a política econômica p 28

Livro da Semana:
Liiia Moritz Schwarcz: Ricardo Benzaquen de Araújo. Guerra e Paz. São Paulo: Editora 34. í994. 2005,
. j . 2®. edição pg. 29
Teologia Pública:
Charles de Foucauid: 1858-1916 pg. 32

/.- Memória:
Francisco Anselmo de Barros pg. 3§

Filme da semana:
- Cidade Baixa pg. 42

Artigo da Semana:
. Uirich BecfcOsjovens dos subúrbios encarnam os cidadãos "supérfluos" pg. 44

Entrevistas da Semana:
^ Paul Viriiio: Eis o imaginário que tomou o poder pg, 47
Edgar Morin:"É necessário lançar as bases de uma nova civilização" p g..49
MarcAugé: Os lugares dos excluídos e a modernidade falida Btig- Si

Deu nos Jornais:


' ■ Pi» 53

Frases da semana: ~

IHU em revista
Eventos Pi» Sü
' IHU Repórter pg.
Saia de Leitura pp. 67

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mestiça. E para essa visão do valor e da Freyre contribuiu talvez mais do que
singularidade do Brasil^mestiço; Gilberto ninguém.

O ''homem conlial" e o Jeito


brasileiro de ser
. Entrevista com Sandra Peisávento
\\
A historiadora gaúcha Sandra Pesavento, professora titular da UFRGS, é co-autora do livro Um
bistoiiador nas Êvnteiras. Ò Brasil de Sérgio Buarque de Holanda Belo Horizonte: Editora da'
UFMG, 2005. O livro foi escrito em conjunto pelo Grupo Intemacional Clíope, e compõe-se de
ensaios que se propõem a realizar uma releitura da obra de Sérgio Buarque de Holanda,
abordando sua escrita, e formação intelectual, tentando pensá-lo com base nqs categorias de
tempo e espaço. Esse é o tema da entrevista que segue, considerando que Sérgio Buarque de
Holanda é um dós maiores intérpretes do Brasil. A entrevista foi concedida por e-maü à revista
IHU On'Line
Graduada em História pela UFRGS, Pesavento é também mestre em História pela PUCRS e
doutora em História Econômica pela USP. Tem quatro pós-doutorados, todos eles na França: dois
na École des Hautes Études en Sciehces Sociales (EHESS) e os outros na Université de Paris Vü,
U.P. Vn e na Université de Paris IV (Paris-Sorbonne), U.P. IV. Escreveu dezenas de livros, entre os
quais destacamos: Pecuária e indústria;formas de realização do capitalismo na sociedade gaúcha
do século XDC Porto Alegre: Movimento, 1986; Leituras cruzadas. Diálogos entre a bistóría e a
literatura. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000; Discurso histórico e narrativa literária
Campinas; Unicamp, 1998, os dois átimos por ela organizados. '
Sob o titulo A obra de E^co Veríssimo e a História do RS. Pesa^nto ministrou uma das
conferências do Seminário Erico Veríssimo, realizado na Unisinòs no último mês de setembro. Na
ocasião, ela 'concedeu uina entrevista à IHU On-Line número 154, de 4 de setembro de 2005,
intitulada Uma literatura que questiona "o pçrsonagem-sühbolo do monarca das coxilhas e do
centauro dospampas".

IHU on-Une - Quais as principais estabelecemos algumas criticas à suá


conciusões que o Grupo obra, bastqnte contundentes, o que
internacionai Ciíope aponta nos mostra exatamente que ela ainda está
cinco ensaios pubiicados no livro um viva ao produzir discussão.
historiador nas Fronteiraà
Sandra Pesavento - Sérgio Buarque de mu On-Une - De que formá a obra
Holanda continua sendo, é claro, um dos de Sérgio Buarque contribui para
grandes nomes da historio^afia no País. estabeiecér relações entre a História
Procuramos reler sua obra, pensando; e a Literatura!
sobretudo, em sua escrita, quais as suas Sandra pesavento - Este é um dos
leituras e influência, o contexto em que pontos básicos da análise. Nós, do
escreveu, para quem está escrevendo e Grupo ClíopCi que, desde, 1994,
como sua narrativa evoluiu no tempo. trabalhamos com as relações entre a
Trata-se, contudo, de tima leitura feita História e a Literatura, temos interesse
por cada um dos pesqtüsadores especial em cruzar as duas formas
envolvidos do Grupo que, apesar do narrativas de representar o mundo e que
intenso debate entre nós, não tem uma guardam diferentes ,níveis de
uniformidade de vistas. Inclusive aproximação com q real. Este livro, no

