Curitiba, 31 de Outubro de 2018 - Edição nº 2377
Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná
Divisão de Processo Crime
IDMATERIA1451142IDMATERIA
Divisão de Processo Crime
Seção da 5ª Câmara Criminal
Relação No. 2018.09225
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ÍNDICE DA PUBLICAÇÃO
Advogado Ordem Processo/Prot
Clessius Cavassin Jayme 002 1724391-3
Eliciani Alves Blum 001 1693521-6
Marcel Bento Amaral 002 1724391-3
Osmann de Oliveira 001 1693521-6
Pedro Paulo Mendes Martins 002 1724391-3
Suzete de Fatima Branco 003 1743116-2/01
Guerra
Publicação de Acórdão
0001 . Processo/Prot: 1693521-6 Apelação Crime
. Protocolo: 2017/117536. Comarca: Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba. Vara: 14ª Vara Criminal. Ação Originária:
0001291-87.2014.8.16.0013 Ação Penal. Apelante: Osmann de Oliveira (Assistente
de Acusação). Advogado: Osmann de Oliveira. Apelado: Gustavo Fagner Rodrigues
Monteiro. Advogado: Eliciani Alves Blum. Interessado: Ministério Público do Estado
do Paraná. Órgão Julgador: 5ª Câmara Criminal. Relator: Des. Cargo Vago (Des.
Rogério Coelho). Relator Convocado: Juiz Subst. 2º G. Marcio José Tokars. Revisor:
Des. Marcus Vinícius de Lacerda Costa. Julgado em: 25/10/2018
DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores integrantes da 5ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em conhecer
e dar parcial provimento ao recurso. EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO
MAJORADO (ART.157, §2º, INCISOS I E II, DO CP) - PEDIDO DE CONDENAÇÃO
- AVENTADA SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - TESE ACOLHIDA - AUTORIA E
MATERIALIDADE CONSTATADAS - PALAVRA DA VÍTIMA QUE SE REVESTE
DE CREDIBILIDADE - PRECEDENTES - ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA (ART. 288
DO CP) - PLEITO PELA CONDENAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, AFIM
DE CONDENAR O RÉU PELO DELITO DE ROUBO MAJORADO. O Ministério
Público ofereceu denúncia em face Gustavo Fagner Rodrigues pela prática, em
tese, dos seguintes fatos delituosos, dando-os como incurso no art. 157, §2º, incisos
I e II e art.288 do Código Penal:FATO 01 "Em data não precisada nos autos,
mas persistindo até 11 de maio de 2011, nesta Cidade e Comarca de Curitiba, os
denunciados ANDERSON FARIA CALDEIRA, GUSTAVO FAGNER RODRIGUES
MONTEIRO e CAIO CESAR DE MORAIS, juntamente com outros dois indivíduos
não identificados, previamente ajustados e em unidade de desígnios, consciente
da ilicitude de suas condutas, todos possuindo o domínio funcional do fato típico,
associaram-se, em quadrilha, com o fim de cometer o crime de roubo mediante
o emprego de arma de fogo".FATO 02 "Assim é que, em 11 do mês de maio de
2011, por volta das 09hs00min., no interior da residência localizada na Rua Dr.
Manoel Pedro, nº 536, bairro Cabral, neste Município e Comarca de Curitiba/PR
os denunciados ANDERSON FARIA CALDEIRA, CESAR DE MORAIS, juntamente
com outros dois indivíduos não identificados, previamente conluiados entre si,
um aderindo a conduta delituosa do outro, cientes da ilicitude e reprovabilidade
de suas condutas, agindo com inequívoco ânimo de assenhoeramento definitivo,
mediante grave ameaça exercida com o emprego de arma de fogo contra as vítimas
Osmann de Oliveira e Dalmi Maria de Oliveira, e também com violência física
exercida contra estas, subtraíram para todos, 02 (dois) relógios não avaliados, 01
(um) relógio de pulso marca Ômega, de outro com fundo preto, não avaliado, a
quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) em espécie, 01 (uma) aliança em ouro,
não avaliada, 01 (um) crucifixo em ouro, não avaliado, e 02 (duas) correntes
em ouro, não avaliadas, tudo de propriedade das citadas vítimas".A denúncia foi
recebida em 15 de junho de 2012 (mov. 1.35).O réu Caio César de Morais foi
citado por edital (mov. 1.54/1.56).Anderson Faria Caldeira foi devidamente citado
(mov. 1.70) e apresentou Resposta à Acusação através da Defensoria Pública