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caso, é resultado de uma destas nossas que a possibilidade de alteração au
análises, produzidas por Jacques desmontagem' do status quõ, ou a
Leenhardt, da École des Hautes Études regeneração nacional deve vir de São
de Paris, por Chiara Vangelista, da Paulo. O homem paulista, este
Universidade de Torino, por Roberto "rompedor" de fronteiras, é a salvação
Vecchi, da Universidade de Bologna, por do País. Não esqueçamos que ele
Ettore Finazzi-Agi'ó, da Universidade La escreve esta obra seminal às vésperas da
Sapienza, de Roma, e por mim, da decretação do Estado Novo. Mas a obra
UFRGS. A proximidade que se de Sérgio Buarque fez escola, bem
estabelece entre Sérgio Buarque de sabemos, e não como um olhar pauhsta
Holanda e os que trabalham no âmbito sobre o Brasil, como a visão do Brasil
da história cultural se estabelece na consensualmente aceita. Aliás, é
medida em que se podem apreciar interessante ver como seria o mapa do
claramente os elementos ficcionais que Brasil de Sérgio Buarque de Holanda.
presidem a urdidura do texto e como ele Nós aqui, do Sul, não estaiíamos
consegue estabelecer uma versão contemplados nesta carta geográfica
verossímil dos'acontecimentos. Em imaginada com base na história do
Raízes do Brasil^, por exemplo, que é Brasil que ele traça e que é legitimada
mais um ensaio do que úm texto pela academia...
histórico, isso è evidente. Sérgio Buarque
sofre uma grande influência dos mu On-line - O que é imponante
pensadores do culturalismo alemão, por destacar na releítura atual da obra
exemplo. Estou convencida que o seu de Sérgio Buarque de Holanda?
estágio em Berlim, da mocidade, foi Como ela pode contribuir no sentido
decisivo na sua formação cultural. de compreender a realidade
brasileira de hoje!
IHU On-Line - Como aparecem, Sandra Pesavento - Destaco a
nessa produção, as noções de tempo possibilidade de relê-lo, baseados em
e espaço que percorrem a obra de nossas preocupações do presente e,
Sérgio Buarque! fundamentahnente, lê-lo tendo em vista
Sandra Pesavenio - Sérgio Buarque a temporalidade de sua escrita^ para
estabelece uma multiplicidade de entender o "como" e o "porquê" dela.
tempos em sua obra, desde um tempo Por exemplo, nas mtiltiplas festividades
quase parado, de um cotidiano que se e çventos que se fizeram sobre ele,
arrasta, quase imutável, ao tempo da houve uma tendência a repetir coisas já
ação, encarnado por alguns ditas. E preciso rever os autores com
personagens-chave da história que outros olhos e o fato de nos lançarmos,
monta e que, em movimento contínuo e uma vez mais, sobre suas obras, mostra
evolutivo, se opõem à imobilidade das a sua importância. Significa que ele
pesadas estruturas herdadas da ainda tem muito a nos dizer!
colonização. E, neste ponto, não há
como negar: ele escreve de São Paulo mu On-Line - É possível afirmar que
para o País. Sua obra Raízes do Brasilse Sérgio Buarque, no livro Raízes do
destina a mostrar, entre outras coisas. Brasii, tenta, através de nosso
passado, ver o nosso futuro! Como
ele consegue isso!
" o livro Raízes do BrasU foi apresentado pela
professora Ellane Fleck, da Unlsinos, no dia 08 de Sandra pesavento - Sim, pois se há
maio de 2003, no / Ode de Estudos sobre o BrasH, uma temporalidade primordial neste
promovido pelo IHU.(Nota do iHUOrt-LIne)

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livro engajado, quase um libelo, é o do autor que pense acima das condições e
tempo do futuro, tempo da ação - ele possibilidades e sua época.
mesmo o chama de "nossa revolução" -,
em que os construtores deste fiituro IHU On-Une - Quem é o "homem
estão em São Paulo,, em uma espécie de cordial" de Sérgio Buarque de
recriação das figuras magistrais dos Holanda? Esse conceito foi bem
bandeirantes. compreendido?
Sandra Pesavento — É aquele que se
IHU On-Une - Quais as maiores situa no inver^ da prática e da vivência
riquezas da obra de Sérgio Buarque democrática: é afável, gentil, amistoso,
no sentido da busca da identidade mas opera segundo as lógibas do favor.
nacional? como ele caracteriza o De uma certa'forma, ele se situaria no
brasileiro? âmago de um ceho jeito brasileiro de
Sandra Pesavento - Há insigtbs ser. É, pois, luna crítica profunda à
maravilhosos, do tipo: "ém terra ondè identidade nacional, confundida, às
todos são barões, é dificil a vezes, com o'"ser bonzinho", simpático.
conciliação,..". Isso aponta bem para esta A rigor, corresponde ainda a um
espécie de marca de Caim herdada da estereótipo ..^dtíiindido, nacional e
colonização portuguesa. Sérgio Buarque internacionalmãne, para o caráter do
de Holanda é duro para. com a brasileiro. *
colonização portuguesa, nesse sentido,
mas toca em coisas que ainda temos ÊHU On-Une - Qual a importância de
presentes na nossa sociedade. Outras estudar os autores clássicos das
afirmações, por exemplo, como a dos obras brasileiras!
dois tipos formadores da América - o Sandra Pesavento - Com'ò diz ítalo
semeador português, voltado para a Calvino, em Porque ler os clássicos(São
terra, e o ladrilhador espanhol, Paulo: Companhia das Letras, 1993) eles
construtor de cidade, hoje já pode ser são clássicos justamente "porque são
relativizado. Os estudos mais recentes relidos, porque têm sempre alguma
sobre as cidades no Brasil mostram a coisa ainda a nos dizer. São datados, é
atividade da colonização portuguesa claro. Todo ò autor é homem do seu
como construtora de cidades, tempo e responde a questões de sua
reformulando a idéia apresentada por época, mas refletiram sobre coisas que.
Sérgio Buarque de que nossos centros atravessam as épocas. Nesta medida, eles
lurbanos teriam smgido quase que por seriam sempre atuais.
acaso. Entretanto, é claro, sua escrita é
datada, e não podemos exigir de um

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Os jesuiias e a
Globalização é tema de w

seminário internacional A fragilidade da


■ ;. I

è 3 aê aezembtÓ cfè^IOOF a 3 aèllêzemlíTo^^â razão no IHU


seiá celebrado, no mundo inteiro, o ano Jubilar Inacianb,
comemorando o quinto centenário de nascimento de
Idéias
Francisco Xavier e Pedro Fabro e os 450 anos da morte de ■ Nesta quinta-feira, 24 de novembro,
Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, Para o Prof Dr Evilázio Borges Teixeira,
conduz o IHU Idéias, apresentan
marcar o evento, as universidades jesuítas brasileiras,
do o seu livro recém-lançado, A
lideradas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Fragilidade da RazãO: Pensiero
janeiro (PUC-Rio) e pelo Instituto l-tumanitas Unisinos-
debole e níHismo
ll-IU da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - - hermenêutico em Gianni
UNISINOS - realizarão o seminário internacional Os Vattimo. Porto Alegre; EDIPUCRS,
jesuítas e a Globalização; Origens, história e 2005. Borges Teixeira é mestre e
Impactos nos dias 25, 26, 27 e 28 de setembro de 2006, doutor em Teologia pela Pontifícia
para analisar e debater a trajetória e a marca da ação Università Cregoriana(Roma)e
jesuíta no Brasil e no mundo, precursora do fenômeno doutor em Filosofia pela Pontifícia
da globalização. Estão previstas onze grandes cohferênci Università Santo Tommaso dAquino
as com renomados autores internacionais para debater (Roma). Foi professor de Filosofia e
temáticas relativas aos campos da História, da Teologia Teologia na PUCRS, onde atualmente
Pública, da Administração, da Psicanálise e das Ciências exerce a função de vice-reitor. O
IHU Idéias acontece na Sala 10119
Sociais. Os conferencistas se apresentarão em dias
do IHU, das 17h30min às 19h. A
alternados nos diferentes locais. : ,

entrada é franca.
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Homens livres na
Superior Gerai da Com-
ordem
paniiia de Jesus abre
Seminário internacional escravocrata
no Brasil Maria Sylvia de Carvalho Franco é a
responsável pela condução da última
erribfü ae 2006," o edição do III Ciclo de Estudos
Pe. Peter-Hans Kolvenbach, superior sobre o Brasil, quando apresentará,
no dia 24 de novembro, a obra Homens
geral da Companhia de jesus, abrirá,
iivres na ordem escravocrata..São
cõm" uma conferência, o seminário internacional Os
Paulo: Unesp, 1997. Ela é doutora em
jesuítas e a Globalização:Origens, história e impactos na Ciências Sociais.pela Yale University,
Unisinos e na PUC-Rio EUA, com a tese Homens iivres na
ordem escravocrata, que originou seu
livro. Cursou diversos pós-doutorados,
Filmes Peões e Entreatos ■ dentre eles, na Universidade de
Londres e na École Pratique des
serão exibidos no iHU Hautes Études em Sciences Sociales,
Paris, Erança. Atualmente, leciona como
Peões, de Eduardo Coutinho, será exibido no dia professora titular no Departamento de
29/11, na sala 1G119 e debatido pelas professo filosofia, na Faculdade de Filosofia,
ras Dr« Miriam de Souza Rossini e Dr^ Etoisa Eetras e Ciências Humanas da USP e no
Helena C. da Luz Ramos - Departamento de Filosofia do Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas dá
Entreatos, de joão Moreira Salles, será exibido
Unicamp.
no dia 30/11, às 16h, na saia 1G119 e debatido
O evento acontece das 20 às 22h, na
petos professores Dr'^ Fatímarlei Lunardelli e Dr
saia 1G119, ao lado do IHU, na Unisinos.
tnácio Neutzling.

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