(mov. 1.82). também foi citado via edital, após infrutíferas tentativas de citação
pessoal (mov. 1.73/1.74).Decorrido o prazo dos editais de citação, o MM. Juíza
suspendeu o curso do processo e do prazo prescricional em relação aos réus
Caio César de Morais e Gustavo Fagner Rodrigues Monteiro, bem como decretou
a prisão preventiva dos mesmos. Também ratificou o recebimento da denúncia e
designou data para audiência de instrução (mov. 1.85).Juntado laudo de perícia
realizada na arma de fogo apreendida em poder dos acusados (mov. 1.99).Em
fase instrutória, foram inquiridas as testemunhas e vítimas Osmann de Oliveira e
Dalmi Maria de Oliveira. Foi decretada a revelia do réu Anderson Faria Caldeira,
eis que, mesmo devidamente intimado, não compareceu à audiência e nem mesmo
apresentou qualquer justificativa.O Ministério Público apresentou em audiência
suas Alegações Finais em relação ao réu Anderson Faria Caldeira. A MM. Juíza
determinou o desmembramento do feito em relação aos acusados Caio Cesar de
Morais e Gustavo Fagner Rodrigues (mov. 1.0106/1.107).Juntada Carta Precatória
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com a citação pessoal de Caio Cesar de Morais (mov. 1.110), este apresentou
resposta à acusação por meio da Defensoria Pública (mov. 1.112).Ratificado o
recebimento da denúncia em face do foi realizada em 22/01/2014. Interrogado o
réu Caio Cesar de Morais e considerando o aproveitamento de provas, o Ministério
Público apresentou alegações finais em audiência (mov. 1.128).O mandado de
prisão expedido em desfavor de Gustavo Fagner Rodrigues Monteiro foi cumprido
no dia 14 de março de 2016 (mov. 7.1).Citado pessoalmente (mov. 23.1), Gustavo
Fagner Rodrigues Monteiro apresentou resposta a acusação (mov. 37.1).Em
audiência de instrução, foram ouvidas as testemunhas arroladas e interrogado o
réu (mov.71.2/71.3).Em suas Alegações Finais, o Ministério Público manifestou-se
acerca da regularidade do processo e pugnando pela total procedência da denúncia
(mov. 169.1).A defesa de Gustavo Fagner Rodrigues Monteiro, por sua vez, em suas
alegações, pugnou pela absolvição do réu por insuficiência probatória (mov.182.1).O
MMº Juiz a quo, julgou improcedente a denúncia (mov. 223.1), absolvendo o
réu GUSTAVO FAGNER RODRIGUES MONTEIRO dos fatos lhe imputados na
denúncia.O advogado Osmann de Oliveira, OAB/PR nº 2.928 requereu sua admissão
como assistente do Ministério Público (mov.242.1). A representante do Ministério
Público manifestou-se Inconformado, o assistente de acusação interpôs recurso
de apelação em mov. 264.1, alegando ser o conjunto probatório hábil a conduzir
a condenação do acusado (mov. 264.1). Apresentou aditamento do Recurso de
Apelação, afim de incluir cópia do Acórdão proferido na Apelação nº 1.225.384-2,
interposta por Anderson Faria Caldeira, condenado pelos mesmos fatos em primeiro
grau, onde consta, na parte dispositiva, o nome de Gustavo Fagner Rodrigues
Monteiro como pessoa que participou ativamente do assalto (mov.268.1).Em sede
de contrarrazões (mov. 272.1), a defesa do acusado, pugnou preliminarmente pela
preclusão consumativa e temporal na juntada de petição e documentos por parte do
assistente de acusação, e pela manutenção da decisão absolutória (mov. 272.1).O
Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e provimento do recurso. Afirma
que ao analisar os depoimentos colhidos, constata-se de maneira clara e inequívoca
ser o apelado o autor dos delitos descritos na denúncia (fls. 11/21).A d. Procuradoria-
Geral de Justiça, em seu parecer de fls. 11/13, opinou pelo conhecimento e
desprovimento do recurso, por entender que a autoria recai sobre o acusado pelo
conjunto probatório carreado aos autos, mormente pela palavra da vítima, sendo que
o caso
0002 . Processo/Prot: 1724391-3 Apelação Crime
. Protocolo: 2017/208857. Comarca: Foro Regional de Pinhais da Comarca
da Região Metropolitana de Curitiba. Vara: Vara Criminal. Ação Originária:
0004079-19.2011.8.16.0033 Ação Penal. Apelante (1): Adriano Ribeiro Lima.
Advogado: Clessius Cavassin Jayme, Pedro Paulo Mendes Martins. Apelante (2):
Johnatan da Luz Bello. Def.Dativo: Marcel Bento Amaral. Apelado: Ministério Público
do Estado do Paraná. Órgão Julgador: 5ª Câmara Criminal. Relator: Des. Cargo Vago
(Des. Rogério Coelho). Relator Convocado: Juiz Subst. 2º G. Marcio José Tokars.
Revisor: Des. Marcus Vinícius de Lacerda Costa. Julgado em: 25/10/2018
DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores integrantes da 5ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar
parcial provimento ao recurso de Adriano Ribeiro Lima, e negar provimento ao
recurso de Johnatan da Luz Bello. EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - CRIME
DE ROUBO MAJORADO PELO USO DE ARMA E PELO CONCURSO DE
PESSOAS (ART. 157, §2º, INCISOS I E II) - SENTEÇA CONDENATÓRIA -
RECURSO DAS DEFESAS - 1.NULIDADE NO RECONHECIMENTO PESSOAL -
INEXTÊNCIA DE NULIDADE - PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE.
CONJUNTO PROBATÓRIO SEGURO - AFASTAMENTO OU REDUÇÃO DA
PENA DE MULTA - POSSIBILIDADE EM PARTES - REDUZIDA A PENA DE
MULTA - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA - NÃO CONFIGURADO
- APLICAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE -
AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NA PRIMEIRA FASE DA
DOSIMETRIA - CABIMENTO EM PARTES - AFASTADA Apelação Crime nº
1.724.391-3A CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DA CONDUTA SOCIAL 2.PLEITO
PELA ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE.CONJUNTO PROBATÓRIO SEGURO
- REFORMA DA DOSIMETRIA, REDUÇÃO NO QUANTUM DE AUMENTO DA
SEGUNDA FASE - NÃO CABIMENTO - RECURSO1 PARCIALMENTE PROVIDO
PARA FINS DE REFORMAR A DOSIMETRIA DA PENA NO TOCANTE AO
AFASTAMENTO DA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DA CONDUTA SOCIAL E
REDUÇÃO DA PENA DE MULTA.RECURSO2 DESPROVIDO E, DE OFÍCIO
REFORMADA A DOSIMETRIA DA PENA NO TOCANTE AO AFASTAMENTO DA
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DA CONDUTA SOCIAL E REDUÇÃO DA PENA DE
MULTA - PEDIDO DE ARBITRAMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
ACOLHIMENTO
0003 . Processo/Prot: 1743116-2/01 Embargos de Declaração Crime
. Protocolo: 2018/69730. Comarca: Guaratuba. Vara: Vara Criminal, Família e
Sucessões, Infância e Juventude e Juizado Especial Criminal. Ação Originária:
1743116-2 Apelação Crime. Embargante: Keity Campos Bueno. Def.Público: Suzete
de Fatima Branco Guerra. Embargado: Ministério Público do Estado do Paraná.
Órgão Julgador: 5ª Câmara Criminal. Relator: Des. Jorge Wagih Massad. Julgado
em: 25/10/2018
DECISÃO: ACORDAM os integrantes da Quinta Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade, em REJEITAR OS EMBARGOS,
EXCLUINDO, DE OFÍCIO, A CAUSA DE AUMENTO PELO EMPREGO DE ARMA
BRANCA, nos termos do voto do relator. EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- ROUBO MAJORADO - EMPREGO DE ARMA BRANCA - LEI N.º 13.654/2018
- ENTRADA EM VIGOR POSTERIOR AO JULGAMENTO PELO COLEGIADO
- OMISSÃO - NÃO OCORRÊNCIA - RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS
BENÉFICA - INCIDÊNCIA DE DUAS MAJORANTES - AUMENTO OPERADO NO
MÍNIMO LEGAL (1/3) - PENA INALTERADA - ACLARATÓRIOS REJEITADOS,
EXCLUINDO-SE, DE OFÍCIO, A CAUSA DE AUMENTO RELATIVA AO EMPREGO
 Curitiba, 31 de Outubro de 2018 - Edição nº 2377
Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná
DE ARMA BRANCA.Não se caracteriza omissão porque a questão relativa à
majorante prevista no artigo 157, parágrafo 2º, inciso I, do Código Penal sequer
foi veiculada nas razões do recurso de apelação.Ainda que não se verifique efeitos
práticos, porque a sentença, valendo-se de duas causas de aumento de pena, operou
o aumento na fração mínima de 1/3 (um terço), diante do princípio da retroatividade
da lei penal mais benéfica, excluo, de ofício, a causa de aumento pelo uso de
arma branca. Estado do ParanáPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇACód.
1.07.0302 Pretensão rejeitada, com exclusão, de ofício, da causa de aumento pelo
emprego de arma branca.

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